1) O documento discute vários tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico.
2) As principais teorias do conhecimento discutidas incluem racionalismo, empirismo, iluminismo, positivismo, fenomenologia e estruturalismo.
3) O documento também aborda a dialética e o alcance do conhecimento humano.
Este documento fornece uma introdução sobre pesquisa científica, discutindo o senso comum versus ciência, características da pesquisa científica, como funciona a ciência e a pesquisa científica, o papel do pesquisador e do método científico. O documento explora os diferentes tipos de pesquisa e fornece definições de pesquisa científica de acordo com vários autores.
O documento discute os conceitos de racionalismo, método cartesiano e dúvida metódica de Descartes. Resume que Descartes usou a dúvida radical para questionar todas as crenças e chegar a uma certeza - o "penso, logo existo" - estabelecendo assim as bases do conhecimento a partir da razão.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. Ele explica que o conhecimento científico se diferencia por buscar as causas dos fenômenos de forma sistemática e metódica, enquanto o conhecimento empírico é mais superficial. Também discute que a verdade científica é baseada em evidências obtidas através do método científico.
A Experiência Filosófica - Capítulo 1 - FilosofandoAbraão Carvalho
O documento resume conceitos filosóficos como estranhamento, admiração e pensamento. Discute diferentes abordagens para a filosofia, incluindo filosofia de vida e o trabalho de filósofos especialistas. Também define distinções entre informação, conhecimento e sabedoria, e descreve métodos de diálogo filosófico como ironia e maieútica.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
O documento descreve a filosofia pré-socrática e seus principais pensadores como Heráclito e Parmênides, além dos sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles. Também aborda a filosofia medieval, com destaque para a patrística, a escolástica e o trabalho de Tomás de Aquino, que buscou harmonizar razão e fé.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Atitude FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute as características da atitude filosófica, definindo-a como uma postura crítica que questiona ideias comuns em vez de aceitá-las passivamente. Também contrasta filosofia e ciência, e explica os métodos de raciocínio indutivo e dedutivo, ilustrando-os com exemplos.
1) O documento descreve a história da ciência desde a Antiguidade até autores contemporâneos, abordando temas como a revolução científica e o método científico. 2) Inclui também uma seção sobre racionalismo vs empirismo e sobre os filósofos Descartes, Kant, Popper e Kuhn. 3) Fornece exemplos de dedução e indução e discute a falseabilidade como critério de Popper para avaliar teorias científicas.
Este documento fornece uma introdução sobre pesquisa científica, discutindo o senso comum versus ciência, características da pesquisa científica, como funciona a ciência e a pesquisa científica, o papel do pesquisador e do método científico. O documento explora os diferentes tipos de pesquisa e fornece definições de pesquisa científica de acordo com vários autores.
O documento discute os conceitos de racionalismo, método cartesiano e dúvida metódica de Descartes. Resume que Descartes usou a dúvida radical para questionar todas as crenças e chegar a uma certeza - o "penso, logo existo" - estabelecendo assim as bases do conhecimento a partir da razão.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. Ele explica que o conhecimento científico se diferencia por buscar as causas dos fenômenos de forma sistemática e metódica, enquanto o conhecimento empírico é mais superficial. Também discute que a verdade científica é baseada em evidências obtidas através do método científico.
A Experiência Filosófica - Capítulo 1 - FilosofandoAbraão Carvalho
O documento resume conceitos filosóficos como estranhamento, admiração e pensamento. Discute diferentes abordagens para a filosofia, incluindo filosofia de vida e o trabalho de filósofos especialistas. Também define distinções entre informação, conhecimento e sabedoria, e descreve métodos de diálogo filosófico como ironia e maieútica.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
O documento descreve a filosofia pré-socrática e seus principais pensadores como Heráclito e Parmênides, além dos sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles. Também aborda a filosofia medieval, com destaque para a patrística, a escolástica e o trabalho de Tomás de Aquino, que buscou harmonizar razão e fé.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Atitude FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute as características da atitude filosófica, definindo-a como uma postura crítica que questiona ideias comuns em vez de aceitá-las passivamente. Também contrasta filosofia e ciência, e explica os métodos de raciocínio indutivo e dedutivo, ilustrando-os com exemplos.
1) O documento descreve a história da ciência desde a Antiguidade até autores contemporâneos, abordando temas como a revolução científica e o método científico. 2) Inclui também uma seção sobre racionalismo vs empirismo e sobre os filósofos Descartes, Kant, Popper e Kuhn. 3) Fornece exemplos de dedução e indução e discute a falseabilidade como critério de Popper para avaliar teorias científicas.
Aula 3 Filosofia grega e o mundo ocidental - 1º Filosofia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
I. A filosofia grega teve grande influência no mundo ocidental, deixando marcas profundas que ainda são sentidas hoje. II. A filosofia surgiu quando os gregos começaram a questionar as explicações divinas e buscar respostas racionais. III. Isso levou ao desenvolvimento de ideias como leis universais da natureza e capacidade humana de distinguir verdade da falsidade usando a lógica.
Tópicos em Gestão da Informação II - Aula 01 - Desafios atuais da Gestão da I...Dalton Martins
Este documento apresenta o plano de aula para o curso "Tópicos em Gestão da Informação II" ministrado pelo professor Dalton Martins. O curso abordará técnicas e ferramentas para análise de dados, estatística, planilhas e bancos de dados, com o objetivo de fornecer ferramentas práticas para análise de dados no cotidiano organizacional. Serão discutidos também desafios atuais da Gestão da Informação e da ciência analítica.
O documento discute a utilidade da filosofia em 3 pontos. Primeiro, afirma que devemos filosofar seja qual for o caso, pois a própria existência ou não da filosofia nos obriga a pesquisá-la. Segundo, lista vários propósitos da filosofia como crítica à ideologia, pensar logicamente, agir eticamente e formar a consciência. Terceiro, conclui que a filosofia nos conduz à felicidade ao substituirmos a ingenuidade por uma consciência problematizadora.
O documento discute as posições filosóficas de dogmatismo, ceticismo e criticismo em relação ao conhecimento humano. O dogmatismo defende a possibilidade de se alcançar a verdade absoluta, enquanto o ceticismo contesta qualquer possibilidade de conhecimento certo. O criticismo de Kant busca superar dogmatismo e ceticismo, redefinindo os limites entre razão e fé.
Este documento discute a natureza do conhecimento, definindo-o como uma relação entre sujeito e objeto e levantando questões sobre o que constitui cada um. Também apresenta brevemente as principais teorias do conhecimento na filosofia, como empirismo, racionalismo e o criticismo de Kant.
