EDUCAÇÃO INCLUSIVA conhecer para melhor incluir.ppt
1.
2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
X
EDUCAÇÃO ESPECIAL
2
“lutar pela igualdade sempre que as
diferenças nos discriminem, lutar
pelas diferenças sempre que a
desigualdade nos descaracterize.”
Boaventura de Souza Santos
3. 3
EDUCAÇÃO INCLUSIVA EDUCAÇÃO ESPECIAL
É um movimento mundial com ações
políticas, culturais, sociais e pedagógicas,
desencadeada em defesa do direito de
todos os alunos de estarem juntos,
aprendendo e participando, sem nenhum
tipo de discriminação. A educação inclusiva
constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos
humanos, que conjuga igualdade e diferença
como valores indissociáveis”.
A Educação Especial é prevista no artigo 58 da Lei de
Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB), é a
modalidade de ensino complementar ou suplementar que
atende alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Perpassa por todos os níveis, etapas e demais modalidades
de ensino, sem substituí-los.
Oferece aos seus alunos serviços, recursos e estratégias de
acessibilidade ao ambiente e aos conhecimentos escolares.
Não é um sistema paralelo de ensino, com níveis e etapas
próprias.
Ela está inserida no contexto da Educação inclusiva que, por
sua vez, considera todas as diferenças em uma sala de
aula, como raça, cor, gênero, origem étnica etc. O objetivo é
pensar a escola como um espaço para todos,
(MEC/SEESP PNEE/08)
4. SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
X
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
4
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS -
SRM
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
A Sala de Recursos Multifuncionais deve ser
organizada com materiais didáticos de
acessibilidade, recursos pedagógicos
específicos adaptados, equipamentos
tecnológicos e mobiliários adaptados. Entre
estes, destacam-se os jogos pedagógicos
que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem
a criatividade, a cooperação, a autonomia, a
reciprocidade e promovam o
desenvolvimento dos processos cognitivos.
O Atendimento Educacional Especializado
é compreendido como o conjunto de
atividades pedagógicas e recursos de
acessibilidade organizados
institucionalmente em caráter contínuo,
considerando os aspectos da oferta com
função complementar e suplementar a
formação dos discentes...
RESOLUÇÃO Nº 01/2017 – CME/1ª
5. 5
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA SRM
Art. 20 – São atribuições do professor do AEE:
Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE de cada discente, individualmente;
Elaboração do Plano de Ensino Individualizado de cada discente;
Definição do cronograma e das atividades do atendimento do discente;
Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos
acessíveis;
Articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes etapas e
modalidades de ensino;
Orientação aos professores do ensino regular, quando solicitado, e às famílias sobre os
recursos utilizados pelo discente;
. Elaborar estratégias de sensibilização e divulgação do Atendimento Educacional
Especializado junto a comunidade escolar;
RESOLUÇÃO Nº 01/2017 – CME/1ª CA - Pág. - 13
6. 6
INTERAÇÃO DO PROF. DO AEE COM
O PROF. DA SALA DE AULA REGULAR
O professor do AEE e o da sala de aula regular devem interagir no sentido de assegurar
o acesso e a participação autônoma do aluno nas atividades escolares, bem como na
socialização.
Com base nessas interações o professor do AEE avalia e reformula suas ações no
sentido de buscar novas estratégias e recursos, ou seja, ele refaz e reajusta o seu plano
de AEE para o aluno do AEE.
Resolução n. 04/2009 – Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial.
8. MATUTINO
AUTISMO - TEA 06
TDAH 02
DEFICIÊNCIA FISÍCA 03
SÍNDROME DE CORNELIA
DE LANGE
01
SURDO 01
SÍNDROME DOWN 02
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
01
EM AVALIAÇÃO 04
TRANSTORNO MISTO DE
HABILIDADES
ESCOLARES
01
VESPERTINO
AUTISMO - TEA 02
TDAH 05
TRANSTORNO
ESPECÍFICO DE LEITURA
01
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
01
DISLEXIA 03
TAG - 02
8
TOTAL DE ALUNOS:
33
9. MATUTINO VESPERTINO
ESQUIZOFRENIA - 01
DISLEXIA - 03
SÍNDROME DE TOURETTE - 01
TAG -02
TOD -01
DISTÚRBIOS DE CONDUTA - 01
OUTROS DIAGNÓSTICOS
9
10. NOSSOS ALUNOS ANEE
10
ALUNO/A IDADE TURMA CID.10/ CID.11 DIAGNÓSTICO
Jordan Cipriano Santos 04/11/2011 11 anos 6º A
TEA+ F 90.8 +
F70.0
Transtorno do Espectro
Autista, Transtorno do
Déficit de Atenção e
Hiperatividade,
Deficiência Intelectual.
