1) O documento discute diferentes concepções de língua, sujeito, texto e sentido. 2) Há três posições clássicas sobre o sujeito: como dono absoluto da linguagem, como determinado pelo sistema, ou como entidade psicossocial. 3) A compreensão de texto e sentido depende da concepção adotada: como representação mental, como produto da codificação ou como construído na interação entre sujeitos.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Define linguagem como um sistema de signos que permite interpretar a realidade através de sons, letras e outros símbolos. Explica que existem diferentes linguagens como línguas naturais, pintura e música. Define língua como um código formado por palavras que permite a comunicação entre pessoas. Apresenta variações na língua de acordo com fatores como região e idade. Distingue linguagem verbal da não-verbal.
O documento discute os conceitos de coerência, coesão, intertextualidade, situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade no contexto da análise textual. A coerência refere-se ao sentido do texto enquanto a coesão trata das relações semânticas expressas na superfície textual. A intertextualidade concerne a dependência de um texto em relação a outros. Situacionalidade e intencionalidade dizem respeito ao contexto e objetivos comunicativos. Aceitabilidade analisa a expectativa do receptor.
O documento descreve sete fatores de textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. O resumo analisa dois textos de capas da revista Veja usando esses fatores, concluindo que ambos defendiam posicionamentos ideológicos da revista de baixa informatividade.
1) O documento discute conceitos fundamentais sobre linguagem, discurso, texto, leitura, sentido e sujeito.
2) A linguagem é apresentada como essencial para atribuir sentido à experiência humana e participar da vida social.
3) Três abordagens teóricas sobre linguagem, texto e leitor são descritas, focando no autor, no texto ou na interação entre estes.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
O documento discute os conceitos de coesão e coerência na textualidade. A coesão refere-se à organização superficial do texto através de elementos gramaticais que conectam frases. A coerência é o fator mais importante e se refere à ausência de contradições na estrutura profunda do texto, ligada à lógica das ideias. Ambos são necessários para que uma sequência linguística seja considerada um texto.
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Define linguagem como um sistema de signos que permite interpretar a realidade através de sons, letras e outros símbolos. Explica que existem diferentes linguagens como línguas naturais, pintura e música. Define língua como um código formado por palavras que permite a comunicação entre pessoas. Apresenta variações na língua de acordo com fatores como região e idade. Distingue linguagem verbal da não-verbal.
O documento discute os conceitos de coerência, coesão, intertextualidade, situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade no contexto da análise textual. A coerência refere-se ao sentido do texto enquanto a coesão trata das relações semânticas expressas na superfície textual. A intertextualidade concerne a dependência de um texto em relação a outros. Situacionalidade e intencionalidade dizem respeito ao contexto e objetivos comunicativos. Aceitabilidade analisa a expectativa do receptor.
O documento descreve sete fatores de textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. O resumo analisa dois textos de capas da revista Veja usando esses fatores, concluindo que ambos defendiam posicionamentos ideológicos da revista de baixa informatividade.
1) O documento discute conceitos fundamentais sobre linguagem, discurso, texto, leitura, sentido e sujeito.
2) A linguagem é apresentada como essencial para atribuir sentido à experiência humana e participar da vida social.
3) Três abordagens teóricas sobre linguagem, texto e leitor são descritas, focando no autor, no texto ou na interação entre estes.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
O documento discute os conceitos de coesão e coerência na textualidade. A coesão refere-se à organização superficial do texto através de elementos gramaticais que conectam frases. A coerência é o fator mais importante e se refere à ausência de contradições na estrutura profunda do texto, ligada à lógica das ideias. Ambos são necessários para que uma sequência linguística seja considerada um texto.
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
Este documento descreve as diferentes funções que uma oração subordinada substantiva pode exercer em uma frase, incluindo: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo, aposto e agente da passiva. Também explica como as orações substantivas podem ser desenvolvidas ou reduzidas.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à intertextualidade e comunicação, incluindo dialogismo, polifonia, ideologias, interdiscursividade e tipos de intertextualidade como alusão, citação, epígrafe, paráfrase, pastiche, paródia, tradução e versão. Ele também aborda brevemente hipertextualidade e redes hipertextuais.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute os conceitos de linguagem verbal e não verbal, apresentando exemplos de cada uma. Também aborda o cinema mudo e a carreira de Charlie Chaplin, um dos atores mais famosos da era do cinema mudo. Por fim, apresenta a letra de uma música que incentiva nunca desistir dos sonhos.
