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Sumário

1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................2

2. OBJETIVO...............................................................................................................2

3. MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................3

   3.1. LOCAL DE TRABALHO...................................................................................3

   3.2. TÉCNICA UTILIZADA......................................................................................4

3.3. ESPÉCIES UTILIZADAS.....................................................................................4

              3.3.1 Crotolária (Crotolaria spectabilis)......................................................4

      3.3.2 Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis)......................................................5

      3.3.3 Crisântemo (Chrysanthemum carinatum)...................................................5

      3.3.4 Brachiária (Brachiara decumbens).............................................................5

4. RELATÓRIO............................................................................................................6

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................7

5. CONCLUSÕES.....................................................................................................11

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................11




                                                                                                                         1
1. INTRODUÇÃO


       O grande desenvolvimento que o mundo vem sofrendo principalmente nas
últimas décadas faz com que grandes obras sejam necessárias para suprir as
necessidades da população que cresce continuamente. Dentre essas obras
podemos citar a abertura de estradas, o principal meio de transporte no Brasil, que
sempre gera modificações significativas na estrutura do solo, as escavações,
atividades mineradoras e obras de engenharia em relevo acidentado são alguns
exemplos que podemos dar de atividades que criam taludes íngremes desnudos de
vegetação deixando essas regiões completamente sujeitas à erosão eólica e
hídrica.
       Devido a esses fatores, em muitas dessas áreas se faz necessária a
implantação de projetos para a sua recuperação, promovendo obras de drenagem,
geotecnia, terraplanagem e revestimento vegetal para melhoria do aspecto visual
do local.
       Dentre as técnicas de revegetação, a utilização do saco de aniagem é muito
bem vista por propiciar grande diversidade biológica e por conter nutrientes para o
crescimento das culturas nos primeiros meses, além de ser bem recomendado
para recuperação de taludes. Porém essa técnica também apresenta algumas
deficiências, como custo relativamente alto, necessidade de muito tempo para
confecção e compartimentalização dos sacos e dificuldade na fixação dos mesmos
dependendo da inclinação do talude.




2. OBJETIVO


       O presente trabalho tem como objetivo avaliar o consórcio e a eficiência de
diferentes espécies de plantas na revegetação de um talude na Universidade
Federal de Viçosa. O local a ser recuperado apresenta solo pobre exposto há muito
tempo e alta declividade (próximo de 90o). A cidade de Viçosa possui índice de
chuva médio anual de aproximadamente 1200mm e temperatura média de 20o .


                                                                                 2
Foi observada a evolução do desenvolvimento de quatro espécies:
crisântemo (Chrysanthemum carinatum), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis),
braquiária (Brachiara decumbens) e crotolária (Crotolaria spectabilis). O motivo
pelo qual as referidas espécies foram escolhidas será apresentado durante o
desenvolvimento do trabalho.




3. MATERIAL E MÉTODOS



       3.1. LOCAL DE TRABALHO


       O saco de aniagem foi instalado num talude localizado no Campus
Universitário da Universidade Federal de Viçosa - MG, próximo ao Departamento
de Zootecnia (Figura 1). A parcela foi a Alfa, localizada na região central inferior do
talude.


Figura 1: Vista parcial do Campus da Universidade Federal de Viçosa evidenciando a localização do
                          talude onde foi realizado o presente trabalho.




                                                                                               3
3.2. TÉCNICA UTILIZADA


      Para preenchimento do saco de aniagem, foi utilizado 7,5 L de “top soil”
extraído da parte superior da encosta, 4L de serrapilheira, recolhida próximo ao
local, 90g de superfosfato, 4,5L de esterco eqüino e mix de semente constituído por
Brachiara decumbens, Chrysanthemum carinatum, Crotolaria spectabilis e
Canavalia ensiformis, cujo volume adicionado foi de 0,100L.
       A mistura dos componentes foi feita sobre o passeio próximo ao talude,
assim como o preenchimento do saco de aniagem e sua costura. Para fixação do
saco no talude, no dia 31/10/2009, foram utilizadas 4 estacas.           A escolha da
localização do ponto de fixação está relacionada com a inclinação do talude, de
modo que foi escolhido um ponto bastante declivoso.
       A princípio, foi estipulada que a rega seria de 1,0L de água durante todos os
dias subseqüentes, exceto domingo, até 05/12/2009 e que as anotações referentes
ao desenvolvimento das espécies consorciadas, qualidade do solo e prováveis
predadores deveriam ser feitas pelo menos 3 vezes por semana, enquanto que as
fotos seriam tiradas uma vez por semana. Após uma semana de observação, a
equipe concluiu que a rega deveria ter um volume maior de água, portanto, esta
passou a ser de 2L de água até o dia 05/12/2009, entretanto, em dias chuvosos
não foi feita a rega.



