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José Matias Alves
   Boas vindas e Saudação a professores/as,
    diretores, autarcas, técnicos de educação
   Reconhecimento de um tempo crítico e
    Afirmação de uma oportunidade de uma
    Universidade trabalhar com as organizações
    para aumentar as probabilidades de des
    envolvimento
-   Um serviço de apoio à melhoria das escolas
    (melhoria de processos e de resultados
    educativos)
-   Uma prestação de perito, consultoria, amigo
    crítico…
-   Uma disposição de ação-investigação-ação
    (produzir conhecimento articulando práticas
    e teorias – uma praxis
-   Uma articulação progressiva com o Centro de
    Estudos de Desenvolvimento Humano
1- Apoio ao desenvolvimento das práticas
 educativas no 1º ciclo (Maria do Céu Roldão)
2- Apoio ao desenvolvimento do ensino
 profissional (Luísa Orvalho)
3- Apoio aos processos de autoavaliação,
 monitorização, projetos educativos e
 melhoria (João Veiga e Joaquim Machado)
4- Apoio ao desenvolvimento profissional de
 educadores e professores (Fátima Braga)
5. Apoio à promoção do sucesso escolar
 (Cristina Palmeirão)
   Antonio Bolivar; Miguel Santos Guerra
   Joaquim Azevedo; Maria do Céu Roldão;
    Joaquim Machado; José Matias Alves; Cristina
    Palmeirão; Luísa Orvalho; João Veiga; Fátima
    Braga; José Pedro Amorim; Ilídia Vieira;
    Angelina Carvalho; Manuela Ramoa; Rodrigo
    Queiroz e Mello; António Silva; Jorge
    Nascimento; Francisco Jacinto; ….
   ………
16 verbos para suportar e
incrementar o apoio às escolas
       e agrupamentos
   (sem a crença na educabilidade do ser
    humano; sem a crença de que todos podem
    aprender; sem a crença de que podemos
    fazer melhor não há mudanças positivas…). E
    é importante referir, que na nossa ação de
    articulação com as escolas, esta disposição
    está sempre presente. Mesmo quando as
    dificuldades são evidentes, é possível
    sustentar que sem esta força interior o
    melhor não é possível.
   (o futuro não está todo escrito; somos
    chamados a construí-lo e a escrever algumas
    frases da história a vir…; cada aluno e cada
    professor são mundos singulares que importa
    descobrir e potenciar). Esta é uma das
    constantes observadas na grande maioria dos
    contextos. A afirmação de que os professores
    podem ser autores, podem ser criadores de
    soluções à medida, podem fazer a diferença
    no enfrentar de problemas difíceis.
   Exigir resultados e exigir meios (somos
    obrigados a apresentar resultados que
    contratualizamos; mas é também obrigatório a
    disponibilização de meios…; porque podemos ter
    de fazer omeletes com meios ovos, mas tem
    sempre de haver ovos). Esta exigência de meios é
    tanto mais legítima quanto mais evidência de
    resultados (também procedimentais)
    conseguirmos evidenciar. E é nesta tensão de
    auto-exigência e hetero-exigência que a nossa
    educação tem condições de evoluir.
   Definir objectivos SMART (isto é, específicos,
    mensuráveis, atingíveis, realistas,
    temporizáveis, na esfera organizacional e
    pedagógica; porque estes objectivos podem
    guiar, estruturar, animar, sustentar a acção;
    porque a deriva, a falta de ambição gera a
    perda de oportunidades de aprender).
   Sobretudo no campo didáctico (mas também
    organizacional) esta prática é particularmente
    recomendável. Porque ensinar requer
    estruturação, clareza, (auto)orientação, rigor.
   Reconhecer e valorizar as pequenas acções,
    gestos, vitórias (porque muitas vezes os
    entraves situam-se ao nível do auto-
    conceito, da auto-estima…; e se não houver
    este trabalho seminal nada de relevante e
    prometaico acontece). Esta prática é
    particularmente recorrente, face à
    necessidade de cativar alunos que tinham
    aprendido o desânimo e de lhes demonstrar
    de que eram capazes de aprender e de
    evoluir.
