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Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

CULTURA INFORMACIONAL PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO
CONCEITUAL E DE MODELO
COM O FOCO
ORGANIZACIONAL
Leonardo B. de
Moraes

Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito à obtenção
do grau de Doutor em Ciência da Informação.
Apresentação
SUMÁRIO















Introdução
Problema
Pressupostos
Ineditismo e contribuições
Objetivos da pesquisa
Ponderações conceituais
Construção do modelo
Procedimentos metodológicos
Análise dos resultados
Considerações finais
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
INTRODUÇÃO

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Contextualização




As mudanças tecnológicas e seus impactos organizacionais exigem
aportes teóricos das diversas ciências que deem conta de dar
soluções aos novos problemas que se apresentam.

Duas questões são, segundo a literatura, centrais neste novo
contexto e que, por isso mesmo, mereceram – e merecem –
atenção das organizações e dos pesquisadores:





1) A questão informacional e;
2) A questão cultural.

Mais claramente, o papel da informação e do conhecimento e
o papel da cultura organizacional na sobrevivência e
competitividade das organizações.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Contextualização




É na confluência destas duas questões que situase o tema central desta pesquisa, a cultura
informacional.
Reconhece-se a importância de se investigar a
cultura informacional, uma vez que ela interfere
e/ou tem relações com outras questões como
desempenho organizacional, ciclo de vida da
organização, sucesso organizacional, inteligência
competitiva, gestão da informação e do
conhecimento
e
implantação
de
novas
tecnologias, dentre outros.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Motivações






A primeira é o Interesse pelo papel da cultura da organização na
questão informacional;
A segunda motivação: leituras indicaram que, não obstante
haverem pesquisas relacionando a cultura informacional a diversos
fatores, como os citados acima; não há um consenso sobre o
conceito de cultura informacional.
Desta forma, a existência de várias definições diferentes e, segundo
os autores das mesmas, incompletas, é um obstáculo ao
desenvolvimento de estudos que pretendam alcançar esta
compreensão.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
PROBLEMA

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Problema


O problema aqui decorre da necessidade de se
encontrar um conceito integrador, que
incorpore diversas facetas propostas pelos
modelos encontrados na literatura e que possa
ser amplamente utilizado em pesquisas futuras
sobre a cultura informacional.

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
PRESSUPOSTOS

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Pressupostos


Existem comportamentos e valores informacionais que descrevem a
cultura da informacional de uma organização;



Um pressuposto, sustentado por evidências empíricas é que existe
uma relação entre a cultura informacional e o desempenho
organizacional.



O estudo da cultura informacional é um importante instrumento para
entender vários aspectos organizacionais conectados ao
desempenho e ;



Uma compreensão melhor dessa cultura é fundamental para permitir
que uma organização delineie prioridades para melhorar a gestão do
ambiente informacional, a interação pessoal, o fluxo informacional e
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
os resultados organizacionais.
INEDITISMO E CONTRIBUIÇÕES

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Ineditismo






Poucas são as propostas encontradas na literatura que
definem a cultura informacional.
Poucas são as pesquisas que propõem um modelo
conceitual para a cultura informacional

A maioria das pesquisas empíricas encontradas na literatura
foi realizada com um viés específico e o modelo de cultura
informacional proposto é construído como suporte para se
este um viés e seu efeito sobre, por exemplo, sobre o uso de
sistemas de informação ou sobre aplicações de gestão do
conhecimento.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Contribuições






Ao propor um conceito, incorporando as diversas facetas
propostas pelos modelos encontrados na literatura,
pretende-se oferecer uma referência que possa ser
amplamente utilizada em pesquisas futuras sobre a cultura
informacional.
Adicionalmente, e talvez não menos importante, esta tese
oferece um modelo conceitual que representa o conceito
integrado.
E oferece ainda uma metodologia que permite a utilização
desse modelo para identificar e interpretar a cultura
informacional a partir de um diagnóstico dos valores
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
organizacionais.
OBJETIVOS

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Objetivos








Propor, a partir dos conceitos já existentes, um conceito
integrado de cultura informacional no universo das
organizações;
Elaborar um modelo conceitual baseado no conceito
integrado de cultura informacional;
Elaborar uma metodologia para identificar e interpretar
as variáveis que compõem a cultura informacional de
uma organização, a partir do modelo conceitual;
Analisar a cultura informacional de uma organização à
luz da metodologia proposta.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
PONDERAÇÕES CONCEITUAIS A SEREM
EXPLORADAS

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Sobre o campo


O tema desta pesquisa dialogou e
buscou aportes teóricos no campo da
ciência da informação, além do
campo das teorias organizacionais e
do campo das teorias sobre sistemas
de informação.

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Conceitos básicos – cultura
organizacional


“Cultura organizacional é o conjunto de
pressupostos básicos que um grupo inventou,
descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar
com os problemas de adaptação externa e
integração interna e que funcionaram bem o
suficiente para serem considerados válidos e
ensinados a novos membros como a forma correta
de perceber, pensar e sentir em relação a esses
problemas.” (SCHEIN, 2009, p. 16).
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Modelo de cultura organizacional
(Schein, 2009, p. 24)
Artefatos

Estruturas e processos organizacionais
visíveis (difíceis de decifrar)

Crenças e
valores
expostos

Estratégias, metas, filosofias (justificativas
expostas)

Suposições
básicas

Crenças, percepções, pensamentos e
sentimentos inconscientes, assumidos como
verdadeiros (fonte última de valores e ação)

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Modelo de cultura organizacional
Hofstede (1991) e Trompennars (1993)

Valores
Rituais

Artefatos
e produtos
explícitos
Normas e
valores

Heróis
Práticas

Símbolos
Premissas
básicas
implícitas

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Conceito predominante na literatura da
Ciência da Informação

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Information culture:

Multiplicidade
de publicações com o termo
Número de publicações por período

1000

941

900
800
700

600

462

500
400
300
200

103

100

17

27

0

<1972

1972/1982
1983/1992
1993/2003
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

>2003
Conceito de information culture
Diversidade de campos identificados:









Libraries;
Information management;
Culture;
Information systems;
Information culture;
Information literacy;
Corporate culture;











Higher education/
universities and colleges;
Information society;
Health care industry;
Software,
General sciences,
Biological sciences;
Information behavior; e
Personal information.


Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Diversidade de conceitos de

information culture
 “Até mesmo os funcionários do governo estão falando que há maiores
riscos para o desenvolvimento científico e para a segurança nacional na
censura do que na disseminação livre de informações. Eles pedem uma
mudança do "culto do segredo 'para uma" cultura de informação.
“(KIMMAGE, 1989, p. 849)
 CAIDI (2006) relaciona cultura informacional ao papel social das bibliotecas
e dos bibliotecários como facilitadores na aquisição de habilidade e
competência para a vida social além do espaço bibliotecário. Incluem-se aí
as várias esferas da vida dos indivíduos, abarcando a sua participação na
vida política, econômica e cívica.

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Conceito de information culture
no âmbito organizacional




O conceito de cultura informacional de Porter (1995,
p. 89) refere-se à cultura de se utilizar mecanismos de
disseminação da informação nas organizações de
maneira formal e sistemática.
Para Curry e Moore (2003, p. 94), a CI é “uma cultura
em que o valor e a utilidade da informação para
atingir o sucesso operacional e estratégico são
reconhecidos, onde a informação é a base da decisão
organizacional e a tecnologia da informação é
facilmente explorada como facilitadora para o
emprego efetivo dos sistemas de informação.”
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Conceito de information culture
proposto por esta pesquisa


Cultura informacional refere-se ao
conjunto
de
padrões
de
comportamentos, normas e valores
socialmente
compartilhados
que
definem o significado e o uso da
informação
organizacional,
da
comunicação e da TI, influenciando
sua gestão.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Oliver
(2003,
2004 e
2008)
Travica
(2005 e
2008)
Choo,
Detlor,
Bergeron
e Heaton
(2006)
Woida
(2008)
Amorim e
Tomaél
(2011)

Propõe explicar a relação entre a cultura
informacional e a estratégia de gestão do
conhecimento

Explora a relação entre a cultura
informacional e o uso da informação nas
organizações

Pesquisa as relações entre os componentes
da cultura informacional e a inteligência
competitiva

Propõem identificar fatores que dificultam a
plena utilização de um sistema de
informações em um orgão público.

Analisa a relação entre cultural informacional,
a inteligência competitiva e o sucesso nos
negócios.

Curry e
Moore
(2003)

Propõe um modelo para aumentar a
compreensão das interações entre a cultura
organizacional e a informação e sua gestão.

Em pesquisa empírica identificaram variáveis
da cultura que influenciam as práticas de
comunicação e informação.

Marchand;
Kettinger
e Rollins
(2000,
2001)

Propõem um modelo conceitual para avaliar
a cultura informacional

WidénWullf
(2000)

Propôs um modelo, composto de três „recursos de
informação‟ associados ao uso eficaz de informações
que “medem as capacidades de uma empresa para gerir
e utilizar eficazmente as informações”

Ginman
(1987)
Brown e
Starkey
(1994)

Desenvolveu pesquisas referentes à relação entre
informação e desempenho organizacional,
encontrando uma ligação entre a cultura
informacional do CEO, o ciclo de vida da empresa
e o interesse e uso da informação.

