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Instalações e Serviços Industriais 1
2006
Tratamento de água em
instalações industriais
Notas das aulas da disciplina
de
Instalações e Serviços Industriais
Instalações e Serviços Industriais 2
2006
Importância do tratamento de água
• Em geradores de calor
ª A análise estatística dos acidentes ocorridos com caldeiras
permite afirmar que existem duas vezes mais acidentes
devido a problemas de corrosão interna do que a
problemas de corrosão externa
ª Nas centrais termoeléctricas as elevadas pressões e
temperaturas do vapor favorecem a corrosão e a
formação de incrustações
ª Os sais que não formam incrustações concentram-se na
caldeira proporcionalmente à taxa de evaporação. A sobre-
saturação destes sais ao nível da água provoca a
fermentação nas caldeiras, i.e. formação de espuma na
superfície livre e diminuição da câmara de vaporização
Instalações e Serviços Industriais 3
2006
Instalações e Serviços Industriais 4
2006
Instalações e Serviços Industriais 5
2006
Instalações e Serviços Industriais 6
2006
Instalações e Serviços Industriais 7
2006
Instalações e Serviços Industriais 8
2006
Instalações e Serviços Industriais 9
2006
Importância do tratamento de água
• Torres de arrefecimento e ar condicionado
ªEvitar o “fouling”
• inorgânico: depósitos de óxidos de ferro, lama de fosfato de
cálcio, poeira atmosférica ou incrustações com carbonato
de cálcio, sulfato de cálcio, etc.
• orgânico: provocado por materiais de peso molecular
elevado, proveniente da descarga de fluidos de processo,
de composição química variada
• biológico: atribuído a algas, fungos e bactérias sésseis,
capazes de formar limo, material gelatinoso que adere às
superfícies metálicas
Instalações e Serviços Industriais 10
2006
Instalações e Serviços Industriais 11
2006
Tipos de impurezas na água bruta
• Gases dissolvidos
ª À excepção da água proveniente de poços muito profundos, as
águas naturais contêm oxigénio, azoto, dióxido de carbono e
amoníaco em solução
• Compostos minerais, cuja natureza e proporção dependem da
natureza dos solos atravessados
ª Os principais compostos são: os carbonatos , sulfatos e cloretos
de cálcio, magnésio e sódio, a sílica coloidal ou combinada com
bases alcalino-terrosas
• Substâncias orgânicas solúveis provenientes da decomposição
de matérias vegetais, esgotos e águas residuais industriais e
domésticas
• Partículas minerais ou orgânicas em suspensão
Instalações e Serviços Industriais 12
2006
Tipos de água bruta e composição
• Consoante dissolve ou arrasta os sais, água pode tornar-se
água ácida, alcalina, dura, turva, férrica, etc., podendo
conter:
ª gases dissolvidos
ª sais que originam dureza
ª sais que não originam dureza
ª matéria em suspensão, sílica e colóides
ª sais de ferro
Instalações e Serviços Industriais 13
2006
Gases dissolvidos
• À temperatura ambiente o teor de O2 na água é de cerca de 9 a 10
mg/l (9 a 10 p.p.m.)
– O O2 pode provocar corrosão
• O azoto atmosférico é também solúvel na água, encontrando-se na
proporção de 2:1 relativamente ao O2
• O CO2 dissolvido na água forma ácido carbónico (H2CO3), o qual
tem o poder de dissolver o carbonato de cálcio (CaCO3), que a
passa a solução sob a forma de hidrogeno-carbonato de cálcio
(Ca(CO3H)2)
Ca(HCO3)2 + Q = CaC03 + H2O + CO2
(solúvel) (insolúvel)
• O amoníaco é proveniente da decomposição de matéria orgânica
azotada. A sua presença na água confere a esta uma reacção
ligeiramente alcalina
Instalações e Serviços Industriais 14
2006
Sais que originam dureza
• Dos sais dissolvidos na água que originam dureza, os mais
importantes são os de cálcio e magnésio, sendo
• Dureza: característica da água que exprime a concentração
total de iões de cálcio e magnésio
• Dureza temporária (DT) ou alcalina: quando pode ser removida
por ebulição. É devida aos hidrogenocarbonatos
Ca(HCO3)2 ---» CaCO3 + H 2 O + CO 2
Mg(HCO3) 2 ----» MgCO3 + H 2 O + CO 2
• Dureza permanente (DP) ou não alcalina: quando não é
reduzida ou eliminada com a ebulição. Devida a todos os outros
sais de cálcio, magnésio, nomeadamente sulfatos, cloretos ou
nitratos.
