1) O documento discute diversos sentidos da palavra "razão" e como ela é entendida na filosofia, incluindo como guia do pensamento racional e conduta humana.
2) A atividade racional pode ocorrer de forma intuitiva ou discursiva, por meio da dedução, indução e abdução. Há também o realismo e o idealismo.
3) Existem debates sobre se a razão é inata ou adquirida, com menção a pensadores como Descartes, Leibniz e Kant, que propuseram visões diferentes sobre o assunto
Este documento discute a construção do objeto de estudo em pesquisas acadêmicas. Ele explica que o objeto pode ser construído através de definições, proposições e referências, e ganha estrutura racional por meio de proposições ontológicas, metodológicas e outras. Também discute como o objeto é representado empíricamente por meio de variantes como fatos, normas, valores e mais.
Este documento analisa e compara duas teorias sobre a origem do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. Discute as visões de Descartes e Hume, representantes destas teorias. Aborda também outras questões da teoria do conhecimento como a natureza, possibilidade e limites do conhecimento humano de acordo com diferentes perspectivas filosóficas como o realismo, idealismo, dogmatismo e ceticismo.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
Este documento discute questões fundamentais sobre o conhecimento e a epistemologia. Resume três pontos principais: 1) A dúvida sobre a existência do mundo exterior e o que realmente conhecemos; 2) A distinção entre crença e conhecimento e a necessidade de justificação; 3) A definição de epistemologia como o estudo do conhecimento e da justificação da crença.
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantJorge Barbosa
O documento descreve a teoria do conhecimento de Immanuel Kant. Kant propõe que o conhecimento tem duas fontes: a experiência sensorial (a posteriori) e as estruturas inatas da mente (a priori). Ele defende que a razão e a experiência são necessárias para o conhecimento, discordando dos racionalistas e empiristas. O conhecimento resulta da aplicação de conceitos a priori à matéria fornecida pelos sentidos.
1. Realidade versus aparência. O documento discute se o que experimentamos é realidade ou ilusão.
2. Cérebro e mente. Aborda-se a relação entre o cérebro físico e a mente, e as perspectivas monista e dualista.
3. Elementos constitutivos do conhecimento. Explora-se o objeto do conhecimento, o sujeito que conhece e a relação entre ambos.
O documento apresenta os principais conceitos da epistemologia, discutindo as visões racionalista e empirista do conhecimento. Resume as teorias de Descartes, Locke e Hume sobre a origem do conhecimento e como podemos conhecer a realidade. Também aborda a síntese de Kant entre racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento requer tanto a experiência quanto as estruturas mentais inatas.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Este documento discute a construção do objeto de estudo em pesquisas acadêmicas. Ele explica que o objeto pode ser construído através de definições, proposições e referências, e ganha estrutura racional por meio de proposições ontológicas, metodológicas e outras. Também discute como o objeto é representado empíricamente por meio de variantes como fatos, normas, valores e mais.
Este documento analisa e compara duas teorias sobre a origem do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. Discute as visões de Descartes e Hume, representantes destas teorias. Aborda também outras questões da teoria do conhecimento como a natureza, possibilidade e limites do conhecimento humano de acordo com diferentes perspectivas filosóficas como o realismo, idealismo, dogmatismo e ceticismo.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
Este documento discute questões fundamentais sobre o conhecimento e a epistemologia. Resume três pontos principais: 1) A dúvida sobre a existência do mundo exterior e o que realmente conhecemos; 2) A distinção entre crença e conhecimento e a necessidade de justificação; 3) A definição de epistemologia como o estudo do conhecimento e da justificação da crença.
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantJorge Barbosa
O documento descreve a teoria do conhecimento de Immanuel Kant. Kant propõe que o conhecimento tem duas fontes: a experiência sensorial (a posteriori) e as estruturas inatas da mente (a priori). Ele defende que a razão e a experiência são necessárias para o conhecimento, discordando dos racionalistas e empiristas. O conhecimento resulta da aplicação de conceitos a priori à matéria fornecida pelos sentidos.
1. Realidade versus aparência. O documento discute se o que experimentamos é realidade ou ilusão.
2. Cérebro e mente. Aborda-se a relação entre o cérebro físico e a mente, e as perspectivas monista e dualista.
3. Elementos constitutivos do conhecimento. Explora-se o objeto do conhecimento, o sujeito que conhece e a relação entre ambos.
O documento apresenta os principais conceitos da epistemologia, discutindo as visões racionalista e empirista do conhecimento. Resume as teorias de Descartes, Locke e Hume sobre a origem do conhecimento e como podemos conhecer a realidade. Também aborda a síntese de Kant entre racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento requer tanto a experiência quanto as estruturas mentais inatas.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
O documento apresenta as principais ideias do filósofo David Hume sobre a origem do conhecimento. Hume defende que todo o conhecimento tem origem na experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Além disso, distingue entre conhecimento a posteriori, baseado na experiência, e conhecimento a priori sobre relações entre ideias.
