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ÓDULO
II:
RECONHECENDO
O
POTENCIAL
DA
EQUIPE
Dra. Jaqueline Gomes de Jesus
MÓDULO II – RECONHECENDO O POTENCIAL DA EQUIPE
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final deste módulo, você será capaz de:
 Compreender o conceito de equipes que
aprendem;
 Definir domínios de aprendizagem; e
 Descrever as etapas de um treinamento.
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 3
REFLITA:
Basta haver um grupo
para termos uma
equipe?
Existe equipe sem
trabalho?
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 4
ORGANIZAÇÕES
• Fazem parte da vida das pessoas
• Dependem das pessoas para existir
• São sistemas interagindo com pessoas e
sociedade
• São formadas por grupos
Organizações vivem quando as pessoas:
• Comunicam-se
• Têm objetivos em comum
• Estão dispostas a contribuir com a
organização
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 5
EQUIPES SÃO MAIS QUE GRUPOS
Um grupo é uma pluralidade de indivíduos
que estão conscientes de que compartilham
algo significativamente importante
Uma equipe é um grupo formado por pessoas
com habilidades complementares e
comprometimento com uma missão e
objetivos em comum, que tem um plano de
trabalho bem definido
Uma organização que aprende é formada por
equipes que se engajam no crescimento das
pessoas e do coletivo
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 6
ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM
“Precisamos resgatar a nossa capacidade de
ver o mundo como um sistema de forças
entrelaçadas e relacionadas entre si. Ao
fazermos isso estaremos em condições de
formar as organizações de aprendizagem,
nas quais as pessoas se colocarão objetivos
mais altos, aprenderão a criar os resultados
desejados e a usar novos e elevados
padrões de raciocínio, enfim, onde as
pessoas aprenderão continuamente a
aprender em grupo” (Peter Senge, 2009).
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 7
APRENDER A TRABALHAR EM EQUIPE
Além de todas as diferenças humanas com
as quais temos de lidar diariamente num
trabalho em equipe, existe outro desafio:
nossa cultura tem privilegiado o
aprendizado individual.
Na família, na escola, na organização de
trabalho, o individualismo tem sido
reforçado. No entanto, essa
aprendizagem individualizada nem
sempre tem alcançado os resultados
pretendidos.
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 8
ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO
REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM:
• O mito da equipe gerencial, segundo o qual
os gestores sempre devem ter uma resposta
pronta para tudo, o que leva à prática
deletéria de desvalorizar os saberes dos
trabalhadores e levar os gestores a
acreditarem que não precisam aprender
coisas novas
• A ilusão de só aprender com a experiência:
as consequências de nossas ações podem
gerar aprendizados, dependendo de nossas
reflexões sobre elas, porém elas não
abrangem todas as dimensões da realidade
social das equipes
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 9
ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO
REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM:
• A fixação em só responder a eventos
súbitos, o que leva as pessoas a não se
prepararem para mudanças que
acontecem de forma gradual e a
desvalorizarem aprendizagem a médio e
longo prazo
• A ilusão de assumir o total controle:
muitas pessoas se acreditam proativas,
por buscarem soluções imediatas para
os problemas, porém ignoram as
contribuições que os próprios colegas de
trabalho podem dar DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 10
ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO
REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM:
• A fixação em cargos, quando as pessoas
se restringem aos próprios cargos e
ignoram a relação de seu trabalho com o
de outros colegas, o que pode levar a
atribuir as causas das falhas da equipe
sempre ao outro colega ou ao gestor,
pois não se tem uma visão sistêmica que
nos permite entender que nossas ações
(ou inações) repercutem no trabalho dos
demais trabalhadores, para além dos
cargos
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 11
QUAL É O PAPEL DOS GESTORES?
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 12
O treinamento é uma responsabilidade de
cada gestor, que deve aprender a explanar,
ensinar, acompanhar e comunicar
Os gestores precisam receber assistência
especializada para assumirem essa
responsabilidade
Divisões de capacitação/desenvolvimento
profissional especializadas e instrutores
têm por função auxiliar os gestores
QUAL É O POTENCIAL DAS PESSOAS?
