Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Avaliação da Capacidade Funcional através de Testes
1. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Doutor Ricardo Jacó de Oliveira
Prof.Msc Ariel Vieira de Moraes
Parte 2
2. Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003) o
conceito de capacidade funcional abrange a capacidade de o
indivíduo manter competência, habilidades físicas e mentais
para um viver independente e autônomo.
Nesse contexto, a incapacidade funcional retrata a difícil
situação de dependência que o ser humano pode se encontrar
por situações diversas, que incluem lesões, patologias crônicas,
acidentes e o processo natural de envelhecimento;
3. Introdução
Durante o período pré-histórico e até em fases iniciais das
primeiras comunidades sedentárias, a incapacidade funcional
quase sempre levava o indivíduo à morte, já que nossas
capacidades físicas e intelectuais eram demandadas aos limites,
para a simples tarefa de conseguir algum alimento.
4. Introdução
Nas sociedades modernas, já não morremos mais por uma
fratura e raramente perecemos diante de infecções, contudo
lidamos com fenômenos recentes como as doenças crônicas e
com o envelhecimento.
Segundo a OMS
(2009), cerca de 80%
de indivíduos são
acometidos por pelo
menos uma doença
crônica na terceira
idade.
5. Introdução
Não precisamos mais lutar com feras, porém atividades
complexas como:
gerenciamento financeiro, mobilidade urbana, manutenção
da casa, autogestão da saúde, gestão das informações e
cuidados com a criação de crianças podem se mostrar muito
complexas e exigentes.
Os exemplos citados foram definidos como AIVD’s ou
atividades instrumentais da vida diária;
6. Introdução
Além destas atividades ainda temos as atividades básicas da
vida diária (ABVD’s), que apesar de menos complexas, nos
exigem física e cognitivamente. São elas:
Higiene pessoal, comer, vestir, dormir, lavar roupa, usar o
banheiro, etc.
7. Introdução
Considerando as mais diversas condições que acometem a
capacidade funcional e a necessidade compreensão desse
fenômeno, a fim de desenvolver intervenções adequadas, a
OMS propôs um modelo de classificação Internacional da
funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF)
o Aspectos Fisiológicos
o Psicológicos
o Motores
A CIF leva em consideração:
8. Introdução
A CIF leva em consideração:
A partir destas perspectivas, diversos testes foram
desenvolvidos com a proposta de promover uma avaliação
objetiva da funcionalidade.
Após passar por um longo processo de validação científica
os testes podem ser aplicados individualmente
ou em conjunto com outros testes.
Conjuntos de testes de alto padrão, acabam
Formando o que se conhecem como escalas de
Avaliação.
9. No que diz respeito à perspectiva motora, a CIF definiu a
Capacidade Funcional Motora, como o nível mais alto de
funcionalidade que um indivíduo pode atingir no domínio
motor, necessitando, para sua avaliação, de ambientes e
instrumentos padronizados.
OMS, 2003
CAPACIDADE FUNCIONAL
10. • Pode-se afirmar que a principal característica de um bom
teste funcional seja a sua capacidade de mimetizar as
situações vivenciadas no dia a dia, realizadas em ambiente
controlado.
CAPACIDADE FUNCIONAL
11. Testes de capacidade funcional.
Passam por um processo criterioso,
de avaliação e reavaliação até que
possam ser considerados válidos e
assim utilizados em seres humanos;
CAPACIDADE FUNCIONAL
12. CAPACIDADE FUNCIONAL
A partir dos resultados dos testes da função motora,
podemos interpretar por exemplo que:
no tempo de execução = capacidade funcional
ou que
Na velocidade = na potência muscular
Desse modo, os testes funcionais são importantes indicadores
da capacidade funcional do sistema motor humano, com
forte correlação com as AVDS. Por sua fácil aplicabilidade, são
amplamente utilizados em contexto clínico e acadêmico.
13. CAPACIDADE FUNCIONAL
Os testes de capacidade funcional podem avaliar situações
como:
• Marcha natural;
• Marcha em velocidade ;
• Resistência em marcha;
• Força muscular;
• Força muscular em velocidade;
• Mobilidade de membros superiores e inferiores;
• Equilíbrio estático e dinâmico;
• Capacidade cardiorrespiratória;
• Etc.
14. CAPACIDADE FUNCIONAL
Considerando que um bom teste funcional deve reproduzir as
experiências vivenciadas no dia a dia.
A escolha de testes a serem utilizadas deve ser compatível
com os sintomas apresentados pelo paciente.
15. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES
Situação problema: Doença de Parkinson.
Características: empobrecimento progressivo dos
movimentos, causado por déficits nos impulsos neurais que
levam a perda de velocidade, equilíbrio, dependência nas
avds e quedas.
Objetivo: Estudo dos efeitos do treinamento resistido na DP
Testes selecionados:
TMW - Velocidade de marcha;
Time up and Go – Equilíbrio dinâmico e risco de quedas;
T30 stand up test – Potência Muscular