SUPORTE ESCRITO DISPONIVEL NO LINK http://www.slideshare.net/JooBastos4/trabalho-teoria-do-conhecimento-22655989
A teoria do conhecimento procura através de múltiplas teorias, solucionar as seguintes problemáticas:
1 | Natureza do conhecimento - o conhecimento será uma representação subjetiva criada pelo ser pensante? (Idealismo) ou uma imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde à realidade (Realismo).
2 | Possibilidade do conhecimento: É possível adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto da realidade em geral (Dogmatismo) ou apenas um conhecimento ou realidade aproximada? Será que podemos conhecer umas coisas e outras não ou o conhecimento é impossível (Ceticismo)?
3 | Origem do conhecimento - será que o conhecimento têm origem na razão (Racionalismo) ou na experiência (Empirismo).
Esta última problemática, a da origem do conhecimento será aquela que iremos explicar mais exaustivamente, com o o Racionalismo em foco.
1) O documento apresenta uma introdução à teoria do conhecimento, discutindo o fenômeno do conhecer e as possibilidades e origens do conhecimento. 2) Aborda como o conhecimento é um ato intencional que envolve a união entre sujeito e objeto e examina posições como o objetivismo, subjetivismo e empirismo. 3) Apresenta as possibilidades do conhecimento como dogmatismo, ceticismo, subjetivismo e empirismo.
O documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como as origens do conhecimento, as possibilidades do conhecimento da verdade, e as principais correntes filosóficas sobre o tema, como o racionalismo, empirismo e criticismo. O texto também explora a distinção entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Helena Serrão
O documento resume os argumentos cépticos sobre o conhecimento e como Descartes os supera através da dúvida metódica. Descartes utiliza a dúvida para questionar todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele argumenta que a existência de Deus garante a verdade das ideias claras e distintas, superando assim o ceticismo.
Epistemologia.
Tipos de conhecimento.
Elementos constitutivos do conhecimento (crença, verdade e justificação).
Definição tripartida do conhecimento.
Fontes de conhecimento.
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
David Hume questiona a origem e validade do conhecimento. Ele argumenta que todo o conhecimento tem origem na experiência sensorial, através das impressões fornecidas pelos sentidos, e não na razão. Embora reconheça a necessidade do cepticismo moderado, Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por considerá-la muito radical e por pôr em causa os sentidos.
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
1) O documento discute as distinções entre diferentes tipos de juízos e verdades que acompanham o debate entre racionalismo e empirismo, tais como a priori vs. a posteriori, analítico vs. sintético, necessário vs. contingente.
2) Apresenta as características da dúvida na filosofia de Descartes, incluindo ser metódica, provisória, universal, hiperbólica e voluntária.
3) Explica os diferentes níveis da aplicação da dúvida cartesiana até chegar
1) A realidade pode ser interpretada de diferentes maneiras através de diferentes discursos como o artístico, filosófico, político, religioso e científico. Cada um oferece uma interpretação da realidade que pretende ser verdadeira.
2) As teorias científicas são consideradas bons modelos explicativos provisórios da realidade. A noção de verdade tornou-se "biodegradável" e depende do contexto.
3) A razão não é mais vista como detentora a priori de conhecimento verdadeiro
Este documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como o que é conhecimento, se é possível conhecer a verdade, e quais são as possibilidades e limites do conhecimento humano de acordo com posições como ceticismo, dogmatismo, empirismo e racionalismo.
O documento discute os tipos de conhecimento, incluindo senso comum, conhecimento filosófico e científico. Ele explica que a epistemologia estuda o conhecimento e a verdade, e analisa questões como as fontes, estrutura e limites do conhecimento. O conhecimento científico se diferencia por sua objetividade, verificabilidade, racionalidade e sistematicidade.
Racionalismo, empirismo e iluminismo brenda 22 mpalemisturini
O documento discute os conceitos de racionalismo, empirismo e iluminismo. Apresenta as visões de filósofos como Descartes, Bacon, Newton e Hume sobre a origem e natureza do conhecimento, destacando que o racionalismo se baseia na razão enquanto o empirismo se baseia na experiência sensível. Também discute os métodos indutivo e dedutivo para a aquisição do saber.
1) O documento discute o empirismo, a doutrina filosófica que defende que todo o conhecimento provém da experiência sensorial.
2) Apresenta as dez teses básicas do empirismo inglês defendidas por John Locke e David Hume, como a ideia de que não há ideias inatas e que todo o conhecimento tem origem nos sentidos.