Modelos de information culture –
pesquisas empíricas e seus objetivos

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
A CONSTRUÇÃO DO MODELO

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Desafio na proposição de um
modelo
Representar o
real


X

Ser
simples
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Valores como representação
da cultura




Grande parte dos estudos culturais, inclusive
aqueles sobre cultura organizacional e cultura
informacional, utiliza os valores - e os
comportamentos, na medida em que eles são
manifestação desses valores - para entender e
“medir” as culturas em estudo. Essa prática é
recorrente em diversas disciplinas.
“Eles [os valores] estão entre os poucos conceitos
sócio-psicológicos que têm sido empregados com
sucesso em todas as disciplinas das ciências
sociais”. (Rokeach & Ball-Rokeach, 1989, p. 775).
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Procedimentos
Primeiro passo para uma visão histórica e
sistêmica que objetiva embasar uma proposição
de um modelo conceitual de cultura formacional:

 Comparar os modelos e suas variáveis;
 entender sua sustentação teórica; e
 identificar as igualdades e semelhanças
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
FLUXOS
DE
INFORMAÇÃO

USO DA
INFORMAÇÃO

GESTÃO DA
INFORMAÇÃO

INTELIGÊNCIA
COMPETITIVA
DESEMPENHO
ORGANIZACIONAL

GESTÃO DO
CONHECIMENTO

INFORMAÇÃO
E
RESULTADOS
ORGANIZACIONAIS

USOS DE
SISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO

COLABORAÇÃO

ORIENTAÇÃO
INFORMACIONAL

ESTRATÉGIAS
DE GC
INFORMAÇÃO
E
COMUNICAÇÃO

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

CULTURA
INFORMACIONAL
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Categorias propostas pelo
modelo
Consciência

informacional

Cultura
Informacional
Gestão de
Sistemas de
informação

/

Comunicação
e Redes de
relacionamento

Orientação à
inovação

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

Gestão da

Informação
Contextualização da cultura
informacional

Cultura
informacional

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Modelo final proposto

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL

•INTEGRIDADE
•TRANSPARÊNCIA
•NÍVEL DE CONHECIMENTO
•CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DE LEITURAS DE INTERESSE
•GRAU DE CONSCIÊNCIAINFORMACIONAL / APRECIAÇÃO DO VALOR DA INFORMAÇÃO
•PERCEPÇÃO DA UTILIDADE DA INFORMAÇÃO
•PERCEPÇÃO DA ESTRATÉGIA E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS

COMUNICAÇÃO E REDES DE
RELACIONAMENTO

•COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÃO
•REDES DE CONTATOS: ABRANGÊNCIA, DIVERSIDADE PROFISSIONAL E IMPORTÂNCIA
•PARCERIAS INTERDEPARTAMENTAIS
•PREFERÊNCIAS POR COMUNICAÇÃO ORAL OU FORMAL
•FEEDBACK
•ACESSO A INFORMAÇÕES DE OUTRAS AREAS
•MEIOS / CANAIS DE COMUNICAÇÃO
•FLUXOS DE COMUNICAÇÃO

ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO

•USO DA TI COMO SUPORTE À INOVAÇÃO
•PROATIVIDADE
•FLEXIBILIDADE
•SUPORTE À CRIATIVIDADE

GESTÃO DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

•FORMALIDADE
•CONTROLE
•IMPORTÂNCIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO
•LEITURA DE FONTES PROFISSIONAIS
•GESTÃO DA INFORMAÇÃO
•PRIVACIDADE
•ACESSO À INFORMAÇÃO DE FONTE PESSOAL
•COPYRIGHT E ACESSO À DOCUMENTOS

•USO DA TI PARA SUPORTE A PROCESSOS DE NEGÓCIOS
•USO DA TI PARA SUPORTE À GESTÃO
•GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
•INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSOS
•NÍVEL DE CONFIANÇA NAS TICs
•INFLUÊNCIA DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS INFORMACIONAIS / FACILIDADE DE
USO PERCEBIDA

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
METODOLOGIA

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Metodologia



Aplicada
Exploratória
Descritiva



Abordagens:








Quantitativa / qualitativa

Métodos de procedimento




Histórico
Tipológico
Estatístico
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Procedimentos metodológicos –
o percurso metodológico
Objeto da pesquisa: a cultura informacional nas

Busca pelo termo information culture no

organizações, seu conceito e suas manifestações

Portal Periódicos CAPES apontou 2258

através dos valores e comportamentos expressos

artigos / artigos de jornal / resenhas /

MATERIAL EMPÍRICO

pelos empregados.

recursos textuais / livros / entradas de

INICIAL

referência desde 1942 dos quais 1507
artigos revisados pelos pares desde 1971

Dados coletados a partir do material
empírico revelam:


Diferentes áreas do conhecimento
usam a expressão;



1507
artigos

Poucas áreas ‘ousam’ definir o
termo;



25 tópicos
diferentes

Existe um conceito implícito que

campo
organizaci
onal

parece ser comum à maioria;



Existem poucos trabalhos empíricos
que propõem um modelo para a
análise da cultura organizacional.

Busca de um modelo

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Procedimentos metodológicos – o percurso
metodológico

Seleção dos 36

Escolha de um

Organização dos

artigos / textos

conceitos por

que explicitam

empíricos que propõem um modelo

concepção

semelhança

um conceito

Identificação dos trabalhos

conceito com

de cultura informacional (CI)

organizacional

Construção de uma

Categorização das

Identificação das

Levantamento de todas

proposta de modelo

variáveis em 5

semelhanças

as variáveis que

conceitual para a cultura

dimensões de valores e

conceituais entre as

compõem os modelos

informacional

comportamentos

variáveis

empíricos

Elaboração de uma
proposta metodológica
para testar o modelo
Leonardo

Teste do modelo
CROGS

Barbosa de Moraes - 2013

CROGS
Procedimentos metodológicos –
escolha do lócus da aplicação do teste




A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi o lócus
de aplicabilidade e análise da pesquisa: empresa de grande
porte que possui uma infraestrutura tecnológica avançada e
tem uma política de informação há mais de uma década.
Uma consulta na Biblioteca Digital Brasleira de Teses e
Dissertações traz como resultados 54 teses e dissertações, a
maioria delas de natureza técnica ou tecnológica (51 obras,
94,4%), ligadas a alguma área de atuação da empresa:
consumo de energia, hidrologia, falhas elétricas, barragens,
geologia, modelagens matemáticas do sistema elétrico e
otimizações relacionadas.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Procedimentos metodológicos –
escolha da amostra






Decidiu-se trabalhar com os empregados, da área tecnica e
administrativa, lotados no edifício-sede e adjacências. Tal
opção deve-se ao fato de ser esse é o universo dos
empregados „de colarinho branco‟. Ali estão lotadas de
maneira
concentrada
as
funções
intensivas
em
conhecimento
de
engenharia,
comercial,
jurídica,
comunicação, TI e outras.
É nesses prédios também que estão concentrados
empregados próprios (não terceirizados), objeto de maior
interesse da pesquisa, uma vez que tratamos de cultura.
Nos demais prédios e nas demais 774 cidades de atuação
estão lotadas a área técnica e operacional e o atendimento
ao público, ambas de grande concentração de empregados
terceirizados.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Procedimentos metodológicos –
escolha da amostra


Envio para 4000 pessoas.



Software próprio da empresa.



Tamanho necessário da amostra






intervalo de confiança de 95% e erro de amostragem de 6,7% (e), é de
206 (n) respostas.
Pela ACP deve haver pelo menos cinco respostas para cada variável e
não menos de 100 indivíduos por análise. Como o modelo de cultura
informacional proposto tem 33 variáveis, é necessário um mínimo de
165 respondentes.

A pesquisa recebeu 208 respostas..
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Etapas metodológicas – o método estatístico:
análise de componentes principais (ACP)




Tanto a ACP quanto a AF são técnicas aplicadas
a um conjunto de variáveis para descobrir quais
as mais relevantes e utiliza-los para as análises
do fenômeno estudado.
Na análise dos dados deste estudo e ao
identificar esse número de fatores „retidos‟ pela
ACP, busca-se construir uma hierarquização dos
principais componentes que retratam a cultura
informacional da organização estudada.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Etapas metodológicas – ACP: o critério para
'retenção' das respostas






1) considerou-se que o primeiro fator extraído (que equivale à
1ª coluna) é o resultante da melhor combinação que explica
mais a variância nos dados do que qualquer outra (VEIGA,
2000) e;
2) definiu-se como valor de corte para o fator de carga o valor
acima do qual nenhuma variável se correlaciona fortemente
com mais de um fator (BRYMAN e CRAMER, 1994). Usando
esses critérios, adotamos uma carga limiar de 0,60 em nossa
análise fatorial.
Para realizar tal avaliação, hierarquização e identificação, foi
usado o software Statistical Package for the Social Sciences
(SPSS) .
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Etapas metodológicas – o
método para coleta de dados




Aplicação de um questionário com 72 questões,
apresentadas como declarações com as quais os
entrevistados indicam sua concordância com a uma
escala de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo
plenamente), com uma sexta categoria de “não sei”.
Constaram ainda desse questionário 6 questões
sócio-descritivas que permitem estratificar as
análises por setor, nível de escolaridade (plano de
carreira), idade, tempo de casa e vínculo trabalhista.

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Etapas metodológicas








RECORTES SÓCIO_DESCRITIVOS
ORGÃO: SUPERINTENDÊNCIA e DIRETORIA
IDADE
TEMPO DE CASA
TERCEIRIZADO / CEMIG / ESTAGIÁRIO / ex-CEMIG
GERENTE / NÃO GERENTE
NIVEL SUPERIOR / NÍVEL TÉCNICO

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
ANÁLISE DOS RESULTADOS

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Sobre as abordagens da
análise dos resultados


ACP
Destaca-se as respostas mais significativas de cada
categoria proposta
 Comenta-se as respostas menos significativas
 Analisa-se cada categoria






Mensuração dos resultados por categoria: média
dos resultados das respostas
Exploração sócio descritiva:
Amostra não segmentada
 Resultados apenas indiciários


Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Apuração dos resultados:
análise das respostas relevantes e outros
comentários






Optou-se trabalhar com cada construto (ou
categoria) em separado.
Em toda a análise dos dados subsequente
trabalhou-se com as perguntas retidas.
Chama-se a atenção também para as
perguntas e variáveis não significativas (ou
excluídas).
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Saída do SPSS para a categoria
“Consciência informacional/
compreensão do valor da
informação”

Component Matrix(a)

Component



Consideramse relevantes
apenas os
fatores
identificados
na primeira
„rodada‟

Define-se
como valor
de corte para
o fator de
carga o valor
de 0,60

2

3

PERG013


1
0,65

0,20

0,08

PERG014

0,56

0,21

-0,19

PERG015

0,55

0,53

-0,19

PERG017

0,54

-0,02

-0,14

PERG040

0,44

-0,54

-0,03

PERG048

0,64

-0,36

0,39

PERG049

0,68

-0,37

0,30

PERG050

0,53

-0,07

0,58

PERG051

-0,18

0,27

0,66

PERG052

0,63

0,24

-0,15

PERG053

0,72

-0,16

-0,25

PERG054

0,74

0,14

-0,09

PERG055

0,54

-0,49

-0,22

PERG056

0,36

0,66

-0,12

PERG057

0,29

0,54

0,36

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Component Matrix(a)

Saída do SPSS para a categoria
“Consciência informacional”

Component

“Na minha organização, as
informações a respeito de
fracassos, erros e equívocos são
compartilhadas e discutidas de
maneira construtiva.”
“Na minha organização, as pessoas
sabem em que medida devem
compartilhar informações
sigilosas.”

