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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 13/03/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Safra de café do Brasil terá quebra entre 5% e 11% em 2015
P1 / Ascom CNC
13/03/2015
Paulo A. C. Kawasaki
A safra 2015 de café do Brasil está prevista
entre 40,300 milhões e 43,250 milhões de
sacas de 60 kg, implicando quebra de 4,61%
a 11,12% na comparação com as 45,342
milhões de sacas colhidas em 2014. Os
números fazem parte do levantamento de
campo contratado pelo Conselho Nacional do
Café (CNC) junto à Fundação Procafé.
Do total estimado, entre 30 milhões e 32,150
milhões de sacas se referem à variedade arábica, o que representa recuo de 0,48% a 7,14% na
comparação com as 32,306 milhões de sacas de 2014. A produção brasileira de café conilon
(robusta) foi prevista entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas, intervalo que implicará queda de
14,85% a 20,99% em relação às 13,036 milhões de sacas cultivadas no ano passado.
Safra 2014
*Inf. *Sup. **Conab % Inf. % Sup.
MINAS GERAIS 21.500 22.950 22.644 -5,05 1,35
- Sul e Oeste 9.800 10.500 10.804 -9,29 -2,81
- Triângulo e Alto Paranaiba 4.700 4.900 5.765 -18,47 -15,00
- Zona da Mata 6.500 7.000 5.305 22,53 31,95
- Jequitinhonha e Norte 500 550 770 -35,06 -28,57
ESPÍRITO SANTO 10.000 10.800 12.806 -21,91 -15,66
- Arábica 2.500 2.800 2.857 -12,50 -2,00
- Robusta/Conilon 7.500 8.000 9.949 -24,62 -19,59
SÃO PAULO 3.700 3.900 4.589 -19,37 -15,01
BAHIA 1.900 2.100 2.371 -19,87 -11,43
- Cerrado 400 450 435 -8,05 3,45
- Planalto 600 650 896 -33,04 -27,46
- Atlântico 900 1.000 1.040 -13,46 -3,85
PARANÁ 1.000 1.100 559 78,89 96,78
RONDÔNIA 1.400 1.500 1.477 -5,21 1,56
OUTROS 800 900 896 -10,71 0,45
- Café Arábica 30.000 32.150 32.306 -7,14 -0,48
- Café Robusta 10.300 11.100 13.036 -20,99 -14,85
TOTAL BRASIL 40.300 43.250 45.342 -11,12 -4,61
Discriminação por espécies
Dif. 2015/2014
Comparativo entre safras de café do Brasil - mil sacas de 60 kg
*Estimativa Fundação Procafé; **Dados oficiais Conab
Fonte: CNC / Fundação Procafé
Safra 2015
UF e Regiões produtoras
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PRODUÇÃO POR UF
O Estado de Minas Gerais, com uma produção total entre 21,500 e 22,950 milhões de sacas, colherá
um volume muito próximo ao de 2014 (-5% a +1,3%) – graças à recuperação ocorrida na Zona da
Mata Mineira –, que foi de 22,644 milhões de sacas, mantendo-se na liderança do ranking nacional.
Na sequência vem o Espírito Santo, Estado que, diferente de 2014, foi impactado fortemente pelo
clima na safra atual. Com isso, a produção capixaba apresentará recuos entre 15,66% e 21,91%
frente ao ano passado e deverá somar entre 10 milhões e 10,8 milhões de sacas.
São Paulo e Bahia também apresentarão perdas na colheita 2015. Com previsão para produzirem
volumes de 3,7 milhões a 3,9 milhões e de 1,9 milhão a 2,1 milhões de sacas, paulistas e baianos
registrarão, respectivamente, diminuições de 15% a 19,37% e de 11,43% a 19,87%.
Paraná é a exceção. O Estado produzirá entre 1,0 milhão e 1,1 milhão de sacas de café, registrando
substancial crescimento de 78,89% a 96,78% na comparação com 2014. Esse fato se justifica porque
a produção paranaense do ano passado foi severamente afetada pela geada de 2013.
CLIMA E QUEBRA DE SAFRA
O principal motivador para a redução do volume a ser colhido foram as adversidades climáticas
registradas de 2014 até o início de fevereiro de 2015, além do ciclo produtivo das plantas de arábica,
que estão em ano de bienalidade negativa, e a redução dos tratos culturais por parte dos produtores,
motivados pelos baixos preços do café, que incentivaram podas nos cafezais e até mesmo a
erradicação das plantas devido à incompatibilidade das cotações de mercado com os custos de
produção.
Para os cafeeiros nacionais, a influência climática tem sido extremamente prejudicial nos últimos dois
anos, quando foram registrados déficits hídricos severos na maioria das regiões produtoras do Brasil.
No caso do arábica, esse cenário teve início no começo de 2014 e perdura até atualmente, ao passo
que, para o conilon, a falta de água no solo é mais recente, sendo observada no ciclo 2015.
A deficiência hídrica foi gerada pelo índice de chuvas aquém das médias históricas desde janeiro de
2014 e agravada pelas altas temperaturas registradas no cinturão produtor de café, em especial nos
meses de crescimento das plantas, florescimento, “pegamento” das floradas e desenvolvimento dos
grãos, impactando diretamente no tamanho e no rendimento dos cafés e, consequentemente, na
geração de receita aos produtores, que necessitam de um maior número de grãos para encher uma
saca.
Em relação à cafeicultura de arábica, a falta de precipitações no início do ano passado prejudicou as
adubações e os tratos culturais como um todo. O déficit hídrico, que continuou durante 2014, agravou
a fragilidade das plantas, fazendo com que os cafeeiros chegassem à pré-florada mal nutridos e
estressados pela carga, com menor crescimento dos ramos (nós mais curtos) e do número de
internódios, queda pronunciada de folhas, ramos secos, especialmente nas suas pontas, e com
indução de gemas vegetativas no lugar das florais, portanto, com menor potencial produtivo.
Já nas principais regiões de café robusta do País, como o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia,
as condições climáticas transcorreram normalmente, diferente do cenário observado nas áreas de
arábica. No entanto, a partir de meados de dezembro de 2014, principalmente em janeiro e parte de
fevereiro de 2015, verificou-se um forte veranico nessas localidades, com 50 dias sem chuva e
temperaturas muito elevadas, o que conduziu os cafeeiros à seca da folhagem e ao “chochamento”
dos frutos, com efeito prejudicial na safra esperada.
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É oportuno destacar, embora seja do conhecimento da maioria dos profissionais ligados ao setor
cafeeiro, que a retomada das chuvas na segunda quinzena de fevereiro de 2015 — não beneficiando
as regiões produtoras de café de forma homogênea — não garantem a reversão da tendência de
perdas de safra aqui estimadas, pois, especialmente para as áreas de café arábica, os fatores mais
influentes na produtividade e na produção deste ano foram os vigentes desde o início de 2014. Ao
contrário, fica o alerta que podem até haver perdas adicionais, pois as últimas floradas ainda resultam
frutos não granados e a sequência das chuvas se faz necessária.
