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Tópicos Especiais de
Contabilidade
Professor Higor Guedes
As Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFL), vêm
desempenhando funções cada vez mais amplas e
relevantes na sociedade moderna, realizando
atividades de caráter beneficente, filantrópico,
caritativo, religioso, cultural, educacional,
científico, artístico, literário, recreativo, de
proteção ao meio ambiente, esportivo, além de
outros serviços, objetivando sempre a consecução
de fins sociais.
De um extremo ao outro do mundo, são notórias as
ações voluntárias organizadas através de
associações, fundações e instituições similares,
com evidente contribuição para o desenvolvimento
econômico, social e político das nações, já que
voltadas a realização de inúmeras atividades não
atendidas ou deixadas sob a responsabilidade do
Estado.
Principais causas que têm levado o 3º setor ao crescimento:
a) crescimento das necessidades socioeconômicas
b) crise no setor público
c) fracasso das políticas sociais tradicionais
d) crescimento dos serviços voluntários
e) degradação ambiental, que ameaça a saúde humana
f) crescente onda de violência que ameaça a segurança das
populações
g) incremento das organizações religiosas
h) maior adesão das classes alta e média a iniciativas sociais
i) maior apoio da mídia
j) maior participação das empresas que buscam a cidadania
empresarial.
OTerceiro Setor movimenta hoje recursos
equivalentes a 4,7% do PIB mundial.
Somente nos Estados Unidos, 40 mil fundações
empresariais investem anualmente US$ 400
bilhões em ações sociais
No Brasil, entre 1996 e 2002 o número de empresa
sem fins lucrativos cadastradas na base de
informações do CNPJ passou de 100 para 226 mil
entidades, e o setor representa 5% do PIB
brasileiro.
Nesse sentido, foram criadas recentemente duas
“figuras jurídicas” inéditas: as Organizações
Sociais (OSs), criadas pela Medida Provisória
1.591/97 (Essa MP foi reeditada várias vezes e se
converteu na Lei 9.637, de 15 de maio de 1998), e
as Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIPs), criadas pela Lei 9.790/99.
As entidades sem finalidade de lucro são
aquelas em que o resultado positivo não é
destinado aos detentores do patrimônio
líquido e o lucro ou prejuízo são
denominados, respectivamente, de
superávit ou déficit.Tais entidades, mesmo
aquelas que tenham sede no exterior, mas
que atuem no Brasil, devem seguir as normas
contábeis brasileiras.
As normas brasileiras reconhecem que essas
entidades são diferentes das demais e
recomendam a adoção de terminologias
específicas para as contas de Lucros ou
Prejuízos, Capital e para a denominação da
Demonstração do Resultado, com a
finalidade de adequação dessas
terminologias ao contexto das referidas
entidades.
A estrutura patrimonial definida pela Lei
das Sociedades por Ações (Lei
6.404/1976) é a base da contabilidade do
terceiro setor. Entretanto, algumas
adaptações devem ser feitas e dizem
respeito, principalmente, à
nomenclatura de algumas contas a
serem utilizadas.
O conceito básico de Patrimônio Líquido
é o mesmo tanto nas empresas quanto
no terceiro setor. A equação
patrimonial clássica não se altera (PL =
Ativo – Passivo), mas os títulos sim. Ao
invés de Patrimônio Líquido, chamar-
se-á “Patrimônio Social”.
As doações, subvenções e
contribuições patrimoniais, inclusive
as arrecadadas na constituição da
entidade, são contabilizadas no
patrimônio social.
As receitas de doações, subvenções e
contribuições para custeio ou
investimento devem ser registradas
mediante documento hábil como
contrato, recibo, nota fiscal, fatura ou
demonstrativo (planilha, rateio ou
forma semelhante) que dê suporte ao
respectivo lançamento contábil.
As receitas de doações, subvenções e
contribuições recebidas para aplicação
específica, mediante constituição ou
não de fundos, devem ser registradas
em contas próprias segregadas das
demais contas da entidade.
Nesse contexto, a Contabilidade, passou a ser
requerida em diversos momentos pelos vários
organismos governamentais e não-
governamentais, para fornecer-lhes
Demonstrações Contábeis e outras informações
por ela geradas, principalmente para a prestação
de contas das ações dessas entidades.