A administração constitui a maneira de fazer
com que as coisas sejam feitas da melhor
forma possível, por meio dos recursos e
competências disponíveis, a fim de atingir
os objetivos da organização
As pessoas são os recursos vivos e
inteligentes da organização, com incrível
potencial de desenvolvimento e enorme
capacidade para aprender novos
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes
(CHAs), que não diminuem se
compartilhados
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 13
NECESSIDADES DETERMINAM OBJETIVOS
Como discutimos no Módulo I, os instrutores
são pessoas situadas em um nível
hierárquico qualquer da organização,
experientes ou especializados em
determinada atividade ou área do
conhecimento, que transmitem seus
saberes, de maneira organizada, aos
aprendizes
Desse modo, um treinamento não pode ser
feito ao acaso ou simplesmente para zerar
carências imediatas de CHAs, e deve se
pautar por objetivos claros e específicos
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 14
DEFINIR OBJETIVOS A PARTIR DE NECESSIDADES
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 15
ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS INSTRUCIONAIS
Um objetivo bem formulado deve
apresentar três características
básicas:
Desempenho
Condição
Critério
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 16
DESEMPENHO
Componente mais importante e indispensável
de um objetivo instrucional
Descreve, por meio de comportamentos
observáveis, o que o aprendiz será capaz
de fazer
Enfoca a aplicação de novas aprendizagens
no trabalho, descritas em termos de
competências que se espera observar no
ambiente laboral
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 17
DESEMPENHO
É composto por um verbo e um objeto da
ação
Os verbos devem indicar ações humanas
observáveis, descritas de forma clara
O objeto da ação deve ser especificado.
Objetos mal selecionados dificultam a
escolha de meios, contexto, situação e
estratégias de ensino
Exemplo - Recitar um poema:
• Lírico ou épico?
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 18
CONDIÇÃO
Refere-se a variáveis que apoiam ou
restringem a ocorrência dos
desempenhos esperados, descritos nos
objetivos
Variáveis sociais:
Clima organizacional, cultura, estilo
gerencial, relações de trabalho
Variáveis materiais:
Informações, equipamentos,
ferramentas, espaço físico, mobiliário
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 19
CONDIÇÃO
Algumas condições são óbvias e podem
ser omitidas:
Nadar na água
Digitar com uso de um computador, teclado e
processador de texto
Trocar pneu com chave de roda e macaco...
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 20
CONDIÇÃO
Algumas condições não podem ser
omitidas, pois servem para indicar certas
características especiais do contexto em
que a situação de aprendizagem deve,
obrigatoriamente, ocorrer:
Exigência de uso de determinado tipo de piscina
(olímpica ou comum, aquecida ou à temperatura
ambiente, cobera ou ao ar livre); de planilha
eletrônica; de veículo; de terreno; de organização.
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 21
CRITÉRIO
Indica o nível de proficiência ou do padrão
de desempenho esperado
Deve ser descrito em termos de
características quantitativas e qualitativas
das ações e/ou resultados das ações
descritos nos objetivos
Indica o quanto o aprendiz adquiriu a
competência descrita no objetivo
Serve de parâmetro para a avaliação da
aprendizagem
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 22
CRITÉRIO
Depende da característica de cada
grupo:
Nadadores obesos e fumantes ou
magros e saudáveis; jovens ou idosos;
homens ou mulheres
O critério exigido de cada grupo
dependerá das normas de grupo
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 23
EXEMPLO – TREINAMENTO DE ATENDIMENTO AO
PÚBLICO
Treinamento de atendimento ao público:
Olhar para o usuário enquanto o atende
Pedir esclarecimentos ao usuário até compreender a
solicitação
Resolver o problema trazido pelo cliente ou
encaminhar à pessoa com autoridade e competência
para fazê-lo
Diante da impossibilidade de resolver o problema,
desculpar-se
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 24
EXEMPLO – TREINAMENTO PARA FORMAR UM POLICIAL
Queremos que ele prenda muitos infratores (repressão) ou que
previna a ocorrência de delitos?