       3.3. ESPÉCIES UTILIZADAS



      3.3.1 Crotolária (Crotolaria spectabilis)


        A Crotolária é uma leguminosa, planta que é capaz de fixar o nitrogênio e
que    possui   grande    importância    na   revegetação   de   áreas    degradadas,
principalmente em consórcio com gramíneas. Pode atingir de 0,7m a 1,0m e seu
crescimento possui grande rapidez e vigor, apresentando uma boa produção de
massa verde e fixação do nitrogênio. É de ocorrência espontânea em pastagens,
beira de estradas e terrenos baldios.


                                                                                    4
O cultivo para cobertura de solos se dá pelo fato de serem plantas pouco
exigentes, por exemplo, com relação à água. Apresentam fácil nodulação e grande
potencial de fixação de nitrogênio, características importantíssimas na melhoria da
qualidade do solo. Consorcia-se com a Barchiárias, Capim-jaraguá e Andropogon.



       3.3.2 Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis)


        O Feijão-de-porco é também uma leguminosa, podendo atingir entre 0,6 e
1,0m de altura. Ele desenvolve-se bem em solos com fertilidade baixa e produz um
crescimento lento, porém com grande massa por área. É uma planta anual
bastante rústica, resiste às altas temperaturas e às secas. Tolera relativamente o
sombreamento parcial.
     Possui fácil consorciação com gramíneas,Brachiárias, Andropogon, Jaraguá e
Colonião, podendo consorciar-se também com leguminosas.
             Tem grande utilização para adubação verde, para controle de erosão e
para uso em ração.



       3.3.3 Crisântemo (Chrysanthemum carinatum)


             O Crisântemo, conhecido também por Mal-me-quer, é nativo de região
mediterrânea. É anual e floresce durante longo período, sendo ideal para canteiros.
O Crisântemo é muito apreciado por suas flores coloridas em formato de
margarida, muito utilizada em arranjos e para fins paisagisticos. Não exige frio para
florescer.



       3.3.4 Brachiária (Brachiara decumbens)


      A Brachiária é uma gramínea perene, podendo chegar a 70 cm apresentando
crescimento cespitoso. Possui folhas longas e de crescimento médio/longo. Ela
possui boa adaptação a terras fracas. Cresce bem no verão. Apresenta também
um bom potencial de controle de erosão, conferindo boa cobertura ao solo e
elevada resistência ao pastoreio e pastio.

                                                                                   5
Com relação à consorciação, por ser agressiva torna-se difícil, mas
consegue     resultados   satisfatórios,   principalmente    com    Feijão   Guandu   e
Calopogônio.




4. RELATÓRIO


      A fixação do saco de aniagem aconteceu no dia 31/10/2009 às 11:00h.
      De acordo com a receita foram colocados 4,0L de serrapilheira e cerca de
7,5L de “top soil”. O primeiro item foi obtido no próprio campus da UFV, onde é
realizada a poda freqüente das gramíneas nos jardins desta. Já o segundo foi
coletado na parte superior do talude onde a técnica dos sacos de aniagem foi
aplicada para a recuperação do mesmo.
      As sementes utilizadas foram de brachiária (Brachiara decumbens),
crisântemo (Chrysanthemum carinatum), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e
crotolária (Crotolaria spectabilis), dispostas conforme Figura 2. O saco utilizado no
trabalho foi dividido em 2 partes, com o objetivo de promover uma maior contenção
do substrato.


                  Figura 2: Disposição das sementes no saco de aniagem.

                               BRACHIÁRIA +
                              CRISANTEMO +
                             FEIJÃO DE PORCO
                               BRAQUIÁRIA +
                              CRISANTEMO +
                               CROTOLÁRIA

      O esterco utilizado foi de origem eqüina, e foi aplicado juntamente com 90g
de superfosfato simples e os demais ingredientes da “receita” divulgada pelo
professor.
      Após a fixação do saco de aniagem, foram realizadas visitas à parcela para
a manutenção da umidade desta, sendo aplicado cerca de 2L de água em cada
visita. Foram também realizadas observações sobre o desenvolvimento das
espécies como descrito abaixo:
                                                                                      6
•   03/11 – Observada a presença de 2 brotos, ainda não identificados, na
          parte superior da parcela.

