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Fertilidade e manejo
do solo do cerrado
Prof. Msc. Marília Gomes
Introdução
Fertilidade do solo: ciência que estuda a capacidade
dos solos em suprir nutrientes às plantas
Manejo do solo: fazer práticas corretivas e adubação
afim de manter a fertilidade
Solo de cerrado: solos ácidos, devido ação do
intemperismo
Conhecer o solo tem importância pra nós?
Solo
Parte mais superficial e fina da crosta terrestre
Complexo composto de mineral, material orgânico e
gases
Fundamental para a vida dos seres vivos
Resulta da ação de agentes externos + húmus
• chuva, vento e umidade
• matéria orgânica (restos de animais e plantas)
Formação do solo
Decomposição da
rocha
(intemperismo)
Originam os
componentes
minerais
Físico
(desagregação)
Químico
(decomposição)
Minerais
Matéria
orgânica
HÚMUS
Fertilidade
do solo
Componentes do solo
Areia: alteração de rochas que contém quartzo, os grãos
deixam grandes espaços vazios (poros), facilitando a
circulação de água e ar
Argila: alteração do feldspato e outros minerais que
compõem certas rochas. Grãos menores que se ligam uns aos
outros, dificultando a circulação de água e ar
Húmus: decomposição de matéria orgânica, contém sais
minerais
Composição
MO
Ar
Água
Minerais
50% DE
SÓLIDOS
50% DE
POROS
Partículas do solo menores que 1 µm (milésimo de
milímetro – micron), responsáveis pela atividade química
Bastante heterogêneo
Misturado aos componentes de areia, argila e/ou húmus
50% DE
POROS
50% DE
SÓLIDOS
COLÓIDE
Tipos de solos
Os componentes sólidos estão presentes em quantidades
variáveis em quase todos os tipos de solo, determinando os
diferentes tipos de solo
1. Solo arenoso:
• Contém aproximadamente 70% de areia
• Muito poroso e permeável
• Pobre em sais minerais
• Dificulta o desenvolvimento vegetal
2. Solo argiloso:
• Cerca de 30% de argila
• Pouco permeável
• Contém diferente nutrientes
• Argila é conhecida como barro
3. Solo humífero:
• Cerca de 10% de húmus
• Arejado, fofo e permeável
• Fértil para a vida vegetal
• Terra roxa
Situações dos solos
Solo fértil: bom para a agricultura
Solo estéril: não é bom para a agricultura
Solo permeável: deixa a água atravessar, apresenta
espaços que podem ser ocupados por ar ou água
Ex. solo arenoso e humífero
Solo impermeável: não deixa a água atravessar, não
apresenta espaços vazios
Ex. solo argiloso
Estado coloidal
Principais propriedades:
• Área superficial específica
• Cargas elétricas
• Adsorção de íons
50% DE
POROS
50% DE
SÓLIDOS
COLÓIDE
Área superficial específica (AES)
Medida da área da superfície das partículas por unidade de
peso (m²g-¹)
Partículas coloidais apresentam alta superfície específica
Aumenta proporcionalmente com a diminuição do
diâmetro
Quanto maior é, maior a reatividade das partículas no solo
Dependente – textura, tipo de minerais de argila e teor de
MO
Cargas elétricas no solo
As partículas coloidais apresentam cargas quando
colocadas em meio líquido polar
Podem ser:
• Negativas
• Positivas
Classificação das cargas negativas:
• Cargas permanentes
• Cargas dependentes do pH
 Característica:
• Adsorvem cátions
Classificação das cargas positivas:
• Cargas dependentes do pH (aumentam a medida que diminui
o pH)
 Características:
• Originam nas superfícies dos óxidos de Fe e Al
• Estão presentes em menor quantidade
• Adsorvem ânions (maioria são nutrientes)
Importância das cargas elétricas:
• O solo funciona como um reservatório de nutrientes
• As cargas elétricas são responsáveis pela estocagem
• Libera-os para a solução em pequenas quantidades
• Possibilitando a absorção pelas plantas
• Sustentando o crescimento e desenvolvimento
Ponto de carga: balanço das cargas elétricas pode ser
negativo, positivo ou nulo
Quando o balanço é nulo temos o PCZ ou "ponto de carga
zero“ - a argila flocula-se
Quando o PCZ é distante de zero, a argila se dispersa
Óxidos de ferro e alumínio contribuem para aumentar o PCZ
A matéria orgânica para diminuir
Adsorção e troca de íons
Adsorção: química de ligação/atração entre a carga de um
coloide e o íon da solução do solo - resulta a retenção do
elemento nutriente
Dessorção: contrário a adsorção
Fenômenos de trocas:
• Capacidade de troca catiônica (CTC)
• Capacidade de troca aniônica (CTA)
Tipos de energias de ligações
entre coloide e íon:
• Eletrostática
• Covalente
 Fatores que afetam a ligação:
• Valência
• Raio de hidratação
• Concentração do íon na solução
• Seletividade do coloide
CTA CTC
Princípios que caracterizam a CTC:
• A troca é reversível
• E obedece as leis de equivalência química
• Rápida
Fatores que afetam a CTC dos solos:
• Quantidade e tipo de mineral de argila (1:1 2:1)
• Área superficial específica (ASE)
• Presença de óxidos e hidróxidos de Fe e Al
• Teor de matéria orgânica (MO)
• pH da solução do solo (cargas dependentes do pH)
Biomassa microbiana
Definida como a parte viva da matéria orgânica do solo
Inclui bactérias, actinomicetos, fungos, protozoários, algas
e macrofauna
Excluem-se raízes de plantas e animais do solo maiores do
que 5,10 µm
Corresponde em média, de 2% a 5% do C orgânico do solo
e de 1% a 5% do N total do solo
Responsável:
• Grande parte da manutenção da
produtividade dos ecossistemas
agrícolas e florestais
• Decomposição e mineralização
dos resíduos vegetais do solo
• Utilização desses resíduos como
fonte de nutrientes e energia para
a formação e o desenvolvimento
de suas células
• Síntese de substâncias
orgânicas no solo
Reação do solo
Disponibilidade dos elementos essenciais às plantas
Problemas de toxicidade de Al e Mn
Baixos teores de cátions de caráter básico - Ca e Mg
Desenvolvimento de microrganismos no solo
Necessidade de calagem
Os solos apresentam reações: ácida, neutra ou alcalina
Acidez do solo
Situemos, conceito ácido-base – definição de Bronsted-
Lowry (1923):
• Ácido: espécie química que doa prótons
• Base: substância que recebe prótons da água originando um
íon hidroxila
 A fonte de acidez do solo depende da presença de grupos
ácidos com diferentes capacidades de ceder prótons
HA + H20  A- + (H30+)
ÁCIDO
B + H2O  BH+ + OH-
BASE
Acidez é capacidade de uma substância liberar H+ na
solução do solo
Expresso em pH
 Quanto MENOR o valor de pH, MAIOR a atividade do íon H+ e
MAIOR é o caráter ácido da substância
Faixa de acidez e alcalinidade encontradas na
maioria dos solos agrícolas (Lopes, 1989)
ALCALINIDAD
E
NEUTRALIDAD
E
ACIDE
Z
Origem da acidez do solo:
• Chuva ácida
• Material de origem
• Remoção de bases: erosão, lixiviação e cultivos
• Grupos ácidos da MO do solo
• Argilominerais silicatados e não silicatados
• Decomposição da MO
• Fertilizantes minerais
• Absorção de nutrientes pelas plantas
Tipos de acidez:
1. Ativa:
• Medida da atividade dos íons H+ na solução do solo
• Influenciada pelo manejo – irrigação, calagem, adubação
• Dependente da época de amostragem
