Este documento discute como a cultura organizacional influencia a adoção de novas tecnologias e como as organizações são pressionadas internamente e externamente a mudar. A cultura organizacional é um fator importante na decisão de implantar novas tecnologias e pode requerer mudanças para que os dispositivos tecnológicos sejam usados efetivamente. A intranet, em particular, só trará benefícios se vier acompanhada de uma mudança na estrutura hierárquica e cultura da organização.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
O documento discute os desafios da comunicação interna nas organizações no contexto atual. Ele analisa a importância da comunicação interna integrada para obter maior participação dos funcionários e como as mudanças no ambiente exigem novas estratégias de comunicação. O objetivo é verificar se os veículos de comunicação interna tradicionais estão se adaptando às necessidades atuais.
As Redes Sociais E A ComunicaçãO Organizacional A UtilizaçãO De MíDias Digita...Léo Vitor
O documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de mídias digitais e redes sociais em ambientes corporativos. Aborda o contexto da sociedade da informação e da comunicação em rede, além de realizar uma revisão bibliográfica sobre comunicação organizacional e novas tecnologias. O projeto tem como objetivo identificar ações estratégicas de comunicação utilizando TIC e verificar se as organizações estão preparadas para o atual cenário competitivo.
O documento discute a criação, disseminação e gestão do conhecimento em comunidades estratégicas. Primeiro, apresenta os conceitos de organização baseada em trabalho e conhecimento e o processo de espiralar o conhecimento através do modelo SECI. Em seguida, explora o conceito de Ba como local de criação do conhecimento e a interação entre ferramentas de TI e o processo de espiralar. Finalmente, propõe um framework mais completo para descrever a dinâmica de criação e disseminação do conhecimento
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
Gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informaçãoFEBAB
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informação. Aborda os desafios de gerenciar essas unidades no contexto de transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas. Também discute conceitos de gestão da informação e do conhecimento, competências essenciais, redes colaborativas e ferramentas que podem ser utilizadas para apoiar esses processos.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre fatores estressores em profissionais de tecnologia da informação e suas estratégias de enfrentamento. O trabalho investigou 307 profissionais de TI no Brasil e identificou a sobrecarga de trabalho como principal fator estressor e a resolução de problemas como estratégia mais utilizada. Os profissionais apresentaram nível moderado de estresse e as mulheres tiveram índice similar aos homens.
1.2 Problematização
Como visto no contexto apresentado, os profissionais de TI estão suje
Este documento apresenta um modelo de mudança organizacional contínua através da gestão do conhecimento integrando tecnologia da informação e pessoas. O modelo propõe que a gestão do conhecimento, utilizando a metodologia EKD, integra a tecnologia da informação, sistemas de informação e pessoas no processo de mudança, eliminando a descontinuidade e gerando vantagens competitivas sustentáveis.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
O documento discute os desafios da comunicação interna nas organizações no contexto atual. Ele analisa a importância da comunicação interna integrada para obter maior participação dos funcionários e como as mudanças no ambiente exigem novas estratégias de comunicação. O objetivo é verificar se os veículos de comunicação interna tradicionais estão se adaptando às necessidades atuais.
As Redes Sociais E A ComunicaçãO Organizacional A UtilizaçãO De MíDias Digita...Léo Vitor
O documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de mídias digitais e redes sociais em ambientes corporativos. Aborda o contexto da sociedade da informação e da comunicação em rede, além de realizar uma revisão bibliográfica sobre comunicação organizacional e novas tecnologias. O projeto tem como objetivo identificar ações estratégicas de comunicação utilizando TIC e verificar se as organizações estão preparadas para o atual cenário competitivo.
O documento discute a criação, disseminação e gestão do conhecimento em comunidades estratégicas. Primeiro, apresenta os conceitos de organização baseada em trabalho e conhecimento e o processo de espiralar o conhecimento através do modelo SECI. Em seguida, explora o conceito de Ba como local de criação do conhecimento e a interação entre ferramentas de TI e o processo de espiralar. Finalmente, propõe um framework mais completo para descrever a dinâmica de criação e disseminação do conhecimento
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
Gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informaçãoFEBAB
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informação. Aborda os desafios de gerenciar essas unidades no contexto de transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas. Também discute conceitos de gestão da informação e do conhecimento, competências essenciais, redes colaborativas e ferramentas que podem ser utilizadas para apoiar esses processos.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre fatores estressores em profissionais de tecnologia da informação e suas estratégias de enfrentamento. O trabalho investigou 307 profissionais de TI no Brasil e identificou a sobrecarga de trabalho como principal fator estressor e a resolução de problemas como estratégia mais utilizada. Os profissionais apresentaram nível moderado de estresse e as mulheres tiveram índice similar aos homens.
1.2 Problematização
Como visto no contexto apresentado, os profissionais de TI estão suje
Este documento apresenta um modelo de mudança organizacional contínua através da gestão do conhecimento integrando tecnologia da informação e pessoas. O modelo propõe que a gestão do conhecimento, utilizando a metodologia EKD, integra a tecnologia da informação, sistemas de informação e pessoas no processo de mudança, eliminando a descontinuidade e gerando vantagens competitivas sustentáveis.
O documento descreve um plano de aula sobre organização e planejamento em assessorias de comunicação. O plano inclui: (1) conhecer os participantes e suas expectativas, (2) discutir pressupostos e modelos de assessoria, e (3) realizar um trabalho prático em grupo para projetar uma empresa de assessoria ou projeto de comunicação para outra empresa.
O documento discute a importância da comunicação nas organizações, identificando dois modelos para entender a comunicação organizacional e analisando canais, barreiras e a assertividade do feedback no processo de comunicação.
A relevância do uso do twitter por empresáriosDiego Santos
1. O documento apresenta uma introdução sobre o objetivo geral de analisar a participação de três personalidades empresariais (João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus) no Twitter para identificar a relevância da rede social no gerenciamento do seu capital social.
2. Apresenta as biografias de João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus, destacando suas trajetórias profissionais e atuações empresariais.
3. Detalha os procedimentos metodológicos adotados, que incluem anál
Palestra sobre Estratégias de Redes Sociais mostrando conceitos, métodos e algumas aplicações de redes sociais. Quais as ferramentas são utilizadas na implementação de estratégias de redes sociais.
O uso do Wiki como ferramenta de gestão do conhecimento.
Este artigo tem como objetivo descrever o uso do Twiki como uma ferramenta auxiliar no processo de gestão do conhecimento dentro de um ambiente corporativo.
Este documento discute a relação entre a função informática e as organizações onde é inserida. A introdução da informática visa aumentar a eficácia das organizações, mas tende a criar sua própria lógica e objetivos que influenciam a organização. As organizações modernas desenvolveram estruturas burocráticas que se afastam da realidade, e a informática reproduz essas estruturas em vez de eliminá-las.
Este documento discute aspectos relevantes da organização burocrática e seus contextos institucionais do ponto de vista da sociologia organizacional. Aborda a visão burocrática de Max Weber, a importância das relações interpessoais e competências na visão corporativa, e a influência da sociologia organizacional nos resultados educacionais das empresas.
O documento discute como as comunidades de prática podem auxiliar na gestão do conhecimento nas organizações. Apresenta o conceito de comunidades de prática e como elas podem ser usadas para compartilhar conhecimento entre funcionários de forma colaborativa. Também discute fatores importantes para o sucesso dessas comunidades e como elas podem evoluir ao longo do tempo.
El documento describe cómo un guardabosque encontró los restos de una madre pájaro carbonizada que había protegido a sus tres polluelos bajo sus alas durante un incendio forestal. A pesar de poder haber escapado volando, la madre decidió permanecer firme para proteger a sus crías del humo tóxico, dando su vida para que ellos pudieran sobrevivir. El documento luego hace una comparación bíblica con Dios protegiéndonos bajo sus alas y muriendo por nosotros.
