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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DE RONDÔNIA 
Campus Ariquemes - RO 
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA 
Implantação do Cupuaçuzeiro 
(Theobroma grandiflorum) 
Ariquemes-RO, maio de 2014.
Discentes: Aline Budniak 
Darlon Lucas 
Kélen Nascimento 
Lidiane Ferreira 
Tiago Franco 
3º A de Agropecuária 
Trabalho apresentado ao professor (a) Dr. 
Luciano Reis Venturoso como requisito 
avaliativo do 2º bimestre na disciplina de 
Produção Vegetal.
Ariquemes-RO, maio de 2014. 
Sumário 
1. Introdução ....................................................................................................................4 
2 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS ................................................................................5 
2.1 Clima....................................................................................................................5 
2.2 Solo .....................................................................................................................5 
3 IMPLANTAÇÃO.........................................................................................................5 
3.1 Escolha de área......................................................................................................6 
3.2 Época e Espaçamento............................................................................................6 
3.3 Consórcio.............................................................................................................6 
4 SOMBREAMENTO ....................................................................................................7 
4.1 Sombreamento provisório ......................................................................................7 
4.2 Sombreamento definitivo ......................................................................................7 
5 ABERTURA E O PREPARO DAS COVAS ......................................................................8 
6 PLANTIO ........................................................................................................................8 
7 CALAGEM ..................................................................................................................9 
7.1 Efeitos da Calagem ...............................................................................................9 
8 ADUBAÇÃO .................................................................................................................. 10 
9 DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES .............................................................................. 10 
10 PODA ................................................................................................................... 13 
10.1 Poda de Formação: .............................................................................................. 13 
10.2 Poda de Condução: ............................................................................................. 13 
10.3 Poda de Limpeza: ................................................................................................ 13 
11 IRRIGAÇÃO .......................................................................................................... 14 
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15 
13 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 16
1. Introdução 
O cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma planta nativa, originária da 
Amazônia. O seu produto destaca-se principalmente por suas características sensoriais, 
com seu sabor azedo e suave vem ganhado lugar no mercado alimentício e também 
trazendo mais rendas e oportunidades de trabalho. A parte que mais se destaca desse 
fruto é a polpa, onde são utilizadas para a fabricação de diversas formas de alimentos, 
assim como: sucos, sorvetes, tortas, licores, compotas, geléias e biscoitos entre outros. 
A casca do cupuaçu também pode ser aproveitada na fabricação de compostos e adubos 
orgânicos. E de sua semente obtém-se o cupulate. 
Para se obter frutos destinados ao comércio, é necessário que haja certos 
cuidados na hora da implantação do cupuaçuzeiro. Neste trabalho analisam-se os 
aspectos essenciais para o plantio do cupuaçu até o seu produto final. 
(SOUZA et al., 1998c) diz que, “[...] O aumento da área plantada aponta para uma 
urgente necessidade de estudo e ações que visem a identificação e abertura de novos 
mercados no Brasil e no exterior [...]” 
Portanto para se iniciar a um sistema de produção de cupuaçu (Theobroma 
grandiflorum) é necessário conhecer todas as exigências (solo, clima densidade, tratos 
culturais e etc.) desta, para que a cultura possa se desenvolver e com isso alcance a 
produtividade esperada. Com tudo este trabalho tem por finalidade dar algumas 
recomendações que são imprescindíveis para a implantação do cupuaçuzeiro.
2 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS 
Na cultura do cupuaçu são necessários vários cuidados na hora da sua 
implantação, por serem plantas perenes esses cuidados são indispensáveis para as suas 
produções anuais. Alguns tópicos a seguir tem que ser levado em consideração, como: 
2.1 Clima 
O cupuaçuzeiro relativamente se desenvolve em temperaturas elevadas, acima 
de 22ºC, e umidade relativa do ar acima de 75%, com pluviosidade média anual acima 
de 1500 mm. 
“Quando submetido a déficit hídrico, o cupuaçuzeiro apresenta 
paralisação do crescimento; perda das folhas; secamento do 
broto terminal; maior susceptibilidade ao ataque de pragas e 
doenças; e a morte de planta, conforme a intensidade do déficit.” 
(EMBRAPA, 2001, p 15; apud MULLER et al, 1995) 
2.2 Solo 
A cultura do cupuaçu é adaptada em terra consistente podendo ser cultivada em 
solos argilosos ou areno-argilosos de baixa, média e alta fertilidade, O cupuaçuzeiro 
tem preferência por solos com boa capacidade de retenção de água, não toleram 
camadas de solo adensas, pois impedem a penetração das suas raízes, mas que sejam 
uns solos férteis, profundos e bem drenados, sem a possibilidade de encharcamento. 
“O cupuaçuzeiro, em plantios comerciais, deve ser implantado em áreas com 
solos de alta fertilidade e alto teor de argila” (MARCOS, MACILIO JOSE et al) pois o 
cupuaçuazeiro apresentam excelente desenvolvimento quando plantados em solos com 
estas características. 
