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CRIANES
Crianças com necessidades
especiais de saúde
Olá!
Nós somos Eduardo Wolfgram e Samuel
Cevidanes. Somos alunos de Medicina da
Universidade Federal da Integração Latino-
Americana (UNILA).
“Crianças (1) com alto risco para
apresentar ou (2) que já possuem:
- condições crônicas, físicas, de
desenvolvimento, comportamental ou
emocional, e que necessitam dos
serviços de saúde além daqueles
exigidos pelas crianças em geral.
Como identificar?
Triagem de Crianças com Necessidades
Especiais de Saúde
CSHCN Screener
Composto por cinco perguntas estruturadas,
que devem ser respondidas por quem presta
cuidados às crianças, sejam eles familiares ou
não.
As perguntas estão agrupadas em conjunto de
necessidades de saúde, conforme três
domínios.
Domínios = necessidades
Medicamentos
Dependência de
medicamentos
prescritos para
certa condição
clínica.
Uso dos serviços
de saúde
Utilização dos
serviços de saúde
acima do
considerado
normal ou de
rotina.
Limitações
funcionais
Presença de
limitações
funcionais.
FUNCIONAL
Útil para conhecer prevalência e
características do grupo,
favorecendo planejamento e ações.
Reconhecer
demandas
É preciso conhecer o tipo de demanda
da minha população. Territorialização é
importantíssima.
Demandas de cuidado
● Cuidados contínuos: reabilitação
psicomotora e social;
● Cuidados tecnológicos: incluem os
aparatos tecnológicos, como cânulas de
traqueostomia, entre outros;
● Cuidado medicamentoso: contínuos;
● Cuidados habituais modificados:
adaptações do ambiente domiciliar
● Demandas mistas
Demandas de cuidado
Exigem dos profissionais de saúde e das
famílias um domínio de saberes.
Nem sempre possuem os conhecimentos
necessários ou não recebem treinamentos ou
informações/explicações para cuidarem de
uma CRIANES.
O que fazer?
Extrapolar o ‘biológico’, tornar a família
objeto de atenção e articular o cuidado.
Procedimentos importantes
● Atenção periódica da ESF
● Visita domiciliar: para identificação de problemas existentes,
reforço dos pontos positivos e capacitação do cuidador/família
● Fortalecimento do vínculo entre família e
os serviços de APS: almejando a longitudinalidade.
● Espaço na USF para encontro das famílias
● Fomentar cuidado escolar: entendimento dos
professores e acompanhamento de equipe pedagógica.
● Acolhimento às CRIANES e suas famílias;
● Empoderamento para o autocuidado: para
diminuir a dependência pelo serviço de saúde;
● Ações integrais;
● Cuidado por profissionais de saúde no
domicílio;
● Atendimento em serviço de referência
para condições agudas;
● Fornecimento de materiais necessários
para cuidar a nível domiciliar.
Ações necessárias
Vamos contextualizar!
Criança, 7 anos, masculino, sofreu uma infecção há 2
anos, ficando internada por 3 semanas com suspeita de
sepse. Teve piora do quadro com gangrena em perna
esquerda, levando à amputação da perna até altura do
joelho. Precisou fazer com uma colostosmia, que
permanece até hoje, com previsão de retirada mediante
cirurgia de reconstrução do intestino grosso. Em
decorrência do episódio, reprovou no último ano. Faz uso
de diversas medicações diárias, inclusive algumas não
ofertadas na rede. Mãe e pai trabalham o dia todo e a tia
materna, de 22 anos, é a responsável pelos cuidados
diários. A família procura a USF para auxílio.
Trata-se de CRIANE? Quais as demandas?
Conheça a ‘escola hospitalar’: http://www.escolahospitalar.uerj.br/
Fonseca, E.S.; Wepler,B.B. Escola no Ambiente Hospitalar e Pedagogia.
Disponível em:
http://www.educacao.uerj.br/SemanaEducacao2008/Trabalhos/arq053.pdf.
SILVA, Rosane et al; BUSCA ATIVA DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS DE SAÚDE NA COMUNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA;
Rev Enferm UFSM 2015 Jan/Mar;5(1):
ARRUÉ, Andrea et al; Tradução e adaptação do Children with Special Health
Care Needs Screener para português do Brasil; Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, 32(6):e00130215, jun, 2016.
Referências
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CRIANES - Crianças com necessidades especiais de saúde.