• Determinada por métodos potenciométricos com eletrodo
específico
 Água
 KCl 1mol L-¹
 CaC2 1mol L-¹
2. Acidez potencial:
• Íons adsorvidos aos coloides do solo (íons H+ não dissociados)
• Representada por H + Al
• Extração com sal tamponado - pH 7,0
• Soma da acidez trocável e da acidez não trocável
 Trocável: íons Al³+ adsorvidos às cargas argilominerais e MO
 Não trocável: íons H+ adsorvidos covalentemente às cargas
facilmente deslocados para a solução do solo
Poder tampão:
• Resistência que os solos apresentam a mudanças de pH
• Também pode ser definido como a quantidade de base
necessária para elevar em uma unidade o pH do solo
• É maior nos solos mais argilosos e com maiores teores de
matéria orgânica
Efeitos nocivos da acidez do solo:
• Alta atividade do Al na solução do solo
• Deficiência de Ca, Mg e P
Sintomas de toxicidade do Al³+, observados no sistema
radicular:
• Raízes caracteristicamente curtas e grossas
• Inibição do crescimento e coloração escura
• Predisposição da planta injuriada a infecções por fungos
• Inibição da divisão celular - inibição do alongamento celular
Matéria orgânica do solo
Porção viva: raízes + fauna
Porção não viva: organismos vegetais e animais em
decomposição + produtos da decomposição
Critério microbiológico: MO = húmus
Critério químico: MO = matéria não decomposto + material
em transformação + húmus
Heterogênea - organismos vivos + substâncias mais
estáveis como o húmus
Solos argilosos: MOS responsável por 30%-40% da CTC,
altamente intemperizados no cerrado, chegando a 90% da
CTC
Solos arenosos: MOS responsável por 50%-60% da CTC
Favorece adsorção de moléculas orgânicas – hidrofóbicas
Principal fator considerado na adsorção de herbicidas no solo
Herbicida + MOS = ligação mais estável
Herbicida + componentes minerais = ligação menos estável
Existe alta correlação entre o teor de argila e o conteúdo de
MOS
Funcionalidade das recomendações baseadas no teor de
argila do solo
Nutrientes no solo
Macronutrientes
Nitrogênio no solo (N)
• Exigido em grandes quantidades pelos vegetais
• Encontram-se em concentrações que variam de 1 a 5 dag/kg da
matéria seca
• Observado em maiores concentrações nos tecidos da família
Leguminoseae
• O N apresenta interações com P, S e K
• Na maioria das culturas, sua absorção ocorre preferencialmente
na forma de NO3- (nitrato)
• Uma vez absorvido, é reduzido e incorporado em compostos
orgânicos
• A absorção de NO3- estimula a absorção de cátions
• A absorção de NH4+ (amônia) pode restringir a absorção de
cátions
• O N é constituinte de aminoácidos, nucleotídeos, coenzimas,
clorofila, alcaloides, e outros
• Ausente: afeta a síntese proteica, com consequências no
crescimento da planta
• Em excesso: apresentam folhas verde escura, muito suculentas,
tornando-as mais susceptíveis às doenças e ataques de insetos
ou déficits hídricos
• O amarelamento ou clorose das folhas mais velhas, como
sintoma de deficiência de N, decorre da inibição da síntese de
clorofila
Fósforo no solo (P)
• Fundamental como componente energético
• A concentração nos tecidos vegetais varia de 0,10 a 1,0 dag/kg da
matéria seca
• A faixa de suficiência para a maioria das culturas variar de 0,12 a
0,30 dag/kg
• Ao ligar-se ao C, forma complexos polifosfatados como
adenosina trifosfato (ATP) e adenosina difosfato (ADP)
• Da solução do solo, é absorvido nas formas aniônicas
• Forte ligação covalente com o O, mantida mesmo após sua
incorporação aos tecidos vegetais
• Atua em outras funções vitais
• Participa de reações de esterificação com açúcares e outros
compostos envolvidos na fotossíntese e na respiração
• Componente dos ácidos ribonucleicos (DNA e RNA), formando
fosfolipídios nas membranas
• Sua maior concentração pode ser observada nas sementes e
frutos
• O P pode apresentar interações com N, S e micronutrientes como:
Cu, Fe, Mn e Zn
• Carência de fosfato: distúrbios severos no metabolismo e
desenvolvimento das plantas, menor perfilhamento em
gramíneas, redução no número de frutos e sementes.
• Em folhas mais velhas: clorose, ou redução no brilho e um tom
verde-azulado
• Os sintomas de excesso aparecem, principalmente, na forma de
deficiência de micronutrientes, como Fe e Zn
Soja Folha de batata
Potássio no solo (K)
• A concentração de K nos tecidos vegetais pode apresentar
grande variabilidade em função da espécie e manejo cultural
• Valores mais comumente encontrados situam-se na faixa de 1,0
a 3,5 dag/kg
• Papel pouco comum com o desempenhado pelo N, P e S
• A estrutura química não conduz à formação de ligações
covalentes e, portanto, não forma complexos estáveis
• Assim como o P, e contrariamente ao que ocorre com o N e com o
S, durante sua assimilação não sofre alteração em seu estado
redox, permanecendo na forma iônica em que foi absorvido
• Seu principal papel é de ativador enzimático, com participações no
metabolismo proteico, fotossíntese, transporte de assimilados e
potencial hídrico celular
• Principal componente osmótico das células guardas, a
transferência de K regula a abertura e fechamento dos estômatos
• Junto com Ca e Mg participa da importante função de manutenção
do equilíbrio iônico com os ânions
• Como ativador de inúmeras enzimas, sua deficiência conduz a
profundas alterações no metabolismo
• Compostos nitrogenados solúveis acumulam-se, indicando a
redução na síntese proteica
• Deficiência: plantas tendem a apresentar diminuição da dominância
apical, internódios mais curtos e clorose seguida de necrose das
margens e pontas de folhas mais velhas
Enxofre no solo (S)
• Absorvido do solo sob a forma aniônica de sulfato (SO4²-) e,
posteriormente, reduzido e incorporado a compostos orgânicos
• Encontrado em concentrações que variam de 0,1 a 0,4 dag/kg, não
sendo incomum apresentar-se em valores superiores ao P
• Como o N, sua estrutura química permite a formação de ligações
covalentes estáveis, principalmente com o C e com outros átomos
de S
 A ligação estável com o C nos aminoácidos cisteína (-C-SH),
metionina (-C-S-CH3) e cistina (-C-S-S-C) que formam as
proteínas, compõem a maior parte do S contido nas plantas
 Quando o fornecimento de sulfato é grande, sua absorção pode
ser mais rápida que sua redução e assimilação em compostos
orgânicos
 O S pode apresentar interações com o N, P, B e Mo
 Plantas deficientes em S tornam-se cloróticas devido a redução
da biossíntese de proteínas que formam complexos com a
clorofila nos cloroplastos
• Deficiência: leva a baixo nível de carboidratos e ao acúmulo das
frações nitrogenadas solúveis como o nitrato
• Observa-se, além da redução da fotossíntese (devido ao baixo nível
de carboidratos), a impossibilidade dos substratos nitrogenados
serem utilizados na síntese de proteínas
• A sintomatologia da deficiência normalmente é inicialmente
manifestada em tecidos mais jovens
Cálcio do solo (Ca)