• Dureza total: corresponde a DT + DP, ou seja ao conjunto de
sais de cálcio e magnésio
Instalações e Serviços Industriais 15
2006
Sais que não originam dureza
• Sais de outros elementos (cloretos, carbonatos,
hidrogenocarbonatos, sulfatos) que não o cálcio ou o
magnésio
• Estes sais mantêm-se em solução durante o funcionamento
normal da caldeira, apenas aumentando a salinidade, até que
a sua concentração aumente de tal modo que comecem a
depositar-se
Instalações e Serviços Industriais 16
2006
Matéria em suspensão
• De acordo com o local onde é captada, a água pode conter
matéria orgânica e inorgânica em suspensão.
ª Exemplo: argila, lodo e soluções coloidais
• As águas subterrâneas profundas geralmente não
apresentam matéria em suspensão, devido à acção filtrante do
terreno, por onde esta se escoa. Estas águas apresentam no
entanto teores de sílica elevados adquiridos no trajecto entre
a superfície e os lençóis freáticos.
ª A presença de SiO2, a partir de determinadas concentrações
dá origem a um depósito muito duro e de difícil remoção
Instalações e Serviços Industriais 17
2006
Sais de ferro
• Só se encontram nas águas subterrâneas profundas, em
concentrações próximas dos 10 mg/l (10 p.p.m.), quase sempre
na forma de hidrogenocarbonato ferroso
ª Quando são extraídas estas águas são límpidas mas, por
exposição a atmosfera, absorvem oxigénio, precipitando sob
a forma de oxido de ferro, dando origem a agua um aspecto
turvo
Instalações e Serviços Industriais 18
2006
Tipo de acidentes provocados pela
agua nas caldeiras
• Incrustações: depósitos de matéria solida na superfície interior
da caldeira ou dos tubos de circulação
ª Os principais consequências que lhe são atribuídas são:
• Perda de rendimento e eficácia da caldeira
• Sobreaquecimento dos tubos =» Dilatações exageradas, cuja
consequência são:
– empenos
– diminuição da estanquicidade
– problemas estruturais
• Fermentação: formação de espuma na superfície livre de
vaporização, cujo as consequências são:
ª Arrastamento da espuma de vapor para as linhas de
distribuição
ª Diminuição da taxa de vaporização na superfície livre
Instalações e Serviços Industriais 19
2006
Tipo de acidentes provocados pela
agua nas caldeiras
• Corrosão: oxidação do ferro por contacto com a água vai
depender essencialmente das impurezas presentes:
ª sais dissolvidos: cloretos de sódio (NaCl), sais hidrolisáveis,
bicarbonato de cálcio
ª gases dissolvidos: oxigénio (O2), dióxido de carbono (CO2),
gás carbónico, gás sulfídrico (H2S), óxidos de enxofre (SO2
e SO3)
• As consequências da corrosão são:
ª Perda de eficiência, proveniente da diminuição da
transferência de calor, em resultado dos depósitos ou
produtos de corrosão
ª Aumento das perdas de carga, devido aos depósitos de
tubérculos de óxidos de ferro
Instalações e Serviços Industriais 20
2006
Tratamentos prévios
• Objectivos:
ª Remoção das matérias orgânicas ou inorgânicas em
suspensão
ª Reduzir ou eliminar a dureza, ou seja o teor de sais de
cálcio e de magnésio existentes na agua
ª Reduzir ou eliminar o teor de silicatos em solução
ª Reduzir ou eliminar a salinidade que não provoca dureza
ª Eliminar os gases dissolvidos, especialmente o oxigénio e o
dióxido de carbono
ª Conferir a agua uma alcalinidade que lhe permita evitar a
corrosão interna
Instalações e Serviços Industriais 21
2006
Processos de tratamento da agua
Tratamentos prévios
• Remoção das matérias orgânicas e inorgânicas em suspensão
ª Decantação, com ou sem adição de agentes aglomerantes e
floculantes
ª Filtração: filtros de areia e filtros de carvão
• Redução da dureza
ª Precipitação química
ª Permuta iónica
ª Processos mistos
• Remoção de sais , ácidos e sílica : desmineralização
• Remoção da sílica: desmineralização ou precipitação química
• Remoção dos gases dissolvidos: desgasificação:
ª eliminação do O2, CO2 e N2
Instalações e Serviços Industriais 22
2006
Decantação
• Objectivos: promover a deposição no fundo de tanques (i.e.
