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FUNDAMENTOS EM
EDUCAÇÃO ESPECIAL
TRANSTORNOS DO
NEURODESENVOLVIMENTO
São um grupo de condições com início no período do
desenvolvimento. Os transtornos tipicamente se manifestam
cedo no desenvolvimento, em geral antes de a criança
ingressar na escola, sendo caracterizados por déficits no
desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento
pessoal, social, acadêmico ou profissional.
Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações muito
específicas na aprendizagem ou no controle de funções executivas
até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência. É
frequente a ocorrência de mais de um transtorno do
neurodesenvolvimento; por exemplo, indivíduos com transtorno do
espectro autista frequentemente apresentam deficiência intelectual
(transtorno do desenvolvimento intelectual), e muitas crianças com
transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam
também um transtorno específico da aprendizagem.
Grupo de desordens de origem neurobiológica que possui
um impacto considerável na vida do indivíduo.
Os sintomas nucleares do TEA referem-se aos
comportamentos restritos/repetitivos bem como aos déficits na
comunicação social.
As causas são neurobiológicas e o ambiente é responsável por
moldar a intensidade dos sintomas.
TEA
O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits
persistentes na comunicação social e na interação social em
múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em
comportamentos não verbais de comunicação usados para
interação social e em habilidades para desenvolver, manter e
compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação
social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a
presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento,
interesses ou atividades.
No Brasil, dois manuais de diagnóstico têm sido adotados: o
DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais), que está em sua quinta edição, e o CID
(Classificação Internacional de Doenças), na 10ª edição (Nos
EUA já está em sua 11ª edição). Ambos consideram o
autismo como um Transtorno do Neurodesenvolvimento.
No diagnóstico do transtorno do espectro autista, as
características clínicas individuais são registradas por meio do
uso de especificadores (com ou sem comprometimento
intelectual concomitante; com ou sem comprometimento da
linguagem concomitante; associado a alguma condição médica
ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem como
especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da
primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades
estabelecidas; gravidade).
 Déficits persistentes na comunicação social e interação social.
 Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou
atividades.
 Os sintomas podem estar presentes nas primeiras fases do
desenvolvimento ou marcados ao longo da vida.
 Os sintomas causam prejuízos nas áreas sociais, ocupacionais ou de
atuação do paciente.
 A comunicação social deve estar abaixo do nível social esperado.
O DSM-5 – publicação oficial da Associação Americana de
Psiquiatria que define transtornos psiquiátricos e de
desenvolvimento, de maio de 2013, define o autismo como
uma única “desordem do espectro”, sendo considerado um
conjunto de critérios que descrevem os sintomas que podem
impactar nas áreas de comunicação social, comportamento,
flexibilidade e sensibilidade sensorial.
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
Critérios Diagnósticos: DSM-5
1. Déficits persistentes na comunicação social e
interação social:
• Reciprocidade social e emocional
• Comportamentos de comunicação não verbal
•Iniciar, manter e entender relacionamentos
 2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou
 atividades:
 Movimentos repetitivos e estereotipados no uso de objetos ou na
 fala
 Insistência nas mesmas coisas, aderência inflexível às rotinas ou padrões
ritualísticos de comportamentos verbais e não verbais
 Interesses restritos que são anormais na intensidade e foco
 Hiper ou hiperativo a estímulos sensoriais do ambiente
3. Os sintomas devem estar presentes nas primeiras etapas do
desenvolvimento. Eles podem não estar totalmente manifestos
até que a demanda social exceda suas capacidades ou
podem permanecer mascarados por algumas estratégias de
aprendizado ao longo da vida.
4. Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo nas
áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de
funcionamento atual do paciente.
 5. Essas perturbações não são mais bem explicadas pela
deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou
atraso global do desenvolvimento. Deficiência intelectual ou
transtorno do espectro autista costumam ser comórbidos; para fazer
diagnósticos de comorbidades de transtorno do espectro autista ou
deficiência intelectual, a comunicação social deve ser abaixo do
esperado para o nível geral de desenvolvimento.
