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Contação de Histórias
JUSTIFICATIVA
A história representa um vasto campo dentro de uma escola, desenvolve a linguagem, auxilia
na criação de bons textos, cria possibilidades pedagógicas criativas e estimulantes para
concentração do aluno.
Toda história, por mais simples que pareça, transmite algo a mais no desenvolvimento da
criança, de uma forma criativa e reflexiva, proporcionando na oralidade riqueza extraordinária
que permite organizar o nosso discurso, nossa cabeça. Além disso, contar bem uma história
pode entrar na comunicação oral, ser convincente, saber argumentar contar não só pela magia
pelo domínio do contador.
A arte de contar histórias é uma prática milenar que teve seu início desde os primórdios da
humanidade por meio da tradição oral. Essa arte do contar e recontar história amplia o universo
literário, desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação através da construção de
imagens interiores.
A criança recebe influência até em seu desenvolvimento físico-motor, devido à manipulação do
corpo e da voz de que faz uso ao ouvir e recontar as histórias. Em uma sociedade tecnicista
como a sociedade atual, o ato de contar e ouvir histórias surge como uma possibilidade
libertária de aprendizagem e como uma atividade de suma importância na construção do
conhecimento e do desenvolvimento ético e significativo da criança enquanto ser humano.
Neste sentido, a escolha deste projeto cria um contexto de estudo, organização e pesquisa
muito envolvente para elas, contribuindo, assim, para que se esforcem e se dediquem em
todas as etapas do projeto e também na construção do produto final. Além disso, esse projeto
permite que as crianças conheçam diversas histórias, estratégias e recursos necessários ao
recontar as mesmas. Torna possível também a reescrita de várias histórias, aprimorando o
conhecimento sobre a estrutura (diagrama) do texto, sabendo, assim, comparar entre outros
textos; tal estratégia é importante, pois possibilita a sistematização e socialização dos
conhecimentos dos alunos sobre o assunto estudado.
Neste projeto, os alunos com a ajuda do professor tiveram a oportunidade de trabalhar com
diferentes tipos de textos, imagens e outras fontes de pesquisa, para a obtenção de
informações sobre como contar histórias e sobre recursos que poderiam utilizar melhorando a
comunicação, atenção, iniciativa e, principalmente, a segurança.
PÚBLICO ALVO
O público que abrange este projeto é constituído de alunos das séries iniciais do CEMAC.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar oportunidade para que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, colocando-os
em contato com diversos gêneros textuais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Ler e produzir textos.
 Desenvolver a linguagem oral.
 Desenvolver a autonomia, iniciativa.
 Agregar à produção textual a função social da escrita utilizando-se de cartas, bilhetes e
convites sempre que necessário, favorecendo aos alunos maior contato com cartas enviadas e
recebidas.
 Compartilhar com os alunos o produto final: Produção de um caderno com a reescrita das
histórias trabalhadas
 Recontar as histórias em salas das escolas e outros lugares solicitados
 Mostrar / socializar com os pais o desenvolvimento do projeto
 Montar um site ou blog para apresentação dos trabalhos dos alunos.
METODOLOGIA
O domínio da linguagem oral e escrita é fundamental para a participação social, pois são meios
de comunicação, de acesso à informação, e forma de se expressar e defender pontos de vista,
partilhar ou construir visões de mundo, produzir conhecimento, etc.
O ambiente social e as condições de vida da criança desempenham papel importante nesse
processo, uma vez que recebe do meio os mais variados estímulos que vão promover seu
desenvolvimento. A criança deve ter oportunidades de vivenciar a leitura e a escrita, tal qual
vivenciou a fala, pois a partir do contato com diferentes materiais escritos passa a compreender
suas funções, tipo de grafia, etc., levando-se em consideração que a leitura e a escrita são
importantes na escola porque é importante fora da escola, e não o contrário. (Ferreiro, 1993).
De acordo com Jolibert e Col. (2002), ler não consiste apenas em combinar letras e sílabas;
memorizar formas para depois combiná-las. Ler, segundo as autoras, “é procurar ativamente o
significado de um texto, em relação com suas necessidades, interesses e projetos” (Jolibert e
Col., 2002:155). Sendo assim, os autores afirmam que o único objetivo do ato de leitura é
utilizá-lo para informação, prazer.
A aprendizagem da leitura, portanto, envolve a identificação dos símbolos impressos e o
relacionamento deles com os sons que representam, mas visa também que, desde o início, a
criança aprenda a “interrogar” um texto para compreendê-lo efetivamente.
Escrever, por sua vez, é produzir um texto que transmita uma mensagem, estabelecendo a
relação som, significado e palavra impressa. Trata-se de uma atividade intelectual e não
meramente braçal, de cópia.