Policiamento repressivo:
Requer que o policial tenha contato com a legislação criminal,
conheça táticas de defesa pessoal, tenha aulas de tiro, etc
A instrução, nesse caso, requer aulas teóricas e práticas
Policiamento preventivo:
Requer que o policial estabeleça relações de cordialidade com
os cidadãos, que conheça as lideranças da comunidade e que
se comunique bem
A instrução, nesse caso, requer interação entre os aprendizes,
simulação da atuação em áreas policiadas
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 25
COMPONENTES DE UM OBJETIVO INSTRUCIONAL
CONDIÇÃO DESEMPENHO CRITÉRIO
Situação /
ambiente
Verbo + objeto da
ação
Padrão / norma
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 26
EXEMPLO DE UM OBJETIVO INSTRUCIONAL
• Implantação de modelo de gestão por
competências
Os gestores, ao final do treinamento, serão capazes
de:
Descrever os componentes do modelo de gestão
Explicar o modelo de gestão por competências aos seus
colaboradores
Falar em público sobre as vantagens da aplicação do modelo
Aplicar os procedimentos de mapeamento de competências
adotados pela empresa para identificar lacunas no repertório
de habilidades de seus respectivos colaboradores
Avaliar o efeito da implantação das técnicas de gestão por
competências sobre os níveis de produtividade da unidade
em que trabalham 27DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM
Um treinamento pode desenvolver três
classes de CHAs: cognitivas, afetivas e/ou
psicomotoras
Esses CHAs se agrupam em três grandes
domínios de aprendizagem, propostos por
Bloom e cols. (1973; 1974), que não
necessariamente se excluem:
• Cognitivo (saber)
• Psicomotor (saber fazer)
• Afetivo (saber estar/ser)
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 28
DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM
Os domínios de aprendizagem facilitam a
elaboração de programas de TD&E e EC
Cognitivo: domínio dos conhecimentos,
relacionado à aquisição de informações
Psicomotor: domínio das habilidades,
relacionado ao exercício de atividades
motoras
Afetivo: domínio das atitudes, relacionado à
adesão a interesses e valores
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 29
INTERAÇÃO DOS DOMÍNIOS
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 30
DOMÍNIOS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Os domínios representam resultados de
aprendizagem e não o que a pessoa já
sabia/fazia/era
Os domínios são orientados por
princípios organizadores:
Cognitivo → complexidade da informação
Psicomotor → automatização dos
movimentos
Afetivo → internalização das atitudes
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 31
DOMÍNIO COGNITIVO: COMPLEXIDADE
Processos de incorporação ou adoção de
conhecimentos
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 32
DOMÍNIO AFETIVO: INTERNALIZAÇÃO
Processos de incorporação ou adoção de
uma atitude ou da adesão maior a um
valor
Um valor é um princípio, um ideal ou
uma prática que orienta, direciona ou
privilegia o curso de ação de uma
pessoa
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 33
DOMÍNIO PSICOMOTOR: AUTOMATIZAÇÃO
Processos de incorporação ou adoção de
movimentos
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 34
CATEGORIAS DO DOMÍNIO COGNITIVO
(Rodrigues Júnior, 1997)
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 35
Quanto mais
alto o nível,
maior a
complexidade
da informação
dominada
CONHECIMENTO
Comportamentos que requerem evocação,
por reconhecimento ou memória, de
ideias, informações, objetos, materiais
ou fenômenos:
Fatos (datas, nomes, lugares), convenções
(regras, mapas), tendências ou sequências (moda,
fases do desenvolvimento), classificações,
categorias, critérios (parâmetros de julgamento de
um trabalho científico ou de uma obra de arte),
etc
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 36
COMPREENSÃO
Elaboração pequena do material ou da
informação original:
Compreensão de um texto → capacidade de
fazer um resumo
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 37
APLICAÇÃO
Capacidade de usar corretamente uma
informação genérica em uma situação
nova e específica:
Solicitar ao participante de um treinamento
sobre legislação trabalhista que aplique a lei
em um caso específico real
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 38
ANÁLISE
Capacidade de desdobrar o material ou a
informação em suas partes
constituintes:
Distinguir fatos de hipóteses, reconhecer
suposições não-explicitadas em uma
comunicação, perceber as inter-relações e os
princípios que as regem
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 39
SÍNTESE
Capacidade de produzir algo novo a
partir dos materiais e das informações
originais oriundos da instrução:
Redigir um relatório de forma clara, precisa e
objetiva; expor de improviso um tema
específico; planejar um curso gerencial; criar
testes de avaliação de aprendizagem; propor
políticas de desenvolvimento de RH, etc
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 40
AVALIAÇÃO
Inclui processos de julgamento acerca
do valor de ideias, trabalhos, métodos,
informações, teorias, produtos, etc
Consiste basicamente em confrontar
uma informação, ideia, produto com
um critério ou conjunto de critérios
internos ou externos ao objeto
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 41
CATEGORIAS DO DOMÍNIO PSICOMOTOR
(Rodrigues Júnior, 1997)
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 42
Quanto mais
alto o nível,
maior
automatização
da habilidade
dominada
PERCEPÇÃO
Consiste na atenção aos movimentos
componentes da ação completa, suas
conexões e consequências
O aprendiz observa sem executar
Aprendendo a dirigir, primeiro se observa a
posição do corpo ao realizar movimentos no