Estudiar y esforzarse para aprender hará que apruebes la materia y te superes como persona. Investigar lleva varias etapas como detectar una necesidad, elegir un tema y continuar el proceso para lograr un objetivo.
Strategiepositionierung und Marketing für eine Erlebniswelt der Superlative -...Thomas Kohler
Präsentation im Rahmen der 3. Internationalen Tagung Erlebniswelten 2011. 10.11.2011 Castellani Parkhotel Salzburg/Österreich
Der Weg vom Naturkundemuseum zur Erlebniswelt
O documento discute os altos números de usuários de celulares no Brasil, com mais de 300 milhões de aparelhos para 200 milhões de habitantes. Ele então apresenta o programa Beebo, que oferece créditos grátis em celulares pré-pagos para quem se cadastrar e indicar amigos, gerando uma rede de relacionamentos que distribui créditos a dez níveis de profundidade.
Este documento describe la experiencia de introducir la asignatura de robótica en un instituto de educación secundaria en España. La asignatura utiliza robots educativos LEGO Mindstorms para enseñar conceptos de ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas de manera práctica y motivadora. Los resultados muestran que los estudiantes se motivan y mejoran sus habilidades al diseñar y programar robots para resolver problemas. La asignatura ha sido un éxito y ahora se ofrece también en bachillerato.
Cultura Organizacional OlivéRio De Paiva RibeiroLuiz Aquino
Este documento discute a cultura organizacional e suas perspectivas teóricas. Em três frases:
A cultura organizacional engloba aspectos formais e informais, e pode ser descrita em vários níveis, incluindo valores compartilhados e pressupostos básicos. Duas vertentes da cultura são a formal, baseada em estruturas e regras, e a informal, baseada em grupos e normas. A cultura organizacional representa a identidade da organização e guia os comportamentos de seus membros.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
A comunicação organizacional as redes sociais afetos emoções e memóriaMargareth Michel
Este documento discute a comunicação organizacional e o uso de redes sociais por organizações. Ele explora como as emoções e os afetos estão presentes nas campanhas de marketing e como eles se relacionam com a memória organizacional. O documento também revisa a literatura sobre a evolução da comunicação organizacional e o papel crescente das redes sociais e das emoções nesse processo.
A Comunicação Organizacional, as redes sociais: afetos, emoções e memória na ...Margareth Michel
O trabalho reflete sobre a comunicação das organizações no mundo contemporâneo, globalizado, em que conhecimento e comunicação são compartilhados por meio das tecnologias disponíveis, levando em conta os desafios: agregação de emoções e
afetos à memória organizacional/institucional. Busca saber como lidam com as redes
sociais e seus desafios, entender afetos e emoções presentes no contexto e sua relação com a memória. Trabalha o referencial teórico na área da comunicação organizacional, caracterizando emoções e afetos presentes, bem como sua relação com a memória da organização, vinculadas à utilização das tecnologias, da internet às redes sociais. Constitui-se numa pesquisa exploratória, documental e descritiva. Dão suporte ao estudo exploratório o referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas, pesquisa quantitativa e qualitativa realizada nas redes sociais.
Este documento discute o conceito de cultura organizacional sob duas abordagens: administrativa e antropológica. Primeiro, define cultura organizacional e explora termos relacionados como identidade organizacional e cultura de empresa. Em seguida, discute como a antropologia e a administração abordam a cultura organizacional de forma diferente, com a antropologia focando no método etnográfico para compreender a dinâmica sociocultural dentro das organizações.
Cultura informacional: um estudo em uma empresa de grande porteLeonardo Moraes
Com base em uma revisão literatura das áreas de ciência da informação, teoria organizacional e sistemas de informação, foram desenvolvidos um modelo conceitual e
procedimentos metodológicos para a identificação e interpretação de elementos constituintes da cultura informacional. Uma pesquisa empírica, com a participação de 208 profissionais, foi realizada para analisar a cultura informacional de uma organização de grande porte. Mediante o uso da análise de componentes principais, os dados permitiram identificar as variáveis mais significativas dos valores e comportamentos informacionais da organização estudada. Essas
variáveis são ‘percepção da utilidade da informação’; ‘rede de contatos’; ‘pró-atividade’; ‘controle’ e ‘nível de confiança nas TICs’. Os resultados da pesquisa sugerem que o conceito e a metodologia propostos podem ser utilizados em pesquisas futuras sobre a cultura informacional.
A Comunicação Organizacional, as redes sociais e as fan pages – o caso “Dove ...Margareth Michel
O documento discute a comunicação organizacional e o uso de redes sociais pela empresa Dove. Primeiramente, apresenta o contexto da comunicação organizacional e como as tecnologias, especialmente as redes sociais, trouxeram mudanças nesse campo. Em seguida, descreve a pesquisa realizada sobre a página da Dove no Facebook.
Cultura informacional - proposta de integração conceitual e de modelo com o f...Leonardo Moraes
Este documento apresenta a tese de doutorado de Leonardo Barbosa de Moraes sobre cultura informacional proposta de integração conceitual e de modelo com foco organizacional.
O objetivo é propor um conceito integrado de cultura informacional a partir dos conceitos existentes na literatura e elaborar um modelo conceitual e metodologia para analisar a cultura informacional de uma organização.
A pesquisa aborda conceitos como cultura organizacional, modelos de cultura informacional propostos e realiza uma revisão da literatura
O documento descreve um plano de aula sobre organização e planejamento em assessorias de comunicação. O plano inclui: (1) conhecer os participantes e suas expectativas, (2) discutir pressupostos e modelos de assessoria, e (3) realizar um trabalho prático em grupo para projetar uma empresa de assessoria ou projeto de comunicação para outra empresa.
O documento discute a importância da comunicação nas organizações, identificando dois modelos para entender a comunicação organizacional e analisando canais, barreiras e a assertividade do feedback no processo de comunicação.
A relevância do uso do twitter por empresáriosDiego Santos
1. O documento apresenta uma introdução sobre o objetivo geral de analisar a participação de três personalidades empresariais (João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus) no Twitter para identificar a relevância da rede social no gerenciamento do seu capital social.
2. Apresenta as biografias de João Doria Jr., Eike Batista e Roberto Justus, destacando suas trajetórias profissionais e atuações empresariais.
3. Detalha os procedimentos metodológicos adotados, que incluem anál
Palestra sobre Estratégias de Redes Sociais mostrando conceitos, métodos e algumas aplicações de redes sociais. Quais as ferramentas são utilizadas na implementação de estratégias de redes sociais.
O uso do Wiki como ferramenta de gestão do conhecimento.
Este artigo tem como objetivo descrever o uso do Twiki como uma ferramenta auxiliar no processo de gestão do conhecimento dentro de um ambiente corporativo.
Este documento discute a relação entre a função informática e as organizações onde é inserida. A introdução da informática visa aumentar a eficácia das organizações, mas tende a criar sua própria lógica e objetivos que influenciam a organização. As organizações modernas desenvolveram estruturas burocráticas que se afastam da realidade, e a informática reproduz essas estruturas em vez de eliminá-las.
Este documento discute aspectos relevantes da organização burocrática e seus contextos institucionais do ponto de vista da sociologia organizacional. Aborda a visão burocrática de Max Weber, a importância das relações interpessoais e competências na visão corporativa, e a influência da sociologia organizacional nos resultados educacionais das empresas.
O documento discute como as comunidades de prática podem auxiliar na gestão do conhecimento nas organizações. Apresenta o conceito de comunidades de prática e como elas podem ser usadas para compartilhar conhecimento entre funcionários de forma colaborativa. Também discute fatores importantes para o sucesso dessas comunidades e como elas podem evoluir ao longo do tempo.