• Encontrado nos tecidos vegetais em concentração que pode
variar entre 0,5 a 3 dag/kg da matéria seca
• Forma ligações intermoleculares nas paredes celulares e
membranas, contribuindo, assim, para a estabilidade estrutural
e o movimento intercelular de vários metabólitos
• Atua como catalisador de várias enzimas
• Níveis adequados de Ca ajudam a planta a evitar estresse
decorrente da presença de metais pesados e, ou, salinidade
• A substituição do Ca por metais pesados causa desequilíbrio
estrutural e alterar a rigidez estrutural da parede celular
• Apresenta interações com Mg e K a ponto de um excesso do
nutriente promover deficiências nos últimos
• O Ca não movimenta via floema, sua redistribuição entre os órgãos
da planta praticamente não ocorre, podendo existir,
simultaneamente, carência do elemento nas partes mais novas e
excesso nas partes mais velhas
• A deficiência de Ca mostra-se inicialmente nos tecidos mais jovens
Magnésio do solo (Mg)
• A concentração de Mg nos tecidos dos vegetais pode variar de 0,15
a 1,0 dag/kg da matéria seca
• Mais da metade do Mg contido nas folhas pode estar formando
clorofila, já que esta possui um átomo central de Mg
• Ativador das enzimas relacionadas com o metabolismo
energético, além de servir de ligação entre as estruturas de
pirofosfato do ATP e ADP
• Apresenta interações com Ca e K
• Deficiência: afeta parte do metabolismo das plantas, sendo a clorose
internerval das folhas velhas o sintoma inicial, seguido da redução da
fotossíntese decorrente da menor síntese de clorofila
• Em casos extremos de deficiência, são observadas necroses inclusive
nas folhas novas
Micronutrientes no solo
A quantidade e a disponibilidade de micronutrientes para
as plantas depende da mineralogia das rochas que dão
origem aos solos
Íntima correlação entre o teor de argila e o conteúdo de
micronutrientes
Solos com baixos teores de argila, ácidos e com baixo teor
de matéria orgânica são potencialmente deficientes em
micronutrientes
O agrupamento dos micronutrientes em cátions (Fe++,
Mn++, Zn++ e Cu++) e ânions (BO3 , Cl- , Mo4- ) facilitam o
entendimento do seu comportamento em relação aos
coloides do solo, bem como da sua disponibilidade
A matéria orgânica imobiliza os micronutrientes na forma
de compostos orgânicos, que se por um lado protegem os
nutrientes, por outro, reduz a sua disponibilidade para as
plantas, devido a formação de quelatos
Condições ácidas: a concentração de alguns
micronutrientes solúveis pode se tornar extremamente
tóxica para as plantas
Em solos básicos: a disponibilidade de cátions
micronutrientes é máxima
Métodos de avaliação da fertilidade do solo
Sintomas visuais de deficiências
Experimentos de campo
Pesquisas em casa de vegetação
Análises microbiológicas
Análises de tecido
Análises químicas do solo
Legislação vigente para fertilizantes e
corretivo
 Decreto nº 4.954/04: Aprova o Regulamento da Lei nº 6.894,de 16 de dezembro
de 1980 com as alterações do Decreto n° 8059 de 23 de outubro de 2013, que
dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de
fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura,
e dá outras providências.
 Lei nº 6.894/80: Dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do
comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou
biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, destinados à
agricultura, e dá outras providências.
 Lei nº 12.890/13: Altera a Lei n° 6894/1980 e inclui os remineralizadores e os
substratos como insumos destinados à agricultura.
 Lei nº 6.934/81: Altera a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe
sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes,
corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à
agricultura, e dá outras providências.
 Decreto Lei n° 1.899/81: Institui taxas relativas a atividades agropecuárias de
competência do Ministério da agricultura, e dá outras providências.
 Lei nº 8.522/92: Extingue taxas, emolumentos, contribuições, parcela da União
das Custas e Emolumentos da Justiça do Distrito Federal, e dá outras
providências.
 Decreto nº 99.427/90: Desregulamenta o processo de renovação de registro ou
licença para produção e comercialização de produtos e insumos agropecuários.
 Portaria nº 031/82: Aprovar os métodos analíticos, em anexo, que passam a
constituir métodos padrões, oficiais, para análise de corretivos, fertilizantes e
inoculantes sujeitos a inspeção e fiscalização previstas na legislação acima
referida.
 Portaria SEFIS nº 002/84: Aprova e oficializa o "Manual de Serviço da Inspeção e
Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos,
Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes".
 Portaria nº 003/84: Concede a tolerância de 10% da garantia mínima do
fertilizanteTermofosfato MagnesianoGrosso em peneira ABNT nº 20.
 Portaria nº 415/86: Obriga a publicação de atos administrativos, de efeitos
externos, decorrentes das atividades de inspeção, fiscalização e controle dos
diversos insumos agropecuários.
 Portaria nº 121/95: Regulamenta a emissão de documentos relacionados com a
fiscalização de Corretivos, Fertilizantes, Inoculantes, Estimulantes ou
Biofertilizantes através de computador, aprovando modelos oficiais de
documentos e formulários.
 Instrução Normativa n° 053/13: Revoga a IN nº 10/2004 e a IN n° 20/2009
dispondo sobre registros, cadastros, embalagem, rotulagem entre outros.
 Instrução Normativa nº 038/09: Altera a Instrução Normativa nº 1, de 16 de
janeiro de 2007.
 Instrução Normativa nº 001/07 Anexo: Estabelece os critérios para
credenciamento, reconhecimento, extensão de escopo e monitoramento de
laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a
integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à presente
Instrução Normativa.
 Instrução Normativa nº 028/07 Anexo: Aprova os Métodos Analíticos Oficiais
para Fertilizantes Minerais,Orgânicos,Organo-Minerais e Corretivos.
 Instrução Normativa nº 028/04: Prorroga, até 30 de abril de 2005, o prazo
previsto na alínea “a” do inciso II do art. 38 da Instrução Normativa nº 10, de 6 de
maio de 2004, para solicitação da adequação dos registros de produtos
concedidos antes da publicação do Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004.
 Instrução Normativa nº 025/09 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo
V - Anexo VI: Aprova as Normas sobre as especificações e as garantias, as
tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes orgânicos
simples, mistos, compostos, organominerais e biofertilizantes destinados à
agricultura.
 Instrução Normativa nº 010/08 Anexo: Altera a relação dos microrganismos
autorizados para produção de inoculantes no Brasil, constante do Anexo II, da
Instrução Normativa SARC nº 05, de 6 de agosto de 2004, que passa a ser aquela
descrita no Anexo da presente Instrução Normativa.
