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Mstd. Tatiane Coelho
Fortaleza 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-UFC
FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM-FFOE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-DENF/PET
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM OBSTETRÍCIA
ESTÁTICA FETAL
Introdução
Objetivos:
Ao término da aula os alunos serão capazes de:
Compreender a Estática Fetal, com ênfase no conceito
de objeto, trajeto e motor;
Conhecer a nomenclatura obstétrica;
Conhecer as técnicas de palpação obstétrica;
Identificar os Mecanismos do Parto e Períodos Clínicos
do Parto;
Compreender os fatores que afetam o trabalho de parto
Estática Fetal
As relações do feto com a
bacia e com o útero
constituem a estática fetal
Seu estudo permite o
conhecimento da
nomenclatura obstétrica
 Conceito:
(REZENDE, 2012)
Objeto (feto
e placenta)
Trajeto (canal
de parto)
Força/motor
(contrações)
Posição da
mãe
Resposta
psicológica
Fatores que afetam o trabalho
de parto e parto
Estática Fetal
O Parto:
Trajeto: por onde o feto
passa; o que importa é a bacia
óssea.
Objeto: o próprio feto; como
ele se relaciona (estática fetal).
Motor: força que empurra o
feto (objeto) pela bacia
(trajeto).
O Parto
Mecanismo: forças que o feto
faz para passar.
Ex.: insinuação
rotação da cabeça
rotação dos ombros.
Fases/Períodos: fases clínicas
do parto é o que acontece com a
mãe.
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delivramento da placenta
cuidado pós-parto
Pelve (trajeto)
Pelve verdadeira – acima da linha terminal
Pelve falsa – abaixo da linha terminal
Linha terminal: abertura superior + pelve
média + abertura inferior.
Trajeto duro
 3 ossos:
•articulações de pouca mobilidade
•Quando o feto passa não é a bacia que se abre é o feto
que se encaixa para passar
Mecanismo do parto – movimentos que o feto tem que
fazer para passar pela pelve
•A bacia tem uma curvatura que parece um J.
•A superfície interna é toda irregular
•Disso decorre o fato de o feto ter que se contorcer todo
para passar.
Estreitos da bacia
Estreito superior (tampa da bacia)
Borda superior da sínfise púbica; asas do sacro
e promontório.
Estreito médio
Passa pela borda inferior da sínfise púbica e
espinhas isquiáticas.
É o lugar mais apertado da bacia.
 Estreito inferior
Borda inferior da sínfise púbica até o cóccix.
Marca o fim do trajeto. O feto passou daí, vai
nascer.
É importante conhecer as medidas/distâncias
da bacia.
Conjugatas
Distâncias da bacia que possuem interesse
1-Conjugata anatômica
Borda superior da sínfise até o promontório.
Faz parte de um plano anatômico da bacia: o estreito
superior (andar que marca a entrada da bacia)
2-Conjugata obstétrica
Parede posterior da sínfise até o promontório.
É a menor: é ela quem pode trazer dificuldade
no parto.
Possui importância obstétrica, para o parto.
Conjugatas
3-Conjugata Diagonalis
Limite inferior da sínfise até o promontório.
4-Conjugata exitus
É o diâmetro AP do estreito inferior.
Vai da borda inferior da sínfise
púbica até o cóccix.
Marca a saída da bacia.
Conjugatas
Tipos de bacia
1-Ginecóide
Arredondada, mas com diâmetro transverso e oblíquo maiores
É a bacia mais comum nas mulheres (50%).
É uma bacia favorável ao parto normal.
2-Antropóide
20-25% das mulheres.
Bacia típica dos gorilas.
O maior diâmetro do estreito superior é ântero-posterior.
O feto insinua numa variedade direta (occipito-púbico ou occipito-
sacro).
Não costuma atrapalhar parto normal
Tipos de bacia
3-Andróide (triangular)
Bacia típica dos homens.
Bacia de péssimo prognóstico para parto normal:
o feto não nasce.
Utilizar a via abdominal alta
4-Platipelóide (chata)
5% das mulheres.
Normalmente não traz dificuldades para o parto.
O feto sempre insinua a cabeça na bacia ocupando o maior
diâmetro da bacia, estreito superior numa variedade transversa.
Pelve Descrição Parto vaginal
Antropóide Abertura pélvica
superior oval e sacro
longo, produzindo uma
pelve profunda.
