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Curso Básico de
       Redação
     Professora Fernanda Braga

facebook.com/ProfessoraFernandaBrag
                 a
Conceitos básicos
O Frase é todo enunciado de sentido
 completo, podendo ser formada por uma
 só palavra ou por várias, podendo ter
 verbos ou não.
Ex.: Silêncio!
     Os alunos compraram livros para eles
      estudarem.
Conceitos básicos
O Oração é todo enunciado que
 contém verbo, não é necessário
 produzir sentido.
Ex.: Os alunos compraram livros.
     Para eles estudarem.
     Pare!
Atenção:
Nem toda frase é oração.
Por Exemplo: Que dia lindo!
O Esse enunciado é frase, pois tem
  sentido.
O Esse enunciado não é oração, pois não
  possui verbo.
O Assim, não possuem estrutura
  sintática, portanto não são orações,
  frases como:
Socorro! - Com Licença! - Que rapaz
Conceitos básicos
O Período é a frase constituída de uma
  ou mais orações, formando um todo,
  com sentido completo. O período pode
  ser simples ou composto.
Ex.: Os alunos compraram livros para
eles estudarem. (composto)
Os alunos compraram livros. (simples)
O parágrafo
O Indica-se o parágrafo em um texto, seja
  ele impresso ou manuscrito, por um
  pequeno recuo de sua primeira linha em
  relação à margem esquerda da folha.
  Inicia-se com letra maiúscula e é
  aconselhável que tenha pelo menos dois
  períodos.
O Do ponto de vista linguístico o parágrafo
  deve conter uma ideia central, as quais
  se agregam outras, secundárias, ligadas
  entre si e relacionadas à ideia central.
A introdução no texto
            dissertativo
O A palavra INTRODUÇÃO tem origem
 latina: Intro (dentro) ducere (significa
 conduzir). Sendo assim, a nossa
 finalidade ao produzir um texto é conduzir
 o nosso leitor (interlocutor) para dentro do
 texto e para conseguirmos esse intento
 devemos atrair, seduzir.
Introdução por definição
O A violência se manifesta por meio da tirania, da
  opressão e do abuso da força. Ocorre do
  constrangimento exercido sobre alguma
  pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de
  fazer um ato qualquer. Existem diversas formas
  de violência, tais como as guerras, conflitos
  étnico-religiosos e banditismo.
Introdução por contextualização
O A violência no Brasil, atualmente, ganha índices
  alarmantes e as autoridades sabem que as armas
  utilizados nesses mesmos crimes não são
  registradas. São armas obtidas no submundo do
  crime, através do contrabando, assaltos, tráfico de
  drogas etc.. Enquanto isso, alguns pacifistas têm a
  capacidade de propagandear o desarmamento
  como a solução dos problemas da violência.
Introdução por alusão histórica
O A violência, em seus mais variados contornos, é
 um fenômeno histórico na constituição da
 sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com
 os índios e depois, e especialmente, com a mão
 de obra africana), a colonização mercantilista, o
 coronelismo, as oligarquias antes e depois da
 independência, somados a um Estado
 caracterizado pelo autoritarismo burocrático,
 contribuíram enormemente para o aumento da
 violência que atravessa a história do Brasil.
Atividades
Criar um parágrafo introdutório de cada tipo
(definição, contextualização e alusão
histórica) para cada tema abaixo:
- Desigualdade social;
- Desemprego no Brasil;
- Manipulação da mídia na sociedade
  brasileira.
O desenvolvimento do texto
          dissertativo
O O desenvolvimento é importante
 pois nele definimos os argumentos
 a serem usados, fundamentamos as
 ideias a fim de receber crédito do
 leitor e ter o ponto de vista
 respeitado.
Desenvolvimento – leis e
         dados estatísticos
Um tipo muito eficaz de argumentação é
este: fazer uso de dados estatísticos, leis e
até definições de dicionário para corroborar
com a tese do candidato. Muitas vezes
essas informações aparecem na coletânea
de textos e o candidato pode fazer uso
delas livremente, sem copiar os textos de
apoio. Atenção para não “chutar”
informações, pois isso anula a
argumentação.
Exemplo:
“O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e
do Censo Educacional do Ministério da Educação,
mostra o número de crianças de sete a catorze anos
que estão fora das escolas em cada estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças,
ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a
catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório,
não frequentam as salas de aula. O pior índice é do
Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8
mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito
Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças
excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7%
(39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).”
Desenvolvimento por
        exemplificação:
É possível fundamentar uma posição
num texto dissertativo por meio de
exemplificação. Deve-se ter atenção,
porém, ao fato exemplificado, pois este
deve ser de conhecimento da maioria
da sociedade.
Exemplo
“No Brasil, são muitos os casos de
violência contra a mulher, como o que
envolveu a adolescente Eloá, de 15
anos. Ela foi submetida a cárcere
privado e assassinada por seu ex-
namorado.”
Desenvolvimento por causa e
             efeito
A criação de relações de causa e efeito é
um recurso utilizado para demonstrar que
uma conclusão (afirmada no texto) é
necessária. Além disso, com esse tipo de
argumentação, o aluno consegue gerar o
raciocínio lógico e persuadir de forma
mais fácil o leitor.
Exemplo
“O fumo é o mais grave problema de
saúde pública no Brasil. Assim como não
admitimos que os comerciantes de
maconha, crack ou heroína façam
propaganda para os nossos filhos na TV,
todas as formas de publicidade do cigarro
deveriam ser proibidas terminantemente.
Para os desobedientes, cadeia.”
Desenvolvimento por
          comparação