Entretanto, não havia, até então, normatização
contábil para este segmento gerando alguns
conflitos e falhas.
O Conselho Federal de Contabilidade editou algumas Normas
Brasileiras ContábeisTécnicas (NBCT), buscando regulamentar
os procedimentos contábeis em "Entidades Diversas”:
-NBCT 10 - DosAspectos Contábeis Específicos em Entidades
Diversas:
-NBCT 10.4 - Fundações (Resolução CFC Nº 837/99, de 22 de
fevereiro de 1999);
-NBCT 10.18 - Entidades Sindicais eAssociações de Classe
(Resolução CFC Nº 838/99, de 22 de fevereiro de 1999);
-NBCT 10.19 - Entidades Sem Finalidade de Lucros (Resolução
CFC Nº 877/00, de 18 de abril de 2.000).
Na NBCT 10.19, o Conselho Federal de Contabilidade
(CFC) define da seguinte forma as entidades sem fins
lucrativos: "...são aquelas em que o resultado positivo
não é destinado aos detentores do patrimônio líquido
e o lucro ou prejuízo são denominados,
respectivamente, de superávit ou déficit" (item
10.19.1.3).
As fundações e as entidades sindicais e as associações de classe,
contempladas pelas NBCT 10.4 e NBCT 10.18,
respectivamente, também são "entidades de fins não
lucrativos"; portanto, poderiam ser contempladas sob a mesma
sigla, ou seja, "Entidades sem Finalidade de Lucros".
Isso fica evidente quando a própria NBCT 10.19, item 10.19.1.5,
cita que "essas entidades são constituídas sob a forma de
fundações públicas ou privadas, ou sociedades civis, nas
categorias sindicais, culturais, associações de classe, partidos
políticos, ordem dos advogados, conselhos federais, regionais e
seccionais de profissões liberais, ..."
Nessas entidades, as principais fontes de recursos - as
doações, subvenções e contribuições -, não guardam
relação direta com os custos e despesas, tão visível
nas atividades empresariais.A experiência permite-
nos afirmar que as receitas de muitas entidades sem
fins lucrativos oscilam de forma totalmente
desproporcional ao volume de custos e despesas,
com superávits fantásticos em certos períodos e com
déficits em outros.
As organizações sem fins lucrativos tem por objetivo
"provocar mudanças sociais". "...são agentes de
mudança humana. Seu produto é um paciente
curado, uma criança que aprende, um jovem que
se transforma em um adulto com respeito próprio;
isto é, toda uma vida transformada." Nesse
sentido, a mensuração econômica do resultado
social torna-se muito difícil.Aliás, talvez devesse
ser utilizado um outro enfoque da Contabilidade
(social, por exemplo) para tratar dessa questão em
particular.
Para manter as atividades principais e de apoio, a
sociedade contribui com essas entidades através
do pagamento de uma infinidade de impostos ao
Estado (subventor destas entidades) ou mesmo
diretamente na forma de doações pecuniárias,
doação de bens, serviços prestados gratuitamente,
ou, ainda, quando paga por algum tipo de serviço
por elas prestado.
Nas ESFL, os provedores querem saber se os
recursos colocados à disposição dos gestores
foram realmente aplicados nos projetos
institucionais com êxito, ou seja, se a entidade está
havendo eficácia. Se isso não ocorrer,
provavelmente tais entidades terão seus recursos
limitados ou até mesmo “cortados”. Dado tais
características, a atividade de prestação de contas
é muito forte nestas entidades.
Por desempenhar função de interesse público,
espera-se que a organização doTerceiro Setor
cultive a transparência quanto ao seu portfólio de
projetos e, também, quanto aos resultados obtidos
e os recursos alocados. O diagnóstico preliminar e
a avaliação posterior constituem instrumentos
determinantes para o êxito e o apoio a ser obtido
em iniciativas futuras. Nesse sentido, a preparação
de relatórios de avaliação, e a sua disseminação
constituem importantes instrumentos de
comunicação com a sociedade.
1) Qual o objetivo das entidades do 3º setor? O que
tem causado seu crescimento?
