SlideShare uma empresa Scribd logo
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
Aula 1
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
HEREDITARIEDADE
QUAL É O FILHOTE DESTE CASAL?
A Genética está diretamente relacionada ao conceito de hereditariedade, que é a
capacidade que os seres vivos possuem de transmitir determinadas características para as
gerações seguintes.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE HEREDITARIEDADE
Entre as primeiras explicações sobre o fenômeno da hereditariedade, destacam-se a teoria
da pangênese, a teoria da pré-formação, a teoria da epigênese e a teoria da recapitulação.
https://www.youtube.com/watch?v=152-_zKk6mE
Acesse o Link ou passe para o próximo slide
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE HEREDITARIEDADE
Entre as primeiras explicações sobre o fenômeno da hereditariedade, destacam-se a teoria
da pangênese, a teoria da pré-formação e a teoria da epigênese.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
A HERANÇA CROMOSSÔMICA
Com base na teoria da epigênese, foram formuladas
várias explicações para a hereditariedade. Contudo a
genética só veio se consolidar como uma área de
pesquisa com os novos conhecimentos que
auxiliaram na compreensão de como as
características eram transmitidas ao longo das
gerações. Entre esses novos conhecimentos,
podemos destacar a descoberta dos gametas, a
compreensão dos processos de divisão celular
(mitose e meiose), a descoberta dos cromossomos,
dos genes e da molécula de DNA.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
A DESCOBERTA DOS GAMETAS
Embora nem todos os seres vivos se reproduzam
sexuadamente (presença de gametas), o conhecimento desse tipo
de reprodução foi essencial para compreender os mecanismos da
hereditariedade.
Os gametas (células específicas de reprodução) se unem na
fecundação (encontro dos gametas masculinos com os gametas
femininos) gerando um novo indivíduo.
A existência dos gametas masculinos ou espermatozoides foi
proposta inicialmente por Antonie van Leeuwenhoek (1632 – 1723),
ao observar que o sêmen apresentava estruturas microscópicas com
longas caudas (“animais do esperma” – espermatozoides)
Já os gametas femininos ou óvulos foram descritos pela
primeira vez por Karl von Baer (1792 – 1876)
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
A DESCOBERTA DOS CROMOSSOMOS
Outro passo importante para o entendimento da
hereditariedade foi a descoberta dos cromossomos
(forma condensada da molécula de DNA) localizada no
núcleo das células eucarióticas. A forma e o aspecto dos
cromossomos foram estudados por Walther Flemming
(1843 – 1905) que os descreveu em cada uma das fases
da mitose.
Verificou-se também que, na maioria dos seres
multicelulares os cromossomos encontram-se aos pares
(um vindo do “pai” e outro da “mãe”). Assim, para cada
cromossomo, existe um correspondente, semelhante em
forma e tamanho chamados de cromossomos
homólogos.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
OS CROMOSSOMOS AO LONGO DAS GERAÇÕES
August Weismann (1834 – 1914) dedicou-se a estudar o comportamento do número
de cromossomos nos gametas e como ele se mantém estável ao longo das gerações de
indivíduos de uma mesma espécie.
Em 1885 August Weismann, formulou a hipótese de que na formação dos gametas,
ocorria a redução número dos cromossomos para a metade.
Gametas (n) = células haploides
Células somáticas (2n) = células diploides
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
O PAPEL DOS CROMOSSOMOS NA HEREDITARIEDADE
Entre 1902 e 1910, vários pesquisadores,
inspirados nas análises Gregor Mendel (Monge que
pesquisou sobre hereditariedade em ervilhas) dedicaram-
se a estudar a localização dos fatores hereditários nos
cromossomos. Entre eles destacam-se o alemão Theodor
Boveri (1862 – 1915) e os estadunidenses Walter Sutton
(1877 – 1916), Thomas Morgan (1866 – 1945) e Bárbara
McClintock (1902 – 1992), cujos estudos confirmaram a
relação entre os cromossomos e a hereditariedade dando
origem a Teoria Cromossômica da Herança, segundo a
qual os fatores hereditários estão localizados nos
cromossomos.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
A MOLÉCULA DE DNA
Segundo o modelo proposto por James Watson (1928 - )
e Francis Crick (1916 – 2004), a molécula de DNA é formada por
duas longas cadeias dispostas em dupla-hélice. Cada cadeia
apresenta uma sequência de nucleotídeos formados por um
fosfato, uma desoxirribose e uma base nitrogenada (adenina –
A; timina – T; citosina – C; e guanina – G). As duas cadeias da
dupla-hélice estão unidas por ligações de hidrogênio que se
estabelecem entre as bases nitrogenadas onde a adenina se liga