Por fim, pode-se confirmar que os efeitos negativos desse clima adverso também reduzirão o
potencial produtivo dos cafezais na temporada 2016, haja vista que o crescimento dos internódios
está de dois a quatro números atrasados em relação à normalidade, o que reduz a área para o
surgimento dos frutos a serem colhidos no próximo ano.
SOBRE O LEVANTAMENTO
O levantamento foi feito em campo, da segunda quinzena de janeiro até a segunda quinzena de
fevereiro de 2015. As propriedades foram visitadas por técnicos especializados em cafeicultura dos
quadros da Fundação Procafé e de outras instituições ligadas a cooperativas e órgãos de assistência
ao produtor, sempre com a coordenação da Procafé, os quais avaliaram in loco o estado vegetativo
das plantas e a capacidade produtiva para a safra deste ano.
Foram visitadas 2.700 propriedades cafeeiras do Brasil, nas quais se aplicou um questionário
contendo indagações sobre a área cafeeira total, a área com cafeeiros jovens, a área podada e as
produções obtidas em 2013, 2014 e a previsão para 2015. Para a apuração dos dados, os
questionários foram tabulados em planilha Excel e foram feitos os cálculos das médias e razões de
produtividade, chegando-se aos resultados da safra estimada.
Em função da ocorrência de forte veranico nas regiões de café robusta do Espírito Santo e do
extremo Sul da Bahia, considerou-se, também, uma quebra adicional sobre os números levantados,
conforme o índice de “chochamento” previsto nos frutos.
A íntegra do material está disponível no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14.
Safra de café do Brasil 2015 pode cair mais de 10% ante 2014, prevê Procafé
Thomson Reuters
13/03/2015
Anthony Boadle
Reuters - A safra brasileira de café deste ano deverá atingir algo entre 40,3 milhões e 43,25 milhões
de sacas de 60 kg, podendo ter um recuo expressivo na comparação com 2014 devido
principalmente a problemas climáticos, segundo pesquisa da Fundação Procafé encomendada pelo
Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa os produtores.
A colheita do maior produtor e exportador global cairia entre 4,6 por cento e 11,1 por cento na
comparação com a produção de 2014, oficialmente estimada em 45,3 milhões de sacas.
A instituição de pesquisa Procafé disse nesta quinta-feira que a safra de arábica do Brasil foi
estimada em um intervalo de 30 milhões a 32,15 milhões de sacas (queda de até 7,4 por cento ante
2014), enquanto a de café robusta ficará entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas (recuou de até
21 por cento).
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"O principal motivador para a redução do volume a ser colhido foram as adversidades climáticas
registradas de 2014 até o início de fevereiro de 2015, além do ciclo produtivo das plantas de arábica,
que estão em ano de bienalidade negativa...", afirmou o CNC em nota.
A safra passada, que foi fortemente impactada pela seca atípica no verão e por altas temperaturas,
era um ano de alta na bienalidade do arábica, que tradicionalmente registra maiores e menores
colheitas, de forma intercalada.
O CNC afirmou ainda que a queda na safra deste ano se deve também a uma redução dos tratos
culturais por parte dos produtores, "motivados pelos baixos preços do café, que incentivaram podas
nos cafezais e até mesmo a erradicação das plantas devido à incompatibilidade das cotações de
mercado com os custos de produção".
Se a previsão da Procafé ficar no ponto mais baixo
da estimativa, de 40,3 milhões de sacas, o Brasil
teria este ano a menor safra desde 2009, quando
a produção somou 39,47 milhões de sacas.
"A seca de 2014 afetou a colheita de 2015 mais do
que a safra 2014", disse o engenheiro agrônomo
José Braz Matiello, da Procafé. "2016 deve ter
uma pequena recuperação. Poderemos ver um
aumento de 4 a 5 milhões para 46-47 milhões."
Por conta da quebra de safra no Brasil, a
Organização Internacional do Café (OIC) estima que o mercado mundial de café enfrentará um déficit
de 8 milhões de sacas na temporada 2015/2016.
"Eu acho que nós temos um déficit de 8 milhões de sacas, com uma produção de 142 milhões de
sacas", disse o diretor-executivo da OIC, Robério Silva, nesta quinta-feira à Reuters. "O déficit está se
tornando cada vez maior", devido às condições climáticas, como a seca no Brasil, disse ele.
Cooparaiso: falta de chuvas vai prejudicar safra 2015 e 2016 de café
Agência SAFRAS
13/03/2015
Lessandro Carvalho
A Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do
Paraíso (Cooparaíso) estima que a falta de chuvas no começo
deste ano, e também no ano passado, prejudicou a safra de 2015 e
também a de 2016, resultando em números menores que o
potencial produtivo. As informações partem de agências de
notícias.
As chuvas em janeiro são fundamentais não só para a safra que é colhida no mesmo ano, mas
também no ano seguinte. Segundo o diretor técnico da Cooperativa, Emerson Tinoco, se as
condições climáticas de agora em diante se normalizarem a safra do próximo ano será no máximo do
mesmo tamanho que a de 2015.
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Na safra 2015, que será colhida a partir de junho, a Cooparaíso estima produção em sua área de
2,56 milhões de sacas, 20% menos que o potencial.
Cecafé vê queda na exportação de café do país em 2015 com safra e estoque menores
Thomson Reuters
13/03/2015
Roberto Samora
Reuters - As exportações de café do Brasil poderão recuar até 4 por cento em 2015, na comparação
com o recorde registrado no ano passado, de 36,32 milhões de sacas de 60 kg, por conta da
expectativa de uma safra e estoques menores, afirmou o diretor-geral da associação que representa
os exportadores no país, líder global nesse mercado.
"Deve cair. Eu gostaria que a exportação fosse maior, mas tudo indica que vai ser de 3 a 4 por cento
menor, o que é 'peanuts' (quase nada)", disse Guilherme Braga, em entrevista à Reuters nesta
quarta-feira.
Os números incluem o café verde, que responde por grande parte das exportações do Brasil, e os
embarques do produto industrializado, que em geral soma pouco mais de 3 milhões de sacas.
Apesar da queda recente dos preços nos mercados internacionais, para uma mínima de 13 meses
em Nova York, o Cecafé acredita em uma recuperação nas cotações, apostando que a receita obtida
com as exportações do país subirá em 2015 entre 300 milhões e 400 milhões de dólares ante 2014,
para algo próximo de 7 bilhões de dólares.
Isso em um cenário de safra menor no Brasil, maior produtor global, e de menores estoques de
passagem da temporada anterior.