3) Discutem a visão cética de David Hume, que recusou a ideia de causalidade e a existência da substância, levando a um tipo de cepticismo "
O documento discute conceitos básicos da teoria do conhecimento, incluindo epistemologia, racionalismo, empirismo, positivismo e inatismo. A epistemologia estuda a origem, natureza, valor e limites do conhecimento. O racionalismo afirma que o conhecimento emana da razão, enquanto o empirismo diz que vem da experiência. O positivismo defende que só se pode entender a realidade por meio de estudo sistemático, e o inatismo sustenta que parte do conhecimento nasce com o
O documento discute a natureza do conhecimento e da mente. Apresenta duas perspectivas: a monista, que defende que a mente é parte do mundo físico e reduz-se à atividade cerebral, e a dualista, que defende a existência de matéria e espírito como princípios distintos da realidade. Discute-se se os pensamentos e experiências são apenas processos bioquímicos cerebrais ou se a mente é algo mais do que a atividade neurológica.
O documento analisa e compara as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. O racionalismo defende que o pensamento é a única fonte do conhecimento verdadeiro, enquanto o empirismo sustenta que toda experiência sensorial é necessária para o conhecimento. O texto também discute o pensamento de Descartes e sua ênfase na dúvida metódica para estabelecer fundamentos certos do conhecimento.
1. O documento apresenta uma introdução à teoria do conhecimento, discutindo a essência da filosofia e seu lugar no sistema filosófico.
2. Ao longo da história, a filosofia ora assumiu a forma de auto-reflexão do espírito (Platão, Kant), ora de visão de mundo (Aristóteles, sistemas modernos).
3. A essência da filosofia é definida como uma atitude racional voltada para a totalidade dos objetos e valores.
O documento discute o conceito de conhecimento e problemas relacionados. Aborda questões como o que é conhecimento, como se adquire, onde está localizado e quem pode tê-lo. Também reflete sobre se o conhecimento é bom ou ruim e como ele pode ser comunicado.
O documento discute a teoria do conhecimento na Idade Moderna, comparando as visões racionalista e empirista. Os racionalistas acreditavam que a razão era a fonte do conhecimento, enquanto os empiristas defendiam que a experiência sensível era necessária para o conhecimento. O texto analisa pensadores como Descartes, Locke e Hume e discute como suas ideias influenciaram a compreensão do conhecimento na época moderna.
O documento discute vários modelos explicativos do conhecimento, incluindo o racionalismo, que defende que a razão é a fonte principal do conhecimento, o empirismo, que afirma que o conhecimento deriva da experiência, e o ceticismo, que questiona se é possível alcançar certezas sobre a verdade.
1) O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo o conhecimento teológico, filosófico, empírico, científico e senso comum. 2) Aborda a evolução do conhecimento humano desde a antiguidade até a idade moderna, quando a ciência passou a ter maior importância. 3) Aponta que a neutralidade científica é um mito, já que os pesquisadores são influenciados por suas formações e valores.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
O documento apresenta as principais ideias do filósofo David Hume sobre a origem do conhecimento. Hume defende que todo o conhecimento tem origem na experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Além disso, distingue entre conhecimento a posteriori, baseado na experiência, e conhecimento a priori sobre relações entre ideias.
SUPORTE ESCRITO DISPONIVEL NO LINK http://www.slideshare.net/JooBastos4/trabalho-teoria-do-conhecimento-22655989
A teoria do conhecimento procura através de múltiplas teorias, solucionar as seguintes problemáticas:
1 | Natureza do conhecimento - o conhecimento será uma representação subjetiva criada pelo ser pensante? (Idealismo) ou uma imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde à realidade (Realismo).
2 | Possibilidade do conhecimento: É possível adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto da realidade em geral (Dogmatismo) ou apenas um conhecimento ou realidade aproximada? Será que podemos conhecer umas coisas e outras não ou o conhecimento é impossível (Ceticismo)?
3 | Origem do conhecimento - será que o conhecimento têm origem na razão (Racionalismo) ou na experiência (Empirismo).
Esta última problemática, a da origem do conhecimento será aquela que iremos explicar mais exaustivamente, com o o Racionalismo em foco.
1) O documento apresenta uma introdução à teoria do conhecimento, discutindo o fenômeno do conhecer e as possibilidades e origens do conhecimento. 2) Aborda como o conhecimento é um ato intencional que envolve a união entre sujeito e objeto e examina posições como o objetivismo, subjetivismo e empirismo. 3) Apresenta as possibilidades do conhecimento como dogmatismo, ceticismo, subjetivismo e empirismo.
O documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como as origens do conhecimento, as possibilidades do conhecimento da verdade, e as principais correntes filosóficas sobre o tema, como o racionalismo, empirismo e criticismo. O texto também explora a distinção entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Helena Serrão
O documento resume os argumentos cépticos sobre o conhecimento e como Descartes os supera através da dúvida metódica. Descartes utiliza a dúvida para questionar todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele argumenta que a existência de Deus garante a verdade das ideias claras e distintas, superando assim o ceticismo.