3 IMPLANTAÇÃO 
O plantio do cupuaçu poderá ser realizado de duas maneiras, em pleno sol ou em 
consórcio com culturas temporárias ou permanentes. Esta escolha dependera do
proprietário, pois se escolher espécies temporárias, como, banana, mandioca, mamão e 
outras estas permaneceram no local durante os primeiros anos, porem se forem 
plantadas espécies permanentes, com, por exemplo, coco, castanha, ingá e açaí, ficam 
associados ao cultivo. (EMBRAPA, 1999, p 12) 
3.1 Escolha de área 
Recomendam-se áreas com topografia plana ou levemente ondulada e que possuem 
solos arenosos devem ser evitadas, porque muitas vezes apresentam baixa fertilidade, 
pois o solo tem baixa capacidade de retenção de água e nutrientes, desta forma é 
recomendado que se escolha áreas já desmatadas ou local de capoeira, como os de mata 
primaria e os de preservação permanente. 
O cupuaçuzeiro “[...] não tolera solos sujeitos a 
encharcamentos, nem aqueles que camadas adensadas ou 
impermeáveis, que criem condições de má aeração. Portanto, 
áreas já intensamente mecanizadas ou de pastagens compactadas 
deveram ser evitadas”. (EMBRAPA, 1999, p 12) 
3.2 Época e Espaçamento 
“O plantio deverá ser feito no período chuvoso, não devendo ultrapassar o mês 
de fevereiro. O espaçamento mínimo recomendável é de 6 m x 6 m definindo um 
estande padrão de 277 plantas/ha. Plantios mais adensados, fatalmente trarão problemas 
quando a cultura se tornar completamente adulta (por volta dos 10 anos)”. (EMBRAPA, 
2005) 
3.3 Consórcio 
O consorcio é mais utilizado para beneficiar o cupuaçuzeiro, pois a cultura que 
for plantada no sistema de consorcio com cupuaçu servira para sombrear o 
cupuaçuzeiro, seja na fase inicial de seu desenvolvimento ou quando já estiver 
desenvolvida. É preferível que se plante uma cultura que de retorno financeiro, pois 
estará investindo na implantação desta cultura para sombrear o cupuaçu. Muito 
sombreamento é mais prejudicial que a exposição da planta diretamente ao sol, pois 
compromete a produção que está relacionada com a absorção da luz solar para 
elaboração de fotoassimilados.
4 SOMBREAMENTO 
O sombreamento é muito importante na fase juvenil da planta, porém, 
conforme a planta vai se desenvolvendo é necessário que essa sombra diminua, 
chegando no máximo a 25% de sombra. Por ser uma planta umbrófila, ou seja, toleram 
e requerem a sombreamento, pode se fazer consórcios com outras culturas ou espécies 
florestais. 
4.1 Sombreamento provisório 
O sombreamento provisório utilizado no início do desenvolvimento do 
cupuaçuzeiro após ser transplantado no campo serve para resguardar o cupuaçuazeiro 
do excesso de insolação, e ainda proporciona uma renda adicional, escolher culturas 
anuas como podemos utiliza a mandioca, o plantio das manivas será feito nas 
entrelinhas e entre covas do cupuaçu, levando em consideração as linhas do cupuaçu 
orientadas no sentido leste/ oeste, o espaçamento entre as linhas da mandioca será de 
1,5m e entre suas covas de 0,7m. 
Folhas de babaçu também são uma alternativa de sombreamento emergencial 
em plantas recém transplantadas, as secções de cerca de 1,5 m de comprimento são 
fixadas ao redor da muda transplantada. 
4.2 Sombreamento definitivo 
Neste método são utilizadas culturas perenes, é muito importante saber qual 
será a melhor opção levando-se em consideração suas características para exploração, 
por esta razão que se deve consultar um técnico especialista. 
Algumas alternativas para este tipo de sombreamento são: pupunha, açaí, coco, 
castanha-do-Brasil, freijó, teca e ainda muitas outras espécies florestais ou frutíferas. 
Outra alternativa para se obter um sombreamento provisório é fazer a manutenção das 
entrelinhas com a vegetação original.
5 ABERTURA E O PREPARO DAS COVAS 
A abertura das covas será realizada manualmente com uma cavadeira boca de 
lobo, seguindo-se as dimensões padrões de 40 cm de profundidade, 30 cm de largura e 
30 cm de comprimento, os primeiros 20 cm superiores devem ser reservado dos outro 
20 cm inferiores, os primeiros 20 cm servira para o enchimento da cova .O adubo 
orgânico é recomendável, pois o cupuaçuazeiro se desenvolve muito bem em áreas com 
solo que contem humos. Se for utiliza esterco de galinha, o recomendável é utilizar 3 
kg/cova, se for utilizar esterco bovino recomenda-se utilizar 10 litros/ cova, escolhendo 
esta alternativa de adubo, terá que misturar previamente o solo com a matéria orgânica, 
para encher a cova completamente, coloca-se a muda em uma coveta no momento do 
plantio. (EMBRAPA, 2005) 
6 PLANTIO 
O plantio deve ser feito quando as mudas atingirem 5-6 meses de idade ou 
estiverem como 40-50 cm de altura, no caso de pé franco; e 7-8 meses quando 
enxertadas. As mudas deverão ser transportadas com cuidado, evitando a quebra do 
torrão, a queima das folhas pelo vento e excesso de manuseio. 