   Reconhecer a importância do obstáculo e dos
    desafios para a gestão das aprendizagens e
    colocando-os nas zonas de desenvolvimento
    proximal dos alunos (porque aprender é
    ultrapassar obstáculos e vencer desafios…;
    ninguém se entrega a um trabalho que não
    seja estimulante e desafiante; daí ser central
    criar oportunidades de aprender que
    estimulem a acção, a reflexão, a curiosidade,
    a descoberta…).
   Olhar e praticar a avaliação como uma
    entrada na renovação do modelo didáctico
    (porque a avaliação tem um largo poder na
    regulação do trabalho e na implicação dos
    alunos…). Em numerosos contactos com
    professores podemos recolher evidências
    empíricas deste facto. Foi através da
    alteração das regras do jogo avaliativo que foi
    possível outra postura e outra implicação dos
    alunos.
   Saber que não há um modelo de
    autoregulação e avaliação. Saber que os
    modelos são instrumentais. Saber que são
    precisos métodos e instrumentos
    diversificados para compreender a realidade
    multifacetada. E só a partir daqui a melhoria é
    possível.
   Pensar e gerir o tempo de forma flexível e
    exigente. Pensar os agrupamentos de alunos
    de forma não imutável. Personalizar mais o
    ensino. Enterrar o mito de que é possível
    ensinar a todos como se todos fossem um só.
    E só é possível Voar numa outra gramática
    organizacional (no paradigma agro-cultural,
    como refere Ken Robinson)
   Construir o triângulo dos actores centrais:
    alunos, professores, pais (numa lógica de
    partilha de responsabilidades e de
    estabelecimento de novos compromissos
    concretos para a acção). O projeto de melhoria
    tem sempre de equacionar a construção deste
    triângulo. Porque o professor não pode aprender
    em vez do aluno; porque o aluno (sobretudo o
    aluno fragilizado) dificilmente aprende sozinho;
    porque o contexto familiar, no mínimo, não pode
    destruir o que a escola tenta construir; porque o
    professor precisa desta compreensão e deste
    suporte.
   Ligar o saber ao sabor (porque o saber
    desconectado das pessoas e da vida tende a
    ser desprezado, desvalorizado e inútil). E
    gerar tédio e alheamento.
   Substituir o aborrecimento de viver pela
    alegria de pensar (Bachelard), porque é a
    acção reflectida que nos faz sair das rotinas
    paralisantes, dos argumentos dos bodes
    expiatórios, que nos faz aprender, que nos
    faz descobrir novos horizontes, nos faz
    encontrar as chaves da
    aprendizagem, sobretudo daqueles que o não
    querem.
   Reencontrar a alegria de ensinar neste tempo
    disfórico é outro propósito do ser hoje
    professor. Porque nós não podemos enterrar
    os nossos sonhos, não podemos estar
    sempre a beber o cálice da amargura.
    Precisamos da alegria que se encontra no
    rosto dos nossos alunos quando descobrem
    enfim o sentido e a gratificação de aprender e
    no rosto dos nossos colegas quando nos
    redescobrimos irmãos do mesmo ofício.
   Precisamos da alegria que se encontra no
    rosto dos nossos alunos quando descobrem
    enfim o sentido e a gratificação de aprender e
    no rosto dos nossos colegas quando nos
    redescobrimos irmãos do mesmo ofício.
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    caos, pela desordem, pelo desencontro de
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   É preciso a multiplicação de sinfonias, de
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    profissional.
