1. TEMA: O PAPEL E O LIMITE DO HUMOR NO BRASIL
TEXTO I
A comédia é um dos gêneros mais especulados pelos segmentos que visam a entreter um
público como: propagandas de rádio e de televisão, produções cinematográficas e teatrais.
Dessa forma, o humor desempenha função de divertir e distrair os telespectadores de seus
respectivos problemas cotidianos,porém , algumas sátiras ultrapassam as fronteiras entre
aquela que fere os direitos de outrem ou aquela que é inofensiva .
A pessoa que é alvo de piadas ou construções de caráter cômico que tem por base alguma
característica pejorativa que possivelmente a expõe , traz, distintamente prejuízos psicológicos
e diante da perda de prerrogativas morais que culminam em processos cunho judicial. Assim,o
humorista deve-se valer dos Direitos Humanos assegurados pelo Estado afim de evitar o
transtorno supracitado.
Culturalmente o viés da alegria e da descontração foi intensamente explorado como forma
de amenizar o que inicialmente a população vivia , como a escravidão e suas conseqüências
pérfidas,a violência e a repressão contra a mulher e a representação política com seus desvios
institucionais. Dessa forma se justifica o aumento do número de humoristas que se valem de
shows ao vivo , em canais sociais da internet ou via outros métodos de comunicação ou que se
confirma como fator contribuinte para garantir lazer para os cidadãos direito constitucional
básico.
Diante do exposto, é necessário que o Estado continue a incentivar programas de ordem
culturais mais acessíveis e também é preciso que os profissionais relacionados com a produção
do humor procurem estabelecer noções éticas ao elaborarem seus respectivos roteiros. Assim,
a sociedade brasileira se beneficia e continua mantendo o seu título de “povo alegre” em
âmbito internacional.
Autoras: BRUNA QUIROGA, BRUNA RODRIGUES,ISABELLE ALBANO , ISABELLA GOMES, YASMI
GUEDES
TEXTO II
O humor é uma prática de entretenimento muito presente nas sociedades modernas, tendo
herdado essa forte presença de sociedades da antiguidade. Desde o século XVI, com a
Comedia Del’art, os bobos da corte e os famosos palhaços, o sistema social é duramente
criticado, apontando-se suas falhas e principalmente suas injustiças.
O humor se revela em diversos campos sociais: política, esportes, economia, relações
humanas, etc. Há também um outro lado da questão. O humor pode acabar denegrindo a
imagem de indivíduos, abordando temáticas ofensivas.
Muitos questionam os limites do humor e se esse deve ter um limite, pois, sendo uma forma
de expressão, limitá-lo, poderia ser visto como um ato opressor. O humor é criado a partir de
tudo que a sociedade produz, ou seja, apenas demonstra de formas sarcásticas o que já existe
dentro dela. Para Freud, pai da psicanálise, o humor é caracterizado como um dom que não
2. possui tema proibido. Dessa maneira, toda forma de humor é legal. Contradizendo o
psicanalista, Jean Wyllys (jornalista e político brasileiro) afirma que "as liberdades têm limites",
ou seja, numa democracia há a liberdade de expressão, porém ela se limita à não degradação
da integridade do próximo. O próprio bullying é exemplo do limite entre comedia e
desrespeito
É preciso, antes de atacar as formas de humor, atacar as bases que ele utiliza para gerar o riso,
isto é, as mazelas sociais, como a desigualdade, o preconceito, e as dificuldades infligidas ao
cidadão. Porém é necessário que haja a fiscalização do Estado e da mídia para que a ética e o
respeito não sejam violados no processo artístico, punindo os autores com multas pelos danos
causados. Também, é fundamental que a própria sociedade se fiscalize, pois o humor
é construído por comediante e plateia, onde o público deve ver a distinção entre o momento
de risada e o momento de moralização.
Autores: Isis, Leonardo, Marina, Rubens e Vinícius.