a timina (A-T) e a citosina se liga a guanina (C-G).
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
A ESTRUTURA DO CROMOSSOMO
O cromossomo é a forma condensada da molécula de
DNA (Ácido Desoxirribonucleico). Em 1974, o bioquímico Roger
Konberg (1947 - ) mostrou que a molécula de DNA encontra-se
agregada a proteínas denominadas histonas, formando uma
sequência de nucleossomos, unidades formadas pelo
enrolamento de um trecho de DNA sobre oito histonas.
O filamento de nucleossomos enrola-se ainda mais
algumas vezes sobre si, dando origem a uma estrutura muito
condensada, que recebe o nome de cromossomo e quando o
filamento de nucleossomos estão menos condensados, recebe
o nome de cromatina.
Cromossomo = “DNA condensado” Na divisão celular
Cromatina = “DNA menos condensado” sem divisão celular
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
OS GENES
Até o início do século XX, havia vários termos para se
referir à unidade da hereditariedade, como “fatores” ou
“elementos”. O termo “gene”, proposto em 1909 por Wilhem
Johannsen (1857 – 1927), também não se referia, inicialmente a
nenhuma estrutura física da célula.
Johannsen também cunhou o termo Genótipo (conjunto
de Genes de um indivíduo) e Fenótipo (características
observáveis em um indivíduo).
GENÓTIPO = carga genética
FENÓTIPO = resultado da expressão do genótipo + ambiente
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
O CONCEITO DE GENE
Com o estabelecimento da teoria cromossômica da herança, o gene passou a ser
entendido como uma unidade estrutural presente no cromossomo.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
1) A composição genética de um indivíduo recebe a
denominação de:
a) fenótipo.
b) genótipo.
c) cariótipo.
d) cromossomos.
e) genes.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
2) (UFSCAR) Que é fenótipo?
a) É o conjunto de características decorrentes da ação do ambiente.
b) Influi no genótipo, transmitindo a este as suas características.
c) É o conjunto de características decorrentes da ação do genótipo
podendo sofrer influência do ambiente.
d) É o conjunto de características de um indivíduo.
e) É o conjunto de caracteres exteriores de um indivíduo.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
3) (UFC CE) – Alguns estudos com gêmeos idênticos mostraram que
o QI, a altura e os talentos artísticos podem ser diferentes entre
esses indivíduos. A melhor explicação para essas diferenças é que:
a) a hereditariedade e o ambiente não possuem influência sobre a expressão
dos fenótipos.
b) o ambiente e os genes interagem no desenvolvimento e expressão das
características herdadas.
c) o genótipo dos gêmeos depende da interação da dieta e do controle
hormonal.
d) as características QI, altura e talentos artísticos dependem apenas do
ambiente.
e) os alelos responsáveis por essas características possuem efeito fenotípico
múltiplo.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
4) (UFPI/PI) – As células musculares são diferentes
das células nervosas porque:
a) contêm genes diferentes.
b) possuem maior número de genes.
c) usam códigos genéticos diferentes.
d) possuem menor número de genes.
e) expressam genes diferentes.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
5) (São Lucas/2015.2 – Medicina)
“A hipótese sobre hereditariedade proposta por Hipócrates diz que: ‘cada parte do
corpo produz uma espécie de ‘semente’, ou ‘gêmula’, que contém a essência das
características daquela parte corporal. Essas gêmulas reúnem‐se nos órgãos
reprodutores e são transmitidas à descendência.”
(Amabis, J. M., Martho, G. R. (2014). Biologia das populações, volume 3. Editora Moderna.)
A hipótese mencionada anteriormente é conhecida por:
A) Epigênese.
B) Pangênese.
C) Pré‐formismo.
D) Geração espontânea.
E) Teoria cromossômica da herança.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
6) (VestibulandoWeb/2017) No início do século XX, Thomas Morgan,
realizando trabalhos com Drosophila melanogaster trouxe a primeira
evidência de que os genes são entidades físicas integrantes dos
cromossomos. Com seus trabalhos, Morgan reforçou a teoria conhecida
como
A) Epigênese
B) Pangênese
C) Pré-formismo
D) Biogênese
E) Teoria cromossômica da herança
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
EXERCÍCIOS
7) 05) (VestibulandoWeb/2017) Uma das teorias propostas para explicar
os mecanismos da herança propunha que no interior do ovo havia um
indivíduo em miniatura; assim, o desenvolvimento consistia apenas em
seu crescimento. Essa teoria ficou conhecida como
A) Pangênse
B) Epigênese
C) Pré-formismo
D) Anagênese
E) Teoria Cromossômica da Herança
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP 415 Miguel de Cervantes
Tchau...