Epistemologia.
Tipos de conhecimento.
Elementos constitutivos do conhecimento (crença, verdade e justificação).
Definição tripartida do conhecimento.
Fontes de conhecimento.
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
David Hume questiona a origem e validade do conhecimento. Ele argumenta que todo o conhecimento tem origem na experiência sensorial, através das impressões fornecidas pelos sentidos, e não na razão. Embora reconheça a necessidade do cepticismo moderado, Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por considerá-la muito radical e por pôr em causa os sentidos.
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
1) O documento discute as distinções entre diferentes tipos de juízos e verdades que acompanham o debate entre racionalismo e empirismo, tais como a priori vs. a posteriori, analítico vs. sintético, necessário vs. contingente.
2) Apresenta as características da dúvida na filosofia de Descartes, incluindo ser metódica, provisória, universal, hiperbólica e voluntária.
3) Explica os diferentes níveis da aplicação da dúvida cartesiana até chegar
1) A realidade pode ser interpretada de diferentes maneiras através de diferentes discursos como o artístico, filosófico, político, religioso e científico. Cada um oferece uma interpretação da realidade que pretende ser verdadeira.
2) As teorias científicas são consideradas bons modelos explicativos provisórios da realidade. A noção de verdade tornou-se "biodegradável" e depende do contexto.
3) A razão não é mais vista como detentora a priori de conhecimento verdadeiro
Este documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como o que é conhecimento, se é possível conhecer a verdade, e quais são as possibilidades e limites do conhecimento humano de acordo com posições como ceticismo, dogmatismo, empirismo e racionalismo.
O documento discute os tipos de conhecimento, incluindo senso comum, conhecimento filosófico e científico. Ele explica que a epistemologia estuda o conhecimento e a verdade, e analisa questões como as fontes, estrutura e limites do conhecimento. O conhecimento científico se diferencia por sua objetividade, verificabilidade, racionalidade e sistematicidade.
Racionalismo, empirismo e iluminismo brenda 22 mpalemisturini
O documento discute os conceitos de racionalismo, empirismo e iluminismo. Apresenta as visões de filósofos como Descartes, Bacon, Newton e Hume sobre a origem e natureza do conhecimento, destacando que o racionalismo se baseia na razão enquanto o empirismo se baseia na experiência sensível. Também discute os métodos indutivo e dedutivo para a aquisição do saber.
1) O documento discute o empirismo, a doutrina filosófica que defende que todo o conhecimento provém da experiência sensorial.
2) Apresenta as dez teses básicas do empirismo inglês defendidas por John Locke e David Hume, como a ideia de que não há ideias inatas e que todo o conhecimento tem origem nos sentidos.
3) Discutem a visão cética de David Hume, que recusou a ideia de causalidade e a existência da substância, levando a um tipo de cepticismo "
O documento discute conceitos básicos da teoria do conhecimento, incluindo epistemologia, racionalismo, empirismo, positivismo e inatismo. A epistemologia estuda a origem, natureza, valor e limites do conhecimento. O racionalismo afirma que o conhecimento emana da razão, enquanto o empirismo diz que vem da experiência. O positivismo defende que só se pode entender a realidade por meio de estudo sistemático, e o inatismo sustenta que parte do conhecimento nasce com o
O documento discute a natureza do conhecimento e da mente. Apresenta duas perspectivas: a monista, que defende que a mente é parte do mundo físico e reduz-se à atividade cerebral, e a dualista, que defende a existência de matéria e espírito como princípios distintos da realidade. Discute-se se os pensamentos e experiências são apenas processos bioquímicos cerebrais ou se a mente é algo mais do que a atividade neurológica.
O documento analisa e compara as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. O racionalismo defende que o pensamento é a única fonte do conhecimento verdadeiro, enquanto o empirismo sustenta que toda experiência sensorial é necessária para o conhecimento. O texto também discute o pensamento de Descartes e sua ênfase na dúvida metódica para estabelecer fundamentos certos do conhecimento.
1. O documento apresenta uma introdução à teoria do conhecimento, discutindo a essência da filosofia e seu lugar no sistema filosófico.
2. Ao longo da história, a filosofia ora assumiu a forma de auto-reflexão do espírito (Platão, Kant), ora de visão de mundo (Aristóteles, sistemas modernos).
3. A essência da filosofia é definida como uma atitude racional voltada para a totalidade dos objetos e valores.
O documento discute o conceito de conhecimento e problemas relacionados. Aborda questões como o que é conhecimento, como se adquire, onde está localizado e quem pode tê-lo. Também reflete sobre se o conhecimento é bom ou ruim e como ele pode ser comunicado.
O documento discute a teoria do conhecimento na Idade Moderna, comparando as visões racionalista e empirista. Os racionalistas acreditavam que a razão era a fonte do conhecimento, enquanto os empiristas defendiam que a experiência sensível era necessária para o conhecimento. O texto analisa pensadores como Descartes, Locke e Hume e discute como suas ideias influenciaram a compreensão do conhecimento na época moderna.