Braga e o presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, João Antônio Lian, evitaram fazer
projeções sobre o tamanho exato da safra ou dos estoques, mas ressaltaram que serão menores,
após problemas com uma seca histórica em 2014 e volumosas exportações no ano passado.
"O estoque de passagem não será grande coisa. Ano passado, foram de 15 milhões de sacas em 31
de março, Este ano, tende a ser menos", afirmou Braga.
As cooperativas de produtores detinham quase 6 milhões de sacas em 31 de março de 2014,
segundo levantamento do governo.
BRASIL NÃO PRESSIONA NY
Já Lian, presidente do Cecafé, afirmou que o percentual dos estoques nas mãos dos exportadores
crescerá no fim desta temporada na comparação com 2014.
"Tem muito café nas mãos dos exportadores e o produtor tem pouco", disse Lian, ressaltando que a
situação é diferente do ano passado.
Para ele, essa conjuntura de volumosos estoques nas mãos de exportadores ajuda a explicar sua
avaliação de que o Brasil não tem sido fator de queda das cotações no mercado futuro em Nova
York, diferente do que têm dito operadores nos últimos dias.
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O contrato maio do arábica fechou em queda de 2,4 por cento nesta quarta-feira na ICE Futures,
muito próximo da mínima de 13 meses registrada no início do mês.
Segundo operadores, trata-se de um movimento de produtores do Brasil que buscam lucrar com as
vendas em um momento de forte desvalorização do real. O dólar tem girado na máxima de quase 11
anos frente a moeda brasileira.
Na avaliação do presidente do Cecafé, no entanto, os negócios no mercado físico (entre produtores e
empresas exportadoras) estão virtualmente paralisados, e não faz sentido dizer que exportadores
estão fazendo operações de hedge na bolsa, por exemplo.
"O exportador que comprou o produto no físico, ele já fez hedge, por isso o Brasil não está exercendo
pressão (em Nova York)... (Agora) não estou vendas do Brasil, até porque não tem coberturas no
físico para essa vendas", declarou, observando que os novos negócios no país estão lentos.
Para Lian, a pressão na bolsa dos EUA tem sido exercida por vendas de fundos de investimentos.
"Acho que o exportador vai esperar a vontade do produtor de vender o café", acrescentou o
presidente do Cecafé, também proprietário da exportadora Sumatra, com sede no interior de São
Paulo.
De acordo com ele, a própria volatilidade gerada no mercado pelo câmbio faz com que os produtores,
que estão bem capitalizados pela alta dos preços no ano passado, evitem realizar negócios no
momento.
Ele disse ainda que os custos em alta do setor produtivo fazem com que o cafeicultor se sinta pouco
estimulado a negociar quando vê preços fracos em Nova York, onde é negociado o café da variedade
arábica, a mais cultivada no Brasil.
APÓS ABRIL
Na avaliação de Braga, diretor-geral do Cecafé, se as fracas vendas no mercado físico se
estenderem após abril, quando a colheita no país já estará no início em algumas áreas,
especialmente de cultivos de café do tipo robusta, aí sim as exportações brasileiras poderão sofrer
algum impacto.
Até abril, os embarques brasileiros deverão seguir em um "bom ritmo", disse Braga, uma vez que
essas exportações já estão contratadas.
De qualquer forma, é possível que na safra, diante da necessidade de recursos para a colheita, os
produtores brasileiros sintam maior necessidade de comercializar o produto, o que garantiria a oferta
na exportação dos próximos meses, ainda que o Cecafé projete que os embarques em 2015 ficarão
abaixo de 2014, mas ainda em patamares historicamente elevados.
Lian afirmou, evitando dar números para a safra, que chuvas abaixo do normal especialmente nas
áreas de café robusta do Espírito Santo, deverão resultar em uma safra menor desta variedade em
2015, ante uma produção histórica em 2014.
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Receita de embarques do café continua em alta
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
13/03/2015
As exportações de café alcançaram o valor de US$ 1,1bilhão até fevereiro deste ano, receita 41,15%
maior do que os US$ 800 milhões totalizados no mesmo período em 2014. Entretanto, o volume de
exportação do café nos dois primeiros meses de 2015 aumentou somente 0,27% em relação ao
mesmo período do ano passado, perfazendo um total de mais de 5,7 milhões de sacas de 60 kg
vendidas ao exterior.
O café continua como o quinto item mais exportado do agronegócio brasileiro, ficando atrás das
carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro e complexo soja. Os principais países
importadores são Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão. O produto representou 10,7%
de todas as exportações, no período analisado.
Esses são dados do Informe Estatístico do Café, que é publicado mensalmente pelo Departamento
do Café (DCAF) da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Confira aqui o informe mensal do café: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/estatisticas.
Pesquisador do IEA aponta otimismo do mercado futuro do café
IEA - Assessoria de Imprensa
13/03/2015
Nara Guimarães
Em fevereiro, os agentes atuantes no mercado de juros da BM&F-Bovespa anteviam possibilidade de
nova majoração na taxa de juros básico da economia (SELIC), o que de fato ocorreu. Assim, a média
semanal dos contratos de juros futuros operou com alta entre a primeira e a terceira semana do mês,
exibindo ligeiro recuo a quarta, afirma Celso Luís Vegro, pesquisador do Instituto de Economia
Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
“A cotação do café na Bolsa de Nova York, em fevereiro de 2015, para o vencimento em setembro de
2015, contabilizou média de US$¢164,26/lbp, representando R$542,38 (descontado o deságio médio
de qualidade do produto brasileiro de 12%). Considerando-se que o preço médio a vista do café em
Franca, Estado de São Paulo, foi de R$467,58/sc em fevereiro de 2015, tem-se valor positivo de
R$74,80/sc para aquele que contratou hedge do café na Bolsa de Nova York e do dólar na BM&F,
ambos para vencimento em setembro de 2015, comenta Vegro.
O bom volume de precipitações, ocorrido em fevereiro sobre os principais cinturões produtores de
arábica no Brasil, desencadeou percepção por parte dos investidores de que possa haver
recuperação da safra 2015/16. Esse fator, associado à aproximação do término do inverno no
Hemisfério Norte e ao forte ritmo de embarques, tanto do Brasil quanto de outros competidores no
mercado mundial, provocou o movimento baixista observado no mês.
Na bolsa londrina, os negócios com café robusta oscilaram bastante ao longo das quatro semanas de
fevereiro, com as três primeiras em alta e a última em acentuada baixa. O incremento das cotações
do robusta, associado à queda nas do arábica, tornou mais conveniente aos importadores alterar a
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composição das ligas com elevação do conteúdo de arábica, motivando em parte a desvalorização no
robusta.