As mudas devem ser distribuídas nas covas já previamente preparadas, no 
plantio a muda deve ser colocada de modo a permitir que o colo da planta fique de 2 a 3 
cm acima da superfície do solo, o enchimento deverá permitir a muda fique firme dentro 
da cova. 
No caso da cova ter sido previamente completada, com uso de matéria 
Orgânica, deverá se cuidar no sentido de que todo material esteja devidamente 
"acomodado" para que a fixação da muda seja garantida e não haja formação de 
depressão em torno dela, capazes de acumular água, encharcando o conteúdo da cova. 
(EMBRAPA, 2005) 
Se a cova não foi preparada com adubo orgânico, mas com terra da superfície 
deverá também ser bem compactada, para permitir que a muda fique firme. Quando for 
manusear a muda nunca segurar pelo caule da planta, para não fazer com que o caule se 
desprenda do torrão, no momento em que for colocar a muda na cova, deve retirar o 
plástico que envolve o torrão e eliminar as raízes externas a ele, logo após completar o
plantio deve-se verificar se ficou bacias de acumulação próximas a muda, outro ponto 
que não se deve esquecer é a existência de sombra para a planta, se existir deficiência de 
sombra é recomendável que utilize folha de palmeira, enterrada a leste da muda. 
7 CALAGEM 
Calagem é uma etapa do preparo do solo para cultivo agrícola na qual se aplica 
calcário com os objetivos de elevar os teores de cálcio e magnésio, neutralização do 
alumínio trivalente e corrigir o pH do solo, para um desenvolvimento satisfatório das 
culturas.Existem três métodos distintos para calcular calagem, são eles: métodos da 
Embrapa, Métodos do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e Método pH-SMP. 
A acidez no solo é um problema comum a quase todas as regiões brasileiras, e 
a tendência, se não for corrigida com o método de calagem é ampliar. 
Hoje em dia há no Brasil, aproximadamente 285 milhões de hectares de terras 
cultiváveis, do quais 40 a 50 milhões necessitam de correção de acidez. 
7.1 Efeitos da Calagem 
Praticamente, só os solos com pH abaixo de 5,5 e superior a 7,0 apresentam 
problemas relacionados com a disponibilidades de alguns nutrientes, com a toxidez de 
outros, com a estrutura do solo, com a vida microbiana e simplificação da matéria 
orgânica, fixação de nitrogênio e enxofre. 
Os efeitos da calagem podem ser resumidos da seguinte maneira: 
• Efeitos Físicos 
Melhoria da estrutura pela granulação das partículas (estrutura, porosidade, 
permeabilidade, aeração). 
• Efeitos Químicos
Controle do pH (controle da acidez) eliminação do alumínio trivalente aumento 
da disponibilidade e assimilação do cálcio, magnésio, fósforo e molibdênio; diminuição 
da solubilidade do alumínio, ferro e manganês ( esses elementos, além de dificultarem o 
aproveitamento de alguns nutrientes pela planta, ainda podem ser tornar tóxicos). 
• Efeitos Biológicos 
Estimulo ao desenvolvimento da vida microbiana. 
8 ADUBAÇÃO 
A adubação é um dos pontos mais importantes para implantação de qualquer 
cultura, pois é pela mesma que a planta buscará seus nutrientes pelas raízes. 
Para plantas em produção, indica-se uma fertilização para assegurar boas colheitas de 
cupuaçu. Deste modo, recomenda-se formulado 15 - 15 - 23 + Mg, na base de 300 - 600 
gramas por planta/ano, dividida em três aplicações, além do emprego anual de 10 a 20 
litros de esterco curtido de gado, ou cama de aviário por planta, espalhados por sobre a 
coroa da mesma. (Calzavaraet al. 1984, p. 60) 
9 DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES
Um dos fatores que mais influenciam na sua cultura e que precisa de uma 
atenção melhor, pois sem a adubação na medida certa, a planta vai necessitar e vai estar 
visivelmente exposto, além na planta, como no fruto. Um desses nutrientes mais 
requisitados pelo cupuaçuzeiro é o potássio, pois a falta desse nutriente pode causar 
rachadura na casca do fruto. 
A tabela a seguir, mostra os sintomas da planta para cada nutriente.
As imagens a seguir mostram nitidamente a deficiência nas folhas 
Figura 1 Deficiência de Macronutrientes. Fonte Salvador et al. (1994) 
Figura 2:Deficiência de Micronutrientes. Fonte Salvador et al. (1994)
Figura 3:Deficiência de Cobre. Fonte Salvador et al. (1994) 
10 PODA 
No cultivo do cupuaçu faz- se três tipos de podas. Sendo elas essências para 
uma boa produção. Geralmente essa pratica é feita em épocas frias. 