O documento discute diferentes figuras de linguagem como metáfora, personificação e hipérbole. Explica que figuras de linguagem são recursos usados para dar ênfase à mensagem e realçar o significado de um texto. Também fornece exemplos de cada figura de linguagem descrita.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
Intertextualidade é a relação entre textos através de citações, alusões ou paródias. Pode ocorrer entre diferentes formas como texto, música e filmes. Três formas intertextuais são a citação, alusão e paródia, que podem confirmar ou alterar o sentido do texto original.
O documento discute as variações da língua portuguesa, incluindo variedades geográficas, sócio-culturais e situacionais. Também aborda empréstimos linguísticos de outras línguas e como a língua muda ao longo do tempo. A norma linguística é dinâmica e influenciada por fatores como a região e classe social.
Este documento discute os principais conceitos de fonética e fonologia no português. Aborda a classificação dos fonemas em vogais, semivogais e consoantes, explicando critérios como modo de articulação e ponto de articulação. Também explica encontros vocálicos como ditongos e hiato, e dígrafos, além de variação linguística.
O documento discute o conceito de polissemia, que é quando uma palavra ou expressão pode ter mais de um significado dependendo do contexto. A polissemia permite a multiplicidade de significados através da combinação dos prefixos "poli" e "semia". É importante considerar a situação na qual a palavra é usada para interpretar corretamente seu significado.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute as diferenças entre linguagem denotativa e conotativa. A linguagem denotativa é objetiva e se refere literalmente ao significado de palavras, enquanto a linguagem conotativa é subjetiva e transmite sentidos figurados através de associações. Exemplos mostram como as mesmas palavras podem ter diferentes denotações ou conotações dependendo do contexto.
1) Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas independentes.
2) Existem orações coordenadas sindéticas, que possuem conjunções, e assindéticas, que não possuem.
3) As orações coordenadas sindéticas são classificadas em aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa.
Concepções de linguagem, língua, gramática eThiago Soares
O documento discute diferentes concepções de linguagem, língua e gramática e como elas afetam o ensino da língua portuguesa. Apresenta exemplos de textos literários que ilustram essas concepções e como cada uma seria abordada pelos diferentes tipos de gramática.
O documento discute os conceitos de intertextualidade e seus tipos. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita ou implícita e existem sete tipos: epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução e referência/alusão. Exemplos ilustram cada um desses tipos de intertextualidade em diferentes áreas como literatura, música, propaganda e charges.
O documento apresenta uma lista de substantivos em português e explica as principais classificações dos substantivos quanto à formação, significado e flexão de gênero, número e grau. São descritos os tipos de substantivos simples e compostos, concretos e abstratos, próprios e comuns, entre outras classificações.
O documento fornece informações sobre divisão silábica em português. Explica o que é sílaba e apresenta regras gerais e específicas para separar as sílabas das palavras, como não separar ditongos e hiatos, separar grupos consonantais, não separar dígrafos, etc. Inclui também exercícios de aplicação dessas regras.
O documento apresenta vários textos sobre o conceito de texto. São abordados tópicos como:
1) Textos podem ser verbais ou visuais e não são apenas escritos, podendo ser orais também;
2) Para fazer sentido, os textos dependem do contexto e do conhecimento de mundo do leitor;
3) Diferentes gêneros textuais são apresentados como crônica, cartum, poema, tirinha, manual e notícia.
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)Taty Cruz
O documento discute as diferenças entre língua falada e escrita, como a escrita deixa de lado aspectos da fala como gestos e tons de voz. Também aborda como a fala e escrita servem propósitos diferentes e como ambas sofrem influência do contexto social. Por fim, analisa a parábola de Esopo sobre a língua sendo a melhor e pior coisa do mundo.
Campanha "Hope ensina": Uma análise dos estereótipos e ideologia envolvidas.Julia Travaglini
Trabalho realizado na disciplina de Teoria da ComunicaçãoLíngua Portuguesa - Redação e Expressão Oral II, orientado pela Profa. Dra. Maria Cristina Mungioli, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
O documento discute três concepções de leitura: 1) como captação das ideias do autor, 2) como decodificação do código linguístico do texto, 3) como processo ativo de compreensão do leitor com base em suas experiências. A concepção interacional vê os sujeitos como construtores sociais que se constroem dialeticamente no texto.