2

3

PERG013

“Entre as pessoas com quem
trabalho regularmente, não é
comum a disseminação de
informações para justificar ou
legitimar decisões já tomadas.”

1
0,65

0,20

0,08

PERG014

0,56

0,21

-0,19

PERG015

0,55

0,53

-0,19

PERG017

0,54

-0,02

-0,14

PERG040

0,44

-0,54

-0,03

PERG048

0,64

-0,36

0,39

PERG049

0,68

-0,37

0,30

PERG050

0,53

-0,07

0,58

PERG051

-0,18

0,27

0,66

PERG052

0,63

0,24

-0,15

PERG053

0,72

-0,16

-0,25

PERG054

0,74

0,14

-0,09

PERG055

0,54

-0,49

-0,22

PERG056

0,36

0,66

-0,12

PERG057

0,29

0,54

0,36

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Component Matrix(a)

Saída do SPSS para a categoria
“Consciência informacional”

Component

As perguntas “Entre as pessoas com quem
trabalho regularmente, não é normal usar
as informações em benefício próprio.” e
“Entre as pessoas com quem trabalho
regularmente, não é normal repassar
informações incorretas conscientemente.”,
ambas correspondentes à variável
„Integridade‟, obtiveram os fatores de
carga mais altos da categoria.
As perguntas retidas da categoria
correspondem às variáveis „Integridade‟,
„Transparência‟, „„Nível de conhecimento‟ e
„Percepção da utilidade da informação‟.

2

3

PERG013

0,65

0,20

0,08

PERG014

0,56

0,21

-0,19

PERG015

0,55

0,53

-0,19

PERG017

0,54

-0,02

-0,14

PERG040

0,44

-0,54

-0,03

PERG048

0,64

-0,36

0,39

PERG049

0,68

-0,37

0,30

PERG050

0,53

-0,07

0,58

PERG051

-0,18

0,27

0,66

PERG052

0,63

0,24

-0,15

PERG053

As variáveis „Capacidade de identificação de
leituras de interesse‟ e „Grau de consciência
informacional‟ apresentaram um fator de
carga abaixo do valor de corte para todas as
perguntas.

1

0,72

-0,16

-0,25

PERG054

0,74

0,14

-0,09

PERG055

0,54

-0,49

-0,22

PERG056

0,36

0,66

-0,12

PERG057

0,29

0,54

0,36

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Component Matrix(a)

Saída do SPSS para a categoria
“Comunicação e redes de
relacionamento”

Component
0,54

0,57

-0,15

0,55

0,45

-0,21

PERG010

0,40

0,35

0,21

PERG011

0,48

0,44

-0,06

PERG012

0,56

0,46

0,02

PERG018

0,61

-0,05

0,20

PERG019

0,47

-0,50

-0,41

PERG020

0,62

-0,36

-0,36

PERG021

„Compartilhamento de informação‟ e
„Rede de contatos - abrangência,
diversidade e importância da nas
atividades cotidianas‟.

3

PERG009

As perguntas retidas da categoria
correspondem às variáveis

2

PERG008
Chama a atenção, pela alta carga
fatorial, a pergunta PERG024 (“Eu
mantenho contato/troco informações
profissionais com várias pessoas e essas
informações são importantes para o
desempenho das minhas atividades
cotidianas.”). .

1

0,63

-0,30

0,22

PERG022

0,46

-0,20

0,21

PERG023

0,60

-0,15

0,28

PERG024

0,75

-0,10

0,28

PERG025

0,65

-0,55

-0,12

PERG026

0,05

0,14

0,55

0,33

0,32

-0,39

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
PERG027
Component

Saída do SPSS para a categoria
“Orientação à inovação”

2

3

PERG001

0,60

0,07

0,30

PERG002

0,36

0,58

0,34

PERG003

0,57

0,18

0,19

PERG004

0,61

0,22

-0,12

PERG005

0,78

-0,21

0,01

PERG006

0,57

-0,45

0,60

PERG007

0,65

-0,44

0,37

PERG058

0,48

-0,50

-0,32

PERG059

0,62

-0,33

-0,11

PERG060

0,68

-0,23

-0,28

PERG064

0,79

0,20

-0,21

PERG065

0,61

-0,00

-0,56

PERG067

Foram excluídas, por possuirem
um fator de carga abaixo do valor
de corte, todas as questões
relativas à variável „Suporte à
criatividade‟.

1

0,62

0,51

0,04

0,50

0,70

-0,05

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

PERG068
Component

Saída do SPSS para a categoria
“Orientação à inovação”

2

3

PERG001

0,60

0,07

0,30

PERG002

0,36

0,58

0,34

PERG003

0,57

0,18

0,19

PERG004

0,61

0,22

-0,12

PERG005

0,78

-0,21

0,01

PERG006

Duas questões destacam-se pela
alta carga fatorial: “Eu uso a TI
para criar ou aprimorar os
produtos, serviços e processos da
minha organização.” e “Eu
compreendo como o meu
trabalho contribui para atingir as
metas e os objetivos da minha
organização.”.

1

0,57

-0,45

0,60

PERG007

0,65

-0,44

0,37

PERG058

0,48

-0,50

-0,32

PERG059

0,62

-0,33

-0,11

PERG060

0,68

-0,23

-0,28

PERG064

0,79

0,20

-0,21

PERG065

0,61

-0,00

-0,56

PERG067

0,62

0,51

0,04

0,50

0,70

-0,05

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

PERG068
Saída do SPSS para a categoria
“Gestão de sistemas de
informação”

Verifica-se que, com exceção de
uma questão (PERG062), todas as
demais perguntas foram
consideradas significativas,
evidenciando a força da categoria
“Gestão de sistemas de
informação”.

Component
1

2

3

PERG061

0,64

0,61

PERG061

PERG062

0,54

-0,58

PERG062

PERG063

0,65

0,46

PERG063

PERG066

0,63

0,04

PERG066

PERG069

0,72

-0,14

PERG069

PERG070

0,77

-0,31

PERG070

PERG071

0,79

-0,05

PERG071

PERG072

0,76

-0,02

PERG072

PERG069

0,72

-0,14

PERG069

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Identificação das variáveis da cultura
informacional mais significativas
Categoria

Variáveis
Integridade

CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL

Transparência
Nível de conhecimento
Percepção da utilidade da informação
Compartilhamento de informação

COMUNICAÇÃO
E REDES DE RELACIONAMENTO

Rede de contatos: abrangência, diversidade e
importância da nas atividades cotidianas
Pró-atividade
Uso da TI como suporte à inovação

ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO

Flexibilidade
Percepção da estratégia e objetivos
Controle

GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Gestão da informação
Copyright e Acesso à documentos
Uso da TI como suporte a processos de negócios

GESTÃO DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

Gestão de Sistemas de Informação

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

Informatização de processos
Influência das ferramentas informacionais /

Perg
54
52
53
13
48
49
18
21
20
22
23
24
25
59
60
64
65
1
4
67
5
7
33
39
41
44
45
70
61
71
66
69
72

V
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
V8
V9
V10
V11

V12
V13
V14
V15
V16
V17
Cultura Informacional na CEMIG: uma visão das
categorias
Cultura informacional na CEMIG
CONSCIÊNCIA
INFORMACIONAL
3,90
3,85

3,80

3,80
3,75
3,70

GESTÃO DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
3,77

3,65
3,60

3,72

COMUNICAÇÃO E
REDES DE
RELACIONAMENTO

3,55
3,50

3,65
GESTÃO DA
INFORMAÇÃO

ORIENTAÇÃO À
3,87
INOVAÇÃO

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Cultura Informacional na CEMIG: uma visão das
variáveis mais significativas
Cultura Informacional na CEMIG
CEMIG

Nível de confiança nas
TICs
3,9
Influência das ferramentas
informacionais /…

3,79

Informatização de
processos

Média

Integridade
4,5
4
3,5

3,86

Transparência

3,36

3

Nível de conhecimento

4,04

Percepção da utilidade da
3,94 informação

2,5
2

3,64

1,5

Gestão de Sistemas de
Informação

Compartilhamento de
informação

1

3,71

0,5

3,88

0

3,72

Uso da TI como suporte a
processos de negócios 3,62

Rede de contatos

3,91

Copyright e Acesso à 3,55
documentos

Pró-atividade

3,61

3,59

Gestão da informação

3,81

3,81

Uso da TI como suporte à
inovação

Controle
Flexibilidade
4,16
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Percepção da estratégia e
objetivos
“Consciência informacional - engloba os valores e
comportamentos que denotam a compreensão do valor da
informação.

capacidade perceber a relevância
da informação manuseada no
trabalho cotidiano

CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL
5

4,5

4

4,04

3,86

3,94

3,36

3,5

3

2,5

2

1,5

1

Integridade

Transparência

Nível de conhecimento Percepção da utilidade
da informação

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
“Comunicação e redes de relacionamento” - engloba os valores e
comportamentos que denotam os fluxos de informação e a rede
de contatos.
5

As variáveis obtiveram scores de valor semelhantes e indicam valores e
comportamentos informacionais complementares: a abrangência e
4,5
diversidade de contatos são efetivadas pela prática de compartilhamento
de informações – interna e externamente.
4
3,72
3,71
3,5

3

2,5

2

1,5

1

Compartilhamento de informação

Rede de contatos: abrangência, diversidade e
importância da nas atividades cotidianas

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
“Orientação à inovação” - engloba os valores e comportamentos que
denotam consciência ativa para obter e aplicar novas informações
para responder às mudanças e promover inovação e alinhamento
informacional
ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO
5

4,16

4,5

3,81

3,91
4

3,61

3,5

3

2,5

2

1,5

1

Pró-atividade

Uso da TI como suporte
à inovação

Flexibilidade

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

Percepção da estratégia
e objetivos
“Gestão da informação” - engloba os valores e comportamentos
que denotam a relação com a informação, suas fontes e sua
gestão.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
5