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    escalas variáveis – de todos. Sem
    compromisso dos docentes, sem
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-   Novos modos de organização da escola…
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Same avaliação, monitorização e melhoria das escolas

  • 2. Boas vindas e Saudação a professores/as, diretores, autarcas, técnicos de educação  Reconhecimento de um tempo crítico e Afirmação de uma oportunidade de uma Universidade trabalhar com as organizações para aumentar as probabilidades de des envolvimento
  • 3. - Um serviço de apoio à melhoria das escolas (melhoria de processos e de resultados educativos) - Uma prestação de perito, consultoria, amigo crítico… - Uma disposição de ação-investigação-ação (produzir conhecimento articulando práticas e teorias – uma praxis - Uma articulação progressiva com o Centro de Estudos de Desenvolvimento Humano
  • 4. 1- Apoio ao desenvolvimento das práticas educativas no 1º ciclo (Maria do Céu Roldão) 2- Apoio ao desenvolvimento do ensino profissional (Luísa Orvalho) 3- Apoio aos processos de autoavaliação, monitorização, projetos educativos e melhoria (João Veiga e Joaquim Machado) 4- Apoio ao desenvolvimento profissional de educadores e professores (Fátima Braga) 5. Apoio à promoção do sucesso escolar (Cristina Palmeirão)
  • 5. Antonio Bolivar; Miguel Santos Guerra  Joaquim Azevedo; Maria do Céu Roldão; Joaquim Machado; José Matias Alves; Cristina Palmeirão; Luísa Orvalho; João Veiga; Fátima Braga; José Pedro Amorim; Ilídia Vieira; Angelina Carvalho; Manuela Ramoa; Rodrigo Queiroz e Mello; António Silva; Jorge Nascimento; Francisco Jacinto; ….  ………
  • 6. 16 verbos para suportar e incrementar o apoio às escolas e agrupamentos
  • 7. (sem a crença na educabilidade do ser humano; sem a crença de que todos podem aprender; sem a crença de que podemos fazer melhor não há mudanças positivas…). E é importante referir, que na nossa ação de articulação com as escolas, esta disposição está sempre presente. Mesmo quando as dificuldades são evidentes, é possível sustentar que sem esta força interior o melhor não é possível.
  • 8. (o futuro não está todo escrito; somos chamados a construí-lo e a escrever algumas frases da história a vir…; cada aluno e cada professor são mundos singulares que importa descobrir e potenciar). Esta é uma das constantes observadas na grande maioria dos contextos. A afirmação de que os professores podem ser autores, podem ser criadores de soluções à medida, podem fazer a diferença no enfrentar de problemas difíceis.
  • 9. Exigir resultados e exigir meios (somos obrigados a apresentar resultados que contratualizamos; mas é também obrigatório a disponibilização de meios…; porque podemos ter de fazer omeletes com meios ovos, mas tem sempre de haver ovos). Esta exigência de meios é tanto mais legítima quanto mais evidência de resultados (também procedimentais) conseguirmos evidenciar. E é nesta tensão de auto-exigência e hetero-exigência que a nossa educação tem condições de evoluir.
  • 10. Definir objectivos SMART (isto é, específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas, temporizáveis, na esfera organizacional e pedagógica; porque estes objectivos podem guiar, estruturar, animar, sustentar a acção; porque a deriva, a falta de ambição gera a perda de oportunidades de aprender).
  • 11. Sobretudo no campo didáctico (mas também organizacional) esta prática é particularmente recomendável. Porque ensinar requer estruturação, clareza, (auto)orientação, rigor.
  • 12. Reconhecer e valorizar as pequenas acções, gestos, vitórias (porque muitas vezes os entraves situam-se ao nível do auto- conceito, da auto-estima…; e se não houver este trabalho seminal nada de relevante e prometaico acontece). Esta prática é particularmente recorrente, face à necessidade de cativar alunos que tinham aprendido o desânimo e de lhes demonstrar de que eram capazes de aprender e de evoluir.
  • 13. Reconhecer a importância do obstáculo e dos desafios para a gestão das aprendizagens e colocando-os nas zonas de desenvolvimento proximal dos alunos (porque aprender é ultrapassar obstáculos e vencer desafios…; ninguém se entrega a um trabalho que não seja estimulante e desafiante; daí ser central criar oportunidades de aprender que estimulem a acção, a reflexão, a curiosidade, a descoberta…).