Comparar fatos, situações,
comportamentos é uma forma, também,
de argumentar.
Exemplo
“Enquanto países como a Inglaterra e o
Canadá têm leis que protegem as
crianças da exposição ao sexo e à
violência na televisão, no Brasil não há
nenhum controle eletivo sobre a
programação. Não é de surpreender
que muitos brasileiros estejam
defendendo alguma forma de censura
sobre a TV aberta.”
Atividades
Leia e responda as questões de 1 a 6.
Eu odeio a Internet
"Jamais joguei paciência com um baralho de verdade. Se
tentasse, nem saberia arranjar as cartas. Dei-me conta disso
ao receber, tempos atrás, um e-mail com o título 'Você é
escravo da tecnologia quando...'. A paciência sem baralho era
apenas um dos itens de uma longa lista, e não o mais
absurdo. Em todas as situações, havia esse efeito de
desproporção e despropósito: a mais alta tecnologia
mobilizada para o mais estúpido dos fins (se o leitor já jogou
paciência no Windows, sabe do que falo). (...)
(...) a Internet é a propagação indiscriminada da besteira.
Alguém dirá que, com essa crítica à cyberabobrinha, estou
abordando o problema pela periferia. Ocorre que os gurus da
nova era - Nicholas Negroponte, do MIT, para ficar com um
exemplo célebre - afirmam, com razão, que a Internet não tem
centro.
Surge daí outra grande bobagem que se tem divulgado não
só por fibra ótica, mas também por meio do velho e sujo
papel de imprensa: a Internet democratiza o conhecimento.
Se o leitor me perdoa a etimologia rasteira, direi que na
verdade a rede tem muito demos para pouco cratos. Que
poder efetivo uma página pessoal representa para seu autor?
Na falta de um centro, somos todos periferia.
(...) Israelenses e palestinos, petistas e tucanos, pornógrafos
e evangélicos, punks e skin-heads - todos podem ter seu site.
O internauta surfa - isto é, passa pela superfície - por todos
sem que isso implique o mínimo compromisso ou mesmo
interesse. A 'harmonia mundial' (Negroponte, mais uma vez)
que essa diversidade sugere é enganosa.
Podemos jogar paciência sem baralho, mas ainda vivemos
em um mundo prosaicamente físico no qual o hardware para
abrigar nosso software segue inacessível para a maioria. No
mínimo, ainda é cedo para se falar em uma revolução sem
precedentes.
Gutenberg apresentou sua famosa Bíblia em 1455, mas a
imprensa como instituição pública levaria séculos para se
desenvolver. (...)
Uma objeção previsível é a de que, afinal, eu uso a
Internet. O presente texto foi produzido em Porto Alegre,
onde moro, e transmitido via e-mail para a redação da
SUPER, em São Paulo. E estou, admito, muito feliz de não
ter que sair de casa em um dia frio para enfrentar fila nos
Correios. Ainda assim, sustento o título aí em cima. Muita
gente vai de carro todos os dias para o trabalho, mesmo
detestando dirigir.
Fico com as velhas bibliotecas de papel, cujo autoritarismo
secular pelo menos não vende ilusões de igualdade
tecnopopulista."
TEIXEIRA, Jerônimo. In Superinteressante,
São Paulo: Abril, ago. 2000.
1- Que elementos permitem afirmar que o texto de Jerônimo Teixeira é
dissertativo-argumentativo?

