COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Teorias demográficas
1. Nome: n.º.
série: data: / /
AVALIAÇÃO PARCIAL DE GEOGRAFIA
(1º TRIMESTRE – 2012)
Ensino Médio
2ª Série
ORIENTAÇÕES:
1. Esta prova deverá ser realizada com caneta azul ou preta.
2. Evite rasura e o uso de corretivo em questões de múltipla escolha.
3. Não é permitido o uso de aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico.
4. A interpretação das questões é parte integrante da própria avaliação. Não será fornecido, pelos
professores que estão aplicando a prova, nenhum tipo de informação além das que já estão
disponíveis no caderno de questões.
5. É vedada a consulta a qualquer tipo de material, tais como livros, anotações, dicionários,
cadernos etc.
6. Não ultrapasse os espaços reservados para as respostas de cada questão.
RELAÇÃO DE CONTEÚDO
Conceitual Procedimental
Dinâmicas Demográficas; Leitura e interpretação de texto;
Evolução Demográfica; Produção textual;
Teorias Demográficas; Seleção de informações;
Transição Demográfica; Leitura e interpretação de mapa, gráfico e
O mito da explosão demográfica; tabela.
Estrutura Etária da População;
PEA.
Leia o texto.
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Malthusianos, neomalthusianos e reformistas
Ângelo Tiago de Miranda*
Dilema: é a superpopulação que gera a pobreza ou é a pobreza que gera a superpopulação?
Inúmeras teorias foram elaboradas para tentar explicar o crescimento populacional. Dentre elas,
é comum se destacarem três, que estão profundamente inter-relacionadas: a malthusiana, a
neomalthusiana e a reformista.
Teoria Malthusiana
A teoria demográfica formulada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus (1776-1834)
foi publicada em 1798, no livro Ensaio sobre o princípio da população.
Segundo Malthus, a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a
uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64…), e a produção de alimentos cresceria em um
ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6…).
Assim, segundo a visão de Malthus, ao final de um período de apenas dois séculos, o
crescimento da população teria sido 28 vezes maior do que o crescimento da produção de
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alimentos. Dessa forma, a partir de determinado momento, não existiriam alimentos para todos
os habitantes da Terra, produzindo-se, portanto, uma situação catastrófica, em que a
humanidade morreria de inanição.
Malthus chegou a propor como única solução — para o problema da defasagem entre
população e alimentos — o que ele chamou de "sujeição moral", ou seja, a própria população
deveria adotar uma postura de privação voluntária dos desejos sexuais, com o objetivo de
reduzir a natalidade, equilibrando o crescimento demográfico com a possibilidade de expansão
da produção de alimentos.
Naquela época, a obra fez muito sucesso, mas hoje suas ideias são consideradas ultrapassadas
pela maioria dos estudiosos. Para os críticos de Malthus, não se elimina a falta de alimentos
diminuindo o número de nascimentos entre a população mundial, mas redistribuindo a riqueza
produzida no mundo.
Na realidade, ocorre grande concentração de alimentos nos países ricos e, consequentemente,
má distribuição nos países pobres. Porém, em nenhum momento a população cresceu conforme
o cálculo de Malthus.
Teoria Neomalthusiana
É uma teoria que começa a se desenvolver nas primeiras décadas do século 20, baseada no
pensamento de Malthus, razão pela qual passou a ser denominada de neomalthusiana.
O neomalthusianismo somente se firmou entre os estudiosos da demografia após a Segunda
Guerra Mundial (1939-1945), em função da explosão demográfica ocorrida nos países
subdesenvolvidos. Esse fenômeno foi provocado pela disseminação, nos países
subdesenvolvidos, das melhorias ligadas ao desenvolvimento da medicina, o que diminuiu a
mortalidade sem, no entanto, que a natalidade declinasse.
Os neomalthusianos analisam essa aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e
catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da
Terra se esgotarão em pouco tempo.
Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a
da adoção de políticas visando o controle de natalidade, que se popularizaram com a
denominação de Planejamento Familiar.
Algumas medidas adotadas por entidades mundiais (ONU, FMI, Banco Mundial, UNICEF,
entre outros) nos países subdesenvolvidos, ajustadas a cada população, são exemplos de
políticas de controle de natalidade: esterilização em massa de populações pobres (como foi feito
na Índia e na Colômbia); distribuição gratuita de anticoncepcionais; assistência médica para uso
de dispositivos intrauterinos (DIUs); divulgação de um modelo de família bem-sucedida, com
no máximo dois filhos, em programas de televisão, na publicidade e no cinema.