      •   05/11 – Observada a presença de mais um broto (o terceiro) na parte
          superior da parcela. Até então não houve germinação das espécies
          aplicadas na parte inferior do saco.

      •   06/11 – Observados novos brotos na parte superior da parcela, e
          também detectada a germinação de espécies na parte inferior do saco de
          aniagem.

      •   16/11 – Notado o desenvolvimento de braquiária na parte superior e de
          crotolária na parte inferior da parcela.

      •   18/11 – Notado o começo da homogeneização da parcela, com o
          desenvolvimento das espécies plantadas, exceto o crisântemo.

      •   19/11 – Notado o ataque de formigas nas espécies do canto superior.

      •   23/11 – Devido ao crescimento da crotolária na parte inferior da parcela,
          e à largura de suas folhas, foi necessário a abertura da malha do saco de
          aniagem em alguns pontos.

      •   25/11 – Presença de desenvolvimento mais avançado na parte superior
          da parcela. A parte inferior começa a apresentar dificuldades em seu
          crescimento devido à largura das folhas.

      •   30/11 – Avanço da predação por formigas.


4. RESULTADOS E DISCUSSÃO


      Baseados nas características de Viçosa-MG com relação à precipitação, à
temperatura e ás condições do talude a ser regevetado e também com a
disponibilidade de sementes, fizemos a escolha das espécies a serem utilizadas no
projeto do saco de aniagem. As quatro espécies escolhidas, como citado
anteriormente, foram: Crisântemo, Feijão-de-porco, Brachiária e Crotolária sendo
posteriormente estudadas e observadas freqüentemente. O resultado do consórcio
foi analisado de acordo com as observações e relatórios práticos da parcela e com
as características das espécies utilizadas.
                                                                                 7
O projeto alternou períodos de estiagem e de chuvas mais freqüentes. O
início foi de calor e exposição solar mais acentuada, sendo esse o mais seco. Daí a
importância das visitas constantes ao saco de aniagem, para que fosse feita a
irrigação da parcela (média de 1 a 2L de água) e também para a observação do
desenvolvimento primário das espécies. Os períodos de chuvas mais intensas e
constantes, ao longo do projeto, permitiram um crescimento substancial das
espécies, o que resultou numa maior homogeneização da área verde da parcela.
          Notou-se certa dificuldade das plantas em perfurar o saco de aniagem no
início de seu desenvolvimento, impossibilitando a expansão de tais. Por isso foram
realizados cortes no tecido do saco, viabilizando a expansão das espécies. Em
alguns casos optou-se por manter a malha intacta, com o intuito de acompanhar o
comportamento das espécies frente a tal dificuldade.
          A primeira espécie a brotar foi a Brachiária, localizada principalmente na
parte superior à direita, o que já era esperado uma vez que esta se desenvolve
muito rapidamente e com certa facilidade. Já nos primeiros dias (entre três e quatro
dias) após a fixação da parcela foram detectados os primeiros sinais da planta no
saco de aniagem. Assim, ela deu “início” ao desenvolvimento em consórcio das
espécies subseqüentes. Posteriormente, notou-se o aparecimento da Crotolária em
vários pontos do saco, pode ser pelo fato de exigir pouca água e por ter grande
potencial de fixação biológica de nitrogênio.
            O Crisântemo foi utilizado para testes de fins paisagísticos, mas não
conseguiu se desenvolver em consórcio com as demais espécies. Provavelmente
por não apresentar uma tendência e capacidade de consorciar-se com as espécies
vizinhas e também pelas características do solo.
            O feijão-de-porco não se desenvolveu como esperado, o que pode ter
acontecido devido à competição, à qualidade das sementes ou mesmo ao tempo
insuficiente para germinação de tais espécies, uma vez que seu crescimento é
lento.
            Durante a realização do trabalho, notificamos a presença de formigas
atacando, principalmente, as Brachiárias. Sabe-se que as Brachiárias apresentam
tendência ao ataque de formigas, mas tal ataque não foi de grande expressão. As
espécies de formigas que atacam essas plantas são, geralmente, as Saúvas (Atta
spp.) e as Quenquéns (Acromyrmex spp.), porém não foi possível detectar qual era
a espécie presente no experimento.
                                                                                  8
Foi observado também que as espécies que se desenvolveram, possuem
características condizentes com as faixas de precipitação anual e de temperatura
de Viçosa-MG.