Este documento descreve as diferentes funções que uma oração subordinada substantiva pode exercer em uma frase, incluindo: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo, aposto e agente da passiva. Também explica como as orações substantivas podem ser desenvolvidas ou reduzidas.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à intertextualidade e comunicação, incluindo dialogismo, polifonia, ideologias, interdiscursividade e tipos de intertextualidade como alusão, citação, epígrafe, paráfrase, pastiche, paródia, tradução e versão. Ele também aborda brevemente hipertextualidade e redes hipertextuais.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute os conceitos de linguagem verbal e não verbal, apresentando exemplos de cada uma. Também aborda o cinema mudo e a carreira de Charlie Chaplin, um dos atores mais famosos da era do cinema mudo. Por fim, apresenta a letra de uma música que incentiva nunca desistir dos sonhos.
O documento discute diferentes figuras de linguagem como metáfora, personificação e hipérbole. Explica que figuras de linguagem são recursos usados para dar ênfase à mensagem e realçar o significado de um texto. Também fornece exemplos de cada figura de linguagem descrita.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
Intertextualidade é a relação entre textos através de citações, alusões ou paródias. Pode ocorrer entre diferentes formas como texto, música e filmes. Três formas intertextuais são a citação, alusão e paródia, que podem confirmar ou alterar o sentido do texto original.
O documento discute as variações da língua portuguesa, incluindo variedades geográficas, sócio-culturais e situacionais. Também aborda empréstimos linguísticos de outras línguas e como a língua muda ao longo do tempo. A norma linguística é dinâmica e influenciada por fatores como a região e classe social.
Este documento discute os principais conceitos de fonética e fonologia no português. Aborda a classificação dos fonemas em vogais, semivogais e consoantes, explicando critérios como modo de articulação e ponto de articulação. Também explica encontros vocálicos como ditongos e hiato, e dígrafos, além de variação linguística.
O documento discute o conceito de polissemia, que é quando uma palavra ou expressão pode ter mais de um significado dependendo do contexto. A polissemia permite a multiplicidade de significados através da combinação dos prefixos "poli" e "semia". É importante considerar a situação na qual a palavra é usada para interpretar corretamente seu significado.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute as diferenças entre linguagem denotativa e conotativa. A linguagem denotativa é objetiva e se refere literalmente ao significado de palavras, enquanto a linguagem conotativa é subjetiva e transmite sentidos figurados através de associações. Exemplos mostram como as mesmas palavras podem ter diferentes denotações ou conotações dependendo do contexto.
1) Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas independentes.
2) Existem orações coordenadas sindéticas, que possuem conjunções, e assindéticas, que não possuem.
3) As orações coordenadas sindéticas são classificadas em aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa.
Concepções de linguagem, língua, gramática eThiago Soares
O documento discute diferentes concepções de linguagem, língua e gramática e como elas afetam o ensino da língua portuguesa. Apresenta exemplos de textos literários que ilustram essas concepções e como cada uma seria abordada pelos diferentes tipos de gramática.
O documento discute os conceitos de intertextualidade e seus tipos. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita ou implícita e existem sete tipos: epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução e referência/alusão. Exemplos ilustram cada um desses tipos de intertextualidade em diferentes áreas como literatura, música, propaganda e charges.
O documento apresenta uma lista de substantivos em português e explica as principais classificações dos substantivos quanto à formação, significado e flexão de gênero, número e grau. São descritos os tipos de substantivos simples e compostos, concretos e abstratos, próprios e comuns, entre outras classificações.
O documento fornece informações sobre divisão silábica em português. Explica o que é sílaba e apresenta regras gerais e específicas para separar as sílabas das palavras, como não separar ditongos e hiatos, separar grupos consonantais, não separar dígrafos, etc. Inclui também exercícios de aplicação dessas regras.
O documento apresenta vários textos sobre o conceito de texto. São abordados tópicos como:
1) Textos podem ser verbais ou visuais e não são apenas escritos, podendo ser orais também;
2) Para fazer sentido, os textos dependem do contexto e do conhecimento de mundo do leitor;
3) Diferentes gêneros textuais são apresentados como crônica, cartum, poema, tirinha, manual e notícia.
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)Taty Cruz
O documento discute as diferenças entre língua falada e escrita, como a escrita deixa de lado aspectos da fala como gestos e tons de voz. Também aborda como a fala e escrita servem propósitos diferentes e como ambas sofrem influência do contexto social. Por fim, analisa a parábola de Esopo sobre a língua sendo a melhor e pior coisa do mundo.