10.1 Poda de Formação: 
Define o formato e tamanho da planta. Realizada no primeiro ano, elimina a 
gema terminal e qualquer ramos novos localizados entre a primeira ou segunda 
trifurcação. Essa pratica impede que a planta cresça demasiadamente e 
consequentemente atrapalhe a realização dos tratos culturais. 
10.2 Poda de Condução: 
Assim como a poda de formação também proporciona porte adequado para a 
realização de tratos culturais necessários na copa da planta, no segundo ano. Quando os 
ramos das trifurcações atingirem 2 metros faz- se a poda deixando-os com 1,70 metros. 
Essa pratica estimula a brotação de novos ramos. E proporciona um aspecto de taça na 
copa. 
10.3 Poda de Limpeza: 
Retirada de ramos secos, mal formados, doentes e que estão de certa forma 
prejudicando o desenvolvimento de outros, como por exemplo fazendo sombreamento, 
ou sendo prejudicado pelo sombreamento. É feito a partir do terceiro ano no final da 
safra. Toda a parte da planta que for podado deve ser queimadas ou enterradas, para se 
evitar a disseminação de doenças e proliferação de fungos.
Após a poda recomenda-se tratamento químico nas partes cortadas para evitar 
o aparecimento de doenças. Nunca realizar poda quando a planta já estiver emitindo 
botões florais. 
11 IRRIGAÇÃO 
A importância dessa pratica vai desde o plantio até a época produtiva, sem 
água a planta não ira conseguir externar toda a sua capacidade produtiva. 
Após o plantio é necessário a irrigação a cada 10 a 20 dias até o pegamento da 
muda. Com a planta em estado de desenvolvimento e já desenvolvida é preciso irrigar 
apenas nas épocas mais severas do verão. 
Normalmente em regiões mais secas é possível que produtores utilizem 
frequentemente o método de irrigação, principalmente na região nordeste do Brasil. 
Podem ser usados diferentes métodos, porém os mais utilizados e conhecidos 
pelos produtores são o gotejamento e a microaspersão.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em todos os casos, a adoção de métodos viáveis e baratos, é adotada na hora da 
implantação de uma cultura. No caso da frutífera, os produtores têm de se organizar 
muito tempo antes, com um ano de antecedência do seu plantio. A cultura do cupuaçu 
tem um crescimento contínuo no mercado, principalmente em regiões em que a cultura 
se adapta. O devido produtor, tem que estar focado na produção, estando atento a todos 
os fatores que podem influenciar na produção, seja na hora do plantio, na compra dos 
insumos, mão-de-obra qualificada ou na sua própria infra-estrutura. Toda a sua 
produção baseia-se no investimento. Se tiver um investimento bom, o lucro também 
será bom, tudo gira em torno desse fator. E é importante observar o crescimento, para 
evitar a sazonalidade entre uma safra e outra, e adotar novos métodos para o controle da 
produção.
13 REFERÊNCIAS 
EMBRAPA. Cultivo do Cupuaçu em Rondônia. Acesso em 08/05/2014.Disponível 
em:<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cupuacu/CultivodoCu 
puacuRO/implantacao.htm>. 
FILHO G. de A. F.P.01.Acesso em 18/05/14. CUPUAÇU. Disponível em 
<http://www.ceplac.gov.br/radar/cupuacu.htm>. 
JORGE, L.H.A.; Cultivo e Beneficiamento do cupuaçu. SENAI, 2011, p 5-6. 
RIBEORO, G.D.; A cultura do cupuaçuazeiro em Rondônia. EMBRAPA, 2000, P 
10.Acesso 23/05/2014.Disponível em 
<http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/doc48_cupuacu.pdf>. 
GONDIM, T.M.S.; THOMAZINI, M.J.; CAVALCANTE, M.J.B.; SOUZA, J.M.L.; 
Aspectos de produção de cupuaçu. EMBRAPA, 2001, p 15-16-22.Acesso 24/05/14. 
Disponível em :<http://iquiri.cpafac.embrapa.br/pdf/doc67.pdf>. 
SOUZA, A.G.C.; SILVA, S.E.L.; TAVARES, A.M.; RODRIGUES, M.R.L.; A cultura 
do cupuaçu. Manaus-EMBRAPA, 1999, p 12-13. 
GONDIM, T.M.S.; THOMAZINI, M.J.; CAVALCANTE, M.J.B.; SOUZA, 
J.M.L.;Aspectos da Produção de Cupuaçu. Documentos 67, p. 26-27. Acesso em 
24/05/2014. Disponível em <http://iquiri.cpafac.embrapa.br/pdf/doc67.pdf>. 
Salvador J.O., Muraoka T., Rosetto R., Ribeiro G. de A.SINTOMAS DE 
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS EM CUPUAÇUZEIRO 
(Theobromagrandiflorum) CULTIVADO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA. p.3- 
5.Acesso em 24/05/2014.Disponível em <http://www. scielo.br/pdf/sa/v51n3/04.pdf>. 
