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Pontifícia Universidade Católica 
Mestrado em Ciências Contábeis 
Prof. Dr. José Carlos Marion 
Apresentação: 28/04/2005 
Grupo: Carlos Isao Momose 
Claudio Rafael Bifi 
Paulo da Silva Melo
Conteúdo da Apresentação 
 Receitas; 
 Despesas; 
 Ganhos; e 
 Perdas. 
 Debates
RECEITAS 
Apresentação: 
Carlos Isao Momose
Definição de Receitas 
“Receita é o ingresso bruto de dinheiro, contas a 
receber ou outros valores que surgem no curso 
das atividades normais de uma empresa pela 
venda de mercadorias, prestação de serviços e 
pelo uso por terceiros de recursos da empresas, 
geradores de juros, royalties e dividendos” 
IASB – International Accounting Standards Board
Definição de Receitas 
“Receitas são entradas ou outros aumentos de 
ativos de uma entidade, ou liquidação de seus 
passivos (ou a combinação de ambos), durante 
um período, proveniente da entrega ou produção 
de mercadorias, prestação de serviços, ou outras 
atividades que constituem as principais 
operações em andamento da entidade”. 
FASB - Financial Accounting Standards Board,1980
Definição de Receitas 
“Receita corresponde a acréscimos nos ativos ou 
decréscimos nos passivos, reconhecidos e 
medidos em conformidade com princípios de 
contabilidade geralmente aceitos, resultantes 
dos diversos tipos de atividades e que possam 
alterar o Patrimônio Líquido”. 
IBRACON 1998
Definição de Receitas 
“Entende-se por receita a entrada de elementos 
para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a 
receber, correspondentes, normalmente, à venda 
de mercadorias, de produtos ou à prestação de 
serviços. Uma receita também pode derivar de 
juros sobre depósitos bancários ou títulos e de 
outros ganhos eventuais”. 
Equipe de Professores FEA/USP - 1973
Definição de Receitas 
“Receita - Valor monetário, em determinado 
período, da produção de bens e serviços da 
entidade, em sentido lato, para o mercado, no 
mesmo período, validada, mediata ou 
imediatamente pelo mercado, provocando 
acréscimo de Patrimônio Líquido e simultâneo 
acréscimo de ativo, sem necessariamente 
provocar, ao mesmo tempo, um decréscimo do 
ativo ou do patrimônio líquido, caracterizado pela 
despesa”. 
José Carlos Marion e Sérgio de Iudícibus
Conceito de Valor 
“A receita, independente de como seja definida, 
deve ser medida, termos ideais, pela valor de 
troca do produto ou serviço da empresa. O valor 
de troca representa o valor de caixa, ou o valor 
presente de direitos monetários a serem 
recebidos, em conseqüência da transação que 
gera a receita.” 
Hendriksen
Receita Operacional 
“Receita operacional somente deveria englobar 
a parcela proveniente do produto principal e dos 
co-produtos da empresa (ou serviços)”. 
Ou seja, apenas os produtos e serviços que 
constituem finalidade fundamental da empresa 
deveriam ser incluídos na categoria de receita 
operacional.
Deduções de Receita Operacional 
“Receita operacional somente deveria englobar 
a parcela proveniente do produto principal e dos 
co-produtos da empresa (ou serviços)”. 
Ou seja, apenas os produtos e serviços que 
constituem finalidade fundamental da empresa 
deveriam ser incluídos na categoria de receita 
operacional.
Deduções de Receita Operacional 
Deveria ser reduzida da Receita Operacional todas aquelas 
diminuições do patrimônio líquido que na verdade são ajustes 
da receita operacional bruta. 
 Impostos proporcionais a receita 
 Descontos comerciais (desde de contabilizado separadamente) 
 Devoluções e abatimentos de vendas 
 Despesas de transporte de vendas (do vendedor) 
 Comissões sobre venda (% fixo sobre o volume de 
faturamento) ² 
 Provisão para devedores duvidosos ² 
2 – considerado por alguns autores
Reconhecimento da Receita 
Em geral, de acordo com o IASB (IAS11, IAS 
18): 
Satisfeitas as três seguintes exigências: 
- pode ser medida com segurança; 
- é provável que os benefícios econômicos da 
transação fluam para a empresa; 
- os custos (incorridos e futuros) podem ser 
medidos de modo confiável. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita 
Em relação aos bens, de acordo com o IASB: 
- os riscos relevantes e benefícios foram 
transferidos para o comprador; 
- não há ingerência contínua pelo vendedor sobre 
os bens vendidos; 
- não há controle efetivo sobre os ativos vendidos. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita 
Normas e Práticas EUA, em geral: 
- existir evidência persuasiva de um acordo; 
- houver entrega ou prestação de serviços; 
- o preço do vendedor para o comprador é fixo ou 
determinável; 
- o recebimento está razoalvelmente assegurado. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita 
Em relação aos bens, as Normas e Práticas 
EUA: 
- Não há regra especifica, o quadro técnico da SEC 
estabelece que o despacho ocorre quando a 
propriedade legal, os riscos e os benefícios da 
posse do bem são transferidos para o 
comprador. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita 
No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon) 
Em geral, a receita é obtida quando os seguintes 
critérios são atingidos: 
- o processo de realização de receita está 
virtualmente completo; 
- a transação ocorreu. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita 
No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon) 
Em relação aos bens, a receita é reconhecida na 
data da venda que corresponde normalmente, à 
data na qual a propriedade do bem foi 
transferida ao comprador. 
A venda de produtos e serviços normalmente é 
reconhecida quando a nota fiscal é emitida. 
Comparações entre práticas contábeis 
KPMG - 2001
Realização da Receita 
- entrega do bem/serviço 
- antes entrega do bem/serviço ( exceção ) 
- depois entrega do bem/serviço ( exceção )
Realização da Receita 
Entrega do bem/serviço 
- O ato da entrega, em geral, tem representado o 
registro da receita. 
