4. Conectivos da oposição
A conjunção é um conectivo da língua, pois faz a ligação entre palavras e orações; as conjunções coordenativas
sindéticas adversativas (mas, todavia, contudo, no entanto, entretanto...) e as conjunções subordinativas adverbiais
concessivas (embora, ainda que, apesar de que, por mais que, conquanto...) estabelecem oposição semântica entre
palavras e orações. A conjunção coordenativa “mas” introduz o argumento mais forte; já a conjunção subordinativa
“embora”, o argumento mais fraco, observe:
a) O Brasil jogou bem, mas não conseguiu marcar. b) O Brasil não conseguiu marcar, mas jogou bem.
Na primeira oração, enfatiza-se o fato de o Brasil não ter conseguido marcar; na segunda, destaca-se o fato de a
seleção ter jogado bem. Veja agora as duas frases com conjunção concessiva.
5. Antítese
• A associação de ideias contrárias, por meio de palavras ou
enunciados de sentido oposto.
• O dia está ensolarado, mas à noite, chove.
• Por fora, ela é bem calma, mas , por dentro, uma tormenta.
• Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento. (FUVEST)
6. Paradoxo
• A associação de termos contraditórios, inconciliáveis.
• A diferença entre a antítese e o paradoxo: os termos contraditórios,
no paradoxo, referem-se a uma mesma ideia; na antítese, temos
duas ideias que se opõem.
EXEMPLOS:
• Ele é meu amor e meu ódio.
• Minha salvação e minha perdição é você.
7. Oxímoro
• A associação de termos contraditórios, inconciliáveis
que se determinam (um refere-se ao outro).
• “fingir sinceramente”
• Ele tem uma controlada impaciência.