Teoria Reformista
As ideias básicas desta teoria são todas contrárias às de Malthus: sua principal afirmação
nega o princípio malthusiano, segundo o qual a superpopulação é a causa da pobreza. Para os
reformistas, é a pobreza que gera a superpopulação.
De acordo com a teoria reformista, se não houvesse pobreza, as pessoas teriam acesso a
educação, saúde, higiene, etc., o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional.
Portanto, é exatamente a falta dessas condições o que acarreta o crescimento desenfreado da
população.
Neste caso, é necessário explicar a origem da pobreza: os reformistas atribuem sua origem à
má divisão de renda na sociedade, ocasionada, sobretudo, pela exploração a que os países
desenvolvidos submetem os países subdesenvolvidos. Assim, a má distribuição de renda geraria
a pobreza — e esta, por sua vez, geraria a superpopulação.
Outra crítica dos estudiosos reformistas aos malthusianos diz respeito ao crescimento da
produção. Como vimos, para Malthus esta crescia em ritmo inferior ao da população. Para os
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reformistas, contudo, isso também não é verdadeiro, pois, com o início da revolução industrial e
a consequente revolução tecnológica, tanto a agricultura quanto a indústria aumentaram sua
capacidade produtiva, resolvendo, dessa forma, o problema da produção.
Os reformistas defendem que os governos deveriam implantar uma política de reformas
sociais — na tecnologia, para aumentar a produção e resolver definitivamente o problema da
sobrevivência humana, e na distribuição da renda, visando o acesso da maioria às riquezas
produzidas. Só assim o problema da pobreza se resolveria. E, resolvendo o problema da pobreza,
se resolveria também o problema da superpopulação. Ou seja, não haveria mais desequilíbrio
entre uma e outra.
Fonte: UOL – Educação – Disponível em http://educacao.uol.com.br/geografia/teorias-demograficas-malthusianos-neomalthusianos-e-
reformistas.jhtm
Com base no texto e nas nossas aulas, responda às questões 1, 2, 3, 4 e 5 (0,5 ponto cada questão):
1) Qual a essência da teoria malthusiana? Quais as medidas que Malthus propunha para diminuir o
crescimento populacional?
Na sua formulação teórica acerca da população Malthus afirmava que a produção de
alimentos crescia num ritmo de PA enquanto o incremento populacional ocorria em
ritmo de PG. Para evitar uma hecatombe ele propunha medidas de cunho moral,
evitar
abstinência sexual, para diminuir o contingente populacional.
2) Por que a teoria malthusiana mostrou-se falha?
Malthus não tinha como prever que as inovações tecnológicas advindas da Revolução
Industrial seriam incorporadas ao campo, aumentando a produção de alimentos num
Industrial
ritmo bem maior do que aquele do crescimento populacional. Além disso, nos países
desenvolvidos primeiro, o ritmo de crescimento populacional diminuiu bastante com a
urbanização e entrada da mulher no mercado de trabalho.
3) Aponte a(s) principal(ais) diferença(s) entre a teoria malthusiana e neomalthusiana.
A Teoria Neomalthusiana não fazia distinção entre países, era geral, enquanto a
Neomalthusiana aplicava-se apenas ao mundo subdesenvolvido.
aplicava-
4) O texto aponta controle de natalidade como sinônimo de Planejamento Familiar. Isso é correto?
Justifique sua resposta.
De acordo com os apontamentos de nossas aulas essa relação não é correta. O controle
compulsório,
de natalidade é externo e compulsório, enquanto o planejamento familiar depende da
decisão e vontade do casal, sem nenhuma obrigatoriedade ou lei para forçá-los.
forçá-
5) Aponte as principais diferenças entre a teoria reformista e as duas anteriores.
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Como vimos em sala de aula os reformistas apostavam na distribuição da riqueza,
fazendo com que as novas tecnologias atuassem na produção de alimentos e houvesse
justiça na distribuição da renda, enquanto a Teoria Malthusiana apontava para a
necessidade do controle moral (abstinência sexual) em razão da grande quantidade de
pessoas e a Neomalthusiana reserva o aviso de tragédia para a “explosão demográfica”
do mundo subdesenvolvido, pregando o controle de natalidade e o planejamento familiar
para
como remédio para tal mal.