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
Dalu Barreto
 
Noções de evolução
Noções de evoluçãoNoções de evolução
Noções de evolução
emanuel
 
Caracteristicas gerais dos seres vivos
Caracteristicas gerais dos seres vivosCaracteristicas gerais dos seres vivos
Caracteristicas gerais dos seres vivos
César Milani
 
Reprodução sexuada
Reprodução sexuadaReprodução sexuada
Reprodução sexuada
andreepinto
 
Biologia a ciência da vida
Biologia a ciência da vidaBiologia a ciência da vida
Biologia a ciência da vida
letyap
 
Evolução biológica
Evolução biológicaEvolução biológica
Evolução biológica
César Milani
 
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humanaAula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
Ronaldo Santana
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
emanuel
 

Mais procurados (20)

Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
Variabilidade
VariabilidadeVariabilidade
Variabilidade
 
Noções de evolução
Noções de evoluçãoNoções de evolução
Noções de evolução
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
Reprodução humana - 8º ano
Reprodução humana - 8º anoReprodução humana - 8º ano
Reprodução humana - 8º ano
 
Caracteristicas gerais dos seres vivos
Caracteristicas gerais dos seres vivosCaracteristicas gerais dos seres vivos
Caracteristicas gerais dos seres vivos
 
Teorias de evolução
Teorias de evoluçãoTeorias de evolução
Teorias de evolução
 
Gametogênese, Fecundação e Embriologia Humana
Gametogênese, Fecundação e Embriologia HumanaGametogênese, Fecundação e Embriologia Humana
Gametogênese, Fecundação e Embriologia Humana
 
Reprodução sexuada
Reprodução sexuadaReprodução sexuada
Reprodução sexuada
 
Biologia a ciência da vida
Biologia a ciência da vidaBiologia a ciência da vida
Biologia a ciência da vida
 
Codominancia e letalidade
Codominancia e letalidadeCodominancia e letalidade
Codominancia e letalidade
 
Evolução biológica
Evolução biológicaEvolução biológica
Evolução biológica
 
Mitose e Meiose
Mitose e MeioseMitose e Meiose
Mitose e Meiose
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
 
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humanaAula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
Aula 1º Ano Ensino Médio: Embriologia animal/humana
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
A Célula
A CélulaA Célula
A Célula
 
Aula de gametogenese
Aula de gametogeneseAula de gametogenese
Aula de gametogenese
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 

Semelhante a Genética

Introduçao a genetica
Introduçao a geneticaIntroduçao a genetica
Introduçao a genetica
emibio
 
Patrimonio_Genetico_0.ppsx
Patrimonio_Genetico_0.ppsxPatrimonio_Genetico_0.ppsx
Patrimonio_Genetico_0.ppsx
Marta647847
 
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppiiIi seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Lusiane Carvalho da Silva
 
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadasMais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Ionara Urrutia Moura
 

Semelhante a Genética (20)

Introdgenetica2013 180312162433 (1)
Introdgenetica2013 180312162433 (1)Introdgenetica2013 180312162433 (1)
Introdgenetica2013 180312162433 (1)
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICA8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICA
 
Aula Introdução a Genética.ppt
Aula Introdução a Genética.pptAula Introdução a Genética.ppt
Aula Introdução a Genética.ppt
 
Introduçao a genetica
Introduçao a geneticaIntroduçao a genetica
Introduçao a genetica
 
grandes temas em biologia_aula_05_volume01
grandes temas em biologia_aula_05_volume01grandes temas em biologia_aula_05_volume01
grandes temas em biologia_aula_05_volume01
 
Patrimonio_Genetico_0.ppsx
Patrimonio_Genetico_0.ppsxPatrimonio_Genetico_0.ppsx
Patrimonio_Genetico_0.ppsx
 