4,5

3,81
4

3,59

3,55

3,5

3

2,5

2

1,5

1

Controle

Gestão da informação
Copyright e Acesso à documentos
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
“Gestão de sistemas de informação” - engloba os valores e
comportamentos que denotam a relação com a gestão de sistemas de
informação, as práticas de TI e a informatização dos processos
organizacionais.
GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
5
4,5
4

3,62

3,88

3,64

3,79

3,9

3,5

3
2,5
2
1,5
1

Uso da TI como
suporte a processos
de negócios

Gestão de Sistemas
de Informação

Informatização de
processos

Influência das
ferramentas
informacionais /
facilidade de uso
percebida
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

Nível de confiança
nas TICs
Variáveis segmentadas por
vínculo institucional
„Percepção da estratégia e
dos objetivos‟

V1

V2

V3

V4

V5

V6

V7

V8

V9

Cemig

3,86 3,36 4,06 3,95 3,78 3,77 3,93 3,64 3,83

Estagiário

4,25 4,20 4,17 4,17 3,64 3,67 4,00 3,40 3,83

Terceirizado

3,79 3,26 3,93 3,89 3,47 3,57 3,84 3,53 3,71

Terceirizado ex-Cemig

4,42 3,50 4,00 4,00 4,00 3,13 4,00 3,50 3,75
V10 V11 V12 V13 V14 V15 V16 V17 V18

Cemig

4,17 3,94 3,58 3,51 3,61 3,85 3,59 3,79 3,92

Estagiário

4,25 3,67 3,79 4,00 3,00 4,22 3,80 4,00 3,60

Terceirizado

4,08 3,36 3,60 3,62 3,73 3,93 3,76 3,76 3,82

Terceirizado ex-Cemig

4,25 4,00 3,75 4,00 3,50 4,00 4,00 4,00 4,50
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Distribuição de fequência das respostas segmentada por tempo de
casa, para a variável „Pró-atividade‟.

100%

6,8%

11,1%

6,8%

90%

2,0%
12,0%

18,3%

11,1%

80%

4,06

3,88

70%

3,73

3,94

3,87

3,83

66,7%

69,2%

50,0%

60%

7,0%

12,0%

3,87

5

5

4

4

60,0%

50%

5,8%

55,8%
50,7%

63,0%

3

40%

3

30%

7,7%

27,3%

20%

2

14,0%

10%

4,5%

14,4%

5,6%
5,6%

6,3%

7,4%

0%

A

23,1%

7,4%

9,9%

4,0%

33,3%

Até 5
anos

B

6-10 anos

1

C

11-15
anos

D

16-20
anos

E

21-25
anos

F Mais de 25
anos

Não Respondeu/Não se Aplica

1,00 a 1,50

1,51 a 2,00

2,01 a 2,50

2,51 a 3,00

3,01 a 3,50

3,51 a 4,00

4,01 a 4,50

4,51 a 5,00

MÉDIA

2

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

Total
Distribuição de fequência das respostas segmentada por tempo de
O gráfico 11 mostra uma razoável
casa, para a variável „Uso da TI como suporte à inovação‟.
quantidade de empregados que avaliam mal
esse quesito em todas as faixas de tempo de
casa.

2,3%
4,5%

100%

2,0%
6,0%

7,4%

8,5%

2,4%
7,2%

90%

14,8%
80%

3,83

70%

3,50

60%

52,0%

53,8%

4

45,1%
3,71

3,66

43,3%

3,58

3,08

33,3%

3

2,83

40%

23,1%

7,4%

22,7%

30%

4,5%

10%

13,6%

4,0%
4,0%

0%

A

Até 5 anos B

19,7%

23,1%

11,1%
6-10 anos C

11-15 anosD

16-20 anos

E

21-25
anos

4,2%
F Mais de 25
anos

Não Respondeu/Não se Aplica

1,00 a 1,50

1,51 a 2,00

2,01 a 2,50

2,51 a 3,00

3,01 a 3,50

3,51 a 4,00

4,01 a 4,50

4,51 a 5,00

MÉDIA

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

15,9%

19,7%

20,0%

33,3%

3,7%

19,7%

12,0%

0,0%

14,8%

20%

4

40,7%

22,7%

50%

5

33,3%

29,5%

5

4,8%
6,7%
Total

3

2

2

1
Distribuição de fequência das respostas segmentada por plano de
carreira / cargo dos respondentes, para a variável „Copyright e
acesso a documentos‟.

„Copyright e acesso a documentos‟ é mal
avaliado, notadamente pela gerência superior

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Distribuição de fequência das respostas segmentada por plano de
Há um alto „Nível de confiança nas TIC‟ não obstante a
carreira / cargo dos respondentes, para as variáveis: 1)„Facilidade
„Facilidade de uso das ferramentas informacionais‟ ter
de uso das ferramentas informacionais‟ e 2) „Nível de confiança
uma avaliação mais baixa, também de maneira mais
nas TIC‟.
acentuada pelos gerentes superiores.
100%
90%
80%

17,9%

12,0%

4,20
3,89

70%

50%

16,7%

12,0%
5

4,08

60%

5

7,0%

3,86

3,74
59,2%

4
4

60,0%

61,5%
66,7%

66,1%

3

40%

3

30%

16,9%
20%
10%

2

16,8%

22,7%
10,7%
5,4%

5,3%

16,7%

12,7%

2

8,2%

0%
A „facilidade de uso das ferramentas informacionais‟ teve avaliação acima de 3,0 só
para 33,3% dos inquiridos.. De maneira semelhante, o „Uso da TI como suporte a
processos de negócios‟ tem avaliação acima de 3,0 apenas para 16,6% dos
superintendentes. Esses indícios sugerem a necessidade de desenvolvimento de
Não Respondeu/Não se Aplica
1,00 a 1,50
produtos de informação e/ou disponibilização de ferramentas específicas para este
1,51 a 2,00
2,01 a 2,50
2,51
3,01 a 3,50
nível gerencial.a 3,00

Leonardo Barbosa de Moraesa- 2013
3,51
4,00
4,51 a 5,00

4,01 a 4,50
MÉDIA

1
Comentários sobre os
resultados






Como curiosidade, vale dizer que todos os modelos que
serviram de base para a proposição do modelo desta tese
tiveram variáveis retidas na avaliação da cultura
informacional da organização estudada.
De maneira geral, as variáveis retidas em cada categoria
obtiveram um score alto. Com uma única exceção, todas
atingiram uma avaliação acima de 70% do valor máximo. A
exceção ficou por conta da variável „Transparência‟, que
atingiu 67,2% do valor máximo.
Pelos valores apurados, fica claro que a organização estudada
tem uma forte avaliação para as variáveis da cultura
informacional retidas.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Comentários sobre os
resultados


Chamamos a atenção para as perguntas e
variáveis excluídas, que representam – em parte e
no todo, conforme o caso – parte da cultura
informacional percebida como pouco presente ou
pouco significativa na organização.



Ficou evidente também que as análises
sociodemográficas e por distribuição de
frequência são um rico instrumento de verificação
da „localização‟ das avaliações.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Sobre os objetivos propostos








Entende-se que esta tese cumpriu seu objetivo de propor um
conceito integrador.
A partir de uma abordagem metodológica histórica e tipológica, foi
também proposto um modelo conceitual para a cultura
informacional - amparado nos estudos empíricos encontrados na
literatura - propondo cinco categorias de análise que abrigam as
variáveis da cultura.
Foi proposta uma metodologia de aplicação de um teste para
identificar e interpretar as variáveis que compõem a cultura
informacional de uma organização
À luz da metodologia proposta, foi aplicado o teste e analisada a
cultura informacional de uma organização para melhor entender as
limitações e aplicações da metodologia proposta.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Avaliação do modelo e da
metodologia de aplicação do teste




As respostas do questionário mostram que grande
parte das variáveis do modelo foi associada
fortemente à organização, o que sugere as
variáveis retidas representarem a cultura
informacional da empresa estudada (CHOO,
BERGERON, DETLOR e HEATON, 2008).
Os resultados permitem identificar as categorias e
as variáveis mais significativas presentes na
organização, além de avaliar o peso de cada uma
das variáveis.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Avaliação do modelo e da
metodologia de aplicação do teste






A ausência – ou exclusão – de algumas variáveis não invalida o
modelo. Indica apenas que tais variáveis não são significativas
naquela organização, como já era entendido desde a proposição do
modelo, uma vez que se entende as organizações serem
diferenciadas por suas culturas informacionais próprias (TRAVICA,
2005, 2008; CHOO, BERGERON, DETLOR e HEATON, 2008).
A aplicação do teste proposto por esta pesquisa a diferentes
organizações, de portes e segmentos diferentes, poderia revelar
melhor essa diversidade.
Na cultura informacional da organização estudada, há a presença
de variáveis oriundas de todos os modelos que serviram de base
para a construção do modelo proposto. Entendemos ser isso um
forte indício de sua completude.

Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Além dos resultados numéricos




A análise social e demográfica realizada mostrou
o potencial informativo de uma análise dessa
natureza.
Para pesquisas futuras, sugere-se a utilização de
uma estratificação estatística da amostra para
enriquecer o diagnóstico organizacional.
Verifica-se, neste estudo, que os resultados
apurados a partir dessas informações forneceram
insights interessantes.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Fragilidades do modelo


Dois aspectos foram considerados mais importantes no que
se refere à fragilidade da metodologia.


O primeiro refere-se aos resultados do diagnóstico.
Eles
apontam para o perfil da cultura informacional, mas não são
capazes de verificar o grau de enraizamento dos valores e
comportamentos encontrados.
Sugere-se agregar uma nova etapa de pesquisa à metodologia,
após a análise dos resultados da primeira, para explorar os
resultados apurados e diagnosticar esse enraizamento. A
literatura aponta uma série de métodos de cunho qualitativo que
podem ser utilizados nessa etapa, como o grupo focal.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Fragilidades do modelo


O segundo aspecto que pode ser considerado uma possível
fragilidade está ligada à aplicabilidade da pesquisa, dado o
número de variáveis envolvidas. Isso pode ser facilmente resolvido
de duas maneiras.



A primeira é aplicar o questionário de maneira censitária –
independentemente do porte da organização.
Outra solução possível é reduzir o número de variáveis do modelo
àquelas de maior interesse da organização.

Acredita-se existirem outras possibilidades criativas de solução dessa
limitação.