O TEA se caracteriza por comportamentos repetitivos,
restritos e déficit na comunicação social.
Classificação – DSM 5 (2014)
Transtorno do Espectro Autista
Nível 1 – Leve - “Exige Apoio”
Nível 2 – Moderado - “Exige Apoio Substancial”
Nível 3 – Severo - “Exige Apoio Muito Substancial”
NÍVEL I – “EXIGE APOIO”
 • Comunicação Social
 •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social
causam prejuízos notáveis.
 •Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros
de respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos
outros.
 • Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais.
 • Comportamentos Restritos e Repetitivos
 •Inflexibilidade de comportamento causa interferência
significativa no funcionamento em um ou mais
contextos.
 •Dificuldade em trocar de atividade.
 • Problemas para organização e planejamento são
obstáculos à independência.
NÍVEL II – “EXIGE APOIO SUBSTANCIAL”
 • Comunicação Social
 •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam
 prejuízos de fácil observação.
 •Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e
não verbal;
 • Prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio;
 • Limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida
ou anormal a aberturas sociais que partem de outros.
 Comportamentos Restritos e Repetitivos
 •Inflexibilidade do comportamento, dificuldade de lidar com
a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos
aparecem com frequência suficiente para serem óbvios ao
observador casual e interferem no funcionamento em uma
variedade de contextos.
 • Sofrimento e/ou dificuldade de mudar o foco ou as ações.
NÍVEL III – “EXIGE APOIO MUITO
SUBSTANCIAL”
 • Comunicação Social
 •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social
causam prejuízos de clara constatação.
 •Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e
não verbal causam prejuízos graves de funcionamento,
grande limitação em dar início a interações sociais e resposta
mínima a aberturas sociais que partem de outros.
 Comportamentos Restritos e Repetitivos
 •Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar
com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos
interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas.
 •Grande sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações.
DESENVOLVIMENTO E CURSO
 A idade e o padrão de início também devem ser observados para
o TEA.
 Os sintomas costumam ser reconhecidos durante o segundo ano
de vida (12 a 24 meses), embora possam ser vistos antes dos 12
meses de idade, se os atrasos do desenvolvimento forem graves,
ou percebidos após os 24 meses, se os sintomas forem mais sutis.
 Principais Alterações - Sensoriais
 •Olfativo
 • Visual
 •Auditivo
 • Tátil
 •Gustativo
 • Equilíbrio
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 A deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual)
caracteriza-se por déficits em capacidades mentais genéricas, como
raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato,
juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência. Os
déficits resultam em prejuízos no funcionamento adaptativo, de modo
que o indivíduo não consegue atingir padrões de independência pessoal
e responsabilidade social em um ou mais aspectos da vida diária,
incluindo comunicação, participação social, funcionamento acadêmico
ou profissional e independência pessoal em casa ou na comunidade.
 A Deficiência Intelectual é considerada um prejuízo na funcionalidade
caracterizada por importantes limitações, tanto no funcionamento
intelectual quanto no comportamento adaptativo (conceitual, social e
prático). Uma deficiência é a expressão das limitações no funcionamento
individual dentro de um contexto social e representa uma desvantagem
substancial para o indivíduo, como está representado pela CIF –
Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Limitações,
adequada ao modelo social, pois sua proposta de conceituação
dasdeficiências e incapacidades vai além da doença, tem um enfoque mais
social do que médico e, por isso, maisinclusivo (OMS, 2001, CARVALHO,
2008).
 A deficiência intelectual pode ser consequência de uma lesão
adquirida no período do desenvolvimento, decorrente, por
exemplo, de traumatismo craniano grave, situação na qual um
transtorno neurocognitivo também pode ser diagnosticado.
“Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual” ter sido
aprovada em Montreal, no Canadá, em 2004, o termo só foi
mudado oficialmente em janeiro de 2007, ocasião em que a
AAMR (Associação Americana de Retardo Mental) muda para
AAIDD (Associação Americana em Deficiência Intelectual e do
Desenvolvimento). Porém, o novo Manual só foi publicado em
2010, na sua 11ª edição, com o título Deficiência Intelectual –
Definição, Classificação e Sistemas de Suporte.
 •Em 2010 foi publicada a edição do 11° manual Deficiência
Intelectual: Definição, Classificação e Níveis de Suporte (SHOGREN et
al, 2010), que manteve a definição de 2004 mas incorporou a
mudança do termo “retardo/deficiência mental” para
deficiência intelectual com a seguinte redação:
 •Deficiência intelectual é uma incapacidade caracterizada por
limitações significativas tanto no funcionamento intelectual
(raciocínio, aprendizado, resolução de problemas) quanto no
comportamento adaptativo, que cobre uma gama de habilidades
sociais e práticas do dia a dia. Esta deficiência se origina antes da
idade de 18. (SHOGREN et al, 2010, p. 6)
AVALIAÇÃO DI
•Em relação à determinação da deficiência
intelectual (SHOGREN et al, 2010), esta não pode e nem
deve ser determinada apenas por testes de QI (Quociente
de Inteligência), no entanto esse teste é uma
ferramenta importante para medir o funcionamento
intelectual, ou seja, a capacidade mental para o
aprendizado, raciocínio, resolução de problemas, e assim
por diante.

 •A obtenção de um score 70 ou 75 de QI indica
 uma limitação no funcionamento intelectual.
 •Outros testes devem ser utilizados para determinar as limitações
no comportamento adaptativo, que abrange três tipos
de habilidades:
 •Habilidades conceituais – linguagem e alfabetização;
dinheiro, tempo e conceito de número, e autodireção.
 •Habilidades sociais – habilidades interpessoais,
responsabilidade social, autoestima, credulidade, ingenuidade (ou
seja, cautela), resolução de problemas sociais, e a capacidade de
seguir regras, obedecer às leis e evitar ser vítima
 •Habilidades práticas – atividades da vida diária (higiene
pessoal), qualificação profissional, saúde,
viagens/transporte, horários/rotina, segurança, uso de dinheiro,
uso do telefone.
 A Organização dos processos de ensino para viabilizar
a aprendizagem e participação de todos
 Planejar e prever as estratégias a serem utilizadas e os
recursos e apoio;
 Variação dos métodos de ensino;
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
 • Uso do material concreto de apoio (fichas, letras móveis, livros
 de literatura, figuras etc) constitui um elemento de suporte
 importante
 • Importante é centrar-se na educação cognitiva e em situações
 desafiadoras (situação-problema; desafio cognitivo)
 Monitorar, permanentemente, o processo de aprendizagem para ajustar o
ensino;
 • Organizar o ensino levando em consideração a
 interdisciplinaridade;
 • Pedagogia de Projetos e/ou unidades temáticas.
 Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento
intelectual) é um transtorno com início no período do
desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto
intelectuais quanto adaptativos, nos domínios
conceitual, social e prático. Os três critérios a seguir
devem ser preenchidos:
 A. Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas,
planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e
aprendizagem pela experiência confirmados tanto pela avaliação clínica
quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.
 B. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para
atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação a
independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio
continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em
uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação
social e vida independente, e em múltiplos ambientes, como em casa,
na escola, no local de trabalho e na comunidade.
 C. Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do
desenvolvimento.
 A deficiência intelectual é comum entre pessoas com transtorno do
espectro autista. Sua investigação pode ser complicada por déficits
sociocomunicacionais e comportamentais, inerentes ao transtorno do
espectro autista, que podem interferir na compreensão e no
engajamento nos procedimentos dos testes.