veículo, ajuste de assento, condutores em
situações de trânsito, etc
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 43
POSICIONAMENTO
O aprendiz ajusta o seu corpo para
executar os movimentos, porém ainda
não os executa
Ajusta o ambiente para executar os
movimentos
Entra no carro e se posiciona adequadamente
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 44
EXECUÇÃO ACOMPANHADA
Executa de modo hesitante os
movimentos componentes da ação
global, realiza corretamente
sequências completas de
comportamentos
O aprendiz depende de instruções e
acompanhamento
É capaz de trocar marchas, acelerar,
desacelerar e reagir adequadamente a
algumas situações de trânsito
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 45
MECANIZAÇÃO
Executa ações completas correta e
inconscientemente
As sequências de movimentos estão
automatizadas e são rotineiras
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DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 46
DOMÍNIO COMPLETO
É capaz de executar as ações motoras
automaticamente e sem erros
Dirige bem em qualquer condição de tráfego,
sem acidentar-se ou infringir as leis de trânsito
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 47
CATEGORIAS DO DOMÍNIO AFETIVO
(Rodrigues Júnior, 1997)
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 48
Quanto mais
alto o nível,
maior a
internalização
da atitude
RECEPTIVIDADE
Acolhimento ou aquiescência
Grau de atenção do aprendiz em relação a
um determinado valor
Pode ser observado quando o aprendiz
dirige passivamente sua atenção para
ele de modo intencional e seletivo
Prestar atenção a uma palestra sobre os males
do tabagismo ou acerca das vantagens da gestão
de pessoas
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 49
RESPOSTA
Supõe alguma ação do indivíduo com
relação ao estímulo afetivo
A adoção do valor é esporádica,
circunstancial e limitada ao aprendiz
Listar, a pedido, os malefícios do tabagismo, ou
relacionar as vantagens associadas à adoção de
uma forma participativa de gestão de pessoas;
manifestação de alguma satisfação do aprendiz
com relação ao valor
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 50
VALORIZAÇÃO
Resultados de aprendizagem desse tipo
indicam que o valor comunicado foi
internalizado pelo aprendiz
A adoção do valor é consistente, persistente
e persuasiva
O valor passa a ser usado como critério de
julgamento
Tentar convencer alguém a abandonar o vício do
fumo ou a praticar gestão participativa no trabalho
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 51
ORGANIZAÇÃO
Processos de re-interpretação do valor
comunicado pela instrução, à luz de outros
valores análogos ou antagônicos ao original
O aprendiz analisa os diferentes ângulos do
valor adquirido, compara-o a valores
concorrentes e re-elabora suas crenças e
atitudes
Definição pessoal, única e singular do valor
Pessoa que repensa seus hábitos após decidir parar
de fumar; gestor que modifica suas estratégias
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 52
CARACTERIZAÇÃO
Corresponde aos resultados de maior grau de
internalização de valores
O valor passa a ser uma característica global
incorporada ao comportamento do
indivíduo
Poucos alcançam esse nível:
 Mandela – luta contra o racismo
 Betinho – solidariedade
 Steve Jobs – inovação
 Chiavenato – administração
 Silvia Lane – psicologia social
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 53
AQUISIÇÃO DOS NÍVEIS ELEVADOS DE INTERNALIZAÇÃO
VALORIZAÇÃO
Possível de se
desenvolver em
escolas e
universidades
ORGANIZAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO
Requerem exposição
duradoura e prolongada a
situações e contextos de
aprendizagem, além do
desenvolvimento
simultâneo de
capacidades cognitivas
complexas
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 54
Domínio Resultados de
aprendizagem
Princípio
integrador
Níveis
Cognitivo Atividades
intelectuais
Complexidade 1. Conhecimento
2. Compreensão
3. Aplicação
4. Análise
5. Síntese
6. Avaliação
Afetivo Atitutes, valores,
interesses,
tendências
emocionais
Internalização 1. Receptividade
2. Resposta
3. Valorização
4. Organização
5. Caracterização
Psicomotor Atividades motores
ou musculares
Automatização 1. Percepção
2. Posicionamento
3. Execução acompanhada
4. Mecanização
5. Domínio completo
55
DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
EXEMPLO DE SEQUÊNCIA INSTRUCIONAL
56DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
TREINAMENTO COMO CICLO
O treinamento é um ciclo ou processo que,
quando planejado, é composto por quatro
etapas: (1) Levantamento de Necessidades
de Treinamento (LNT), (2) projeto e
programação de treinamento, (3) execução
do treinamento e (4) avaliação dos
resultados do treinamento.
Essas quatro etapas são interligadas.
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 57
TREINAMENTO COMO CICLO
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 58
Levantamento de Necessidades de
Treinamento (LNT):
Diagnóstico da situação, análise de
problemas de eficácia organizacional;
determinação dos requisitos básicos da força
de trabalho
Projeto e programação de treinamento:
Programação do treinamento para atender às
necessidades, tomada de decisões quanto à
estratégia instrucional
TREINAMENTO COMO CICLO
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 59
Execução do treinamento:
Implementação e execução do programa
Avaliação dos resultados:
Acompanhamento, verificação e medição
dos resultados, comparação com a situação
anterior
TREINAMENTO COMO CICLO
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 60
TREINAMENTO COMO CICLO
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 61
VOCÊ RECONHECE O
POTENCIAL DA SUA
EQUIPE?