  • 14. Olhar e praticar a avaliação como uma entrada na renovação do modelo didáctico (porque a avaliação tem um largo poder na regulação do trabalho e na implicação dos alunos…). Em numerosos contactos com professores podemos recolher evidências empíricas deste facto. Foi através da alteração das regras do jogo avaliativo que foi possível outra postura e outra implicação dos alunos.
  • 15. Saber que não há um modelo de autoregulação e avaliação. Saber que os modelos são instrumentais. Saber que são precisos métodos e instrumentos diversificados para compreender a realidade multifacetada. E só a partir daqui a melhoria é possível.
  • 16. Pensar e gerir o tempo de forma flexível e exigente. Pensar os agrupamentos de alunos de forma não imutável. Personalizar mais o ensino. Enterrar o mito de que é possível ensinar a todos como se todos fossem um só. E só é possível Voar numa outra gramática organizacional (no paradigma agro-cultural, como refere Ken Robinson)
  • 17. Construir o triângulo dos actores centrais: alunos, professores, pais (numa lógica de partilha de responsabilidades e de estabelecimento de novos compromissos concretos para a acção). O projeto de melhoria tem sempre de equacionar a construção deste triângulo. Porque o professor não pode aprender em vez do aluno; porque o aluno (sobretudo o aluno fragilizado) dificilmente aprende sozinho; porque o contexto familiar, no mínimo, não pode destruir o que a escola tenta construir; porque o professor precisa desta compreensão e deste suporte.
  • 18. Ligar o saber ao sabor (porque o saber desconectado das pessoas e da vida tende a ser desprezado, desvalorizado e inútil). E gerar tédio e alheamento.
  • 19. Substituir o aborrecimento de viver pela alegria de pensar (Bachelard), porque é a acção reflectida que nos faz sair das rotinas paralisantes, dos argumentos dos bodes expiatórios, que nos faz aprender, que nos faz descobrir novos horizontes, nos faz encontrar as chaves da aprendizagem, sobretudo daqueles que o não querem.
  • 20. Reencontrar a alegria de ensinar neste tempo disfórico é outro propósito do ser hoje professor. Porque nós não podemos enterrar os nossos sonhos, não podemos estar sempre a beber o cálice da amargura. Precisamos da alegria que se encontra no rosto dos nossos alunos quando descobrem enfim o sentido e a gratificação de aprender e no rosto dos nossos colegas quando nos redescobrimos irmãos do mesmo ofício.
  • 21. Precisamos da alegria que se encontra no rosto dos nossos alunos quando descobrem enfim o sentido e a gratificação de aprender e no rosto dos nossos colegas quando nos redescobrimos irmãos do mesmo ofício.
  • 22. Porque a escola está sempre ameaçada pelo caos, pela desordem, pelo desencontro de vontades, valores e interesses…  É preciso a multiplicação de sinfonias, de dinâmicas de agregação, de inspiração, de delegação, de confiança, de empowerment profissional.
  • 23. Dificilmente alguém aprende sozinho. A complexidade dos desafios educativos exige a cooperação entre profissionais, conjugando autonomia individual e coletiva. E a construção das redes locais
  • 24. A educação é um compromisso – em graus e escalas variáveis – de todos. Sem compromisso dos docentes, sem compromisso dos alunos, sem compromisso das famílias não conseguiremos evoluir, não conseguiremos melhorar de forma significativa os processos e os resultados educativos.
  • 25. Para compreender os problemas; para iluminar as oportunidades; para abrir novos horizontes.
  • 26. Múltiplos e diversificados; ajustados, negociados; aferidos e avaliados.
  • 27. - Promoção e formação de lideranças… - Organização de equipas educativas - Autoregulação e autoavaliação de escolas - Agrupamento de alunos e articulação com espaços, tempos e docência - Novos modos de organização da escola… - Empreendedorismo ou uma outra forma de nos vermos no mundo
  • 28. Oficinas para Ver Uma folha de registo para assinalar pedidos suplementares de respostas Obrigado por terem vindo!