O documento discute os movimentos filosóficos do racionalismo e empirismo nos séculos XVII e XVIII. O racionalismo afirma que a razão é a única fonte válida de conhecimento, enquanto o empirismo defende que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento. O documento também aborda como essas correntes influenciaram o pensamento jurídico, com racionalistas defendendo um direito natural baseado na razão e empiristas vendo o direito como produto da experiência.
O documento discute a diferença entre ciência e filosofia. A ciência busca explicações objetivas e leis universais para entender e controlar a natureza através de experimentos e métodos sistemáticos. A filosofia não busca respostas definitivas, mas sim questionar e refletir sobre os significados fundamentais da existência humana, Deus e o mundo por meio de uma atitude crítica. Embora distintas, a ciência e a filosofia representam formas válidas de compreensão da realidade.
O documento discute o significado e origem da filosofia, como amizade com a sabedoria. Também aborda como o conhecimento se tornou democrático na Grécia Antiga e os primeiros filósofos pré-socráticos que buscavam explicar o mundo através de elementos da natureza. Por fim, fala sobre Sócrates e como ele se preocupava com questões morais.
1) O documento discute as teorias do conhecimento de Immanuel Kant e como ele superou o empirismo e o racionalismo.
2) Kant acreditava que o conhecimento envolve tanto a experiência sensível quanto os conceitos do entendimento.
3) Ele explicou que juízos sintéticos a priori, como "todo efeito tem uma causa", são possíveis porque o entendimento estrutura a experiência.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
O documento descreve as características da atitude filosófica, incluindo a abertura ao mundo, o sentimento de admiração, a curiosidade manifestada através de perguntas, a dúvida, e a reflexão como meio de compreensão. A atitude filosófica não é exclusiva de filósofos, podendo surgir em qualquer pessoa.
O documento discute a teoria do conhecimento na Idade Moderna, comparando as visões racionalista e empirista. Os racionalistas acreditavam que a razão era a fonte do conhecimento, enquanto os empiristas defendiam que a experiência sensível era necessária para o conhecimento. O texto analisa pensadores como Descartes, Locke e Hume e discute como suas ideias influenciaram a compreensão do conhecimento na época moderna.
O documento apresenta os principais conceitos da epistemologia, discutindo as visões racionalista e empirista do conhecimento. Resume as teorias de Descartes, Locke e Hume sobre a origem do conhecimento e como podemos conhecer a realidade. Também aborda a síntese de Kant entre racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento requer tanto a experiência quanto as estruturas mentais inatas.
O documento descreve o ceticismo como uma doutrina que questiona tudo e duvida de verdades absolutas. Explica que o ceticismo foi fundado pelo filósofo grego Pirro e enfatiza a impossibilidade de se alcançar certeza total sobre o conhecimento. Também diferencia entre ceticismo filosófico, focado em examinar criticamente o conhecimento, e ceticismo científico, que adota uma abordagem mais empírica baseada em evidências.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a felicidade. Alguns a veem como um sonho impossível devido aos problemas da vida, enquanto outros a associam ao consumo e prazeres materiais propagados pela mídia. Aristóteles define felicidade como o bem supremo procurado por si mesmo, e não como meio para outros fins.
Como a sociedade deveria ser organizada segundo a república de platãoPedro Moraes
O documento resume a visão de Platão sobre a sociedade ideal descrita em sua obra "A República". Ele propõe uma sociedade dividida em três classes rígidas - governantes, guerreiros e trabalhadores - cada um com seu papel definido. A educação é controlada pelo Estado para promover valores como a justiça e o bem comum.
O documento discute a relação entre conhecimento filosófico e científico. Inicialmente, o conhecimento filosófico englobava todo o saber racional na Grécia Antiga, sem distinção entre filosofia e ciência. Posteriormente, o conhecimento se dividiu em filosófico, sobre generalidades, e científico, sobre particulares. Atualmente, embora distintos, filosofia e ciência permanecem em interação, com a filosofia da ciência integrando ambos.
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantJorge Barbosa
O documento descreve a teoria do conhecimento de Immanuel Kant. Kant propõe que o conhecimento tem duas fontes: a experiência sensorial (a posteriori) e as estruturas inatas da mente (a priori). Ele defende que a razão e a experiência são necessárias para o conhecimento, discordando dos racionalistas e empiristas. O conhecimento resulta da aplicação de conceitos a priori à matéria fornecida pelos sentidos.
O documento discute o conceito de dogmatismo em três sentidos: como parte do realismo, confiança absoluta e submissão total. Também aborda o dogmatismo filosófico, crítico e ingênuo, e jurídico, explicando-os como a possibilidade de conhecer a verdade, crença nas capacidades cognitivas humanas e observância do Direito com base em valores.
O documento descreve o ceticismo, sua origem e tipos. Fundado por Pirro no século IV a.C., o ceticismo questiona tudo e duvida do conhecimento, enquanto o dogmatismo acredita na capacidade humana de conhecer a realidade. O documento também diferencia os tipos de ceticismo absoluto, metódico e metafísico.
1) O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo o conhecimento teológico, filosófico, empírico, científico e senso comum. 2) Aborda a evolução do conhecimento humano desde a antiguidade até a idade moderna, quando a ciência passou a ter maior importância. 3) Aponta que a neutralidade científica é um mito, já que os pesquisadores são influenciados por suas formações e valores.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
Aula 3 Filosofia grega e o mundo ocidental - 1º Filosofia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
I. A filosofia grega teve grande influência no mundo ocidental, deixando marcas profundas que ainda são sentidas hoje. II. A filosofia surgiu quando os gregos começaram a questionar as explicações divinas e buscar respostas racionais. III. Isso levou ao desenvolvimento de ideias como leis universais da natureza e capacidade humana de distinguir verdade da falsidade usando a lógica.
Tópicos em Gestão da Informação II - Aula 01 - Desafios atuais da Gestão da I...Dalton Martins
Este documento apresenta o plano de aula para o curso "Tópicos em Gestão da Informação II" ministrado pelo professor Dalton Martins. O curso abordará técnicas e ferramentas para análise de dados, estatística, planilhas e bancos de dados, com o objetivo de fornecer ferramentas práticas para análise de dados no cotidiano organizacional. Serão discutidos também desafios atuais da Gestão da Informação e da ciência analítica.
O documento discute a utilidade da filosofia em 3 pontos. Primeiro, afirma que devemos filosofar seja qual for o caso, pois a própria existência ou não da filosofia nos obriga a pesquisá-la. Segundo, lista vários propósitos da filosofia como crítica à ideologia, pensar logicamente, agir eticamente e formar a consciência. Terceiro, conclui que a filosofia nos conduz à felicidade ao substituirmos a ingenuidade por uma consciência problematizadora.