CALZAVARA B.B.G.,MULLER C.H.,KAHWAGE O. de N. da C.FRUTICULTURA 
TROPICAL: O CUPUAÇUZEIRO: Cultivo, beneficiamento e utilização do
fruto.p.59-60.Acesso em 24/05/2014.Disponível em 
<http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/bitstream/handle/123456789/7484/Documentos_ 
32_1984.pdf?sequence=1>. 
Alves R.M. Implantação de um pomar de cupuaçuzeiro com a cultivar BRS 
Carimbó. Acesso em 22/05/2014. Disponível em: 
<http://www.snt.embrapa.br/publico/usuarios/produtos/266-Anexo1.pdf>.

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  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA Campus Ariquemes - RO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA Implantação do Cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) Ariquemes-RO, maio de 2014.
  • 2. Discentes: Aline Budniak Darlon Lucas Kélen Nascimento Lidiane Ferreira Tiago Franco 3º A de Agropecuária Trabalho apresentado ao professor (a) Dr. Luciano Reis Venturoso como requisito avaliativo do 2º bimestre na disciplina de Produção Vegetal.
  • 3. Ariquemes-RO, maio de 2014. Sumário 1. Introdução ....................................................................................................................4 2 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS ................................................................................5 2.1 Clima....................................................................................................................5 2.2 Solo .....................................................................................................................5 3 IMPLANTAÇÃO.........................................................................................................5 3.1 Escolha de área......................................................................................................6 3.2 Época e Espaçamento............................................................................................6 3.3 Consórcio.............................................................................................................6 4 SOMBREAMENTO ....................................................................................................7 4.1 Sombreamento provisório ......................................................................................7 4.2 Sombreamento definitivo ......................................................................................7 5 ABERTURA E O PREPARO DAS COVAS ......................................................................8 6 PLANTIO ........................................................................................................................8 7 CALAGEM ..................................................................................................................9 7.1 Efeitos da Calagem ...............................................................................................9 8 ADUBAÇÃO .................................................................................................................. 10 9 DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES .............................................................................. 10 10 PODA ................................................................................................................... 13 10.1 Poda de Formação: .............................................................................................. 13 10.2 Poda de Condução: ............................................................................................. 13 10.3 Poda de Limpeza: ................................................................................................ 13 11 IRRIGAÇÃO .......................................................................................................... 14 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15 13 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 16
  • 4. 1. Introdução O cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma planta nativa, originária da Amazônia. O seu produto destaca-se principalmente por suas características sensoriais, com seu sabor azedo e suave vem ganhado lugar no mercado alimentício e também trazendo mais rendas e oportunidades de trabalho. A parte que mais se destaca desse fruto é a polpa, onde são utilizadas para a fabricação de diversas formas de alimentos, assim como: sucos, sorvetes, tortas, licores, compotas, geléias e biscoitos entre outros. A casca do cupuaçu também pode ser aproveitada na fabricação de compostos e adubos orgânicos. E de sua semente obtém-se o cupulate. Para se obter frutos destinados ao comércio, é necessário que haja certos cuidados na hora da implantação do cupuaçuzeiro. Neste trabalho analisam-se os aspectos essenciais para o plantio do cupuaçu até o seu produto final. (SOUZA et al., 1998c) diz que, “[...] O aumento da área plantada aponta para uma urgente necessidade de estudo e ações que visem a identificação e abertura de novos mercados no Brasil e no exterior [...]” Portanto para se iniciar a um sistema de produção de cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é necessário conhecer todas as exigências (solo, clima densidade, tratos culturais e etc.) desta, para que a cultura possa se desenvolver e com isso alcance a produtividade esperada. Com tudo este trabalho tem por finalidade dar algumas recomendações que são imprescindíveis para a implantação do cupuaçuzeiro.