QUER DESENVOLVÊ-LO?
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 62
PRÓXIMO MÓDULO:
DESENVOLVENDO EQUIPES QUE APRENDEM
DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 63

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Desenvolvendo equipes para a aprendizagem - Módulo II: Reconhecendo o Potencial da Equipe

  • 2. MÓDULO II – RECONHECENDO O POTENCIAL DA EQUIPE DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 2
  • 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final deste módulo, você será capaz de:  Compreender o conceito de equipes que aprendem;  Definir domínios de aprendizagem; e  Descrever as etapas de um treinamento. DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 3
  • 4. REFLITA: Basta haver um grupo para termos uma equipe? Existe equipe sem trabalho? DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 4
  • 5. ORGANIZAÇÕES • Fazem parte da vida das pessoas • Dependem das pessoas para existir • São sistemas interagindo com pessoas e sociedade • São formadas por grupos Organizações vivem quando as pessoas: • Comunicam-se • Têm objetivos em comum • Estão dispostas a contribuir com a organização DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 5
  • 6. EQUIPES SÃO MAIS QUE GRUPOS Um grupo é uma pluralidade de indivíduos que estão conscientes de que compartilham algo significativamente importante Uma equipe é um grupo formado por pessoas com habilidades complementares e comprometimento com uma missão e objetivos em comum, que tem um plano de trabalho bem definido Uma organização que aprende é formada por equipes que se engajam no crescimento das pessoas e do coletivo DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 6
  • 7. ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM “Precisamos resgatar a nossa capacidade de ver o mundo como um sistema de forças entrelaçadas e relacionadas entre si. Ao fazermos isso estaremos em condições de formar as organizações de aprendizagem, nas quais as pessoas se colocarão objetivos mais altos, aprenderão a criar os resultados desejados e a usar novos e elevados padrões de raciocínio, enfim, onde as pessoas aprenderão continuamente a aprender em grupo” (Peter Senge, 2009). DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 7
  • 8. APRENDER A TRABALHAR EM EQUIPE Além de todas as diferenças humanas com as quais temos de lidar diariamente num trabalho em equipe, existe outro desafio: nossa cultura tem privilegiado o aprendizado individual. Na família, na escola, na organização de trabalho, o individualismo tem sido reforçado. No entanto, essa aprendizagem individualizada nem sempre tem alcançado os resultados pretendidos. DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 8
  • 9. ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM: • O mito da equipe gerencial, segundo o qual os gestores sempre devem ter uma resposta pronta para tudo, o que leva à prática deletéria de desvalorizar os saberes dos trabalhadores e levar os gestores a acreditarem que não precisam aprender coisas novas • A ilusão de só aprender com a experiência: as consequências de nossas ações podem gerar aprendizados, dependendo de nossas reflexões sobre elas, porém elas não abrangem todas as dimensões da realidade social das equipes DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 9
  • 10. ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM: • A fixação em só responder a eventos súbitos, o que leva as pessoas a não se prepararem para mudanças que acontecem de forma gradual e a desvalorizarem aprendizagem a médio e longo prazo • A ilusão de assumir o total controle: muitas pessoas se acreditam proativas, por buscarem soluções imediatas para os problemas, porém ignoram as contribuições que os próprios colegas de trabalho podem dar DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 10
  • 11. ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO FALHAM QUANDO REFORÇAM OU NÃO QUESTIONAM: • A fixação em cargos, quando as pessoas se restringem aos próprios cargos e ignoram a relação de seu trabalho com o de outros colegas, o que pode levar a atribuir as causas das falhas da equipe sempre ao outro colega ou ao gestor, pois não se tem uma visão sistêmica que nos permite entender que nossas ações (ou inações) repercutem no trabalho dos demais trabalhadores, para além dos cargos DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 11
  • 12. QUAL É O PAPEL DOS GESTORES? DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 12 O treinamento é uma responsabilidade de cada gestor, que deve aprender a explanar, ensinar, acompanhar e comunicar Os gestores precisam receber assistência especializada para assumirem essa responsabilidade Divisões de capacitação/desenvolvimento profissional especializadas e instrutores têm por função auxiliar os gestores
  • 13. QUAL É O POTENCIAL DAS PESSOAS? A administração constitui a maneira de fazer com que as coisas sejam feitas da melhor forma possível, por meio dos recursos e competências disponíveis, a fim de atingir os objetivos da organização As pessoas são os recursos vivos e inteligentes da organização, com incrível potencial de desenvolvimento e enorme capacidade para aprender novos Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHAs), que não diminuem se compartilhados DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 13
