2. A Crise do Império Português
Motivos que levaram à crise (I):
Dispersão dos territórios (África, Ásia e América);
Despesas muito elevadas:
Compra de produtos;
Compra de armamento;
Construção de navios;
Construção de fortalezas;
Manutenção;
Pagamento de funcionários e soldados.
3. A Crise do Império Português
Motivos que levaram à crise (II):
Distância e duração das viagens;
Corrupção;
Recuperação das rotas do Levante pelos
Muçulmanos;
Concorrência comercial /ataques de piratas e de
corsários (Holandeses, Ingleses e Franceses);
4.
5. D. Sebastião e o Projecto de África
Século XVI:
Duas correntes:
Manutenção do Império do Oriente;
Criação de um Império no Norte de África.
D. Sebastião opta pela Segunda:
Objectivo: criar um grande Império em Marrocos;
04 de Agosto de 1578 – Batalha de Álcácer-Quibir;
O rei morre em batalha.
6. Problema da Sucessão
Sucessão a D. Sebastião - 1578
Problemas:
O rei não tinha filhos;
O rei não tinha irmãos;
O rei tinha apenas um tio que, para além de ser
idoso, era membro da Igreja Católica.
Cardeal D. Henrique sucede a D. Sebastião.
Apenas se adiou o problema…
7. Problema da Sucessão
Sucessão de D. Henrique – 1580
Problema:
Sem filhos, sem irmãos…
Teria que ser um sobrinho – Qual deles?
D. Filipe II de Espanha
D. Catarina de Bragança Netos de D. Manuel I
D. António Prior do Crato
8. Candidatos ao trono
Filipe II de Espanha
Era o rei mais poderoso da
Europa;
Tinha o apoio:
Da Alta Nobreza e do Alto
Clero:
Queriam novos cargos
Da Burguesia:
Queria aceder ao comércio
espanhol
9. Candidatos ao trono
D. Catarina de Bragança.
Era “apenas” uma duquesa;
Tinha o apoio:
Da Antiga Nobreza
Portuguesa.
10. Candidatos ao trono
D. António, Prior do Crato
Era filho ilegítimo do Infante
D. Luís;
Era um membro do clero.
Tinha o apoio:
Do Povo;
Foi derrotado na batalha de
Alcântara e exilou-se em
Paris.
11. Cortes de Tomar - 1581
Objectivo -> Aclamar Filipe II como rei de Portugal.
Promessas do novo monarca:
Manutenção da Independência Nacional;
O cargo de vice-rei/governador seria para um português;
Os cargos da administração, das finanças, da justiça,
militares e eclesiásticos seriam para portugueses;
Não seriam retirados territórios a Portugal;
Manter-se-ia o uso da moeda e da Língua Portuguesa.
13. A ascensão económica e colonial na
Europa do Norte
A exclusividade das descobertas e da navegação,
definidas pelos países ibéricos – Tratado de
Tordesilhas (1494), começou a ser contestada pela
Holanda, Inglaterra e França que defendiam o a
liberdade de navegação nos mares (mare liberum).
14. Império Holandês
Grande desenvolvimento da agricultura, indústria
têxtil, da construção Naval e do comércio do Mar
do Norte;
Defendiam o Mare Liberum (Hugo Grócio)
Opunha-se ao Mare Clausum (mar fechado)
Qualquer país tinha o direito a navegar pelos mares;
Qualquer país tinha o direito de fazer comércio com
qualquer povo/zona do mundo.
15. Império Holandês
Importância dos Holandeses:
eram grandes intermediários entre o Norte e o Sul da Europa;
os seus barcos eram fretados para transporte de mercadorias;
Amesterdão tornou-se a principal cidade comercial europeia;
a burguesia holandesa era activa e empreendedora;
criaram-se Companhias comerciais para fazer face à
concorrência ibérica, com poderosas frotas marítimas,
defendidas por navios de guerra;
Companhia das Índias Orientais, que através da Rota do Cabo tratava do comércio com o
Oriente (especiarias, porcelana, chá e sedas);
Companhia das Índias Ocidentais, que organizava o comércio com as Américas e com a
África Ocidental, concorrendo com os Portugueses no comércio de açúcar e escravos.
16. Império Inglês
Grande potência colonial a partir da 2ª metade do
século XVII:
Beneficiava de uma larga experiência marítima;
Desde o séc XVI que os piratas e corsários ingleses
atacavam os barcos e territórios dos países ibéricos;
1558/1603: Isabel I - os ingleses queriam dominar e
fazer comércio nas regiões descobertas;
com o princípio do Mare Liberum vão conquistar
territórios nas Antilhas, Golfo da Guiné e antigas
feitorias portuguesas no Oriente;
comércio: açúcar, rum e escravos;
17. Império Inglês
Vitória sobre os Espanhóis
Derrota da Armada Invencível
Trajecto da Armada
Invencível
18. Império Inglês
Acto de Navegação (1651):
o transporte de mercadorias de outros países e das
colónias inglesas, para Inglaterra só poderia ser feito por
navios ingleses ou pelos navios de origem dos produtos.
Objectivos:
arruinar a frota holandesa e desenvolver a construção naval e a
marinha mercante inglesas.
21. Fim da União Dinástica
Problemas com a União.
Perda de Territórios;
Perda de Navios;
Armada Invencível.
Soldados Portugueses nos exércitos espanhóis;
Aumento de Impostos;
Vice-rei Espanhol (Duquesa de Mântua);
Portugal passa a província de Espanha;
Revoltas populares.
22. Guerra da Restauração
01 de Dezembro de 1640
Revolta de nobres;
Aclamação de um novo rei:
D. João, Duque de Bragança.
Início de uma nova dinastia:
Dinastia de Bragança.
Coroação de D. João IV.
1908, óleo sobre tela, 325 x 285 cm
Museu Militar, Sala Restauração, Lisboa, Portugal
23. Guerra da Restauração
Guerra da Restauração
1640-1668
Batalhas:
Ameixial
Montes-Claros
Linhas de Elvas
Castelo Rodrigo
Acordos com a Inglaterra;
Reorganização do exército;
Construção de novas
fortalezas.
24. O Brasil
Engenhos -> Grandes Propriedades
Engenho:
Local onde se encontravam os aparelhos destinados
ao fabrico do Açúcar;
Utilizavam mão-de-obra
escrava.
26. O Brasil
A Acção dos Bandeirantes
Explorar o território brasileiro;
Marcação de Fronteiras;
Capturar escravos fugidos;
Descoberta de ouro
e diamantes.