  • 5. 2 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS Na cultura do cupuaçu são necessários vários cuidados na hora da sua implantação, por serem plantas perenes esses cuidados são indispensáveis para as suas produções anuais. Alguns tópicos a seguir tem que ser levado em consideração, como: 2.1 Clima O cupuaçuzeiro relativamente se desenvolve em temperaturas elevadas, acima de 22ºC, e umidade relativa do ar acima de 75%, com pluviosidade média anual acima de 1500 mm. “Quando submetido a déficit hídrico, o cupuaçuzeiro apresenta paralisação do crescimento; perda das folhas; secamento do broto terminal; maior susceptibilidade ao ataque de pragas e doenças; e a morte de planta, conforme a intensidade do déficit.” (EMBRAPA, 2001, p 15; apud MULLER et al, 1995) 2.2 Solo A cultura do cupuaçu é adaptada em terra consistente podendo ser cultivada em solos argilosos ou areno-argilosos de baixa, média e alta fertilidade, O cupuaçuzeiro tem preferência por solos com boa capacidade de retenção de água, não toleram camadas de solo adensas, pois impedem a penetração das suas raízes, mas que sejam uns solos férteis, profundos e bem drenados, sem a possibilidade de encharcamento. “O cupuaçuzeiro, em plantios comerciais, deve ser implantado em áreas com solos de alta fertilidade e alto teor de argila” (MARCOS, MACILIO JOSE et al) pois o cupuaçuazeiro apresentam excelente desenvolvimento quando plantados em solos com estas características. 3 IMPLANTAÇÃO O plantio do cupuaçu poderá ser realizado de duas maneiras, em pleno sol ou em consórcio com culturas temporárias ou permanentes. Esta escolha dependera do
  • 6. proprietário, pois se escolher espécies temporárias, como, banana, mandioca, mamão e outras estas permaneceram no local durante os primeiros anos, porem se forem plantadas espécies permanentes, com, por exemplo, coco, castanha, ingá e açaí, ficam associados ao cultivo. (EMBRAPA, 1999, p 12) 3.1 Escolha de área Recomendam-se áreas com topografia plana ou levemente ondulada e que possuem solos arenosos devem ser evitadas, porque muitas vezes apresentam baixa fertilidade, pois o solo tem baixa capacidade de retenção de água e nutrientes, desta forma é recomendado que se escolha áreas já desmatadas ou local de capoeira, como os de mata primaria e os de preservação permanente. O cupuaçuzeiro “[...] não tolera solos sujeitos a encharcamentos, nem aqueles que camadas adensadas ou impermeáveis, que criem condições de má aeração. Portanto, áreas já intensamente mecanizadas ou de pastagens compactadas deveram ser evitadas”. (EMBRAPA, 1999, p 12) 3.2 Época e Espaçamento “O plantio deverá ser feito no período chuvoso, não devendo ultrapassar o mês de fevereiro. O espaçamento mínimo recomendável é de 6 m x 6 m definindo um estande padrão de 277 plantas/ha. Plantios mais adensados, fatalmente trarão problemas quando a cultura se tornar completamente adulta (por volta dos 10 anos)”. (EMBRAPA, 2005) 3.3 Consórcio O consorcio é mais utilizado para beneficiar o cupuaçuzeiro, pois a cultura que for plantada no sistema de consorcio com cupuaçu servira para sombrear o cupuaçuzeiro, seja na fase inicial de seu desenvolvimento ou quando já estiver desenvolvida. É preferível que se plante uma cultura que de retorno financeiro, pois estará investindo na implantação desta cultura para sombrear o cupuaçu. Muito sombreamento é mais prejudicial que a exposição da planta diretamente ao sol, pois compromete a produção que está relacionada com a absorção da luz solar para elaboração de fotoassimilados.
  • 7. 4 SOMBREAMENTO O sombreamento é muito importante na fase juvenil da planta, porém, conforme a planta vai se desenvolvendo é necessário que essa sombra diminua, chegando no máximo a 25% de sombra. Por ser uma planta umbrófila, ou seja, toleram e requerem a sombreamento, pode se fazer consórcios com outras culturas ou espécies florestais. 4.1 Sombreamento provisório O sombreamento provisório utilizado no início do desenvolvimento do cupuaçuzeiro após ser transplantado no campo serve para resguardar o cupuaçuazeiro do excesso de insolação, e ainda proporciona uma renda adicional, escolher culturas anuas como podemos utiliza a mandioca, o plantio das manivas será feito nas entrelinhas e entre covas do cupuaçu, levando em consideração as linhas do cupuaçu orientadas no sentido leste/ oeste, o espaçamento entre as linhas da mandioca será de 1,5m e entre suas covas de 0,7m. Folhas de babaçu também são uma alternativa de sombreamento emergencial em plantas recém transplantadas, as secções de cerca de 1,5 m de comprimento são fixadas ao redor da muda transplantada. 4.2 Sombreamento definitivo Neste método são utilizadas culturas perenes, é muito importante saber qual será a melhor opção levando-se em consideração suas características para exploração, por esta razão que se deve consultar um técnico especialista. Algumas alternativas para este tipo de sombreamento são: pupunha, açaí, coco, castanha-do-Brasil, freijó, teca e ainda muitas outras espécies florestais ou frutíferas. Outra alternativa para se obter um sombreamento provisório é fazer a manutenção das entrelinhas com a vegetação original.