    Figura 3: Parcela fotografada no dia 03/11, evidenciando a presença dos primeiros brotos.




   Figura 4: Parcela fotografada no dia 16/11, evidenciando o desenvolvimento de Brachiaria e
                                           Crotolária.




                                                                                                9
Figura 5: Parcela fotografada no dia 25/11, evidenciando o desenvolvimento da parcela.




    Figura 6: Parcela fotografada no dia 30/11, evidenciando a predação das espécies por
                                      formigas.




                                                                                           10
5. CONCLUSÕES


        O trabalho teve sucesso, á medida que houve estabelecimento de duas
espécies, dentre as plantadas. O saco de aniagem mostrou-se como uma boa
alternativa para revegetação de taludes. A escolha de uma outra espécie rasteira,
agressiva, mas de estabelecimento mais rápido, poderia resultar em um êxito
maior. É importante frisar que ocorreram limitações com relação à disponibilidade
de sementes, visto que nem sempre sementes ou mudas da espécie ideal são
encontradas.
        Existem expectativas ainda com relação ao crescimento do feijão-de-porco,
espécie que tem crescimento lento, mas produz grande quantidade de massa por
área.
        Já o Crisântemo, não apresentou bons resultados. As condições severas do
solo associados à concorrência com as demais espécies, possivelmente foram os
fatores que impossibilitaram o desenvolvimento de tal espécie. Dessa forma pode-
se constatar a baixa eficiência do Crisântemo na recuperação de áreas degradadas
quando comparado às demais espécies, provocando o insucesso do objetivo
paisagístico do presente trabalho.




6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



COSTA, M.M.; EINLOFT, R.; SOUZA, M.G.; GRIFFITH, J.J. Revegetação de
taludes usando sacos de aniagem – metodologia de implantação e análise
ergonômica. In: Simpósio Nacional de Áreas degradadas, 3, 1997, Ouro Preto,
MG.

DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M.B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M.A. de O.;
BAITELLO, J.B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras, 2ª
Ed. 2002.

                                                                                  11
REDENTE, E.F.; McLENDON, T.; DePUIT, E.J. Manipulation of vegetation
community dynamics for degraded land rehabilitation. In: Simpósio Brasileiro
de Pesquisa Florestal, 1, 1993, Belo Horizonte. Anais. Viçosa: Sociedade de
Investigações Florestais, 1993. p. 265-278. (tradução livre)