 Uma investigação adequada da função intelectual no transtorno do
espectro autista é fundamental, com reavaliação ao longo do período
do desenvolvimento, uma vez que escores do QI no transtorno do
espectro autista podem ser instáveis, particularmente na primeira
infância.
REFERÊNCIAS
 Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico] :
DSM-5 / [American Psychiatric Association ; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento
... et al.] ; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014.
 SHOGREN, K.A., SNELL, M.E., SPREAT, S., TASSÉ, J.M., THOMPSON, J.R., VERDUGO-
ALONSO, M.A., WEHMEYER, M.L., YAGER, M.H. Intellectual Disability: definition,
classification and system of support. Washington (DC): AAIDD, 2010.

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TEA

  • 2. TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO São um grupo de condições com início no período do desenvolvimento. Os transtornos tipicamente se manifestam cedo no desenvolvimento, em geral antes de a criança ingressar na escola, sendo caracterizados por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional.
  • 3. Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações muito específicas na aprendizagem ou no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência. É frequente a ocorrência de mais de um transtorno do neurodesenvolvimento; por exemplo, indivíduos com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), e muitas crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam também um transtorno específico da aprendizagem.
  • 4. Grupo de desordens de origem neurobiológica que possui um impacto considerável na vida do indivíduo. Os sintomas nucleares do TEA referem-se aos comportamentos restritos/repetitivos bem como aos déficits na comunicação social. As causas são neurobiológicas e o ambiente é responsável por moldar a intensidade dos sintomas. TEA
  • 5. O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.
  • 6. No Brasil, dois manuais de diagnóstico têm sido adotados: o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), que está em sua quinta edição, e o CID (Classificação Internacional de Doenças), na 10ª edição (Nos EUA já está em sua 11ª edição). Ambos consideram o autismo como um Transtorno do Neurodesenvolvimento.
  • 7. No diagnóstico do transtorno do espectro autista, as características clínicas individuais são registradas por meio do uso de especificadores (com ou sem comprometimento intelectual concomitante; com ou sem comprometimento da linguagem concomitante; associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem como especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades estabelecidas; gravidade).
  • 8.  Déficits persistentes na comunicação social e interação social.  Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.  Os sintomas podem estar presentes nas primeiras fases do desenvolvimento ou marcados ao longo da vida.  Os sintomas causam prejuízos nas áreas sociais, ocupacionais ou de atuação do paciente.  A comunicação social deve estar abaixo do nível social esperado.
  • 9. O DSM-5 – publicação oficial da Associação Americana de Psiquiatria que define transtornos psiquiátricos e de desenvolvimento, de maio de 2013, define o autismo como uma única “desordem do espectro”, sendo considerado um conjunto de critérios que descrevem os sintomas que podem impactar nas áreas de comunicação social, comportamento, flexibilidade e sensibilidade sensorial.
  • 10. CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO Critérios Diagnósticos: DSM-5 1. Déficits persistentes na comunicação social e interação social: • Reciprocidade social e emocional • Comportamentos de comunicação não verbal •Iniciar, manter e entender relacionamentos
  • 11.  2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou  atividades:  Movimentos repetitivos e estereotipados no uso de objetos ou na  fala  Insistência nas mesmas coisas, aderência inflexível às rotinas ou padrões ritualísticos de comportamentos verbais e não verbais  Interesses restritos que são anormais na intensidade e foco  Hiper ou hiperativo a estímulos sensoriais do ambiente
  • 12. 3. Os sintomas devem estar presentes nas primeiras etapas do desenvolvimento. Eles podem não estar totalmente manifestos até que a demanda social exceda suas capacidades ou podem permanecer mascarados por algumas estratégias de aprendizado ao longo da vida. 4. Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento atual do paciente.
  • 13.  5. Essas perturbações não são mais bem explicadas pela deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou atraso global do desenvolvimento. Deficiência intelectual ou transtorno do espectro autista costumam ser comórbidos; para fazer diagnósticos de comorbidades de transtorno do espectro autista ou deficiência intelectual, a comunicação social deve ser abaixo do esperado para o nível geral de desenvolvimento.