O documento discute vários modelos explicativos do conhecimento, incluindo o racionalismo, que defende que a razão é a fonte principal do conhecimento, o empirismo, que afirma que o conhecimento deriva da experiência, e o ceticismo, que questiona se é possível alcançar certezas sobre a verdade.
1) O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo o conhecimento teológico, filosófico, empírico, científico e senso comum. 2) Aborda a evolução do conhecimento humano desde a antiguidade até a idade moderna, quando a ciência passou a ter maior importância. 3) Aponta que a neutralidade científica é um mito, já que os pesquisadores são influenciados por suas formações e valores.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
O documento discute a transição da filosofia antiga para a moderna. Os modernos questionam como o conhecimento sobre a realidade é possível, colocando a filosofia no caminho da epistemologia. Isso introduz a figura do sujeito e a noção de que o mundo é representado. René Descartes estabelece o "penso, logo existo" como a primeira certeza, enquanto Jean-Jacques Rousseau defende a "sinceridade do coração" como parâmetro para a verdade.
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimentomtolentino1507
1) O documento discute vários tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico.
2) As principais teorias do conhecimento discutidas incluem racionalismo, empirismo, iluminismo, positivismo, fenomenologia e estruturalismo.
3) O documento também aborda a dialética e o alcance do conhecimento humano.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento popular, filosófico, religioso e científico. Ele explica as características de cada tipo de conhecimento e como eles diferem principalmente em termos de metodologia em vez de conteúdo. O documento também descreve a evolução histórica do método científico.
O documento discute epistemologia, o estudo do conhecimento. Apresenta duas posições epistemológicas principais: o empirismo, que vê a experiência como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que acredita que a razão é a fonte do conhecimento, não a experiência. Também discute filósofos como Descartes, Locke e suas contribuições para essas posições.
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mpalemisturini
O documento discute os principais conceitos de racionalismo, empirismo e iluminismo. O racionalismo defende que a razão humana é capaz de alcançar o conhecimento verdadeiro de forma independente da experiência sensorial. O empirismo sustenta que todo conhecimento vem da experiência sensorial. O iluminismo valorizava a razão e defendia a liberdade de pensamento e expressão.
O documento discute a evolução do conhecimento científico ao longo da história, desde a antiguidade com Sócrates, Platão e Aristóteles até os dias atuais. Aborda os principais conceitos de cada época como a maieútica socrática, o mundo das ideias de Platão, a ênfase na observação de Aristóteles, o desenvolvimento do método científico moderno e a importância da pesquisa para responder dúvidas na ciência contemporânea. Conclui que o conhecimento científico se transformou
1) O documento introduz os conceitos de ciência, conhecimento e método científico, explicando que o conhecimento é gerado a partir das relações humanas com a natureza e outros homens.
2) São definidos diferentes tipos de conhecimento como popular, teológico, filosófico e científico.
3) O método científico é caracterizado como um processo humano não rígido que usa procedimentos metodológicos para gerar conhecimento sistemático e verificável.
O documento discute a origem do conhecimento segundo a perspectiva racionalista de René Descartes. Descartes acreditava que o conhecimento tem origem na razão e nas ideias inatas, não na experiência. Ele desenvolveu um método racional para alcançar certezas através da dúvida metódica e provar a existência de Deus, que garante a verdade do conhecimento racional. Sua filosofia defendia que o conhecimento vem das ideias claras e distintas da mente, não dos sentidos.
O documento apresenta um trabalho de filosofia sobre a possibilidade do conhecimento. Discute-se se o conhecimento é possível à luz do ceticismo e do pensamento de Descartes, caracterizando diferentes tipos de conhecimento como o vulgar, científico e filosófico. Ainda, abordam-se temas como idealismo, os filósofos Kant, Hegel, Marx e a reação existencialista ao pensamento idealista.
O documento discute as principais teorias sobre a origem e possibilidade do conhecimento humano, incluindo dogmatismo, subjetivismo, ceticismo, pragmatismo, criticismo, racionalismo, empirismo e intelectualismo. As teorias divergem sobre se o conhecimento vem da razão, da experiência sensorial ou de uma combinação dos dois, e se é possível alcançar conhecimento verdadeiro.
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
O documento discute os conceitos de Teoria do Conhecimento, Epistemologia e como Platão abordou o tema no diálogo Teeteto. Apresenta definições dessas disciplinas filosóficas e discute a teoria da crença verdadeira justificada proposta por Platão como conceito de conhecimento.
O documento discute a teoria do conhecimento, definindo-a como a investigação das condições do conhecimento verdadeiro. Apresenta as principais questões da teoria do conhecimento como as fontes do conhecimento, o processo de transformação de dados em juízos e as abordagens do realismo, idealismo, empirismo e racionalismo sobre a relação entre sujeito e objeto no conhecimento.