sedimentação) das partículas de maior dimensão que se encontram
em suspensão na água
ª Enquanto para partículas mais pesadas ou grandes o processo
pode demorar horas, para partículas mais pequenas ou finas
poderão ser necessários dias ou semanas
ª Para promover a aglomeração das partículas, tornando-as mais
pesadas
• Através de:
- Descarga eléctrica --» diminuir o potencial electrostático de
repulsão entre partículas com igual tipo de carga
- Coagulantes --» diminuir o potencial repulsivo
Instalações e Serviços Industriais 23
2006
Instalações e Serviços Industriais 24
2006
Filtração
• Objectivo: reduzir os sólidos em suspensão para níveis de ppb
ª A eficiência dos filtros, faz com que em situações em que a
água não seja demasiado turva, a adição de uma pequena
percentagem de coagulantes dispensa a decantação
• Tipo de Filtros:
ª Leito de areia: 0,3 < dp < 0,8 mm
ª Duplo leito de areia:
• Leito de areia grossa e fina ou de areia e carvão (normalmente
antracite)
– Taxa de filtração entre 2 e 6 l/s por m2
ª ´Magnético: magnetização de um leito de esferas metálicas
ª Pré-revestido: deposição de uma fina película filtrante
ª Ultrafiltro: malha entre 3 a 10 µm
• Principio de funcionamento
ª gravidade
ª pressão: 345 a 689 kPa
Instalações e Serviços Industriais 25
2006
Instalações e Serviços Industriais 26
2006
Precipitação química
• Princípio: conversão dos sais de cálcio e magnésio nas
formas mais insolúveis de carbonato de cálcio e hidróxido de
magnésio, as quais são removidas por filtração ou decantação
• Reagentes mais usados:
ª cal apagada : Ca (OH)2
Ca(HCO3) 2 + Ca(OH) 2 --» 2 CaCO3 + 2H 2 O
MgSO4 + Ca(OH) 2 --» Mg(OH) 2 + CaSO4
ª cal viva: CaO
ª carbonato de sódio: Na2CO3
ª aluminato de sódio: NaAlO2
ª hidróxido de sódio
ª fosfato trissódico
Instalações e Serviços Industriais 27
2006
Permuta de iões
• Objectivo: Trocar iões com os sais que se encontram
dissolvidos na água, usando para o efeito produtos insolúveis,
normalmente resinas com um diâmetro entre 0,5 e 1 mm
ª A água possuindo sais de cálcio e magnésio, ao passar
através de um leito de resinas, troca os iões de Ca e Mg por
iões de Na, de modo que o efluente fica praticamente isento
de sais que originam dureza
ª Quando os permutadores de iões (que podem ser resinas)
estão saturadas, o processo é invertido sendo os iões de
cálcio e magnésio removidos com a lavagem com uma
solução saturada de cloreto de sódio
ª Desvantagens:
• O permutador exige que a água a tratar não tenha partículas
em suspensão
• Quando usado isoladamente não reduz a alcalinidade
Instalações e Serviços Industriais 28
2006
Instalações e Serviços Industriais 29
2006
Processo misto
• Tratamento em duas fases:
ª precipitação química
ª permutador iónico
• O resultado final é:
ª a eliminação quase completa da dureza, atingindo-se