El documento describe cómo un guardabosque encontró los restos de una madre pájaro carbonizada que había protegido a sus tres polluelos bajo sus alas durante un incendio forestal. A pesar de poder haber escapado volando, la madre decidió permanecer firme para proteger a sus crías del humo tóxico, dando su vida para que ellos pudieran sobrevivir. El documento luego hace una comparación bíblica con Dios protegiéndonos bajo sus alas y muriendo por nosotros.
Estudiar y esforzarse para aprender hará que apruebes la materia y te superes como persona. Investigar lleva varias etapas como detectar una necesidad, elegir un tema y continuar el proceso para lograr un objetivo.
Strategiepositionierung und Marketing für eine Erlebniswelt der Superlative -...Thomas Kohler
Präsentation im Rahmen der 3. Internationalen Tagung Erlebniswelten 2011. 10.11.2011 Castellani Parkhotel Salzburg/Österreich
Der Weg vom Naturkundemuseum zur Erlebniswelt
O documento discute os altos números de usuários de celulares no Brasil, com mais de 300 milhões de aparelhos para 200 milhões de habitantes. Ele então apresenta o programa Beebo, que oferece créditos grátis em celulares pré-pagos para quem se cadastrar e indicar amigos, gerando uma rede de relacionamentos que distribui créditos a dez níveis de profundidade.
Este documento describe la experiencia de introducir la asignatura de robótica en un instituto de educación secundaria en España. La asignatura utiliza robots educativos LEGO Mindstorms para enseñar conceptos de ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas de manera práctica y motivadora. Los resultados muestran que los estudiantes se motivan y mejoran sus habilidades al diseñar y programar robots para resolver problemas. La asignatura ha sido un éxito y ahora se ofrece también en bachillerato.
Cultura Organizacional OlivéRio De Paiva RibeiroLuiz Aquino
Este documento discute a cultura organizacional e suas perspectivas teóricas. Em três frases:
A cultura organizacional engloba aspectos formais e informais, e pode ser descrita em vários níveis, incluindo valores compartilhados e pressupostos básicos. Duas vertentes da cultura são a formal, baseada em estruturas e regras, e a informal, baseada em grupos e normas. A cultura organizacional representa a identidade da organização e guia os comportamentos de seus membros.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
A comunicação organizacional as redes sociais afetos emoções e memóriaMargareth Michel
Este documento discute a comunicação organizacional e o uso de redes sociais por organizações. Ele explora como as emoções e os afetos estão presentes nas campanhas de marketing e como eles se relacionam com a memória organizacional. O documento também revisa a literatura sobre a evolução da comunicação organizacional e o papel crescente das redes sociais e das emoções nesse processo.
A Comunicação Organizacional, as redes sociais: afetos, emoções e memória na ...Margareth Michel
O trabalho reflete sobre a comunicação das organizações no mundo contemporâneo, globalizado, em que conhecimento e comunicação são compartilhados por meio das tecnologias disponíveis, levando em conta os desafios: agregação de emoções e
afetos à memória organizacional/institucional. Busca saber como lidam com as redes
sociais e seus desafios, entender afetos e emoções presentes no contexto e sua relação com a memória. Trabalha o referencial teórico na área da comunicação organizacional, caracterizando emoções e afetos presentes, bem como sua relação com a memória da organização, vinculadas à utilização das tecnologias, da internet às redes sociais. Constitui-se numa pesquisa exploratória, documental e descritiva. Dão suporte ao estudo exploratório o referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas, pesquisa quantitativa e qualitativa realizada nas redes sociais.
Este documento discute o conceito de cultura organizacional sob duas abordagens: administrativa e antropológica. Primeiro, define cultura organizacional e explora termos relacionados como identidade organizacional e cultura de empresa. Em seguida, discute como a antropologia e a administração abordam a cultura organizacional de forma diferente, com a antropologia focando no método etnográfico para compreender a dinâmica sociocultural dentro das organizações.
Cultura informacional: um estudo em uma empresa de grande porteLeonardo Moraes
Com base em uma revisão literatura das áreas de ciência da informação, teoria organizacional e sistemas de informação, foram desenvolvidos um modelo conceitual e
procedimentos metodológicos para a identificação e interpretação de elementos constituintes da cultura informacional. Uma pesquisa empírica, com a participação de 208 profissionais, foi realizada para analisar a cultura informacional de uma organização de grande porte. Mediante o uso da análise de componentes principais, os dados permitiram identificar as variáveis mais significativas dos valores e comportamentos informacionais da organização estudada. Essas
variáveis são ‘percepção da utilidade da informação’; ‘rede de contatos’; ‘pró-atividade’; ‘controle’ e ‘nível de confiança nas TICs’. Os resultados da pesquisa sugerem que o conceito e a metodologia propostos podem ser utilizados em pesquisas futuras sobre a cultura informacional.
A Comunicação Organizacional, as redes sociais e as fan pages – o caso “Dove ...Margareth Michel
O documento discute a comunicação organizacional e o uso de redes sociais pela empresa Dove. Primeiramente, apresenta o contexto da comunicação organizacional e como as tecnologias, especialmente as redes sociais, trouxeram mudanças nesse campo. Em seguida, descreve a pesquisa realizada sobre a página da Dove no Facebook.
Cultura informacional - proposta de integração conceitual e de modelo com o f...Leonardo Moraes
Este documento apresenta a tese de doutorado de Leonardo Barbosa de Moraes sobre cultura informacional proposta de integração conceitual e de modelo com foco organizacional.
O objetivo é propor um conceito integrado de cultura informacional a partir dos conceitos existentes na literatura e elaborar um modelo conceitual e metodologia para analisar a cultura informacional de uma organização.
A pesquisa aborda conceitos como cultura organizacional, modelos de cultura informacional propostos e realiza uma revisão da literatura
O documento discute os desafios da formação e atuação profissional na sociedade do conhecimento. Apresenta como a gestão e a sociedade do conhecimento mudaram com o desenvolvimento tecnológico e a globalização, e como os profissionais precisam ter novas competências, como a capacidade de criar, disseminar e aplicar conhecimentos.
Entretenimento e Interatividade: aspectos colaborativos das plataformas digitaisJeferson L. Feuser
Resumo:
Este trabalho aborda, por meio do levantamento bibliográfico, os pressupostos conceituais da comunicação digital, as perspectivas que tangem aos aspectos da colaboração em rede, da inteligência coletiva e de plataformas como redes sociais, crowdsourcing, transmídia storytelling e mobile. Os resultados vêm a evidenciar que o principal aspecto que move a comunicação digital fundamenta-se em um contexto de maximização da participação dos consumidores nas ações digitais. Este cenário configura-se em decorrência das transformações no comportamento das pessoas e da evolução tecnológica.
Obs: Artigo publicado em dezembro de 2011 na Revista Anagrama da ECA USP.
Referência (ABNT):
FEUSER, J. Entretenimento e interatividade: aspectos colaborativos das plataformas digitais. Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação, Brasil, v. 5, n. 2, 2011.
O documento discute como a cultura organizacional influencia os processos de mudança nas organizações. A cultura representa os valores, crenças e padrões compartilhados que guiam o comportamento dos membros da organização e pode tanto facilitar quanto resistir às mudanças. Gerenciá-la adequadamente é essencial para transformações organizacionais efetivas.
O documento introduz os conceitos de conhecimento, dados, informação e tipos de conhecimento. Explica que conhecimento resulta de processos mentais e experiências e pode ser pessoal ou coletivo. Dados se tornam informação quando organizados e contextualizados, e informação se torna conhecimento por meio de análise e diálogo. Conhecimento pode ser explícito (formalizado) ou tácito (subjetivo e difícil de expressar).
Este documento discute o processo de criação de conhecimento em projetos de alta tecnologia com diferentes graus de inovação. Analisa três projetos de uma empresa de automação industrial para identificar como o grau de inovação influencia as características do processo criativo.