- No momento da entrega, a certeza, os custos e 
as despesas são quase que totalmente 
conhecidos. 
- Até mesmo com base em dados históricos é 
possível estimar despesas extraordinárias de 
cobranças e despesas com garantias.
Realização da Receita 
Antes do bem/serviço ( exceção ) 
- Normalmente envolvem serviços 
- O montante da receita é determinado por 
contrato ou acordo. 
- Embora o montante não seja faturado, cria-se 
um direito válido contra o cliente/inquilino.
Realização da Receita 
Antes do bem/serviço ( exceção ) 
Exemplos: 
- alugueis de longo prazo; 
- comissões de vendas; 
- contratos de longo prazo ( construção civil ); 
- crescimento ( reservas, florestais, gado, etc );
Realização da Receita 
Antes do bem/serviço ( exceção ) 
Metodos utilizado para Construção Civil: 
- porcentagem de acabamento; ( IASB, FASB ) 
- contrato acabado; 
- metodo do parcelamento ( recebimentos );
Realização da Receita 
Depois do bem/serviço ( exceção ) 
Ocorre basicamente em dois casos: 
a) quando é impossível medir com precisão 
razoável os ativos recebidos em troca da 
transação; 
b) é provável que haja despesas adicionais 
significativas associadas a transação, e estas 
não podem ser estimadas com preço razoável.
DESPESAS 
Apresentação: 
Claudio Rafael Bifi
Esquema - despesas 
Produtos ou 
Serviços 
Elaborados 
Custos DESPESAS 
Consumo associado 
à elaboração do 
produto ou serviço Consumo 
associado 
ao período 
Investimentos 
Gastos 
Demonstrativo de 
Resultado do Exercício
Definições 
 GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a 
obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício 
esse representado por entrega ou promessa de entrega 
de ativos (normalmente dinheiro). 
 INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida 
útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). 
(E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)
Definição de Despesas 
 “utilização ou consumo de bens e 
serviços no processo de produzir 
receitas” 
Iudícibus
Definições 
 GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a 
obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício 
esse representado por entrega ou promessa de entrega 
de ativos (normalmente dinheiro). 
 INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida 
útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). 
(E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)
Definições 
Prof. Iudícibus (2003:155) conceitua: 
“Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou 
consumo de bens e serviços no processo de produzir 
receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos 
efetuados no passado, presente ou que serão realizados no 
futuro. De forma geral, podemos dizer que o grande fato 
gerador de despesa é o esforço continuado para produzir 
receita, já que tanto despesa é conseqüência de receita, 
como receita pode derivar de despesa, ou melhor dizendo, 
a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou 
correntes (ou futuros). Ressalte-se, todavia, que quando 
bens ou serviços são consumidos na produção de bens que 
ainda não deixaram a empresa, incorporam-se ao custo do 
produto, não se caracterizando, ainda, a despesa ou o 
custo de período“
Definições 
HENDRIKSEN (1999:233) cita a definição do SFAC 
6, onde: 
“...saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de 
passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de 
bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras 
atividades que representam as operações principais em 
andamento da entidade”. 
HENDRIKSEN (1999 : 232) conceitua: 
“Definidas mais precisamente, as despesas constituem 
o uso ou consumo de bens e serviços no processo de 
obtenção de receitas”.
Definições 
Profs. Iudícibus e Marion (175,176, Teoria) conceituam: 
“Despesa, sendo um sacrifício de ativos realizado em troca 
da obtenção de receitas (cujo montante, espera-se, supere 
os das despesas)” 
“Às vezes, esse sacrifício são incorridos em função de e 
diretamente atribuíveis à obtenção de uma receita 
específica; p.ex.: as despesas de materiais com a 
execução de serviços de reparos de televisores, numa 
empresa que se dedique a tal atividade”
Definições 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 
1992:112) 
 Despesa – Corresponde a decréscimo de ativo ou 
acréscimo nos passivos, reconhecidos e medidos em 
conformidades com os princípios de contabilidade 
geralmente aceitos, resultantes dos diversos tipos de 
atividades, e que possam alterar o patrimônio líquido. 
 Decréscimo nos ativos e acréscimo nos passivos, 
designados como despesas, são relativos a eventos que 
alteram bens, direitos e obrigações. 
 O CPV é uma despesa, porque o resultado líquido da 
venda é uma mudança no PL. Por outro lado, a 
exigibilidade incorrida na compra de um ativo não é 
despesa.
Definições 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 
1992:112): 
Despesa não operacional – Corresponde ao evento 
econômico diminutivo ao PL, não associado com a 
atividade principal da empresa, independentemente da sua 
freqüência. Ex.: Despesas de capital correspondentes a 
transações com imobilizado ou com investimentos de 
natureza permanente, desde que não relacionadas com a 
atividade principal da empresa.
Comparação entre as Definições 
Referência Definição Ponto-Chave 
Prof. Eliseu 
Martins 
Bem ou serviço consumidos direta ou 
indiretamente para o obtenção de receita. 
Bem, Serviço, 
Consumido, 
Obter Receita. 
Prof. Sérgio 
de Iudícibus / 
Prof Marion 
Despesa, em sentido restrito, representa a 
utilização ou consumo de bens e serviços 
no processo de produzir receitas / Despesa, 
sendo um sacrifício de ativos realizado em 
troca da obtenção de receitas (cujo 
montante, espera-se, supere os das 
despesas)” 
Bem, Serviço, 
Consumido ou 
Utilizado, Obter 
Receita / 
Sacrifício de 
ativos, troca de 
obtenção de 
receitas 
FASB 
SFAC 6 
...saídas ou outros usos de ativos ou 
ocorrências de passivos (ou ambos) para a 
entrega ou produção de bens, a prestação 
de serviços, ou a execução de outras 
atividades que representam as operações 
principais em andamento da entidade. 