                                                                         12

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Trabalho - W2003

  • 1. Sumário 1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................2 2. OBJETIVO...............................................................................................................2 3. MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................3 3.1. LOCAL DE TRABALHO...................................................................................3 3.2. TÉCNICA UTILIZADA......................................................................................4 3.3. ESPÉCIES UTILIZADAS.....................................................................................4 3.3.1 Crotolária (Crotolaria spectabilis)......................................................4 3.3.2 Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis)......................................................5 3.3.3 Crisântemo (Chrysanthemum carinatum)...................................................5 3.3.4 Brachiária (Brachiara decumbens).............................................................5 4. RELATÓRIO............................................................................................................6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................7 5. CONCLUSÕES.....................................................................................................11 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................11 1
  • 2. 1. INTRODUÇÃO O grande desenvolvimento que o mundo vem sofrendo principalmente nas últimas décadas faz com que grandes obras sejam necessárias para suprir as necessidades da população que cresce continuamente. Dentre essas obras podemos citar a abertura de estradas, o principal meio de transporte no Brasil, que sempre gera modificações significativas na estrutura do solo, as escavações, atividades mineradoras e obras de engenharia em relevo acidentado são alguns exemplos que podemos dar de atividades que criam taludes íngremes desnudos de vegetação deixando essas regiões completamente sujeitas à erosão eólica e hídrica. Devido a esses fatores, em muitas dessas áreas se faz necessária a implantação de projetos para a sua recuperação, promovendo obras de drenagem, geotecnia, terraplanagem e revestimento vegetal para melhoria do aspecto visual do local. Dentre as técnicas de revegetação, a utilização do saco de aniagem é muito bem vista por propiciar grande diversidade biológica e por conter nutrientes para o crescimento das culturas nos primeiros meses, além de ser bem recomendado para recuperação de taludes. Porém essa técnica também apresenta algumas deficiências, como custo relativamente alto, necessidade de muito tempo para confecção e compartimentalização dos sacos e dificuldade na fixação dos mesmos dependendo da inclinação do talude. 2. OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo avaliar o consórcio e a eficiência de diferentes espécies de plantas na revegetação de um talude na Universidade Federal de Viçosa. O local a ser recuperado apresenta solo pobre exposto há muito tempo e alta declividade (próximo de 90o). A cidade de Viçosa possui índice de chuva médio anual de aproximadamente 1200mm e temperatura média de 20o . 2
  • 3. Foi observada a evolução do desenvolvimento de quatro espécies: crisântemo (Chrysanthemum carinatum), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), braquiária (Brachiara decumbens) e crotolária (Crotolaria spectabilis). O motivo pelo qual as referidas espécies foram escolhidas será apresentado durante o desenvolvimento do trabalho. 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. LOCAL DE TRABALHO O saco de aniagem foi instalado num talude localizado no Campus Universitário da Universidade Federal de Viçosa - MG, próximo ao Departamento de Zootecnia (Figura 1). A parcela foi a Alfa, localizada na região central inferior do talude. Figura 1: Vista parcial do Campus da Universidade Federal de Viçosa evidenciando a localização do talude onde foi realizado o presente trabalho. 3
  • 4. 3.2. TÉCNICA UTILIZADA Para preenchimento do saco de aniagem, foi utilizado 7,5 L de “top soil” extraído da parte superior da encosta, 4L de serrapilheira, recolhida próximo ao local, 90g de superfosfato, 4,5L de esterco eqüino e mix de semente constituído por Brachiara decumbens, Chrysanthemum carinatum, Crotolaria spectabilis e Canavalia ensiformis, cujo volume adicionado foi de 0,100L. A mistura dos componentes foi feita sobre o passeio próximo ao talude, assim como o preenchimento do saco de aniagem e sua costura. Para fixação do saco no talude, no dia 31/10/2009, foram utilizadas 4 estacas. A escolha da localização do ponto de fixação está relacionada com a inclinação do talude, de modo que foi escolhido um ponto bastante declivoso. A princípio, foi estipulada que a rega seria de 1,0L de água durante todos os dias subseqüentes, exceto domingo, até 05/12/2009 e que as anotações referentes ao desenvolvimento das espécies consorciadas, qualidade do solo e prováveis predadores deveriam ser feitas pelo menos 3 vezes por semana, enquanto que as fotos seriam tiradas uma vez por semana. Após uma semana de observação, a equipe concluiu que a rega deveria ter um volume maior de água, portanto, esta passou a ser de 2L de água até o dia 05/12/2009, entretanto, em dias chuvosos não foi feita a rega. 3.3. ESPÉCIES UTILIZADAS 3.3.1 Crotolária (Crotolaria spectabilis) A Crotolária é uma leguminosa, planta que é capaz de fixar o nitrogênio e que possui grande importância na revegetação de áreas degradadas, principalmente em consórcio com gramíneas. Pode atingir de 0,7m a 1,0m e seu crescimento possui grande rapidez e vigor, apresentando uma boa produção de massa verde e fixação do nitrogênio. É de ocorrência espontânea em pastagens, beira de estradas e terrenos baldios. 4
