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A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
A UNIÃO IBÉRICA E A RESTAURAÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA
Prof. ConceiçãoCampos
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL E A DEFESA DE MARE LIBERUM
Império Holandês Império Inglês Império Françês
• Desenvolvimento da agricultura e
indústria (têxtil e construção naval);
• Controlo do comércio através da
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companhia das Índias Ocidentais e
Companhia das Índias Orientais;
• Desenvolvimento de uma burguesia
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• Criação do Banco e Bolsa de
Amesterdão.
• Amesterdão torna-se o centro da
economia mundial na 1ª metade do
século XVII
• Desenvolvimento da construção
naval;
• Publicação de leis protecionistas
– Ato de Navegação;
• Criação da Companhia das
Índias Orientais.
• Londres torna-se o centro da
economia mundial na 2ª metade
do século XVII
• No séc. XVII conquistou territórios
no oriente e na América do norte e
central, mas acabou por perder
vários desses territórios para a
Inglaterra que reafirmou a sua
posição como 1ª potência
mundial.
A ASCENÇÃO ECONÓMICA E COLONIAL DA EUROPA DO NORTE
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Capitalismo comercial: com o desenvolvimento do comércio colonial e
aumento da circulação monetária nasceu o capitalismo comercial que
defende o reinvestimento dos lucros obtidos na atividade comercial,
dando origem a novos lucros.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
QUESTÕES ORIENTADORAS
 Como se explica a crise do Império Português do Oriente?
 Em que consistiu o projeto expansionista de D. Sebastião?
 Quais as razões que conduziram à crise dinástica portuguesa?
 Quais as características do período filipino?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Os impérios coloniais peninsulares nos meados do século
XVI.
COMO SE EXPLICA A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
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• As viagens eram longas, muito dispendiosas e sujeitas a ataques de piratas;
• O mau acondicionamento das mercadorias nas embarcações originava naufrágios;
• A administração de territórios longínquos era dificil e sujeita a corrupção dos
funcionários encarregados do comércio;
• A concorrência das rotas terrestres (rota do Levante) e defesa da política de mare
liberum pelos paises da Europa do Norte.
Portugal para superar a crise voltou-se para a exploração intensiva do Brasil.
A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE E APOGEU DO
IMPÉRIO ESPANHOL
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APOGEU DO IMPÉRIO ESPANHOL
• A Espanha possuía um poderoso império, sobretudo na América Central e do Sul, de
onde trazia enormes quantidades de ouro e prata.
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A Batalha de Alcácer Quibir decorreu em 1578. As tropas portuguesas, em número
inferior às tropas muçulmanas, foram derrotadas. A principal consequência foi o
desaparecimento de D. Sebastião e o início de uma GRAVE CRISE DINÁSTICA.
A Batalha de Alcácer Quibir
CLIQUE
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
A Lenda D'el Rei D. Sebastião
José Cid
Fugiu de Alcácer Quibir
El Rei D. Sebastião
Perdeu-se num labirinto
Com seu cavalo real
As bruxas e adivinhos
Nas altas serras beirãs
Juravam que nas manhãs
De cerrado de Nevoeiro
Vinha D. Sebastião
Pastoras e trovadores
Das regiões litorais
Afirmaram terem visto
Perdido entre os pinhais
El Rei D. Sebastião
Ciganos vindos de longe
Falcatos desconhecidos
Tentando iludir o povo
Afirmaram serem eles
El Rei D. Sebastião
E que voltava de novo
Todos foram desmentidos
Condenados às gales
Pois nas praias dos Algarves
Trazidos pelas marés
Encontraram o cavalo
Farrapos do seu gibão
Pedaços de nevoeiro
A espada e o coração
de El Rei D. Sebastião
Fugiu de Alcácer Quibir
El Rei Rei D. Sebastião
E uma lenda nasceu
Entre a bruma do passado
Chamam-lhe o desejado
Pois que nunca mais voltou
El Rei D. Sebastião
El Rei D. Sebastião
FECHAR
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir
1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião)
assume o governo do reino.
1580 Morte do cardeal D. Henrique.
PRETENDENTES AOTRONO DE PORTUGAL - 1580
D. António
Prior do Crato
D. Catarina
Duquesa de Bragança
Filipe II
de Espanha
QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAMÀ CRISE DINÁSTICA PORTUGUESA?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir
1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião)
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PRETENDENTES AOTRONO DE PORTUGAL - 1580
D. António
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D. Catarina
Duquesa de Bragança
Filipe II
de Espanha
QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAMÀ CRISE DINÁSTICA
PORTUGUESA?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
D. António Prior
do Crato era
apoiado
pelo povo.
D. Catarina tinha
apoio de alguns
nobres e do clero
Filipe II de
Espanha tinha o
apoio da nobreza
e da burguesia.
CANDIDATOS E APOIANTES
2 3
1
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Sou Filipe II de
Espanha, Filipe I de
Portugal.