Saídas ou Outros 
Usos de Ativos 
ou Ocorrências 
de Passivos (ou 
Ambos), 
Atividades 
Principais 
Hendriksen 
Definidas mais precisamente, as despesas 
constituem o uso ou consumo de bens e 
serviços no processo de obtenção de 
receitas. 
Uso ou 
Consumo, Bens, 
Serviços, Obter 
Receita.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 
1992:114): 
Despesas são determinadas pela aplicação dos princípios 
de apropriação e de associação entre custos e receitas. 
Quando for reconhecida a receita, deve, também, ser 
reconhecido o custo ou despesa que lhe corresponda. 
O instante no qual receitas e despesas são reconhecidas 
é também o instante em que há mudanças nos valores do 
patrimônio líquido.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 
1992:116) “Reconhecimento de despesa” 
 Três princípios gerais de reconhecimento de despesas 
especificam a base para reconhecimento destas que 
são deduzidas da receita na determinação do lucro 
líquido ou prejuízo de um período a saber: 
a) Associação de causa e efeito; 
b) Alocação sistemática e racional e; 
c) Reconhecimento imediato.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 
1992:117) “Reconhecimento de despesa” 
Associação de causa e efeito: 
Muitos custos parecem ser relativos a uma receita em 
particular e, desta maneira, as despesas acompanham o 
reconhecimento da receita. Assim, alguns custos são 
reconhecidos como despesas em base presumida de direta 
associação com uma receita específica. 
Ex.: Comissões de vendas e os CPVs.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 
1992:118) “Reconhecimento de despesa” 
 Para aplicar os princípios de reconhecimento de despesa, 
os custos são analisados quanto à associação com a 
receita numa base de causa e efeito; se não, o sistema de 
alocação sistemática e racional deve ser tentado. Se nem 
um nem outro podem ser aplicados, os custos são 
reconhecidos como despesas no período incorrido ou no 
qual o prejuízo é determinado. 
 A prudência recomenda, outrossim, que as despesas em 
potencial sejam reconhecidas imediatamente se houver 
razoável possibilidade de se concretizarem.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 
1992:119) “Reconhecimento de despesa” 
Registro Inicial e seus efeitos, realização e reconhecimento de 
despesas: 
Dentro dos princípios de registro inicial, realização e 
reconhecimento de despesas, os ativos são, geralmente, 
registrados nos livros e apresentados nas DC´s ao custo de 
aquisição, corrigidos quando necessários e aplicável, ou pela 
parte a amortizar ou a depreciar. Na venda, a diferença entre 
o valor de realização e a parcela a depreciar do custo de 
aquisição, corrigido (valor residual), é reconhecida como um 
aumento (ou decréscimo) no PL da empresa.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
“Reconhecimento de despesa” 
Despesas Incorridas em um único Exercício Social 
HENDRIKSEN cita as regras usualmente utilizadas no 
reconhecimento de despesa/perda sintetizadas pelo 
FASB conforme abaixo : 
“Despesas e perdas são geralmente reconhecidas 
quando benefícios econômicos de uma entidade são 
consumidos na entrega ou produção de bens, prestação 
de serviços ou outras atividades que formam suas 
operações principais, ou quando se espera que ativos 
previamente reconhecidos proporcionem benefícios 
menores.”
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
Despesas de vários exercícios sociais - Gastos Diferido 
Segundo os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : 
Atlas, 1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores 
Quando a Entidade procede a um pagamento que irá 
beneficiar a mais de um exercício social, o pagamento 
deve ser registrado em conta patrimonial de Ativo (Ativo 
Circulante - Despesas do Exercício Seguinte) e ser 
reconhecido para despesa “pro rata temporis“ 
considerando o princípio contábil. 
Exemplo: pagamento à vista de um prêmio de seguro 
válido para 12 meses.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
A Lei Societária prevê em seu art. 186, parágrafo primeiro, 
o seguinte em relação aos ajustes de períodos anteriores: 
“Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados 
apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério 
contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos 
subseqüentes”. 
O conceito atual da lei assemelha-se ao conceito de 
“Current Operating Concept” também denominado de 
filosofia “LIMPA” onde a Demonstração de Resultado do 
período excluiria todas as perdas / despesas incorridas em 
exercícios anteriores e ainda não reconhecidas
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
CONCEITO “ALL INCLUSIVE” 
Pelo novo anteprojeto da Lei Societária, a 
Demonstração de Resultado estaria mais no conceito de 
globalizante (all inclusive) em que todas as perdas / 
despesas reconhecidas no período corrente serão 
atribuídas ao período, registradas nas contas de 
resultado do período.
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
 Princípio do confronto das despesas com as receitas 
e com os períodos contábeis: 
 “Toda despesa diretamente delineável com as 
receitas reconhecidas em determinado período, com 
as mesmas deverá ser confrontada; os consumos ou 
sacrifícios de ativos (atuais ou futuros), realizados em 
determinado período e que não puderam ser 
associados à receita do período nem às dos períodos 
futuros, deverão ser descarregados como despesa do 
período em que ocorrerem ... “ 
(FIPECAFI, 2003:64)
PRINCÍPIOS X DESPESAS 
A Lei das S/A ratifica este princípio conforme Art.187, no 
seu parágrafo primeiro, nas letras A e B: 
“Parágrafo Primeiro. Na determinação do resultado do 
exercício serão computados: 
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, 
independentemente da sua realização em moeda; e 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou 
incorridos, correspondentes a essas receitas e 
rendimentos“.
CFC – Resolução 750/93 
Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na 
apuração do resultado do período em que ocorrerem, 
sempre simultaneamente quando se correlacionarem, 
independentemente de recebimento ou pagamento. 