 Instrução Normativa nº 034/08: Revoga a Instrução Normativa nº 1, de 28 de
maio de 1993.
 Instrução Normativa nº 005/07 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo
V - Anexo VI: Aprova as definições e normas sobre especificações e garantias, as
tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes minerais
destinados à agricultura, conforme anexos e esta Instrução Normativa.
 Instrução Normativa nº 035/06 Anexo: Fica aprovada as normas sobre
especificações e garantias, tolerâncias, registro, embalagem e rotulagem dos
corretivos de acidez, de alcalinidade e de sodicidade e dos condicionadores de
solo, destinados à agricultura, na forma do Anexo a esta Instrução Normativa.
 Instrução Normativa nº 027/06 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo V:
Dispõe sobre fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes, para serem
produzidos, importados ou comercializados, deverão atender aos limites
estabelecidos nos Anexos I, II, III, IV e V desta Instrução Normativa no que se
refere às concentrações máximas admitidas para agentes fitotóxicos,
patogênicos ao homem, animais e plantas, metais pesados tóxicos, pragas e
ervas daninhas.
 Instrução Normativa nº 005/04 Anexo I - Anexo II: Aprova as Definições e normas
sobre especificações, garantias, registro, embalagem e rotulagem dos
inoculantes destinados à agricultura, bem como a relação dos micronutrientes
autorizados para produção de inoculantes no Brasil.
 Instrução Normativa nº 014/04 Anexo: Aprova as Definições e Normas sobre as
Especificações e as Garantias, as Tolerâncias, o Registro, a Embalagem e a
Rotulagem dos Substratos para Plantas, constantes do anexo desta instrução
normativa.
 Instrução de Serviço SNAD/001 (de 30 de março de 1992): Descentraliza o
registro de estabelecimentos e produtos.
 Instrução de Serviço SNAD/003 (de 16 de abril de 1992): Dá instruções
complementares para cadastramento de estabelecimentos e produtos.
 Instrução de Serviço SNAD/004 (de 25 de junho de 1992): Detalha instruções
complementares para descentralização de registro de estabelecimentos e
produtos.
Adubos verdes
Plantas utilizadas para melhoria das condições físicas,
químicas e biológicas do solo
Prática agrícola que aumenta a capacidade produtiva do
solo
Técnica comprovada que recupera os solos degradados
pelo cultivo, melhora os solos naturalmente pobres e
conserva aqueles que já são produtivos
Consiste no cultivo de plantas em
rotação/sucessão/consorciação com as culturas comerciais,
que melhoram significativamente os atributos químicos,
físicos e biológico
Plantas denominadas “Adubos Verdes” tem características
recicladoras, recuperadoras, protetoras, melhoradoras e
condicionadoras do solo
Englobam diversas espécies vegetais - preferência por
leguminosas - capacidade de fixar nitrogênio
 Rotação de culturas:
• Controla nematoides fitoparasitos com espécies não
hospedeiras/antagônicas;
• Reduz a incidência de pragas e doenças nas culturas
Fixação biológica de
nitrogênio:
• As leguminosas fornecem
nitrogênio fixado
diretamente da atmosfera,
reduzindo a necessidade de
adubos nitrogenados;
• O nitrogênio da leguminosa
ajuda na fixação de carbono
no solo e aumenta o teor de
matéria orgânica
 Cobertura do solo:
• Cobre o solo com grande quantidade
de massa verde em curto espaço de
tempo, o que resulta em fitomassa
para cobertura morta;
• Protege o solo contra os agentes da
erosão e radiação solar;
• Diminui a amplitude da variação
térmica diuturna do solo;
• Protege as mudas-plantas contra o
vento e radiação solar;
• Reduz a infestação de ervas daninhas.
Descompactação, aeração, estruturação e reciclagem de
nutrientes:
• Sistema radicular agressivo que descompacta, estrutura e areja
o solo;
• Recicla os nutrientes lixiviados e perdidos em profundidade;
• Libera o fósforo fixado.
Produção de fitomassa:
• Aumenta a matéria orgânica e, consequentemente, a
capacidade de armazenamento de água no solo;
• Reduz os teores de alumínio trocável;
• Contribui para o sequestro de carbono;
• Intensifica a atividade biológica do solo;
• É matéria prima para compostagem.
Resultados:
1. Ganho
• Aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto da
atividade agropecuária.
2. Economia
• Reduz os custos do consumo de adubo nitrogenado, do controle
de ervas daninhas e de nematoides.
3. Sustentabilidade
• Recupera e mantém a estabilidade e a durabilidade da
capacidade produtiva do solo.
Conceito de poluição
Resultado de qualquer tipo de ação ou obra humana
capaz de provocar danos ao meio ambiente
É a introdução na natureza, de substâncias nocivas à
saúde humana, de animais, plantas e ao próprio meio
ambiente, que altera de forma significativa o equilíbrio
dos ecossistemas
O termo poluição deriva do latim “poluere”, que significa
“sujar”
Degradação do solo, das águas e do ar, o que
compromete a capacidade das próximas gerações de
suprir as próprias necessidades
Sonora
Atmosférica
Aquática
Terrestre
Impacto ambiental da atividade agrícola e
agroindustrial
Para que possamos buscar solução aos problemas do
mundo moderno, precisamos conhecer ao menos os
maiores impactos causados pela agricultura: atividade de
maior impacto no meio-ambiente
Listemos aqui alguns dos principais problemas causados
pela agricultura:
Desmatamento: derrubada de matas originais, inevitável
devido ao crescimento populacional e o modelo de
desenvolvimento adotado por nossa sociedade, vem sendo
a causa de grandes impactos ambientais
Erosão: perda de solo causada pelo uso incorreto associado
ás chuvas e ventos. Retira todas as camadas superiores do
solo, chegando as rochas, tornando não-agricultável. A
terra que escorre com as chuvas, soterra rios e lagos,
comprometendo sua vazão e qualidade
Perda de biodiversidade: espécies formadas durante
muitos milhares de anos estão desaparecendo com o
desmatamento causado pela crescente necessidade de
terras para uso na agricultura
Esgotamento da água doce: muito se enganam os que
pensam que o consumo doméstico gera os maiores gastos
de água. Mais de 60% da água doce é utilizada na irrigação
de campos agrícolas, esgotando fontes de água doce
Poluição de águas: o uso descontrolado de adubos e
defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de
contaminação de águas por resíduos e materiais deixados
no solo, podendo levar a processos de eutrofização e
contaminação de águas potáveis
Destruição de mananciais: o avanço da agricultura sobre as
matas nativas causa destruição das nascentes, por
soterramento, impermeabilização, entre outros fatores
Poluição atmosférica: por mais que a produção de material
vegetal capture carbono da atmosfera, o carbono liberado
por atividades relacionadas supera a quantidade capturada.
Esse carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores,
produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da
decomposição de restos de cultura agrícola
Desertificação: uso inadequado do solo, liderado pela
produção de gado e agricultura, vem desgastando os solos
de forma espantosa, tornando-os quase totalmente
inférteis. Processo irreversível
Caracterização e tratamento de resíduos
agrícolas
Produtos diretos ou indiretos de processos agroindustriais
De responsabilidade do gestor produtor
Exemplos de resíduos:
• Pneus
• Óleos
• Embalagens
• Plásticos
• Alimentos
Práticas proibidas:
• Abandar no solo ou na água
• Enterrar
• Queima
Métodos de tratamento:
• Compostagem
• Incineração
• Reciclagem
• Biodigestores
Obrigada!