2) Quais os objetivos e utilidades da Contabilidade
para as entidades sem fins lucrativos?
3) Como é avaliado o produto final e o resultado das
ESFL?
4) Quais as principais diferenças entre a
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5) O que é e para que serve a prestação de contas?

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Contabilidade do 3º setor (Características)

  • 2.
  • 3.
  • 4. As Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFL), vêm desempenhando funções cada vez mais amplas e relevantes na sociedade moderna, realizando atividades de caráter beneficente, filantrópico, caritativo, religioso, cultural, educacional, científico, artístico, literário, recreativo, de proteção ao meio ambiente, esportivo, além de outros serviços, objetivando sempre a consecução de fins sociais.
  • 5. De um extremo ao outro do mundo, são notórias as ações voluntárias organizadas através de associações, fundações e instituições similares, com evidente contribuição para o desenvolvimento econômico, social e político das nações, já que voltadas a realização de inúmeras atividades não atendidas ou deixadas sob a responsabilidade do Estado.
  • 6. Principais causas que têm levado o 3º setor ao crescimento: a) crescimento das necessidades socioeconômicas b) crise no setor público c) fracasso das políticas sociais tradicionais d) crescimento dos serviços voluntários e) degradação ambiental, que ameaça a saúde humana f) crescente onda de violência que ameaça a segurança das populações g) incremento das organizações religiosas h) maior adesão das classes alta e média a iniciativas sociais i) maior apoio da mídia j) maior participação das empresas que buscam a cidadania empresarial.
  • 7. OTerceiro Setor movimenta hoje recursos equivalentes a 4,7% do PIB mundial. Somente nos Estados Unidos, 40 mil fundações empresariais investem anualmente US$ 400 bilhões em ações sociais No Brasil, entre 1996 e 2002 o número de empresa sem fins lucrativos cadastradas na base de informações do CNPJ passou de 100 para 226 mil entidades, e o setor representa 5% do PIB brasileiro.
  • 8. Nesse sentido, foram criadas recentemente duas “figuras jurídicas” inéditas: as Organizações Sociais (OSs), criadas pela Medida Provisória 1.591/97 (Essa MP foi reeditada várias vezes e se converteu na Lei 9.637, de 15 de maio de 1998), e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), criadas pela Lei 9.790/99.
  • 9. As entidades sem finalidade de lucro são aquelas em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit.Tais entidades, mesmo aquelas que tenham sede no exterior, mas que atuem no Brasil, devem seguir as normas contábeis brasileiras.
  • 10. As normas brasileiras reconhecem que essas entidades são diferentes das demais e recomendam a adoção de terminologias específicas para as contas de Lucros ou Prejuízos, Capital e para a denominação da Demonstração do Resultado, com a finalidade de adequação dessas terminologias ao contexto das referidas entidades.
  • 11. A estrutura patrimonial definida pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976) é a base da contabilidade do terceiro setor. Entretanto, algumas adaptações devem ser feitas e dizem respeito, principalmente, à nomenclatura de algumas contas a serem utilizadas.
  • 12. O conceito básico de Patrimônio Líquido é o mesmo tanto nas empresas quanto no terceiro setor. A equação patrimonial clássica não se altera (PL = Ativo – Passivo), mas os títulos sim. Ao invés de Patrimônio Líquido, chamar- se-á “Patrimônio Social”.
  • 13. As doações, subvenções e contribuições patrimoniais, inclusive as arrecadadas na constituição da entidade, são contabilizadas no patrimônio social.
  • 14. As receitas de doações, subvenções e contribuições para custeio ou investimento devem ser registradas mediante documento hábil como contrato, recibo, nota fiscal, fatura ou demonstrativo (planilha, rateio ou forma semelhante) que dê suporte ao respectivo lançamento contábil.
  • 15. As receitas de doações, subvenções e contribuições recebidas para aplicação específica, mediante constituição ou não de fundos, devem ser registradas em contas próprias segregadas das demais contas da entidade.
  • 16. Nesse contexto, a Contabilidade, passou a ser requerida em diversos momentos pelos vários organismos governamentais e não- governamentais, para fornecer-lhes Demonstrações Contábeis e outras informações por ela geradas, principalmente para a prestação de contas das ações dessas entidades. Entretanto, não havia, até então, normatização contábil para este segmento gerando alguns conflitos e falhas.