Aborda quatro tipos de conhecimento, empírico, filosófico, religioso e científico. Também são apresentadas as principais teorias como: racionalismo, criticismo, realismo, idealismo, dogmatismo e ceticismo.
O documento discute o conceito de conhecimento como a relação entre sujeito e objeto. Aborda diferentes tipos de intuição como formas de obter conhecimento e descreve a teoria do "cogito" de Descartes como a primeira verdade indubitável. Também discute a noção de verdade, critérios de verdade e a capacidade humana de consciência e autoconhecimento.
O documento discute perspectivas epistemológicas tradicionais como empirismo e racionalismo. O empirismo vê o conhecimento como proveniente da experiência sensível, enquanto o racionalismo vê a razão como fonte do conhecimento. O Círculo de Viena defendia um positivismo lógico extremado, focado na verificação e linguagem unívoca da ciência.
O documento discute diferentes modos de conhecimento, incluindo conhecimento sensorial, intelectual, vulgar, científico, intuitivo, teológico e filosófico. Estes modos variam em sua origem, método e objetivo, desde conhecimento comum entre humanos e animais até conhecimento baseado em fé ou raciocínio filosófico.
O documento discute a importância do estudo da metodologia científica e descreve os quatro tipos principais de conhecimento: senso comum, conhecimento místico-religioso, conhecimento filosófico e conhecimento científico. Ele explica como cada um desses tipos de conhecimento é adquirido através de processos cognitivos como percepção e julgamento.
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1. UFMG/ECI- CURSO: BIBLIOTECONOMIA
DISCIPLINA: TOPICOS EM GESTAO DA INFORMACAO E DO CONHECIMENTO D (Filosofia e
Ética da Informação) – Código TGI053
PROFESSOR: Marcello Peixoto Bax - ALUNA: Rita de Cássia Gonçalves
DATA: 26 de Março de 2014 - (4ª ATIVIDADE – RESENHAS)
"Eu sempre acreditei em números, nas equações, na lógica que leva à razão. Mas
depois de uma vida inteira nesta jornada, eu me pergunto: O que realmente é a
lógica? Quem decide a razão? Minha busca me levou pelo físico, o metafísico, o
ilusório... E de volta. E eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. É
apenas nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser
encontrada. Eu só estou aqui por causa de você. Você é a razão do meu ser. Você é
todas as minhas razões". ( Do filme: Uma mente brilhante. Na hora de aceitar o
seu prêmio Nobel, o gênio da matemática John Nash (Russell Crowe) reserva
algumas palavras muito belas à sua esposa, Alicia Nash (Jennifer Connelly).
“Toda consciência é sempre consciência de alguma coisa”. (Edmund Husserl)
1. OS VÁRIOS SENTIDOS DA PALAVRA RAZÃO
2. A ATIVIDADE RACIONAL E SUAS MODALIDADES
3. A RAZÃO: INATA OU ADQUIRIDA?
VOCÁBULOS: RAZÃO, LOGOS, DEDUÇÃO, INDUÇÃO, ABDUÇÃO, REALISMO, IDEALISMO,
INATISMO, EMPIRISMO, CATEGORIAS , A PRIORI, A POSTERIORI,NOUMENON,
PHAINOMENON, FENOMENOLOGIA, DIALÉTICA
1. A palavra/termo razão possui várias acepções (sentidos) : certeza, lucidez, clareza das
ideias, consciência, motivo, causa. Quando o assunto é filosofia, a razão ocupa posto privilegiado. Não
esqueçamos que a filosofia privilegia o pensamento racional (verdadeiro) , logo, que vem da razão, intelecto,
abstração. A razão vista como consciência moral significa “ vontade racional livre que não se deixa dominar
pelos impulsos passionais[...] realiza ações morais como atos corretos ditados pela inteligência.” (CHAUÍ,
p. 69) , em outras palavras, a razão possui uma carga confiável - não permite equívocos ou mesmo enganos,
ela é o contrário de „irracional‟ uma vez que é capaz de atingir o conhecimento verdadeiro das coisas.
No dicionário de filosofia (ABBAGNANO, p.292 ) encontramos o termo e alguns de
seus significados fundamentais:
* Guia autônomo do homem em todos os campos em que uma indagação ou uma investigação é possível,
isso significa tratar-se de uma „faculdade‟ inerente aos homens e que os distinguem dos animais;
* Fundamento ou Razão do ser: essência necessária;
* Argumento ou Prova, ou seja, ter razão é o mesmo que ter argumentos ou provas necessárias para „estar
com a verdade‟;
* A Razão como guia de conduta humana no mundo- investigação livre : força que liberta dos preconceitos,
das opiniões, a razão é comum, universal.