Marília Gomes Ismar
mariliaambiental@yahoo.com.br

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Fertilidade e manejo do uso do solo de cerrado

  • 1. Fertilidade e manejo do solo do cerrado Prof. Msc. Marília Gomes
  • 2. Introdução Fertilidade do solo: ciência que estuda a capacidade dos solos em suprir nutrientes às plantas Manejo do solo: fazer práticas corretivas e adubação afim de manter a fertilidade Solo de cerrado: solos ácidos, devido ação do intemperismo
  • 3. Conhecer o solo tem importância pra nós?
  • 4. Solo Parte mais superficial e fina da crosta terrestre Complexo composto de mineral, material orgânico e gases Fundamental para a vida dos seres vivos Resulta da ação de agentes externos + húmus • chuva, vento e umidade • matéria orgânica (restos de animais e plantas)
  • 5.
  • 6.
  • 7. Formação do solo Decomposição da rocha (intemperismo) Originam os componentes minerais Físico (desagregação) Químico (decomposição) Minerais Matéria orgânica HÚMUS Fertilidade do solo
  • 8. Componentes do solo Areia: alteração de rochas que contém quartzo, os grãos deixam grandes espaços vazios (poros), facilitando a circulação de água e ar Argila: alteração do feldspato e outros minerais que compõem certas rochas. Grãos menores que se ligam uns aos outros, dificultando a circulação de água e ar Húmus: decomposição de matéria orgânica, contém sais minerais
  • 10.
  • 11. Partículas do solo menores que 1 µm (milésimo de milímetro – micron), responsáveis pela atividade química Bastante heterogêneo Misturado aos componentes de areia, argila e/ou húmus 50% DE POROS 50% DE SÓLIDOS COLÓIDE
  • 12. Tipos de solos Os componentes sólidos estão presentes em quantidades variáveis em quase todos os tipos de solo, determinando os diferentes tipos de solo 1. Solo arenoso: • Contém aproximadamente 70% de areia • Muito poroso e permeável • Pobre em sais minerais • Dificulta o desenvolvimento vegetal
  • 13. 2. Solo argiloso: • Cerca de 30% de argila • Pouco permeável • Contém diferente nutrientes • Argila é conhecida como barro 3. Solo humífero: • Cerca de 10% de húmus • Arejado, fofo e permeável • Fértil para a vida vegetal • Terra roxa
  • 14. Situações dos solos Solo fértil: bom para a agricultura Solo estéril: não é bom para a agricultura Solo permeável: deixa a água atravessar, apresenta espaços que podem ser ocupados por ar ou água Ex. solo arenoso e humífero Solo impermeável: não deixa a água atravessar, não apresenta espaços vazios Ex. solo argiloso
  • 15. Estado coloidal Principais propriedades: • Área superficial específica • Cargas elétricas • Adsorção de íons 50% DE POROS 50% DE SÓLIDOS COLÓIDE
  • 16. Área superficial específica (AES) Medida da área da superfície das partículas por unidade de peso (m²g-¹) Partículas coloidais apresentam alta superfície específica Aumenta proporcionalmente com a diminuição do diâmetro Quanto maior é, maior a reatividade das partículas no solo Dependente – textura, tipo de minerais de argila e teor de MO
  • 17.
  • 18. Cargas elétricas no solo As partículas coloidais apresentam cargas quando colocadas em meio líquido polar Podem ser: • Negativas • Positivas
  • 19. Classificação das cargas negativas: • Cargas permanentes • Cargas dependentes do pH  Característica: • Adsorvem cátions
  • 20. Classificação das cargas positivas: • Cargas dependentes do pH (aumentam a medida que diminui o pH)  Características: • Originam nas superfícies dos óxidos de Fe e Al • Estão presentes em menor quantidade • Adsorvem ânions (maioria são nutrientes)
  • 21. Importância das cargas elétricas: • O solo funciona como um reservatório de nutrientes • As cargas elétricas são responsáveis pela estocagem • Libera-os para a solução em pequenas quantidades • Possibilitando a absorção pelas plantas • Sustentando o crescimento e desenvolvimento
  • 22. Ponto de carga: balanço das cargas elétricas pode ser negativo, positivo ou nulo Quando o balanço é nulo temos o PCZ ou "ponto de carga zero“ - a argila flocula-se Quando o PCZ é distante de zero, a argila se dispersa Óxidos de ferro e alumínio contribuem para aumentar o PCZ A matéria orgânica para diminuir
  • 23. Adsorção e troca de íons Adsorção: química de ligação/atração entre a carga de um coloide e o íon da solução do solo - resulta a retenção do elemento nutriente Dessorção: contrário a adsorção Fenômenos de trocas: • Capacidade de troca catiônica (CTC) • Capacidade de troca aniônica (CTA)
  • 24. Tipos de energias de ligações entre coloide e íon: • Eletrostática • Covalente  Fatores que afetam a ligação: • Valência • Raio de hidratação • Concentração do íon na solução • Seletividade do coloide
  • 26. Princípios que caracterizam a CTC: • A troca é reversível • E obedece as leis de equivalência química • Rápida Fatores que afetam a CTC dos solos: • Quantidade e tipo de mineral de argila (1:1 2:1) • Área superficial específica (ASE) • Presença de óxidos e hidróxidos de Fe e Al • Teor de matéria orgânica (MO) • pH da solução do solo (cargas dependentes do pH)
  • 27. Biomassa microbiana Definida como a parte viva da matéria orgânica do solo Inclui bactérias, actinomicetos, fungos, protozoários, algas e macrofauna Excluem-se raízes de plantas e animais do solo maiores do que 5,10 µm Corresponde em média, de 2% a 5% do C orgânico do solo e de 1% a 5% do N total do solo
  • 28. Responsável: • Grande parte da manutenção da produtividade dos ecossistemas agrícolas e florestais • Decomposição e mineralização dos resíduos vegetais do solo • Utilização desses resíduos como fonte de nutrientes e energia para a formação e o desenvolvimento de suas células • Síntese de substâncias orgânicas no solo
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Reação do solo Disponibilidade dos elementos essenciais às plantas Problemas de toxicidade de Al e Mn Baixos teores de cátions de caráter básico - Ca e Mg Desenvolvimento de microrganismos no solo Necessidade de calagem Os solos apresentam reações: ácida, neutra ou alcalina
  • 34. Acidez do solo Situemos, conceito ácido-base – definição de Bronsted- Lowry (1923): • Ácido: espécie química que doa prótons • Base: substância que recebe prótons da água originando um íon hidroxila  A fonte de acidez do solo depende da presença de grupos ácidos com diferentes capacidades de ceder prótons
  • 35. HA + H20  A- + (H30+) ÁCIDO B + H2O  BH+ + OH- BASE
  • 36. Acidez é capacidade de uma substância liberar H+ na solução do solo Expresso em pH  Quanto MENOR o valor de pH, MAIOR a atividade do íon H+ e MAIOR é o caráter ácido da substância
  • 37. Faixa de acidez e alcalinidade encontradas na maioria dos solos agrícolas (Lopes, 1989) ALCALINIDAD E NEUTRALIDAD E ACIDE Z
  • 38. Origem da acidez do solo: • Chuva ácida • Material de origem • Remoção de bases: erosão, lixiviação e cultivos • Grupos ácidos da MO do solo • Argilominerais silicatados e não silicatados • Decomposição da MO • Fertilizantes minerais • Absorção de nutrientes pelas plantas
  • 39. Tipos de acidez: 1. Ativa: • Medida da atividade dos íons H+ na solução do solo • Influenciada pelo manejo – irrigação, calagem, adubação • Dependente da época de amostragem • Determinada por métodos potenciométricos com eletrodo específico  Água  KCl 1mol L-¹  CaC2 1mol L-¹
  • 40. 2. Acidez potencial: • Íons adsorvidos aos coloides do solo (íons H+ não dissociados) • Representada por H + Al • Extração com sal tamponado - pH 7,0 • Soma da acidez trocável e da acidez não trocável  Trocável: íons Al³+ adsorvidos às cargas argilominerais e MO  Não trocável: íons H+ adsorvidos covalentemente às cargas facilmente deslocados para a solução do solo
  • 41.