Luca Mateus Silva de
Lima
12/08/2010 12 anos 6º A F 90.8
Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade
Pedro Henrique Viera
de Freitas
15/12/2011 11 anos 6º A F 90.8
Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade
Davi Cauã de Lima
Oliveira Castilho
09/02/2010 13 anos 6º B --- Dislexia / Discalculia
Kamily Lopes Macedo 06/05/2010 12 anos 6ºC CID.10 F81.0
Transtornos específicos
do desenvolvimento das
habilidades escolares
11. NOSSOS ALUNOS ANEE
11
ALUNO/A DN IDADE TURMA CID.10/ CID.11 DIAGNÓSTICO
Ana Vitória Silva do
Nascimento
15/02/2010 13 anos 7º A
Parecer
psicopedagógico
TDA/ dislexia (Relatório da
psicopedagógica)
Bruno Aurelio de Lima
Bastos
09/11/2009 13 anos
7º A
F42.2+ F41.1 (TOC/TOD/TAG)
Gabriel Freitas Teles de
Paiva
08/01/2010 13 anos 8º A ----
TEA - Obsidade centripéta (
macrossomia desde o
nascimento) e Síndrome de
Prader Willi.
Samuel Cauê Vicente de
Oliveira
02/05/2009 13 anos 8º B F.71+F.90.8
Retardo Mental Moderado.
transtornos hipercinéticos.
12. NOSSOS ALUNOS ANEE
12
ALUNO/A DN IDADE TURMA CID.10/ CID.11 DIAGNÓSTICO
Iago Fernandes de
Figueiredo
30/07/2008 14 8º B
Parecer
psicopedagógico
D. Intelectual e Dislexia
(Relatório da psicopedagógica)
José Francisco Emanuel
Salviano de Oliveira
24/10/2007 15 9º A CID. 10 F.91 Distúrbio de conduta
José Guilherme Gomes
Soares
03/12/2008 14 9º B CID. 10 F.41.2
transtorno misto ansioso e
depressivo
13. ESTRATÉGIAS PARA AUXILIAR OS
NOSSOS
ALUNOS COM ANEE.
13
CARACTERISTICA DIFICULDADES FACILIDADES
TRANSTORNO DO
ESPECTRO
AUTISTA - TEA
Apresenta desenvolvimento atípico,
manifestações comportamentais,
déficits na comunicação e na
interação social, padrões de
comportamentos repetitivos e
estereotipados, podendo apresentar
um repertório restrito de interesses e
de atividades.
Comunicação,
Interação Social e
comportamento
estereotipados e
repetitivos.
Boa habilidade de
concentração, pensar
em imagem, boa
memorização, preferem
atividades manuais e
concretas
TRANSTORNO DO
DÉFICIT DE
ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE -
TDAH
É facilmente distraído, apresenta
esquecimento frequente, dificuldade
em organizar tarefas, apresenta
movimentação e conversas
excessivas, bem como impulsividade
e baixo rendimento escolar.
Concentração,
memória e agitação
Habilidades artísticas,
manuais e esportivas
14. EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Conhecer para Melhor Incluir
14
CARACTERISTICA FACILIDADES
TRANSTORNO
OPOSITOR
DESAFIADOR - TOD
Frequente impaciência,
desafiador, indisciplinado,
comportamento opositivo,
se aborrece com
facilidade, questiona
regras,
Em lidar com a
figura de
autoridade, regras
Na argumentação
DISLEXIA
é um distúrbio genético
que dificulta o
aprendizado e a
realização da leitura e da
escrita.
Leitura, escrita e
interpretação
“habilidades
aprimoradas” em
certas áreas, incluindo
descoberta, invenção e
criatividade.