  • 14. NECESSIDADES DETERMINAM OBJETIVOS Como discutimos no Módulo I, os instrutores são pessoas situadas em um nível hierárquico qualquer da organização, experientes ou especializados em determinada atividade ou área do conhecimento, que transmitem seus saberes, de maneira organizada, aos aprendizes Desse modo, um treinamento não pode ser feito ao acaso ou simplesmente para zerar carências imediatas de CHAs, e deve se pautar por objetivos claros e específicos DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 14
  • 15. DEFINIR OBJETIVOS A PARTIR DE NECESSIDADES DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 15
  • 16. ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS INSTRUCIONAIS Um objetivo bem formulado deve apresentar três características básicas: Desempenho Condição Critério DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 16
  • 17. DESEMPENHO Componente mais importante e indispensável de um objetivo instrucional Descreve, por meio de comportamentos observáveis, o que o aprendiz será capaz de fazer Enfoca a aplicação de novas aprendizagens no trabalho, descritas em termos de competências que se espera observar no ambiente laboral DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 17
  • 18. DESEMPENHO É composto por um verbo e um objeto da ação Os verbos devem indicar ações humanas observáveis, descritas de forma clara O objeto da ação deve ser especificado. Objetos mal selecionados dificultam a escolha de meios, contexto, situação e estratégias de ensino Exemplo - Recitar um poema: • Lírico ou épico? DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 18
  • 19. CONDIÇÃO Refere-se a variáveis que apoiam ou restringem a ocorrência dos desempenhos esperados, descritos nos objetivos Variáveis sociais: Clima organizacional, cultura, estilo gerencial, relações de trabalho Variáveis materiais: Informações, equipamentos, ferramentas, espaço físico, mobiliário DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 19
  • 20. CONDIÇÃO Algumas condições são óbvias e podem ser omitidas: Nadar na água Digitar com uso de um computador, teclado e processador de texto Trocar pneu com chave de roda e macaco... DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 20
  • 21. CONDIÇÃO Algumas condições não podem ser omitidas, pois servem para indicar certas características especiais do contexto em que a situação de aprendizagem deve, obrigatoriamente, ocorrer: Exigência de uso de determinado tipo de piscina (olímpica ou comum, aquecida ou à temperatura ambiente, cobera ou ao ar livre); de planilha eletrônica; de veículo; de terreno; de organização. DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 21
  • 22. CRITÉRIO Indica o nível de proficiência ou do padrão de desempenho esperado Deve ser descrito em termos de características quantitativas e qualitativas das ações e/ou resultados das ações descritos nos objetivos Indica o quanto o aprendiz adquiriu a competência descrita no objetivo Serve de parâmetro para a avaliação da aprendizagem DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 22
  • 23. CRITÉRIO Depende da característica de cada grupo: Nadadores obesos e fumantes ou magros e saudáveis; jovens ou idosos; homens ou mulheres O critério exigido de cada grupo dependerá das normas de grupo DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 23
  • 24. EXEMPLO – TREINAMENTO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO Treinamento de atendimento ao público: Olhar para o usuário enquanto o atende Pedir esclarecimentos ao usuário até compreender a solicitação Resolver o problema trazido pelo cliente ou encaminhar à pessoa com autoridade e competência para fazê-lo Diante da impossibilidade de resolver o problema, desculpar-se DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 24
  • 25. EXEMPLO – TREINAMENTO PARA FORMAR UM POLICIAL Queremos que ele prenda muitos infratores (repressão) ou que previna a ocorrência de delitos? Policiamento repressivo: Requer que o policial tenha contato com a legislação criminal, conheça táticas de defesa pessoal, tenha aulas de tiro, etc A instrução, nesse caso, requer aulas teóricas e práticas Policiamento preventivo: Requer que o policial estabeleça relações de cordialidade com os cidadãos, que conheça as lideranças da comunidade e que se comunique bem A instrução, nesse caso, requer interação entre os aprendizes, simulação da atuação em áreas policiadas DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 25
  • 26. COMPONENTES DE UM OBJETIVO INSTRUCIONAL CONDIÇÃO DESEMPENHO CRITÉRIO Situação / ambiente Verbo + objeto da ação Padrão / norma DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 26
  • 27. EXEMPLO DE UM OBJETIVO INSTRUCIONAL • Implantação de modelo de gestão por competências Os gestores, ao final do treinamento, serão capazes de: Descrever os componentes do modelo de gestão Explicar o modelo de gestão por competências aos seus colaboradores Falar em público sobre as vantagens da aplicação do modelo Aplicar os procedimentos de mapeamento de competências adotados pela empresa para identificar lacunas no repertório de habilidades de seus respectivos colaboradores Avaliar o efeito da implantação das técnicas de gestão por competências sobre os níveis de produtividade da unidade em que trabalham 27DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • 28. DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM Um treinamento pode desenvolver três classes de CHAs: cognitivas, afetivas e/ou psicomotoras Esses CHAs se agrupam em três grandes domínios de aprendizagem, propostos por Bloom e cols. (1973; 1974), que não necessariamente se excluem: • Cognitivo (saber) • Psicomotor (saber fazer) • Afetivo (saber estar/ser) DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 28