Quanto à quantidade de respostas (72) que podem, em alguns
casos, desestimular o entrevistado, também há uma solução.
Muitas variáveis possuem mais de uma pergunta para compor sua
avaliação. Reduzi-las é uma possibilidade que empobrece, mas não
invalida o modelo. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Futuro






Não consideramos o modelo aqui apresentado um modelo final,
acabado, mas sim mais abrangente e integrador das tendências
até então percebidas pelas pesquisas sobre a cultura
informacional. Dessa forma, das possibilidades de estudos
futuros, podemos incluir melhorias no modelo proposto.
Com este trabalho, não se pretendia, é claro, esgotar os estudos
sobre a cultura informacional no âmbito das organizações. Pelo
contrário, espera-se que ele seja um ponto de partida para este
pesquisador e outros pesquisadores que se sintam desafiados a
se aventurar por esse tema instigante e promissor.
Espera-se ainda que ele possa contribuir como instrumento para
estimular debates, proposições e estudos futuros, especialmente
no campo da ciência da informação.
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
Agradecimentos / contatos

Aos
presentes:
obrigado!





muito

Contatos:
leomoraesbh@gmail.com
rrbarb@gmail.com
Leonardo Barbosa de Moraes - 2013

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Cultura informacional - proposta de integração conceitual e de modelo com o foco organizacional

