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Aristóteles
Pode-se afirmar que, para Aristóteles, a
felicidade é o resultado do saber viver.
Entendendo a ética como a arte de viver, o
resultado desse viver será a felicidade.
A virtude, areté, que segundo Aristóteles, é o
que vai garantir ao homem a felicidade, é “o
hábito que torna o homem bom e lhe permite
cumprir bem a sua tarefa”, a virtude é
“racional, conforme e constante.
Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômacos,
discute a finalidade de toda arte, indagação,
ação e propósito da vida humana e conclui
que é sempre o bem a que todas visam.
Pressupondo que a felicidade é a finalidade de
nossa vida, Aristóteles preocupa-se em
demonstrar que a vida humana possui em si
uma finalidade, ou seja, uma função para a
qual está dada. E, portanto, tal finalidade se
objetiva dentro da função a que a vida
acontece. Sendo assim, a felicidade resultará
do atendimento a esta função.
“Parece que a felicidade, mais que qualquer
outro bem, é tida como este bem supremo,
pois a escolhemos sempre por si mesma, e
nunca por causa de algo mais; mas as
honrarias, o prazer, a inteligência e todas as
outras formas de excelência, embora as
escolhamos por si mesmas, escolhemo-las por
causa da felicidade, pensando que através
delas seremos felizes.”
Aristóteles fundamenta a ética, arte de bem
viver, tendo como referência a função do
homem, ou seja, da vida humana, pois não se
trata da vida de um homem, mas do ser
humano, e aponta para a felicidade como
sendo a busca, em si mesma, da vida
humana, ou seja, o bem supremo a que toda
arte, indagação, ação e propósito devam ter
em vista.
O termo excelência, areté, utilizado por
Aristóteles é corriqueiramente entendido
também por virtude. Há duas espécies de
excelência: a intelectual e a moral. A
intelectual nasce e se desenvolve com a
instrução, ou seja, com o processo educativo e
formativo.
Por isso, desenvolve-se com o tempo e a
experiência. É o que de certa forma estamos
fazendo desde que iniciamos nossa vida
escolar e que vai se aprimorando à medida em
que nos dedicamos mais aos estudos.
Já a excelência moral é produto do hábito, é
tudo aquilo que podemos alterar pelo hábito.
Observe que a palavra ética tem sua raiz
grega ethiké e ethos, que significam hábito.
Então a excelência moral é adquirida através
da prática, assim como as artes, por exemplo,
você toca violão na medida em que passa a
praticar e quanto mais tempo praticar, maior
será sua habilidade e chances de se tornar um
exímio tocador.
Por que o desenvolvimento da excelência
moral é tão importante para nós? Porque está
relacionada com as ações e emoções, que por
sua vez estão relacionadas com o prazer ou
sofrimento e por isso, a excelência moral se
relaciona com os prazeres e sofrimentos.
Para Aristóteles “toda a preocupação, tanto da
excelência moral quanto da ciência política, é
com o prazer e com o sofrimento, porquanto o
homem que os usa bem é bom, e o que os
usa mal é mau”. Para Aristóteles o homem só
pode viver na pólis, e isto por ser, por
natureza, um animal político, pois seu agir
não é isolado ou solitário, mas é sempre um
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Fim

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Aristoteles

  • 2. Pode-se afirmar que, para Aristóteles, a felicidade é o resultado do saber viver. Entendendo a ética como a arte de viver, o resultado desse viver será a felicidade.
  • 3. A virtude, areté, que segundo Aristóteles, é o que vai garantir ao homem a felicidade, é “o hábito que torna o homem bom e lhe permite cumprir bem a sua tarefa”, a virtude é “racional, conforme e constante.
  • 4. Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômacos, discute a finalidade de toda arte, indagação, ação e propósito da vida humana e conclui que é sempre o bem a que todas visam.
  • 5. Pressupondo que a felicidade é a finalidade de nossa vida, Aristóteles preocupa-se em demonstrar que a vida humana possui em si uma finalidade, ou seja, uma função para a qual está dada. E, portanto, tal finalidade se objetiva dentro da função a que a vida acontece. Sendo assim, a felicidade resultará do atendimento a esta função.
  • 6. “Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas, escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes.”
  • 7. Aristóteles fundamenta a ética, arte de bem viver, tendo como referência a função do homem, ou seja, da vida humana, pois não se trata da vida de um homem, mas do ser humano, e aponta para a felicidade como sendo a busca, em si mesma, da vida humana, ou seja, o bem supremo a que toda arte, indagação, ação e propósito devam ter em vista.
  • 8. O termo excelência, areté, utilizado por Aristóteles é corriqueiramente entendido também por virtude. Há duas espécies de excelência: a intelectual e a moral. A intelectual nasce e se desenvolve com a instrução, ou seja, com o processo educativo e formativo.
  • 9. Por isso, desenvolve-se com o tempo e a experiência. É o que de certa forma estamos fazendo desde que iniciamos nossa vida escolar e que vai se aprimorando à medida em que nos dedicamos mais aos estudos. Já a excelência moral é produto do hábito, é tudo aquilo que podemos alterar pelo hábito.
  • 10. Observe que a palavra ética tem sua raiz grega ethiké e ethos, que significam hábito. Então a excelência moral é adquirida através da prática, assim como as artes, por exemplo, você toca violão na medida em que passa a praticar e quanto mais tempo praticar, maior será sua habilidade e chances de se tornar um exímio tocador.
  • 11. Por que o desenvolvimento da excelência moral é tão importante para nós? Porque está relacionada com as ações e emoções, que por sua vez estão relacionadas com o prazer ou sofrimento e por isso, a excelência moral se relaciona com os prazeres e sofrimentos.
  • 12. Para Aristóteles “toda a preocupação, tanto da excelência moral quanto da ciência política, é com o prazer e com o sofrimento, porquanto o homem que os usa bem é bom, e o que os usa mal é mau”. Para Aristóteles o homem só pode viver na pólis, e isto por ser, por natureza, um animal político, pois seu agir não é isolado ou solitário, mas é sempre um agir em relação ao outro.
  • 13. Fim