Depois de invadir Portugal e derrotar as tropas
de D. António prior do Crato, Filipe I de Portugal
foi aclamado rei nas Cortes de Tomar, onde se
comprometeu a:
• manter a autonomia de Portugal (monarquia
dualista);
• respeitar os usos e costumes portugueses (não
alterar a língua oficial, a moeda, a lei e a
administração).
Promessas de Filipe I na sua aclamação como rei de Portugal
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Filipe I
de Portugal
Filipe II
de Portugal
Filipe III
de Portugal
Reinados 1580/1598 1598/1621 1621/1640
ACONTECIMENTO
S MAIS
MARCANTES
E COM
CONSEQUÊNCIAS
PARA A
ECONOMIA
PORTUGUESA.
• União Ibérica
• Primeiros ataques
dos holandeses à
feitoria de S. Jorge
da Mina, na costa
africana.
•Os holandeses
conquistam o Ceilão,
na Índia, e ocupam o
Maranhão, no Brasil.
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Ormuz, na Índia.
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ocupam a Baía, no
Brasil.
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO FILIPINO?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Ao longo da dinastia filipina a população portuguesa
manifestou grande descontentamento em relação à
união ibérica devido:
• Envolvimento das tropas e das embarcações
portuguesas nas guerras travadas por Espanha para
defender os seus territórios;
• Criação de novos impostos para suportar os custos
dessas guerras;
• Ocupação de territórios portugueses, pelos
holandeses, ingleses e franceses sem que o rei
organizasse uma defesa eficaz.
Fazem-se vários motins e revoltas populares contra
o domínio filipino
DESCONTENTAMENTO DOS PORTUGUESES FACE AO DOMÍNIO FILIPINO
Filipe III, de Portugal
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
• 1 de dezembro de 1640: um grupo de nobres
e populares revoltou-se em Lisboa e
restaurou a independência de Portugal.
• D. João, duque de Bragança, foi aclamado
rei de Portugal com o título D. João IV
(dinastia de Bragança).
• A independência de Portugal só foi
reconhecida por Espanha depois de 28 anos
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A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA PORTUGUESA

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  • 1. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE A UNIÃO IBÉRICA E A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA Prof. ConceiçãoCampos
  • 2. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL E A DEFESA DE MARE LIBERUM Império Holandês Império Inglês Império Françês • Desenvolvimento da agricultura e indústria (têxtil e construção naval); • Controlo do comércio através da fundação de companhias comerciais – companhia das Índias Ocidentais e Companhia das Índias Orientais; • Desenvolvimento de uma burguesia ativa; • Criação do Banco e Bolsa de Amesterdão. • Amesterdão torna-se o centro da economia mundial na 1ª metade do século XVII • Desenvolvimento da construção naval; • Publicação de leis protecionistas – Ato de Navegação; • Criação da Companhia das Índias Orientais. • Londres torna-se o centro da economia mundial na 2ª metade do século XVII • No séc. XVII conquistou territórios no oriente e na América do norte e central, mas acabou por perder vários desses territórios para a Inglaterra que reafirmou a sua posição como 1ª potência mundial. A ASCENÇÃO ECONÓMICA E COLONIAL DA EUROPA DO NORTE
  • 3. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Capitalismo comercial: com o desenvolvimento do comércio colonial e aumento da circulação monetária nasceu o capitalismo comercial que defende o reinvestimento dos lucros obtidos na atividade comercial, dando origem a novos lucros.
  • 4. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL QUESTÕES ORIENTADORAS  Como se explica a crise do Império Português do Oriente?  Em que consistiu o projeto expansionista de D. Sebastião?  Quais as razões que conduziram à crise dinástica portuguesa?  Quais as características do período filipino?
  • 5. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Os impérios coloniais peninsulares nos meados do século XVI. COMO SE EXPLICA A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE?
  • 6. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL CAUSAS DA CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NO ORIENTE (SÉCULO XVI) • As viagens eram longas, muito dispendiosas e sujeitas a ataques de piratas; • O mau acondicionamento das mercadorias nas embarcações originava naufrágios; • A administração de territórios longínquos era dificil e sujeita a corrupção dos funcionários encarregados do comércio; • A concorrência das rotas terrestres (rota do Levante) e defesa da política de mare liberum pelos paises da Europa do Norte. Portugal para superar a crise voltou-se para a exploração intensiva do Brasil. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE E APOGEU DO IMPÉRIO ESPANHOL Em simultâneo... APOGEU DO IMPÉRIO ESPANHOL • A Espanha possuía um poderoso império, sobretudo na América Central e do Sul, de onde trazia enormes quantidades de ouro e prata.