  • 5. O cultivo para cobertura de solos se dá pelo fato de serem plantas pouco exigentes, por exemplo, com relação à água. Apresentam fácil nodulação e grande potencial de fixação de nitrogênio, características importantíssimas na melhoria da qualidade do solo. Consorcia-se com a Barchiárias, Capim-jaraguá e Andropogon. 3.3.2 Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) O Feijão-de-porco é também uma leguminosa, podendo atingir entre 0,6 e 1,0m de altura. Ele desenvolve-se bem em solos com fertilidade baixa e produz um crescimento lento, porém com grande massa por área. É uma planta anual bastante rústica, resiste às altas temperaturas e às secas. Tolera relativamente o sombreamento parcial. Possui fácil consorciação com gramíneas,Brachiárias, Andropogon, Jaraguá e Colonião, podendo consorciar-se também com leguminosas. Tem grande utilização para adubação verde, para controle de erosão e para uso em ração. 3.3.3 Crisântemo (Chrysanthemum carinatum) O Crisântemo, conhecido também por Mal-me-quer, é nativo de região mediterrânea. É anual e floresce durante longo período, sendo ideal para canteiros. O Crisântemo é muito apreciado por suas flores coloridas em formato de margarida, muito utilizada em arranjos e para fins paisagisticos. Não exige frio para florescer. 3.3.4 Brachiária (Brachiara decumbens) A Brachiária é uma gramínea perene, podendo chegar a 70 cm apresentando crescimento cespitoso. Possui folhas longas e de crescimento médio/longo. Ela possui boa adaptação a terras fracas. Cresce bem no verão. Apresenta também um bom potencial de controle de erosão, conferindo boa cobertura ao solo e elevada resistência ao pastoreio e pastio. 5
  • 6. Com relação à consorciação, por ser agressiva torna-se difícil, mas consegue resultados satisfatórios, principalmente com Feijão Guandu e Calopogônio. 4. RELATÓRIO A fixação do saco de aniagem aconteceu no dia 31/10/2009 às 11:00h. De acordo com a receita foram colocados 4,0L de serrapilheira e cerca de 7,5L de “top soil”. O primeiro item foi obtido no próprio campus da UFV, onde é realizada a poda freqüente das gramíneas nos jardins desta. Já o segundo foi coletado na parte superior do talude onde a técnica dos sacos de aniagem foi aplicada para a recuperação do mesmo. As sementes utilizadas foram de brachiária (Brachiara decumbens), crisântemo (Chrysanthemum carinatum), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e crotolária (Crotolaria spectabilis), dispostas conforme Figura 2. O saco utilizado no trabalho foi dividido em 2 partes, com o objetivo de promover uma maior contenção do substrato. Figura 2: Disposição das sementes no saco de aniagem. BRACHIÁRIA + CRISANTEMO + FEIJÃO DE PORCO BRAQUIÁRIA + CRISANTEMO + CROTOLÁRIA O esterco utilizado foi de origem eqüina, e foi aplicado juntamente com 90g de superfosfato simples e os demais ingredientes da “receita” divulgada pelo professor. Após a fixação do saco de aniagem, foram realizadas visitas à parcela para a manutenção da umidade desta, sendo aplicado cerca de 2L de água em cada visita. Foram também realizadas observações sobre o desenvolvimento das espécies como descrito abaixo: 6
  • 7. 03/11 – Observada a presença de 2 brotos, ainda não identificados, na parte superior da parcela. • 05/11 – Observada a presença de mais um broto (o terceiro) na parte superior da parcela. Até então não houve germinação das espécies aplicadas na parte inferior do saco. • 06/11 – Observados novos brotos na parte superior da parcela, e também detectada a germinação de espécies na parte inferior do saco de aniagem. • 16/11 – Notado o desenvolvimento de braquiária na parte superior e de crotolária na parte inferior da parcela. • 18/11 – Notado o começo da homogeneização da parcela, com o desenvolvimento das espécies plantadas, exceto o crisântemo. • 19/11 – Notado o ataque de formigas nas espécies do canto superior. • 23/11 – Devido ao crescimento da crotolária na parte inferior da parcela, e à largura de suas folhas, foi necessário a abertura da malha do saco de aniagem em alguns pontos. • 25/11 – Presença de desenvolvimento mais avançado na parte superior da parcela. A parte inferior começa a apresentar dificuldades em seu crescimento devido à largura das folhas. • 30/11 – Avanço da predação por formigas. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Baseados nas características de Viçosa-MG com relação à precipitação, à temperatura e ás condições do talude a ser regevetado e também com a disponibilidade de sementes, fizemos a escolha das espécies a serem utilizadas no projeto do saco de aniagem. As quatro espécies escolhidas, como citado anteriormente, foram: Crisântemo, Feijão-de-porco, Brachiária e Crotolária sendo posteriormente estudadas e observadas freqüentemente. O resultado do consórcio foi analisado de acordo com as observações e relatórios práticos da parcela e com as características das espécies utilizadas. 7