De acordo com os seus conhecimentos e nossas aulas, responda às questões 6, 7, 8, 9 e 10 (1,0 ponto
cada uma delas):
6) Calcula-se a idade média da população somando-se a idade de todos os indivíduos e dividindo o
resultado pelo número de indivíduos. O mapa a seguir representa a projeção da idade média para os países
em 2009.
a) Com base neste mapa, indique a faixa de idade média da Itália e do Paraguai. Indique dois desafios
socioeconômicos que a Itália enfrenta em relação à idade média da sua população.
De acordo com o mapa a Itália apresenta uma faixa de idade média entre 40 anos ou
mais enquanto o Paraguai enquadra-se na faixa entre 20 e 25 anos. A Itália mostra um
enquadra-
como:
perfil populacional em envelhecimento, acarretando em consequências como: baixa
População Economicamente Ativa (PEA) implicando em falta de mão de obra, aumento
com gastos em previdência, principalmente com aposentadorias, maiores investimentos
e gastos com geriatria.
b) Dê duas razões associadas ao fato de a África Subsaariana apresentar uma elevada população jovem
em relação à adulta, portanto uma média de idade muito baixa.
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A África Subsaariana pode ser caracterizada pela presença de países de perfil
socioeconômico primário, com alta taxa de natalidade e baixa expectativa de vida,
primário,
decorrentes de fatores como: pobreza; difícil acesso a programas de saúde e educação;
epidemias; guerras que provocam impactos sobre enormes contingentes populacionais
continente
que se deslocam pelo continente como refugiados; falta de saneamento básico; falta de
informações sobre métodos contraceptivos, alta taxa de fecundidade, mães muito jovens
com muitos filhos.
7) Em 1994 realizou-se no Cairo a Conferência sobre População e Desenvolvimento, da ONU. Aí foram
debatidas várias teorias sobre o crescimento populacional, dentre as quais a teoria malthusiana.
a) Qual seria a proposta da teoria malthusiana para resolver os problemas associados aos altos índices de
crescimento demográfico no Brasil?
De acordo com a teoria malthusiana, a melhor maneira de resolver os problemas do
acordo malthusiana,
crescimento demográfico em algumas áreas do território brasileiro, seria o controle de
algumas brasileiro
natalidade. Claro que na sua origem, a Teoria de Malthus propunha abstinência sexual
origem,
como solução, algo pouco provável nos dias de hoje.
b) Quais as críticas usualmente feitas a essa teoria?
A Teoria Malthusiana não considerou a possibilidade de avanços tecnológicos –
melhorando o sistema produtivo – e muito menos os avanços da urbanização e da
educação, o que fez diminuir o crescimento vegetativo.
8) Compare, atentamente, as informações contidas nos gráficos a seguir e responda às perguntas.
COMPORTAMENTO DEMOGRÁFICO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA E DA AMÉRICA LATINA
América Anglo-Saxônica
Taxa por 1 000 hab. (fig. 1)
América Latina
Taxa por 1 000 hab. (fig. 2)
a) Na América Anglo-Saxônica, a queda da taxa de mortalidade foi quase sempre acompanhada pelo
declínio da taxa de natalidade. O que isto significa?
A urbanização da América Anglo-Saxônica é antiga quando comparada a da América
Anglo-
Latina, bem como o avanço da industrialização, o que possibilitou o ingresso da mulher
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no mercado de trabalho, contribuindo para diminuir as taxas de natalidade. Isso somado
natalidade.
a queda da taxa de mortalidade, significou uma queda na taxa de Crescimento
Vegetativo.
b) Qual a explicação para a diferença que se observa na evolução das taxas de natalidade nas duas
Américas?
A América Latina teve seu crescimento urbano mais intenso a partir da metade do século
passado, quando as taxas de natalidade começam a cair de maneira efetiva. No mesmo
período a urbanização e a industrialização da América Anglo-Saxônica já eram efetivas.
Anglo-
9) Observe o mapa adiante, que ilustra o crescimento natural ou vegetativo da população por 1 000
habitantes, e responda às perguntas:
a) O que se entende por crescimento natural da população de um determinado lugar?
O crescimento natural de uma população é apurado pela diferença entre as taxas de
mortalidade, também
natalidade e de mortalidade, chamado também de Crescimento Vegetativo.
b) É correto afirmar que as mais baixas taxas de crescimento natural são exclusivas da América do Norte?
Por quê?
Atribuir baixas de taxas de crescimento natural exclusivamente a América do Norte não é
Uruguai.
correto, pois elas ocorrem também na Argentina e no Uruguai.
c) Escreva o nome de todos os países que apresentam as mais altas taxas de crescimento natural da
população.