Campanha "Hope ensina": Uma análise dos estereótipos e ideologia envolvidas.Julia Travaglini
Trabalho realizado na disciplina de Teoria da ComunicaçãoLíngua Portuguesa - Redação e Expressão Oral II, orientado pela Profa. Dra. Maria Cristina Mungioli, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
O documento discute três concepções de leitura: 1) como captação das ideias do autor, 2) como decodificação do código linguístico do texto, 3) como processo ativo de compreensão do leitor com base em suas experiências. A concepção interacional vê os sujeitos como construtores sociais que se constroem dialeticamente no texto.
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11xereque2009
O documento discute a mediação semiótica em Vygotsky e conceitos relacionados. Em três pontos: 1) Vygotsky via a linguagem como mediadora fundamental entre o indivíduo e a sociedade, permitindo a interiorização da cultura; 2) Os signos linguísticos podem ter função representativa ou indicativa e seu sentido depende do contexto; 3) Há ilusão de que os signos representam diretamente a realidade, quando na verdade produzem versões dela mediante formações imaginárias.
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
O documento discute as ideias de Bakhtin sobre a linguagem, criticando o subjetivismo individualista e defendendo que a enunciação é determinada pelas condições sociais imediatas. Também aborda como a linguagem organiza o pensamento ao invés de ser organizada por ele, e como as emoções estão entrelaçadas com a linguagem em nossas interações sociais.
O documento discute como a linguagem reflete a ideologia e como a análise do discurso pode identificar marcas ideológicas nos textos. A formação discursiva de um grupo social influencia a escolha de temas e termos em seus discursos e textos. Apesar da subjetividade do autor, os textos nunca estão totalmente livres da formação ideológica do grupo do qual fazem parte.
Este documento discute como a linguagem reflete a ideologia e como a análise do discurso pode identificar marcas ideológicas nos textos. A formação discursiva de um grupo social influencia a escolha de temas e termos em seus discursos. Embora os autores tenham liberdade, seus textos sempre expressarão em alguma medida a ideologia da formação discursiva à qual pertencem.
Este documento discute como a linguagem reflete a ideologia e como a análise do discurso pode identificar marcas ideológicas nos textos. A formação discursiva de um grupo social influencia a escolha de temas e termos em seus discursos. Embora os autores tenham liberdade, seus textos sempre expressarão em alguma medida a ideologia da formação discursiva à qual pertencem.
Ideologia No Discurso De AnúNcios PublicitáRiosguest2602454
O documento discute como a linguagem reflete a ideologia e como a análise do discurso pode identificar marcas ideológicas nos textos. A formação discursiva de um grupo social influencia a escolha de temas e termos em seus discursos e textos. Apesar da subjetividade do autor, os textos nunca estão totalmente livres da formação ideológica do grupo do qual fazem parte.
Ideologia No Discurso De Anúncios Publicitáriosguest2602454
Este documento discute como a linguagem reflete a ideologia e como a análise do discurso pode identificar marcas ideológicas nos textos. A formação discursiva de um grupo social influencia a escolha de temas e termos em seus discursos. Embora os autores tenham liberdade, seus textos sempre expressarão em alguma medida a ideologia da sua formação discursiva.
O documento discute os conceitos-chave da Análise de Discurso, incluindo suas origens na linguística e desenvolvimento a partir de teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault. A AD busca entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade, considerando fatores linguísticos e extralinguísticos como ideologia e poder.
As três principais teorias sobre a aquisição da linguagem discutidas no documento são: (1) o construtivismo cognitivo de Piaget, que vê a linguagem como resultado da construção da inteligência através da interação com o ambiente; (2) o interacionismo social de Vygotsky, que enfatiza a interação entre a criança e outras pessoas; (3) a visão sociocognitiva, que une os aspectos social e cognitivo e vê a compreensão da intenção comunicativa como fundamental para a aquisição da linguagem.
O documento discute conceitos-chave da linguística como signo linguístico, enunciação, discurso e ideologia de acordo com autores como Jakobson, Benveniste, Orlandi e Pêcheux. Resume três pontos principais: 1) A linguagem é constituída por signos que combinam significante e significado; 2) A enunciação estabelece o locutor e interlocutor no ato da fala; 3) O discurso é determinado pela ideologia que produz sentidos e sujeitos.