§ 4 -º Consideram-se incorridas as despesas: 
I - quando deixar de existir o correspondente valor 
ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; 
II - pela diminuição ou extinção do valor econômico 
do ativo; 
III - pelo surgimento de um passivo, sem o 
correspondente ativo.
O que deve ser incluído numa 
despesa ? 
Despesas estão relacionadas às operações principais da 
empresa (FASB); 
“Associação Americana de Contabilidade” em 1948 
definia as despesas como envolvendo tanto custos 
operacionais quanto perdas; 
Deve ser encarada como custo incorrido para gerar 
receita; 
Distinção entre despesas e reduções de receita; 
Distinção entre despesas e redução do capital ou do 
patrimônio dos acionistas (por exemplo, os custos 
incorridos na venda de novas ações).
Como devem as despesas ser 
medidas ? 
1) Custo Histórico: 
Correspondem ao valor de troca dos bens e serviços no 
momento em que foram adquiridos pela empresa; 
2) Medidas Correntes (Ex: Custo de Reposição); 
3) Custos de Oportunidade de Equivalentes a Caixa. 
(Hendriksen, pag 234, teoria)
Ganhos e Perdas 
Apresentação: 
Paulo da Silva Melo
Ganhos e Perdas Extraordinários 
A opinião APB (Accounting Principles Board) 
no. 9 estabelecia-os como: 
“eventos e transações de um caráter significativamente 
diferente das atividades típicas ou usuais da entidade...os 
quais não deveriam correr freqüentemente e que não 
deveriam ser considerados como fatores recorrentes em 
qualquer avaliação do processo operacional da 
empresa” 
APB OPINION no. 9. New York:AICPA, 1967.p.114
Ganhos e Perdas Extraordinários 
A opinião APB no. 30 estreita a definição para: 
Presume-se uma transação normal, a não ser que 
“a evidência claramente suporte sua classificação 
como item extraordinário” 
Reporting the Results of Operations 
Reporting the Effects of Disposal of a Segment of a Business, 
and Extraordinary, Unusual and Infrequently Occurring Events 
and Transactions, June 1973.
Ganhos 
Especificamente, um ganho representa 
um resultado líquido favorável 
resultante de transações ou eventos 
não relacionados às operações 
normais do empreendimento. 
Iudícibus (2004:175)
Ganhos 
 Itens não recorrentes 
 Podem ou não surgir da atividade principal 
 Devem ser apresentados segregados das 
receitas normais (manutenção do valor preditivo 
da DRE)
Ganhos 
 “Os ganhos representam itens não 
recorrentes(repetitivos) que têm o mesmo efeito 
líquido no patrimônio, mas que podem ou não surgir 
na atividade normal de uma empresa, ao passo que 
a receita sempre surge de atividades 
normais.Entretanto, como o efeito no patrimônio é o 
mesmo, não se excluem os ganhos no tratamento 
desse item, embora, às vezes, não estritamente 
operacionais(como no caso de uma aplicação 
financeira, que gera receita financeira).” 
Marion (2002 : 174)
Ganhos 
Reconhecimento dos Ganhos 
“No que se refere ao momento de seu 
reconhecimento, é semelhante ao da 
receita; os contadores são mais rigorosos 
na aplicação do critério da realização no 
caso de ganhos do que no caso de 
receitas” 
Iudícibus (2004 : 175)
Ganhos 
Reconhecimento dos Ganhos – “Na prática, 
como tais definições são muito trabalhosas” 
“…considera-se ou tudo como ganhos (o que 
já confere o caráter de não-usualidade, não-recorrência 
ou não operacionalidade) ou 
denomina-se tudo de receita extraordinária 
ou não operacional (ou eventual)” 
Iudícibus (2004 : 176)
Perdas 
Trata-se do efeito líquido desfavorável que 
não surge das operações normais do 
empreendimento. 
Iudícibus (2004 : 176)
Perdas 
 “As perdas incluem outros itens que 
também impactam ativo e Patrimônio 
Líquido da mesma forma que as 
despesas e que podem ou não surgir 
no curso da atividade normal da 
empresa. Normalmente, as perdas são 
imprevisíveis” Marion (2002 : 176)
despesas normais (manutenção do valor preditivo 
da DRE) 
 Devem ser apresentados segregados das 
 Ao contrário das despesas não tem valor 
principal da empresa (normalmente 
imprevisível). 
 Podem ou não surgir no curso da atividade 
Perdas 
compensante
Perdas 
Reconhecimento das Perdas 
Desta forma, deveríamos registrá-las no 
período em que se torna claro que 
determinado ativo proverá menor soma de 
benefícios futuros para a empresa do que 
sua avaliação possa indicar. 
Iudícibus (2004 : 176)
Itens extraordinários 
Opinião de Hendriksen 
Hendriksen alega que o lucro líquido 
reportado em certo período é o resultado de 
atividades e eventos de vários períodos, de 
forma que não existe muito mérito em 
tentar segregar as correções de períodos 
passados do demonstrativo do período 
corrente. 
Iudícibus (2004:177)
Itens extraordinários 
Opinião APB no. 30 
…exige que os resultados de operações 
continuadas sejam reportados 
separadamente daqueles de operações 
descontinuadas 
Iudícibus (2004:177)
Itens extraordinários 
Demonstrativo de Resultado 
Lucro de operação continuada (AIR) $ 
(-) Imposto de Renda $ 
= Lucro de operações continuadas $ 
Lucro (ou prejuízo) de operações 
descontinuadas (menos provisão de 
Imposto de Renda) $ 
(-) Perda na baixa ou abandono de 
operações descontinuadas $ $ 
Lucro líquido $ 
=
receitas e despesas não operacionais etc. 