15. 15
Proporcionar boas explicações para o aluno sobre a consequência de seus comportamentos, fazendo com que
ele aprenda e entenda como modificar suas atitudes.
Explique de maneira clara quais são os tipos de consequência para suas atitudes e qual é o esforço feito para
resolver todas as questões que estão envolvidas no problema causado.
Na condução da conversa, eleve os pensamentos construtivos, positivos e conciliador.
Busque identificar quais os talentos que seu aluno possui. Estimule, aprove, encoraje e ajude no
desenvolvimento deste.
Elogie sempre que possível e minimize ao máximo evidenciar os fracassos.
O prejuízo à autoestima frequentemente é o aspecto mais devastador para o TDAH e outros.
O prazer está diretamente relacionado à capacidade de aprender. Seja criativo e afetivo buscando estratégias
que estimulem o interesse do aluno para que este encontre prazer na sala de aula.
16. 16
Estimule o aluno a solicite ajuda sempre que necessário.
Evite o estigma conversando com seus alunos sobre as necessidades específicas de cada um, com transtorno ou
não.
A rotina e organização são elementos fundamentais para o desenvolvimento dos alunos.
A organização externa irá refletir diretamente em uma maior organização interna. Assim, mapa mental, alertas e
lembretes serão de extrema valia.
Busque interagir com os alunos, lembre você é um dos responsáveis na construção das aprendizagem dos
mesmos.
O local que o aluno senta é um importante, quanto mais próximo de você e mais distante de estímulos
distratores, maior benefício ele poderá alcançar, por isso, observe e se necessário troque-o de local.
Permitir o registro fotográfico do conteúdo escrito pelo professor no quadro, em caso de não dar tempo do aluno
concluir, de forma que ele possa fazer depois.
17. 17
Nomenclatura
atualizada
NUNCA DIGA PREFIRA
ALUNO ESPECIAL Aluno com Necessidade
Educacional Especial ou
especificas
RETARDO MENTAL ou
DOENTE MENTAL
Deficiência Intelectual
DEFICIÊNTE Pessoa com Deficiência
CEGUINHO/SURDINHO
OU MUDINHO
Pessoa com deficiência visual ou
com deficiência auditiva/Surdo ou
Surdo-mudo
DOWN/MONGOLOIDE síndrome down/ Trissomia 21
PORTADOR DE
NECESSIDADE
ESPECIAL
Pessoa com Deficiência
PESSOA NORMAL Pessoa neuro típica
ATENÇÃO: Não dever usado expressões como
“DOIDINHO, DESORIENTADO, ELE É ESPECIAL,
DOENTE...
19. DA AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO
ESCOLAR
• Art. 30 – A avaliação do
desempenho escolar dos
estudantes com necessidades
educacionais especiais
matriculados em classes comuns
terá uma abordagem diagnóstica,
suprimindo o caráter
classificatório...
PÁG – 16 - SEÇÃO II, art.
30, 31 e Paragrafo único.
19
20. 20
SUGESTÕES/
DICAS
1. Dar tempo extra para processar às informações (falar mais lentamente e dar mais
“tempo para que o aluno pense e responda”) e conclusão da atividade avaliativa.
2. Oportunizar uma avaliação diferenciada/ adaptada com enunciados curtos e comando
simples e diretos, aumentar a fonte das letras, ajustando nas
dificuldades envolvidas nos trabalhos escritos.
3. Oportunizar prova oral.
4. Ditar as respostas, para que alguém as copie. (ajudante, dependendo do caso).
5. Repetir as instruções dadas sempre necessário.
6. Questões mais objetivas e menos questões na atividade avaliativa.
22. 22
MEC/SEESP. Revista de Educação Inclusiva nº 07. Brasília.
LEI Nº 14.254, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021 - Dispõe sobre o acompanhamento integral para
educandos com dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou
outro transtorno de aprendizagem.
LEI Nº 13.146, DE 06 DE JULHO DE 2015, Lei Brasileira da Inclusão - Brasília/DF.
O acesso de pessoas com deficiência às classes e escolas comuns da Rede Regular de Ensino-
Cartilha- Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2003
Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE. Brasília, 2007. Resolução nº 04/2009, Brasília.
RESOLUÇÃO Nº 01/2017 – CME/1ª CA - 05 DE ABRIL DE 2017, Parnamirim/RN.