A posição semanal dos contratos futuros de café arábica exibiu movimento típico do chamado “efeito
manada”. Na primeira semana de fevereiro, os fundos e grandes investidores detinham posição
líquida de 10.185 contratos, declinando para 1.139 na última semana do mês. Aparentemente, esses
investidores estão muito confiantes na quantidade de café que será colhida no Brasil, algo temerário,
tendo em vista que as lavouras floresceram ainda sob prevalência da anomalia climática de
2014/janeiro de 2015.
Para ler o artigo na íntegra, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13610.
China lidera importações agropecuárias brasileiras em fevereiro
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
13/03/2015
Rayane Fernandes
China, Estados Unidos, Países Baixos, Alemanha e Itália foram os países que mais importaram
produtos do agronegócio brasileiro em fevereiro de 2015. No total, os cinco países importaram US$
1,73 bilhão, o que representa 35% de participação nas vendas realizadas.
Segundo registra o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro
(Agrostat), a China ficou na primeira posição, com importações que somaram US$ 513,58 milhões. O
destaque foi para a soja em grãos, com US$ 193,25 milhões. Em segundo, estão os produtos
florestais, que somaram US$ 150,63 milhões. Deste valor, US$ 136,73 milhões em celulose, US$
10,30 milhões em papel e US$ 3,60 milhões em madeira. Em terceiro lugar, ficou o setor de couro e
peles, com US$ 58,36 milhões.
Em segundo lugar entre os maiores países compradores, estão os Estados Unidos, com US$ 500,96
milhões. Os produtos florestais foram os principais produtos importados pelo país, atingindo a cifra de
US$ 168,77 milhões. Deste valor, US$ 71,50 milhões são de madeira e US$ 70,98 milhões de
celulose. Em segundo lugar, está o café, com US$ 104,90 milhões importados e, em terceiro, está a
carne bovina, que somou US$ 32,47 milhões.
Em seguida, aparecem os Países Baixos, com US$ 280,02 milhões. O complexo soja foi o setor mais
importado, com US$ 75,97 milhões, dos quais US$ 62,43 milhões em farelo de soja. Em segundo,
está o setor de carnes, com US$ 61,19 milhões. A carne de frango foi destaque no setor, somando
US$ 39,49 milhões. O suco de laranja foi o terceiro produto mais importado pelos Países Baixos, com
US$ 53,77 milhões.
Em quarto colocado no ranking está a Alemanha, com o valor de US$ 238,99 milhões. O café
brasileiro foi o produto de maior destaque nas vendas ao país, alcançando a cifra de US$ 95,35
milhões, seguido pelo farelo de soja, que somou US$64,66 milhões. As carnes ficaram na terceira
posição, com US$ 16,59 milhões, dos quais US$ 11,31 milhões em carne de frango.
A Itália ficou na quinta posição do ranking, com importações que atingiram o montante de US$ 192,70
milhões. O destaque foram os produtos florestais, com US$ 70,18 milhões, dos quais US$ 63,30
Conselho Nacional do Café – CNC
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milhões em celulose. O café ficou na segunda posição, somando US$ 60,85 milhões e, em seguida,
o setor de couros, com US$ 32,16 milhões.
Uganda: exportação de café deve cair 14% na safra 2014/15
Agência Estado
13/03/2015
A união nacional de produtores de café de Uganda, conhecida como Nucafe, reduziu em 19% sua
estimativa de exportação para a temporada 2014/15, para 3 milhões de sacas de 60 quilos. A
projeção representa uma queda de 14% na comparação com a safra passada, quando os embarques
totalizaram 3,5 milhões de sacas. A previsão anterior era de 3,7 milhões de sacas. Segundo a
entidade, o ajuste é reflexo de uma seca que afetou importantes regiões produtoras nos últimos três
meses. A temporada de café de Uganda vai de outubro de um ano a setembro do ano seguinte.
A falta de chuvas reduziu o rendimento das lavouras do centro e leste do país, que são responsáveis
por 55% da produção de Uganda, afirmou David Muwonge, vice-diretor executivo da Nucafe.
A redução dos embarques de Uganda, maior exportador de café da África, pode influenciar o
mercado mundial da commodity, que vem sendo pressionado por chuvas em regiões produtoras do
Brasil. No ano passado, a forte estiagem no País elevou os preços internacionais do café.
"Não passamos por uma seca desta intensidade há muitas temporadas", afirmou Muwonge. "Se não
chover nas próximas três semanas, os efeitos podem ser ainda piores".
Cerca de 75% do café produzido em Uganda é da variedade robusta. As exportações da commodity
do país totalizaram 985 mil sacas nos quatro primeiros meses da temporada, até janeiro, uma queda
de 12% na comparação anual, segundo a Autoridade para Desenvolvimento de Café do país (UCDA,
na sigla em inglês). Fonte: Dow Jones Newswires.
Árabes compram menos café brasileiro
ANBA
13/03/2015
As exportações brasileiras de café para os países árabes recuaram 19% no primeiro bimestre deste
ano sobre igual período do ano passado, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (09)
pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Os embarques somaram 233,3 mil
sacas de 60 quilos nos dois primeiros meses deste ano enquanto que nos mesmos meses de 2014
estavam em 287 mil sacas.
Mas houve aumento da receita nas exportações aos árabes. Os envios para os árabes geraram US$
35 milhões no primeiro bimestre deste ano contra US$ 33,5 milhões de janeiro a fevereiro de 2014. A
participação do mercado árabe no total das exportações brasileiras de café recuou de 5% para 4% na
comparação dos dois períodos, se levado em conta o volume.
Dados enviados pelo CeCafé apontam que a queda em volume está concentrada em países que
passam por conflitos. Houve recuo nas vendas para nações como Síria e Líbia, por exemplo. Para os
sírios, a queda foi de 30% para 44,2 mil sacas. Para o mercado líbio houve recuo de 93% para 640
sacas. Também houve redução de compras significativa pelo Líbano.
Conselho Nacional do Café – CNC
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Nas exportações gerais do País houve o mesmo movimento, com receita crescendo mais que
volume. No período, ocorreu forte valorização do dólar em relação ao real. O faturamento avançou
41,8% em janeiro e fevereiro sobre iguais meses de 2014 e o volume apenas 0,4%. A receita gerada
foi de US$ 1,13 bilhão e a quantidade embarcada 5,7 milhões de sacas.
Entre os blocos, grande mercado da indústria brasileira de café foi a União Europeia, que respondeu
por 55% das compras em janeiro e fevereiro, gerando receita cambial de US$ 635 milhões com
aquisições de 3,17 milhões de sacas. Por país, o maior destino da commodity foi Estados Unidos,
seguido por Alemanha, Itália, Bélgica, Japão, Reino Unido, França, Rússia, Turquia e Canadá.