valores que não excedem por norma 2 mg/l de CaCO3
Instalações e Serviços Industriais 30
2006
Desmineralização
• Objectivo: remover o sal dissolvido e os minerais sólidos, os quais
em solução tendem a ionizar
• Solução mais comum
ª Permuta iónica, PI, (quando o teor em partículas é baixo)
• 1ª Fase: Passagem da água através de um PI de hidrogenião, H+
– Os iões de Ca e Mg vão ser substituídos por H+, dando origem a
um efluente contendo ácidos fortemente ionizados, como o
sulfúrico, o clorídrico e o nítrico e ácidos fracamente ionizados
como o carbónico e o silicílico
• 2ª Fase: O efluente da 1ª fase é obrigado a passar por um PI de
aniões, OH-, que removerá os ácidos do efluente
• Custo: A desmineralização elimina todos os sais contidos na água,
no entanto o seu custo é comparável ao da destilação, sendo cerca
de 10 vezes superior ao tratamento com cal correspondente à
precipitação química
Instalações e Serviços Industriais 31
2006
Instalações e Serviços Industriais 32
2006
Instalações e Serviços Industriais 33
2006
Remoção da sílica
• Só se torna necessária quando o seu teor esta acima de 25 a
30 ml/l, ou quando as caldeiras operam a pressões superiores a
50 bar
• Processos de remoção da sílica:
ª Desmineralização (quando esta é total)
ª Precipitação química, usando:
• magnésia
• alumínio
• cal
Instalações e Serviços Industriais 34
2006
Desgasificação
• Objectivo: Remover o O2 , N2 e CO2 dissolvidos na água
ª O2 --» corrosão
ª N2 --» inerte
ª CO2 --» corrosão + diminuição do PH
• Desgasificação térmica:
ª Utilização de vapor saturado em contracorrente à água
• Desgasificação química:
ª Sulfito de sódio (O2 --»)
ª Hidrazina (O2 --»)
ª Taninos (O2 --»)
ª Hidróxido de sulfato ou fosfato de amónio (CO2 --»)
Instalações e Serviços Industriais 35
2006
Instalações e Serviços Industriais 36
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Instalações e Serviços Industriais 37
2006
Instalações e Serviços Industriais 38
2006
Casos excepcionais
• Quando o teor de sólidos em suspensão é muito elevado
ª desmineralização parcial + polimento através de filtros pré-
revestido e ultrafiltros
• Quando a água é salobra, ou as exigências são maiores (ex:
hospitais), são necessárias técnicas especiais:
ª Processo de membrana
• Electrodiálise: aplicação de um campo eléctrico faz mover as
impurezas associadas aos iões positivos num sentido contrário
aos iões negativos
• Osmose inversa: através do uso de uma membrana permeável e
a aplicação de pressão de um dos lados é promovida a
separação entre duas soluções de diferentes concentrações
ª Processos evaporativos:
• Destilação: uso de calor para vaporização da água
Instalações e Serviços Industriais 39
2006
Efeito de diferentes tratamentos
C aract U nid.
À gua
B ruta C al
P erm ut.
de
N a+
C al
+
P erm ut.
de
N a+
D esm in.