 3. O lucro ou prejuízo operacional, as 
financeiras, deduzidas das receitas, as despesas 
gerais e administrativas e outras despesas 
operacionais; 
 2. As despesas com as vendas, as despesas 
 1. A receita bruta; 
 Art. 187 da Seção V da Lei No. 6404: 
conteúdo da DRE 
A Lei das Sociedades por ações e o
A Lei das Sociedades por ações e o 
conteúdo da DRE 
1. A lei não especifica o que considera 
receitas e despesas não operacionais; 
2. Utiliza terminologia não contábil e às 
vezes inadequada, tais como: rendimentos, 
encargos, custos; 
3. Qual a razão da subtração das receitas 
financeiras das despesas financeiras ?
O Ambiente 
Necessidades
O Ambiente 
Entidades 
Ind. Com. Fin. 
Necessidades 
Entidades 
Políticas 
Entidades 
Religiosas 
Entidades 
Familiares
Visão Sistêmica da Empresa 
A Empresa e o seu Ambiente Interno 
Objetivos - Econômico 
Garantir sua continuidade; 
Garantir remuneração ao Capital Aplicado;
A Metodologia de Ensino 
utilizada nesta apresentação 
 Aula expositiva. 
 Seminário
Bibliografia 
ANTEPROJETO DA NOVA LEI DAS SOCIEDADES 
ANÔNIMAS. 
HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da 
Contabilidade, 5ºed.- São Paulo: Atlas,1999. 
IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos – Introdução à 
Teoria da Contabilidade, 3ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002. 
, Sérgio de –Teoria da Contabilidade, 9ª ed.- São 
Paulo:Atlas, 2002. 
, Sérgio de;MARTINS, Eliseu;GELBCKE,Ernesto 
Rubens –Manual de Contabilidade das Sociedades por 
Ações, 6ª ed.- São Paulo:Atlas, 2003 
MARION, José Carlos Marion, revista de contabilidade do 
CRC, Ano III nº 8 – jun/1999. 
Sites:WWW.fasb.org e WWW.iasb.org 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : Atlas, 
1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores
Obrigado pela 
atenção! 
Fim.

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Contabilidade - Receitas Despesas Ganhos

  • 1. Pontifícia Universidade Católica Mestrado em Ciências Contábeis Prof. Dr. José Carlos Marion Apresentação: 28/04/2005 Grupo: Carlos Isao Momose Claudio Rafael Bifi Paulo da Silva Melo
  • 2. Conteúdo da Apresentação  Receitas;  Despesas;  Ganhos; e  Perdas.  Debates
  • 4. Definição de Receitas “Receita é o ingresso bruto de dinheiro, contas a receber ou outros valores que surgem no curso das atividades normais de uma empresa pela venda de mercadorias, prestação de serviços e pelo uso por terceiros de recursos da empresas, geradores de juros, royalties e dividendos” IASB – International Accounting Standards Board
  • 5. Definição de Receitas “Receitas são entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade, ou liquidação de seus passivos (ou a combinação de ambos), durante um período, proveniente da entrega ou produção de mercadorias, prestação de serviços, ou outras atividades que constituem as principais operações em andamento da entidade”. FASB - Financial Accounting Standards Board,1980
  • 6. Definição de Receitas “Receita corresponde a acréscimos nos ativos ou decréscimos nos passivos, reconhecidos e medidos em conformidade com princípios de contabilidade geralmente aceitos, resultantes dos diversos tipos de atividades e que possam alterar o Patrimônio Líquido”. IBRACON 1998
  • 7. Definição de Receitas “Entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais”. Equipe de Professores FEA/USP - 1973
  • 8. Definição de Receitas “Receita - Valor monetário, em determinado período, da produção de bens e serviços da entidade, em sentido lato, para o mercado, no mesmo período, validada, mediata ou imediatamente pelo mercado, provocando acréscimo de Patrimônio Líquido e simultâneo acréscimo de ativo, sem necessariamente provocar, ao mesmo tempo, um decréscimo do ativo ou do patrimônio líquido, caracterizado pela despesa”. José Carlos Marion e Sérgio de Iudícibus
  • 9. Conceito de Valor “A receita, independente de como seja definida, deve ser medida, termos ideais, pela valor de troca do produto ou serviço da empresa. O valor de troca representa o valor de caixa, ou o valor presente de direitos monetários a serem recebidos, em conseqüência da transação que gera a receita.” Hendriksen
  • 10. Receita Operacional “Receita operacional somente deveria englobar a parcela proveniente do produto principal e dos co-produtos da empresa (ou serviços)”. Ou seja, apenas os produtos e serviços que constituem finalidade fundamental da empresa deveriam ser incluídos na categoria de receita operacional.
  • 11. Deduções de Receita Operacional “Receita operacional somente deveria englobar a parcela proveniente do produto principal e dos co-produtos da empresa (ou serviços)”. Ou seja, apenas os produtos e serviços que constituem finalidade fundamental da empresa deveriam ser incluídos na categoria de receita operacional.