Favorável
Andróide Formato de coração. Dificultado. O feto
desce lentamente pela
pelve e comumente
não consegue girar.
Ginecóide Verdadeira pelve
feminina. Diâmetros
iguais nas três
dimensões.
Favorável.
Platipelóide ou
plana
Menos comum.
Pequena cavidade
pélvica, alargada na
abertura inferior da
pelve, tornando difícil a
descida do feto.
Desfavorável (exceto
se a cabeça do feto
conseguir atravessar a
abertura superior).
A maioria das mulheres possuem associações destes tipos de pelve.
Feto (Objeto)
•Cilindro Fetal:
cabeça fetal fletida sobre o
tronco e com as pequenas
partes a ele aconchegadas
•Ovóide Fetal:
•Polo cefálico
•Refere-se a cabeça do feto.
•Ovóide córmico: é o conjunto
do tronco com os membros.
Objeto
O POLO CEFÁLICO É O MAIS
IMPORTANTE E MERECE ESTUDO.
Cabeça: crânio e face.
Crânio: 2 ossos frontais, 2 parietais,
2 temporais, 1 occipital, 1 esfenóide
e 1 etmóide.
Os ossos são separados por
SUTURAS e FONTANELAS.
Suturas
◦ Sutura sagital: entre os parietais.
◦ Sutura metópica: interfrontal ou frontal média.
◦ Sutura coronária: entre os frontais e parietais.
◦ Sutura lambdóide: entre os parietais e occipitais.
◦ Sutura temporal: entre os parietais e lambdóide.
FONTANELAS
São zonas membranosas, nos
pontos de convergência de 3 ou
4 ossos e delas partem as
suturas.
◦ Fontanela bregmática:
formato losangular (anterior ou
grande fontanela).
◦ Fontanela lambdóide:
formato triangular (posterior ou
pequena fontanela).
Tamanho da cabeça fetal
Crânio fetal: maior estrutura fetal (cerca de 25% da
área de superfície corporal) e menos compressível.
Os ossos da face e da base do crânio são fixos.
Ossos móveis:
◦ 2 Parietais
◦ 2 Temporais
◦ Frontal
◦ Occipital
Diminuem as medidas cefálicas
◦ Moldagem: sobreposição dos ossos cranianos
◦ Bossa serosa: acúmulo de líquido no couro
cabeludo
◦ Cefalematoma: acúmulo de sangue abaixo do
couro cabeludo
Estudo da estática Fetal
Permite o conhecimento da nomeclatura obstétrica
Conceitos:
Atitude ou Hábito fetal
Situação fetal
Apresentação Fetal
Posição Fetal
Para saber se é possível haver parto vaginal
Avalia-se a estática através do toque e da palpação
Atitude fetal
Relação das partes fetais entre si.
O feto deve se encolher todo para poder passar.
A atitude fetal normal é de flexão generalizada
Situação fetal
Relação do maior eixo do feto (coluna) com o maior eixo da
mãe.
Pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua (esta é
transitória e vira transversa ou longitudinal).
O mais comum é a situação longitudinal (99% das vezes).
Manobras de Leopold
Manobras de Leopold
Posição fetal
Relação do dorso fetal com a mãe
Pode ser direita ou esquerda
Serve para saber onde procurar
o BCF
O mais comum é a posição esquerda.
Apresentação fetal
Parte fetal que se apresenta ao canal do parto. Pode ser a
cabeça, nádegas ou o ombro.
Se for a mão; o pé; ou o cordão chamamos de procidência
(uma parte fetal se coloca no canal do parto).
Apresentação cefálica
96% apresentação cefálica fletida
Existem 3 graus de deflexão:
1-Apresentação cefálica fletida:
pelo toque sentimos o lambda
tocamos a sutura sagital
2-Apresentação cefálica defletida de primeiro grau (de
bregma):
pelo toque sentimos o bregma
tocamos uma parte da sutura sagital e a sutura metópica
Apresentação cefálica
3-Apresentação cefálica defletida de segundo grau
(de fronte):
 pelo toque sentimos a
 linha de orientação é a sutura metópica
4-Apresentação cefálica defletida de terceiro grau
(de face):
pelo toque sentimos o mento
a linha de orientação é a facial
Apresentação cefálica
De vértice (A) – fletida – lâmbda- sutura sagital
De bregma (B) – defletida de I grau –bregma- sutura ságito-metópica
De fronte (C) – defletida de II grau – glabela- linha metópica
De face (D) – defletida de III grau –mento- linha facial
Apresentação fetal
Cefálica Pélvica Córmica
Ocorrência 96% 3% 1%
Osso Occipital Sacro Escápula
Pélvica
nádegas para baixo. 3%.