  • 8. 5 ABERTURA E O PREPARO DAS COVAS A abertura das covas será realizada manualmente com uma cavadeira boca de lobo, seguindo-se as dimensões padrões de 40 cm de profundidade, 30 cm de largura e 30 cm de comprimento, os primeiros 20 cm superiores devem ser reservado dos outro 20 cm inferiores, os primeiros 20 cm servira para o enchimento da cova .O adubo orgânico é recomendável, pois o cupuaçuazeiro se desenvolve muito bem em áreas com solo que contem humos. Se for utiliza esterco de galinha, o recomendável é utilizar 3 kg/cova, se for utilizar esterco bovino recomenda-se utilizar 10 litros/ cova, escolhendo esta alternativa de adubo, terá que misturar previamente o solo com a matéria orgânica, para encher a cova completamente, coloca-se a muda em uma coveta no momento do plantio. (EMBRAPA, 2005) 6 PLANTIO O plantio deve ser feito quando as mudas atingirem 5-6 meses de idade ou estiverem como 40-50 cm de altura, no caso de pé franco; e 7-8 meses quando enxertadas. As mudas deverão ser transportadas com cuidado, evitando a quebra do torrão, a queima das folhas pelo vento e excesso de manuseio. As mudas devem ser distribuídas nas covas já previamente preparadas, no plantio a muda deve ser colocada de modo a permitir que o colo da planta fique de 2 a 3 cm acima da superfície do solo, o enchimento deverá permitir a muda fique firme dentro da cova. No caso da cova ter sido previamente completada, com uso de matéria Orgânica, deverá se cuidar no sentido de que todo material esteja devidamente "acomodado" para que a fixação da muda seja garantida e não haja formação de depressão em torno dela, capazes de acumular água, encharcando o conteúdo da cova. (EMBRAPA, 2005) Se a cova não foi preparada com adubo orgânico, mas com terra da superfície deverá também ser bem compactada, para permitir que a muda fique firme. Quando for manusear a muda nunca segurar pelo caule da planta, para não fazer com que o caule se desprenda do torrão, no momento em que for colocar a muda na cova, deve retirar o plástico que envolve o torrão e eliminar as raízes externas a ele, logo após completar o
  • 9. plantio deve-se verificar se ficou bacias de acumulação próximas a muda, outro ponto que não se deve esquecer é a existência de sombra para a planta, se existir deficiência de sombra é recomendável que utilize folha de palmeira, enterrada a leste da muda. 7 CALAGEM Calagem é uma etapa do preparo do solo para cultivo agrícola na qual se aplica calcário com os objetivos de elevar os teores de cálcio e magnésio, neutralização do alumínio trivalente e corrigir o pH do solo, para um desenvolvimento satisfatório das culturas.Existem três métodos distintos para calcular calagem, são eles: métodos da Embrapa, Métodos do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e Método pH-SMP. A acidez no solo é um problema comum a quase todas as regiões brasileiras, e a tendência, se não for corrigida com o método de calagem é ampliar. Hoje em dia há no Brasil, aproximadamente 285 milhões de hectares de terras cultiváveis, do quais 40 a 50 milhões necessitam de correção de acidez. 7.1 Efeitos da Calagem Praticamente, só os solos com pH abaixo de 5,5 e superior a 7,0 apresentam problemas relacionados com a disponibilidades de alguns nutrientes, com a toxidez de outros, com a estrutura do solo, com a vida microbiana e simplificação da matéria orgânica, fixação de nitrogênio e enxofre. Os efeitos da calagem podem ser resumidos da seguinte maneira: • Efeitos Físicos Melhoria da estrutura pela granulação das partículas (estrutura, porosidade, permeabilidade, aeração). • Efeitos Químicos
  • 10. Controle do pH (controle da acidez) eliminação do alumínio trivalente aumento da disponibilidade e assimilação do cálcio, magnésio, fósforo e molibdênio; diminuição da solubilidade do alumínio, ferro e manganês ( esses elementos, além de dificultarem o aproveitamento de alguns nutrientes pela planta, ainda podem ser tornar tóxicos). • Efeitos Biológicos Estimulo ao desenvolvimento da vida microbiana. 8 ADUBAÇÃO A adubação é um dos pontos mais importantes para implantação de qualquer cultura, pois é pela mesma que a planta buscará seus nutrientes pelas raízes. Para plantas em produção, indica-se uma fertilização para assegurar boas colheitas de cupuaçu. Deste modo, recomenda-se formulado 15 - 15 - 23 + Mg, na base de 300 - 600 gramas por planta/ano, dividida em três aplicações, além do emprego anual de 10 a 20 litros de esterco curtido de gado, ou cama de aviário por planta, espalhados por sobre a coroa da mesma. (Calzavaraet al. 1984, p. 60) 9 DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES
  • 11. Um dos fatores que mais influenciam na sua cultura e que precisa de uma atenção melhor, pois sem a adubação na medida certa, a planta vai necessitar e vai estar visivelmente exposto, além na planta, como no fruto. Um desses nutrientes mais requisitados pelo cupuaçuzeiro é o potássio, pois a falta desse nutriente pode causar rachadura na casca do fruto. A tabela a seguir, mostra os sintomas da planta para cada nutriente.
  • 12. As imagens a seguir mostram nitidamente a deficiência nas folhas Figura 1 Deficiência de Macronutrientes. Fonte Salvador et al. (1994) Figura 2:Deficiência de Micronutrientes. Fonte Salvador et al. (1994)
  • 13. Figura 3:Deficiência de Cobre. Fonte Salvador et al. (1994) 10 PODA No cultivo do cupuaçu faz- se três tipos de podas. Sendo elas essências para uma boa produção. Geralmente essa pratica é feita em épocas frias. 10.1 Poda de Formação: Define o formato e tamanho da planta. Realizada no primeiro ano, elimina a gema terminal e qualquer ramos novos localizados entre a primeira ou segunda trifurcação. Essa pratica impede que a planta cresça demasiadamente e consequentemente atrapalhe a realização dos tratos culturais. 10.2 Poda de Condução: Assim como a poda de formação também proporciona porte adequado para a realização de tratos culturais necessários na copa da planta, no segundo ano. Quando os ramos das trifurcações atingirem 2 metros faz- se a poda deixando-os com 1,70 metros. Essa pratica estimula a brotação de novos ramos. E proporciona um aspecto de taça na copa. 10.3 Poda de Limpeza: Retirada de ramos secos, mal formados, doentes e que estão de certa forma prejudicando o desenvolvimento de outros, como por exemplo fazendo sombreamento, ou sendo prejudicado pelo sombreamento. É feito a partir do terceiro ano no final da safra. Toda a parte da planta que for podado deve ser queimadas ou enterradas, para se evitar a disseminação de doenças e proliferação de fungos.