Do total exportado pelo Brasil no período, 462,2 mil sacas foram de cafés industrializados, com
participação de 8,1% no total. A receita gerada por eles foi de US$ 82,9 milhões. Os cafés verdes
somaram 5,27 milhões de sacas, 91,9% do total, e faturamento de US$ 1,04 bilhão.
Em fevereiro, individualmente, as exportações de café caíram 8,4% em volume, para 2,6 milhões de
sacas, mas cresceram 27,3% em valores, para US$ 524 milhões.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 13/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Safra de café do Brasil terá quebra entre 5% e 11% em 2015 P1 / Ascom CNC 13/03/2015 Paulo A. C. Kawasaki A safra 2015 de café do Brasil está prevista entre 40,300 milhões e 43,250 milhões de sacas de 60 kg, implicando quebra de 4,61% a 11,12% na comparação com as 45,342 milhões de sacas colhidas em 2014. Os números fazem parte do levantamento de campo contratado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) junto à Fundação Procafé. Do total estimado, entre 30 milhões e 32,150 milhões de sacas se referem à variedade arábica, o que representa recuo de 0,48% a 7,14% na comparação com as 32,306 milhões de sacas de 2014. A produção brasileira de café conilon (robusta) foi prevista entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas, intervalo que implicará queda de 14,85% a 20,99% em relação às 13,036 milhões de sacas cultivadas no ano passado. Safra 2014 *Inf. *Sup. **Conab % Inf. % Sup. MINAS GERAIS 21.500 22.950 22.644 -5,05 1,35 - Sul e Oeste 9.800 10.500 10.804 -9,29 -2,81 - Triângulo e Alto Paranaiba 4.700 4.900 5.765 -18,47 -15,00 - Zona da Mata 6.500 7.000 5.305 22,53 31,95 - Jequitinhonha e Norte 500 550 770 -35,06 -28,57 ESPÍRITO SANTO 10.000 10.800 12.806 -21,91 -15,66 - Arábica 2.500 2.800 2.857 -12,50 -2,00 - Robusta/Conilon 7.500 8.000 9.949 -24,62 -19,59 SÃO PAULO 3.700 3.900 4.589 -19,37 -15,01 BAHIA 1.900 2.100 2.371 -19,87 -11,43 - Cerrado 400 450 435 -8,05 3,45 - Planalto 600 650 896 -33,04 -27,46 - Atlântico 900 1.000 1.040 -13,46 -3,85 PARANÁ 1.000 1.100 559 78,89 96,78 RONDÔNIA 1.400 1.500 1.477 -5,21 1,56 OUTROS 800 900 896 -10,71 0,45 - Café Arábica 30.000 32.150 32.306 -7,14 -0,48 - Café Robusta 10.300 11.100 13.036 -20,99 -14,85 TOTAL BRASIL 40.300 43.250 45.342 -11,12 -4,61 Discriminação por espécies Dif. 2015/2014 Comparativo entre safras de café do Brasil - mil sacas de 60 kg *Estimativa Fundação Procafé; **Dados oficiais Conab Fonte: CNC / Fundação Procafé Safra 2015 UF e Regiões produtoras
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck PRODUÇÃO POR UF O Estado de Minas Gerais, com uma produção total entre 21,500 e 22,950 milhões de sacas, colherá um volume muito próximo ao de 2014 (-5% a +1,3%) – graças à recuperação ocorrida na Zona da Mata Mineira –, que foi de 22,644 milhões de sacas, mantendo-se na liderança do ranking nacional. Na sequência vem o Espírito Santo, Estado que, diferente de 2014, foi impactado fortemente pelo clima na safra atual. Com isso, a produção capixaba apresentará recuos entre 15,66% e 21,91% frente ao ano passado e deverá somar entre 10 milhões e 10,8 milhões de sacas. São Paulo e Bahia também apresentarão perdas na colheita 2015. Com previsão para produzirem volumes de 3,7 milhões a 3,9 milhões e de 1,9 milhão a 2,1 milhões de sacas, paulistas e baianos registrarão, respectivamente, diminuições de 15% a 19,37% e de 11,43% a 19,87%. Paraná é a exceção. O Estado produzirá entre 1,0 milhão e 1,1 milhão de sacas de café, registrando substancial crescimento de 78,89% a 96,78% na comparação com 2014. Esse fato se justifica porque a produção paranaense do ano passado foi severamente afetada pela geada de 2013. CLIMA E QUEBRA DE SAFRA O principal motivador para a redução do volume a ser colhido foram as adversidades climáticas registradas de 2014 até o início de fevereiro de 2015, além do ciclo produtivo das plantas de arábica, que estão em ano de bienalidade negativa, e a redução dos tratos culturais por parte dos produtores, motivados pelos baixos preços do café, que incentivaram podas nos cafezais e até mesmo a erradicação das plantas devido à incompatibilidade das cotações de mercado com os custos de produção. Para os cafeeiros nacionais, a influência climática tem sido extremamente prejudicial nos últimos dois anos, quando foram registrados déficits hídricos severos na maioria das regiões produtoras do Brasil. No caso do arábica, esse cenário teve início no começo de 2014 e perdura até atualmente, ao passo que, para o conilon, a falta de água no solo é mais recente, sendo observada no ciclo 2015. A deficiência hídrica foi gerada pelo índice de chuvas aquém das médias históricas desde janeiro de 2014 e agravada pelas altas temperaturas registradas no cinturão produtor de café, em especial nos meses de crescimento das plantas, florescimento, “pegamento” das floradas e desenvolvimento dos grãos, impactando diretamente no tamanho e no rendimento dos cafés e, consequentemente, na geração de receita aos produtores, que necessitam de um maior número de grãos para encher uma saca. Em relação à cafeicultura de arábica, a falta de precipitações no início do ano passado prejudicou as adubações e os tratos culturais como um todo. O déficit hídrico, que continuou durante 2014, agravou a fragilidade das plantas, fazendo com que os cafeeiros chegassem à pré-florada mal nutridos e estressados pela carga, com menor crescimento dos ramos (nós mais curtos) e do número de internódios, queda pronunciada de folhas, ramos secos, especialmente nas suas pontas, e com indução de gemas vegetativas no lugar das florais, portanto, com menor potencial produtivo. Já nas principais regiões de café robusta do País, como o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia, as condições climáticas transcorreram normalmente, diferente do cenário observado nas áreas de arábica. No entanto, a partir de meados de dezembro de 2014, principalmente em janeiro e parte de fevereiro de 2015, verificou-se um forte veranico nessas localidades, com 50 dias sem chuva e temperaturas muito elevadas, o que conduziu os cafeeiros à seca da folhagem e ao “chochamento” dos frutos, com efeito prejudicial na safra esperada.