Dessa forma os princípios da razão garantem que a realidade é racional: A)-Princípio de
2. identidade, B)- Princípio da não-contradição, C)- Princípio do terceiro excluído ,D)- Princípio da razão
suficiente. Suas características : validade universal, destituídas de um conteúdo determinado uma vez que são
formas e indispensáveis ao pensamento e para que as coisas, os fatos ocorram. A razão é contrária às
seguintes manifestações:
* Conhecimento ilusório
* Às emoções, sentimentos, paixões desordenadas etc;
* Crenças religiosas;
* Ao êxtase místico.
A)- Refere-se à condição para definir uma coisa e conhecê-la com base na sua definição : “A é A”. Ex: RG,
carteira de identidade.
B)- Este princípio garante o principio da identidade, em outras palavras, significa que “A é A e é impossível
que seja, ao mesmo tempo e na mesma relação , não A”.
C)- “Ou isto ou aquilo”, “certo ou errado” , é o mesmo que dizer que as duas coisas são possíveis, a solução
faz-se valer de apenas uma que seja verdadeira.
D)- Pode ser denominado “Princípio da causalidade”, indica que tudo que acontece ou existe há uma causa ,
nada é sem causa. Recusa o acaso, ações ou fatos acidentais; mesmo para o acaso e para o acidente, ela, a
razão busca esclarecer.
2. MODALIDADES DAATIVIDADE RACIONAL:
2.1 INTUIÇÃO OU RAZÃO INTUITIVA: visão direta e imediata do objeto do conhecimento, sem
necessidade de prova ou demonstração para saber o que conhece; consistem em um único ato do sujeito
cognoscente. A intuição pode depender de conhecimentos anteriores e por meio da síntese o indivíduo
apreende imediatamente o conhecimento das coisas ou fatos.
2.1.1 DOIS TIPOS DE INTUIÇÃO RACIONAL: SENSÍVEL OU EMPÍRICA OU INTUIÇÃO
INTELECTUAL.
*SENSÍVEL OU EMPÍRICA: é possível captar as qualidades do objeto com um olhar imediato,
compreende a singularidade do objeto e do sujeito . Ela não capta o objeto em sua universalidade e é
intransferível.
*INTUIÇÃO INTELECTUAL: universal e necessária. Trata-se do conhecimento direto e imediato dos
princípios da razão (Identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente).A autora exemplifica com o
“Mito da Caverna” , de Platão: o prisioneiro da caverna tem a intuição sensorial, enquanto o filósofo possui a
intuição intelectual. A Fenomenologia se apresenta como intuição intelectual de essências ou significações.
2.2 A RAZÃO DISCURSIVA: DEDUÇÃO, INDUÇÃO E ABDUÇÃO
Ao intuir e concluir uma ideia ou fato evidencia-se o processo do conhecimento , ou seja, a razão
discursiva ou o raciocínio. O raciocínio exige provas e demonstrações, portanto, são muitos os
atos intelectuais que formam um „processo‟: empírico, prático, inferente , a experiência pode
ser individual, porém, ao atingir critérios de generalidade e universidade ocorrem a dedução (parte de uma
proposição geral e conclui outra proposição geral/particular), indução (parte de dados singulares inferindo
uma verdade universal) e abdução (intuição).
A dedução organiza o conhecimento que se encontra estabelecido para se chegar a novas
conclusões, em que se pode aplicá-la a todos os casos particulares semelhantes . Isto quer dizer que “a
dedução é um procedimento pelo qual um fato [...] particular são conhecidos por inclusão numa teoria geral”.
Ex: “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo Sócrates é mortal”. A conclusão confirma o
que as premissas já estabeleciam de início (2).
3. A Indução precisa da experiência sensível (particularizada) para chegar a uma verdade vista como
totalizante. Ex: “O ferro, a prata, cobre são condutores de eletricidade[...] são metais; conclui-se que o metal
é condutor de eletricidade.” Dedução e indução são também conhecidas como INFERÊNCIA.
Quanto à Abdução , trata-se de uma intuição que visa interpretar indícios ou sinais de forma racional.
Ex: casos policiais, a história.
2.3 REALISMO E IDEALISMO
* RAZÃO OBJETIVA OU REALISMO = nos diz que as coisas existem independentemente da vontade dos
seres humanos, ou seja, uma realidade racional em si e por si mesma.
* RAZÃO SUBJETIVA OU IDEALISMO = contrariamente à razão objetiva, a subjetiva afirma que as
coisas existem porque é possível conhece-las por intermédio da razão humana.
3. A RAZÃO : INATA OU ADQUIRIDA?
São dois os caminhos a seguir para compreender como se dá o processo do conhecimento e
consequentemente paira uma dúvida substancial: como surgiram ou de onde vieram os princípios racionais?