A gestão do conhecimento é uma disciplina que tem como objetivo melhorar o desempenho organizacional através da localização, extração, compartilhamento e criação de conhecimento. Ela envolve processos de gerenciamento da informação e do conhecimento tácito e explícito de uma organização. A gestão do conhecimento pode proporcionar vantagens competitivas como redução de custos e tempo de produção.
Cultura Organizacional -Antonio Augusto do Canto MamedeLuiz Aquino
As organizações estão hoje enfrentando desafios associados ao acirramento da
competitividade. As forças competitivas em ação já não têm fronteiras bem delineadas,
não se limitando a produtos similares ou à guerra de preços. A crescente facilidade de
acesso à tecnologia, torna a inovação uma ameaça constante e, se esta não for
incentivada também dentro das próprias organizações através do uso do capital
intelectual imanente de suas forças de trabalho, as organizações terão dificuldade em
sobreviver.
1. O documento discute a relação entre inteligência competitiva e inovação tecnológica, apresentando duas abordagens: inteligência competitiva como geradora de inovação tecnológica e inovação tecnológica como ferramenta para inteligência competitiva.
2. É destacada a importância do conhecimento para os processos de inovação tecnológica e inteligência competitiva, sendo a informação a base para geração de conhecimento e tomada de decisões estratégicas.
3. O
1. O documento discute a relação entre inteligência competitiva e inovação tecnológica, apresentando duas abordagens: inteligência competitiva como geradora de inovação tecnológica e inovação tecnológica como ferramenta para inteligência competitiva.
2. A inteligência competitiva envolve monitoramento do ambiente externo para coleta de informações úteis para tomada de decisão, enquanto a inovação tecnológica é um processo de geração e utilização de conhecimento para desenvolvimento de no
O documento discute a importância crescente da cultura organizacional na teoria das organizações desde a década de 1980. A cultura organizacional surge como uma forma de promover a coesão e uniformidade dos valores e padrões dentro das organizações em meio ao declínio da produtividade e ao aumento da competitividade. O texto define cultura organizacional como os pressupostos básicos desenvolvidos por um grupo para lidar com problemas internos e externos, que são ensinados como a maneira correta de pensar e se comportar.
O documento discute a evolução do conceito de inovação e sistemas de inovação, destacando que passaram a ser entendidos como processos sistêmicos que envolvem a geração, difusão e uso de conhecimentos entre empresas e outras organizações. Também examina a experiência brasileira no uso desses conceitos para orientar capacitações produtivas e inovativas, concluindo ser urgente estimular sistemas inovativos mobilizadores do desenvolvimento social, como os de saúde.
Este documento discute como a tecnologia impacta o comportamento humano nas organizações. Apresenta como a comunicação e informação são fundamentais para as organizações e como a tecnologia digital tornou-se um canal crucial para transmitir conhecimento. Também descreve como a inovação tecnológica é importante para responder às mudanças no mercado e manter a competitividade.
O documento discute as implicações do uso da tecnologia da informação como recurso de inovação no ambiente organizacional. Analisa como a tecnologia da informação afeta a organização e seus indivíduos, destacando tanto aspectos positivos como riscos e ameaças durante processos de inovação tecnológica. Argumenta que a tecnologia da informação é essencial para as organizações se adaptarem às mudanças, mas seu uso deve ser feito de forma consciente considerando seus limites e possibilidades.
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Luiz Aquino Diniz está buscando uma posição em Gestão de Projetos de TI ou Internet. Ele tem experiência em desenvolvimento de sites, mídias sociais, sistemas ERP e CRM, além de conhecimento avançado em inglês e espanhol. Seu currículo destaca formação em Administração e MBA em Gestão de Projetos.
As Tecnologias Da InformaçãO E A Cultura Organizacional Moraes, CáSsia Regi...Luiz Aquino
As tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) vêm contribuindo para a
mudança dos cenários organizacionais, mais notadamente no que se refere ao aumento
da capacidade de processamento, da estrutura e dos fluxos de informação,
uma vez que as organizações estão percebendo como os computadores, as redes, a
inteligência artificial, e outras tecnologias podem capacitá-las a se destacar naqueles
mercados cada vez mais competitivos e globais.
Um Estudo Sobre Clima E Cultura Organizacional SúSi M. Barcelos E Lima, Adr...Luiz Aquino
O presente artigo discorre sobre os conceitos de cultura e clima organizacional com intuito de
enfatizar a relevância destes como condição sine qua non para uma intervenção organizacional
contextualizada e capaz de promover mudanças organizacionais consistentes.
Cultura Organizacional E Desenvolvimento Ana CláUdia De Oliveira LeiteLuiz Aquino
Por meio de uma pesquisa bibliográfica, apresenta
a atual importância das diferentes habilidades das
organizações, as quais incluem posturas mais flexíveis,
demonstrando a necessidade da análise organizacional,
como ferramenta para a identificação de conflitos
interpessoais e políticos. Descreve a inter-relação entre
cultura e poder nas organizações, analisando-se
definições sobre cultura, cultura brasileira e cultura
organizacional, e suas influências, por meio do uso de
metáforas de gestão, as quais consideram as organizações
como sistemas culturais e políticos. A partir dessa análise,
discute ações fundamentais para o desenvolvimento do
poder e das próprias organizações, como forma de se
adaptarem as mudanças da sociedade.
Cultura Organizacional OlivéRio De Paiva RibeiroLuiz Aquino
Numa análise antropológica, tal como refere Neves (2000), o termo “cultura”
começou por ser definido como um componente do sistema social, o qual se manifesta
pelo modo de vida e pelos artefactos, onde se incluem o saber, a crença, a arte, a moral,
a lei, os costumes, hábitos, assumidos pelo homem como membro da sociedade.
O processo comunicacional na cultura organizacional e nas relações de trabalh...Luiz Aquino
O documento discute como a comunicação, a cultura organizacional e as relações de trabalho podem ser valorizadas para promover o desenvolvimento humano nas organizações. Defende uma abordagem que veja os indivíduos como agentes ativos dos processos de mudança, ao invés de objetos passivos. Também ressalta a importância da linguagem e da ação comunicativa para a construção de consensos e compreensão mútua no ambiente organizacional.
Cultura Organizacional E Gestao Da Inovacao Tecnologica - Bianca Richartz e ...Luiz Aquino
As três frases:
1) O documento discute como a cultura organizacional pode impor barreiras à inovação em empresas, ilustrando isso com três casos fictícios de empresas que enfrentaram desafios.
2) É destacado que valores e pressupostos enraizados nas organizações, mesmo que inconscientes, podem dificultar a abertura à novas ideias ou processos de inovação.
3) O texto explora os conceitos de cultura organizacional e inovação aberta, e como entender a cultura de uma empresa é fundamental para que
Cultura Organizacional e Avaliação de Desempenho das Empresas Brasileiras - P...Luiz Aquino
O documento discute a cultura organizacional e a cultura avaliativa nas empresas brasileiras segundo três referenciais. O primeiro referencial de Geert Hofstede identifica traços culturais nacionais que influenciam a cultura organizacional brasileira. O segundo referencial de Prates e Barros descreve o modelo de ação cultural brasileiro composto por quatro subsistemas. O terceiro referencial de Lívia Barbosa analisa a cultura avaliativa nas organizações brasileiras. O texto indica como esses perfis culturais podem afetar processos de avaliação
O documento discute diversos conceitos e teorias sobre motivação, liderança e planejamento estratégico. Aborda a Teoria das Necessidades de Maslow, as Teorias X e Y de McGregor sobre a natureza humana, a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg sobre fatores motivacionais e higiênicos, e estilos de liderança como o democrático, autoritário e liberal. Também apresenta ferramentas para motivação e o planejamento estratégico com seus elementos como missão, forças, oportunidades e vis
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O documento discute a importância dos sistemas de informação nas corporações, identificando seus recursos e interfaces. Apresenta três mitos sobre sistemas e explica como as interfaces se organizam em quatro níveis, desde o estratégico até a internet.