  • 1. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 CULTURA INFORMACIONAL PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO CONCEITUAL E DE MODELO COM O FOCO ORGANIZACIONAL Leonardo B. de Moraes Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito à obtenção do grau de Doutor em Ciência da Informação.
  • 2. Apresentação SUMÁRIO           Introdução Problema Pressupostos Ineditismo e contribuições Objetivos da pesquisa Ponderações conceituais Construção do modelo Procedimentos metodológicos Análise dos resultados Considerações finais Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 4. Contextualização   As mudanças tecnológicas e seus impactos organizacionais exigem aportes teóricos das diversas ciências que deem conta de dar soluções aos novos problemas que se apresentam. Duas questões são, segundo a literatura, centrais neste novo contexto e que, por isso mesmo, mereceram – e merecem – atenção das organizações e dos pesquisadores:    1) A questão informacional e; 2) A questão cultural. Mais claramente, o papel da informação e do conhecimento e o papel da cultura organizacional na sobrevivência e competitividade das organizações. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 5. Contextualização   É na confluência destas duas questões que situase o tema central desta pesquisa, a cultura informacional. Reconhece-se a importância de se investigar a cultura informacional, uma vez que ela interfere e/ou tem relações com outras questões como desempenho organizacional, ciclo de vida da organização, sucesso organizacional, inteligência competitiva, gestão da informação e do conhecimento e implantação de novas tecnologias, dentre outros. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 6. Motivações    A primeira é o Interesse pelo papel da cultura da organização na questão informacional; A segunda motivação: leituras indicaram que, não obstante haverem pesquisas relacionando a cultura informacional a diversos fatores, como os citados acima; não há um consenso sobre o conceito de cultura informacional. Desta forma, a existência de várias definições diferentes e, segundo os autores das mesmas, incompletas, é um obstáculo ao desenvolvimento de estudos que pretendam alcançar esta compreensão. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 8. Problema  O problema aqui decorre da necessidade de se encontrar um conceito integrador, que incorpore diversas facetas propostas pelos modelos encontrados na literatura e que possa ser amplamente utilizado em pesquisas futuras sobre a cultura informacional. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 10. Pressupostos  Existem comportamentos e valores informacionais que descrevem a cultura da informacional de uma organização;  Um pressuposto, sustentado por evidências empíricas é que existe uma relação entre a cultura informacional e o desempenho organizacional.  O estudo da cultura informacional é um importante instrumento para entender vários aspectos organizacionais conectados ao desempenho e ;  Uma compreensão melhor dessa cultura é fundamental para permitir que uma organização delineie prioridades para melhorar a gestão do ambiente informacional, a interação pessoal, o fluxo informacional e Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 os resultados organizacionais.
  • 11. INEDITISMO E CONTRIBUIÇÕES Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 12. Ineditismo    Poucas são as propostas encontradas na literatura que definem a cultura informacional. Poucas são as pesquisas que propõem um modelo conceitual para a cultura informacional A maioria das pesquisas empíricas encontradas na literatura foi realizada com um viés específico e o modelo de cultura informacional proposto é construído como suporte para se este um viés e seu efeito sobre, por exemplo, sobre o uso de sistemas de informação ou sobre aplicações de gestão do conhecimento. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 13. Contribuições    Ao propor um conceito, incorporando as diversas facetas propostas pelos modelos encontrados na literatura, pretende-se oferecer uma referência que possa ser amplamente utilizada em pesquisas futuras sobre a cultura informacional. Adicionalmente, e talvez não menos importante, esta tese oferece um modelo conceitual que representa o conceito integrado. E oferece ainda uma metodologia que permite a utilização desse modelo para identificar e interpretar a cultura informacional a partir de um diagnóstico dos valores Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 organizacionais.
  • 15. Objetivos     Propor, a partir dos conceitos já existentes, um conceito integrado de cultura informacional no universo das organizações; Elaborar um modelo conceitual baseado no conceito integrado de cultura informacional; Elaborar uma metodologia para identificar e interpretar as variáveis que compõem a cultura informacional de uma organização, a partir do modelo conceitual; Analisar a cultura informacional de uma organização à luz da metodologia proposta. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 16. PONDERAÇÕES CONCEITUAIS A SEREM EXPLORADAS Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 17. Sobre o campo  O tema desta pesquisa dialogou e buscou aportes teóricos no campo da ciência da informação, além do campo das teorias organizacionais e do campo das teorias sobre sistemas de informação. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 18. Conceitos básicos – cultura organizacional  “Cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas.” (SCHEIN, 2009, p. 16). Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 19. Modelo de cultura organizacional (Schein, 2009, p. 24) Artefatos Estruturas e processos organizacionais visíveis (difíceis de decifrar) Crenças e valores expostos Estratégias, metas, filosofias (justificativas expostas) Suposições básicas Crenças, percepções, pensamentos e sentimentos inconscientes, assumidos como verdadeiros (fonte última de valores e ação) Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 20. Modelo de cultura organizacional Hofstede (1991) e Trompennars (1993) Valores Rituais Artefatos e produtos explícitos Normas e valores Heróis Práticas Símbolos Premissas básicas implícitas Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 21. Conceito predominante na literatura da Ciência da Informação Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 22. Information culture: Multiplicidade de publicações com o termo Número de publicações por período 1000 941 900 800 700 600 462 500 400 300 200 103 100 17 27 0 <1972 1972/1982 1983/1992 1993/2003 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 >2003
  • 23. Conceito de information culture Diversidade de campos identificados:        Libraries; Information management; Culture; Information systems; Information culture; Information literacy; Corporate culture;        Higher education/ universities and colleges; Information society; Health care industry; Software, General sciences, Biological sciences; Information behavior; e Personal information.  Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 24. Diversidade de conceitos de information culture  “Até mesmo os funcionários do governo estão falando que há maiores riscos para o desenvolvimento científico e para a segurança nacional na censura do que na disseminação livre de informações. Eles pedem uma mudança do "culto do segredo 'para uma" cultura de informação. “(KIMMAGE, 1989, p. 849)  CAIDI (2006) relaciona cultura informacional ao papel social das bibliotecas e dos bibliotecários como facilitadores na aquisição de habilidade e competência para a vida social além do espaço bibliotecário. Incluem-se aí as várias esferas da vida dos indivíduos, abarcando a sua participação na vida política, econômica e cívica. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 25. Conceito de information culture no âmbito organizacional   O conceito de cultura informacional de Porter (1995, p. 89) refere-se à cultura de se utilizar mecanismos de disseminação da informação nas organizações de maneira formal e sistemática. Para Curry e Moore (2003, p. 94), a CI é “uma cultura em que o valor e a utilidade da informação para atingir o sucesso operacional e estratégico são reconhecidos, onde a informação é a base da decisão organizacional e a tecnologia da informação é facilmente explorada como facilitadora para o emprego efetivo dos sistemas de informação.” Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 26. Conceito de information culture proposto por esta pesquisa  Cultura informacional refere-se ao conjunto de padrões de comportamentos, normas e valores socialmente compartilhados que definem o significado e o uso da informação organizacional, da comunicação e da TI, influenciando sua gestão. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 27. Oliver (2003, 2004 e 2008) Travica (2005 e 2008) Choo, Detlor, Bergeron e Heaton (2006) Woida (2008) Amorim e Tomaél (2011) Propõe explicar a relação entre a cultura informacional e a estratégia de gestão do conhecimento Explora a relação entre a cultura informacional e o uso da informação nas organizações Pesquisa as relações entre os componentes da cultura informacional e a inteligência competitiva Propõem identificar fatores que dificultam a plena utilização de um sistema de informações em um orgão público. Analisa a relação entre cultural informacional, a inteligência competitiva e o sucesso nos negócios. Curry e Moore (2003) Propõe um modelo para aumentar a compreensão das interações entre a cultura organizacional e a informação e sua gestão. Em pesquisa empírica identificaram variáveis da cultura que influenciam as práticas de comunicação e informação. Marchand; Kettinger e Rollins (2000, 2001) Propõem um modelo conceitual para avaliar a cultura informacional WidénWullf (2000) Propôs um modelo, composto de três „recursos de informação‟ associados ao uso eficaz de informações que “medem as capacidades de uma empresa para gerir e utilizar eficazmente as informações” Ginman (1987) Brown e Starkey (1994) Desenvolveu pesquisas referentes à relação entre informação e desempenho organizacional, encontrando uma ligação entre a cultura informacional do CEO, o ciclo de vida da empresa e o interesse e uso da informação. Modelos de information culture – pesquisas empíricas e seus objetivos Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 28. A CONSTRUÇÃO DO MODELO Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 29. Desafio na proposição de um modelo Representar o real  X Ser simples Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 30. Valores como representação da cultura   Grande parte dos estudos culturais, inclusive aqueles sobre cultura organizacional e cultura informacional, utiliza os valores - e os comportamentos, na medida em que eles são manifestação desses valores - para entender e “medir” as culturas em estudo. Essa prática é recorrente em diversas disciplinas. “Eles [os valores] estão entre os poucos conceitos sócio-psicológicos que têm sido empregados com sucesso em todas as disciplinas das ciências sociais”. (Rokeach & Ball-Rokeach, 1989, p. 775). Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 31. Procedimentos Primeiro passo para uma visão histórica e sistêmica que objetiva embasar uma proposição de um modelo conceitual de cultura formacional:  Comparar os modelos e suas variáveis;  entender sua sustentação teórica; e  identificar as igualdades e semelhanças Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 32. FLUXOS DE INFORMAÇÃO USO DA INFORMAÇÃO GESTÃO DA INFORMAÇÃO INTELIGÊNCIA COMPETITIVA DESEMPENHO ORGANIZACIONAL GESTÃO DO CONHECIMENTO INFORMAÇÃO E RESULTADOS ORGANIZACIONAIS USOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COLABORAÇÃO ORIENTAÇÃO INFORMACIONAL ESTRATÉGIAS DE GC INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 CULTURA INFORMACIONAL
  • 33. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 34. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 35. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 36. Categorias propostas pelo modelo Consciência informacional Cultura Informacional Gestão de Sistemas de informação / Comunicação e Redes de relacionamento Orientação à inovação Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Gestão da Informação