O documento discute as posições filosóficas de dogmatismo, ceticismo e criticismo em relação ao conhecimento humano. O dogmatismo defende a possibilidade de se alcançar a verdade absoluta, enquanto o ceticismo contesta qualquer possibilidade de conhecimento certo. O criticismo de Kant busca superar dogmatismo e ceticismo, redefinindo os limites entre razão e fé.
Este documento discute a natureza do conhecimento, definindo-o como uma relação entre sujeito e objeto e levantando questões sobre o que constitui cada um. Também apresenta brevemente as principais teorias do conhecimento na filosofia, como empirismo, racionalismo e o criticismo de Kant.
O documento discute os movimentos filosóficos do racionalismo e empirismo nos séculos XVII e XVIII. O racionalismo afirma que a razão é a única fonte válida de conhecimento, enquanto o empirismo defende que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento. O documento também aborda como essas correntes influenciaram o pensamento jurídico, com racionalistas defendendo um direito natural baseado na razão e empiristas vendo o direito como produto da experiência.
O documento discute a diferença entre ciência e filosofia. A ciência busca explicações objetivas e leis universais para entender e controlar a natureza através de experimentos e métodos sistemáticos. A filosofia não busca respostas definitivas, mas sim questionar e refletir sobre os significados fundamentais da existência humana, Deus e o mundo por meio de uma atitude crítica. Embora distintas, a ciência e a filosofia representam formas válidas de compreensão da realidade.
O documento discute o significado e origem da filosofia, como amizade com a sabedoria. Também aborda como o conhecimento se tornou democrático na Grécia Antiga e os primeiros filósofos pré-socráticos que buscavam explicar o mundo através de elementos da natureza. Por fim, fala sobre Sócrates e como ele se preocupava com questões morais.
1) O documento discute as teorias do conhecimento de Immanuel Kant e como ele superou o empirismo e o racionalismo.
2) Kant acreditava que o conhecimento envolve tanto a experiência sensível quanto os conceitos do entendimento.
3) Ele explicou que juízos sintéticos a priori, como "todo efeito tem uma causa", são possíveis porque o entendimento estrutura a experiência.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
O documento descreve as características da atitude filosófica, incluindo a abertura ao mundo, o sentimento de admiração, a curiosidade manifestada através de perguntas, a dúvida, e a reflexão como meio de compreensão. A atitude filosófica não é exclusiva de filósofos, podendo surgir em qualquer pessoa.
O documento discute a teoria do conhecimento na Idade Moderna, comparando as visões racionalista e empirista. Os racionalistas acreditavam que a razão era a fonte do conhecimento, enquanto os empiristas defendiam que a experiência sensível era necessária para o conhecimento. O texto analisa pensadores como Descartes, Locke e Hume e discute como suas ideias influenciaram a compreensão do conhecimento na época moderna.
O documento apresenta os principais conceitos da epistemologia, discutindo as visões racionalista e empirista do conhecimento. Resume as teorias de Descartes, Locke e Hume sobre a origem do conhecimento e como podemos conhecer a realidade. Também aborda a síntese de Kant entre racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento requer tanto a experiência quanto as estruturas mentais inatas.
O documento descreve o ceticismo como uma doutrina que questiona tudo e duvida de verdades absolutas. Explica que o ceticismo foi fundado pelo filósofo grego Pirro e enfatiza a impossibilidade de se alcançar certeza total sobre o conhecimento. Também diferencia entre ceticismo filosófico, focado em examinar criticamente o conhecimento, e ceticismo científico, que adota uma abordagem mais empírica baseada em evidências.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a felicidade. Alguns a veem como um sonho impossível devido aos problemas da vida, enquanto outros a associam ao consumo e prazeres materiais propagados pela mídia. Aristóteles define felicidade como o bem supremo procurado por si mesmo, e não como meio para outros fins.
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O documento resume a visão de Platão sobre a sociedade ideal descrita em sua obra "A República". Ele propõe uma sociedade dividida em três classes rígidas - governantes, guerreiros e trabalhadores - cada um com seu papel definido. A educação é controlada pelo Estado para promover valores como a justiça e o bem comum.
O documento discute a relação entre conhecimento filosófico e científico. Inicialmente, o conhecimento filosófico englobava todo o saber racional na Grécia Antiga, sem distinção entre filosofia e ciência. Posteriormente, o conhecimento se dividiu em filosófico, sobre generalidades, e científico, sobre particulares. Atualmente, embora distintos, filosofia e ciência permanecem em interação, com a filosofia da ciência integrando ambos.
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantJorge Barbosa
O documento descreve a teoria do conhecimento de Immanuel Kant. Kant propõe que o conhecimento tem duas fontes: a experiência sensorial (a posteriori) e as estruturas inatas da mente (a priori). Ele defende que a razão e a experiência são necessárias para o conhecimento, discordando dos racionalistas e empiristas. O conhecimento resulta da aplicação de conceitos a priori à matéria fornecida pelos sentidos.
O documento discute o conceito de dogmatismo em três sentidos: como parte do realismo, confiança absoluta e submissão total. Também aborda o dogmatismo filosófico, crítico e ingênuo, e jurídico, explicando-os como a possibilidade de conhecer a verdade, crença nas capacidades cognitivas humanas e observância do Direito com base em valores.
O documento descreve o ceticismo, sua origem e tipos. Fundado por Pirro no século IV a.C., o ceticismo questiona tudo e duvida do conhecimento, enquanto o dogmatismo acredita na capacidade humana de conhecer a realidade. O documento também diferencia os tipos de ceticismo absoluto, metódico e metafísico.
1) O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo o conhecimento teológico, filosófico, empírico, científico e senso comum. 2) Aborda a evolução do conhecimento humano desde a antiguidade até a idade moderna, quando a ciência passou a ter maior importância. 3) Aponta que a neutralidade científica é um mito, já que os pesquisadores são influenciados por suas formações e valores.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
O documento descreve a evolução do conhecimento ao longo da história, desde o conhecimento empírico até o conhecimento científico moderno. Detalha os principais estágios como o conhecimento filosófico dos gregos, o avanço do método científico com Galileu e Newton, e a ênfase no método empírico no século XX.
Racionalismo, empirismo e iluminismo brenda 22 mpalemisturini
O documento discute os conceitos de racionalismo, empirismo e iluminismo. Apresenta as visões de filósofos como Descartes, Bacon, Newton e Hume sobre a origem e natureza do conhecimento, destacando que o racionalismo se baseia na razão enquanto o empirismo se baseia na experiência sensível. Também discute os métodos indutivo e dedutivo para a aquisição do saber.
O documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como as origens do conhecimento, as possibilidades do conhecimento da verdade, e as principais correntes filosóficas sobre o tema, como o racionalismo, empirismo e criticismo. O texto também explora a distinção entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
O documento discute os conceitos de Teoria do Conhecimento, Epistemologia e como Platão abordou o tema no diálogo Teeteto. Apresenta definições dessas disciplinas filosóficas e discute a teoria da crença verdadeira justificada proposta por Platão como conceito de conhecimento.
Introdução a filosofia os diversos tipos de conhecimentofilo2013
O documento discute os diversos tipos de conhecimento humano, incluindo o saber da vida, conhecimento mítico, teológico, filosófico, científico, técnico e das artes. Argumenta que esses tipos de conhecimento são complementares e que o ser humano é capaz de produzi-los por meio da capacidade de pensar, sentir e problematizar o mundo.
O documento discute a evolução do conhecimento científico ao longo da história, desde a antiguidade com Sócrates, Platão e Aristóteles até os dias atuais. Aborda os principais conceitos de cada época como a maieútica socrática, o mundo das ideias de Platão, a ênfase na observação de Aristóteles, o desenvolvimento do método científico moderno e a importância da pesquisa para responder dúvidas na ciência contemporânea. Conclui que o conhecimento científico se transformou
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento popular, filosófico, religioso e científico. Ele explica as características de cada tipo de conhecimento e como eles diferem principalmente em termos de metodologia em vez de conteúdo. O documento também descreve a evolução histórica do método científico.
O documento discute os diferentes pontos de vista e modos de consciência para a filosofia. A consciência pode ser vista de uma perspectiva psicológica, ética, política e do conhecimento. Existem também diferentes modos de consciência como a mítica, religiosa, intuitiva e racional. A filosofia busca desenvolver um senso crítico para além do senso comum.
O documento discute os diferentes pontos de vista e modos de consciência, incluindo psicológico, ético, político e do conhecimento. Também aborda o desenvolvimento da consciência humana e diferentes modos de consciência como mítica, religiosa, intuitiva e racional. Finalmente, contrasta o senso comum com o senso crítico desenvolvido pela filosofia.
1) O documento discute diversos sentidos da palavra "razão" e como ela é entendida na filosofia, incluindo como guia do pensamento racional e conduta humana.
2) A atividade racional pode ocorrer de forma intuitiva ou discursiva, por meio da dedução, indução e abdução. Há também o realismo e o idealismo.
3) Existem debates sobre se a razão é inata ou adquirida, com menção a pensadores como Descartes, Leibniz e Kant, que propuseram visões diferentes sobre o assunto
O documento apresenta uma introdução sobre o racionalismo e o empirismo como duas correntes filosóficas que surgiram no século XVII em busca de um fundamento para o conhecimento científico. O racionalismo, liderado por Descartes, defendia que as idéias inatas do pensamento são a origem do conhecimento, em oposição à experiência sensível. Já o empirismo inglês valorizava o papel da experiência na formação do conhecimento, como pregavam Bacon, Locke e Hume.
O documento discute a transição da filosofia antiga para a moderna. Os modernos questionam como o conhecimento sobre a realidade é possível, colocando a filosofia no caminho da epistemologia. Isso introduz a figura do sujeito e a noção de que o mundo é representado. René Descartes estabelece o "penso, logo existo" como a primeira certeza, enquanto Jean-Jacques Rousseau defende a "sinceridade do coração" como parâmetro para a verdade.
O documento discute as principais teorias sobre a origem e possibilidade do conhecimento humano, incluindo dogmatismo, subjetivismo, ceticismo, pragmatismo, criticismo, racionalismo, empirismo e intelectualismo. As teorias divergem sobre se o conhecimento vem da razão, da experiência sensorial ou de uma combinação dos dois, e se é possível alcançar conhecimento verdadeiro.
O documento discute três tipos de conhecimento: 1) conhecimento científico, que produz novas tecnologias, mas também novos problemas éticos e ambientais; 2) conhecimento teórico fornecido pelas teorias científicas; 3) conhecimento comum derivado da experiência.
O documento apresenta os seguintes pontos principais:
1) Discute a natureza e origem do conhecimento humano na filosofia antiga e como isso mudou com o cristianismo.
2) Apresenta o mito da caverna de Platão como uma alegoria sobre as etapas da educação do filósofo.
3) Explica a teoria platônica das Ideias e como a dialética leva da percepção sensível ao conhecimento inteligível.
Semelhante a Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento (20)
A formação objetiva dinamizar a prática pedagógica dos professores trabalhando temáticas culturais, reduzir evasão e garantir sucesso dos alunos no PBA. Os gêneros textuais trabalhados incluem receitas, músicas, propagandas e poemas populares com foco na cultura e sabedoria popular do tema "Arraiá Pedagógico".
Este documento discute a importância da construção coletiva do projeto pedagógico da escola, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. Ele destaca três movimentos chave no processo de construção do projeto: diagnóstico da realidade da escola, levantamento das concepções do grupo, e definição de estratégias e responsabilidades. O documento argumenta que o projeto pedagógico deve ser um processo contínuo e participativo.
Este documento discute como promover o sucesso da aprendizagem dos alunos e sua permanência na escola. Aborda teorias sobre desenvolvimento e aprendizagem, princípios da aprendizagem, motivação, o papel do professor, e como organizar o trabalho pedagógico de forma efetiva com foco nos alunos.
Filosofia 2º bimestre - 3ª série - tecnologia e sociedademtolentino1507
O documento discute as relações entre tecnologia e sociedade. Apresenta perspectivas tanto positivas quanto negativas sobre como a tecnologia pode afetar os seres humanos e o meio ambiente. Também analisa como a distribuição desigual da tecnologia pode aumentar as disparidades entre nações.
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Este documento discute a importância da gestão democrática nas escolas públicas, promovendo a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão. A gestão democrática requer a criação de espaços para discussão e envolvimento de professores, pais e alunos. Também é necessário que a escola esteja atenta às mudanças na sociedade e promova a autonomia pedagógica com base nos princípios constitucionais.
O documento descreve como as aves que voam em formação de V conseguem voar mais longe juntas do que isoladas, devido ao apoio mútuo que fornecem umas às outras. Também destaca a importância da liderança compartilhada, do encorajamento entre os membros do grupo e da solidariedade para ajudar aqueles que enfrentam dificuldades.