  • 14. O TEA se caracteriza por comportamentos repetitivos, restritos e déficit na comunicação social. Classificação – DSM 5 (2014) Transtorno do Espectro Autista Nível 1 – Leve - “Exige Apoio” Nível 2 – Moderado - “Exige Apoio Substancial” Nível 3 – Severo - “Exige Apoio Muito Substancial”
  • 15. NÍVEL I – “EXIGE APOIO”  • Comunicação Social  •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos notáveis.  •Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros.  • Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais.
  • 16.  • Comportamentos Restritos e Repetitivos  •Inflexibilidade de comportamento causa interferência significativa no funcionamento em um ou mais contextos.  •Dificuldade em trocar de atividade.  • Problemas para organização e planejamento são obstáculos à independência.
  • 17. NÍVEL II – “EXIGE APOIO SUBSTANCIAL”  • Comunicação Social  •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam  prejuízos de fácil observação.  •Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal;  • Prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio;  • Limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outros.
  • 18.  Comportamentos Restritos e Repetitivos  •Inflexibilidade do comportamento, dificuldade de lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos aparecem com frequência suficiente para serem óbvios ao observador casual e interferem no funcionamento em uma variedade de contextos.  • Sofrimento e/ou dificuldade de mudar o foco ou as ações.
  • 19. NÍVEL III – “EXIGE APOIO MUITO SUBSTANCIAL”  • Comunicação Social  •Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos de clara constatação.  •Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal causam prejuízos graves de funcionamento, grande limitação em dar início a interações sociais e resposta mínima a aberturas sociais que partem de outros.
  • 20.  Comportamentos Restritos e Repetitivos  •Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas.  •Grande sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações.
  • 21. DESENVOLVIMENTO E CURSO  A idade e o padrão de início também devem ser observados para o TEA.  Os sintomas costumam ser reconhecidos durante o segundo ano de vida (12 a 24 meses), embora possam ser vistos antes dos 12 meses de idade, se os atrasos do desenvolvimento forem graves, ou percebidos após os 24 meses, se os sintomas forem mais sutis.
  • 22.  Principais Alterações - Sensoriais  •Olfativo  • Visual  •Auditivo  • Tátil  •Gustativo  • Equilíbrio
  • 23.
  • 24.
  • 25.
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  • 30.
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  • 33.
  • 34. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL  A deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) caracteriza-se por déficits em capacidades mentais genéricas, como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência. Os déficits resultam em prejuízos no funcionamento adaptativo, de modo que o indivíduo não consegue atingir padrões de independência pessoal e responsabilidade social em um ou mais aspectos da vida diária, incluindo comunicação, participação social, funcionamento acadêmico ou profissional e independência pessoal em casa ou na comunidade.
  • 35.  A Deficiência Intelectual é considerada um prejuízo na funcionalidade caracterizada por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo (conceitual, social e prático). Uma deficiência é a expressão das limitações no funcionamento individual dentro de um contexto social e representa uma desvantagem substancial para o indivíduo, como está representado pela CIF – Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Limitações, adequada ao modelo social, pois sua proposta de conceituação dasdeficiências e incapacidades vai além da doença, tem um enfoque mais social do que médico e, por isso, maisinclusivo (OMS, 2001, CARVALHO, 2008).
  • 36.  A deficiência intelectual pode ser consequência de uma lesão adquirida no período do desenvolvimento, decorrente, por exemplo, de traumatismo craniano grave, situação na qual um transtorno neurocognitivo também pode ser diagnosticado.
  • 37. “Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual” ter sido aprovada em Montreal, no Canadá, em 2004, o termo só foi mudado oficialmente em janeiro de 2007, ocasião em que a AAMR (Associação Americana de Retardo Mental) muda para AAIDD (Associação Americana em Deficiência Intelectual e do Desenvolvimento). Porém, o novo Manual só foi publicado em 2010, na sua 11ª edição, com o título Deficiência Intelectual – Definição, Classificação e Sistemas de Suporte.