2- Qual é a tese defendida pelo argumentador?

3- Para desenvolver sua tese, o autor utiliza: a) comparação; b) crítica; c)
citação; d) oposição. Encontre, no texto, um exemplo de cada um desses
recursos.

4- O texto "Eu odeio a Internet" é predominantemente objetivo ou
subjetivo? Justifique sua resposta.

5- O humor foi um dos recursos usados para construir esse texto. O
autor criou um neologismo divertido, além de jogos de palavras que
deixaram a linguagem descontraída. Identifique, no texto, esse
neologismo e uma construção em que se perceba subjetividade.

6- Você acredita que o autor foi persuasivo em seu texto? Justifique sua
resposta.
A conclusão
Não há um modelo único de conclusão. Cada texto pede um
determinado tipo de fechamento, a depender do tema, bem
como do enfoque escolhido pelo autor.
As ideias que sempre são bem vindas são as que
apresentam uma provável solução para o tema (se este for
um problema) ou as que apresentam uma consequência do
fato discutido.
Ex.: “Sociedade e governo devem se unir para resolver o
problema do tráfico de drogas no Brasil. A população deve
trabalhar para uma conscientização dos jovens quanto ao
uso desses produtos ilegais enquanto que os governantes
têm por obrigação aprovar leis mais rígidas que punam os
que traficam além de reforçar as fronteiras para que não haja
facilidade da entrada da droga no país.” (conclusão = solução
do problema)
A organização de ideias
O Ao reconhecer o tema numa proposta de
  redação, deve-se esquematizar um roteiro
  de como abordar o assunto.
O A organização das ideias pode ser feita
  através de palavras-chave que serão o
  foco para se produzir períodos e
  parágrafos.
O Com o esquema das ideias pronto, é só
  organizar os parágrafos de acordo com o
  objetivo da proposta.
Tema: violência no Brasil
                           VIOLÊNCIA


  TIPOS         CAUSAS       CONSEQUÊNCIAS   SOLUÇÕES

URBANA         SOCIAIS
                               INSEGURANÇA

  TRÁFICO         MISÉRIA

                                             POLÍTICAS
POLICIAL        MORAIS
                                              SOCIAIS
  REPRESSÃO       ÉTICA
                                               PENAIS
 RURAL         POLÍTICAS
                                                 SISTEMA
 DISPUTA DE       CORRUPÇÃO                      PRISIONAL
 TERRAS
Atividades: produza esquemas para os temas
abaixo e, após ler a análise da redação (no
próximo slide), produza os textos dos temas
propostos aqui:
  O A televisão brasileira e a alienação da
     sociedade.
  O Juventude atual: problemas e
     perspectivas para o futuro.
  O Educação e cidadania.
  O Incentivo à leitura no Brasil.
  O Globalização: aspectos negativos e
     positivos.
Exemplo de redação para correção:
O estudante faz uma leitura superficial dos fatos. Talvez seja
esse o principal problema do texto. No parágrafo introdutório,
no qual caberia a tese a ser defendida, está apenas a
constatação de que a população brasileira está muito confusa
diante das atitudes eticamente condenáveis perpetradas
pelos governantes.
O desenvolvimento dessa ideia revela certo simplismo. É
verdade que, mais uma vez, o dinheiro do povo está sendo
desviado de seus objetivos e que os problemas crônicos do
país- saúde, educação, desemprego e violência- continuam
negligenciados. Ocorre, entretanto, que talvez não seja esse o
foco da questão.
Estamos diante de uma situação complexa. O grupo que ora
se encontra no poder simbolizava a esperança de renovação
e, sobretudo, de compromisso com os anseios do povo. A
frustração imensa que acomete as pessoas vem do
sentimento de traição da confiança. Além disso, não se trata
agora simplesmente de indivíduos que se aproveitam do
poder para assaltar o erário e encher os próprios bolsos.
Estamos diante da revelação de práticas absolutamente
Se, por um lado, o conhecimento dos fatos nos faz desacreditar
ainda mais da classe política, por outro- e isso talvez nos sirva de
alento-, é ele que nos pode conduzir à construção de novos
caminhos. Essa é a discussão contida na proposta de redação.
É importante que o redator assuma uma posição, seja qual for, e a
defenda. O debate de ideias, bem como a proposição de hipóteses
e ponderações, enriquece o texto dissertativo. A mera
constatação dos fatos é insuficiente. Ao dissertar, é preciso emitir
opiniões e validá-las por meio de argumentos. É a capacidade de
organizar um raciocínio que é valorizada na redação. Convém
deixar claro que uma opinião é um pensamento construído. Só
temos opinião sobre aquilo que é objeto de nossa reflexão. É
preciso que nós nos convençamos das ideias que pretendemos
expor aos outros, O texto aqui comentado não se desenvolve
porque o autor não se propõe posicionamentos nem reflexão. É
preciso buscar os pontos problemáticos do tema, aqueles
capazes de suscitar a polêmica. Ao problematizar o tema, as
ideias surgem. Depois, o trabalho é selecioná-las e hierarquizá-
las.
A linguagem, por sua vez, deve abandonar o tom informal e, com
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Curso Básico de Redação