  • 42.
  • 43. Poder tampão: • Resistência que os solos apresentam a mudanças de pH • Também pode ser definido como a quantidade de base necessária para elevar em uma unidade o pH do solo • É maior nos solos mais argilosos e com maiores teores de matéria orgânica
  • 44. Efeitos nocivos da acidez do solo: • Alta atividade do Al na solução do solo • Deficiência de Ca, Mg e P Sintomas de toxicidade do Al³+, observados no sistema radicular: • Raízes caracteristicamente curtas e grossas • Inibição do crescimento e coloração escura • Predisposição da planta injuriada a infecções por fungos • Inibição da divisão celular - inibição do alongamento celular
  • 45. Matéria orgânica do solo Porção viva: raízes + fauna Porção não viva: organismos vegetais e animais em decomposição + produtos da decomposição Critério microbiológico: MO = húmus Critério químico: MO = matéria não decomposto + material em transformação + húmus
  • 46.
  • 47. Heterogênea - organismos vivos + substâncias mais estáveis como o húmus Solos argilosos: MOS responsável por 30%-40% da CTC, altamente intemperizados no cerrado, chegando a 90% da CTC Solos arenosos: MOS responsável por 50%-60% da CTC Favorece adsorção de moléculas orgânicas – hidrofóbicas
  • 48. Principal fator considerado na adsorção de herbicidas no solo Herbicida + MOS = ligação mais estável Herbicida + componentes minerais = ligação menos estável Existe alta correlação entre o teor de argila e o conteúdo de MOS Funcionalidade das recomendações baseadas no teor de argila do solo
  • 49.
  • 51. Macronutrientes Nitrogênio no solo (N) • Exigido em grandes quantidades pelos vegetais • Encontram-se em concentrações que variam de 1 a 5 dag/kg da matéria seca • Observado em maiores concentrações nos tecidos da família Leguminoseae • O N apresenta interações com P, S e K
  • 52. • Na maioria das culturas, sua absorção ocorre preferencialmente na forma de NO3- (nitrato) • Uma vez absorvido, é reduzido e incorporado em compostos orgânicos • A absorção de NO3- estimula a absorção de cátions • A absorção de NH4+ (amônia) pode restringir a absorção de cátions
  • 53. • O N é constituinte de aminoácidos, nucleotídeos, coenzimas, clorofila, alcaloides, e outros • Ausente: afeta a síntese proteica, com consequências no crescimento da planta • Em excesso: apresentam folhas verde escura, muito suculentas, tornando-as mais susceptíveis às doenças e ataques de insetos ou déficits hídricos • O amarelamento ou clorose das folhas mais velhas, como sintoma de deficiência de N, decorre da inibição da síntese de clorofila
  • 54.
  • 55. Fósforo no solo (P) • Fundamental como componente energético • A concentração nos tecidos vegetais varia de 0,10 a 1,0 dag/kg da matéria seca • A faixa de suficiência para a maioria das culturas variar de 0,12 a 0,30 dag/kg • Ao ligar-se ao C, forma complexos polifosfatados como adenosina trifosfato (ATP) e adenosina difosfato (ADP) • Da solução do solo, é absorvido nas formas aniônicas
  • 56. • Forte ligação covalente com o O, mantida mesmo após sua incorporação aos tecidos vegetais • Atua em outras funções vitais • Participa de reações de esterificação com açúcares e outros compostos envolvidos na fotossíntese e na respiração • Componente dos ácidos ribonucleicos (DNA e RNA), formando fosfolipídios nas membranas • Sua maior concentração pode ser observada nas sementes e frutos
  • 57. • O P pode apresentar interações com N, S e micronutrientes como: Cu, Fe, Mn e Zn • Carência de fosfato: distúrbios severos no metabolismo e desenvolvimento das plantas, menor perfilhamento em gramíneas, redução no número de frutos e sementes. • Em folhas mais velhas: clorose, ou redução no brilho e um tom verde-azulado • Os sintomas de excesso aparecem, principalmente, na forma de deficiência de micronutrientes, como Fe e Zn
  • 58. Soja Folha de batata
  • 59. Potássio no solo (K) • A concentração de K nos tecidos vegetais pode apresentar grande variabilidade em função da espécie e manejo cultural • Valores mais comumente encontrados situam-se na faixa de 1,0 a 3,5 dag/kg • Papel pouco comum com o desempenhado pelo N, P e S • A estrutura química não conduz à formação de ligações covalentes e, portanto, não forma complexos estáveis
  • 60. • Assim como o P, e contrariamente ao que ocorre com o N e com o S, durante sua assimilação não sofre alteração em seu estado redox, permanecendo na forma iônica em que foi absorvido • Seu principal papel é de ativador enzimático, com participações no metabolismo proteico, fotossíntese, transporte de assimilados e potencial hídrico celular • Principal componente osmótico das células guardas, a transferência de K regula a abertura e fechamento dos estômatos • Junto com Ca e Mg participa da importante função de manutenção do equilíbrio iônico com os ânions
  • 61. • Como ativador de inúmeras enzimas, sua deficiência conduz a profundas alterações no metabolismo • Compostos nitrogenados solúveis acumulam-se, indicando a redução na síntese proteica • Deficiência: plantas tendem a apresentar diminuição da dominância apical, internódios mais curtos e clorose seguida de necrose das margens e pontas de folhas mais velhas
  • 62. Enxofre no solo (S) • Absorvido do solo sob a forma aniônica de sulfato (SO4²-) e, posteriormente, reduzido e incorporado a compostos orgânicos • Encontrado em concentrações que variam de 0,1 a 0,4 dag/kg, não sendo incomum apresentar-se em valores superiores ao P • Como o N, sua estrutura química permite a formação de ligações covalentes estáveis, principalmente com o C e com outros átomos de S
  • 63.  A ligação estável com o C nos aminoácidos cisteína (-C-SH), metionina (-C-S-CH3) e cistina (-C-S-S-C) que formam as proteínas, compõem a maior parte do S contido nas plantas  Quando o fornecimento de sulfato é grande, sua absorção pode ser mais rápida que sua redução e assimilação em compostos orgânicos  O S pode apresentar interações com o N, P, B e Mo  Plantas deficientes em S tornam-se cloróticas devido a redução da biossíntese de proteínas que formam complexos com a clorofila nos cloroplastos
  • 64. • Deficiência: leva a baixo nível de carboidratos e ao acúmulo das frações nitrogenadas solúveis como o nitrato • Observa-se, além da redução da fotossíntese (devido ao baixo nível de carboidratos), a impossibilidade dos substratos nitrogenados serem utilizados na síntese de proteínas • A sintomatologia da deficiência normalmente é inicialmente manifestada em tecidos mais jovens
  • 65. Cálcio do solo (Ca) • Encontrado nos tecidos vegetais em concentração que pode variar entre 0,5 a 3 dag/kg da matéria seca • Forma ligações intermoleculares nas paredes celulares e membranas, contribuindo, assim, para a estabilidade estrutural e o movimento intercelular de vários metabólitos • Atua como catalisador de várias enzimas • Níveis adequados de Ca ajudam a planta a evitar estresse decorrente da presença de metais pesados e, ou, salinidade
  • 66. • A substituição do Ca por metais pesados causa desequilíbrio estrutural e alterar a rigidez estrutural da parede celular • Apresenta interações com Mg e K a ponto de um excesso do nutriente promover deficiências nos últimos • O Ca não movimenta via floema, sua redistribuição entre os órgãos da planta praticamente não ocorre, podendo existir, simultaneamente, carência do elemento nas partes mais novas e excesso nas partes mais velhas • A deficiência de Ca mostra-se inicialmente nos tecidos mais jovens
  • 67.
