3. A tecnologia e a transformação
do espaço
Todos sabemos que as paisagens e os
lugares passam por transformações no
decorrer do tempo. Essas transformações
podem ser ocasionadas por fenômenos
naturais ou pela ação humana. O espaço
modificado pela ação humana, ou seja, por
meio de atividades desenvolvidas pela
sociedade, é denominado espaço
geográfico.
4.
5. A tecnologia e a transformação
do espaço
Com o uso da inteligência, as pessoas criaram
instrumentos e métodos de trabalho mais
aperfeiçoados e eficazes, atendendo,
assim,às suas mais variadas necessidades. A
esse conjunto de conhecimentos, que é
constantemente desenvolvido e aplicado na
produção de instrumentos, máquinas,
equipamentos e bens de consumo em geral,
denominados técnica.
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7. Tecnologia, ciência e as
interferências no mundo
atual
Nos últimos séculos, a humanidade presenciou um
notável desenvolvimento das técnicas produtivas,
decorrente de descobertas em diversos campos do
conhecimento. Disso resultou grande número de
invenções (máquinas, instrumentos, novos tipos de
alimentos, de bens de consumo, etc.) ou seja,
ocorreram importantes avanços tecnológicos. A
aplicação do conhecimento científico na produção
de bens materiais e no desenvolvimento de novos
métodos de trabalho dá origem ao que chamamos
de tecnologia.
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9. O papel das tecnologias e a
Primeira Revolução Industrial
O progresso da ciência, sobretudo a partir do século
XVIII, proporcionou avanços tecnológicos que
interferiram radicalmente na maneira de produzir
mercadorias. Essa intensa transformação de
processo produtivo ficou conhecida, historicamente,
como Revolução Industrial. Essa transformação
pode ser divididas em três etapas: a Primeira, a
Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
A chamada Primeira Revolução Industrial iniciou-se
nas últimas décadas do século XVIII e estendeu-se
até meados do século XIX. Originada na
Inglaterra, essa revolução ocorreu logo depois em
outros países europeus.
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11. O capital, o trabalho e a
geração de novas
tecnologias
A primeira Revolução Industrial criou condições para
a consolidação do capitalismo na Europa e nos
Estados Unidos. Isso porque as novas tecnologias
criadas eram apropriadas pelos capitalistas,
os donos dos meios de produção, e investidas na
atividade industrial.
No capitalismo, embora seja o trabalhador
quem produza a mercadoria, não são dele os meios
de produção, ou seja, máquinas, os instrumentos e
as técnicas de trabalho. Os meios de produção
pertencem ao capitalista, para quem o trabalhador
vende sua força de trabalho, isto é, sua força física e
mental, em troca de salário.
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13. A Segunda Revolução
Industrial
Aproximadamente entre o final do século XIX
e o início do século XX, houve um novo salto
tecnológico. Esse salto foi marcado,
sobretudo, pelo uso de petróleo como fonte de
energia e do aço de alta resistência na
metalurgia, pela invenção de motores a
combustão movidos a óleo diesel.
Essas inovações tecnológicas possibilitaram a
expansão e a diversificação do setor industrial
de muitos países, e ficou conhecida
como Segunda Revolução Industrial.
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15. A Terceira Revolução
Industrial
A partir da segunda metade do século XX,
iniciou-se nova fase de progressos
tecnológicos, decorrentes da integração
efetiva entre ciência e produção. Nessa
fase, denominada Terceira Revolução
Industrial ou Revolução Tecnocientífica,
houve quase aplicação imediata das
descobertas científicas no processo
produtivo.
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17. A consolidação da
globalização
A difusão dos serviços de telefonia por cabos
oceânicos ou por meio de satélites, a
informatização das empresas e a transmissão
de dados pela internet permitem, por exemplo,
a integração simultânea entre sedes de
indústrias, bancos e bolsa de valores do
mundo todo. O transporte em massa de
pessoas e mercadorias por navios e aviões de
grande porte tornou muito mais intenso os
negócios empresariais e o comercio
internacional.
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19. A dinâmica dos espaços da
globalização
As multinacionais são empresas que, por meio
de filiais ou empresa submetida ao controle de
outra empresa (subsidiárias), desenvolvem
atividades em muitos países, mas possuem
uma única matriz, geralmente no país de
origem.
É importante sabermos que a maioria das
corporações multinacionais é originária de
países desenvolvidos, sendo restrito o número
de empresas desse porte sediadas em países
subdesenvolvidos.
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21. A expansão das
multinacionais
A partir da metade do século XX, as grandes
empresas de países desenvolvidos passaram a
transferir parte de suas atividades para vários
países, principalmente subdesenvolvidos.
Desse modo surgiu uma nova Divisão Internacional
do Trabalho (DIT), e o processo de produção
industrial em larga escala deixou de ser exclusivo
dos países mais ricos, passando a ser desenvolvido,
também, em países até então com economia voltada
para a produção e exportação de gêneros primários.
22. A fragmentação do processo
produtivo das multinacionais
A fragmentação do processo produtivo
industrial e empresarial leva as
multinacionais a conduzir suas
estratégias de produção e
funcionamento como se não existissem
fronteiras entre as nações; por isso,
essas empresas também são
denominadas transnacionais.
23. Os fluxos de mercadorias e
pessoas
Os transportes rodoviários e ferroviários são
os maiores responsáveis pelos fluxos de
mercadorias e pessoas no interior de países e
continentes. Esses meios de transporte foram
de extrema relevância para a organização do
espaço geográfico interno de diversos países
e, ainda hoje, desempenham importante papel
na ocupação territorial de muitas nações,
sobretudo daquelas dimensões continentais e
com áreas inexploradas, como o Brasil, o
Canadá, a Austrália e a Rússia.
24. Migrações Internacionais
As migrações (saída de um local para outro)
podem ser espontâneas (emprego, família,
etc.) ou forçadas (guerra, perseguições,
epidemias,etc.)
Quem está saindo é considerado
emigrante. Quem está chegando, imigrante.
Em geral, a procura por emprego nos países
desenvolvidos é o principal motivo de
imigração dos países pobres.
Atualmente, milhares de pessoas
tentam sair da Líbia, pois o país passa por
graves problemas internos.