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck É oportuno destacar, embora seja do conhecimento da maioria dos profissionais ligados ao setor cafeeiro, que a retomada das chuvas na segunda quinzena de fevereiro de 2015 — não beneficiando as regiões produtoras de café de forma homogênea — não garantem a reversão da tendência de perdas de safra aqui estimadas, pois, especialmente para as áreas de café arábica, os fatores mais influentes na produtividade e na produção deste ano foram os vigentes desde o início de 2014. Ao contrário, fica o alerta que podem até haver perdas adicionais, pois as últimas floradas ainda resultam frutos não granados e a sequência das chuvas se faz necessária. Por fim, pode-se confirmar que os efeitos negativos desse clima adverso também reduzirão o potencial produtivo dos cafezais na temporada 2016, haja vista que o crescimento dos internódios está de dois a quatro números atrasados em relação à normalidade, o que reduz a área para o surgimento dos frutos a serem colhidos no próximo ano. SOBRE O LEVANTAMENTO O levantamento foi feito em campo, da segunda quinzena de janeiro até a segunda quinzena de fevereiro de 2015. As propriedades foram visitadas por técnicos especializados em cafeicultura dos quadros da Fundação Procafé e de outras instituições ligadas a cooperativas e órgãos de assistência ao produtor, sempre com a coordenação da Procafé, os quais avaliaram in loco o estado vegetativo das plantas e a capacidade produtiva para a safra deste ano. Foram visitadas 2.700 propriedades cafeeiras do Brasil, nas quais se aplicou um questionário contendo indagações sobre a área cafeeira total, a área com cafeeiros jovens, a área podada e as produções obtidas em 2013, 2014 e a previsão para 2015. Para a apuração dos dados, os questionários foram tabulados em planilha Excel e foram feitos os cálculos das médias e razões de produtividade, chegando-se aos resultados da safra estimada. Em função da ocorrência de forte veranico nas regiões de café robusta do Espírito Santo e do extremo Sul da Bahia, considerou-se, também, uma quebra adicional sobre os números levantados, conforme o índice de “chochamento” previsto nos frutos. A íntegra do material está disponível no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14. Safra de café do Brasil 2015 pode cair mais de 10% ante 2014, prevê Procafé Thomson Reuters 13/03/2015 Anthony Boadle Reuters - A safra brasileira de café deste ano deverá atingir algo entre 40,3 milhões e 43,25 milhões de sacas de 60 kg, podendo ter um recuo expressivo na comparação com 2014 devido principalmente a problemas climáticos, segundo pesquisa da Fundação Procafé encomendada pelo Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa os produtores. A colheita do maior produtor e exportador global cairia entre 4,6 por cento e 11,1 por cento na comparação com a produção de 2014, oficialmente estimada em 45,3 milhões de sacas. A instituição de pesquisa Procafé disse nesta quinta-feira que a safra de arábica do Brasil foi estimada em um intervalo de 30 milhões a 32,15 milhões de sacas (queda de até 7,4 por cento ante 2014), enquanto a de café robusta ficará entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas (recuou de até 21 por cento).
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "O principal motivador para a redução do volume a ser colhido foram as adversidades climáticas registradas de 2014 até o início de fevereiro de 2015, além do ciclo produtivo das plantas de arábica, que estão em ano de bienalidade negativa...", afirmou o CNC em nota. A safra passada, que foi fortemente impactada pela seca atípica no verão e por altas temperaturas, era um ano de alta na bienalidade do arábica, que tradicionalmente registra maiores e menores colheitas, de forma intercalada. O CNC afirmou ainda que a queda na safra deste ano se deve também a uma redução dos tratos culturais por parte dos produtores, "motivados pelos baixos preços do café, que incentivaram podas nos cafezais e até mesmo a erradicação das plantas devido à incompatibilidade das cotações de mercado com os custos de produção". Se a previsão da Procafé ficar no ponto mais baixo da estimativa, de 40,3 milhões de sacas, o Brasil teria este ano a menor safra desde 2009, quando a produção somou 39,47 milhões de sacas. "A seca de 2014 afetou a colheita de 2015 mais do que a safra 2014", disse o engenheiro agrônomo José Braz Matiello, da Procafé. "2016 deve ter uma pequena recuperação. Poderemos ver um aumento de 4 a 5 milhões para 46-47 milhões." Por conta da quebra de safra no Brasil, a Organização Internacional do Café (OIC) estima que o mercado mundial de café enfrentará um déficit de 8 milhões de sacas na temporada 2015/2016. "Eu acho que nós temos um déficit de 8 milhões de sacas, com uma produção de 142 milhões de sacas", disse o diretor-executivo da OIC, Robério Silva, nesta quinta-feira à Reuters. "O déficit está se tornando cada vez maior", devido às condições climáticas, como a seca no Brasil, disse ele. Cooparaiso: falta de chuvas vai prejudicar safra 2015 e 2016 de café Agência SAFRAS 13/03/2015 Lessandro Carvalho A Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso) estima que a falta de chuvas no começo deste ano, e também no ano passado, prejudicou a safra de 2015 e também a de 2016, resultando em números menores que o potencial produtivo. As informações partem de agências de notícias. As chuvas em janeiro são fundamentais não só para a safra que é colhida no mesmo ano, mas também no ano seguinte. Segundo o diretor técnico da Cooperativa, Emerson Tinoco, se as condições climáticas de agora em diante se normalizarem a safra do próximo ano será no máximo do mesmo tamanho que a de 2015.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na safra 2015, que será colhida a partir de junho, a Cooparaíso estima produção em sua área de 2,56 milhões de sacas, 20% menos que o potencial. Cecafé vê queda na exportação de café do país em 2015 com safra e estoque menores Thomson Reuters 13/03/2015 Roberto Samora Reuters - As exportações de café do Brasil poderão recuar até 4 por cento em 2015, na comparação com o recorde registrado no ano passado, de 36,32 milhões de sacas de 60 kg, por conta da expectativa de uma safra e estoques menores, afirmou o diretor-geral da associação que representa os exportadores no país, líder global nesse mercado. "Deve cair. Eu gostaria que a exportação fosse maior, mas tudo indica que vai ser de 3 a 4 por cento menor, o que é 'peanuts' (quase nada)", disse Guilherme Braga, em entrevista à Reuters nesta quarta-feira. Os números incluem o café verde, que responde por grande parte das exportações do Brasil, e os embarques do produto industrializado, que em geral soma pouco mais de 3 milhões de sacas. Apesar da queda recente dos preços nos mercados internacionais, para uma mínima de 13 meses em Nova York, o Cecafé acredita em uma recuperação nas cotações, apostando que a receita obtida com as exportações do país subirá em 2015 entre 300 milhões e 400 milhões de dólares ante 2014, para algo próximo de 7 bilhões de dólares. Isso em um cenário de safra menor no Brasil, maior produtor global, e de menores estoques de passagem da temporada anterior. Braga e o presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, João Antônio Lian, evitaram fazer projeções sobre o tamanho exato da safra ou dos estoques, mas ressaltaram que serão menores, após problemas com uma seca histórica em 2014 e volumosas exportações no ano passado. "O estoque de passagem não será grande coisa. Ano passado, foram de 15 milhões de sacas em 31 de março, Este ano, tende a ser menos", afirmou Braga. As cooperativas de produtores detinham quase 6 milhões de sacas em 31 de março de 2014, segundo levantamento do governo. BRASIL NÃO PRESSIONA NY Já Lian, presidente do Cecafé, afirmou que o percentual dos estoques nas mãos dos exportadores crescerá no fim desta temporada na comparação com 2014. "Tem muito café nas mãos dos exportadores e o produtor tem pouco", disse Lian, ressaltando que a situação é diferente do ano passado. Para ele, essa conjuntura de volumosos estoques nas mãos de exportadores ajuda a explicar sua avaliação de que o Brasil não tem sido fator de queda das cotações no mercado futuro em Nova York, diferente do que têm dito operadores nos últimos dias.