  • 1. Curso Básico de Redação Professora Fernanda Braga facebook.com/ProfessoraFernandaBrag a
  • 2. Conceitos básicos O Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. Ex.: Silêncio! Os alunos compraram livros para eles estudarem.
  • 3. Conceitos básicos O Oração é todo enunciado que contém verbo, não é necessário produzir sentido. Ex.: Os alunos compraram livros. Para eles estudarem. Pare!
  • 4. Atenção: Nem toda frase é oração. Por Exemplo: Que dia lindo! O Esse enunciado é frase, pois tem sentido. O Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo. O Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como: Socorro! - Com Licença! - Que rapaz
  • 5. Conceitos básicos O Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto. Ex.: Os alunos compraram livros para eles estudarem. (composto) Os alunos compraram livros. (simples)
  • 6. O parágrafo O Indica-se o parágrafo em um texto, seja ele impresso ou manuscrito, por um pequeno recuo de sua primeira linha em relação à margem esquerda da folha. Inicia-se com letra maiúscula e é aconselhável que tenha pelo menos dois períodos. O Do ponto de vista linguístico o parágrafo deve conter uma ideia central, as quais se agregam outras, secundárias, ligadas entre si e relacionadas à ideia central.
  • 7. A introdução no texto dissertativo O A palavra INTRODUÇÃO tem origem latina: Intro (dentro) ducere (significa conduzir). Sendo assim, a nossa finalidade ao produzir um texto é conduzir o nosso leitor (interlocutor) para dentro do texto e para conseguirmos esse intento devemos atrair, seduzir.
  • 8. Introdução por definição O A violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
  • 9. Introdução por contextualização O A violência no Brasil, atualmente, ganha índices alarmantes e as autoridades sabem que as armas utilizados nesses mesmos crimes não são registradas. São armas obtidas no submundo do crime, através do contrabando, assaltos, tráfico de drogas etc.. Enquanto isso, alguns pacifistas têm a capacidade de propagandear o desarmamento como a solução dos problemas da violência.
  • 10. Introdução por alusão histórica O A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e depois, e especialmente, com a mão de obra africana), a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuíram enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.
  • 11. Atividades Criar um parágrafo introdutório de cada tipo (definição, contextualização e alusão histórica) para cada tema abaixo: - Desigualdade social; - Desemprego no Brasil; - Manipulação da mídia na sociedade brasileira.
  • 12. O desenvolvimento do texto dissertativo O O desenvolvimento é importante pois nele definimos os argumentos a serem usados, fundamentamos as ideias a fim de receber crédito do leitor e ter o ponto de vista respeitado.
  • 13. Desenvolvimento – leis e dados estatísticos Um tipo muito eficaz de argumentação é este: fazer uso de dados estatísticos, leis e até definições de dicionário para corroborar com a tese do candidato. Muitas vezes essas informações aparecem na coletânea de textos e o candidato pode fazer uso delas livremente, sem copiar os textos de apoio. Atenção para não “chutar” informações, pois isso anula a argumentação.
  • 14. Exemplo: “O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).”
  • 15. Desenvolvimento por exemplificação: É possível fundamentar uma posição num texto dissertativo por meio de exemplificação. Deve-se ter atenção, porém, ao fato exemplificado, pois este deve ser de conhecimento da maioria da sociedade.
  • 16. Exemplo “No Brasil, são muitos os casos de violência contra a mulher, como o que envolveu a adolescente Eloá, de 15 anos. Ela foi submetida a cárcere privado e assassinada por seu ex- namorado.”
  • 17. Desenvolvimento por causa e efeito A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária. Além disso, com esse tipo de argumentação, o aluno consegue gerar o raciocínio lógico e persuadir de forma mais fácil o leitor.