  • 2. Olá! Nós somos Eduardo Wolfgram e Samuel Cevidanes. Somos alunos de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino- Americana (UNILA).
  • 3. “Crianças (1) com alto risco para apresentar ou (2) que já possuem: - condições crônicas, físicas, de desenvolvimento, comportamental ou emocional, e que necessitam dos serviços de saúde além daqueles exigidos pelas crianças em geral.
  • 4. Como identificar? Triagem de Crianças com Necessidades Especiais de Saúde
  • 5. CSHCN Screener Composto por cinco perguntas estruturadas, que devem ser respondidas por quem presta cuidados às crianças, sejam eles familiares ou não. As perguntas estão agrupadas em conjunto de necessidades de saúde, conforme três domínios.
  • 6. Domínios = necessidades Medicamentos Dependência de medicamentos prescritos para certa condição clínica. Uso dos serviços de saúde Utilização dos serviços de saúde acima do considerado normal ou de rotina. Limitações funcionais Presença de limitações funcionais.
  • 7. FUNCIONAL Útil para conhecer prevalência e características do grupo, favorecendo planejamento e ações.
  • 8. Reconhecer demandas É preciso conhecer o tipo de demanda da minha população. Territorialização é importantíssima.
  • 9. Demandas de cuidado ● Cuidados contínuos: reabilitação psicomotora e social; ● Cuidados tecnológicos: incluem os aparatos tecnológicos, como cânulas de traqueostomia, entre outros; ● Cuidado medicamentoso: contínuos; ● Cuidados habituais modificados: adaptações do ambiente domiciliar ● Demandas mistas
  • 10. Demandas de cuidado Exigem dos profissionais de saúde e das famílias um domínio de saberes. Nem sempre possuem os conhecimentos necessários ou não recebem treinamentos ou informações/explicações para cuidarem de uma CRIANES.
  • 11. O que fazer? Extrapolar o ‘biológico’, tornar a família objeto de atenção e articular o cuidado.
  • 12. Procedimentos importantes ● Atenção periódica da ESF ● Visita domiciliar: para identificação de problemas existentes, reforço dos pontos positivos e capacitação do cuidador/família ● Fortalecimento do vínculo entre família e os serviços de APS: almejando a longitudinalidade. ● Espaço na USF para encontro das famílias ● Fomentar cuidado escolar: entendimento dos professores e acompanhamento de equipe pedagógica.
  • 13. ● Acolhimento às CRIANES e suas famílias; ● Empoderamento para o autocuidado: para diminuir a dependência pelo serviço de saúde; ● Ações integrais; ● Cuidado por profissionais de saúde no domicílio; ● Atendimento em serviço de referência para condições agudas; ● Fornecimento de materiais necessários para cuidar a nível domiciliar. Ações necessárias
  • 14. Vamos contextualizar! Criança, 7 anos, masculino, sofreu uma infecção há 2 anos, ficando internada por 3 semanas com suspeita de sepse. Teve piora do quadro com gangrena em perna esquerda, levando à amputação da perna até altura do joelho. Precisou fazer com uma colostosmia, que permanece até hoje, com previsão de retirada mediante cirurgia de reconstrução do intestino grosso. Em decorrência do episódio, reprovou no último ano. Faz uso de diversas medicações diárias, inclusive algumas não ofertadas na rede. Mãe e pai trabalham o dia todo e a tia materna, de 22 anos, é a responsável pelos cuidados diários. A família procura a USF para auxílio. Trata-se de CRIANE? Quais as demandas?
  • 15. Conheça a ‘escola hospitalar’: http://www.escolahospitalar.uerj.br/
  • 16. Fonseca, E.S.; Wepler,B.B. Escola no Ambiente Hospitalar e Pedagogia. Disponível em: http://www.educacao.uerj.br/SemanaEducacao2008/Trabalhos/arq053.pdf. SILVA, Rosane et al; BUSCA ATIVA DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE NA COMUNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA; Rev Enferm UFSM 2015 Jan/Mar;5(1): ARRUÉ, Andrea et al; Tradução e adaptação do Children with Special Health Care Needs Screener para português do Brasil; Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(6):e00130215, jun, 2016. Referências
  • 17. Gracias! Alguma pergunta? A professora está à disposição!

Notas do Editor

  1. a desnutrição, a pneumonia, o câncer, os problemas congênitos e genéticos, a SIDA (AIDS) e os transplantes.
  2. Children with special health care needs (CSHCN)
  3. “Um instrumento dessa natureza é importante para o registro de informações sobre a prevalência e as características dessas crianças e suas famílias, além de favorecer o planejamento e o desenvolvimento de ações para esse grupo.”
  4. Visualizar o âmbito domiciliar como um espaço rico e valioso para o cuidar em saúde! Ressalta-se ainda que, dentre os objetivos da ESF, encontra-se à mudança do modelo assistencial vigente, o qual está centrado em aspectos biológicos, em ações fragmentadas e com predomínio do atendimento emergencial. A ESF deve apresentar-se como ordenadora do cuidado e porta de entrada aos serviços de saúde e, neste contexto, a família passa a ser o objeto de atenção.
  5. Esse processo só será possível se famílias, professores e profissionais de saúde caminharem juntos em prol do desenvolvimento físico e cognitivo efetivo da criança.
  6. Hoje, a criança hospitalizada além do direito à presença constante de sua mãe ou acompanhante, tem também a possibilidade de desfrutar da continuidade de sua escolaridade. Para que se lhe assegure o melhor desenvolvimento neuropsicomotor, o desenvolvimento da linguagem escrita e falada, as aquisições cognitivas e de crescimento físico-corporal e a promoção das forças vitais para a construção de si e de suas relações com o mundo. As relações de aprendizagem numa sala de aula no ambiente hospitalar são injeções de ânimo, remédio contra os sentimentos de abandono e isolamento, infusão de coragem, instilação de confiança ao progresso e às capacidades da criança ou adolescente hospitalizado. Operar pedagogicamente com o desenvolvimento psíquico e cognitivo destas crianças e adolescentes.