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O contrato maio do arábica fechou em queda de 2,4 por cento nesta quarta-feira na ICE Futures, muito próximo da mínima de 13 meses registrada no início do mês. Segundo operadores, trata-se de um movimento de produtores do Brasil que buscam lucrar com as vendas em um momento de forte desvalorização do real. O dólar tem girado na máxima de quase 11 anos frente a moeda brasileira. Na avaliação do presidente do Cecafé, no entanto, os negócios no mercado físico (entre produtores e empresas exportadoras) estão virtualmente paralisados, e não faz sentido dizer que exportadores estão fazendo operações de hedge na bolsa, por exemplo. "O exportador que comprou o produto no físico, ele já fez hedge, por isso o Brasil não está exercendo pressão (em Nova York)... (Agora) não estou vendas do Brasil, até porque não tem coberturas no físico para essa vendas", declarou, observando que os novos negócios no país estão lentos. Para Lian, a pressão na bolsa dos EUA tem sido exercida por vendas de fundos de investimentos. "Acho que o exportador vai esperar a vontade do produtor de vender o café", acrescentou o presidente do Cecafé, também proprietário da exportadora Sumatra, com sede no interior de São Paulo. De acordo com ele, a própria volatilidade gerada no mercado pelo câmbio faz com que os produtores, que estão bem capitalizados pela alta dos preços no ano passado, evitem realizar negócios no momento. Ele disse ainda que os custos em alta do setor produtivo fazem com que o cafeicultor se sinta pouco estimulado a negociar quando vê preços fracos em Nova York, onde é negociado o café da variedade arábica, a mais cultivada no Brasil. APÓS ABRIL Na avaliação de Braga, diretor-geral do Cecafé, se as fracas vendas no mercado físico se estenderem após abril, quando a colheita no país já estará no início em algumas áreas, especialmente de cultivos de café do tipo robusta, aí sim as exportações brasileiras poderão sofrer algum impacto. Até abril, os embarques brasileiros deverão seguir em um "bom ritmo", disse Braga, uma vez que essas exportações já estão contratadas. De qualquer forma, é possível que na safra, diante da necessidade de recursos para a colheita, os produtores brasileiros sintam maior necessidade de comercializar o produto, o que garantiria a oferta na exportação dos próximos meses, ainda que o Cecafé projete que os embarques em 2015 ficarão abaixo de 2014, mas ainda em patamares historicamente elevados. Lian afirmou, evitando dar números para a safra, que chuvas abaixo do normal especialmente nas áreas de café robusta do Espírito Santo, deverão resultar em uma safra menor desta variedade em 2015, ante uma produção histórica em 2014.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Receita de embarques do café continua em alta Mapa - Assessoria de Comunicação Social 13/03/2015 As exportações de café alcançaram o valor de US$ 1,1bilhão até fevereiro deste ano, receita 41,15% maior do que os US$ 800 milhões totalizados no mesmo período em 2014. Entretanto, o volume de exportação do café nos dois primeiros meses de 2015 aumentou somente 0,27% em relação ao mesmo período do ano passado, perfazendo um total de mais de 5,7 milhões de sacas de 60 kg vendidas ao exterior. O café continua como o quinto item mais exportado do agronegócio brasileiro, ficando atrás das carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro e complexo soja. Os principais países importadores são Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão. O produto representou 10,7% de todas as exportações, no período analisado. Esses são dados do Informe Estatístico do Café, que é publicado mensalmente pelo Departamento do Café (DCAF) da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Confira aqui o informe mensal do café: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/estatisticas. Pesquisador do IEA aponta otimismo do mercado futuro do café IEA - Assessoria de Imprensa 13/03/2015 Nara Guimarães Em fevereiro, os agentes atuantes no mercado de juros da BM&F-Bovespa anteviam possibilidade de nova majoração na taxa de juros básico da economia (SELIC), o que de fato ocorreu. Assim, a média semanal dos contratos de juros futuros operou com alta entre a primeira e a terceira semana do mês, exibindo ligeiro recuo a quarta, afirma Celso Luís Vegro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. “A cotação do café na Bolsa de Nova York, em fevereiro de 2015, para o vencimento em setembro de 2015, contabilizou média de US$¢164,26/lbp, representando R$542,38 (descontado o deságio médio de qualidade do produto brasileiro de 12%). Considerando-se que o preço médio a vista do café em Franca, Estado de São Paulo, foi de R$467,58/sc em fevereiro de 2015, tem-se valor positivo de R$74,80/sc para aquele que contratou hedge do café na Bolsa de Nova York e do dólar na BM&F, ambos para vencimento em setembro de 2015, comenta Vegro. O bom volume de precipitações, ocorrido em fevereiro sobre os principais cinturões produtores de arábica no Brasil, desencadeou percepção por parte dos investidores de que possa haver recuperação da safra 2015/16. Esse fator, associado à aproximação do término do inverno no Hemisfério Norte e ao forte ritmo de embarques, tanto do Brasil quanto de outros competidores no mercado mundial, provocou o movimento baixista observado no mês. Na bolsa londrina, os negócios com café robusta oscilaram bastante ao longo das quatro semanas de fevereiro, com as três primeiras em alta e a última em acentuada baixa. O incremento das cotações do robusta, associado à queda nas do arábica, tornou mais conveniente aos importadores alterar a