Uma empresa tinha quatro funcionários chamados Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Um trabalho importante precisava ser feito, mas Todo Mundo achou que Alguém faria, Qualquer Um poderia ter feito mas Ninguém fez, e no final ninguém assumiu a responsabilidade.
El documento proporciona instrucciones sobre cómo formular preguntas orientadoras para trabajos colectivos a través de tres segmentos. Cada segmento se enfoca en cómo formular una pregunta orientadora efectiva para guiar el trabajo en equipo.
O documento descreve as quatro dimensões do Projeto Político Pedagógico (PPP): administrativa, financeira, pedagógica e jurídica. Explica que essas dimensões devem ser compreendidas de forma interligada e são influenciadas pelos aspectos socioculturais da comunidade escolar. Também lista os princípios que orientam a construção do PPP, como a relação escola-comunidade e a gestão democrática.
Este documento discute como articular a função social da escola com as demandas da comunidade. Ele resume um estudo sobre como a escola deve se adaptar à sociedade moderna e à sociedade do conhecimento, enquanto promove a democracia e a cultura local. A escola deve entender seu papel histórico em evolução e como proporcionar uma educação de qualidade que atenda às necessidades dos estudantes e da comunidade.
O documento discute o papel da escola na sociedade contemporânea. A escola é a instituição responsável por socializar o conhecimento, embora sua função dependa do contexto histórico e social. No Brasil, a educação foi inicialmente excludente, mas conquistas como a educação pública e gratuita ampliaram o acesso. Atualmente, a escola deve preparar os estudantes para a sociedade do conhecimento, valorizando a aprendizagem significativa e os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, fazer, conv
O documento discute estratégias de gestão da sala de aula para prevenir indisciplina, incluindo estabelecer regras e autoridade no início do ano, planejar lições dinâmicas, manter o interesse dos alunos e vigilância constante do comportamento.
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Pedro Lamim
Head de Prevenção à Fraude
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Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
1. 1ª Série – 2º Bimestre - Eixo Temático: O Conhecimento
“Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer.”
Aristóteles, Metafísica
Sujeito e objeto do conhecimento
O conhecimento é uma compreensão inteligível da realidade, que o
sujeito humano adquire através de sua confrontação com essa realidade. O
seja, a realidade exterior adquire, no interior do Sr humano, uma forma
abstrata pensada, que lhe permite saber e dizer o que essa realidade é. A
realidade exterior se faz presente no interior do sujeito do pensamento. A
realidade, através do conhecimento deixa ser uma incógnita, uma coisa
opaca, para se tornar algo compreendido, translúcido. (LUCKESI, 1990)
Todo conhecimento pressupõe a relação entre dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o
objeto a ser conhecido. O conhecimento é o ato, o processo pelo qual o sujeito se coloca no
mundo e, com ele, estabelece uma ligação. O mundo é o que torna possível o conhecimento ao
se oferecer a um sujeito apto a conhecê-lo. Só há saber para o sujeito cognoscente se houver se
houver um mundo a conhecer, mundo este do qual ele é parte, uma vez que o próprio sujeito
pode ser objeto de conhecimento. Dá-se o nome de conhecimento ao saber acumulado pelo
homem através das gerações. Nessa concepção o conhecimento é visto como produto da
relação sujeito-objeto, produto que pode ser transmitido. A relação de conhecimento implica
uma transformação tanto do sujeito quanto do objeto. O sujeito se transforma mediante o novo
saber, e o objeto se transforma, pois o conhecimento lhe dá sentido.
Tipos de Conhecimento Humano
No processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar em todas
as esferas do conhecimento: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de
conclusões sobre a sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência
cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando através de investigação
experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções; pode-se
questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade; finalmente,
pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e meditar sobre
o que dele dizem os textos sagrados.
Conhecer é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser
conhecido. No processo de conhecimento o sujeito cognoscente se apropria, de certo modo, do
objeto conhecido. Se a apropriação é física, sensível, como por exemplo, a representação de
uma onda luminosa, o que acarreta uma modificação de um órgão corporal do sujeito
cognoscente, tem-se um conhecimento sensível. Se a representação não é sensível, o que ocorre
com realidades, tais como conceitos, verdades, princípios e leis, tem-se um conhecimento
intelectual.
Conhecimento Empírico:
Também chamado de vulgar ou de senso comum, é o conhecimento do povo, obtido ao acaso,
após ensaios e tentativas que resultam em erros e em acertos. É ametódico e assistemático. Cada
qual se serve da experiência do outro ora ensinado, ora aprendendo, em um intenso processo de
interação humana e social. Pela vivência coletiva os conhecimentos são transmitidos de uma
pessoa à outra, de uma geração à outra.
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2. Conhecimento Científico:
O conhecimento científico vai além do empírico, procurando conhecer, além do fenômeno, suas
causas e leis. A ciência, até a Renascença, era como um sistema de proposições rigorosamente
demonstradas, constantes e gerais que expressavam as relações existentes entre seres, fatos e
fenômenos da experiência. Nesta época o conhecimento científico tinha como características
ser: certo, geral, metódico e sistemático, objetividade, interesse intelectual e espírito crítico.
A ciência era o resultado da demonstração e da experimentação, só aceitando o que fosse
provado. Hoje a concepção de ciência é outra. A ciência não é considerada como algo pronto e
acabado ou definitivo. Não é a posse de verdades imutáveis. É entendida como uma busca
constante de explicações e de soluções, de revisão e de reavaliação de seus processos, apesar de
sua falibilidade e de seus limites. Nessa busca sempre mais rigorosa, a ciência pretende
aproximar-se cada vez mais da verdade através de métodos que propiciem controle,
sistematização, revisão e segurança maior do que possuem outras formas de saber não-
científicas. A Ciência é um processo em constante construção.
Conhecimento Filosófico:
O conhecimento filosófico distingue-se do conhecimento científico pelo objeto de investigação
e pelo método. O objeto das ciências são os dados próximos, imediatos, perceptíveis pelos
sentidos ou por instrumentos, pois sendo de ordem material e física, são por isso, suscetíveis de
experimentação. O objeto da filosofia é constituído de realidades mediatas, imperceptíveis aos
sentidos e que, por serem de ordem supra-sensível, ultrapassam a experiência. O filosofar é um
interrogar é um contínuo questionar a si mesmo e à realidade. A filosofia não é algo feito,
acabado, é uma busca constante do sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretações
a respeito de tudo aquilo que envolve o ser humano e sobre o próprio ser em sua existência
concreta. A tarefa fundamental da filosofia resume-se na REFLEXÃO.
Conhecimento Teológico:
Duas são as atitudes que se podem tomar diante do mistério.