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1. UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006) ISSN 1809-4651
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organizacional: motivações
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André Quiroga Sandi
Doutorando
UNISINOS, RS
Resumo
Esta comunicação tem como premissa que a decisão da implantação de tecnologias de informação e comunicação
está subordinada à diversos fatores. Neste contexto, trabalha a cultura organização como um dos fatores de
influência. Também busca apontar as motivações e pressões, tanto internas quanto externas, que estão presentes
em todo o processo que envolve a entrada e manutenção destes dispositivos nas organizações.
Palavras-chave: comunicação organizacional - cultura organizacional - tecnologia de informação
Contextualização
As questões trabalhadas nesta comunicação são um recorte de uma análise maior apresentada pelo autor
1
em sua dissertação de mestrado . O levantamento dos dados aqui apresentados foi realizado, além da
2
pesquisa bibliográfica, através de 10 entrevistas com profissionais de comunicação social, em suas diversas
habilitações - Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda - todos envolvidos com a implantação,
estratégia e utilização de dispositivos tecnológicos de comunicação, mais especificamente a intranet.
A análise aqui realizada, não sendo generalizável enquanto padrões gerais universalizantes, aponta
tendências de entendimento do complexo universo existente. A partir de situações e exemplos trazidos pelos
profissionais entrevistados e envolvidos com a intranet, mostra questões que podem ocorrer em diversas
situações de implantação/utilização de tecnologias de informação.
A entrada de novos meios e instrumentos vem auxiliar na disseminação da informação e da comunicação
interna e fazem parte da estratégia de comunicação organizacional. A implementação destes dispositivos
passam pela compreensão de uma série de questões, entre elas as motivações, pressões internas e externas
existente em sua trajetória de criação e existência e a necessidade de se pensar a cultura organizacional.
A necessidade de maior envolvimento dos profissionais com as questões que perpassam a comunicação
interna tem uma estreita relação com as exigências postas, hoje, pelas organizações, uma vez que estão se
1
Sandi, André Quiroga. “No limiar da comunicação organizacional: a intranet e o redirecionamento da ação profissional”.
São Leopoldo: Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação- Unisinos, 2003.
2
Durante a pesquisa buscou-se estar atento as modificações que estes profissionais fazem em seu dia-a-dia para atender
as demandas deste instrumento neste cenário digital. No presente texto será recuperada a fala dos entrevistados, visando
mostrar o empírico e não somente o aporte teórico. Por ser um recorte de um tema maior nem todos as entrevistas foram
utilizadas, sendo selecionado as falas que representavam melhor a idéia central discutida.
1
2. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
estruturando baseadas, cada vez mais, em conhecimento. Atualmente a simples distribuição de informação
não mais satisfaz os critérios de comunicação. Hoje é necessário capturar idéias (na forma de texto, fotos,
gráficos, gravações em áudio e vídeo, todas possibilitadas pela intranet); estar atento às vivências externas
das organizações, seus funcionários e profissionais, que influenciam as vivências internas; aprender com
problemas, e gerar conhecimento (Davenport, 2000).
Dando suporte a todas estas mudanças estão, as tecnologias da informação e comunicação, o que significa
que a sua incorporação pelas organizações traz subjacente toda uma mudança de paradigma e,
conseqüentemente, a exigência de rupturas, de adequações ao novo modelo organizacional.
Até agora, a maioria dos usuários de computadores ainda usa a nova tecnologia apenas para
acelerar o que sempre fizeram antes, ou seja, o processamento de números (dados) convencionais.
Mas assim que as empresas derem os primeiros passos ainda experimentais para a conversão de
dados em informação, seus processos decisórios, suas estruturas gerenciais e até mesmo as formas
de execução do trabalho sofrerão transformações. Com efeito, essa mudança já está ocorrendo, com
enorme rapidez, em muitas empresas em todo o mundo (Drucker, 2001, p. 11).
Este autor afirma que as organizações vão se complexizando e exigindo avanço em seus processos internos,
incluindo de informação/comunicação. Os desafios colocados vão mostrando as limitações de uma mera
veiculação de dados, exigindo “a conversão de dados em informação”. No entanto, na realidade pesquisada,
observou-se que hoje a exigência existente diz respeito aos desafios colocados pela questão do
conhecimento, apontando em última instância para a necessidade de estabelecimentos de processos que
envolvam a comunicação propriamente dita, ou seja, incorporam o dialógico, uma informação de dupla via
que implica relação entre pessoas.
Significados da cultura organizacional
A cultura organizacional constituiu uma questão que não havia sido contemplada, explicitamente, nas
questões de pesquisa preliminarmente definidas. Seu significado, no entanto, ficou evidenciado durante o
processo de leitura e análise dos dados obtidos.
Uma busca inicial de entendimento acerca da cultura organizacional mostrou que esta se constitui por
variáveis de diversas ordens e possui uma infinidade de conceitos. O presente estudo, tendo em conta esta
diversidade, apenas irá mencionar, de modo pontual, alguns elementos que ajudarão no entendimento das
questões encontradas neste processo de reconhecimento realizado. Mantendo o foco nas questões internas
da organização, contribuirá para compreender, fundamentalmente, muitos dos significados das motivações e
das resistências anteriormente analisadas.
Uma definição aceita e expressa por diversos autores (Pimenta, 2002; Villafañe, 1999; Marín, 1997) foi feita
por Edgar H. Schein (apud Villafañe, 1999), que entende cultura organizacional como
un modelo de presunciones básicas - inventadas, descubiertas o desarrolladas por un grupo dado al
ir aprendiendo a enfrentarse con sus problemas de adaptación externa e interación interna - que
2
UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
3. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
hayan ejercido la suficiente influencia como para ser consideradas válidas y, en consecuencia, ser
enseñadas a los nuevos miembros como el modo correcto de percibir, pensar y sentir esos
problemas. Esas presunciones básicas, dice Schein, operan inconscientemente y definen, en tanto
que interpretación básica, la visión que la empresa tiene de sí misma y de su entorno (Schein apud
Villafañe, 1999, p. 24).
Falar de cultura organizacional implica compreender que ela se constitui por um processo coletivo e
cotidianamente construído, permeado por diversos fatores, entre eles, os sócio-estruturais e
psicossociológicos. Os primeiros estão ligados a questões como “las estrategias, las políticas, los processos
de gestión, las estructuras de poder, los mecanismos de control, etcétera”. Já os outros estão relacionados a
“sus valores, su ideologia, sus esloganes o incluso su emblema” (Lafrance, 2001, p. 160), fazendo parte do
dia a dia das organizações. Na prática, estas distinções, muitas vezes, não são tão evidenciadas, devido à
sua intensa inter-relação. A construção de uma cultura organizacional considerada forte traz subjacente a
idéia de que esta não é totalmente permanente, nem estática, ou seja, está em constante processo de
modificação, sensível às condições internas e susceptíveis ao entorno, ou seja, às condições externas.
Nesta linha, Lipnack e Stamps (1992), apresentando em seu trabalho uma diversidade de networks que vão
mais além das redes de computadores, mostra que o contexto em que se desenvolvem se constitui por
dimensões das mais diferentes ordens - políticas, sociais, organizacionais, pessoais, entre outras, que
podem estar implícitas ou manifestas em vivências concretas.
Culturas são mais bem vivenciadas que explicadas. Através de mensagens, comentários, notas,
memorandos e outras formas, as pessoas informam, questionam e tocam umas às outras. Embora
obviamente trazendo um conteúdo racional, este meio também transmite coloração emocional e
drama. Muita coisa é dita nas entrelinhas (Lipnack e Stamps, 1992, p. 145).