  • 7. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Defender e intensificar as conquistas Reforçar a presença portuguesa Partamos o quanto antes para Alcácer Quibir! EM QUE CONSISTIUO PROJETO EXPANSIONISTA DE D. SEBASTIÃO? Rei D. Sebastião no Norte de África
  • 8. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A Batalha de Alcácer Quibir decorreu em 1578. As tropas portuguesas, em número inferior às tropas muçulmanas, foram derrotadas. A principal consequência foi o desaparecimento de D. Sebastião e o início de uma GRAVE CRISE DINÁSTICA. A Batalha de Alcácer Quibir CLIQUE
  • 9. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A Lenda D'el Rei D. Sebastião José Cid Fugiu de Alcácer Quibir El Rei D. Sebastião Perdeu-se num labirinto Com seu cavalo real As bruxas e adivinhos Nas altas serras beirãs Juravam que nas manhãs De cerrado de Nevoeiro Vinha D. Sebastião Pastoras e trovadores Das regiões litorais Afirmaram terem visto Perdido entre os pinhais El Rei D. Sebastião Ciganos vindos de longe Falcatos desconhecidos Tentando iludir o povo Afirmaram serem eles El Rei D. Sebastião E que voltava de novo Todos foram desmentidos Condenados às gales Pois nas praias dos Algarves Trazidos pelas marés Encontraram o cavalo Farrapos do seu gibão Pedaços de nevoeiro A espada e o coração de El Rei D. Sebastião Fugiu de Alcácer Quibir El Rei Rei D. Sebastião E uma lenda nasceu Entre a bruma do passado Chamam-lhe o desejado Pois que nunca mais voltou El Rei D. Sebastião El Rei D. Sebastião FECHAR
  • 10. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL 1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir 1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião) assume o governo do reino. 1580 Morte do cardeal D. Henrique. PRETENDENTES AOTRONO DE PORTUGAL - 1580 D. António Prior do Crato D. Catarina Duquesa de Bragança Filipe II de Espanha QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAMÀ CRISE DINÁSTICA PORTUGUESA?
  • 11. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
  • 12. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL 1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir 1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião) assume o governo do reino. 1580 Morte do cardeal D. Henrique. PRETENDENTES AOTRONO DE PORTUGAL - 1580 D. António Prior do Crato D. Catarina Duquesa de Bragança Filipe II de Espanha QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAMÀ CRISE DINÁSTICA PORTUGUESA?
  • 13. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL D. António Prior do Crato era apoiado pelo povo. D. Catarina tinha apoio de alguns nobres e do clero Filipe II de Espanha tinha o apoio da nobreza e da burguesia. CANDIDATOS E APOIANTES 2 3 1
  • 14. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Sou Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal. Depois de invadir Portugal e derrotar as tropas de D. António prior do Crato, Filipe I de Portugal foi aclamado rei nas Cortes de Tomar, onde se comprometeu a: • manter a autonomia de Portugal (monarquia dualista); • respeitar os usos e costumes portugueses (não alterar a língua oficial, a moeda, a lei e a administração). Promessas de Filipe I na sua aclamação como rei de Portugal
  • 15. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Filipe I de Portugal Filipe II de Portugal Filipe III de Portugal Reinados 1580/1598 1598/1621 1621/1640 ACONTECIMENTO S MAIS MARCANTES E COM CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA. • União Ibérica • Primeiros ataques dos holandeses à feitoria de S. Jorge da Mina, na costa africana. •Os holandeses conquistam o Ceilão, na Índia, e ocupam o Maranhão, no Brasil. •Os ingleses ocupam Ormuz, na Índia. • Os holandeses ocupam a Baía, no Brasil. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO FILIPINO?
  • 16. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Ao longo da dinastia filipina a população portuguesa manifestou grande descontentamento em relação à união ibérica devido: • Envolvimento das tropas e das embarcações portuguesas nas guerras travadas por Espanha para defender os seus territórios; • Criação de novos impostos para suportar os custos dessas guerras; • Ocupação de territórios portugueses, pelos holandeses, ingleses e franceses sem que o rei organizasse uma defesa eficaz. Fazem-se vários motins e revoltas populares contra o domínio filipino DESCONTENTAMENTO DOS PORTUGUESES FACE AO DOMÍNIO FILIPINO Filipe III, de Portugal
  • 17. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL • 1 de dezembro de 1640: um grupo de nobres e populares revoltou-se em Lisboa e restaurou a independência de Portugal. • D. João, duque de Bragança, foi aclamado rei de Portugal com o título D. João IV (dinastia de Bragança). • A independência de Portugal só foi reconhecida por Espanha depois de 28 anos de guerra entre os dois reinos (1668). A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA PORTUGUESA

Notas do Editor

  1. Por favor, na hiperligação ir buscar os dois primeiros versos da música Fugiu de Alcácer Quibir El Rei D. Sebastião Perdeu-se num labirinto Com seu cavalo real As bruxas e adivinhos  Nas altas serras beirãs Juravam que nas manhãs De cerrado de Nevoeiro Vinha D. Sebastião