  • 18. Exemplo “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”
  • 19. Desenvolvimento por comparação Comparar fatos, situações, comportamentos é uma forma, também, de argumentar.
  • 20. Exemplo “Enquanto países como a Inglaterra e o Canadá têm leis que protegem as crianças da exposição ao sexo e à violência na televisão, no Brasil não há nenhum controle eletivo sobre a programação. Não é de surpreender que muitos brasileiros estejam defendendo alguma forma de censura sobre a TV aberta.”
  • 21. Atividades Leia e responda as questões de 1 a 6. Eu odeio a Internet "Jamais joguei paciência com um baralho de verdade. Se tentasse, nem saberia arranjar as cartas. Dei-me conta disso ao receber, tempos atrás, um e-mail com o título 'Você é escravo da tecnologia quando...'. A paciência sem baralho era apenas um dos itens de uma longa lista, e não o mais absurdo. Em todas as situações, havia esse efeito de desproporção e despropósito: a mais alta tecnologia mobilizada para o mais estúpido dos fins (se o leitor já jogou paciência no Windows, sabe do que falo). (...) (...) a Internet é a propagação indiscriminada da besteira. Alguém dirá que, com essa crítica à cyberabobrinha, estou abordando o problema pela periferia. Ocorre que os gurus da nova era - Nicholas Negroponte, do MIT, para ficar com um exemplo célebre - afirmam, com razão, que a Internet não tem centro.
  • 22. Surge daí outra grande bobagem que se tem divulgado não só por fibra ótica, mas também por meio do velho e sujo papel de imprensa: a Internet democratiza o conhecimento. Se o leitor me perdoa a etimologia rasteira, direi que na verdade a rede tem muito demos para pouco cratos. Que poder efetivo uma página pessoal representa para seu autor? Na falta de um centro, somos todos periferia. (...) Israelenses e palestinos, petistas e tucanos, pornógrafos e evangélicos, punks e skin-heads - todos podem ter seu site. O internauta surfa - isto é, passa pela superfície - por todos sem que isso implique o mínimo compromisso ou mesmo interesse. A 'harmonia mundial' (Negroponte, mais uma vez) que essa diversidade sugere é enganosa. Podemos jogar paciência sem baralho, mas ainda vivemos em um mundo prosaicamente físico no qual o hardware para abrigar nosso software segue inacessível para a maioria. No mínimo, ainda é cedo para se falar em uma revolução sem precedentes.
  • 23. Gutenberg apresentou sua famosa Bíblia em 1455, mas a imprensa como instituição pública levaria séculos para se desenvolver. (...) Uma objeção previsível é a de que, afinal, eu uso a Internet. O presente texto foi produzido em Porto Alegre, onde moro, e transmitido via e-mail para a redação da SUPER, em São Paulo. E estou, admito, muito feliz de não ter que sair de casa em um dia frio para enfrentar fila nos Correios. Ainda assim, sustento o título aí em cima. Muita gente vai de carro todos os dias para o trabalho, mesmo detestando dirigir. Fico com as velhas bibliotecas de papel, cujo autoritarismo secular pelo menos não vende ilusões de igualdade tecnopopulista." TEIXEIRA, Jerônimo. In Superinteressante, São Paulo: Abril, ago. 2000.
  • 24. 1- Que elementos permitem afirmar que o texto de Jerônimo Teixeira é dissertativo-argumentativo? 2- Qual é a tese defendida pelo argumentador? 3- Para desenvolver sua tese, o autor utiliza: a) comparação; b) crítica; c) citação; d) oposição. Encontre, no texto, um exemplo de cada um desses recursos. 4- O texto "Eu odeio a Internet" é predominantemente objetivo ou subjetivo? Justifique sua resposta. 5- O humor foi um dos recursos usados para construir esse texto. O autor criou um neologismo divertido, além de jogos de palavras que deixaram a linguagem descontraída. Identifique, no texto, esse neologismo e uma construção em que se perceba subjetividade. 6- Você acredita que o autor foi persuasivo em seu texto? Justifique sua resposta.