  • 29. DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM Os domínios de aprendizagem facilitam a elaboração de programas de TD&E e EC Cognitivo: domínio dos conhecimentos, relacionado à aquisição de informações Psicomotor: domínio das habilidades, relacionado ao exercício de atividades motoras Afetivo: domínio das atitudes, relacionado à adesão a interesses e valores DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 29
  • 30. INTERAÇÃO DOS DOMÍNIOS DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 30
  • 31. DOMÍNIOS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Os domínios representam resultados de aprendizagem e não o que a pessoa já sabia/fazia/era Os domínios são orientados por princípios organizadores: Cognitivo → complexidade da informação Psicomotor → automatização dos movimentos Afetivo → internalização das atitudes DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 31
  • 32. DOMÍNIO COGNITIVO: COMPLEXIDADE Processos de incorporação ou adoção de conhecimentos DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 32
  • 33. DOMÍNIO AFETIVO: INTERNALIZAÇÃO Processos de incorporação ou adoção de uma atitude ou da adesão maior a um valor Um valor é um princípio, um ideal ou uma prática que orienta, direciona ou privilegia o curso de ação de uma pessoa DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 33
  • 34. DOMÍNIO PSICOMOTOR: AUTOMATIZAÇÃO Processos de incorporação ou adoção de movimentos DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 34
  • 35. CATEGORIAS DO DOMÍNIO COGNITIVO (Rodrigues Júnior, 1997) DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 35 Quanto mais alto o nível, maior a complexidade da informação dominada
  • 36. CONHECIMENTO Comportamentos que requerem evocação, por reconhecimento ou memória, de ideias, informações, objetos, materiais ou fenômenos: Fatos (datas, nomes, lugares), convenções (regras, mapas), tendências ou sequências (moda, fases do desenvolvimento), classificações, categorias, critérios (parâmetros de julgamento de um trabalho científico ou de uma obra de arte), etc DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 36
  • 37. COMPREENSÃO Elaboração pequena do material ou da informação original: Compreensão de um texto → capacidade de fazer um resumo DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 37
  • 38. APLICAÇÃO Capacidade de usar corretamente uma informação genérica em uma situação nova e específica: Solicitar ao participante de um treinamento sobre legislação trabalhista que aplique a lei em um caso específico real DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 38
  • 39. ANÁLISE Capacidade de desdobrar o material ou a informação em suas partes constituintes: Distinguir fatos de hipóteses, reconhecer suposições não-explicitadas em uma comunicação, perceber as inter-relações e os princípios que as regem DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 39
  • 40. SÍNTESE Capacidade de produzir algo novo a partir dos materiais e das informações originais oriundos da instrução: Redigir um relatório de forma clara, precisa e objetiva; expor de improviso um tema específico; planejar um curso gerencial; criar testes de avaliação de aprendizagem; propor políticas de desenvolvimento de RH, etc DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 40
  • 41. AVALIAÇÃO Inclui processos de julgamento acerca do valor de ideias, trabalhos, métodos, informações, teorias, produtos, etc Consiste basicamente em confrontar uma informação, ideia, produto com um critério ou conjunto de critérios internos ou externos ao objeto DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 41
  • 42. CATEGORIAS DO DOMÍNIO PSICOMOTOR (Rodrigues Júnior, 1997) DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 42 Quanto mais alto o nível, maior automatização da habilidade dominada
  • 43. PERCEPÇÃO Consiste na atenção aos movimentos componentes da ação completa, suas conexões e consequências O aprendiz observa sem executar Aprendendo a dirigir, primeiro se observa a posição do corpo ao realizar movimentos no veículo, ajuste de assento, condutores em situações de trânsito, etc DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 43
  • 44. POSICIONAMENTO O aprendiz ajusta o seu corpo para executar os movimentos, porém ainda não os executa Ajusta o ambiente para executar os movimentos Entra no carro e se posiciona adequadamente DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 44
  • 45. EXECUÇÃO ACOMPANHADA Executa de modo hesitante os movimentos componentes da ação global, realiza corretamente sequências completas de comportamentos O aprendiz depende de instruções e acompanhamento É capaz de trocar marchas, acelerar, desacelerar e reagir adequadamente a algumas situações de trânsito DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 45