A construção de uma cultura organizacional visa a manutenção e o desenvolvimento da organização. No
contexto da exigência deste desenvolvimento, o estabelecimento de uma cultura organizacional corresponde
a uma série de demandas, que, já antes mencionado, são de ordem externa e interna, e trazem consigo a
necessidade de constituição de um perfil da organização que possa garantir a sua localização no conjunto da
sociedade. Assim, entre outras, vir a atender a uma “necessidade de se enfatizar valores e construir uma
dimensão simbólica, em função da insegurança gerada na sociedade com as constantes mudanças (...) da
atualidade” (Pimenta, 2002, p. 81) constitui uma das demandas externas. Insegurança gerada por uma
sociedade marcada, fundamentalmente, pela competitividade. As demandas internas se relacionam a fatores
que contribuem para a formação de um espírito de grupo facilitador do desenvolvimento da organização.
Considerando o seu significado, pode-se dizer que é sobre a cultura organizacional que recaem as exigências
de mudanças que venham garantir a implantação, o uso e a potencialização do instrumento tecnológico,
sendo o reconhecimento da mesma um elemento indispensável.
A cultura organizacional pode ser vista como um processo significativo de relações de um coletivo que
envolve pessoas diferenciadas e com distintas potencialidades a serem valorizadas e resgatadas enquanto
tais. Outro entendimento da mesma, e que deve ser visto de forma crítica, tem relação com a sua
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
4. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
compreensão enquanto “um poderoso mecanismo que visa conformar condutas, homogeneizar maneiras de
pensar e viver a organização, introjetar uma imagem positiva da mesma, onde todos são iguais,
escamoteando as diferenças e anulando a reflexão” (Freitas, 1991 apud Pimenta, 2002, p. 81).
Estas duas aproximações, entre outras tantas existentes, indicam que a cultura organizacional pode (e deve)
ser construída em “benefício” de processos internos das organizações. A construção e manutenção da
cultura organizacional passa, também, pelas ações da Comunicação Social, que constituem um dos
elementos chaves e capazes de criar mecanismos de aprendizado e inter-relações que ajudem neste
processo e, quando necessário, na agilidade das mudanças. Para tanto, o profissional precisa conhecer “os
costumes, os hábitos e os significados compartilhados de uma organização para melhor definir estratégias
de comunicação” (Pimenta, 2002, p. 82)
A introdução da intranet envolve a cultura organizacional de maneira ampliada. Tem, em princípio, dois
grandes momentos a ela relacionados. Um primeiro referente à percepção da abertura da mesma à entrada
dos processos tecnológicos, entendendo as motivações, pressões e resistências internas presentes na
organização nesse momento.
Um segundo momento tem relação com a instalação de redes internas de comunicação e, principalmente, de
uma intranet que deveria vir acompanhada de mudanças na estrutura hierárquica, em sua cultura
organizacional, o que normalmente não ocorre.
Se uma companhia rigidamente controlada organiza um verdadeiro network área local (LAN), mas
mantém o organograma gerencial hierárquico existente, as mensagens sociais e tecnológicas
certamente entrarão em conflito. O acesso individual a grandes sistemas de banco de dados e
comunicações juntamente com o poder local de preparar, processar e usar as informações trazem
tanto a independência como a capacidade de tomar decisões (Lipnack e Stamps, 1992, p. 141).
Vive-se, muitas vezes, a ilusão de que a mera inclusão de um sistema de computadores vai garantir
mudanças necessárias, mas isto não é real. Há que se pensar na participação das pessoas dentro dessa rede
que emerge e cujo funcionamento demanda uma série de condições, entre elas, uma articulação ativa da
informação e comunicação que o instrumento intranet pode, potencialmente, gerar.
Una empresa que coloca su sistema de información en el centro de su organización necesita intranet. Como
esta herramienta ofrece un amplio abanico de posibilidades de comunicación, de gestión, de organización y
de creatividad. La organización que la implanta debe adoptar un modelo de gestión que permita a sus
empleados utilizarla plenamente. De outra manera, intranet constituiría un juguete inútil o accesorio, e
inclusive resultaría molesto (Lafrance, 2001, p. 122).
Castells (2000) denomina este processo de abertura, de flexibilização, de entendimento múltiplo, de
descentralização, que a intranet potencialmente traz, como “cultura em rede”, que em seu entendimento
seria
uma cultura do efêmero, uma cultura de cada decisão estratégica, uma colcha de retalhos de
experiências e interesses, em vez de uma carta de direitos e obrigações (...). Não é fantasia, é uma
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
5. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
força concreta porque informa e põe em prática poderosas decisões econômicas a todo momento no
ambiente das redes (...). A empresa em rede aprende a viver nesta cultura virtual. Qualquer
tentativa de cristalizar a posição na rede como um código cultural em determinada época e espaço
condena a rede à obsolescência, visto que se torna muito rígida para a geometria variável requerida
pelo informacionismo (p. 217).
A entrevistada 2 - Relações Públicas, faz uma síntese, de forma muito acertada, sobre a necessidade de se
entender questões maiores, relacionadas à cultura organizacional como um todo, superando a implantação
meramente técnica, ao dizer que “a intranet é facilitadora das relações entre os públicos, mas sua
implantação necessita de estudos e estratégias que contemplem a cultura institucional. Cada instituição tem
características específicas, públicos diferenciados e necessidades próprias e os instrumentos devem estar
adequados às suas necessidades comunicativas. Os modismos e a implantação de instrumentos sem
pesquisa prévia podem invalidar iniciativas de interação com os públicos. Assim a implantação de qualquer
instrumento deve ser pesquisada, planejada e avaliada pelos profissionais da área. São investimentos que
devem ter sua implantação e seu retorno estudados e devidamente registrados”.
O próprio movimento sócio-técnico e econômico que vem alterando a sociedade, que traz uma série de
condições melhores de vida, desenvolvendo questões que influenciam sua organização e funcionamento,
bem como impulsionando as organizações para mudanças de cunho tecnológico e, apresentando influências
em sua cultura, tem gerado processos de desenvolvimento desigual. As condições de vida geradas têm
aumentado a polaridade já existente de riqueza e pobreza, de produção/produtividade e exclusão social.
Dentro dos diversos processos que vêm ocorrendo, “a lógica pesada das redes imprime sua dinâmica
integradora, ao mesmo tempo em que produz novas segregações, novas exclusões, novas disparidades”
(Santaella, 2001, p. 77). As conseqüências da “divisória digital” que estas novas segmentações, exclusões e
disparidades produzem são mostradas por Castells (2001), ao discutir a Internet e, sendo válido também
para a intranet, afirma:
en una economía global y una sociedad red donde la mayor parte de las cosas que importan
dependen de estas redes (...) quedarese desconectado equivale a estar sentenciado a la
marginalidad, u obligado a encontrar un principio de centralidad alternativo. (...) Los efectos
acumulados de estos mecanismos de exclusión dividen a la gente en todo el planeta, pero ya no a lo
largo de la divisioria Norte/Sur sino entre aquellos concetados en las redes globales de generación
de valor (en torno de nodos desigualmente repartidos por el mundo) y aquellos que están
desconectados de dichas redes (p. 307).
Neste sentido, Trivinho (2001) entende que “poder e riqueza são pautados, prioritariamente, pela
capacidade de acompanhamento das transformações, reciclagens e deslocamentos informáticos e virtuais da
sociedade contemporânea” (p. 221). Para ele, o aparecimento da “dromoaptidão própria” seria um
termômetro para medir a “capacidade de sintonia com a velocidade estrutural das mudanças” cuja falta vem
gerando o “desemprego infotecnológico” (p. 221) ou o subemprego tecnológico. Estes aparecem por duas
vias. A primeira, de cunho social e básico, está relacionada à escolarização da população, que no caso
brasileiro convive com baixos índices de alfabetização. Mesmo entre a população com uma escolarização
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
6. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
mais avançada, há um fenômeno de precário contato com as tecnologias de informação/ comunicação,
denominado, por Trivinho (2001), como “ciberalfabetização”.
Uma segunda está relacionada aos funcionários e aos profissionais da Comunicação Social, que não se
atualizam ou têm “tecnofobia” e acabam não utilizando os instrumentos ligados à tecnologia, ficam
progressivamente segregados dos processos mais significativos de avanços tecnológicos das organizações.
Manuel Castells (2000) resume muito bem as questões da sociedade e da inclusão/exclusão que as
tecnologias têm gerado, ao apontar que:
sem dúvida, a habilidade ou inabilidade de as sociedades dominarem a tecnologia e, em especial,
aquelas tecnologias que são estrategicamente decisivas em cada período histórico, traça seu destino
a ponto de podermos dizer que, embora não determine a evolução histórica e a transformação social,
a tecnologia (ou sua falta) incorpora a capacidade de transformação das sociedades, bem como os
usos que as sociedades, sempre em um processo conflituoso, decidem dar ao seu potencial
tecnológico (p. 26)
Este movimento gerador dessa transição que já vem se dando, parte de uma série de motivações e pressões
e, por representar necessidade de mudanças, não vem se efetivando sem resistências também de várias
ordens.
Motivações e pressões, internas e externas
As motivações e pressões para mudar as formas de trabalhar a informação/comunicação, no interior e a
partir das organizações, e que gerou a introdução da intranet vieram de demandas tanto de níveis internos,
quanto externos. Antes de enumerar as diferentes motivações colocadas pelos entrevistados, é importante
realçar algo que foi explicitado com relação ao momento conjuntural em que a comunicação interna sofre
significativas mudanças, incluindo a introdução da intranet.
Ficou evidenciado que são as grandes organizações que se constituem como as pioneiras da introdução das
intranets. “As organizações que têm intranet são organizações grandes, especialmente multinacionais.
Empresas que já têm uma cultura de comunicação tecnológica muito mais arraigada em sua constituição.
Empresas que estão fora, cuja matriz está fora, até por uma necessidade de comunicação deles”, afirma a
Relações Públicas da entrevista 7. Estas organizações, por suas dimensões amplas e diversificadas tanto em
número de empregados quanto em localizações geográficas, vêm introduzindo a intranet como um veículo
que, se não substitui alguns dos anteriores, ao menos vem acrescentar uma nova possibilidade de
informação/comunicação.
No caso deste estudo, as organizações que passaram pelo processo de privatização tiveram uma
modificação e ampliação de suas dimensões, não ficando, na maioria dos casos, reduzidas a empresas
regionais, mas transformando-se em nacionais e/ou mesmo fazendo parte de um grande grupo internacional.
Mudanças significativas na comunicação interna, com destaque para a intranet, vieram como parte dessa
passagem e envolveram as empresas do grupo como um todo.
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7. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
Como um exemplo destas mudanças, a entrevistada 1 - Publicitária de uma das empresas que foram
privatizadas, coloca alguns dados que mostram a extensão do âmbito das recentes mudanças vividas em
seu interior. Segundo ela, havia uma intranet regional anterior à privatização e foi introduzida outra que
englobou a totalidade das empresas em nível nacional. “No final do ano 2000, foi implantada a intranet
corporativa em todo o Brasil, em todas as empresas do grupo. O projeto foi feito em Brasília e foi
disseminado em todas as empresas e suas filiais” (entrevistada 1 - Publicitária). A convivência das duas
intranets vem se dando com diferenciação dos conteúdos, uma centrada em questões mais locais e a outra
veiculando um tipo de informação de caráter mais universalizado, no âmbito da empresa como um todo. A
existência de duas intranets trouxe dificuldades adicionais para os empregados, que começavam a
familiarizar-se com o uso deste instrumento de informação/comunicação em nível regional.
As novas empresas privatizadas incorporaram um público interno e também externo mais extenso ou, ao
menos, mais complexo, pois alguns setores foram muito modificados e, entre outras mudanças, foram
terceirizados. Esta complexidade ficou nítida quando os profissionais, ao falarem das motivações e pressões
para mudança, faziam uma distinção entre aquelas vindas da empresa local e as que vinham das outras
partes da empresa, em nível nacional e internacional.
A privatização trouxe, ainda, concepções mais atualizadas com relação à comunicação interna que vieram
das experiências vividas pelas empresas compradoras, em países mais desenvolvidos tecnologicamente.
“Nesse momento [resultante do processo de privatização] a gente começou a estruturar a comunicação
interna da empresa. Não existia nada nem na matriz em São Paulo. O que existia era na Espanha, lá mesmo,
na Espanha. Aí a gente começou a pegar materiais com a comunicação interna de lá e começamos a ver que
existiam formas que a gente nem sabia que o nome era intranet; a gente não sabia que era uma forma
eletrônica de entrar em contato com o colaborador. Então era a pessoa no seu micro, por exemplo, fazendo
um treinamento ‘in loco’, que era o ensino à distância. Só que a gente não sabia fazer isso. Desde esse
momento, já foi pensada uma maneira de agilizar a comunicação”, comenta a entrevistada 1 - Publicitária.
A privatização contribuiu para incorporar, também, novos referenciais para a compreensão dos processos
internos das organizações, mudando inclusive a terminologia até então mais usada 3 . Todas essas
incorporações trouxeram uma série de motivações e mesmo pressões para a realização de mudanças na
comunicação interna, entre elas, a entrada da intranet.
Nas demais organizações cujos profissionais foram entrevistados, as relações que elas têm com outras
empresas em termos de mercado estabelecem alguns parâmetros de competitividade que pressionam as
modificações internas e a partir daí, numa relação com a sua condição interna, vão se dando as mudanças.
Quando perguntados diretamente sobre as motivações e pressões, internas e externas, para mudar os
esquemas de comunicação no interior das organizações, e, mais precisamente, introduzindo a intranet, os
entrevistados apontaram, por ordem de importância, questões que podem ser enumeradas da forma como
se segue.
3
Como exemplo, as denominações trabalhador / funcionário vêm sendo substituídas por “colaboradores”, assim como os
chefes hoje são chamadas de “líderes”.
7
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8. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
As motivações/pressões internas que aparecem com altos índices de registro são, por um lado, as questões
referentes à necessidade de universalizar a informação para a empresa como um todo e, por outro, as
relativas ao aumento de sua eficiência e competitividade. Na verdade, estas duas dimensões não estão
totalmente separadas, pois parte-se do suposto de que o acesso à informação é básico para o aumento da
eficiência e competitividade. A fala dos entrevistados colocou pesos semelhantes para essas duas
necessidades, dando igual importância a ambas.
No que foi entendido como necessidade de universalizar a informação, ficou incluída a demanda de fazer
chegar informações sistemáticas para todo o conjunto da organização e/ou para determinados setores
escolhidos como fundamentais. Também apareceu a preocupação da universalização da informação de
conteúdo igual para todos, diferenciando-se apenas formas, linguagem, níveis de aprofundamento das
mesmas, conforme o nível de compreensão possível de cada setor/funcionário da empresa.
O aumento da eficiência do trabalho e da competitividade da empresa, tendo por base um suporte de
informação mais homogêneo e acesso mais amplo para todos ou partes do público interno das empresas, foi
outra grande motivação para a criação da intranet, e foi colocado em pé de igualdade com a necessidade de
universalização acima mencionada. Esta ampliação tem gerado um crescimento da demanda por
informações necessárias ao cotidiano de trabalho. Este aumento poderia estar apontando para a
necessidade do computador e da intranet como ferramentas preciosas para o acúmulo e a disseminação de
informações, pois “todas as comunicações são armazenadas no computador (...) e podem ser recuperadas,
organizadas, usadas e transformadas com toda a flexibilidade” (Lipnak e Stamps, 1992, p. 141).