A metodologia da Contação de Histórias tem como objetivo formar crianças leitoras e
produtoras de textos, criar condições de aprendizagem para que a leitura e escrita sejam
prazerosas, melhorando significativamente a qualidade e a equidade da aprendizagem. Nesse
sentido, no momento da contação de histórias são utilizados diversos recursos pedagógicos
como: fantoches, dedoches, fantasias, músicas, vídeos e outros. Além disso, são utilizadas
outras estratégias como:
 Maleta de leitura
 Pequenos contadores de histórias
 Ficha de leitura
 Exploração da história
 Trabalhando com fábulas
 Produção de cartas
 Produção/ Criação do BLOG
 Criação de propaganda
CRONOGRAMA
O projeto da Contação de Histórias será realizado semanalmente com os alunos do 1º ano ao
5º ano do Ensino Fundamental I.
AVALIAÇÃO
Realizada continuamente com a contadora de histórias, supervisão, direção, professores e toda
a comunidade escolar envolvida buscando sempre o aprimoramento das atividades oferecidas.
Referência Bibliográfica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais.
CAGLIARI, L.C. Alfabetização e Linguística. 9 ed. São Paulo: Scipione, 1996.
FERREIRO, E. Com Todas as Letras. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA. Ofício do professor. Aprender mais para ensinar melhor. Ed.
Abril 2002. Vol 3 / Leitura e Escrita.
GOMES, C. Necessidades educacionais especiais: concordância de professores quanto à
inclusão escolar. Temas sobre Desenvolvimento, São Paulo, v. 14, n. 79, p. 23-31, 2005.
JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
_________, J. Além dos muros da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
_________, J. Caminhos para aprender a ler e escrever. São Paulo: Contexto, 2008.
LEAL, T.F e BRANDÃO, A.C.P. (org). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no
Ensino Fundamental; Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
LEAL, T.F e LUZ, P.S. “Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de
interação.” In: Educação e pesquisa 27, 2001, p. 27-45.
MARINHO, América dos Anjos Costa. Módulo Introdutório. Estudar Pra Valer. São Paulo, 2005.
PERROTA, C., MÄRTZ, L. & MASINI, L. Histórias de contar e de escrever: A linguagem do
cotidiano. São Paulo: Summus, 1995.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre. Ed. Artmed, 1998
WEISS, T. O diálogo entre ensino e a aprendizagem. Ática, São Paulo, 2006.

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Contação estimula leitura

  • 1. Contação de Histórias JUSTIFICATIVA A história representa um vasto campo dentro de uma escola, desenvolve a linguagem, auxilia na criação de bons textos, cria possibilidades pedagógicas criativas e estimulantes para concentração do aluno. Toda história, por mais simples que pareça, transmite algo a mais no desenvolvimento da criança, de uma forma criativa e reflexiva, proporcionando na oralidade riqueza extraordinária que permite organizar o nosso discurso, nossa cabeça. Além disso, contar bem uma história pode entrar na comunicação oral, ser convincente, saber argumentar contar não só pela magia pelo domínio do contador. A arte de contar histórias é uma prática milenar que teve seu início desde os primórdios da humanidade por meio da tradição oral. Essa arte do contar e recontar história amplia o universo literário, desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação através da construção de imagens interiores. A criança recebe influência até em seu desenvolvimento físico-motor, devido à manipulação do corpo e da voz de que faz uso ao ouvir e recontar as histórias. Em uma sociedade tecnicista como a sociedade atual, o ato de contar e ouvir histórias surge como uma possibilidade libertária de aprendizagem e como uma atividade de suma importância na construção do conhecimento e do desenvolvimento ético e significativo da criança enquanto ser humano. Neste sentido, a escolha deste projeto cria um contexto de estudo, organização e pesquisa muito envolvente para elas, contribuindo, assim, para que se esforcem e se dediquem em todas as etapas do projeto e também na construção do produto final. Além disso, esse projeto permite que as crianças conheçam diversas histórias, estratégias e recursos necessários ao recontar as mesmas. Torna possível também a reescrita de várias histórias, aprimorando o conhecimento sobre a estrutura (diagrama) do texto, sabendo, assim, comparar entre outros textos; tal estratégia é importante, pois possibilita a sistematização e socialização dos conhecimentos dos alunos sobre o assunto estudado. Neste projeto, os alunos com a ajuda do professor tiveram a oportunidade de trabalhar com diferentes tipos de textos, imagens e outras fontes de pesquisa, para a obtenção de