Penetrar nele com o esforço pessoal da inteligência, mediante a reflexão e o
auxílio de instrumento, procura-ser obter um procedimento que seja científico
ou filosófico.
Ou aceitar explicações de alguém que já tenha desvendado o mistério e implica
sempre uma atitude de fé diante de um conhecimento revelado.
Esse conhecimento revelado ocorre quando há algo oculto ou um mistério, alguém que o
manifesta e alguém que pretende conhecê-lo. Aquele que manifesta o oculto é o revelador, pode
ser o próprio homem ou Deus.
Principais Teorias do Conhecimento
“Cogito, ergo sum.” (Penso, logo existo.)
René Decartes
A necessidade de entendimento do processo de conhecimento humano não é recente. Os
filósofos gregos tinham como objeto de suas especulações o significado e as condições
necessárias para a efetivação do ato de conhecer. No entanto, essas reflexões revestiram-se de
um caráter puramente ontológico: buscava-se a essência do ser.
A teoria do conhecimento propriamente dita teve início na Idade Moderna, no século XVII, com
a revolução científica empreendida por Galileu e outros cientistas que, ao criarem um novo
modelo de investigação do mundo fenomenal e ao redefinirem o papel das ciências particulares,
despertaram nos filósofos uma preocupação com os fundamentos, as possibilidades, os limites e
2
3. o alcance do conhecimento humano e uma certa reserva contra os argumentos de autoridade,
que prevaleceram durante a Idade Medieval.
Filósofos como Decartes, Bacon, Leibniz, Espinoza, Locke, Berkeley e Hume são autores da
revolução epistemológica, que tem origem na Idade Moderna, e responsáveis pelo surgimento
de duas grandes correntes que traduzem o sentido dos novos tempos: o racionalismo e o
empirismo.
Para o racionalismo (do latim ratio, “razão”) a origem do conhecimento se encontra na razão,
instrumento único e exclusivo capaz de conhecer a verdade. Para o empirismo (do grego
empeiria, “experiência”) a mente humana é uma folha de papel em branco preenchida
exclusivamente com dados provindos da experiência sensível, externa ou interna.
O racionalismo fundamenta a teoria do conhecimento na supervalorização da razão como o
único instrumento capaz de atingir a verdades universais, sobre as quais se assentam as bases de
uma ciência pretensamente infalível.
Já o empirismo fundamenta a teoria do conhecimento na experiência, supervalorizando os
sentidos e relativizando as operações subsequentes da razão, na busca da verdade, cujo caráter
universal e absoluto é questionado. Os empiristas tem na realidade concreta e visível os
subsídios para construção do verdadeiro conhecimento.
Iluminismo: A razão que tudo ilumina
A crença no poder ilimitado da razão, que marcou o pensamento moderno, atingiu o seu apogeu
com iluminismo, no século XVIII, também conhecido por Século das Luzes. Como próprio
nome sugere somente as “luzes” da razão natural, seria capaz de indicar e “iluminar” o caminho
de acesso para se atingir a verdadeira sabedoria. O uso da razão era considerado indispensável
para o conhecimento e compreensão dos fenômenos naturais e sociais. Um dos principais
represente do iluminismo foi Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão. Em três de suas
obras, Crítica da razão (1781), Crítica da prática (1788), Crítica da faculdade de julgar
(1790), submeteu a razão a um exame criterioso para verificar a possibilidade, o alcance e os
limites da razão como instrumento de acesso ao conhecimento. Daí a sua filosofia ser conhecida
como “criticismo Kantiano”.
Positivismo: verificação e experimentação
A palavra positivismo possui um sentido amplo, podendo designar seja uma teoria que exclua
toda e qualquer negação, toda e qualquer contradição e afirme apenas o positivo, o idêntico seja
uma doutrina que considere como objeto positivo somente os dados dos sentidos. Em seu
sentido mais estrito, a palavra designa a doutrina e a escola fundada por Agusto Comte, no
século XIX. Seu positivismo compreende não só uma teoria da ciência, mas também uma
determinada concepção da história e uma proposta de reforma da sociedade e da religião.
Fenomenologia: a experiência vivida
A fenomenologia é a ciência de essências (“eidética”), de fenômeno, entendido como aquilo que
aparece ou se manifesta em si mesmo, ou seja, como é em si, na sua essência, a uma consciência
que é intencional. Faz-se então necessária a redução eidética, que tem como finalidade purificar
os fenômenos psicológicos de suas características reais ou empíricas, transformando-os em
essências.
A Fenomenologia coloca em evidência o sujeito reflexivo e a experiência vivida. Como filosofia
e método de investigação teve em Edmund Husserl (1859-1938) seu mais importante e
expressivo representante.
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4. Estruturalismo: o todo é mais do que a soma das partes
O estruturalismo adota uma posição totalizada para o estudo dos fenômenos sociais: não é mais
a parte (o indivíduo) que explica o todo, mas é o todo que deve explicar a parte. Segundo essa
postura epistemológica, os fatos sociais são realidades independentes de outros planos da
existência humana, são solidários e não podem ser estudados individualmente, como fenômenos
isolados. Os fatos sociais devem ser analisados a partir de uma totalidade, como um sistema, e
devem ser vistos em suas relações uns com os outros. Seu principal representante foi Lévi-
Strauss.
Dialética: a superação da contradição
Do grego dia, que expressa a idéia de dualidade, troca, e lektikos, que significa “apto à palavra”,
“capaz de falar”. É a arte de discutir, de dialogar, que implica dualidade de razões, tensão entre
opostos. A dialética se fundamenta em duas proposições básicas:
Identidade do real e racional: “o que é racional é real e o que real é racional”, na
medida em que todo real é justificado racionalmente, já que a razão é o
movimento, é pensamento que se concretiza numa sucessão de idéias, origem
da realidade e da história;
A contradição como motor produtor do desenvolvimento do pensamento e da
história: „o ser e o nada são uma só e mesma coisa”, ou seja, o pensamento é
dinâmico e se processa através de contradições que são sistematicamente
superadas e substituídas por novas contradições, resultado de um empate
permanente entre o ser e o não ser, presentes em cada coisa que existe no
mundo, entre idéias que se opõem, revelando o caráter processual da própria
realidade que se manifesta na história.
Como representantes da Dialética podemos citar Marx, Engels e Japiassu.