F rio Q uente
D ureza
carbonatada
C aC O 3
m g/l
m eq/l
130
2,6
40
0,8
20
0,4
D ureza não
carbonatada
C aC O 3
m g/l
m eq/l
95
1,9
95
1,9
95
1,9
D ureza
total
m g/l
m eq/l
225
4,5
135
2,7
115
2,3
1
0,02
1
0,02
0
0
N aH C O 3 m g/l
m eq/l
-
-
-
-
-
-
218,4
2,6
67,2
0,8
0
0
N a
+
total
m g/l
m eq/l
-
-
-
-
-
-
103,5
4,5
135
2,7
0
0
S alinid
total em
N aC l
m g/l
m eq/l
263,3
4,5
158
2,7
134,6
2,3
263,3
> 4,5
158
> 2,7
v estigios
S ílica
S iO 2
m g/l 6 4,5 4 6 6 < 0,02
P H 7 > 8,5 > 8 > 7 > 7 > 7
Instalações e Serviços Industriais 40
2006
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Instalações e Serviços Industriais 46
2006
Links
• http://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/
aguas_res_urb.html
• www.sweetwater.org/
• http://ga.ewatertreatment.net/
• http://www.watertreatmentbooks.com/
• http://www.babcock-wanson.pt/hi/index.htm
• http://www.micropal.online.pt/Pro_Industriais.asp

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  • 1. Instalações e Serviços Industriais 1 2006 Tratamento de água em instalações industriais Notas das aulas da disciplina de Instalações e Serviços Industriais
  • 2. Instalações e Serviços Industriais 2 2006 Importância do tratamento de água • Em geradores de calor ª A análise estatística dos acidentes ocorridos com caldeiras permite afirmar que existem duas vezes mais acidentes devido a problemas de corrosão interna do que a problemas de corrosão externa ª Nas centrais termoeléctricas as elevadas pressões e temperaturas do vapor favorecem a corrosão e a formação de incrustações ª Os sais que não formam incrustações concentram-se na caldeira proporcionalmente à taxa de evaporação. A sobre- saturação destes sais ao nível da água provoca a fermentação nas caldeiras, i.e. formação de espuma na superfície livre e diminuição da câmara de vaporização
  • 3. Instalações e Serviços Industriais 3 2006
  • 4. Instalações e Serviços Industriais 4 2006
  • 5. Instalações e Serviços Industriais 5 2006
  • 6. Instalações e Serviços Industriais 6 2006
  • 7. Instalações e Serviços Industriais 7 2006
  • 8. Instalações e Serviços Industriais 8 2006
  • 9. Instalações e Serviços Industriais 9 2006 Importância do tratamento de água • Torres de arrefecimento e ar condicionado ªEvitar o “fouling” • inorgânico: depósitos de óxidos de ferro, lama de fosfato de cálcio, poeira atmosférica ou incrustações com carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, etc. • orgânico: provocado por materiais de peso molecular elevado, proveniente da descarga de fluidos de processo, de composição química variada • biológico: atribuído a algas, fungos e bactérias sésseis, capazes de formar limo, material gelatinoso que adere às superfícies metálicas
  • 10. Instalações e Serviços Industriais 10 2006
  • 11. Instalações e Serviços Industriais 11 2006 Tipos de impurezas na água bruta • Gases dissolvidos ª À excepção da água proveniente de poços muito profundos, as águas naturais contêm oxigénio, azoto, dióxido de carbono e amoníaco em solução • Compostos minerais, cuja natureza e proporção dependem da natureza dos solos atravessados ª Os principais compostos são: os carbonatos , sulfatos e cloretos de cálcio, magnésio e sódio, a sílica coloidal ou combinada com bases alcalino-terrosas • Substâncias orgânicas solúveis provenientes da decomposição de matérias vegetais, esgotos e águas residuais industriais e domésticas • Partículas minerais ou orgânicas em suspensão
  • 12. Instalações e Serviços Industriais 12 2006 Tipos de água bruta e composição • Consoante dissolve ou arrasta os sais, água pode tornar-se água ácida, alcalina, dura, turva, férrica, etc., podendo conter: ª gases dissolvidos ª sais que originam dureza ª sais que não originam dureza ª matéria em suspensão, sílica e colóides ª sais de ferro