De acordo com o mapa os países que apresentam as mais altas taxas de crescimento
Colômbia,
natural são Brasil, México, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.
d) De modo geral, como se apresentam as taxas de natalidade e de mortalidade nos países de menor
crescimento natural da população? Justifique sua resposta.
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conjunto
Em razão da urbanização antiga, dos bons sistemas educacionais e de um conjunto de
saneamento e medidas de saúde preventiva (vacinação, cuidados com os nascituros e
com os idosos), as taxa de mortalidade e de natalidade nos países são baixas.
10) As figuras 1 e 2 a seguir referem se ao tipo de representação comumente utilizada para estudo da
referem-se
estrutura etária da população.
a) Escreva o nome da representação gráfica apresentada.
Esta representação gráfica tem o nome de Pirâmide Etária.
b) Comparando-se as figuras 1 e 2, qual representa a situação de países subdesenvolvidos? Por quê?
se
A Pirâmide Etária 1 é típica de países subdesenvolvidos, em razão de apresentar uma
base larga (população jovem) e um topo estreito (população idosa).
c) O que é possível concluir sobre as taxas de natalidade e esperança de vida quando se analisa a figura 2?
ue
Observando-se a Pirâmide Etária de número 2 é possível concluir que a taxa de
Observando-
mais
natalidade é baixa (base estreita) e a esperança de vida é elevada (topo mais avantajado
do que o da Pirâmide 1).
d) Considerando que a figura 2 apresenta um estreitamento na faixa correspondente a 30 anos e que a
situação ilustra as características da população em 1980, em que ano nasceram as pessoas da faixa dos 30
anos?
As pessoas que tinham 30 anos em 1980 nasceram em 1950.
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8. Nome: n.º.
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11) Explique o significado das seguintes expressões empregadas durante as aulas: Terciarização,
Terceirização e 3º Setor.
Esses termos são muito parecidos, mas tem significados totalmente diferentes. Quando
significados diferentes
nos referimos a terciarização estamos dizendo que a economia está voltada para o setor
terciário (serviços), já terceirização relaciona-se com o “aluguel” de mão de obra e o 3º
relaciona- aluguel”
Setor é composto por ONGS.
12) Leia o texto e observe o mapa da próxima página: (1,5 ponto)
O patriarcalismo é uma das estruturas sobre as quais se assentam todas as sociedades
contemporâneas. Caracteriza-se pela autoridade, imposta institucionalmente, do homem sobre
mulher e filhos no âmbito familiar. Para que essa autoridade possa ser exercida, é necessário
que o patriarcalismo permeie toda a organização da sociedade, da produção e do consumo à
política, à legislação e à cultura.
[…]
A família patriarcal, base fundamental do patriarcalismo, vem sendo contestada neste fim de
milênio pelos processos, inseparáveis, de transformação do trabalho feminino e da
conscientização da mulher.
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. v. 2. pp. 169-170
[Adaptado].
Tendo por referência o texto e o mapa,
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a) identifique um país do continente americano onde a participação das mulheres, na PEA, com
percentuais de 55 a 70, seja significativa;
No continente americano a participação da mulher na PEA na faixa de 55 a 70% pode ser
encontrada no Canadá (ou EUA).
b) identifique um país do continente africano onde a participação das mulheres, na PEA, com percentual
superior a 70, seja significativa;
superior
Na África podemos encontrar uma participação da mulher na PEA superior a 70% em
Moçambique (ou Tanzânia, Quênia, Uganda, Ruanda, Burundi, Angola, Benin, Gana,
Mali).
Guiné, Mali).
c) explique dois fatos socioculturais que justificam a atuação da mulher na sociedade contemporânea.
Podemos apontar dois fatos socioculturais que justificam a atuação da mulher na
sociedade contemporânea:
- o crescimento de uma"economia informacional global" que ampliou e diversificou o
mercado de trabalho, garantindo à mulher remuneração pelo seu trabalho, embora a
remuneração da maioria das mulheres seja inferior à dos homens;
- a ampliação da atuação da mulher na esfera política, em decorrência da luta e do
engajamento político das mulheres na sociedade contemporânea;
Ou:
- as mudanças tecnológicas no processo de reprodução da espécie (métodos
contraceptivos, fertilização in vitro etc.) possibilitaram às mulheres a opção de terem
filhos após os 30 anos, em consequência dos avanços da medicina;
- a organização das mulheres em movimentos feministas, a partir da segunda metade do
século XX, em defesa de direitos e em busca de igualdade com os homens;
- o maior acesso à educação permitiu às mulheres desempenharem atividades até então
inacessíveis, melhorando a qualificação.
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