Desmatamento e animais em extinção
Desmatamento e animais em extinçãoDesmatamento e animais em extinção
Desmatamento e animais em extinção
 
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppiiIi seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
 
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppiiIi seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
Ii seminário de pesquisa e prática pedagógica ppii
 
Herança Genética
Herança GenéticaHerança Genética
Herança Genética
 
Apostila genetica-gratis
Apostila genetica-gratisApostila genetica-gratis
Apostila genetica-gratis
 
Projeto cesgranrio
Projeto cesgranrioProjeto cesgranrio
Projeto cesgranrio
 
Apresentação1 genetica
Apresentação1 geneticaApresentação1 genetica
Apresentação1 genetica
 
Slide Genética
Slide GenéticaSlide Genética
Slide Genética
 
Aula 2 Biologia Molecular
Aula 2 Biologia MolecularAula 2 Biologia Molecular
Aula 2 Biologia Molecular
 
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadasMais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
 
EPIGENÉTICA E O MEIO-AMBIENTE- DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DA BIODANZA | CAMILA C...
EPIGENÉTICA E O MEIO-AMBIENTE- DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DA BIODANZA | CAMILA C...EPIGENÉTICA E O MEIO-AMBIENTE- DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DA BIODANZA | CAMILA C...
EPIGENÉTICA E O MEIO-AMBIENTE- DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DA BIODANZA | CAMILA C...
 
3 biologia do-desenvolvimento_animal_comparado
3 biologia do-desenvolvimento_animal_comparado3 biologia do-desenvolvimento_animal_comparado
3 biologia do-desenvolvimento_animal_comparado
 
04 evolução-evidências
04 evolução-evidências04 evolução-evidências
04 evolução-evidências
 

Mais de Carlos Alexandre Ribeiro Dorte

Mais de Carlos Alexandre Ribeiro Dorte (20)

1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre
1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre
1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre
 
4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre
4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre
4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre
 
Correção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMA
Correção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMACorreção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMA
Correção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMA
 
Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
Subsídio da lição 5 adultos
Subsídio da lição 5 adultosSubsídio da lição 5 adultos
Subsídio da lição 5 adultos
 
Subsídio da lição 3 juvenis
Subsídio da lição 3 juvenisSubsídio da lição 3 juvenis
Subsídio da lição 3 juvenis
 
Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017
Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017
Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntese
 
Noite astronômica
Noite astronômicaNoite astronômica
Noite astronômica
 
Eclesiastes
EclesiastesEclesiastes
Eclesiastes
 
Cantares
CantaresCantares
Cantares
 
Provérbios
ProvérbiosProvérbios
Provérbios
 
Aula de características gerais dos seres vivos ensino médio
Aula de características gerais dos seres vivos ensino médioAula de características gerais dos seres vivos ensino médio
Aula de características gerais dos seres vivos ensino médio
 
Introdução a teologia aula 4
Introdução a teologia aula 4Introdução a teologia aula 4
Introdução a teologia aula 4
 
Introdução a teologia aula 3
Introdução a teologia aula 3Introdução a teologia aula 3
Introdução a teologia aula 3
 
Introdução a teologia aula 2
Introdução a teologia aula 2Introdução a teologia aula 2
Introdução a teologia aula 2
 
Introdução a teologia aula 1
Introdução a teologia aula 1Introdução a teologia aula 1
Introdução a teologia aula 1
 
História e os objetivos da escola bíblica dominical
História e os objetivos da escola bíblica dominicalHistória e os objetivos da escola bíblica dominical
História e os objetivos da escola bíblica dominical
 
Aula de características gerais dos seres vivos
Aula de características gerais dos seres vivosAula de características gerais dos seres vivos
Aula de características gerais dos seres vivos
 

Último

Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
rarakey779
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 

Último (20)

PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptxFUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 