O documento discute conceitos-chave da linguística como signo linguístico, enunciação, interdiscurso e ideologia. Aborda teóricos como Jakobson, Benveniste e Orlandi e conceitos como emissor, receptor, código, mensagem, subjetividade, tempo, referente e sujeito discursivo.
OS GÊNEROS DE TEXTO E OS TIPOS DE
DISCURSO COMO FORMATOS DAS
INTERAÇÕES PROPICIADORAS DE
DESENVOLVIMENTO In: BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem,
discurso e desenvolvimento humano. Campinas, SP:
Mercado das Letras, 2006.
1. O documento discute métodos de entrevistas e histórias de vida para captar informações, enfatizando a fidelidade aos fatos e perspectivas do entrevistado.
2. A memória é apresentada como uma construção social e individual que sofre influências do contexto cultural e das relações de poder.
3. Diferentes tipos de documentos são definidos e discutidos como fontes primárias e secundárias de informação para pesquisa.
Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteirasAriane Mafra
O documento discute como as novas teorias sociais e culturais colocaram em crise a noção de sujeito racional e crítico que esteve no centro da pedagogia crítica. A psicanálise, o pós-estruturalismo e o pós-modernismo questionaram a ideia de um núcleo essencial de subjetividade, enfatizando seu caráter social e linguístico. Deleuze e Guattari substituíram a noção de sujeito por máquinas desejantes e corpos sem órgão,
O documento descreve a teoria do interacionismo de Vygotsky, segundo a qual o desenvolvimento da linguagem e do pensamento tem origens sociais nas interações entre crianças e adultos. A internalização de operações ocorre quando mediada por outros, e as funções superiores se originam de relações interpessoais. A zona de desenvolvimento proximal indica o que a criança pode aprender com ajuda.
Este documento discute como a arte-educação pode contribuir para o desenvolvimento da subjetividade e das relações socioemocionais. Ele argumenta que a arte pode melhorar a percepção de si mesmo e dos outros, facilitando a comunicação e aprendizagem. A pesquisa bibliográfica sugere que atividades artísticas podem desenvolver empatia e compreensão nas relações humanas.
Semelhante a Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx (20)
O documento apresenta uma simulação de um jogo de perguntas e respostas sobre ciclo de gases no ambiente marinho, abordando conceitos como leis dos gases, solubilidade, fluxo de gases entre atmosfera e oceano. Várias perguntas testam o conhecimento sobre os principais gases presentes no ar e na água, além de equações que regem o comportamento gasoso.
Este documento discute a representação do homem do campo nas histórias em quadrinhos de Chico Bento. Analisa como o discurso construído sobre o caipira reforça estereótipos de inocência e desconhecimento da cultura urbana. Também mostra como Chico Bento se adapta à linguagem da cidade ao chegar nela pela primeira vez.
1) O documento discute diferentes concepções de gramática ao longo da história, incluindo a gramática tradicional, histórico-comparativa e estrutural.
2) A gramática histórico-comparativa surgiu no século XIX e analisava similaridades entre línguas para reconstruir suas origens comuns.
3) A gramática estrutural, influenciada por Saussure, via a língua como um sistema autônomo cujas partes se relacionam segundo regras internas.
1) O documento discute os conceitos de memória, resumindo definições de memória de acordo com diferentes autores.
2) A memória é dividida em três componentes principais: memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
3) Diferentes estudos com humanos e outros animais são apresentados para ilustrar como a memória funciona em diferentes espécies.
O documento discute arcaísmos no português brasileiro, mostrando que expressões consideradas erradas na verdade são heranças antigas. Muitos traços do português falado no Brasil, como verbos começados por "a-", na verdade existiam no português falado no século XVI em Portugal. Quanto mais distante geograficamente, mais arcaica permanece a língua, fazendo do português brasileiro uma língua conservadora com muitos traços antigos.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
2. CONCEPÇÃO DE LÍNGUA E DE
SUJEITO
A concepção de sujeito da linguagem varia de acordo com a
concepção de língua que se adote. Assim, à concepção de língua
como representação do pensamento corresponde a de sujeito
psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações. Trata-
se de um sujeito visto como um ego que constrói uma representação
mental e deseja que esta seja "captada" pelo interlocutor da maneira
como foi mentalizada.
Na verdade, porém, este ego não se acha isolado em seu mundo, mas
é, sim, um sujeito essencialmente histórico e social na medida em
que se constrói em sociedade e com isto adquire a habilidade de
interagir. Daí decorre a noção de um sujeito social, interativo, mas
que detém o domínio de suas ações.