  • 68. Magnésio do solo (Mg) • A concentração de Mg nos tecidos dos vegetais pode variar de 0,15 a 1,0 dag/kg da matéria seca • Mais da metade do Mg contido nas folhas pode estar formando clorofila, já que esta possui um átomo central de Mg • Ativador das enzimas relacionadas com o metabolismo energético, além de servir de ligação entre as estruturas de pirofosfato do ATP e ADP
  • 69. • Apresenta interações com Ca e K • Deficiência: afeta parte do metabolismo das plantas, sendo a clorose internerval das folhas velhas o sintoma inicial, seguido da redução da fotossíntese decorrente da menor síntese de clorofila • Em casos extremos de deficiência, são observadas necroses inclusive nas folhas novas
  • 70. Micronutrientes no solo A quantidade e a disponibilidade de micronutrientes para as plantas depende da mineralogia das rochas que dão origem aos solos Íntima correlação entre o teor de argila e o conteúdo de micronutrientes Solos com baixos teores de argila, ácidos e com baixo teor de matéria orgânica são potencialmente deficientes em micronutrientes
  • 71. O agrupamento dos micronutrientes em cátions (Fe++, Mn++, Zn++ e Cu++) e ânions (BO3 , Cl- , Mo4- ) facilitam o entendimento do seu comportamento em relação aos coloides do solo, bem como da sua disponibilidade A matéria orgânica imobiliza os micronutrientes na forma de compostos orgânicos, que se por um lado protegem os nutrientes, por outro, reduz a sua disponibilidade para as plantas, devido a formação de quelatos
  • 72. Condições ácidas: a concentração de alguns micronutrientes solúveis pode se tornar extremamente tóxica para as plantas Em solos básicos: a disponibilidade de cátions micronutrientes é máxima
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. Métodos de avaliação da fertilidade do solo Sintomas visuais de deficiências Experimentos de campo Pesquisas em casa de vegetação Análises microbiológicas Análises de tecido Análises químicas do solo
  • 78. Legislação vigente para fertilizantes e corretivo  Decreto nº 4.954/04: Aprova o Regulamento da Lei nº 6.894,de 16 de dezembro de 1980 com as alterações do Decreto n° 8059 de 23 de outubro de 2013, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura, e dá outras providências.  Lei nº 6.894/80: Dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, destinados à agricultura, e dá outras providências.  Lei nº 12.890/13: Altera a Lei n° 6894/1980 e inclui os remineralizadores e os substratos como insumos destinados à agricultura.
  • 79.  Lei nº 6.934/81: Altera a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura, e dá outras providências.  Decreto Lei n° 1.899/81: Institui taxas relativas a atividades agropecuárias de competência do Ministério da agricultura, e dá outras providências.  Lei nº 8.522/92: Extingue taxas, emolumentos, contribuições, parcela da União das Custas e Emolumentos da Justiça do Distrito Federal, e dá outras providências.  Decreto nº 99.427/90: Desregulamenta o processo de renovação de registro ou licença para produção e comercialização de produtos e insumos agropecuários.  Portaria nº 031/82: Aprovar os métodos analíticos, em anexo, que passam a constituir métodos padrões, oficiais, para análise de corretivos, fertilizantes e inoculantes sujeitos a inspeção e fiscalização previstas na legislação acima referida.
  • 80.  Portaria SEFIS nº 002/84: Aprova e oficializa o "Manual de Serviço da Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos, Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes".  Portaria nº 003/84: Concede a tolerância de 10% da garantia mínima do fertilizanteTermofosfato MagnesianoGrosso em peneira ABNT nº 20.  Portaria nº 415/86: Obriga a publicação de atos administrativos, de efeitos externos, decorrentes das atividades de inspeção, fiscalização e controle dos diversos insumos agropecuários.  Portaria nº 121/95: Regulamenta a emissão de documentos relacionados com a fiscalização de Corretivos, Fertilizantes, Inoculantes, Estimulantes ou Biofertilizantes através de computador, aprovando modelos oficiais de documentos e formulários.  Instrução Normativa n° 053/13: Revoga a IN nº 10/2004 e a IN n° 20/2009 dispondo sobre registros, cadastros, embalagem, rotulagem entre outros.
  • 81.  Instrução Normativa nº 038/09: Altera a Instrução Normativa nº 1, de 16 de janeiro de 2007.  Instrução Normativa nº 001/07 Anexo: Estabelece os critérios para credenciamento, reconhecimento, extensão de escopo e monitoramento de laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à presente Instrução Normativa.  Instrução Normativa nº 028/07 Anexo: Aprova os Métodos Analíticos Oficiais para Fertilizantes Minerais,Orgânicos,Organo-Minerais e Corretivos.  Instrução Normativa nº 028/04: Prorroga, até 30 de abril de 2005, o prazo previsto na alínea “a” do inciso II do art. 38 da Instrução Normativa nº 10, de 6 de maio de 2004, para solicitação da adequação dos registros de produtos concedidos antes da publicação do Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004.
  • 82.  Instrução Normativa nº 025/09 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo V - Anexo VI: Aprova as Normas sobre as especificações e as garantias, as tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes orgânicos simples, mistos, compostos, organominerais e biofertilizantes destinados à agricultura.  Instrução Normativa nº 010/08 Anexo: Altera a relação dos microrganismos autorizados para produção de inoculantes no Brasil, constante do Anexo II, da Instrução Normativa SARC nº 05, de 6 de agosto de 2004, que passa a ser aquela descrita no Anexo da presente Instrução Normativa.  Instrução Normativa nº 034/08: Revoga a Instrução Normativa nº 1, de 28 de maio de 1993.  Instrução Normativa nº 005/07 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo V - Anexo VI: Aprova as definições e normas sobre especificações e garantias, as tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes minerais destinados à agricultura, conforme anexos e esta Instrução Normativa.