Genética

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes Aula 1
  • 2. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes HEREDITARIEDADE QUAL É O FILHOTE DESTE CASAL? A Genética está diretamente relacionada ao conceito de hereditariedade, que é a capacidade que os seres vivos possuem de transmitir determinadas características para as gerações seguintes.
  • 3. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE HEREDITARIEDADE Entre as primeiras explicações sobre o fenômeno da hereditariedade, destacam-se a teoria da pangênese, a teoria da pré-formação, a teoria da epigênese e a teoria da recapitulação. https://www.youtube.com/watch?v=152-_zKk6mE Acesse o Link ou passe para o próximo slide
  • 4. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE HEREDITARIEDADE Entre as primeiras explicações sobre o fenômeno da hereditariedade, destacam-se a teoria da pangênese, a teoria da pré-formação e a teoria da epigênese.
  • 5. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes A HERANÇA CROMOSSÔMICA Com base na teoria da epigênese, foram formuladas várias explicações para a hereditariedade. Contudo a genética só veio se consolidar como uma área de pesquisa com os novos conhecimentos que auxiliaram na compreensão de como as características eram transmitidas ao longo das gerações. Entre esses novos conhecimentos, podemos destacar a descoberta dos gametas, a compreensão dos processos de divisão celular (mitose e meiose), a descoberta dos cromossomos, dos genes e da molécula de DNA.
  • 6. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes A DESCOBERTA DOS GAMETAS Embora nem todos os seres vivos se reproduzam sexuadamente (presença de gametas), o conhecimento desse tipo de reprodução foi essencial para compreender os mecanismos da hereditariedade. Os gametas (células específicas de reprodução) se unem na fecundação (encontro dos gametas masculinos com os gametas femininos) gerando um novo indivíduo. A existência dos gametas masculinos ou espermatozoides foi proposta inicialmente por Antonie van Leeuwenhoek (1632 – 1723), ao observar que o sêmen apresentava estruturas microscópicas com longas caudas (“animais do esperma” – espermatozoides) Já os gametas femininos ou óvulos foram descritos pela primeira vez por Karl von Baer (1792 – 1876)
  • 7. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes A DESCOBERTA DOS CROMOSSOMOS Outro passo importante para o entendimento da hereditariedade foi a descoberta dos cromossomos (forma condensada da molécula de DNA) localizada no núcleo das células eucarióticas. A forma e o aspecto dos cromossomos foram estudados por Walther Flemming (1843 – 1905) que os descreveu em cada uma das fases da mitose. Verificou-se também que, na maioria dos seres multicelulares os cromossomos encontram-se aos pares (um vindo do “pai” e outro da “mãe”). Assim, para cada cromossomo, existe um correspondente, semelhante em forma e tamanho chamados de cromossomos homólogos.
  • 8. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes OS CROMOSSOMOS AO LONGO DAS GERAÇÕES August Weismann (1834 – 1914) dedicou-se a estudar o comportamento do número de cromossomos nos gametas e como ele se mantém estável ao longo das gerações de indivíduos de uma mesma espécie. Em 1885 August Weismann, formulou a hipótese de que na formação dos gametas, ocorria a redução número dos cromossomos para a metade. Gametas (n) = células haploides Células somáticas (2n) = células diploides
  • 9. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes O PAPEL DOS CROMOSSOMOS NA HEREDITARIEDADE Entre 1902 e 1910, vários pesquisadores, inspirados nas análises Gregor Mendel (Monge que pesquisou sobre hereditariedade em ervilhas) dedicaram- se a estudar a localização dos fatores hereditários nos cromossomos. Entre eles destacam-se o alemão Theodor Boveri (1862 – 1915) e os estadunidenses Walter Sutton (1877 – 1916), Thomas Morgan (1866 – 1945) e Bárbara McClintock (1902 – 1992), cujos estudos confirmaram a relação entre os cromossomos e a hereditariedade dando origem a Teoria Cromossômica da Herança, segundo a qual os fatores hereditários estão localizados nos cromossomos.
  • 10. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes A MOLÉCULA DE DNA Segundo o modelo proposto por James Watson (1928 - ) e Francis Crick (1916 – 2004), a molécula de DNA é formada por duas longas cadeias dispostas em dupla-hélice. Cada cadeia apresenta uma sequência de nucleotídeos formados por um fosfato, uma desoxirribose e uma base nitrogenada (adenina – A; timina – T; citosina – C; e guanina – G). As duas cadeias da dupla-hélice estão unidas por ligações de hidrogênio que se estabelecem entre as bases nitrogenadas onde a adenina se liga a timina (A-T) e a citosina se liga a guanina (C-G).
