O excesso crônico de glicocorticóides provoca retardo do crescimento e inibe a secreção de GH e a capacidade de resposta do GH a diversos estímulos, incluindo GHRH (hormônio liberador de GH). Estes resultados apoiam a hipótese de que o aumento da secreção de glicocorticóides inibem a indução de alterações no metabolismo dos alimentos e a secreção de GH-hormônio de crescimento.
Cortisol, hormônio de crescimento e metabolismo de cortisona
1. Dr. João Santos Caio Jr
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Neuro-Endocrinologista Clínico
Dra. Henriqueta V Caio
- CRM 28.960
Endocrinologista Clínico
CRESCIMENTO INSUFICIENTE: CORTISOL CAUSOU UMA
INTERRUPÇÃO DO CRESCIMENTO DURANTE O PERÍODO DE
TRATAMENTO, O PESO CORPORAL NÃO CONSEGUIU ALCANÇÁ-
LO ADEQUADAMENTE? A EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO FOI
REDUZIDA DURANTE O TRATAMENTO COM CORTISONA. O QUE
COMPROVA QUE O HORMÔNIO DE CRESCIMENTO É
COMPROMETIDO PELO CORTISOL. FISIOLOGIA–
ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–
ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA)
NUTRIÇÃO: DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA
VERLANGIERI CAIO.
Os Glicocorticóides endógenos desempenham um papel fisiológico
importante na regulação da função dos somatotrófos. Estes esteróides
regulam a síntese e a secreção do hormônio do crescimento (GH) através
da modulação tanto da função hipotalâmica e da pituitária. O excesso
crônico de glicocorticóides provoca retardo do crescimento e inibe a
secreção de GH e a capacidade de resposta do GH a diversos estímulos,
incluindo GHRH (hormônio liberador de GH). Estes resultados apoiam a
hipótese de que o aumento da secreção de glicocorticóides inibem a
indução de alterações no metabolismo dos alimentos e a secreção de
GH-hormônio de crescimento. O efeito sobre a própria glândula
pituitária paradoxalmente envolve um aumento da capacidade de
secreção de GH em resposta ao GHRH, entretanto, mesmo com o
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aumento do GHRH – hormônio liberador do hormônio de crescimento na
vigência de cortisol, não é suficiente para estimular o crescimento
pondo-estatural.
Tanto a produção quanto a secreção de GH-hormônio de crescimento
são estimuladas pelo hormônio de liberação de GH hipotalâmico (GHRH)
e pela grelina endógena secretagogos de GH (GHS), um produto das
células oxínticas localizadas dentro do fundo do estômago. A grelina e o
GHRH atuam em sinergia para estimular a secreção de GH-hormônio de
crescimento quando administrado “in vivo”, mas que atuam de forma
aditiva quando incubadas com somatotrófos “in vitro”. A grelina
também é encontrada dentro do núcleo hipotalâmico arqueado, onde
ele pode aumentar a liberação de GHRH e prejudicar a produção de
somatostatina que (SRIH) contribui assim para a sua sinergia com GHRH.
A grelina é um peptídeo orexígenos, bem como um GHS (estimulador de
GH-hormônio de crescimento) e parece desempenhar um papel
importante no metabolismo da energia.
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A produção de somatostatina SRIH inibe a secreção, mas não a síntese
de GH-hormônio de crescimento e de forma mais eficaz que estimulada
por GHRH do que pela grelina. O GHRH também aumenta a taxa de
crescimento linear eficaz em crianças com DGH – deficiência de
hormônio de crescimento, mas é menos eficaz do que o GH. A
descoberta de peptidilo e não-peptidilo secretagogos de GH-hormônio
de crescimento (que precedeu e levou à identificação de si pela grelina)
apresenta ainda outros agentes para a estimulação da secreção de GH-
hormônio de crescimento endógeno, que têm sido úteis em estudos de
diagnóstico para DGH – deficiência de hormônio de crescimento e para o
seu tratamento em pequenos grupos de indivíduos. É provável que o GH
e seus secretagogos sejam de crescente utilidade clínica nas próximas
décadas.
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O pegvisomant é um antagonista do receptor de GH-hormônio de
crescimento (Pegvisomant é uma proteína contendo 191 aminoácidos de
resíduos sendo que para vários polietileno glicol polímeros têm sido
ligados covalentemente, a fim de retardar a depuração do sangue. A
proteína é uma versão modificada do hormônio de crescimento humano
concebido para se ligar e bloquear a receptor do hormônio de
crescimento-GH). Foi demonstrado anteriormente que a isoforma do
tipo I, que é principalmente responsável pela conversão de cortisona em
cortisol, é parcialmente inibida por GH-hormônio de crescimento. A
atividade da enzima líquida pode ser medida por análise da razão
urinária de 11-hidroxi-11-oxo/metabolitos de cortisol ou da razão
urinária de tetrahidrocortisol/tetrahydrocortisone [(tetrahidrocortisol +
5alfa-tetrahidrocortisol)/ tetrahydrocortisone].