O alcance do conhecimento
Um dos grandes desafios do mundo contemporâneo é, ao lado do chamado desenvolvimento
sustentável, a transformação do conhecimento em riqueza, bem como estabelecer padrões de
produção e de consumo que atendam às demandas das populações crescentes em todos os cantos
da Terra, preservando a qualidade de vida e o equilíbrio do meio ambiente no planeta? Esta é,
em resumo, a pergunta que nos põe o assim chamado desafio ecológico. Como transformar
conhecimento em valor econômico e social, ou como agregar valor ao conhecimento?
Responder a essa pergunta é aceitar o segundo desafio acima mencionado e que poderíamos
chamar de desafio tecnológico. Para enfrentar essa tarefa, própria do que também se
convencionou chamar economia ou sociedade do conhecimento, deveríamos estar preparados,
entre outras coisas, para cumprir todo um ciclo de evoluções e de transformações do
conhecimento. Ele vai da pesquisa básica, produzida nas universidades e nas instituições afins,
passa pela pesquisa aplicada e resulta em inovação tecnológica capaz de agregar valor
comercial, isto é, resulta em produto de mercado. Um dos pressupostos essenciais da chamada
sociedade ou economia do conhecimento é, pois, para muito além da capacidade de produção e
de reprodução industriais, a capacidade de gerar conhecimento tecnológico e, por meio dele,
inovar constantemente para um mercado ávido de novidades e nervoso nas exigências de
consumo. Desse modo, aos desafios enunciados logo no início, é preciso acrescentar um outro,
tão urgente de necessidade quanto os outros dois: o de que, no afã do utilitarismo prático de
tudo converter em valor econômico, tal qual um Rei Midas que na lenda tudo transformava em
ouro pelo simples toque, não percamos de vista os fundamentos éticos, estéticos e sociais sobre
os quais se assenta a própria possibilidade do conhecimento e de seus avanços. Verdade, beleza
e bondade, no mínimo, dão ao homem a ilusão de que, por elas, ele escapa da própria escravidão
humana.
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5. Distorções do conhecimento
A validade de nossos conhecimentos é garantida pela correção do raciocínio. É correto o raciocínio cujas
proposições expressam juízos (afirmações ou negações) válidos, racionalmente fundamentados.
São dois os modos de raciocínio: o indutivo e o dedutivo. O raciocínio indutivo parte de casos
particulares para concluir uma verdade geral, ou universal.
Por exemplo: O ferro conduz eletricidade. O ouro conduz eletricidade. O cobre conduz eletricidade. A
prata conduz eletricidade. Logo, todos os metais conduzem eletricidade.
Observe-se que partiu-se de quatro proposições ou premissas particulares que levaram a uma conclusão
geral.
O raciocínio indutivo é amplamente utilizado pelas ciências experimentais. As leis científicas são
generali-zações feitas a partir da observação de casos particulares, visto ser impossível ao cientista
realizar experiências concretas em todos os casos. Por essa razão, as leis das ciências são muito mais
probabilidades lógicas do que certezas empíricas. A certeza dada pelo raciocínio indutivo aumenta à
medida que o maior número possível de casos particulares seja empiricamente verificado.
O raciocínio dedutivo parte de uma lei universal, considerada válida para um determinado conjunto,
aplicando se aos casos particulares desse conjunto. O que é verdade para um determinado todo é
igualmente verdade para as partes que compõe esse todo.
Exemplo: Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é falível.
A verdade da conclusão do raciocínio dedutivo baseia-se na verdade contida nas proposições ou
premissas. Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será forçosamente verdadeira.
O raciocínio, indutivo ou dedutivo, torna-se válido ou ilegítimo quando a sua argumentação é capar de
persuadir pelo efeito psicológico que causa e não pela sua correção lógica. A esse tipo de raciocínio
chama-mos de sofisma ou falácia.
As falácias, constituem-se em armadilhas intelectuais. Mesmo corretos em sua forma de expressão
(indutiva ou dedutiva), os dados utilizados nesse tipo de argumento são racionalmente duvidosos
A grandeza do conhecimento
“Feliz o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire
conhecimento, porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e
melhor a sua renda do que o ouro mais fino.” (Provérbios 3: 13-14)
O conhecimento transforma a vida do ser humano, levando-o à aprendizagem e à mudança. A valorização
do saber cresce conforme se entende a sua relevância no desenvolvimento. Conhecemos, gostamos e
avançamos. Assim procedemos. Queremos sempre mais. A sociedade, por sua vez, envolvida por este
movimento da busca pelas informações e os seus benefícios, cobra com vigor, a permanente fidelidade
neste tipo de empreendimento. Percebe-se, no entanto, que a obsessão sobre o consumo do conhecimento
toma conta do que apenas deveria permanecer na saudável condição de hábito. Avança-se de forma
extremada numa direção que inevitavelmente nos reconduzirá ao equilíbrio.
O exagero faz parte do desenvolvimento humano, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim de
proporcionar o prazer causado pelo conhecimento, e não o pesar que tem imputado àqueles que se
empenham mais em acumulá-lo do que usufruí-lo.Nas palavras de Freud (1856-1939) “Sem
conhecimento não há poder”, entende-se a diferença entre ignorar e saber. Age com maior propriedade
aquele que tem mais informações e sabe manipulá-las. A experiência oferecida pela vida, variando na sua
qualidade, torna-se a prudência pela qual decidimos os constantes dilemas cotidianos.
Tudo se torna conhecimento, então, temos determinado poder sobre a vida conforme acessamos o saber.
Contudo, deve ser somado um novo elemento a este conjunto dinâmico dos acontecimentos humanos: a
humildade. Sem ela, perdemos o controle sobre o equilíbrio necessário de se adquirir e administrar o
conhecimento, além de provocar a decorrente soberba. Na tentativa de se sobrepor aos outros, através do
saber, o homem se julga detentor de uma enorme porção daquilo que desconhece. Triste tentativa. O sábio
Sócrates (470-399 a.C.), com conhecimento acerca dos limites e da imperfeição humana, descreveu: “Só
sei que nada sei”.
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6. Conhecer é vital, eleger-se o seu detentor é ilusão. Conhecer a falta de conhecimento demonstra
sabedoria. Nos escritos de Carl Sandburg encontra-se: “O homem branco riscou na areia um círculo
pequeno e falou ao pele vermelha: Isto é o que os índios sabem. Depois, riscando um círculo maior em
torno do pequeno, acrescentou: E isto é o que o branco sabe. O selvagem tomou o bastão e traçou um
círculo ainda maior, abrangendo ambos os círculos, e disse: Isto é o que branco e vermelho não sabem”.