  • 12. Deduções de Receita Operacional Deveria ser reduzida da Receita Operacional todas aquelas diminuições do patrimônio líquido que na verdade são ajustes da receita operacional bruta.  Impostos proporcionais a receita  Descontos comerciais (desde de contabilizado separadamente)  Devoluções e abatimentos de vendas  Despesas de transporte de vendas (do vendedor)  Comissões sobre venda (% fixo sobre o volume de faturamento) ²  Provisão para devedores duvidosos ² 2 – considerado por alguns autores
  • 13. Reconhecimento da Receita Em geral, de acordo com o IASB (IAS11, IAS 18): Satisfeitas as três seguintes exigências: - pode ser medida com segurança; - é provável que os benefícios econômicos da transação fluam para a empresa; - os custos (incorridos e futuros) podem ser medidos de modo confiável. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 14. Reconhecimento da Receita Em relação aos bens, de acordo com o IASB: - os riscos relevantes e benefícios foram transferidos para o comprador; - não há ingerência contínua pelo vendedor sobre os bens vendidos; - não há controle efetivo sobre os ativos vendidos. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 15. Reconhecimento da Receita Normas e Práticas EUA, em geral: - existir evidência persuasiva de um acordo; - houver entrega ou prestação de serviços; - o preço do vendedor para o comprador é fixo ou determinável; - o recebimento está razoalvelmente assegurado. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 16. Reconhecimento da Receita Em relação aos bens, as Normas e Práticas EUA: - Não há regra especifica, o quadro técnico da SEC estabelece que o despacho ocorre quando a propriedade legal, os riscos e os benefícios da posse do bem são transferidos para o comprador. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 17. Reconhecimento da Receita No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon) Em geral, a receita é obtida quando os seguintes critérios são atingidos: - o processo de realização de receita está virtualmente completo; - a transação ocorreu. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 18. Reconhecimento da Receita No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon) Em relação aos bens, a receita é reconhecida na data da venda que corresponde normalmente, à data na qual a propriedade do bem foi transferida ao comprador. A venda de produtos e serviços normalmente é reconhecida quando a nota fiscal é emitida. Comparações entre práticas contábeis KPMG - 2001
  • 19. Realização da Receita - entrega do bem/serviço - antes entrega do bem/serviço ( exceção ) - depois entrega do bem/serviço ( exceção )
  • 20. Realização da Receita Entrega do bem/serviço - O ato da entrega, em geral, tem representado o registro da receita. - No momento da entrega, a certeza, os custos e as despesas são quase que totalmente conhecidos. - Até mesmo com base em dados históricos é possível estimar despesas extraordinárias de cobranças e despesas com garantias.
  • 21. Realização da Receita Antes do bem/serviço ( exceção ) - Normalmente envolvem serviços - O montante da receita é determinado por contrato ou acordo. - Embora o montante não seja faturado, cria-se um direito válido contra o cliente/inquilino.
  • 22. Realização da Receita Antes do bem/serviço ( exceção ) Exemplos: - alugueis de longo prazo; - comissões de vendas; - contratos de longo prazo ( construção civil ); - crescimento ( reservas, florestais, gado, etc );
  • 23. Realização da Receita Antes do bem/serviço ( exceção ) Metodos utilizado para Construção Civil: - porcentagem de acabamento; ( IASB, FASB ) - contrato acabado; - metodo do parcelamento ( recebimentos );
  • 24. Realização da Receita Depois do bem/serviço ( exceção ) Ocorre basicamente em dois casos: a) quando é impossível medir com precisão razoável os ativos recebidos em troca da transação; b) é provável que haja despesas adicionais significativas associadas a transação, e estas não podem ser estimadas com preço razoável.
  • 26. Esquema - despesas Produtos ou Serviços Elaborados Custos DESPESAS Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos Demonstrativo de Resultado do Exercício
  • 27. Definições  GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).  INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). (E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)
  • 28. Definição de Despesas “utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas” Iudícibus
  • 29. Definições  GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).  INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). (E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)
  • 30. Definições Prof. Iudícibus (2003:155) conceitua: “Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos efetuados no passado, presente ou que serão realizados no futuro. De forma geral, podemos dizer que o grande fato gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita, já que tanto despesa é conseqüência de receita, como receita pode derivar de despesa, ou melhor dizendo, a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou correntes (ou futuros). Ressalte-se, todavia, que quando bens ou serviços são consumidos na produção de bens que ainda não deixaram a empresa, incorporam-se ao custo do produto, não se caracterizando, ainda, a despesa ou o custo de período“
  • 31. Definições HENDRIKSEN (1999:233) cita a definição do SFAC 6, onde: “...saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras atividades que representam as operações principais em andamento da entidade”. HENDRIKSEN (1999 : 232) conceitua: “Definidas mais precisamente, as despesas constituem o uso ou consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas”.
  • 32. Definições Profs. Iudícibus e Marion (175,176, Teoria) conceituam: “Despesa, sendo um sacrifício de ativos realizado em troca da obtenção de receitas (cujo montante, espera-se, supere os das despesas)” “Às vezes, esse sacrifício são incorridos em função de e diretamente atribuíveis à obtenção de uma receita específica; p.ex.: as despesas de materiais com a execução de serviços de reparos de televisores, numa empresa que se dedique a tal atividade”
  • 33. Definições Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:112)  Despesa – Corresponde a decréscimo de ativo ou acréscimo nos passivos, reconhecidos e medidos em conformidades com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, resultantes dos diversos tipos de atividades, e que possam alterar o patrimônio líquido.  Decréscimo nos ativos e acréscimo nos passivos, designados como despesas, são relativos a eventos que alteram bens, direitos e obrigações.  O CPV é uma despesa, porque o resultado líquido da venda é uma mudança no PL. Por outro lado, a exigibilidade incorrida na compra de um ativo não é despesa.
  • 34. Definições Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:112): Despesa não operacional – Corresponde ao evento econômico diminutivo ao PL, não associado com a atividade principal da empresa, independentemente da sua freqüência. Ex.: Despesas de capital correspondentes a transações com imobilizado ou com investimentos de natureza permanente, desde que não relacionadas com a atividade principal da empresa.
  • 35. Comparação entre as Definições Referência Definição Ponto-Chave Prof. Eliseu Martins Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para o obtenção de receita. Bem, Serviço, Consumido, Obter Receita. Prof. Sérgio de Iudícibus / Prof Marion Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas / Despesa, sendo um sacrifício de ativos realizado em troca da obtenção de receitas (cujo montante, espera-se, supere os das despesas)” Bem, Serviço, Consumido ou Utilizado, Obter Receita / Sacrifício de ativos, troca de obtenção de receitas FASB SFAC 6 ...saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras atividades que representam as operações principais em andamento da entidade. Saídas ou Outros Usos de Ativos ou Ocorrências de Passivos (ou Ambos), Atividades Principais Hendriksen Definidas mais precisamente, as despesas constituem o uso ou consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas. Uso ou Consumo, Bens, Serviços, Obter Receita.