  • 14. Após a poda recomenda-se tratamento químico nas partes cortadas para evitar o aparecimento de doenças. Nunca realizar poda quando a planta já estiver emitindo botões florais. 11 IRRIGAÇÃO A importância dessa pratica vai desde o plantio até a época produtiva, sem água a planta não ira conseguir externar toda a sua capacidade produtiva. Após o plantio é necessário a irrigação a cada 10 a 20 dias até o pegamento da muda. Com a planta em estado de desenvolvimento e já desenvolvida é preciso irrigar apenas nas épocas mais severas do verão. Normalmente em regiões mais secas é possível que produtores utilizem frequentemente o método de irrigação, principalmente na região nordeste do Brasil. Podem ser usados diferentes métodos, porém os mais utilizados e conhecidos pelos produtores são o gotejamento e a microaspersão.
  • 15. 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em todos os casos, a adoção de métodos viáveis e baratos, é adotada na hora da implantação de uma cultura. No caso da frutífera, os produtores têm de se organizar muito tempo antes, com um ano de antecedência do seu plantio. A cultura do cupuaçu tem um crescimento contínuo no mercado, principalmente em regiões em que a cultura se adapta. O devido produtor, tem que estar focado na produção, estando atento a todos os fatores que podem influenciar na produção, seja na hora do plantio, na compra dos insumos, mão-de-obra qualificada ou na sua própria infra-estrutura. Toda a sua produção baseia-se no investimento. Se tiver um investimento bom, o lucro também será bom, tudo gira em torno desse fator. E é importante observar o crescimento, para evitar a sazonalidade entre uma safra e outra, e adotar novos métodos para o controle da produção.
  • 16. 13 REFERÊNCIAS EMBRAPA. Cultivo do Cupuaçu em Rondônia. Acesso em 08/05/2014.Disponível em:<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cupuacu/CultivodoCu puacuRO/implantacao.htm>. FILHO G. de A. F.P.01.Acesso em 18/05/14. CUPUAÇU. Disponível em <http://www.ceplac.gov.br/radar/cupuacu.htm>. JORGE, L.H.A.; Cultivo e Beneficiamento do cupuaçu. SENAI, 2011, p 5-6. RIBEORO, G.D.; A cultura do cupuaçuazeiro em Rondônia. EMBRAPA, 2000, P 10.Acesso 23/05/2014.Disponível em <http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/doc48_cupuacu.pdf>. GONDIM, T.M.S.; THOMAZINI, M.J.; CAVALCANTE, M.J.B.; SOUZA, J.M.L.; Aspectos de produção de cupuaçu. EMBRAPA, 2001, p 15-16-22.Acesso 24/05/14. Disponível em :<http://iquiri.cpafac.embrapa.br/pdf/doc67.pdf>. SOUZA, A.G.C.; SILVA, S.E.L.; TAVARES, A.M.; RODRIGUES, M.R.L.; A cultura do cupuaçu. Manaus-EMBRAPA, 1999, p 12-13. GONDIM, T.M.S.; THOMAZINI, M.J.; CAVALCANTE, M.J.B.; SOUZA, J.M.L.;Aspectos da Produção de Cupuaçu. Documentos 67, p. 26-27. Acesso em 24/05/2014. Disponível em <http://iquiri.cpafac.embrapa.br/pdf/doc67.pdf>. Salvador J.O., Muraoka T., Rosetto R., Ribeiro G. de A.SINTOMAS DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS EM CUPUAÇUZEIRO (Theobromagrandiflorum) CULTIVADO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA. p.3- 5.Acesso em 24/05/2014.Disponível em <http://www. scielo.br/pdf/sa/v51n3/04.pdf>. CALZAVARA B.B.G.,MULLER C.H.,KAHWAGE O. de N. da C.FRUTICULTURA TROPICAL: O CUPUAÇUZEIRO: Cultivo, beneficiamento e utilização do
  • 17. fruto.p.59-60.Acesso em 24/05/2014.Disponível em <http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/bitstream/handle/123456789/7484/Documentos_ 32_1984.pdf?sequence=1>. Alves R.M. Implantação de um pomar de cupuaçuzeiro com a cultivar BRS Carimbó. Acesso em 22/05/2014. Disponível em: <http://www.snt.embrapa.br/publico/usuarios/produtos/266-Anexo1.pdf>.