  • 25. A conclusão Não há um modelo único de conclusão. Cada texto pede um determinado tipo de fechamento, a depender do tema, bem como do enfoque escolhido pelo autor. As ideias que sempre são bem vindas são as que apresentam uma provável solução para o tema (se este for um problema) ou as que apresentam uma consequência do fato discutido. Ex.: “Sociedade e governo devem se unir para resolver o problema do tráfico de drogas no Brasil. A população deve trabalhar para uma conscientização dos jovens quanto ao uso desses produtos ilegais enquanto que os governantes têm por obrigação aprovar leis mais rígidas que punam os que traficam além de reforçar as fronteiras para que não haja facilidade da entrada da droga no país.” (conclusão = solução do problema)
  • 26. A organização de ideias O Ao reconhecer o tema numa proposta de redação, deve-se esquematizar um roteiro de como abordar o assunto. O A organização das ideias pode ser feita através de palavras-chave que serão o foco para se produzir períodos e parágrafos. O Com o esquema das ideias pronto, é só organizar os parágrafos de acordo com o objetivo da proposta.
  • 27. Tema: violência no Brasil VIOLÊNCIA TIPOS CAUSAS CONSEQUÊNCIAS SOLUÇÕES URBANA SOCIAIS INSEGURANÇA TRÁFICO MISÉRIA POLÍTICAS POLICIAL MORAIS SOCIAIS REPRESSÃO ÉTICA PENAIS RURAL POLÍTICAS SISTEMA DISPUTA DE CORRUPÇÃO PRISIONAL TERRAS
  • 28. Atividades: produza esquemas para os temas abaixo e, após ler a análise da redação (no próximo slide), produza os textos dos temas propostos aqui: O A televisão brasileira e a alienação da sociedade. O Juventude atual: problemas e perspectivas para o futuro. O Educação e cidadania. O Incentivo à leitura no Brasil. O Globalização: aspectos negativos e positivos.
  • 29. Exemplo de redação para correção:
  • 30. O estudante faz uma leitura superficial dos fatos. Talvez seja esse o principal problema do texto. No parágrafo introdutório, no qual caberia a tese a ser defendida, está apenas a constatação de que a população brasileira está muito confusa diante das atitudes eticamente condenáveis perpetradas pelos governantes. O desenvolvimento dessa ideia revela certo simplismo. É verdade que, mais uma vez, o dinheiro do povo está sendo desviado de seus objetivos e que os problemas crônicos do país- saúde, educação, desemprego e violência- continuam negligenciados. Ocorre, entretanto, que talvez não seja esse o foco da questão. Estamos diante de uma situação complexa. O grupo que ora se encontra no poder simbolizava a esperança de renovação e, sobretudo, de compromisso com os anseios do povo. A frustração imensa que acomete as pessoas vem do sentimento de traição da confiança. Além disso, não se trata agora simplesmente de indivíduos que se aproveitam do poder para assaltar o erário e encher os próprios bolsos. Estamos diante da revelação de práticas absolutamente
  • 31. Se, por um lado, o conhecimento dos fatos nos faz desacreditar ainda mais da classe política, por outro- e isso talvez nos sirva de alento-, é ele que nos pode conduzir à construção de novos caminhos. Essa é a discussão contida na proposta de redação. É importante que o redator assuma uma posição, seja qual for, e a defenda. O debate de ideias, bem como a proposição de hipóteses e ponderações, enriquece o texto dissertativo. A mera constatação dos fatos é insuficiente. Ao dissertar, é preciso emitir opiniões e validá-las por meio de argumentos. É a capacidade de organizar um raciocínio que é valorizada na redação. Convém deixar claro que uma opinião é um pensamento construído. Só temos opinião sobre aquilo que é objeto de nossa reflexão. É preciso que nós nos convençamos das ideias que pretendemos expor aos outros, O texto aqui comentado não se desenvolve porque o autor não se propõe posicionamentos nem reflexão. É preciso buscar os pontos problemáticos do tema, aqueles capazes de suscitar a polêmica. Ao problematizar o tema, as ideias surgem. Depois, o trabalho é selecioná-las e hierarquizá- las. A linguagem, por sua vez, deve abandonar o tom informal e, com o máximo de precisão e correção gramatical, contribuir para a