  • 36. PRINCÍPIOS X DESPESAS Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:114): Despesas são determinadas pela aplicação dos princípios de apropriação e de associação entre custos e receitas. Quando for reconhecida a receita, deve, também, ser reconhecido o custo ou despesa que lhe corresponda. O instante no qual receitas e despesas são reconhecidas é também o instante em que há mudanças nos valores do patrimônio líquido.
  • 37. PRINCÍPIOS X DESPESAS Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 1992:116) “Reconhecimento de despesa”  Três princípios gerais de reconhecimento de despesas especificam a base para reconhecimento destas que são deduzidas da receita na determinação do lucro líquido ou prejuízo de um período a saber: a) Associação de causa e efeito; b) Alocação sistemática e racional e; c) Reconhecimento imediato.
  • 38. PRINCÍPIOS X DESPESAS Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:117) “Reconhecimento de despesa” Associação de causa e efeito: Muitos custos parecem ser relativos a uma receita em particular e, desta maneira, as despesas acompanham o reconhecimento da receita. Assim, alguns custos são reconhecidos como despesas em base presumida de direta associação com uma receita específica. Ex.: Comissões de vendas e os CPVs.
  • 39. PRINCÍPIOS X DESPESAS Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 1992:118) “Reconhecimento de despesa”  Para aplicar os princípios de reconhecimento de despesa, os custos são analisados quanto à associação com a receita numa base de causa e efeito; se não, o sistema de alocação sistemática e racional deve ser tentado. Se nem um nem outro podem ser aplicados, os custos são reconhecidos como despesas no período incorrido ou no qual o prejuízo é determinado.  A prudência recomenda, outrossim, que as despesas em potencial sejam reconhecidas imediatamente se houver razoável possibilidade de se concretizarem.
  • 40. PRINCÍPIOS X DESPESAS Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas, 1992:119) “Reconhecimento de despesa” Registro Inicial e seus efeitos, realização e reconhecimento de despesas: Dentro dos princípios de registro inicial, realização e reconhecimento de despesas, os ativos são, geralmente, registrados nos livros e apresentados nas DC´s ao custo de aquisição, corrigidos quando necessários e aplicável, ou pela parte a amortizar ou a depreciar. Na venda, a diferença entre o valor de realização e a parcela a depreciar do custo de aquisição, corrigido (valor residual), é reconhecida como um aumento (ou decréscimo) no PL da empresa.
  • 41. PRINCÍPIOS X DESPESAS “Reconhecimento de despesa” Despesas Incorridas em um único Exercício Social HENDRIKSEN cita as regras usualmente utilizadas no reconhecimento de despesa/perda sintetizadas pelo FASB conforme abaixo : “Despesas e perdas são geralmente reconhecidas quando benefícios econômicos de uma entidade são consumidos na entrega ou produção de bens, prestação de serviços ou outras atividades que formam suas operações principais, ou quando se espera que ativos previamente reconhecidos proporcionem benefícios menores.”
  • 42. PRINCÍPIOS X DESPESAS Despesas de vários exercícios sociais - Gastos Diferido Segundo os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : Atlas, 1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores Quando a Entidade procede a um pagamento que irá beneficiar a mais de um exercício social, o pagamento deve ser registrado em conta patrimonial de Ativo (Ativo Circulante - Despesas do Exercício Seguinte) e ser reconhecido para despesa “pro rata temporis“ considerando o princípio contábil. Exemplo: pagamento à vista de um prêmio de seguro válido para 12 meses.
  • 43. PRINCÍPIOS X DESPESAS A Lei Societária prevê em seu art. 186, parágrafo primeiro, o seguinte em relação aos ajustes de períodos anteriores: “Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes”. O conceito atual da lei assemelha-se ao conceito de “Current Operating Concept” também denominado de filosofia “LIMPA” onde a Demonstração de Resultado do período excluiria todas as perdas / despesas incorridas em exercícios anteriores e ainda não reconhecidas
  • 44. PRINCÍPIOS X DESPESAS CONCEITO “ALL INCLUSIVE” Pelo novo anteprojeto da Lei Societária, a Demonstração de Resultado estaria mais no conceito de globalizante (all inclusive) em que todas as perdas / despesas reconhecidas no período corrente serão atribuídas ao período, registradas nas contas de resultado do período.
  • 45. PRINCÍPIOS X DESPESAS  Princípio do confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis:  “Toda despesa diretamente delineável com as receitas reconhecidas em determinado período, com as mesmas deverá ser confrontada; os consumos ou sacrifícios de ativos (atuais ou futuros), realizados em determinado período e que não puderam ser associados à receita do período nem às dos períodos futuros, deverão ser descarregados como despesa do período em que ocorrerem ... “ (FIPECAFI, 2003:64)
  • 46. PRINCÍPIOS X DESPESAS A Lei das S/A ratifica este princípio conforme Art.187, no seu parágrafo primeiro, nas letras A e B: “Parágrafo Primeiro. Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos“.
  • 47. CFC – Resolução 750/93 Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. § 4 -º Consideram-se incorridas as despesas: I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II - pela diminuição ou extinção do valor econômico do ativo; III - pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
  • 48. O que deve ser incluído numa despesa ? Despesas estão relacionadas às operações principais da empresa (FASB); “Associação Americana de Contabilidade” em 1948 definia as despesas como envolvendo tanto custos operacionais quanto perdas; Deve ser encarada como custo incorrido para gerar receita; Distinção entre despesas e reduções de receita; Distinção entre despesas e redução do capital ou do patrimônio dos acionistas (por exemplo, os custos incorridos na venda de novas ações).