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck composição das ligas com elevação do conteúdo de arábica, motivando em parte a desvalorização no robusta. A posição semanal dos contratos futuros de café arábica exibiu movimento típico do chamado “efeito manada”. Na primeira semana de fevereiro, os fundos e grandes investidores detinham posição líquida de 10.185 contratos, declinando para 1.139 na última semana do mês. Aparentemente, esses investidores estão muito confiantes na quantidade de café que será colhida no Brasil, algo temerário, tendo em vista que as lavouras floresceram ainda sob prevalência da anomalia climática de 2014/janeiro de 2015. Para ler o artigo na íntegra, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13610. China lidera importações agropecuárias brasileiras em fevereiro Mapa - Assessoria de Comunicação Social 13/03/2015 Rayane Fernandes China, Estados Unidos, Países Baixos, Alemanha e Itália foram os países que mais importaram produtos do agronegócio brasileiro em fevereiro de 2015. No total, os cinco países importaram US$ 1,73 bilhão, o que representa 35% de participação nas vendas realizadas. Segundo registra o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), a China ficou na primeira posição, com importações que somaram US$ 513,58 milhões. O destaque foi para a soja em grãos, com US$ 193,25 milhões. Em segundo, estão os produtos florestais, que somaram US$ 150,63 milhões. Deste valor, US$ 136,73 milhões em celulose, US$ 10,30 milhões em papel e US$ 3,60 milhões em madeira. Em terceiro lugar, ficou o setor de couro e peles, com US$ 58,36 milhões. Em segundo lugar entre os maiores países compradores, estão os Estados Unidos, com US$ 500,96 milhões. Os produtos florestais foram os principais produtos importados pelo país, atingindo a cifra de US$ 168,77 milhões. Deste valor, US$ 71,50 milhões são de madeira e US$ 70,98 milhões de celulose. Em segundo lugar, está o café, com US$ 104,90 milhões importados e, em terceiro, está a carne bovina, que somou US$ 32,47 milhões. Em seguida, aparecem os Países Baixos, com US$ 280,02 milhões. O complexo soja foi o setor mais importado, com US$ 75,97 milhões, dos quais US$ 62,43 milhões em farelo de soja. Em segundo, está o setor de carnes, com US$ 61,19 milhões. A carne de frango foi destaque no setor, somando US$ 39,49 milhões. O suco de laranja foi o terceiro produto mais importado pelos Países Baixos, com US$ 53,77 milhões. Em quarto colocado no ranking está a Alemanha, com o valor de US$ 238,99 milhões. O café brasileiro foi o produto de maior destaque nas vendas ao país, alcançando a cifra de US$ 95,35 milhões, seguido pelo farelo de soja, que somou US$64,66 milhões. As carnes ficaram na terceira posição, com US$ 16,59 milhões, dos quais US$ 11,31 milhões em carne de frango. A Itália ficou na quinta posição do ranking, com importações que atingiram o montante de US$ 192,70 milhões. O destaque foram os produtos florestais, com US$ 70,18 milhões, dos quais US$ 63,30
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck milhões em celulose. O café ficou na segunda posição, somando US$ 60,85 milhões e, em seguida, o setor de couros, com US$ 32,16 milhões. Uganda: exportação de café deve cair 14% na safra 2014/15 Agência Estado 13/03/2015 A união nacional de produtores de café de Uganda, conhecida como Nucafe, reduziu em 19% sua estimativa de exportação para a temporada 2014/15, para 3 milhões de sacas de 60 quilos. A projeção representa uma queda de 14% na comparação com a safra passada, quando os embarques totalizaram 3,5 milhões de sacas. A previsão anterior era de 3,7 milhões de sacas. Segundo a entidade, o ajuste é reflexo de uma seca que afetou importantes regiões produtoras nos últimos três meses. A temporada de café de Uganda vai de outubro de um ano a setembro do ano seguinte. A falta de chuvas reduziu o rendimento das lavouras do centro e leste do país, que são responsáveis por 55% da produção de Uganda, afirmou David Muwonge, vice-diretor executivo da Nucafe. A redução dos embarques de Uganda, maior exportador de café da África, pode influenciar o mercado mundial da commodity, que vem sendo pressionado por chuvas em regiões produtoras do Brasil. No ano passado, a forte estiagem no País elevou os preços internacionais do café. "Não passamos por uma seca desta intensidade há muitas temporadas", afirmou Muwonge. "Se não chover nas próximas três semanas, os efeitos podem ser ainda piores". Cerca de 75% do café produzido em Uganda é da variedade robusta. As exportações da commodity do país totalizaram 985 mil sacas nos quatro primeiros meses da temporada, até janeiro, uma queda de 12% na comparação anual, segundo a Autoridade para Desenvolvimento de Café do país (UCDA, na sigla em inglês). Fonte: Dow Jones Newswires. Árabes compram menos café brasileiro ANBA 13/03/2015 As exportações brasileiras de café para os países árabes recuaram 19% no primeiro bimestre deste ano sobre igual período do ano passado, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (09) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Os embarques somaram 233,3 mil sacas de 60 quilos nos dois primeiros meses deste ano enquanto que nos mesmos meses de 2014 estavam em 287 mil sacas. Mas houve aumento da receita nas exportações aos árabes. Os envios para os árabes geraram US$ 35 milhões no primeiro bimestre deste ano contra US$ 33,5 milhões de janeiro a fevereiro de 2014. A participação do mercado árabe no total das exportações brasileiras de café recuou de 5% para 4% na comparação dos dois períodos, se levado em conta o volume. Dados enviados pelo CeCafé apontam que a queda em volume está concentrada em países que passam por conflitos. Houve recuo nas vendas para nações como Síria e Líbia, por exemplo. Para os sírios, a queda foi de 30% para 44,2 mil sacas. Para o mercado líbio houve recuo de 93% para 640 sacas. Também houve redução de compras significativa pelo Líbano.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Nas exportações gerais do País houve o mesmo movimento, com receita crescendo mais que volume. No período, ocorreu forte valorização do dólar em relação ao real. O faturamento avançou 41,8% em janeiro e fevereiro sobre iguais meses de 2014 e o volume apenas 0,4%. A receita gerada foi de US$ 1,13 bilhão e a quantidade embarcada 5,7 milhões de sacas. Entre os blocos, grande mercado da indústria brasileira de café foi a União Europeia, que respondeu por 55% das compras em janeiro e fevereiro, gerando receita cambial de US$ 635 milhões com aquisições de 3,17 milhões de sacas. Por país, o maior destino da commodity foi Estados Unidos, seguido por Alemanha, Itália, Bélgica, Japão, Reino Unido, França, Rússia, Turquia e Canadá. Do total exportado pelo Brasil no período, 462,2 mil sacas foram de cafés industrializados, com participação de 8,1% no total. A receita gerada por eles foi de US$ 82,9 milhões. Os cafés verdes somaram 5,27 milhões de sacas, 91,9% do total, e faturamento de US$ 1,04 bilhão. Em fevereiro, individualmente, as exportações de café caíram 8,4% em volume, para 2,6 milhões de sacas, mas cresceram 27,3% em valores, para US$ 524 milhões.