3. À concepção de língua como estrutura, por seu turno, corresponde a
de sujeito determinado, assujeitado pelo sistema, caracterizado por
uma espécie de "não consciência". O princípio explicativo de todo e
qualquer fenômeno e de todo e qualquer comportamento individual
repousa sobre a consideração do sistema, quer lingüístico, quer
social. São três, portanto, as posições clássicas com relação ao
sujeito:
4. 1. Predomínio, senão exclusividade, da consciência individual no uso
da linguagem -o sujeito da enunciação é responsável pelo sentido. A
língua é um instrumento que se encontra à disposição dos indivíduos,
que o utilizam como se ele não tivesse história. Trata-se do sujeito
cartesiano, sujeito de consciência, dono de sua vontade e de suas
palavras. Interpretar é, portanto, descobrir a intenção do falante. Já
Locke (1689) dizia que a comunicação verbal é uma forma de
telementation, ou seja, a transmissão exata de pensamentos da
mente do falante para a do ouvinte. Compreender um enunciado
constitui, pois, um evento mental que se realiza quando o ouvinte
deriva do enunciado o pensamento que o falante pretendia veicular.
Uma característica importante desta concepção é que se acentua o
predomínio da consciência individual no uso da linguagem. O
correlato político desta concepção seria a ideologia liberal, segundo a
qual os sujeitos é que fazem a história.
5. 2. "Assujeitamento" -de acordo com esta concepção, como bem
mostra Possenti (1993), o indivíduo não é dono de seu discurso e de
sua vontade: sua consciência, quando existe, é produzida de fora e
ele pode não saber o que faz e o que diz. Quem fala, na verdade, é
um sujeito anônimo, social, em relação ao qual o indivíduo que, em
dado momento, ocupa o papel de locutor é dependente, repetidor.
Ele tem apenas a ilusão de ser a origem de seu enunciado, ilusão
necessária, de que a ideologia lança mão para fazê-lo pensar que é
livre para fazer e dizer o que deseja. Mas, na verdade, ele só diz e faz
o que se exige que faça e diga na posição em que se encontra. Isto é,
ele está, de fato, inserido numa ideologia, numa instituição da qual é
apenas porta-voz: é um discurso anterior que fala através dele.
6. Os enunciados não têm origem, são em grande parte imemoriais, e
os sentidos que carregam são conseqüência dos discursos a que
pertenceram e pertencem, e não do fato de serem ditos por alguém
em dada instância de enunciação. A fonte do sentido é a formação
discursiva a que o enunciado pertence. Repudia-se qualquer sujeito
psicológico ou ativo e responsável (o sujeito da pragmática). Aqui se
pode incluir a concepção de sujeito "inconsciente", que não controla o
sentido do que diz. Quem fala é o inconsciente, que às vezes rompe
as cadeias da censura e diz o que o ego não quer.
7. 3. Finalmente, à concepção de língua como lugar de interação
corresponde a noção de sujeito como entidade psicossocial,
sublinhando-se o caráter ativo dos sujeitos na produção mesma do
social e da interação e defendendo a posição de que os sujeitos
(re)produzem o social na medida em que participam ativamente da
definição da situação na qual se acham engajados, e que são atores
na atualização das imagens e das representações sem as quais a
comunicação não poderia existir. Como bem diz Brandão (2001: 12),
retomando as colocações de Bakhtin (1979):
8. ...é um sujeito social, histórica e ideologicamente situado, que se
constitui na interação com o outro. Eu sou na medida em que interajo
com o outro. É o outro que dá a medida do que sou. A identidade se
constrói nessa relação dinâmica com a alteridade. O texto encena,
dramatiza essa relação. Nele, o sujeito divide seu espaço com o outro
porque nenhum discurso provém de um sujeito adâmico que, num
gesto inaugural, emerge a cada vez que fala/escreve como fonte
única do seu dizer. Segundo essa perspectiva, o conceito de
subjetividade se desloca para um sujeito que se cinde porque átomo,
partícula de um corpo histórico-social no qual interage com outros
discursos, de que se apossa ou diante dos quais se posiciona (ou é
posicionado) para construir sua fala.
9. Chega-se, assim, a um equilíbrio entre sujeito e sistema, entre a
"socialização" e a produção do social. Para tanto, postula-se a
natureza cognitiva do social, das estruturas e de tudo aquilo que
poderia ser visto como um dado objetivo "exterior" aos sujeitos.