  • 38. Modelo final proposto Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 39. CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL •INTEGRIDADE •TRANSPARÊNCIA •NÍVEL DE CONHECIMENTO •CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DE LEITURAS DE INTERESSE •GRAU DE CONSCIÊNCIAINFORMACIONAL / APRECIAÇÃO DO VALOR DA INFORMAÇÃO •PERCEPÇÃO DA UTILIDADE DA INFORMAÇÃO •PERCEPÇÃO DA ESTRATÉGIA E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS COMUNICAÇÃO E REDES DE RELACIONAMENTO •COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÃO •REDES DE CONTATOS: ABRANGÊNCIA, DIVERSIDADE PROFISSIONAL E IMPORTÂNCIA •PARCERIAS INTERDEPARTAMENTAIS •PREFERÊNCIAS POR COMUNICAÇÃO ORAL OU FORMAL •FEEDBACK •ACESSO A INFORMAÇÕES DE OUTRAS AREAS •MEIOS / CANAIS DE COMUNICAÇÃO •FLUXOS DE COMUNICAÇÃO ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO •USO DA TI COMO SUPORTE À INOVAÇÃO •PROATIVIDADE •FLEXIBILIDADE •SUPORTE À CRIATIVIDADE GESTÃO DA INFORMAÇÃO GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO •FORMALIDADE •CONTROLE •IMPORTÂNCIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO •LEITURA DE FONTES PROFISSIONAIS •GESTÃO DA INFORMAÇÃO •PRIVACIDADE •ACESSO À INFORMAÇÃO DE FONTE PESSOAL •COPYRIGHT E ACESSO À DOCUMENTOS •USO DA TI PARA SUPORTE A PROCESSOS DE NEGÓCIOS •USO DA TI PARA SUPORTE À GESTÃO •GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO •INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSOS •NÍVEL DE CONFIANÇA NAS TICs •INFLUÊNCIA DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS INFORMACIONAIS / FACILIDADE DE USO PERCEBIDA Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 41. Metodologia  Aplicada Exploratória Descritiva  Abordagens:     Quantitativa / qualitativa Métodos de procedimento    Histórico Tipológico Estatístico Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 42. Procedimentos metodológicos – o percurso metodológico Objeto da pesquisa: a cultura informacional nas Busca pelo termo information culture no organizações, seu conceito e suas manifestações Portal Periódicos CAPES apontou 2258 através dos valores e comportamentos expressos artigos / artigos de jornal / resenhas / MATERIAL EMPÍRICO pelos empregados. recursos textuais / livros / entradas de INICIAL referência desde 1942 dos quais 1507 artigos revisados pelos pares desde 1971 Dados coletados a partir do material empírico revelam:  Diferentes áreas do conhecimento usam a expressão;  1507 artigos Poucas áreas ‘ousam’ definir o termo;  25 tópicos diferentes Existe um conceito implícito que campo organizaci onal parece ser comum à maioria;  Existem poucos trabalhos empíricos que propõem um modelo para a análise da cultura organizacional. Busca de um modelo Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 43. Procedimentos metodológicos – o percurso metodológico Seleção dos 36 Escolha de um Organização dos artigos / textos conceitos por que explicitam empíricos que propõem um modelo concepção semelhança um conceito Identificação dos trabalhos conceito com de cultura informacional (CI) organizacional Construção de uma Categorização das Identificação das Levantamento de todas proposta de modelo variáveis em 5 semelhanças as variáveis que conceitual para a cultura dimensões de valores e conceituais entre as compõem os modelos informacional comportamentos variáveis empíricos Elaboração de uma proposta metodológica para testar o modelo Leonardo Teste do modelo CROGS Barbosa de Moraes - 2013 CROGS
  • 44. Procedimentos metodológicos – escolha do lócus da aplicação do teste   A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi o lócus de aplicabilidade e análise da pesquisa: empresa de grande porte que possui uma infraestrutura tecnológica avançada e tem uma política de informação há mais de uma década. Uma consulta na Biblioteca Digital Brasleira de Teses e Dissertações traz como resultados 54 teses e dissertações, a maioria delas de natureza técnica ou tecnológica (51 obras, 94,4%), ligadas a alguma área de atuação da empresa: consumo de energia, hidrologia, falhas elétricas, barragens, geologia, modelagens matemáticas do sistema elétrico e otimizações relacionadas. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 45. Procedimentos metodológicos – escolha da amostra    Decidiu-se trabalhar com os empregados, da área tecnica e administrativa, lotados no edifício-sede e adjacências. Tal opção deve-se ao fato de ser esse é o universo dos empregados „de colarinho branco‟. Ali estão lotadas de maneira concentrada as funções intensivas em conhecimento de engenharia, comercial, jurídica, comunicação, TI e outras. É nesses prédios também que estão concentrados empregados próprios (não terceirizados), objeto de maior interesse da pesquisa, uma vez que tratamos de cultura. Nos demais prédios e nas demais 774 cidades de atuação estão lotadas a área técnica e operacional e o atendimento ao público, ambas de grande concentração de empregados terceirizados. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 46. Procedimentos metodológicos – escolha da amostra  Envio para 4000 pessoas.  Software próprio da empresa.  Tamanho necessário da amostra    intervalo de confiança de 95% e erro de amostragem de 6,7% (e), é de 206 (n) respostas. Pela ACP deve haver pelo menos cinco respostas para cada variável e não menos de 100 indivíduos por análise. Como o modelo de cultura informacional proposto tem 33 variáveis, é necessário um mínimo de 165 respondentes. A pesquisa recebeu 208 respostas.. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 47. Etapas metodológicas – o método estatístico: análise de componentes principais (ACP)   Tanto a ACP quanto a AF são técnicas aplicadas a um conjunto de variáveis para descobrir quais as mais relevantes e utiliza-los para as análises do fenômeno estudado. Na análise dos dados deste estudo e ao identificar esse número de fatores „retidos‟ pela ACP, busca-se construir uma hierarquização dos principais componentes que retratam a cultura informacional da organização estudada. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 48. Etapas metodológicas – ACP: o critério para 'retenção' das respostas    1) considerou-se que o primeiro fator extraído (que equivale à 1ª coluna) é o resultante da melhor combinação que explica mais a variância nos dados do que qualquer outra (VEIGA, 2000) e; 2) definiu-se como valor de corte para o fator de carga o valor acima do qual nenhuma variável se correlaciona fortemente com mais de um fator (BRYMAN e CRAMER, 1994). Usando esses critérios, adotamos uma carga limiar de 0,60 em nossa análise fatorial. Para realizar tal avaliação, hierarquização e identificação, foi usado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) . Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 49. Etapas metodológicas – o método para coleta de dados   Aplicação de um questionário com 72 questões, apresentadas como declarações com as quais os entrevistados indicam sua concordância com a uma escala de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo plenamente), com uma sexta categoria de “não sei”. Constaram ainda desse questionário 6 questões sócio-descritivas que permitem estratificar as análises por setor, nível de escolaridade (plano de carreira), idade, tempo de casa e vínculo trabalhista. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 50. Etapas metodológicas        RECORTES SÓCIO_DESCRITIVOS ORGÃO: SUPERINTENDÊNCIA e DIRETORIA IDADE TEMPO DE CASA TERCEIRIZADO / CEMIG / ESTAGIÁRIO / ex-CEMIG GERENTE / NÃO GERENTE NIVEL SUPERIOR / NÍVEL TÉCNICO Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 51. ANÁLISE DOS RESULTADOS Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 52. Sobre as abordagens da análise dos resultados  ACP Destaca-se as respostas mais significativas de cada categoria proposta  Comenta-se as respostas menos significativas  Analisa-se cada categoria    Mensuração dos resultados por categoria: média dos resultados das respostas Exploração sócio descritiva: Amostra não segmentada  Resultados apenas indiciários  Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 53. Apuração dos resultados: análise das respostas relevantes e outros comentários    Optou-se trabalhar com cada construto (ou categoria) em separado. Em toda a análise dos dados subsequente trabalhou-se com as perguntas retidas. Chama-se a atenção também para as perguntas e variáveis não significativas (ou excluídas). Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 54. Saída do SPSS para a categoria “Consciência informacional/ compreensão do valor da informação” Component Matrix(a) Component  Consideramse relevantes apenas os fatores identificados na primeira „rodada‟ Define-se como valor de corte para o fator de carga o valor de 0,60 2 3 PERG013  1 0,65 0,20 0,08 PERG014 0,56 0,21 -0,19 PERG015 0,55 0,53 -0,19 PERG017 0,54 -0,02 -0,14 PERG040 0,44 -0,54 -0,03 PERG048 0,64 -0,36 0,39 PERG049 0,68 -0,37 0,30 PERG050 0,53 -0,07 0,58 PERG051 -0,18 0,27 0,66 PERG052 0,63 0,24 -0,15 PERG053 0,72 -0,16 -0,25 PERG054 0,74 0,14 -0,09 PERG055 0,54 -0,49 -0,22 PERG056 0,36 0,66 -0,12 PERG057 0,29 0,54 0,36 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 55. Component Matrix(a) Saída do SPSS para a categoria “Consciência informacional” Component “Na minha organização, as informações a respeito de fracassos, erros e equívocos são compartilhadas e discutidas de maneira construtiva.” “Na minha organização, as pessoas sabem em que medida devem compartilhar informações sigilosas.” 2 3 PERG013 “Entre as pessoas com quem trabalho regularmente, não é comum a disseminação de informações para justificar ou legitimar decisões já tomadas.” 1 0,65 0,20 0,08 PERG014 0,56 0,21 -0,19 PERG015 0,55 0,53 -0,19 PERG017 0,54 -0,02 -0,14 PERG040 0,44 -0,54 -0,03 PERG048 0,64 -0,36 0,39 PERG049 0,68 -0,37 0,30 PERG050 0,53 -0,07 0,58 PERG051 -0,18 0,27 0,66 PERG052 0,63 0,24 -0,15 PERG053 0,72 -0,16 -0,25 PERG054 0,74 0,14 -0,09 PERG055 0,54 -0,49 -0,22 PERG056 0,36 0,66 -0,12 PERG057 0,29 0,54 0,36 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 56. Component Matrix(a) Saída do SPSS para a categoria “Consciência informacional” Component As perguntas “Entre as pessoas com quem trabalho regularmente, não é normal usar as informações em benefício próprio.” e “Entre as pessoas com quem trabalho regularmente, não é normal repassar informações incorretas conscientemente.”, ambas correspondentes à variável „Integridade‟, obtiveram os fatores de carga mais altos da categoria. As perguntas retidas da categoria correspondem às variáveis „Integridade‟, „Transparência‟, „„Nível de conhecimento‟ e „Percepção da utilidade da informação‟. 2 3 PERG013 0,65 0,20 0,08 PERG014 0,56 0,21 -0,19 PERG015 0,55 0,53 -0,19 PERG017 0,54 -0,02 -0,14 PERG040 0,44 -0,54 -0,03 PERG048 0,64 -0,36 0,39 PERG049 0,68 -0,37 0,30 PERG050 0,53 -0,07 0,58 PERG051 -0,18 0,27 0,66 PERG052 0,63 0,24 -0,15 PERG053 As variáveis „Capacidade de identificação de leituras de interesse‟ e „Grau de consciência informacional‟ apresentaram um fator de carga abaixo do valor de corte para todas as perguntas. 1 0,72 -0,16 -0,25 PERG054 0,74 0,14 -0,09 PERG055 0,54 -0,49 -0,22 PERG056 0,36 0,66 -0,12 PERG057 0,29 0,54 0,36 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 57. Component Matrix(a) Saída do SPSS para a categoria “Comunicação e redes de relacionamento” Component 0,54 0,57 -0,15 0,55 0,45 -0,21 PERG010 0,40 0,35 0,21 PERG011 0,48 0,44 -0,06 PERG012 0,56 0,46 0,02 PERG018 0,61 -0,05 0,20 PERG019 0,47 -0,50 -0,41 PERG020 0,62 -0,36 -0,36 PERG021 „Compartilhamento de informação‟ e „Rede de contatos - abrangência, diversidade e importância da nas atividades cotidianas‟. 3 PERG009 As perguntas retidas da categoria correspondem às variáveis 2 PERG008 Chama a atenção, pela alta carga fatorial, a pergunta PERG024 (“Eu mantenho contato/troco informações profissionais com várias pessoas e essas informações são importantes para o desempenho das minhas atividades cotidianas.”). . 1 0,63 -0,30 0,22 PERG022 0,46 -0,20 0,21 PERG023 0,60 -0,15 0,28 PERG024 0,75 -0,10 0,28 PERG025 0,65 -0,55 -0,12 PERG026 0,05 0,14 0,55 0,33 0,32 -0,39 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 PERG027
  • 58. Component Saída do SPSS para a categoria “Orientação à inovação” 2 3 PERG001 0,60 0,07 0,30 PERG002 0,36 0,58 0,34 PERG003 0,57 0,18 0,19 PERG004 0,61 0,22 -0,12 PERG005 0,78 -0,21 0,01 PERG006 0,57 -0,45 0,60 PERG007 0,65 -0,44 0,37 PERG058 0,48 -0,50 -0,32 PERG059 0,62 -0,33 -0,11 PERG060 0,68 -0,23 -0,28 PERG064 0,79 0,20 -0,21 PERG065 0,61 -0,00 -0,56 PERG067 Foram excluídas, por possuirem um fator de carga abaixo do valor de corte, todas as questões relativas à variável „Suporte à criatividade‟. 1 0,62 0,51 0,04 0,50 0,70 -0,05 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 PERG068
  • 59. Component Saída do SPSS para a categoria “Orientação à inovação” 2 3 PERG001 0,60 0,07 0,30 PERG002 0,36 0,58 0,34 PERG003 0,57 0,18 0,19 PERG004 0,61 0,22 -0,12 PERG005 0,78 -0,21 0,01 PERG006 Duas questões destacam-se pela alta carga fatorial: “Eu uso a TI para criar ou aprimorar os produtos, serviços e processos da minha organização.” e “Eu compreendo como o meu trabalho contribui para atingir as metas e os objetivos da minha organização.”. 1 0,57 -0,45 0,60 PERG007 0,65 -0,44 0,37 PERG058 0,48 -0,50 -0,32 PERG059 0,62 -0,33 -0,11 PERG060 0,68 -0,23 -0,28 PERG064 0,79 0,20 -0,21 PERG065 0,61 -0,00 -0,56 PERG067 0,62 0,51 0,04 0,50 0,70 -0,05 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 PERG068
  • 60. Saída do SPSS para a categoria “Gestão de sistemas de informação” Verifica-se que, com exceção de uma questão (PERG062), todas as demais perguntas foram consideradas significativas, evidenciando a força da categoria “Gestão de sistemas de informação”. Component 1 2 3 PERG061 0,64 0,61 PERG061 PERG062 0,54 -0,58 PERG062 PERG063 0,65 0,46 PERG063 PERG066 0,63 0,04 PERG066 PERG069 0,72 -0,14 PERG069 PERG070 0,77 -0,31 PERG070 PERG071 0,79 -0,05 PERG071 PERG072 0,76 -0,02 PERG072 PERG069 0,72 -0,14 PERG069 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 61. Identificação das variáveis da cultura informacional mais significativas Categoria Variáveis Integridade CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL Transparência Nível de conhecimento Percepção da utilidade da informação Compartilhamento de informação COMUNICAÇÃO E REDES DE RELACIONAMENTO Rede de contatos: abrangência, diversidade e importância da nas atividades cotidianas Pró-atividade Uso da TI como suporte à inovação ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO Flexibilidade Percepção da estratégia e objetivos Controle GESTÃO DA INFORMAÇÃO Gestão da informação Copyright e Acesso à documentos Uso da TI como suporte a processos de negócios GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Gestão de Sistemas de Informação Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Informatização de processos Influência das ferramentas informacionais / Perg 54 52 53 13 48 49 18 21 20 22 23 24 25 59 60 64 65 1 4 67 5 7 33 39 41 44 45 70 61 71 66 69 72 V V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 V10 V11 V12 V13 V14 V15 V16 V17