  • 83.  Instrução Normativa nº 035/06 Anexo: Fica aprovada as normas sobre especificações e garantias, tolerâncias, registro, embalagem e rotulagem dos corretivos de acidez, de alcalinidade e de sodicidade e dos condicionadores de solo, destinados à agricultura, na forma do Anexo a esta Instrução Normativa.  Instrução Normativa nº 027/06 Anexo I - Anexo II - Anexo III - Anexo IV - Anexo V: Dispõe sobre fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes, para serem produzidos, importados ou comercializados, deverão atender aos limites estabelecidos nos Anexos I, II, III, IV e V desta Instrução Normativa no que se refere às concentrações máximas admitidas para agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem, animais e plantas, metais pesados tóxicos, pragas e ervas daninhas.  Instrução Normativa nº 005/04 Anexo I - Anexo II: Aprova as Definições e normas sobre especificações, garantias, registro, embalagem e rotulagem dos inoculantes destinados à agricultura, bem como a relação dos micronutrientes autorizados para produção de inoculantes no Brasil.
  • 84.  Instrução Normativa nº 014/04 Anexo: Aprova as Definições e Normas sobre as Especificações e as Garantias, as Tolerâncias, o Registro, a Embalagem e a Rotulagem dos Substratos para Plantas, constantes do anexo desta instrução normativa.  Instrução de Serviço SNAD/001 (de 30 de março de 1992): Descentraliza o registro de estabelecimentos e produtos.  Instrução de Serviço SNAD/003 (de 16 de abril de 1992): Dá instruções complementares para cadastramento de estabelecimentos e produtos.  Instrução de Serviço SNAD/004 (de 25 de junho de 1992): Detalha instruções complementares para descentralização de registro de estabelecimentos e produtos.
  • 85. Adubos verdes Plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo Prática agrícola que aumenta a capacidade produtiva do solo Técnica comprovada que recupera os solos degradados pelo cultivo, melhora os solos naturalmente pobres e conserva aqueles que já são produtivos
  • 86. Consiste no cultivo de plantas em rotação/sucessão/consorciação com as culturas comerciais, que melhoram significativamente os atributos químicos, físicos e biológico Plantas denominadas “Adubos Verdes” tem características recicladoras, recuperadoras, protetoras, melhoradoras e condicionadoras do solo Englobam diversas espécies vegetais - preferência por leguminosas - capacidade de fixar nitrogênio
  • 87.  Rotação de culturas: • Controla nematoides fitoparasitos com espécies não hospedeiras/antagônicas; • Reduz a incidência de pragas e doenças nas culturas
  • 88. Fixação biológica de nitrogênio: • As leguminosas fornecem nitrogênio fixado diretamente da atmosfera, reduzindo a necessidade de adubos nitrogenados; • O nitrogênio da leguminosa ajuda na fixação de carbono no solo e aumenta o teor de matéria orgânica
  • 89.  Cobertura do solo: • Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo, o que resulta em fitomassa para cobertura morta; • Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar; • Diminui a amplitude da variação térmica diuturna do solo; • Protege as mudas-plantas contra o vento e radiação solar; • Reduz a infestação de ervas daninhas.
  • 90. Descompactação, aeração, estruturação e reciclagem de nutrientes: • Sistema radicular agressivo que descompacta, estrutura e areja o solo; • Recicla os nutrientes lixiviados e perdidos em profundidade; • Libera o fósforo fixado.
  • 91. Produção de fitomassa: • Aumenta a matéria orgânica e, consequentemente, a capacidade de armazenamento de água no solo; • Reduz os teores de alumínio trocável; • Contribui para o sequestro de carbono; • Intensifica a atividade biológica do solo; • É matéria prima para compostagem.
  • 92. Resultados: 1. Ganho • Aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto da atividade agropecuária. 2. Economia • Reduz os custos do consumo de adubo nitrogenado, do controle de ervas daninhas e de nematoides. 3. Sustentabilidade • Recupera e mantém a estabilidade e a durabilidade da capacidade produtiva do solo.
  • 93.
  • 94. Conceito de poluição Resultado de qualquer tipo de ação ou obra humana capaz de provocar danos ao meio ambiente É a introdução na natureza, de substâncias nocivas à saúde humana, de animais, plantas e ao próprio meio ambiente, que altera de forma significativa o equilíbrio dos ecossistemas O termo poluição deriva do latim “poluere”, que significa “sujar”
  • 95. Degradação do solo, das águas e do ar, o que compromete a capacidade das próximas gerações de suprir as próprias necessidades Sonora Atmosférica Aquática Terrestre
  • 96. Impacto ambiental da atividade agrícola e agroindustrial Para que possamos buscar solução aos problemas do mundo moderno, precisamos conhecer ao menos os maiores impactos causados pela agricultura: atividade de maior impacto no meio-ambiente Listemos aqui alguns dos principais problemas causados pela agricultura:
  • 97. Desmatamento: derrubada de matas originais, inevitável devido ao crescimento populacional e o modelo de desenvolvimento adotado por nossa sociedade, vem sendo a causa de grandes impactos ambientais
  • 98. Erosão: perda de solo causada pelo uso incorreto associado ás chuvas e ventos. Retira todas as camadas superiores do solo, chegando as rochas, tornando não-agricultável. A terra que escorre com as chuvas, soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade
  • 99. Perda de biodiversidade: espécies formadas durante muitos milhares de anos estão desaparecendo com o desmatamento causado pela crescente necessidade de terras para uso na agricultura
  • 100. Esgotamento da água doce: muito se enganam os que pensam que o consumo doméstico gera os maiores gastos de água. Mais de 60% da água doce é utilizada na irrigação de campos agrícolas, esgotando fontes de água doce
  • 101. Poluição de águas: o uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais deixados no solo, podendo levar a processos de eutrofização e contaminação de águas potáveis
  • 102. Destruição de mananciais: o avanço da agricultura sobre as matas nativas causa destruição das nascentes, por soterramento, impermeabilização, entre outros fatores
  • 103. Poluição atmosférica: por mais que a produção de material vegetal capture carbono da atmosfera, o carbono liberado por atividades relacionadas supera a quantidade capturada. Esse carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores, produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da decomposição de restos de cultura agrícola
  • 104. Desertificação: uso inadequado do solo, liderado pela produção de gado e agricultura, vem desgastando os solos de forma espantosa, tornando-os quase totalmente inférteis. Processo irreversível
  • 105. Caracterização e tratamento de resíduos agrícolas Produtos diretos ou indiretos de processos agroindustriais De responsabilidade do gestor produtor Exemplos de resíduos: • Pneus • Óleos • Embalagens • Plásticos • Alimentos
  • 106. Práticas proibidas: • Abandar no solo ou na água • Enterrar • Queima Métodos de tratamento: • Compostagem • Incineração • Reciclagem • Biodigestores
  • 107.