Apresentação completa ou pelvipodálica:
os pés e as nádegas na bacia.
O feto está todo dentro do canal do parto
A bacia está completamente preenchida.
Apresentação incompleta ou modo de
nádegas:
só as nádegas na bacia
A bacia não está completamente
preenchida.
Parto Pélvico
Córmica
ombro para baixo.
O feto não nasce.
Feto só nasce em apresentação pélvica ou cefálica.
VAMOS FAZER UM RESUMO
Altura da apresentação
O que interessa saber durante o trabalho de parto é se o feto já passou
pelo estreito médio ou não
Assim chamamos o estreito médio (plano das espinhas) de marca zero
Avaliamos fazendo o toque e procurando a ponta da apresentação
ALTA E MÓVEL
AJUSTADA
FIXA
INSINUADA
Plano de HODGE
Polo cefálico ao nível da borda superior do
pube.
Plano de HODGE - Borda inferior do pube
plano paralelo ao (I)
Plano de HODGE - Ao nível das espinhas
ciática.
Plano de HODGE - Ao nível da ponta do cóccix
e confundindo-se com o assoalho pélvico.
Plano de De Lee
Referência zero as espinhas ciáticas.
O ponto mais baixo da apresentação
estiver a 1 cm acima do plano zero, a
altura será - 1 ; 2 cm acima, como - 2
Polo cefálico abaixo do plano zero,
usaremos a mesma progressão
trocando o sinal para positivo + 1; + 2
O plano zero DE LEE corresponde,
aproximadamente, ao plano III de
HODGE.
Variedades de posição fetal
Variedades de posição fetal
Variedades de posição fetal
Variedades de posição fetal
MECANISMOS DO PARTO
 O que o feto precisa fazer (movimentos) para passar pelo canal
do parto.
 Didaticamente dividimos em 4 tempos principais e 4 tempos
acessórios.
Insinuação
Descida
Desprendimento
MECANISMOS DO PARTO
Tempos principais – Tempos acessórios:
 Insinuação com flexão.
 Descida com rotação interna.
 Desprendimento com deflexão.
 Restituição com desprendimento dos ombros.
Assinclitismo
Assinclitismo: São os movimentos de lateralização da
cabeça fetal para tentar passar pela bacia.
Pode ser:
 Anterior (de Nagele)
a sutura sagital está mais longe da sínfise púbica e perto do
promotório
Posterior (Litzmann)
a sutura sagital está mais perto da sínfise púbica e mais longe
do promontório).
Quem determina o assinclitismo é o parietal.
Assinclitismo
Nem todo assinclitismo é patológico e por isso
não significa cesariana sempre.
Quem determina o assinclitismo é o parietal:
se o parietal livre for o anterior assinclitismo
anterior (a cabeça está encostada no sacro –
Nagelle);
se o parietal livre for o posterior assinclitismo
posterior (a cabeça está encostada na sínfise
púbica – Litzmann).
ASSINCLITISMO POSTERIOR
ASSINCLITISMO ANTERIOR
ASSINCLITISMO POSTERIOR ASSINCLITISMO ANTERIOR
Períodos Clínicos do parto
Contratilidade Uterina
• Conceito: é o fenômeno mais importante do trabalho de parto,
indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto.
•PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS TOCOMÉTRICOS
•Avaliar as pressões intra-uterinas: amniótica,
intramiometrial, placentária e puerperal.
•Dinâmica uterina (DU)
•Distócia motora
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco: manual
técnico. Brasília, DF, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia
no SUS-CONITEC. Diretriz nacional de assistência ao parto. Brasília, 2016.
CUNNINGAM, F. G. Obstetrícia de Williams. 24ª Ed. Editora McGraw-Hill.
LOWDERMILK, D. L.; PERRY, S. E.; BOBAK, I. M. O cuidado em enfermagem
materna. 5ª edição. Editora Artmed, 2002.
REZENDE FILHO, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia Fundamental. 12ª edição,
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.
RICCI, S. S. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
ZUGAIB, M.; FRANCISCO, R. P. V. Zugaib Obstetrícia. 3ª ed. Editora Manole, 2016.
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Estatica fetal enfermagem curso PDF. Curso enfermagem

  • 1. Mstd. Tatiane Coelho Fortaleza 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-UFC FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM-FFOE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-DENF/PET CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM OBSTETRÍCIA ESTÁTICA FETAL
  • 2. Introdução Objetivos: Ao término da aula os alunos serão capazes de: Compreender a Estática Fetal, com ênfase no conceito de objeto, trajeto e motor; Conhecer a nomenclatura obstétrica; Conhecer as técnicas de palpação obstétrica; Identificar os Mecanismos do Parto e Períodos Clínicos do Parto; Compreender os fatores que afetam o trabalho de parto
  • 3. Estática Fetal As relações do feto com a bacia e com o útero constituem a estática fetal Seu estudo permite o conhecimento da nomenclatura obstétrica  Conceito: (REZENDE, 2012)
  • 4. Objeto (feto e placenta) Trajeto (canal de parto) Força/motor (contrações) Posição da mãe Resposta psicológica Fatores que afetam o trabalho de parto e parto
  • 5. Estática Fetal O Parto: Trajeto: por onde o feto passa; o que importa é a bacia óssea. Objeto: o próprio feto; como ele se relaciona (estática fetal). Motor: força que empurra o feto (objeto) pela bacia (trajeto).
  • 6. O Parto Mecanismo: forças que o feto faz para passar. Ex.: insinuação rotação da cabeça rotação dos ombros. Fases/Períodos: fases clínicas do parto é o que acontece com a mãe. Ex.: dilatação do colo delivramento da placenta cuidado pós-parto
  • 7. Pelve (trajeto) Pelve verdadeira – acima da linha terminal Pelve falsa – abaixo da linha terminal Linha terminal: abertura superior + pelve média + abertura inferior.
  • 8. Trajeto duro  3 ossos: •articulações de pouca mobilidade •Quando o feto passa não é a bacia que se abre é o feto que se encaixa para passar Mecanismo do parto – movimentos que o feto tem que fazer para passar pela pelve •A bacia tem uma curvatura que parece um J. •A superfície interna é toda irregular •Disso decorre o fato de o feto ter que se contorcer todo para passar.
  • 9. Estreitos da bacia Estreito superior (tampa da bacia) Borda superior da sínfise púbica; asas do sacro e promontório. Estreito médio Passa pela borda inferior da sínfise púbica e espinhas isquiáticas. É o lugar mais apertado da bacia.  Estreito inferior Borda inferior da sínfise púbica até o cóccix. Marca o fim do trajeto. O feto passou daí, vai nascer. É importante conhecer as medidas/distâncias da bacia.
  • 10. Conjugatas Distâncias da bacia que possuem interesse 1-Conjugata anatômica Borda superior da sínfise até o promontório. Faz parte de um plano anatômico da bacia: o estreito superior (andar que marca a entrada da bacia) 2-Conjugata obstétrica Parede posterior da sínfise até o promontório. É a menor: é ela quem pode trazer dificuldade no parto. Possui importância obstétrica, para o parto.
  • 11. Conjugatas 3-Conjugata Diagonalis Limite inferior da sínfise até o promontório. 4-Conjugata exitus É o diâmetro AP do estreito inferior. Vai da borda inferior da sínfise púbica até o cóccix. Marca a saída da bacia.
  • 13. Tipos de bacia 1-Ginecóide Arredondada, mas com diâmetro transverso e oblíquo maiores É a bacia mais comum nas mulheres (50%). É uma bacia favorável ao parto normal. 2-Antropóide 20-25% das mulheres. Bacia típica dos gorilas. O maior diâmetro do estreito superior é ântero-posterior. O feto insinua numa variedade direta (occipito-púbico ou occipito- sacro). Não costuma atrapalhar parto normal
  • 14. Tipos de bacia 3-Andróide (triangular) Bacia típica dos homens. Bacia de péssimo prognóstico para parto normal: o feto não nasce. Utilizar a via abdominal alta 4-Platipelóide (chata) 5% das mulheres. Normalmente não traz dificuldades para o parto. O feto sempre insinua a cabeça na bacia ocupando o maior diâmetro da bacia, estreito superior numa variedade transversa.
  • 15. Pelve Descrição Parto vaginal Antropóide Abertura pélvica superior oval e sacro longo, produzindo uma pelve profunda. Favorável Andróide Formato de coração. Dificultado. O feto desce lentamente pela pelve e comumente não consegue girar. Ginecóide Verdadeira pelve feminina. Diâmetros iguais nas três dimensões. Favorável. Platipelóide ou plana Menos comum. Pequena cavidade pélvica, alargada na abertura inferior da pelve, tornando difícil a descida do feto. Desfavorável (exceto se a cabeça do feto conseguir atravessar a abertura superior). A maioria das mulheres possuem associações destes tipos de pelve.
  • 16. Feto (Objeto) •Cilindro Fetal: cabeça fetal fletida sobre o tronco e com as pequenas partes a ele aconchegadas •Ovóide Fetal: •Polo cefálico •Refere-se a cabeça do feto. •Ovóide córmico: é o conjunto do tronco com os membros.
  • 17. Objeto O POLO CEFÁLICO É O MAIS IMPORTANTE E MERECE ESTUDO. Cabeça: crânio e face. Crânio: 2 ossos frontais, 2 parietais, 2 temporais, 1 occipital, 1 esfenóide e 1 etmóide. Os ossos são separados por SUTURAS e FONTANELAS.
  • 18. Suturas ◦ Sutura sagital: entre os parietais. ◦ Sutura metópica: interfrontal ou frontal média. ◦ Sutura coronária: entre os frontais e parietais. ◦ Sutura lambdóide: entre os parietais e occipitais. ◦ Sutura temporal: entre os parietais e lambdóide.
  • 19. FONTANELAS São zonas membranosas, nos pontos de convergência de 3 ou 4 ossos e delas partem as suturas. ◦ Fontanela bregmática: formato losangular (anterior ou grande fontanela). ◦ Fontanela lambdóide: formato triangular (posterior ou pequena fontanela).
  • 20. Tamanho da cabeça fetal Crânio fetal: maior estrutura fetal (cerca de 25% da área de superfície corporal) e menos compressível. Os ossos da face e da base do crânio são fixos. Ossos móveis: ◦ 2 Parietais ◦ 2 Temporais ◦ Frontal ◦ Occipital
  • 21. Diminuem as medidas cefálicas ◦ Moldagem: sobreposição dos ossos cranianos ◦ Bossa serosa: acúmulo de líquido no couro cabeludo ◦ Cefalematoma: acúmulo de sangue abaixo do couro cabeludo
  • 22. Estudo da estática Fetal Permite o conhecimento da nomeclatura obstétrica Conceitos: Atitude ou Hábito fetal Situação fetal Apresentação Fetal Posição Fetal Para saber se é possível haver parto vaginal Avalia-se a estática através do toque e da palpação
  • 23. Atitude fetal Relação das partes fetais entre si. O feto deve se encolher todo para poder passar. A atitude fetal normal é de flexão generalizada
  • 24. Situação fetal Relação do maior eixo do feto (coluna) com o maior eixo da mãe. Pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua (esta é transitória e vira transversa ou longitudinal). O mais comum é a situação longitudinal (99% das vezes).
  • 27. Posição fetal Relação do dorso fetal com a mãe Pode ser direita ou esquerda Serve para saber onde procurar o BCF O mais comum é a posição esquerda.
  • 28. Apresentação fetal Parte fetal que se apresenta ao canal do parto. Pode ser a cabeça, nádegas ou o ombro. Se for a mão; o pé; ou o cordão chamamos de procidência (uma parte fetal se coloca no canal do parto).
  • 29. Apresentação cefálica 96% apresentação cefálica fletida Existem 3 graus de deflexão: 1-Apresentação cefálica fletida: pelo toque sentimos o lambda tocamos a sutura sagital 2-Apresentação cefálica defletida de primeiro grau (de bregma): pelo toque sentimos o bregma tocamos uma parte da sutura sagital e a sutura metópica
  • 30. Apresentação cefálica 3-Apresentação cefálica defletida de segundo grau (de fronte):  pelo toque sentimos a  linha de orientação é a sutura metópica 4-Apresentação cefálica defletida de terceiro grau (de face): pelo toque sentimos o mento a linha de orientação é a facial
  • 31. Apresentação cefálica De vértice (A) – fletida – lâmbda- sutura sagital De bregma (B) – defletida de I grau –bregma- sutura ságito-metópica De fronte (C) – defletida de II grau – glabela- linha metópica De face (D) – defletida de III grau –mento- linha facial
  • 32. Apresentação fetal Cefálica Pélvica Córmica Ocorrência 96% 3% 1% Osso Occipital Sacro Escápula
  • 33. Pélvica nádegas para baixo. 3%. Apresentação completa ou pelvipodálica: os pés e as nádegas na bacia. O feto está todo dentro do canal do parto A bacia está completamente preenchida. Apresentação incompleta ou modo de nádegas: só as nádegas na bacia A bacia não está completamente preenchida.
  • 35. Córmica ombro para baixo. O feto não nasce. Feto só nasce em apresentação pélvica ou cefálica.
  • 36. VAMOS FAZER UM RESUMO
  • 37. Altura da apresentação O que interessa saber durante o trabalho de parto é se o feto já passou pelo estreito médio ou não Assim chamamos o estreito médio (plano das espinhas) de marca zero Avaliamos fazendo o toque e procurando a ponta da apresentação ALTA E MÓVEL AJUSTADA FIXA INSINUADA
  • 38. Plano de HODGE Polo cefálico ao nível da borda superior do pube. Plano de HODGE - Borda inferior do pube plano paralelo ao (I) Plano de HODGE - Ao nível das espinhas ciática. Plano de HODGE - Ao nível da ponta do cóccix e confundindo-se com o assoalho pélvico.
  • 39. Plano de De Lee Referência zero as espinhas ciáticas. O ponto mais baixo da apresentação estiver a 1 cm acima do plano zero, a altura será - 1 ; 2 cm acima, como - 2 Polo cefálico abaixo do plano zero, usaremos a mesma progressão trocando o sinal para positivo + 1; + 2 O plano zero DE LEE corresponde, aproximadamente, ao plano III de HODGE.
  • 44. MECANISMOS DO PARTO  O que o feto precisa fazer (movimentos) para passar pelo canal do parto.  Didaticamente dividimos em 4 tempos principais e 4 tempos acessórios. Insinuação Descida Desprendimento
  • 45. MECANISMOS DO PARTO Tempos principais – Tempos acessórios:  Insinuação com flexão.  Descida com rotação interna.  Desprendimento com deflexão.  Restituição com desprendimento dos ombros.
  • 46.
  • 47. Assinclitismo Assinclitismo: São os movimentos de lateralização da cabeça fetal para tentar passar pela bacia. Pode ser:  Anterior (de Nagele) a sutura sagital está mais longe da sínfise púbica e perto do promotório Posterior (Litzmann) a sutura sagital está mais perto da sínfise púbica e mais longe do promontório). Quem determina o assinclitismo é o parietal.
  • 48. Assinclitismo Nem todo assinclitismo é patológico e por isso não significa cesariana sempre. Quem determina o assinclitismo é o parietal: se o parietal livre for o anterior assinclitismo anterior (a cabeça está encostada no sacro – Nagelle); se o parietal livre for o posterior assinclitismo posterior (a cabeça está encostada na sínfise púbica – Litzmann). ASSINCLITISMO POSTERIOR ASSINCLITISMO ANTERIOR
  • 51. Contratilidade Uterina • Conceito: é o fenômeno mais importante do trabalho de parto, indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto. •PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS TOCOMÉTRICOS •Avaliar as pressões intra-uterinas: amniótica, intramiometrial, placentária e puerperal. •Dinâmica uterina (DU) •Distócia motora
  • 52. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco: manual técnico. Brasília, DF, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia no SUS-CONITEC. Diretriz nacional de assistência ao parto. Brasília, 2016. CUNNINGAM, F. G. Obstetrícia de Williams. 24ª Ed. Editora McGraw-Hill. LOWDERMILK, D. L.; PERRY, S. E.; BOBAK, I. M. O cuidado em enfermagem materna. 5ª edição. Editora Artmed, 2002. REZENDE FILHO, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia Fundamental. 12ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013. RICCI, S. S. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ZUGAIB, M.; FRANCISCO, R. P. V. Zugaib Obstetrícia. 3ª ed. Editora Manole, 2016.