  • 62. Cultura Informacional na CEMIG: uma visão das categorias Cultura informacional na CEMIG CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL 3,90 3,85 3,80 3,80 3,75 3,70 GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 3,77 3,65 3,60 3,72 COMUNICAÇÃO E REDES DE RELACIONAMENTO 3,55 3,50 3,65 GESTÃO DA INFORMAÇÃO ORIENTAÇÃO À 3,87 INOVAÇÃO Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 63. Cultura Informacional na CEMIG: uma visão das variáveis mais significativas Cultura Informacional na CEMIG CEMIG Nível de confiança nas TICs 3,9 Influência das ferramentas informacionais /… 3,79 Informatização de processos Média Integridade 4,5 4 3,5 3,86 Transparência 3,36 3 Nível de conhecimento 4,04 Percepção da utilidade da 3,94 informação 2,5 2 3,64 1,5 Gestão de Sistemas de Informação Compartilhamento de informação 1 3,71 0,5 3,88 0 3,72 Uso da TI como suporte a processos de negócios 3,62 Rede de contatos 3,91 Copyright e Acesso à 3,55 documentos Pró-atividade 3,61 3,59 Gestão da informação 3,81 3,81 Uso da TI como suporte à inovação Controle Flexibilidade 4,16 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Percepção da estratégia e objetivos
  • 64. “Consciência informacional - engloba os valores e comportamentos que denotam a compreensão do valor da informação. capacidade perceber a relevância da informação manuseada no trabalho cotidiano CONSCIÊNCIA INFORMACIONAL 5 4,5 4 4,04 3,86 3,94 3,36 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Integridade Transparência Nível de conhecimento Percepção da utilidade da informação Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 65. “Comunicação e redes de relacionamento” - engloba os valores e comportamentos que denotam os fluxos de informação e a rede de contatos. 5 As variáveis obtiveram scores de valor semelhantes e indicam valores e comportamentos informacionais complementares: a abrangência e 4,5 diversidade de contatos são efetivadas pela prática de compartilhamento de informações – interna e externamente. 4 3,72 3,71 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Compartilhamento de informação Rede de contatos: abrangência, diversidade e importância da nas atividades cotidianas Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 66. “Orientação à inovação” - engloba os valores e comportamentos que denotam consciência ativa para obter e aplicar novas informações para responder às mudanças e promover inovação e alinhamento informacional ORIENTAÇÃO À INOVAÇÃO 5 4,16 4,5 3,81 3,91 4 3,61 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Pró-atividade Uso da TI como suporte à inovação Flexibilidade Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Percepção da estratégia e objetivos
  • 67. “Gestão da informação” - engloba os valores e comportamentos que denotam a relação com a informação, suas fontes e sua gestão. GESTÃO DA INFORMAÇÃO 5 4,5 3,81 4 3,59 3,55 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Controle Gestão da informação Copyright e Acesso à documentos Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 68. “Gestão de sistemas de informação” - engloba os valores e comportamentos que denotam a relação com a gestão de sistemas de informação, as práticas de TI e a informatização dos processos organizacionais. GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 5 4,5 4 3,62 3,88 3,64 3,79 3,9 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Uso da TI como suporte a processos de negócios Gestão de Sistemas de Informação Informatização de processos Influência das ferramentas informacionais / facilidade de uso percebida Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Nível de confiança nas TICs
  • 69. Variáveis segmentadas por vínculo institucional „Percepção da estratégia e dos objetivos‟ V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 Cemig 3,86 3,36 4,06 3,95 3,78 3,77 3,93 3,64 3,83 Estagiário 4,25 4,20 4,17 4,17 3,64 3,67 4,00 3,40 3,83 Terceirizado 3,79 3,26 3,93 3,89 3,47 3,57 3,84 3,53 3,71 Terceirizado ex-Cemig 4,42 3,50 4,00 4,00 4,00 3,13 4,00 3,50 3,75 V10 V11 V12 V13 V14 V15 V16 V17 V18 Cemig 4,17 3,94 3,58 3,51 3,61 3,85 3,59 3,79 3,92 Estagiário 4,25 3,67 3,79 4,00 3,00 4,22 3,80 4,00 3,60 Terceirizado 4,08 3,36 3,60 3,62 3,73 3,93 3,76 3,76 3,82 Terceirizado ex-Cemig 4,25 4,00 3,75 4,00 3,50 4,00 4,00 4,00 4,50 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 70. Distribuição de fequência das respostas segmentada por tempo de casa, para a variável „Pró-atividade‟. 100% 6,8% 11,1% 6,8% 90% 2,0% 12,0% 18,3% 11,1% 80% 4,06 3,88 70% 3,73 3,94 3,87 3,83 66,7% 69,2% 50,0% 60% 7,0% 12,0% 3,87 5 5 4 4 60,0% 50% 5,8% 55,8% 50,7% 63,0% 3 40% 3 30% 7,7% 27,3% 20% 2 14,0% 10% 4,5% 14,4% 5,6% 5,6% 6,3% 7,4% 0% A 23,1% 7,4% 9,9% 4,0% 33,3% Até 5 anos B 6-10 anos 1 C 11-15 anos D 16-20 anos E 21-25 anos F Mais de 25 anos Não Respondeu/Não se Aplica 1,00 a 1,50 1,51 a 2,00 2,01 a 2,50 2,51 a 3,00 3,01 a 3,50 3,51 a 4,00 4,01 a 4,50 4,51 a 5,00 MÉDIA 2 Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 Total
  • 71. Distribuição de fequência das respostas segmentada por tempo de O gráfico 11 mostra uma razoável casa, para a variável „Uso da TI como suporte à inovação‟. quantidade de empregados que avaliam mal esse quesito em todas as faixas de tempo de casa. 2,3% 4,5% 100% 2,0% 6,0% 7,4% 8,5% 2,4% 7,2% 90% 14,8% 80% 3,83 70% 3,50 60% 52,0% 53,8% 4 45,1% 3,71 3,66 43,3% 3,58 3,08 33,3% 3 2,83 40% 23,1% 7,4% 22,7% 30% 4,5% 10% 13,6% 4,0% 4,0% 0% A Até 5 anos B 19,7% 23,1% 11,1% 6-10 anos C 11-15 anosD 16-20 anos E 21-25 anos 4,2% F Mais de 25 anos Não Respondeu/Não se Aplica 1,00 a 1,50 1,51 a 2,00 2,01 a 2,50 2,51 a 3,00 3,01 a 3,50 3,51 a 4,00 4,01 a 4,50 4,51 a 5,00 MÉDIA Leonardo Barbosa de Moraes - 2013 15,9% 19,7% 20,0% 33,3% 3,7% 19,7% 12,0% 0,0% 14,8% 20% 4 40,7% 22,7% 50% 5 33,3% 29,5% 5 4,8% 6,7% Total 3 2 2 1
  • 72. Distribuição de fequência das respostas segmentada por plano de carreira / cargo dos respondentes, para a variável „Copyright e acesso a documentos‟. „Copyright e acesso a documentos‟ é mal avaliado, notadamente pela gerência superior Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 73. Distribuição de fequência das respostas segmentada por plano de Há um alto „Nível de confiança nas TIC‟ não obstante a carreira / cargo dos respondentes, para as variáveis: 1)„Facilidade „Facilidade de uso das ferramentas informacionais‟ ter de uso das ferramentas informacionais‟ e 2) „Nível de confiança uma avaliação mais baixa, também de maneira mais nas TIC‟. acentuada pelos gerentes superiores. 100% 90% 80% 17,9% 12,0% 4,20 3,89 70% 50% 16,7% 12,0% 5 4,08 60% 5 7,0% 3,86 3,74 59,2% 4 4 60,0% 61,5% 66,7% 66,1% 3 40% 3 30% 16,9% 20% 10% 2 16,8% 22,7% 10,7% 5,4% 5,3% 16,7% 12,7% 2 8,2% 0% A „facilidade de uso das ferramentas informacionais‟ teve avaliação acima de 3,0 só para 33,3% dos inquiridos.. De maneira semelhante, o „Uso da TI como suporte a processos de negócios‟ tem avaliação acima de 3,0 apenas para 16,6% dos superintendentes. Esses indícios sugerem a necessidade de desenvolvimento de Não Respondeu/Não se Aplica 1,00 a 1,50 produtos de informação e/ou disponibilização de ferramentas específicas para este 1,51 a 2,00 2,01 a 2,50 2,51 3,01 a 3,50 nível gerencial.a 3,00 Leonardo Barbosa de Moraesa- 2013 3,51 4,00 4,51 a 5,00 4,01 a 4,50 MÉDIA 1
  • 74. Comentários sobre os resultados    Como curiosidade, vale dizer que todos os modelos que serviram de base para a proposição do modelo desta tese tiveram variáveis retidas na avaliação da cultura informacional da organização estudada. De maneira geral, as variáveis retidas em cada categoria obtiveram um score alto. Com uma única exceção, todas atingiram uma avaliação acima de 70% do valor máximo. A exceção ficou por conta da variável „Transparência‟, que atingiu 67,2% do valor máximo. Pelos valores apurados, fica claro que a organização estudada tem uma forte avaliação para as variáveis da cultura informacional retidas. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 75. Comentários sobre os resultados  Chamamos a atenção para as perguntas e variáveis excluídas, que representam – em parte e no todo, conforme o caso – parte da cultura informacional percebida como pouco presente ou pouco significativa na organização.  Ficou evidente também que as análises sociodemográficas e por distribuição de frequência são um rico instrumento de verificação da „localização‟ das avaliações. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 77. Sobre os objetivos propostos     Entende-se que esta tese cumpriu seu objetivo de propor um conceito integrador. A partir de uma abordagem metodológica histórica e tipológica, foi também proposto um modelo conceitual para a cultura informacional - amparado nos estudos empíricos encontrados na literatura - propondo cinco categorias de análise que abrigam as variáveis da cultura. Foi proposta uma metodologia de aplicação de um teste para identificar e interpretar as variáveis que compõem a cultura informacional de uma organização À luz da metodologia proposta, foi aplicado o teste e analisada a cultura informacional de uma organização para melhor entender as limitações e aplicações da metodologia proposta. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 78. Avaliação do modelo e da metodologia de aplicação do teste   As respostas do questionário mostram que grande parte das variáveis do modelo foi associada fortemente à organização, o que sugere as variáveis retidas representarem a cultura informacional da empresa estudada (CHOO, BERGERON, DETLOR e HEATON, 2008). Os resultados permitem identificar as categorias e as variáveis mais significativas presentes na organização, além de avaliar o peso de cada uma das variáveis. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 79. Avaliação do modelo e da metodologia de aplicação do teste    A ausência – ou exclusão – de algumas variáveis não invalida o modelo. Indica apenas que tais variáveis não são significativas naquela organização, como já era entendido desde a proposição do modelo, uma vez que se entende as organizações serem diferenciadas por suas culturas informacionais próprias (TRAVICA, 2005, 2008; CHOO, BERGERON, DETLOR e HEATON, 2008). A aplicação do teste proposto por esta pesquisa a diferentes organizações, de portes e segmentos diferentes, poderia revelar melhor essa diversidade. Na cultura informacional da organização estudada, há a presença de variáveis oriundas de todos os modelos que serviram de base para a construção do modelo proposto. Entendemos ser isso um forte indício de sua completude. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 80. Além dos resultados numéricos   A análise social e demográfica realizada mostrou o potencial informativo de uma análise dessa natureza. Para pesquisas futuras, sugere-se a utilização de uma estratificação estatística da amostra para enriquecer o diagnóstico organizacional. Verifica-se, neste estudo, que os resultados apurados a partir dessas informações forneceram insights interessantes. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 81. Fragilidades do modelo  Dois aspectos foram considerados mais importantes no que se refere à fragilidade da metodologia.  O primeiro refere-se aos resultados do diagnóstico. Eles apontam para o perfil da cultura informacional, mas não são capazes de verificar o grau de enraizamento dos valores e comportamentos encontrados. Sugere-se agregar uma nova etapa de pesquisa à metodologia, após a análise dos resultados da primeira, para explorar os resultados apurados e diagnosticar esse enraizamento. A literatura aponta uma série de métodos de cunho qualitativo que podem ser utilizados nessa etapa, como o grupo focal. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 82. Fragilidades do modelo  O segundo aspecto que pode ser considerado uma possível fragilidade está ligada à aplicabilidade da pesquisa, dado o número de variáveis envolvidas. Isso pode ser facilmente resolvido de duas maneiras.   A primeira é aplicar o questionário de maneira censitária – independentemente do porte da organização. Outra solução possível é reduzir o número de variáveis do modelo àquelas de maior interesse da organização. Acredita-se existirem outras possibilidades criativas de solução dessa limitação.  Quanto à quantidade de respostas (72) que podem, em alguns casos, desestimular o entrevistado, também há uma solução. Muitas variáveis possuem mais de uma pergunta para compor sua avaliação. Reduzi-las é uma possibilidade que empobrece, mas não invalida o modelo. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013
  • 83. Futuro    Não consideramos o modelo aqui apresentado um modelo final, acabado, mas sim mais abrangente e integrador das tendências até então percebidas pelas pesquisas sobre a cultura informacional. Dessa forma, das possibilidades de estudos futuros, podemos incluir melhorias no modelo proposto. Com este trabalho, não se pretendia, é claro, esgotar os estudos sobre a cultura informacional no âmbito das organizações. Pelo contrário, espera-se que ele seja um ponto de partida para este pesquisador e outros pesquisadores que se sintam desafiados a se aventurar por esse tema instigante e promissor. Espera-se ainda que ele possa contribuir como instrumento para estimular debates, proposições e estudos futuros, especialmente no campo da ciência da informação. Leonardo Barbosa de Moraes - 2013