Nestas condições, diz Vion (1992), tudo passa pelo sujeito:
O risco de conceber um sistema sem ator ultrapassa (...) largamente os avatares do
pensamento estruturalista ou sistêmico. Quando se pensa o sujeito como (produto)
social, são consideráveis os riscos de concebê-lo como totalmente determinado por
esta ordem social a ponto de estabelecer uma relação causal unidirecional que vai
desde um social 'totalitário' a um sujeito totalmente apagado, assujeitado,
compreendendo-se dentro do seu campo de ação as pressões desse sistema (p.
59).
10. CONCEPÇÃO DE TEXTO E DE
SENTIDO
O próprio conceito de texto depende das concepções que se tenha de
língua e de sujeito. Na concepção de língua como representação do
pensamento e de sujeito como senhor absoluto de suas ações e de
seu dizer, o texto é visto como um produto -lógico -do pensamento
(representação mental) do autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte
senão "captar" essa representação mental, juntamente com as
intenções (psicológicas) do produtor, exercendo, pois, um papel
essencialmente passivo.
Na concepção de língua como código -portanto, como mero
instrumento de comunicação -e de sujeito como (pré)determinado
pelo sistema, o texto é visto como simples produto da codificação de
um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este,
para tanto, o conhecimento do código, já que o texto, uma vez
codificado, é totalmente explícito. Também nesta concepção o papel
do "decodificador" é essencialmente passivo.
11. Já na concepção interacional (dialógica) da língua, na qual os sujeitos
são vistos como atores/construtores sociais, o texto passa a ser
considerado o próprio lugar da interação e os interlocutores, como
sujeitos ativos que - dialogicamente - nele se constroem e são
construídos. Desta forma há lugar, no texto, para toda uma gama de
implícitos, dos mais variados tipos, somente detectáveis quando se
tem, como pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos
participantes da interação.
Adotando-se esta última concepção -de língua, de sujeito, de texto -
a compreensão deixa de ser entendida como simples "captação" de
uma representação mental ou como a decodificação de mensagem
resultante de uma codificação de um emissor. Ela é, isto sim, uma
atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos,
que se realiza, evidentemente, com base nos elementos lingüísticos
presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas
que requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes
(enciclopédia) e sua reconstrução deste no interior do evento
comunicativo.
12. O sentido de um texto é, portanto, construído na interação texto-
sujeitos (ou texto-co-enunciadores) e não algo que preexista a essa
interação. Também a coerência deixa de ser vista como mera
propriedade ou qualidade do texto, passando a dizer respeito ao
modo como os elementos presentes na superfície textual, aliados a
todos os elementos do contexto sociocognitivo mobilizados na
interlocução, vêm a constituir, em virtude de uma construção dos
interlocutores, uma configuração veiculadora de sentidos.
13. Em um texto denominado "Modelos de Interpretação", Dascal (1992)
escreve que, talvez, a melhor caracterização da espécie Homo Sapiens
repouse no anseio de seus membros pelo sentido. O homem seria,
assim, um "caçador de sentidos", um bem precioso, que se encontra
para sempre de certa forma "escondido". E pergunta: Se estamos
fadados a caçar constantemente o sentido e nosso apetite para tanto
é insaciável, como sabemos onde parar? Quais as condições e
pressuposições que regulam nossa procura? Como, em suma, agimos
ou deveríamos agir nessa busca?
14. Dascal passa em revista as teorias que, segundo ele, tentam responder a
essas questões:
- modelo "criptológico" -o sentido está objetivamente "lá" (no texto), basta
descobri-lo. A língua é um código, um sistema de signos, e o sentido é um
dado a ser inferido deles. Basta usar o código e as chaves adequadas
("textualistas");
- modelo "hermenêutico" -o sentido não está "lá", mas "aqui". Ele é um
construto a ser engendrado no processo interpretativo, criado pelo
intérprete, de acordo com as suas circunstâncias e os seus propósitos, sua
bagagem, seus pontos de vista etc. ("desconstrutivistas");
- modelo "pragmático" -o sentido é produzido por um agente, por meio de
ação comunicativa. Uma ação é sempre animada por uma intenção. Por isso,
na busca pelo sentido, é preciso levar em conta a intenção do produtor do
texto;
- modelo "superpragmático" - o intérprete capta (grasp) o sentido do falante
diretamente, com base na informação contextual, sem precisar levar em
conta o sentido do enunciado ("contextualistas");
- modelos de estruturas profundas causais -tais estruturas profundas
podem ser infra-individuais (o inconsciente) ou supra-individuais (a
15. Dascal se diz adepto do modelo pragmático. Todavia, propõe que os
vários modelos sejam vistos como complementares, recorrendo
também à metáfora do iceberg. No topo, está o signo a ser
interpretado. Abaixo dele, várias camadas de sentido a ser caçado.