Sobre o pedestal do conhecimento, o homem formou a crença de que se encontra impedido de dizer o
simples “não sei” quando questionado acerca de coisas que de fato não sabe. O seu temor reside na idéia
de que será reduzido e perderá o prestígio social. Como se o atleta que tanto se exercita perdesse o seu
porte apenas por não participar de algum campeonato. Vários professores preferem discutir e até desviar
do assunto que não lhes é sabido, no lugar de assumir que não sabem, provocando, assim, a desconfiança
entre os seus alunos, que, a seu turno, permanecessem calados, mesmo diante de tantas dúvidas durante
uma aula.
O ambiente influencia as atitudes. Em outra circunstância, pessoas que ocupam cargos de chefia nas
organizações tendem a manter-se na postura do mais alto saber, entendendo que este procedimento as
sustentará na sua privilegiada posição. Discussões entre colegas da mesma profissão podem resultar em
argumentações descabidas e causar ressentimento na relação. Falta humildade em reconhecer as próprias
limitações. Entender que o desconhecimento de muitas coisas é natural e expressar o não saber abre
espaço para a formação de novos saberes, além de estimular os outros a compartilhar de tal fato também.
A grandeza do conhecimento está na sua simplicidade: adquirir e transformar-se em sabedoria, para si
próprio e para os outros. Um monge, de nome Beda, descreveu três caminhos para a infelicidade ou o
fracasso: não ensinar o que sabe, não praticar o que ensina e não perguntar o que ignora. É preciso
primeiro aceitar que não sabemos, para em seguida, conquistar o conhecimento. Será que admitimos o
fato de que pouco conhecemos?
Autor
Armando Correa de Siqueira Neto
Nossa marca no mundo
Visando a satisfação da curiosidade racional, a segurança psicológica e a necessidade de transformar o
meio, as várias gerações de homens coletaram características e propriedades dos objetos que compõem
nossa realidade, deixando sua marca interpretativa do mundo. Foram técnicos, operários e artesãos que
ousaram improvisar e utilizar novas formas de colocar a realidade do universo a serviço do homem,
criando, testando e aperfeiçoando instrumentos que facilitam a vida da humanidade. Foram cientistas que
se debruçaram sobre a realidade para descobrir como ela funciona. Os cientistas nos ensinaram que a
possibilidade de conhecer e utilizar a realidade é concreta, requerendo esforço e métodos apropriados.
Foram filósofos que tentaram ir além de nossa experiência imediata de mundo, para descobrir o que é, de
fato, a realidade e qual o sentido da existência do ser humano. Os filósofos nos ensinaram o poder do
conhecimento e das idéias e a importância do pensamento coerente e produtivo.
Como resultado dessa marca interpretativa, temos sociedades organizadas em diferentes
instituições, leis e normas morais estabelecidas, programas de ensino e produção já implantados,
religiões e credos estruturados. Enfim, um mundo pronto para uso e consumo. Mas será que isso nos
dispensa de pensar e conhecer, entendendo e transformando a realidade?
Não. Se apenas usamos o já pensado e definido, estamos aceitando um mundo de "segunda mão",
o mundo dos outros.
São inúmeras as pessoas que jamais se preocuparam com um fato terrível: suas vidas consistem na
aceitação passiva de explicações já prontas, ofertadas pelas várias ideologias do meio social. Se apenas
aceitamos as fórmulas prontas, estamos nos alienando e dando a outros o direito de pensar por nós. Ao
nos acomodarmos e reproduzirmos o que nos mandam, estamos nos adaptando, admitindo o já pronto
como melhor possível e renunciando à nossa capacidade de transformação.
A indiferença perante o processo do mundo equivale à ignorância. Do ignorante e do indiferente,
os "senhores da verdade" esperam apenas que sejam como o porco, a hiena e o canguru: um come, bebe
e dorme; o outro sorri afavelmente na sociedade; e o terceiro junta as mãos em súplica...
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7. Quem julga que conhecemos tudo e que o conhecemos perfeitamente e que somos capazes de
comunicar tudo o que conhecemos, comete um exagero não menor e não menos falso que o dos
céticos.(filosofia do não ligar para a realidade – “To nem aí!”)
A verdade é que nas questões filosóficas nada é simples. Toda solução simples é uma solução falsa.
E em geral é uma solução preguiçosa – como é o ceticismo que nos livra de todo o dever de investigação
longa e árdua, porque para ele nada há para investigar.
A Realidade é terrivelmente complexa, e a verdade sobre ela também deve ser terrivelmente complexa.
Só por um trabalho longo e árduo pode o homem apropriar-se de uma parte dela, não muito, mas sempre
alguma coisa.”
J. M. Bochenski
Texto do livro: “Para Filosofar” Conhecer ou não Conhecer, eis a diferença; págs. 34 e 35 Ed.
Scipione.
Exercício: 1- Qual é a importância do conhecimento para a sociedade?
2- Analise: a- “O que produzo demonstra o que conheço.”
b- Na sociedade atual o conhecimento se reduz mais às escolas e universidades.
3- Afinal de contas: Pra que estudar?
4- Avaliando como você estuda hoje, ou seja busca o conhecimento para ser alguém,
imagine como será a satisfação das pessoas que, daqui alguns anos, serão servidas por
você .. .
5- Que tipo de conhecimento você já domina, que te dá segurança em decidir em
situações difíceis? A) Indique a situação. B) Demonstre como a resolve e que tipo de
conhecimento você precisa.
Estudo Errado - Gabriel O Pensador
Eu tô aqui Pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater!
Sem recreio, de saco cheio porque eu não fiz o dever.
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo.
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude.
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar, cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada.
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio (Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar, voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova.
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova!
Decorei toda lição, não errei nenhuma questão.
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
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8. Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino,
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos.
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo.
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente.
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente!
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa!
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste.
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita, ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?) Não. A aula
Matei a aula porque num dava. Eu não agüentava mais!
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?) O inspetor! (Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso, mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano. Não tenho outra saída.
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida,
Discutindo e ensinando os problemas atuais.
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais,
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Encarem as crianças com mais seriedade,
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância,
a exploração e a indiferença são sócios.
Quem devia lucrar só é prejudicado.
Assim cês vão criar uma geração de revoltados.
Tá tudo errado, e eu já tou de saco cheio!
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Referências
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9. ARANHA, M. L. A e MARTINS, M.H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Ed. Moderna.
1993.
GAARDEN, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo, Cia. das Letras, 4 ed., 1995.
CHAUI, M. Convite ao Filosofar. São Paulo: Ed. Ática, 1997.
GAARDER, Jostein. O que é Filosofia. In: O Mundo de Sofia. Companhia das Letras.
GILES, THOMAS. Introdução à filosofia. São Paulo: EPU/Edusp, 1979.
9