A alteração na expressão destas isozimas 11beta-HSD em tecidos
periféricos modifica a ação de corticóide: perda de atividade de 11beta-
HSD2 no rim os resultados são induzidos por excesso de cortisol,
mineralocorticoides, e perda de atividade de 11beta-HSD1 hepática
melhora a sensibilidade à insulina através de uma redução em cortisol-
gliconeogênese induzida e produção de glicose hepática. Por outro lado,
sobre expressão de 11beta-HSD1 no tecido adiposo omental pode
estimular a diferenciação de adipócitos induzidos por glicocorticóides,
que podem levar à obesidade central, que é uma patologia grave. Os
pacientes com hipopituitarismo têm muitas características clínicas em
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comum com pacientes com síndrome de Cushing - obesidade visceral,
nomeadamente a resistência à insulina, osteoporose e mortalidade
vascular aumentada. Como avaliado por cortisol livre urinário/rácios de
cortisona (Rácios técnicos, que procuram relevar aspectos relacionados
com a produção e a atividade em geral e se expressam normalmente em
unidades físicas) livres urinários e aprovados através de estudos “in
vitro”, nem GH-hormônio de crescimento, nem o fator de crescimento
semelhante à insulina-1 (IGF)-1 afetam a atividade da 11beta-HSD2.
Por outro lado, os pacientes com DGH-hormônio de crescimento no
ajuste do hipopituitarismo demonstram um aumento/rácios de cortisol e
redução de metabolito de cortisona na circulação de concentrações de
cortisol em pacientes com a substituição de hidrocortisona. O
tratamento com reposição de GH-hormônio de crescimento em dose
baixa inverte essas anormalidades. Estes dados sugerem que o GH-
hormônio de crescimento clínico (e/ou IGF-1) inibe de 11beta-HSD1 (isto
é, conversão E a F) isozimas interconvertem hormonalmente cortisol
ativo (F) e cortisona inativa (E). (Paralelo nos estudos “in vitro” sugerem
que o IGF-1 e o GH não inibem a 11beta-HSD1). Estes resultados têm
implicações clínicas importantes:
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1) O aumento GH-hormônio de crescimento mediado pelo metabolismo
do cortisol (mediado via redução de cortisona inativa E e a conversão
cortisol ativo F) pode precipitar a insuficiência adrenal em pacientes com
hipopituitarismo com deficiência de hormônio adrenocorticotrófico
parcial ao iniciar a terapia com GH-hormônio de crescimento.
2) Muitas das características fenotípicas do hipopituitarismo por DGH
pode ser explicadas por uma alteração na atividade de 11beta-HSD1: a
DGH aumenta eficazmente a produção de cortisol em tecidos-alvo chave,
incluindo fígado e tecido adiposo, resistência à insulina e promove a
adiposidade visceral, esta característica é muito comum e é um fator de
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diagnóstico diferencial.
3) Os efeitos benéficos relatados de GH-hormônio de crescimento sobre
fatores de risco cardiovascular em pacientes com hipopituitarismo
podem ser um efeito indireto através de alterações no metabolismo do
cortisol que nessas condições está diminuída, esse fator é extremamente
útil em pacientes com esse comprometimento por ser um órgão chave.
Finalmente, o GH/IGF-1 fazem a modulação do metabolismo de cortisol
e pode sustentar a patogênese das doenças comuns, tais como a
obesidade central e osteoporose idiopática.
Pacientes com obesidade central, mas sem evidência de
hipopituitarismo tem deficiência relativa GH-hormônio de crescimento é
espetacularmente emocionante que o tratamento com GH-hormônio de
crescimento de baixa dose neste grupo, através da inibição da geração
de cortisol dentro de gordura omental, pode oferecer uma nova
abordagem terapêutica extremamente importante. Em outras palavras,
a conclusão é que a cortisona e o cortisol interferem negativamente no
desenvolvimento estatural devido ao seu comprometimento antagônico
entre si, ou seja, cortisol e GH – hormônio de crescimento/IGF-1.
Portanto, esses fatores não afetarão apenas pessoas em
desenvolvimento, mas também adultos de forma perene.
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Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. Hormônios tireoidianos adicionados ao tratamento têm sido capazes
de aliviar as ondas de calor e os suores noturnos que chegavam a durar
20 minutos...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Todas estas mulheres tinham valores de TSH na chamada faixa da
normalidade...
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3. O estrogênio é um hormônio “mensageiro” que têm locais de
receptores em muitos locais do corpo: útero, vagina, seios, ossos e
cérebro são os principais locais...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista,
Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen
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