Em segundo lugar, nesta mesma linha de motivações para a criação da intranet, apareceu a necessidade do
aumento da velocidade da informação/comunicação para e entre os diferentes públicos internos. Logo em
seguida, a criação de um banco de dados que pudesse ser acessado por todos. Estas duas motivações não
fogem à relação com o aumento da eficiência e competitividade apontadas, contribuindo para a sua
viabilização.
Com menor reconhecimento e importância enquanto motivações, foram mencionados o estabelecimento de
uma referência de comunicação com potencial de trocas de idéias, gerando uma relação interativa cotidiana
entre setores e dentro do mesmo, na empresa. O menor reconhecimento destas duas motivações mostra ou
o desconhecimento desta potencialidade ou o receio/impossibilidade de que esta interatividade possa ocorrer,
com uma real possibilidade de trocas. Mostra que, seja por expectativas limitadas quanto à potencialidade
da intranet, seja por consciência dos limites da comunicação organizacional, a compreensão repassada é de
que a comunicação interna está moldada numa concepção verticalizada, que repassa informação, mas não
espera retorno, o que, de fato, não se dá.
Uma última motivação, escassamente indicada, tem a ver com a oportunidade da intranet oferecer um
feedback permanente por parte da empresa. Apenas a profissional de uma empresa (entrevistada 1 -
publicitária) deu um peso significativo a esta motivação, reconhecendo-a como importante.
As empresas que foram privatizadas, que compuseram parte da amostra, e que contaram com 2
profissionais entrevistados, apresentaram motivações diferenciadas enquanto pesos que foram dados a elas,
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
9. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
quando vieram da matriz, localizada em outro ponto do território nacional ou em outros países, em
contraste com os pesos dados pelo público interno local, onde os entrevistados trabalham.
Uma grande diferenciação destacada pelos entrevistados de empresas que foram privatizadas, esteve
relacionada à maior valorização do aumento da eficiência enquanto motivação que veio da matriz, se
comparada com uma menor exigência neste sentido, expressa pelo público interno local. Uma segunda
motivação que se destacou é a relacionada com a possibilidade da intranet significar um espaço que seja
uma referência de comunicação, propiciando trocas de idéias e o estabelecimento de uma relação mais
interativa entre os diferentes setores. Esta motivação só apareceu com um peso maior nas expressões do
público interno local. Não constitui, de forma alguma, motivação do público interno situado na matriz das
empresas privatizadas.
Cada vez mais os diferentes setores das organizações, mesmo quando localizados em lugares distintos,
acessam as mesmas informações, recebendo assim estímulos semelhantes que, em princípio, igualam
comportamentos, linguagens, expectativas quanto ao trabalho e à organização. A própria intranet contribui
para isto. No entanto, como explicar que os entrevistados apresentaram diferenciações de motivações? Não
houve um estudo neste nível, mas pode-se entender que a ampliação e o aumento da complexidade das
relações internas faz crescer também a pressão pelo aumento da produtividade e eficiência e esta é sentida
de modo diferenciado por diferentes setores/pessoas.
Quanto às motivações/pressões externas, todos os entrevistados deram um peso máximo para a
necessidade real de mudanças que as organizações estão tendo para aumentar sua eficiência e garantir
competitividade no mercado. Foram unânimes na explicitação da necessidade de um meio de comunicação
interna com maior agilidade, em conseqüência da acelerada atualização mercadológica. “Eu acho que foram
fatores externos mesmo. Realmente uma necessidade institucional de estar competindo, ter que mostrar
para o cliente a nossa eficiência, o que estão ganhando, quais os benefícios, o que está acontecendo na
empresa. Mostrar para o público externo como uma coisa bem institucional” (entrevistada 2 - Relações
Públicas). Esta exigência faz com que sejam introduzidas mudanças tecnológicas, algumas das vezes, para
demonstrar que a empresa está atualizada e que é avançada tecnologicamente, mesmo que não tenha tanta
correspondência com as necessidades internas urgentes, mas isso garante maior reconhecimento externo.
A compreensão teórica das contribuições da tecnologia em si como uma motivação para a atualização das
empresas foi pouco expressa pelos entrevistados. No entanto, existe uma bibliografia vinculada ao âmbito
da comunicação, principalmente a estrangeira, entre outros, Lafrance (2001), Villafañe (1999), Garcia
Jiménez (1998), Lacasa (1998), Cabrera (1996) em que este tema começa a ser explorado, com abordagens
que mostram os seus significados, superando inclusive uma bibliografia meramente tecnicista, já existente,
de outras áreas.
Estes autores, trabalhando as questões da comunicação interna, apontam várias contribuições que a
intranet pode trazer. Villafañe (1999) e Lacasa (1998) compartem a mesma idéia e indicam como uma
primeira contribuição a economia, “al compartir los recursos sin necesidad de que cada empleado tenga sus
periféricos y programas” (Lacasa, 1998, p. 114). Comentam ainda que a intranet poderia mudar o conceito
de transmissão de informação, substituindo ou ampliando os meios tradicionais. Também mostram que é
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
10. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
inegável a contribuição da intranet para a eficácia organizacional, descentralizando e disseminando
informações e gerando uma comunicação. Esta contribuição “incrementa la produtividade a través de un
mejor accesso a la información” (Villafañe, 1999, p. 310), num processo potencialmente ampliado de
bidirecionalidade e colaboração imediata, que em outras circunstâncias este processo ficaria atado a alguns
setores e pessoas no interior das organizações. Uma intranet bem implantada, comenta Garcia Jiménez
(1998), deve oferecer como vantagem “la simplificación interna de la gestión de la información y la
optimización de la comunicación interna”(p. 238), pois organiza a informação, dá coerência e coesão aos
conteúdos, facilita a atualização de conteúdos, permite segmentar e personalizar a comunicação e é um
canal de informação seguro (Villafañe, 1999).
A intranet, segundo Lacasa (1998), ainda permitiria o acesso à informação de forma remota, através de
senha, e um site especial colaboraria com a coordenação de projetos entre áreas. Através de documentos
comuns, facilitaria pesquisas internas, que poderiam passar desde questões relativas ao clima organizacional
interno e temas gerais, a assuntos externos à organização, contribuindo na formulação de um conhecimento
acumulado para o desenvolvimento da organização, mais além de ser um difusor de informações sobre
recursos humanos, dados, estatísticas e alternativas de lazer.
Assim as motivações para a mudança nos padrões de comunicação interna, incorporando a intranet, vieram,
em menor escala, de debates hoje presentes na literatura especializada, artigos de revistas e na mídia, de
modo geral, enquanto resultados de estudos sobre seu significado. Foram colocadas, em último lugar, as
motivações vindas da própria atualização dos profissionais ou mesmo das discussões presentes nas escolas
de Comunicação Social, repassadas através de eventos ou de estagiários presentes no cotidiano das
empresas.
O que se pode notar é que a Cultura organizacional tem grande um grande peso nas decisões de
implantação e posterior manutenção de sistemas informatizados nas empresas. Como a cultura
organizacional é formada pela confluência de vários fatores, tentou-se destacar algumas motivações e
pressões que fazem parte deste processo, do qual o profissional de comunicação tem uma importância já
reconhecida.
Referências
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CASTELLS, M. 2001. A galáxia internet: reflexiones sobre Internet y sociedad. Barcelona, Plaza & Janés /
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DRUCKER, P.F. 2001. O advento da nova organização. In: Gestão do conhecimento. Rio de Janeiro, Campus.
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
11. Dispositivos tecnológicos e cultura organizacional: motivações e pressões para mudanças
André Quiroga Sandi
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UNIrevista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)