  • 38.  •Em 2010 foi publicada a edição do 11° manual Deficiência Intelectual: Definição, Classificação e Níveis de Suporte (SHOGREN et al, 2010), que manteve a definição de 2004 mas incorporou a mudança do termo “retardo/deficiência mental” para deficiência intelectual com a seguinte redação:
  • 39.  •Deficiência intelectual é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizado, resolução de problemas) quanto no comportamento adaptativo, que cobre uma gama de habilidades sociais e práticas do dia a dia. Esta deficiência se origina antes da idade de 18. (SHOGREN et al, 2010, p. 6)
  • 40. AVALIAÇÃO DI •Em relação à determinação da deficiência intelectual (SHOGREN et al, 2010), esta não pode e nem deve ser determinada apenas por testes de QI (Quociente de Inteligência), no entanto esse teste é uma ferramenta importante para medir o funcionamento intelectual, ou seja, a capacidade mental para o aprendizado, raciocínio, resolução de problemas, e assim por diante. 
  • 41.  •A obtenção de um score 70 ou 75 de QI indica  uma limitação no funcionamento intelectual.  •Outros testes devem ser utilizados para determinar as limitações no comportamento adaptativo, que abrange três tipos de habilidades:  •Habilidades conceituais – linguagem e alfabetização; dinheiro, tempo e conceito de número, e autodireção.
  • 42.  •Habilidades sociais – habilidades interpessoais, responsabilidade social, autoestima, credulidade, ingenuidade (ou seja, cautela), resolução de problemas sociais, e a capacidade de seguir regras, obedecer às leis e evitar ser vítima  •Habilidades práticas – atividades da vida diária (higiene pessoal), qualificação profissional, saúde, viagens/transporte, horários/rotina, segurança, uso de dinheiro, uso do telefone.
  • 43.  A Organização dos processos de ensino para viabilizar a aprendizagem e participação de todos  Planejar e prever as estratégias a serem utilizadas e os recursos e apoio;  Variação dos métodos de ensino;
  • 44. ESTRATÉGIAS DE ENSINO  • Uso do material concreto de apoio (fichas, letras móveis, livros  de literatura, figuras etc) constitui um elemento de suporte  importante  • Importante é centrar-se na educação cognitiva e em situações  desafiadoras (situação-problema; desafio cognitivo)  Monitorar, permanentemente, o processo de aprendizagem para ajustar o ensino;  • Organizar o ensino levando em consideração a  interdisciplinaridade;  • Pedagogia de Projetos e/ou unidades temáticas.
  • 45.  Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é um transtorno com início no período do desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático. Os três critérios a seguir devem ser preenchidos:
  • 46.  A. Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência confirmados tanto pela avaliação clínica quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.
  • 47.  B. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes, como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.  C. Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.  A deficiência intelectual é comum entre pessoas com transtorno do espectro autista. Sua investigação pode ser complicada por déficits sociocomunicacionais e comportamentais, inerentes ao transtorno do espectro autista, que podem interferir na compreensão e no engajamento nos procedimentos dos testes.  Uma investigação adequada da função intelectual no transtorno do espectro autista é fundamental, com reavaliação ao longo do período do desenvolvimento, uma vez que escores do QI no transtorno do espectro autista podem ser instáveis, particularmente na primeira infância.
  • 52. REFERÊNCIAS  Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico] : DSM-5 / [American Psychiatric Association ; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.] ; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014.  SHOGREN, K.A., SNELL, M.E., SPREAT, S., TASSÉ, J.M., THOMPSON, J.R., VERDUGO- ALONSO, M.A., WEHMEYER, M.L., YAGER, M.H. Intellectual Disability: definition, classification and system of support. Washington (DC): AAIDD, 2010.