  • 49. Como devem as despesas ser medidas ? 1) Custo Histórico: Correspondem ao valor de troca dos bens e serviços no momento em que foram adquiridos pela empresa; 2) Medidas Correntes (Ex: Custo de Reposição); 3) Custos de Oportunidade de Equivalentes a Caixa. (Hendriksen, pag 234, teoria)
  • 50. Ganhos e Perdas Apresentação: Paulo da Silva Melo
  • 51. Ganhos e Perdas Extraordinários A opinião APB (Accounting Principles Board) no. 9 estabelecia-os como: “eventos e transações de um caráter significativamente diferente das atividades típicas ou usuais da entidade...os quais não deveriam correr freqüentemente e que não deveriam ser considerados como fatores recorrentes em qualquer avaliação do processo operacional da empresa” APB OPINION no. 9. New York:AICPA, 1967.p.114
  • 52. Ganhos e Perdas Extraordinários A opinião APB no. 30 estreita a definição para: Presume-se uma transação normal, a não ser que “a evidência claramente suporte sua classificação como item extraordinário” Reporting the Results of Operations Reporting the Effects of Disposal of a Segment of a Business, and Extraordinary, Unusual and Infrequently Occurring Events and Transactions, June 1973.
  • 53. Ganhos Especificamente, um ganho representa um resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não relacionados às operações normais do empreendimento. Iudícibus (2004:175)
  • 54. Ganhos Itens não recorrentes Podem ou não surgir da atividade principal Devem ser apresentados segregados das receitas normais (manutenção do valor preditivo da DRE)
  • 55. Ganhos “Os ganhos representam itens não recorrentes(repetitivos) que têm o mesmo efeito líquido no patrimônio, mas que podem ou não surgir na atividade normal de uma empresa, ao passo que a receita sempre surge de atividades normais.Entretanto, como o efeito no patrimônio é o mesmo, não se excluem os ganhos no tratamento desse item, embora, às vezes, não estritamente operacionais(como no caso de uma aplicação financeira, que gera receita financeira).” Marion (2002 : 174)
  • 56. Ganhos Reconhecimento dos Ganhos “No que se refere ao momento de seu reconhecimento, é semelhante ao da receita; os contadores são mais rigorosos na aplicação do critério da realização no caso de ganhos do que no caso de receitas” Iudícibus (2004 : 175)
  • 57. Ganhos Reconhecimento dos Ganhos – “Na prática, como tais definições são muito trabalhosas” “…considera-se ou tudo como ganhos (o que já confere o caráter de não-usualidade, não-recorrência ou não operacionalidade) ou denomina-se tudo de receita extraordinária ou não operacional (ou eventual)” Iudícibus (2004 : 176)
  • 58. Perdas Trata-se do efeito líquido desfavorável que não surge das operações normais do empreendimento. Iudícibus (2004 : 176)
  • 59. Perdas “As perdas incluem outros itens que também impactam ativo e Patrimônio Líquido da mesma forma que as despesas e que podem ou não surgir no curso da atividade normal da empresa. Normalmente, as perdas são imprevisíveis” Marion (2002 : 176)
  • 60. despesas normais (manutenção do valor preditivo da DRE) Devem ser apresentados segregados das Ao contrário das despesas não tem valor principal da empresa (normalmente imprevisível). Podem ou não surgir no curso da atividade Perdas compensante
  • 61. Perdas Reconhecimento das Perdas Desta forma, deveríamos registrá-las no período em que se torna claro que determinado ativo proverá menor soma de benefícios futuros para a empresa do que sua avaliação possa indicar. Iudícibus (2004 : 176)
  • 62. Itens extraordinários Opinião de Hendriksen Hendriksen alega que o lucro líquido reportado em certo período é o resultado de atividades e eventos de vários períodos, de forma que não existe muito mérito em tentar segregar as correções de períodos passados do demonstrativo do período corrente. Iudícibus (2004:177)
  • 63. Itens extraordinários Opinião APB no. 30 …exige que os resultados de operações continuadas sejam reportados separadamente daqueles de operações descontinuadas Iudícibus (2004:177)
  • 64. Itens extraordinários Demonstrativo de Resultado Lucro de operação continuada (AIR) $ (-) Imposto de Renda $ = Lucro de operações continuadas $ Lucro (ou prejuízo) de operações descontinuadas (menos provisão de Imposto de Renda) $ (-) Perda na baixa ou abandono de operações descontinuadas $ $ Lucro líquido $ =
  • 65. receitas e despesas não operacionais etc. 3. O lucro ou prejuízo operacional, as financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas e outras despesas operacionais; 2. As despesas com as vendas, as despesas 1. A receita bruta; Art. 187 da Seção V da Lei No. 6404: conteúdo da DRE A Lei das Sociedades por ações e o
  • 66. A Lei das Sociedades por ações e o conteúdo da DRE 1. A lei não especifica o que considera receitas e despesas não operacionais; 2. Utiliza terminologia não contábil e às vezes inadequada, tais como: rendimentos, encargos, custos; 3. Qual a razão da subtração das receitas financeiras das despesas financeiras ?
  • 68. O Ambiente Entidades Ind. Com. Fin. Necessidades Entidades Políticas Entidades Religiosas Entidades Familiares
  • 69. Visão Sistêmica da Empresa A Empresa e o seu Ambiente Interno Objetivos - Econômico Garantir sua continuidade; Garantir remuneração ao Capital Aplicado;
  • 70. A Metodologia de Ensino utilizada nesta apresentação  Aula expositiva.  Seminário
  • 71. Bibliografia ANTEPROJETO DA NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade, 5ºed.- São Paulo: Atlas,1999. IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos – Introdução à Teoria da Contabilidade, 3ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002. , Sérgio de –Teoria da Contabilidade, 9ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002. , Sérgio de;MARTINS, Eliseu;GELBCKE,Ernesto Rubens –Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 6ª ed.- São Paulo:Atlas, 2003 MARION, José Carlos Marion, revista de contabilidade do CRC, Ano III nº 8 – jun/1999. Sites:WWW.fasb.org e WWW.iasb.org PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : Atlas, 1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores