O documento discute o mito da deficiência linguística e como as pesquisas de Labov desmistificaram essa teoria. Labov mostrou que as variedades linguísticas não são inferiores, mas sim diferentes, e que as crianças das classes populares não têm deficiência, mas sim recebem estimulação verbal. A escola tende a favorecer o capital linguístico das classes dominantes, contribuindo para o fracasso escolar. A solução não está na escola, mas na eliminação das desigualdades sociais.
O documento discute três teorias sobre as relações entre linguagem e escola: 1) a teoria da deficiência linguística, que atribui o fracasso escolar dos alunos pobres a deficiências na sua linguagem; 2) a teoria das diferenças linguísticas, que vê diferenças, não deficiências, nas linguagens; 3) a teoria do capital linguístico escolarmente rentável, que argumenta que a escola reproduz as desigualdades sociais.
O documento discute as relações entre linguagem e escola, analisando teorias sobre deficiência linguística versus diferenças linguísticas. A autora defende que a escola deve ensinar o dialeto de prestígio sem rejeitar os dialetos de classe, adotando um bidialetalismo que instrumentalize os alunos para lutar contra desigualdades, em vez de apenas adaptá-los.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
1) O documento discute modelos de comunicação humana, incluindo as teorias de Saussure, Jakobson e Malmberg.
2) É analisado o modelo linear da Teoria da Informação e modelos circulares que enfatizam a reciprocidade da comunicação.
3) As funções da linguagem proposta por Jakobson são explicadas, incluindo funções referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
O documento discute três teorias sobre as relações entre linguagem e escola: 1) a teoria da deficiência linguística, que atribui o fracasso escolar dos alunos pobres a deficiências na sua linguagem; 2) a teoria das diferenças linguísticas, que vê diferenças, não deficiências, nas linguagens; 3) a teoria do capital linguístico escolarmente rentável, que argumenta que a escola reproduz as desigualdades sociais.
O documento discute as relações entre linguagem e escola, analisando teorias sobre deficiência linguística versus diferenças linguísticas. A autora defende que a escola deve ensinar o dialeto de prestígio sem rejeitar os dialetos de classe, adotando um bidialetalismo que instrumentalize os alunos para lutar contra desigualdades, em vez de apenas adaptá-los.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
1) O documento discute modelos de comunicação humana, incluindo as teorias de Saussure, Jakobson e Malmberg.
2) É analisado o modelo linear da Teoria da Informação e modelos circulares que enfatizam a reciprocidade da comunicação.
3) As funções da linguagem proposta por Jakobson são explicadas, incluindo funções referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
O documento discute as diferenças entre a norma padrão e a norma culta da língua portuguesa brasileira. A norma padrão surgiu no século XIX para uniformizar a língua, mas é uma abstração. A norma culta refere-se às variedades urbanas de prestígio faladas por pessoas com maior escolaridade. Há também variedades regionais e de menor prestígio associadas a camadas mais pobres, que sofrem estigmatização.
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
Apresentação do Capítulo 5, sobre 'os Métodos de Ensino', do livro de Didática de José Carlos Libâneo, páginas 149-176.
Fonte: LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento resume os principais pontos do livro "Didática" de José Carlos Libâneo. O livro discute a importância da didática na formação dos professores e no processo de ensino-aprendizagem. Libâneo define didática como a mediação entre os objetivos educacionais, conteúdos escolares e a prática docente. Ele também aborda temas como a democratização do ensino, fracasso escolar e o papel social e ético dos professores.
1. Os gêneros textuais surgem em contextos sócio-históricos específicos e desempenham funções comunicativas, cognitivas e institucionais.
2. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos, misturando características da oralidade e da escrita.
3. Gêneros textuais são realizações concretas que cumprem funções comunicativas em situações específicas, diferindo dos tipos textuais que são construções teóricas baseadas em
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Conhecendo paulo freire uma introdução à vida e à obra do patrono da educaç...Priscila Aristimunha
Este documento apresenta a biografia e obra do educador brasileiro Paulo Freire. Detalha os principais momentos de sua vida e carreira, desde seu nascimento em 1921 até sua morte em 1997. Também resume três de suas obras fundamentais: Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança e Pedagogia da Autonomia, focando em seus principais conceitos sobre educação libertadora e diálogo.
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
Apresentação alfabetização e letramentoVivi Veloso
(I) O documento discute conceitos de alfabetização, letramento e gêneros discursivos e textuais, propondo que a construção do letramento escolar seja mediada pelo uso de gêneros discursivos como instrumentos de ensino. (II) A correção passaria a ser interpretada do ponto de vista textual em vez de apenas linguístico. (III) Dois exemplos ilustram como diferentes estilos textuais podem mostrar diferentes níveis de domínio da escrita.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento fornece informações sobre um curso de formação presencial sobre leitura e escrita oferecido pela Pnaic da UFSCar em novembro de 2016. Ele inclui contatos da secretaria e do suporte do curso, o site e a página no Facebook. Além disso, apresenta uma reflexão teórica sobre a cultura de avaliação de leitura e escrita na escola.
Este documento resume os principais conceitos e desenvolvimentos da Análise do Discurso como campo de estudo. Apresenta os estudos iniciais de Saussure e Bakhtin e o surgimento da Análise do Discurso para além do texto. Também discute os conceitos de discurso em Foucault e as visões de ideologia por Marx e Althusser, importantes para entender as relações entre linguagem e poder.
A linguagem oral é informal, espontânea e contém erros, enquanto a linguagem escrita é formal, disciplinada e permite correções; embora distintas, ambas são necessárias para a prática da língua.
O documento discute os principais conceitos do gerativismo, incluindo a faculdade da linguagem humana proposta por Chomsky e a hipótese da gramática universal. Apresenta os modelos iniciais de gramática transformacional e como evoluiu para a teoria de princípios e parâmetros, descrevendo similaridades e variações entre línguas. Também menciona a descoberta do gene FOXP2 e seu possível papel no controle da capacidade linguística.
O documento discute a evolução da literatura ao longo da história, desde as primeiras obras escritas no Antigo Egito e Mesopotâmia até as contribuições dos gregos, como Homero, Ésquilo e Virgílio, para a literatura ocidental. Aborda conceitos de literatura e os primeiros passos com o Livro dos Mortos, Poema de Gilgamesh e Rig Veda, além do Pentateuco, Tao Te Ching e Confúcio.
O documento discute os conceitos básicos da comunicação humana. Explica que a língua é um produto social que funciona de acordo com regras, enquanto a linguagem é o meio de expressão e pensamento de um grupo. Também diferencia a língua falada da escrita e lista competências essenciais para ser um falante de uma língua.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento discute as diferenças entre alfabetização, letramento e analfabetismo. Define alfabetização como o ato de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o estado de quem usa socialmente a leitura e escrita. Uma pessoa é considerada letrada quando sabe ler, escrever e aplicar essas habilidades nas práticas sociais, ao contrário de apenas alfabetizada.
O documento discute concepções de leitura e suas implicações para o ensino. A leitura é vista como um processo ativo que envolve a compreensão e interpretação do texto com base nos objetivos, conhecimentos e estratégias do leitor. Uma concepção interacionista considera o leitor, autor e texto no processo de produção de sentidos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam o ensino de leitura a estimular uma atitude ativa do aluno, mobilizando diferentes tipos de conhecimento.
Este documento fornece instruções sobre como criar apresentações digitais de slides na escola de forma efetiva. Ele discute como planejar uma apresentação, identificando as informações essenciais e organizando-as logicamente; como usar recursos visuais como cores, imagens e texto de forma clara; e como ferramentas on-line como o Slideshare podem ser usadas para compartilhar apresentações digitalmente.
O documento discute as diferenças entre a norma padrão e a norma culta da língua portuguesa brasileira. A norma padrão surgiu no século XIX para uniformizar a língua, mas é uma abstração. A norma culta refere-se às variedades urbanas de prestígio faladas por pessoas com maior escolaridade. Há também variedades regionais e de menor prestígio associadas a camadas mais pobres, que sofrem estigmatização.
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
Apresentação do Capítulo 5, sobre 'os Métodos de Ensino', do livro de Didática de José Carlos Libâneo, páginas 149-176.
Fonte: LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento resume os principais pontos do livro "Didática" de José Carlos Libâneo. O livro discute a importância da didática na formação dos professores e no processo de ensino-aprendizagem. Libâneo define didática como a mediação entre os objetivos educacionais, conteúdos escolares e a prática docente. Ele também aborda temas como a democratização do ensino, fracasso escolar e o papel social e ético dos professores.
1. Os gêneros textuais surgem em contextos sócio-históricos específicos e desempenham funções comunicativas, cognitivas e institucionais.
2. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos, misturando características da oralidade e da escrita.
3. Gêneros textuais são realizações concretas que cumprem funções comunicativas em situações específicas, diferindo dos tipos textuais que são construções teóricas baseadas em
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Conhecendo paulo freire uma introdução à vida e à obra do patrono da educaç...Priscila Aristimunha
Este documento apresenta a biografia e obra do educador brasileiro Paulo Freire. Detalha os principais momentos de sua vida e carreira, desde seu nascimento em 1921 até sua morte em 1997. Também resume três de suas obras fundamentais: Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança e Pedagogia da Autonomia, focando em seus principais conceitos sobre educação libertadora e diálogo.
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
Apresentação alfabetização e letramentoVivi Veloso
(I) O documento discute conceitos de alfabetização, letramento e gêneros discursivos e textuais, propondo que a construção do letramento escolar seja mediada pelo uso de gêneros discursivos como instrumentos de ensino. (II) A correção passaria a ser interpretada do ponto de vista textual em vez de apenas linguístico. (III) Dois exemplos ilustram como diferentes estilos textuais podem mostrar diferentes níveis de domínio da escrita.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento fornece informações sobre um curso de formação presencial sobre leitura e escrita oferecido pela Pnaic da UFSCar em novembro de 2016. Ele inclui contatos da secretaria e do suporte do curso, o site e a página no Facebook. Além disso, apresenta uma reflexão teórica sobre a cultura de avaliação de leitura e escrita na escola.
Este documento resume os principais conceitos e desenvolvimentos da Análise do Discurso como campo de estudo. Apresenta os estudos iniciais de Saussure e Bakhtin e o surgimento da Análise do Discurso para além do texto. Também discute os conceitos de discurso em Foucault e as visões de ideologia por Marx e Althusser, importantes para entender as relações entre linguagem e poder.
A linguagem oral é informal, espontânea e contém erros, enquanto a linguagem escrita é formal, disciplinada e permite correções; embora distintas, ambas são necessárias para a prática da língua.
O documento discute os principais conceitos do gerativismo, incluindo a faculdade da linguagem humana proposta por Chomsky e a hipótese da gramática universal. Apresenta os modelos iniciais de gramática transformacional e como evoluiu para a teoria de princípios e parâmetros, descrevendo similaridades e variações entre línguas. Também menciona a descoberta do gene FOXP2 e seu possível papel no controle da capacidade linguística.
O documento discute a evolução da literatura ao longo da história, desde as primeiras obras escritas no Antigo Egito e Mesopotâmia até as contribuições dos gregos, como Homero, Ésquilo e Virgílio, para a literatura ocidental. Aborda conceitos de literatura e os primeiros passos com o Livro dos Mortos, Poema de Gilgamesh e Rig Veda, além do Pentateuco, Tao Te Ching e Confúcio.
O documento discute os conceitos básicos da comunicação humana. Explica que a língua é um produto social que funciona de acordo com regras, enquanto a linguagem é o meio de expressão e pensamento de um grupo. Também diferencia a língua falada da escrita e lista competências essenciais para ser um falante de uma língua.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento discute as diferenças entre alfabetização, letramento e analfabetismo. Define alfabetização como o ato de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o estado de quem usa socialmente a leitura e escrita. Uma pessoa é considerada letrada quando sabe ler, escrever e aplicar essas habilidades nas práticas sociais, ao contrário de apenas alfabetizada.
O documento discute concepções de leitura e suas implicações para o ensino. A leitura é vista como um processo ativo que envolve a compreensão e interpretação do texto com base nos objetivos, conhecimentos e estratégias do leitor. Uma concepção interacionista considera o leitor, autor e texto no processo de produção de sentidos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam o ensino de leitura a estimular uma atitude ativa do aluno, mobilizando diferentes tipos de conhecimento.
Este documento fornece instruções sobre como criar apresentações digitais de slides na escola de forma efetiva. Ele discute como planejar uma apresentação, identificando as informações essenciais e organizando-as logicamente; como usar recursos visuais como cores, imagens e texto de forma clara; e como ferramentas on-line como o Slideshare podem ser usadas para compartilhar apresentações digitalmente.
Este documento discute diferentes concepções de língua, linguagem, norma e fala e sua relação com a diversidade linguística no Brasil. Apresenta as visões de Saussure, Chomsky e Bakhtin sobre língua e linguagem e compara fala e escrita. Discute norma prescritiva versus descritiva e norma culta versus norma popular, reconhecendo a diversidade linguística brasileira. Defende que variedades linguísticas não devem ser vistas como erro e que o trabalho pedagógico deve considerar o contexto social para não
O documento discute a evolução da linguística, passando do formalismo ao funcionalismo e à sociolingüística. Aborda a mudança na visão da língua como um sistema heterogêneo e variável, influenciado pelo contexto social, e não como um sistema homogêneo e estático. Também discute os estudos sobre contato entre línguas e dialetos.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui um preço mais acessível em comparação aos modelos anteriores para atrair mais consumidores. O lançamento ocorrerá no próximo mês e a empresa espera que o novo smartphone ajude a aumentar suas vendas e participação no mercado.
O documento discute norma culta e variedades linguísticas, abordando tópicos como: 1) a norma culta como a variedade padrão de maior prestígio social ensinada na escola, e 2) as variedades linguísticas que uma língua apresenta de acordo com fatores sociais, culturais e regionais, como as variedades não padrão.
A aluna expressa orgulho de estudar na Escola Municipal de Tempo Integral Professora Silene de Andrade. Ela destaca que a escola a ajudou a crescer intelectualmente e que gosta de passar várias horas por dia estudando e se divertindo com as atividades oferecidas, como oficinas e projetos culturais. A aluna também elogia o respeito entre os estudantes e professores da escola.
Principais características da ideologiaEricka Bastos
A ideologia prescreve normas sociais, representa a realidade de forma incompleta e a partir do ponto de vista dos dominantes, ocultando as causas reais dos fenômenos. Ela naturaliza desigualdades, disfarça a divisão de classes e produz uma alienação entre produtores e produtos.
O documento discute a distinção entre língua e fala proposta por Saussure. A língua é comparada a um dicionário comum a uma comunidade, enquanto a fala varia entre indivíduos e situações, sendo influenciada por fatores como estado emocional e mudança social. O indivíduo usa a língua recebida pela sociedade para se comunicar, mas não a cria.
Este documento fornece informações sobre a inclusão de pessoas com deficiência na Unisinos, abordando definições legais, dicas de convivência com diferentes tipos de deficiência e a importância da conscientização para promover a inclusão.
A turma da mônica um amiguinho diferentePri Domingos
A empresa de tecnologia anunciou um novo sistema operacional para computadores pessoais. O novo sistema operacional tem um design modernizado e melhores recursos de segurança. Ele será lançado globalmente no próximo ano e espera-se que seja um sucesso entre consumidores e empresas.
Este documento discute as variedades linguísticas do português, incluindo dialetos regionais, sotaques e gírias. Apresenta exemplos de como o português falado no Brasil difere do português de Portugal, além de mostrar variações dentro do próprio Brasil em diferentes estados. Também explica termos como diatopicidade, regionalismo e variação histórica.
contos de histórias infantis,para trabalhar com alunos de uma sala de AEE ,alunos especiais que estão inclusos no ensino regular, o conto de histórias é muito rico,com eles desenvolvemos a oralidade,a atenção, a escrita ,leitura , imaginação, enfim um momento gostoso na aprendizagem
Este documento discute o preconceito linguístico na perspectiva da formação docente nos anos finais do ensino fundamental. A pesquisa aborda como os professores muitas vezes demonstram preconceito com a forma como os alunos se expressam, discriminando dialetos e falas regionais. É importante que os educadores valorizem as diferentes linguagens e culturas para construir cidadãos críticos e combater estereótipos.
Este documento discute variantes linguísticas como dialetos e registros. Explica que a linguagem não deve ser vista apenas como comunicação, mas como interação entre locutores. Também define cultura como valores e experiências de uma pessoa ou grupo, e como a língua expressa e transforma a cultura. Identifica dialetos como normas de uso dentro de grupos, enquanto registros variam de acordo com cada situação de interação.
1. O documento apresenta um capítulo introdutório sobre sociolinguística de um livro escrito pelo professor Benedito Gomes Bezerra.
2. Aborda conceitos fundamentais da sociolinguística como variação linguística, variantes e variáveis.
3. Explica as origens da sociolinguística e seus principais precursores como Meillet, Bernstein e Labov, considerado o pai da área.
O documento discute o mito de que é preciso saber gramática para falar e escrever bem. Apresenta diversas citações de escritores que demonstraram ter dificuldades com gramática, mas escreviam bem. Também mostra que a língua grega se desenvolveu literariamente antes da criação das primeiras gramáticas. Defende que a gramática deve descrever a norma culta, e não estabelecer regras, e que seu ensino não garante a formação de bons usuários da língua.
Universidade do estado do rio de janeiromarta santos
O documento discute a diversidade linguística no Brasil e a importância de reconhecer e respeitar as diferentes variedades da língua portuguesa faladas no país. Ele propõe um projeto pedagógico com atividades para alunos do 4o ano compreenderem a variação linguística e combater o preconceito contra determinados dialetos e sotaques.
Reflexão individual descobrir o princípio alfabético ildaascotas
O documento discute a importância de se considerar as particularidades individuais das crianças no processo de alfabetização. A autora argumenta que é essencial desenvolver a consciência fonológica das crianças para que possam dominar o código alfabético de forma mais fácil. As atividades educativas devem proporcionar contato frequente com a linguagem escrita de forma a estimular o interesse das crianças pela leitura e escrita.
Este documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma aula sobre língua como representação identitária. A aula aborda como a língua reflete a história e experiências de um grupo, e como influencia a identidade individual e social. Os alunos são orientados a analisar e discutir esses temas.
Influência do trato da língua e da linguagem - Aula 02.pptxAnnyGabrielly25
O documento discute a influência do tratamento da língua e da linguagem no ensino ao longo das décadas. Apresenta as diferentes concepções de linguagem que nortearam as leis de educação e como isso influenciou o ensino de língua portuguesa, desde a ênfase na gramática até a visão mais atual de linguagem como processo social. Também discute as três grandes correntes dos estudos linguísticos que influenciaram a visão sobre o assunto.
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionaisGloria Gil
1) O documento discute as perspectivas estruturalista e pós-estruturalista sobre a relação entre língua e cultura no ensino de línguas adicionais.
2) A abordagem intercultural é proposta como alternativa para superar a visão fragmentada de língua e cultura nas salas de aula, considerando a relação dialética entre elas.
3) Pesquisas indicam que a visão estruturalista ainda predomina, apesar de avanços para uma abordagem mais intercultural.
A influncia da libras no processo educacional de estudantes surdos em escola ...mardone visgueira
O documento discute a influência da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no processo educacional de estudantes surdos em escolas regulares. Aborda a história da educação de surdos e como a inclusão da Libras no currículo escolar tem proporcionado melhores condições de ensino-aprendizagem para esses estudantes, vistos não mais como tendo déficit cognitivo.
O livro didático "Por uma vida melhor" defende que expressões como "os livro" e "nós pega" devem ser aceitas na sala de aula ao invés de reprimidas, e que "correto" e "incorreto" devem ser substituídos por "adequado" e "inadequado" dependendo da situação. O livro foi produzido por especialistas e adotado por muitas escolas, porém também gerou polêmica sobre o ensino da norma culta.
O livro didático "Por uma vida melhor" defende que expressões como "os livro" e "nós pega" devem ser aceitas na sala de aula ao invés de reprimidas, e que "correto" e "incorreto" devem ser substituídos por "adequado" e "inadequado" dependendo da situação. O livro foi escolhido por 4.236 escolas e distribuído para 484.195 alunos, mas também gerou polêmica por sua abordagem da norma culta.
O livro didático "Por uma vida melhor" propõe aceitar diferentes variedades linguísticas em sala de aula ao invés de reprimir os alunos. Uma das autoras defende substituir "correto" e "incorreto" por "adequado" e "inadequado" dependendo da situação. O livro recebeu críticas por admitir construções como "os livro" e "nós pega", mas os autores afirmam que o objetivo é evitar preconceito linguístico.
A Associação Brasileira de Linguística defende que as críticas ao livro didático foram precipitadas e baseadas em poucas linhas, sem analisar o livro com mais atenção. A linguística mostra que as línguas mudam naturalmente no tempo e variam em um mesmo tempo, sem que isso signifique melhores ou piores, e a escola deve ensinar a norma culta para garantir o acesso à cultura.
O documento discute a educação bilíngüe para alunos surdos no Brasil. Ele explica que a Libras é a língua natural dos surdos e deve ser ensinada desde cedo, enquanto o português é ensinado como segunda língua. Isso garante que os alunos surdos tenham acesso igual ao conhecimento e possam se desenvolver plenamente.
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
O documento discute a diversidade linguística no Brasil, a imposição de um padrão de língua portuguesa e as propostas para reconhecer e valorizar as variedades regionais na educação. Aborda a influência do português e das línguas indígenas e africanas, e defende que os alunos devem ter o direito de conhecer as variedades que usam.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, apresentando textos diversos e contextualizados. Também destaca a necessidade de ensinar as crianças a utilizar diferentes registros e variedades da língua oral de acordo com a situação comunicativa, em vez de corrigir as falas regionais.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, ensinando as crianças a transitar entre o sistema alfabético e os textos. Também destaca a necessidade de ensinar os alunos a utilizar a linguagem oral de forma adequada em diferentes situações comunicativas formais e a lidar com a diversidade de dialetos da língua portuguesa.
O documento discute a variação linguística no ensino de português como língua materna no Brasil. Em três frases:
1) Linguistas defendem que o ensino de português deve dar acesso aos alunos às diferentes variedades cultas da língua, em vez de se concentrar apenas na norma-padrão.
2) No entanto, há equívocos sobre a posição dos linguistas em relação ao ensino das variedades cultas, já que eles distinguem entre variedades cultas e norma-padrão.
3)
1. ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
DIFERENÇA NÃO É DEFICIÊNCIA
Disciplina: Lingua Portuguesa Para o Início da
Escolarização
Prof.ª: Clélia
Acadêmicos: Éderson R Leite
Joseane Santos da Silva Costa
Marleide de Lima Silva
Marcos Eduardo de Andrade
Orlanda Oliveira Bueno
Tânia B. de M. da Silva
2. O MITO DA DEFICIÊNCIA LINGUISTICA
A ANTROPOLOGIA JÁ DEMONSTROU QUE NÃO SE PODE
CONSIDERAR UMA CULTURA SUPERIOR OU INFERIOR A
OUTRA: CADA UMA TEM A SUA INTEGRIDADE PRÓPRIA,
O SEU SISTEMA DE VALORES E DE COSTUMES; NÃO HÁ
CULTURAS “SIMPLES” OU “COMPLEXAS”, “PRÉ-
LÓGICAS” OU “LÓGICAS”.
O AFASTAMENTO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO LEVA A
VARIEDADES REGIONAIS: FALARES OU DIALETOS
REGIONAIS (NO BRASIL, OS FALARES AMAZÔNICOS,
NORDESTINO, BAIANO, FLUMINENSE, MINEIRO,
SULINO)
3. ESSAS ATITUDES EM RELAÇÃO AOS DIALETOS NÃO-
PADRÃO NÃO SÃO LINGUISTICAS; SÃO ATITUDES
SOCIAIS, CULTURALMENTE APRENDIDAS, POIS SE
BASEIAM EM VALORES SOCIAIS E CULTURAIS,NÃO EM
CONHECIMENTOS LINGUISTICOS. NA VERDADE, SÃO
JULGAMENTOS SOBRE OS FALANTES, NÃO SOBRE A
SUA FALA.
EXEMPLO:
NINGUEM VIU O LADRÃO.
NINGUÉM NÃO VIU O LADRÃO.
NÃO SE PODE, POIS, FALAR QUE UMA ESTRUTURA É
“ERRADA” E QUE OUTRA É “CERTA”.
4. DE UM MODO GERAL, DO PONTO DE VISTA PURAMENTE
LINGUISTICOS, É INADMISSÍVEL USAR OS CRITRÉRIOS
DE “CERTO” E “ERRADO” EM RELAÇÃO AO USO DA
LÍNGUA.
É AO SOCIOLINGUISTA NORTE AMERCANO WILLIAN
LABOV QUE SE DEVE A MAIS PODEROSA E
FUNDAMENTADA CONTESTAÇÃO DA TEORIA DA
DEFICIÊNCIA LINGUISTICA E A MAIS DECISIVA
COMPROVAÇÃO DE QUE DIFERENÇA NÃO É DEFICIÊNCIA.
5. A DECISIVA CONTRIBUIÇÃO DE LABOV – (joseane)
As pesquisas de Labov se baseavam nas relações entre linguagem e classe
social, e sobre as variedades do inglês não-padrão usadas por diferentes
grupos étnicos dos Estados Unidos, particularmente por negros e porto-
riquenhos da cidade de Nova Iorque. Labov ainda desmistificou a lógica
que atribuía à “privação lingüística” as dificuldades de aprendizagem, na
escola, das minorias étnicas socialmente desfavorecidas, dificuldades
estas que são criadas pela própria escola e pela sociedade em geral.
Labov não nega o fato que deu origem à teoria da deficiência: o fracasso
das crianças dos guetos; ao contrário, ele afirma que, em seus estudos
sobre os guetos enquanto comunidades lingüísticas constataram que,
entre as crianças um fracasso escolar muito mais grave que aquele que
vinha sendo denunciado. Labov e contra a opinião de que as crianças
que vivem nos guetos possuam uma linguagem mal-estruturada,
tornando-os linguisticamente deficientes. Ele afirma que estas crianças
recebem muita estimulação verbal, e esta afirmação é provada em sua
pesquisa a qual o mesmo atribui um grande valor para com a cultura
negra. Labov constata que os falantes das classes dos trabalhadores
usam muito mais frases bem-formadas que os falantes da classe média.
Ressalta ainda que as crianças dos guetos pertençam às classes
socialmente desfavorecidas, dispõem de um vocabulário básico
exatamente igual ao de qualquer outra criança, dominam dialetos que
são sistemas lingüísticos perfeitamente estruturados, possuem a mesma
capacidade para a aprendizagem conceitual e para o pensamento lógico.