  • 11. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes A ESTRUTURA DO CROMOSSOMO O cromossomo é a forma condensada da molécula de DNA (Ácido Desoxirribonucleico). Em 1974, o bioquímico Roger Konberg (1947 - ) mostrou que a molécula de DNA encontra-se agregada a proteínas denominadas histonas, formando uma sequência de nucleossomos, unidades formadas pelo enrolamento de um trecho de DNA sobre oito histonas. O filamento de nucleossomos enrola-se ainda mais algumas vezes sobre si, dando origem a uma estrutura muito condensada, que recebe o nome de cromossomo e quando o filamento de nucleossomos estão menos condensados, recebe o nome de cromatina. Cromossomo = “DNA condensado” Na divisão celular Cromatina = “DNA menos condensado” sem divisão celular
  • 12. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes OS GENES Até o início do século XX, havia vários termos para se referir à unidade da hereditariedade, como “fatores” ou “elementos”. O termo “gene”, proposto em 1909 por Wilhem Johannsen (1857 – 1927), também não se referia, inicialmente a nenhuma estrutura física da célula. Johannsen também cunhou o termo Genótipo (conjunto de Genes de um indivíduo) e Fenótipo (características observáveis em um indivíduo). GENÓTIPO = carga genética FENÓTIPO = resultado da expressão do genótipo + ambiente
  • 13. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes O CONCEITO DE GENE Com o estabelecimento da teoria cromossômica da herança, o gene passou a ser entendido como uma unidade estrutural presente no cromossomo.
  • 14. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS
  • 15. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 1) A composição genética de um indivíduo recebe a denominação de: a) fenótipo. b) genótipo. c) cariótipo. d) cromossomos. e) genes.
  • 16. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 2) (UFSCAR) Que é fenótipo? a) É o conjunto de características decorrentes da ação do ambiente. b) Influi no genótipo, transmitindo a este as suas características. c) É o conjunto de características decorrentes da ação do genótipo podendo sofrer influência do ambiente. d) É o conjunto de características de um indivíduo. e) É o conjunto de caracteres exteriores de um indivíduo.
  • 17. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 3) (UFC CE) – Alguns estudos com gêmeos idênticos mostraram que o QI, a altura e os talentos artísticos podem ser diferentes entre esses indivíduos. A melhor explicação para essas diferenças é que: a) a hereditariedade e o ambiente não possuem influência sobre a expressão dos fenótipos. b) o ambiente e os genes interagem no desenvolvimento e expressão das características herdadas. c) o genótipo dos gêmeos depende da interação da dieta e do controle hormonal. d) as características QI, altura e talentos artísticos dependem apenas do ambiente. e) os alelos responsáveis por essas características possuem efeito fenotípico múltiplo.
  • 18. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 4) (UFPI/PI) – As células musculares são diferentes das células nervosas porque: a) contêm genes diferentes. b) possuem maior número de genes. c) usam códigos genéticos diferentes. d) possuem menor número de genes. e) expressam genes diferentes.
  • 19. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 5) (São Lucas/2015.2 – Medicina) “A hipótese sobre hereditariedade proposta por Hipócrates diz que: ‘cada parte do corpo produz uma espécie de ‘semente’, ou ‘gêmula’, que contém a essência das características daquela parte corporal. Essas gêmulas reúnem‐se nos órgãos reprodutores e são transmitidas à descendência.” (Amabis, J. M., Martho, G. R. (2014). Biologia das populações, volume 3. Editora Moderna.) A hipótese mencionada anteriormente é conhecida por: A) Epigênese. B) Pangênese. C) Pré‐formismo. D) Geração espontânea. E) Teoria cromossômica da herança.
  • 20. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 6) (VestibulandoWeb/2017) No início do século XX, Thomas Morgan, realizando trabalhos com Drosophila melanogaster trouxe a primeira evidência de que os genes são entidades físicas integrantes dos cromossomos. Com seus trabalhos, Morgan reforçou a teoria conhecida como A) Epigênese B) Pangênese C) Pré-formismo D) Biogênese E) Teoria cromossômica da herança
  • 21. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes EXERCÍCIOS 7) 05) (VestibulandoWeb/2017) Uma das teorias propostas para explicar os mecanismos da herança propunha que no interior do ovo havia um indivíduo em miniatura; assim, o desenvolvimento consistia apenas em seu crescimento. Essa teoria ficou conhecida como A) Pangênse B) Epigênese C) Pré-formismo D) Anagênese E) Teoria Cromossômica da Herança
  • 22. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CIEP 415 Miguel de Cervantes Tchau...