  • 17. O Conselho Federal de Contabilidade editou algumas Normas Brasileiras ContábeisTécnicas (NBCT), buscando regulamentar os procedimentos contábeis em "Entidades Diversas”: -NBCT 10 - DosAspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas: -NBCT 10.4 - Fundações (Resolução CFC Nº 837/99, de 22 de fevereiro de 1999); -NBCT 10.18 - Entidades Sindicais eAssociações de Classe (Resolução CFC Nº 838/99, de 22 de fevereiro de 1999); -NBCT 10.19 - Entidades Sem Finalidade de Lucros (Resolução CFC Nº 877/00, de 18 de abril de 2.000).
  • 18. Na NBCT 10.19, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) define da seguinte forma as entidades sem fins lucrativos: "...são aquelas em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit" (item 10.19.1.3).
  • 19. As fundações e as entidades sindicais e as associações de classe, contempladas pelas NBCT 10.4 e NBCT 10.18, respectivamente, também são "entidades de fins não lucrativos"; portanto, poderiam ser contempladas sob a mesma sigla, ou seja, "Entidades sem Finalidade de Lucros". Isso fica evidente quando a própria NBCT 10.19, item 10.19.1.5, cita que "essas entidades são constituídas sob a forma de fundações públicas ou privadas, ou sociedades civis, nas categorias sindicais, culturais, associações de classe, partidos políticos, ordem dos advogados, conselhos federais, regionais e seccionais de profissões liberais, ..."
  • 20. Nessas entidades, as principais fontes de recursos - as doações, subvenções e contribuições -, não guardam relação direta com os custos e despesas, tão visível nas atividades empresariais.A experiência permite- nos afirmar que as receitas de muitas entidades sem fins lucrativos oscilam de forma totalmente desproporcional ao volume de custos e despesas, com superávits fantásticos em certos períodos e com déficits em outros.
  • 21. As organizações sem fins lucrativos tem por objetivo "provocar mudanças sociais". "...são agentes de mudança humana. Seu produto é um paciente curado, uma criança que aprende, um jovem que se transforma em um adulto com respeito próprio; isto é, toda uma vida transformada." Nesse sentido, a mensuração econômica do resultado social torna-se muito difícil.Aliás, talvez devesse ser utilizado um outro enfoque da Contabilidade (social, por exemplo) para tratar dessa questão em particular.
  • 22. Para manter as atividades principais e de apoio, a sociedade contribui com essas entidades através do pagamento de uma infinidade de impostos ao Estado (subventor destas entidades) ou mesmo diretamente na forma de doações pecuniárias, doação de bens, serviços prestados gratuitamente, ou, ainda, quando paga por algum tipo de serviço por elas prestado.
  • 23. Nas ESFL, os provedores querem saber se os recursos colocados à disposição dos gestores foram realmente aplicados nos projetos institucionais com êxito, ou seja, se a entidade está havendo eficácia. Se isso não ocorrer, provavelmente tais entidades terão seus recursos limitados ou até mesmo “cortados”. Dado tais características, a atividade de prestação de contas é muito forte nestas entidades.
  • 24. Por desempenhar função de interesse público, espera-se que a organização doTerceiro Setor cultive a transparência quanto ao seu portfólio de projetos e, também, quanto aos resultados obtidos e os recursos alocados. O diagnóstico preliminar e a avaliação posterior constituem instrumentos determinantes para o êxito e o apoio a ser obtido em iniciativas futuras. Nesse sentido, a preparação de relatórios de avaliação, e a sua disseminação constituem importantes instrumentos de comunicação com a sociedade.
  • 25. 1) Qual o objetivo das entidades do 3º setor? O que tem causado seu crescimento? 2) Quais os objetivos e utilidades da Contabilidade para as entidades sem fins lucrativos? 3) Como é avaliado o produto final e o resultado das ESFL? 4) Quais as principais diferenças entre a contabilidade feita nas entidades do 3º setor em comparação com as demais entidades? 5) O que é e para que serve a prestação de contas?