6. A DECISIVA CONTRIBUIÇÃO DE LABOV
Segundo Labov, uma das mais sérias falácias da teoria da privação verbal
é que ela se fundamenta em resultados espúrios, que não passam de um
artefato da metodologia de pesquisa utilizada. O dialeto da criança é um
estudado em experimentos controlados, em que se procura obter
amostras de sua linguagem por meio de entrevistas realizadas em
situações artificiais e assimétricas. Para a criança das classes populares,
a situação de entrevista parece estranha e ameaçadora, em tais
circunstâncias, Labov diz que: não se poderia esperar dela mais que uma
linguagem monossilábica, fragmentada, defensiva. Dados obtidos
através de entrevistas realizadas nessas situações artificiais e
assimétricas seriam uma boa medida não da capacidade verbal da
criança, mas de sua capacidade de defender-se, em uma situação que ela
interpreta como hostil e ameaçadora.
Para Labov, a pesquisa de linguagem coloca o pesquisador diante de um
“paradoxo”: seu objetivo é descrever a fala das pessoas tal como ocorre
quando elas não estão sendo sistematicamente observadas; entretanto,
essa descrição só pode ser feita através de uma observação sistemática
e para resolver esse paradoxo Labov utiliza várias técnicas; no caso
específico da observação da linguagem de crianças e adolescentes dos
guetos, o pesquisador, além de ser também negro, e ter a mesma
origem social dos pesquisados, transforma a entrevista em conversas
informais, realizadas em contextos em que os falantes se sentem à
vontade, esquecendo o gravador e interagindo livremente com o adulto.
7. A DECISIVA CONTRIBUIÇÃO DE LABOV
De acordo com Labov os falantes pertencem às camadas populares narram,
raciocinam e discutem com muito mais eficiência que os pertencentes às classes
favorecidas, que contemporizam, qualificam, perdem-se num excesso de detalhes
irrelevantes. O dialeto das classes favorecidas caracteriza-se pela “verbosidade”,
que transmite a impressão de que o falante é competente, mas apenas por
condicionamento cultural: pessoas que usam esse dialeto são socialmente
privilegiadas, logo, sua linguagem é considerada racional, lógica, inteligente, e a
verbosidade é vista como flexibilidade, riqueza vocabular e sintática. E para Labov,
trata-se antes de um estilo que de um dialeto, estilo que é, simultaneamente,
particular e vago: a exuberância verbal mais dissimula que esclarece o pensamento,
que fica escondido atrás das palavras. Já o dialeto popular é um sistema
perfeitamente estruturado, econômico, preciso e coerente, nunca, como supõe a
teoria da privação verbal, um acúmulo de erros causados pela incapacidade de seus
falantes usarem o dialeto-padrão. É, sem dúvida, um outro sistema, estreitamente
relacionado com o inglês-padrão, mas que se distância deste por numerosas
diferenças persistentes e sistemáticas, isto é: o dialeto não-padrão difere do
dialeto padrão de modo regular e de acordo com regras, e oferece formas
equivalentes para a expressão do mesmo conteúdo lógico. Então Labov conclui
que, a principal falácia da teoria da privação verbal é que ela atribui o fracasso
escolar da criança a uma inexistente “ deficiência lingüística”; a explicação para
esse fracasso deveria ser buscada na identificação dos obstáculos sociais e
culturais à aprendizagem, e na inabilidade da escola em ajustar-se à realidade
social..
8. A SOLUÇÃO: UM BIDIALISMO FUNCIONAL
(ORLANDA)
Para a teoria das diferenças lingüísticas, há
apenas um conflito funcional entre dialeto
não-padrão e o dialeto-padrão. A solução
estaria numa mudança de atitudes de
professores, e da população em geral,que
deveriam ser educados para compreender
que todos os dialetos são igualmente
válidos.
9. O ideal, segundo essa perspectiva, seria uma
sociedade livre de preconceitos linguísticos,
em que cada um pudesse usar seu próprio
dialeto.sem medo do ridículo ou da censura,
e uma escola que não interferisse no
comportamento linguístico dos alunos.
Seria, nesse caso, desejável que o ensino, os
livros escolares, a alfabetização utilizassem
o dialeto dos alunos em vez do dialeto-
padrão.
10. As atitudes que estigmatizam os dialetos
não-padrão são, na verdade, atitudes em
relação as condições sociais dos que
utilizam, e tem origem numa estrutura social
que separa,de forma discriminativa, grupos
de indivíduos em classe, em minorias
étnicas, econômicas etc.a postura mais ,
amplamente adotada,na perspectiva das
diferenças dialetais, é a do bidialetismo:
falantes de dialetos não-padrão devem
aprender o dialeto-padrão, para usa-los nas
situações em que ele é requerido.