De um lado o inatismo afirma que os princípios racionais são natos, algumas ideias nascem com o ser
humano. Quanto ao empirismo, este afirma que o homem adquiri os princípios racionais por meio da
educação, costume, experiência. Para os pensadores empiristas , a razão é como uma „folha em branco‟.
O filósofo francês Descartes conhecido como “O pai do racionalismo” diz que o espírito humano
possui três tipos de ideias: IDEIAS ADVENTÍCIAS, vindas das sensações , percepções, lembranças;
IDEIAS FICTÍCIAS, criadas na fantasia e imaginação e são falsas, por ex: fadas, duendes, sereias, entre
outros; IDEIAS INATAS, independe da experiência sensorial ou fantasia , existem porque o homem nasce
com elas. Ex: a ideia do infinito. Os inatistas acreditam que as ideias inatas são verdadeiras e critério apto
para validar o conhecimento.
Tanto o inatismo quanto o empirismo criaram problemas difíceis de serem solucionados. O primeiro
se vê diante da „transformação‟ da realidade que exige uma mudança das ideias; quanto ao empirismo , este
enfrenta a impossibilidade do conhecimento verdadeiro uma vez que as ciências são hábitos subjetivos , não
possuem objetividade , „apenas hábitos psicológicos de associar percepções e ideias por semelhança e
diferença, bem como por contiguidade espacial ou sucessão temporal”. A razão é uma estrutura inata
( Universal) portanto , vazia e os inatistas dizem que os conteúdos ou a forma do conhecimento são inatos;
há engano seja pelos inatistas quanto empiristas, porque estes que a razão (estrutura) é adquirida pela
experiência.
Para o filósofo inglês Leibniz (séc. XVII) ,há as verdades inatas e as verdades de fato; as verdades
da razão são inatas (matemática), nascemos com potencial racional, intelectual de conhecer ideias que
independem da experiência para ser verdadeira. Já as verdades de fato exigem a experiência uma vez que são
alcançadas por meio da percepção , sensação ou memória, são empíricas e obedecem a causas (podem ser
conhecidas) que fazem delas sejam o que são ( princípio de razão suficiente) .
3.1 A „REVOLUÇÃO COPERNICANA‟ EM FILOSOFIA – CRITICISMO KANT (SÉC.XVIII)
O filósofo Kant dizia que “o conhecimento não é reflexo do objeto exterior, ou seja, é o próprio
homem que constrói o objeto do seu conhecimento”. (ARANHA, p.113) . Kant, “ o ponto de partida da
4. filosofia não pode ser a realidade (seja interna , seja externa), e sim o estudo da própria faculdade de
conhecer ou o estudo da razão”, (citado por CHAUÍ, p. 90).
Como se deu a formulação kantiana? Inatismo ou empirismo? o conhecimento é constituído de
matéria (as coisas, os conteúdos , a posteriori), e a forma (o sujeito que conhece). Temos um conhecimento
que é anterior à experiência e isso nos ajuda a compreender o objeto quando nos deparamos com ele, são as
formas „a priori‟ do espírito , tempo e espaço- categorias (não é exterior ao homem) antecede à sensação,
porém, necessitamos da experiência sensível para que tal organização se faça. Porém, para Kant as coisas em
si (noumenon) não são passíveis de conhecimento, só mesmo o que se apresenta para o sujeito , o fenômeno
do qual o sujeito é participante. A razão é vazia, universal, necessária ,inata, independente da experiência, a
priori; já os conteúdos são dependentes da experiência, chamados a posteriori . O filósofo expôs seu
pensamento nas seguintes obras: Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática.
Neste sentido , a experiência seria é a 'ocasião' dada à razão(inata e universal) para que ela opere o
conteúdo e estabeleça as ideias. A razão administra a atividade do sujeito que conhece.
CATEGORIAS: condições para o conhecimento; qualidade, quantidade, causalidade, finalidade,
verdade, falsidade, universalidade, particularidade.
3.2 HEGEL – SÉCULO XIX (FILOSOFIA DO DEVIR, DO SER COMO PROCESSO, COMO
MOVIMENTO, COMO VIR-A-SER ) DIALÉTICA
A Razão é histórica? Sim. Hegel elabora sua filosofia criticando inatistas, empiristas e Kant.
Segundo o filósofo alemão, a razão não é relativa, pelo contrário ela dá sentido ao tempo; ela é necessário
para objetivo e para o subjetivo. “O real é a obra histórica da razão” porque está em constante mudança
(transformação). A DIALÉTICA (movimento) se faz em três momentos: tese (ideia), antítese (natureza) e
síntese (Espírito), deixa de ser verdade para ser 'desenvolvimento do Espírito', (ARANHA, p. 118 ).
4 REFERÊNCIAS
ABBAGNANO. Nicola. Dicionário de Filosofia.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à filosofia.São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ,Marilena. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática. 2010. Unidade II. Capítulos 7 a 9. p. 68-
83.