  • 8. O projeto alternou períodos de estiagem e de chuvas mais freqüentes. O início foi de calor e exposição solar mais acentuada, sendo esse o mais seco. Daí a importância das visitas constantes ao saco de aniagem, para que fosse feita a irrigação da parcela (média de 1 a 2L de água) e também para a observação do desenvolvimento primário das espécies. Os períodos de chuvas mais intensas e constantes, ao longo do projeto, permitiram um crescimento substancial das espécies, o que resultou numa maior homogeneização da área verde da parcela. Notou-se certa dificuldade das plantas em perfurar o saco de aniagem no início de seu desenvolvimento, impossibilitando a expansão de tais. Por isso foram realizados cortes no tecido do saco, viabilizando a expansão das espécies. Em alguns casos optou-se por manter a malha intacta, com o intuito de acompanhar o comportamento das espécies frente a tal dificuldade. A primeira espécie a brotar foi a Brachiária, localizada principalmente na parte superior à direita, o que já era esperado uma vez que esta se desenvolve muito rapidamente e com certa facilidade. Já nos primeiros dias (entre três e quatro dias) após a fixação da parcela foram detectados os primeiros sinais da planta no saco de aniagem. Assim, ela deu “início” ao desenvolvimento em consórcio das espécies subseqüentes. Posteriormente, notou-se o aparecimento da Crotolária em vários pontos do saco, pode ser pelo fato de exigir pouca água e por ter grande potencial de fixação biológica de nitrogênio. O Crisântemo foi utilizado para testes de fins paisagísticos, mas não conseguiu se desenvolver em consórcio com as demais espécies. Provavelmente por não apresentar uma tendência e capacidade de consorciar-se com as espécies vizinhas e também pelas características do solo. O feijão-de-porco não se desenvolveu como esperado, o que pode ter acontecido devido à competição, à qualidade das sementes ou mesmo ao tempo insuficiente para germinação de tais espécies, uma vez que seu crescimento é lento. Durante a realização do trabalho, notificamos a presença de formigas atacando, principalmente, as Brachiárias. Sabe-se que as Brachiárias apresentam tendência ao ataque de formigas, mas tal ataque não foi de grande expressão. As espécies de formigas que atacam essas plantas são, geralmente, as Saúvas (Atta spp.) e as Quenquéns (Acromyrmex spp.), porém não foi possível detectar qual era a espécie presente no experimento. 8
  • 9. Foi observado também que as espécies que se desenvolveram, possuem características condizentes com as faixas de precipitação anual e de temperatura de Viçosa-MG. Figura 3: Parcela fotografada no dia 03/11, evidenciando a presença dos primeiros brotos. Figura 4: Parcela fotografada no dia 16/11, evidenciando o desenvolvimento de Brachiaria e Crotolária. 9
  • 10. Figura 5: Parcela fotografada no dia 25/11, evidenciando o desenvolvimento da parcela. Figura 6: Parcela fotografada no dia 30/11, evidenciando a predação das espécies por formigas. 10
  • 11. 5. CONCLUSÕES O trabalho teve sucesso, á medida que houve estabelecimento de duas espécies, dentre as plantadas. O saco de aniagem mostrou-se como uma boa alternativa para revegetação de taludes. A escolha de uma outra espécie rasteira, agressiva, mas de estabelecimento mais rápido, poderia resultar em um êxito maior. É importante frisar que ocorreram limitações com relação à disponibilidade de sementes, visto que nem sempre sementes ou mudas da espécie ideal são encontradas. Existem expectativas ainda com relação ao crescimento do feijão-de-porco, espécie que tem crescimento lento, mas produz grande quantidade de massa por área. Já o Crisântemo, não apresentou bons resultados. As condições severas do solo associados à concorrência com as demais espécies, possivelmente foram os fatores que impossibilitaram o desenvolvimento de tal espécie. Dessa forma pode- se constatar a baixa eficiência do Crisântemo na recuperação de áreas degradadas quando comparado às demais espécies, provocando o insucesso do objetivo paisagístico do presente trabalho. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, M.M.; EINLOFT, R.; SOUZA, M.G.; GRIFFITH, J.J. Revegetação de taludes usando sacos de aniagem – metodologia de implantação e análise ergonômica. In: Simpósio Nacional de Áreas degradadas, 3, 1997, Ouro Preto, MG. DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M.B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M.A. de O.; BAITELLO, J.B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras, 2ª Ed. 2002. 11
  • 12. REDENTE, E.F.; McLENDON, T.; DePUIT, E.J. Manipulation of vegetation community dynamics for degraded land rehabilitation. In: Simpósio Brasileiro de Pesquisa Florestal, 1, 1993, Belo Horizonte. Anais. Viçosa: Sociedade de Investigações Florestais, 1993. p. 265-278. (tradução livre) 12