  • 46. MECANIZAÇÃO Executa ações completas correta e inconscientemente As sequências de movimentos estão automatizadas e são rotineiras Conduz sozinho o automóvel, quase sem cometer erros e sem qualquer auxílio DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 46
  • 47. DOMÍNIO COMPLETO É capaz de executar as ações motoras automaticamente e sem erros Dirige bem em qualquer condição de tráfego, sem acidentar-se ou infringir as leis de trânsito DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 47
  • 48. CATEGORIAS DO DOMÍNIO AFETIVO (Rodrigues Júnior, 1997) DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 48 Quanto mais alto o nível, maior a internalização da atitude
  • 49. RECEPTIVIDADE Acolhimento ou aquiescência Grau de atenção do aprendiz em relação a um determinado valor Pode ser observado quando o aprendiz dirige passivamente sua atenção para ele de modo intencional e seletivo Prestar atenção a uma palestra sobre os males do tabagismo ou acerca das vantagens da gestão de pessoas DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 49
  • 50. RESPOSTA Supõe alguma ação do indivíduo com relação ao estímulo afetivo A adoção do valor é esporádica, circunstancial e limitada ao aprendiz Listar, a pedido, os malefícios do tabagismo, ou relacionar as vantagens associadas à adoção de uma forma participativa de gestão de pessoas; manifestação de alguma satisfação do aprendiz com relação ao valor DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 50
  • 51. VALORIZAÇÃO Resultados de aprendizagem desse tipo indicam que o valor comunicado foi internalizado pelo aprendiz A adoção do valor é consistente, persistente e persuasiva O valor passa a ser usado como critério de julgamento Tentar convencer alguém a abandonar o vício do fumo ou a praticar gestão participativa no trabalho DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 51
  • 52. ORGANIZAÇÃO Processos de re-interpretação do valor comunicado pela instrução, à luz de outros valores análogos ou antagônicos ao original O aprendiz analisa os diferentes ângulos do valor adquirido, compara-o a valores concorrentes e re-elabora suas crenças e atitudes Definição pessoal, única e singular do valor Pessoa que repensa seus hábitos após decidir parar de fumar; gestor que modifica suas estratégias DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 52
  • 53. CARACTERIZAÇÃO Corresponde aos resultados de maior grau de internalização de valores O valor passa a ser uma característica global incorporada ao comportamento do indivíduo Poucos alcançam esse nível:  Mandela – luta contra o racismo  Betinho – solidariedade  Steve Jobs – inovação  Chiavenato – administração  Silvia Lane – psicologia social DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 53
  • 54. AQUISIÇÃO DOS NÍVEIS ELEVADOS DE INTERNALIZAÇÃO VALORIZAÇÃO Possível de se desenvolver em escolas e universidades ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Requerem exposição duradoura e prolongada a situações e contextos de aprendizagem, além do desenvolvimento simultâneo de capacidades cognitivas complexas DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 54
  • 55. Domínio Resultados de aprendizagem Princípio integrador Níveis Cognitivo Atividades intelectuais Complexidade 1. Conhecimento 2. Compreensão 3. Aplicação 4. Análise 5. Síntese 6. Avaliação Afetivo Atitutes, valores, interesses, tendências emocionais Internalização 1. Receptividade 2. Resposta 3. Valorização 4. Organização 5. Caracterização Psicomotor Atividades motores ou musculares Automatização 1. Percepção 2. Posicionamento 3. Execução acompanhada 4. Mecanização 5. Domínio completo 55 DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • 56. EXEMPLO DE SEQUÊNCIA INSTRUCIONAL 56DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • 57. TREINAMENTO COMO CICLO O treinamento é um ciclo ou processo que, quando planejado, é composto por quatro etapas: (1) Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT), (2) projeto e programação de treinamento, (3) execução do treinamento e (4) avaliação dos resultados do treinamento. Essas quatro etapas são interligadas. DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 57
  • 58. TREINAMENTO COMO CICLO DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 58 Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT): Diagnóstico da situação, análise de problemas de eficácia organizacional; determinação dos requisitos básicos da força de trabalho Projeto e programação de treinamento: Programação do treinamento para atender às necessidades, tomada de decisões quanto à estratégia instrucional
  • 59. TREINAMENTO COMO CICLO DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 59 Execução do treinamento: Implementação e execução do programa Avaliação dos resultados: Acompanhamento, verificação e medição dos resultados, comparação com a situação anterior
  • 60. TREINAMENTO COMO CICLO DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 60
  • 61. TREINAMENTO COMO CICLO DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 61
  • 62. VOCÊ RECONHECE O POTENCIAL DA SUA EQUIPE? QUER DESENVOLVÊ-LO? DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 62
  • 63. PRÓXIMO MÓDULO: DESENVOLVENDO EQUIPES QUE APRENDEM DRA. JAQUELINE GOMES DE JESUS 63