Imediatamente abaixo da superfície, encontra-se o sentido semântico
cristalizado, ao qual o modelo criptológico almeja. Mais abaixo, as
intenções (speaker's meanings), que pedem uma interpretação
pragmática. Mais ao fundo ainda, as florestas geladas em que os
teóricos das causas profundas exercitam seu jogo favorito. Já os
defensores do modelo hermenêutico recusam-se a mergulhar na
água. Alguns deles até negam que o iceberg tenha partes submersas.
Nem mesmo gostam de caçar: preferem criar seus próprios animais
de estimação, em castelos perfeitamente adequados, construídos no
ar, sobre o topo da montanha de gelo.
16. Evidentemente, os limites entre as camadas são bastante difusos e
cada camada -que pode ser muito fina - precisa ser protegida e
respeitada, para evitar o desmoronamento de todo o iceberg. Esta
metáfora de Dascal é bastante útil para uma reflexão sobre a leitura e
a produção de sentido. Em sua eterna busca, o ouvinte/leitor de um
texto mobilizará todos os componentes do conhecimento e
estratégias cognitivas que tem ao seu alcance para ser capaz de
interpretar o texto como dotado de sentido. Isto é, espera-se sempre
um texto para o qual se possa produzir sentidos e procura-se, a
partir da forma como ele se encontra lingüisticamente organizado,
construir uma representação coerente, ativando, para tanto, os
conhecimentos prévios e/ou tirando as possíveis conclusões para as
quais o texto aponta. O processamento textual, quer em termos de
produção, quer de compreensão, depende, assim, essencialmente, de
uma interação -ainda que latente -entre produtor e interpretador.
17. Pelas razões até aqui expostas, o meu ponto de partida para a
elucidação das questões relativas ao sujeito, ao texto e à produção
textual de sentidos tem sido uma concepção sociointeracional de
linguagem, vista, pois, como lugar de "interação" entre sujeitos
sociais, isto é, de sujeitos ativos, empenhados em uma atividade
sociocomunicativa. Como bem diz Geraldi (1991: 9), "o falar depende
não só de um saber prévio de recursos expressivos disponíveis, mas
de operações de construção de sentidos dessas expressões no
próprio momento da interlocução".
18. É claro que esta atividade compreende, da parte do produtor do
texto, um "projeto de dizer"; e, da parte do interpretador
(leitor/ouvinte), uma participação ativa na construção do sentido, por
meio da mobilização do contexto (em sentido amplo, conforme será
conceituado mais adiante), a partir das pistas e sinalizações que o
texto lhe oferece. Produtor e interpretador do texto são, portanto,
"estrategistas", na medida em que, ao jogarem o "jogo da linguagem",
mobilizam uma série de estratégias -de ordem sociocognitiva,
interacional e textual -com vistas à produção do sentido.
19. Tem-se, assim, como peças desse jogo:
1. o produtor/planejador, que procura viabilizar o seu "projeto de
dizer", recorrendo a uma série de estratégias de organização textual
e orientando o interlocutor, por meio de sinalizações textuais
(indícios, marcas, pistas) para a construção dos (possíveis) sentidos;
2. o texto, organizado estrategicamente de dada forma, em
decorrência das escolhas feitas pelo produtor entre as diversas
possibilidades de formulação que a língua lhe oferece, de tal sorte
que ele estabelece limites quanto às leituras possíveis;
3. o leitor/ouvinte, que, a partir do modo como o texto se encontra
lingüisticamente construído, das sinalizações que lhe oferece, bem
como pela mobilização do contexto relevante à interpretação, vai
proceder à construção dos sentidos.
20. Estas convicções me levam a subscrever a definição de texto proposta
por Beaugrande (1997: 10): "evento comunicativo no qual convergem
ações lingüísticas, cognitivas e sociais". Trata-se, necessariamente,
de um evento dialógico (Bakhtin), de interação entre sujeitos sociais -
contemporâneos ou não, co-presentes ou não, do mesmo grupo
social ou não, mas em diálogo constante.