  • 2. informações sobre como contar histórias e sobre recursos que poderiam utilizar melhorando a comunicação, atenção, iniciativa e, principalmente, a segurança. PÚBLICO ALVO O público que abrange este projeto é constituído de alunos das séries iniciais do CEMAC. OBJETIVO GERAL Proporcionar oportunidade para que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, colocando-os em contato com diversos gêneros textuais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Ler e produzir textos.  Desenvolver a linguagem oral.  Desenvolver a autonomia, iniciativa.  Agregar à produção textual a função social da escrita utilizando-se de cartas, bilhetes e convites sempre que necessário, favorecendo aos alunos maior contato com cartas enviadas e recebidas.  Compartilhar com os alunos o produto final: Produção de um caderno com a reescrita das histórias trabalhadas  Recontar as histórias em salas das escolas e outros lugares solicitados  Mostrar / socializar com os pais o desenvolvimento do projeto  Montar um site ou blog para apresentação dos trabalhos dos alunos. METODOLOGIA O domínio da linguagem oral e escrita é fundamental para a participação social, pois são meios de comunicação, de acesso à informação, e forma de se expressar e defender pontos de vista, partilhar ou construir visões de mundo, produzir conhecimento, etc. O ambiente social e as condições de vida da criança desempenham papel importante nesse processo, uma vez que recebe do meio os mais variados estímulos que vão promover seu desenvolvimento. A criança deve ter oportunidades de vivenciar a leitura e a escrita, tal qual vivenciou a fala, pois a partir do contato com diferentes materiais escritos passa a compreender suas funções, tipo de grafia, etc., levando-se em consideração que a leitura e a escrita são importantes na escola porque é importante fora da escola, e não o contrário. (Ferreiro, 1993). De acordo com Jolibert e Col. (2002), ler não consiste apenas em combinar letras e sílabas; memorizar formas para depois combiná-las. Ler, segundo as autoras, “é procurar ativamente o significado de um texto, em relação com suas necessidades, interesses e projetos” (Jolibert e Col., 2002:155). Sendo assim, os autores afirmam que o único objetivo do ato de leitura é utilizá-lo para informação, prazer. A aprendizagem da leitura, portanto, envolve a identificação dos símbolos impressos e o relacionamento deles com os sons que representam, mas visa também que, desde o início, a criança aprenda a “interrogar” um texto para compreendê-lo efetivamente.
  • 3. Escrever, por sua vez, é produzir um texto que transmita uma mensagem, estabelecendo a relação som, significado e palavra impressa. Trata-se de uma atividade intelectual e não meramente braçal, de cópia. A metodologia da Contação de Histórias tem como objetivo formar crianças leitoras e produtoras de textos, criar condições de aprendizagem para que a leitura e escrita sejam prazerosas, melhorando significativamente a qualidade e a equidade da aprendizagem. Nesse sentido, no momento da contação de histórias são utilizados diversos recursos pedagógicos como: fantoches, dedoches, fantasias, músicas, vídeos e outros. Além disso, são utilizadas outras estratégias como:  Maleta de leitura  Pequenos contadores de histórias  Ficha de leitura  Exploração da história  Trabalhando com fábulas  Produção de cartas  Produção/ Criação do BLOG  Criação de propaganda CRONOGRAMA O projeto da Contação de Histórias será realizado semanalmente com os alunos do 1º ano ao 5º ano do Ensino Fundamental I. AVALIAÇÃO Realizada continuamente com a contadora de histórias, supervisão, direção, professores e toda a comunidade escolar envolvida buscando sempre o aprimoramento das atividades oferecidas. Referência Bibliográfica BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. CAGLIARI, L.C. Alfabetização e Linguística. 9 ed. São Paulo: Scipione, 1996. FERREIRO, E. Com Todas as Letras. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1993. FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA. Ofício do professor. Aprender mais para ensinar melhor. Ed. Abril 2002. Vol 3 / Leitura e Escrita. GOMES, C. Necessidades educacionais especiais: concordância de professores quanto à inclusão escolar. Temas sobre Desenvolvimento, São Paulo, v. 14, n. 79, p. 23-31, 2005. JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. _________, J. Além dos muros da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. _________, J. Caminhos para aprender a ler e escrever. São Paulo: Contexto, 2008.
  • 4. LEAL, T.F e BRANDÃO, A.C.P. (org). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no Ensino Fundamental; Belo Horizonte: Autêntica, 2007. LEAL, T.F e LUZ, P.S. “Produção de textos narrativos em pares: reflexões sobre o processo de interação.” In: Educação e pesquisa 27, 2001, p. 27-45. MARINHO, América dos Anjos Costa. Módulo Introdutório. Estudar Pra Valer. São Paulo, 2005. PERROTA, C., MÄRTZ, L. & MASINI, L. Histórias de contar e de escrever: A linguagem do cotidiano. São Paulo: Summus, 1995. SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre. Ed. Artmed, 1998 WEISS, T. O diálogo entre ensino e a aprendizagem. Ática, São Paulo, 2006.