11. A fim de que o aluno não seja discriminado
por usar um dialeto não-padrão em
situações em que o dialeto-padrão é o único
aceito. Na verdade, a solução pretende uma
adaptação das classes desfavorecidas as
condições sociais, sua integração as
“regras” de uma sociedade estratificada, em
que é desigual a distribuição de privilégios,
como é desigual a distribuição de prestigio
as variedades dialetais.
13. O CAPITAL LINGUÍSTICO ESCOLARMENTE RENTÁVEL
(MARLEIDE)
A unificação do mercado cultural e linguístico (que é consequência
da unificação do mercado econômico) resulta da adoção
socialmente generalizada de critérios de avaliação que conferem
legitimidade aos bens símbolos-valores, usos, costumes,
linguagem, obras artísticas e literárias etc.
A aquisição do capital cultural e do capital linguístico pode dar-se
ou por familiarização, isto é, pela convivência, mais ou menos
prolongando, com a cultura e a linguagem “legitima” ou por um
processo formal e intencional de inculcação de regras explicitas.
A comunicação pedagógica é, como toda e qualquer situação de
comunicação, uma relação de força simbólica, determinada pela
estrutura do grupo social em que ocorre. Nesse grupo, há alguém,
o professor, que para isso recebe delegação do sistema de ensino
tem o poder de decidir as mensagens que merecem ser
transmitidas, e o direito de impor a recepção dessas mensagens;
isso se faz através do uso da linguagem “legitima”, que é a
principal marca explicita da autoridade pedagógica do professor.
14. Ao contrario, os alunos pertencentes às camadas
populares adquiriram, por familiarização, outra
linguagem, não legitima (a palavra legitima tem, aqui,
o significado que lhe atribui Bourdieu diz: uma
linguagem não legitima é uma linguagem não
reconhecida socialmente);
Entretanto, é a própria escola que tem a função de
ensinar a linguagem legitima; não será uma
contratação que os alunos fracassem nessa escola,
exatamente por falta de um capital linguístico a cuja
aquisição ela mesma é que deve conduzir?
Assim, a escola supõe um domínio prévio da
linguagem legitima e fixa se como tarefa apenas a
transformação do domínio pratico dessa língua em
domínio consciente, reflexivo.
15. Limitando se levar os alunos a transformar um domínio pratico
da linguagem legitima em domínio consciente e reflexivo, que a
escola dá, no ensino da linguagem, legitima e, portanto, do
capital linguístico social e escolarmente rentável. A escola leva
os alunos pertencentes às camadas populares a reconhecer que
existe uma maneira de falar e escrever considerando legitima,
diferente daquela que dominam, mas não os leva a conhecer
essa maneira de falar e escrever, isto é, a saber, produzi-la
consumi-la.
Na perspectiva da economia das trocas simbólicas o fracasso
escolar não deve ser atribuído a deficiências, nem mesmo a
diferenças linguísticas, mas á opressão que faz com que a
diferença entre a linguagem das camadas populares.
Na verdade, essa deficiência, nos termos da economia das
trocas linguísticas, dominadas num mercado de dominação
cultural e linguística.
16. A SOLUÇÃO NÃO ESTÁ NA ESCOLA
(TÂNIA)
O fracasso escolar não é proveniente das camadas
populares, e que essa camada sofre na sociedade como
um todo, e atende aos interesses das classes
dominantes, e que atende aos interesses das classes
dominantes, pois colabora para a prevenção de sua
hegemonia.
Nesta perspectiva a escola não é instituição a serviço
das classes dominantes a luta que se deve tratar contra
o fracasso escolar
Não há solução educacional para o problema do
fracasso escolar; só a eliminação das discriminações e
das desigualdades sociais e econômicas poderia
garantir igualdade de condições de rendimento na
escola.
17. A solução estaria, pois em transformações da
estrutura social como um todo; transformações
apenas na escola não passa de mistificação: e não
surge efeito, e parecem ter efeito simular reforço
da discriminação.
Assim a teoria da deficiência e a teoria da diferença
oferecem propostas educacionais ambas partem de
uma concepção das relações entre educação e
sociedade em que se atribui possibilidade de poder
de atuar que não é questionada como individuo
numa estrutura social que não é questionada-, a
teoria do capital linguístico nega essa possibilidade.
Casso camadas populares alunos provenientes d
interesse é manter as diferenças que para isso,
transforma em deficiências, ás quais atribui, para
isentar de responsabilidade, o fracasso escolar dos
alunos provenientes das camadas populares.