  • 13. Instalações e Serviços Industriais 13 2006 Gases dissolvidos • À temperatura ambiente o teor de O2 na água é de cerca de 9 a 10 mg/l (9 a 10 p.p.m.) – O O2 pode provocar corrosão • O azoto atmosférico é também solúvel na água, encontrando-se na proporção de 2:1 relativamente ao O2 • O CO2 dissolvido na água forma ácido carbónico (H2CO3), o qual tem o poder de dissolver o carbonato de cálcio (CaCO3), que a passa a solução sob a forma de hidrogeno-carbonato de cálcio (Ca(CO3H)2) Ca(HCO3)2 + Q = CaC03 + H2O + CO2 (solúvel) (insolúvel) • O amoníaco é proveniente da decomposição de matéria orgânica azotada. A sua presença na água confere a esta uma reacção ligeiramente alcalina
  • 14. Instalações e Serviços Industriais 14 2006 Sais que originam dureza • Dos sais dissolvidos na água que originam dureza, os mais importantes são os de cálcio e magnésio, sendo • Dureza: característica da água que exprime a concentração total de iões de cálcio e magnésio • Dureza temporária (DT) ou alcalina: quando pode ser removida por ebulição. É devida aos hidrogenocarbonatos Ca(HCO3)2 ---» CaCO3 + H 2 O + CO 2 Mg(HCO3) 2 ----» MgCO3 + H 2 O + CO 2 • Dureza permanente (DP) ou não alcalina: quando não é reduzida ou eliminada com a ebulição. Devida a todos os outros sais de cálcio, magnésio, nomeadamente sulfatos, cloretos ou nitratos. • Dureza total: corresponde a DT + DP, ou seja ao conjunto de sais de cálcio e magnésio
  • 15. Instalações e Serviços Industriais 15 2006 Sais que não originam dureza • Sais de outros elementos (cloretos, carbonatos, hidrogenocarbonatos, sulfatos) que não o cálcio ou o magnésio • Estes sais mantêm-se em solução durante o funcionamento normal da caldeira, apenas aumentando a salinidade, até que a sua concentração aumente de tal modo que comecem a depositar-se
  • 16. Instalações e Serviços Industriais 16 2006 Matéria em suspensão • De acordo com o local onde é captada, a água pode conter matéria orgânica e inorgânica em suspensão. ª Exemplo: argila, lodo e soluções coloidais • As águas subterrâneas profundas geralmente não apresentam matéria em suspensão, devido à acção filtrante do terreno, por onde esta se escoa. Estas águas apresentam no entanto teores de sílica elevados adquiridos no trajecto entre a superfície e os lençóis freáticos. ª A presença de SiO2, a partir de determinadas concentrações dá origem a um depósito muito duro e de difícil remoção
  • 17. Instalações e Serviços Industriais 17 2006 Sais de ferro • Só se encontram nas águas subterrâneas profundas, em concentrações próximas dos 10 mg/l (10 p.p.m.), quase sempre na forma de hidrogenocarbonato ferroso ª Quando são extraídas estas águas são límpidas mas, por exposição a atmosfera, absorvem oxigénio, precipitando sob a forma de oxido de ferro, dando origem a agua um aspecto turvo
  • 18. Instalações e Serviços Industriais 18 2006 Tipo de acidentes provocados pela agua nas caldeiras • Incrustações: depósitos de matéria solida na superfície interior da caldeira ou dos tubos de circulação ª Os principais consequências que lhe são atribuídas são: • Perda de rendimento e eficácia da caldeira • Sobreaquecimento dos tubos =» Dilatações exageradas, cuja consequência são: – empenos – diminuição da estanquicidade – problemas estruturais • Fermentação: formação de espuma na superfície livre de vaporização, cujo as consequências são: ª Arrastamento da espuma de vapor para as linhas de distribuição ª Diminuição da taxa de vaporização na superfície livre
  • 19. Instalações e Serviços Industriais 19 2006 Tipo de acidentes provocados pela agua nas caldeiras • Corrosão: oxidação do ferro por contacto com a água vai depender essencialmente das impurezas presentes: ª sais dissolvidos: cloretos de sódio (NaCl), sais hidrolisáveis, bicarbonato de cálcio ª gases dissolvidos: oxigénio (O2), dióxido de carbono (CO2), gás carbónico, gás sulfídrico (H2S), óxidos de enxofre (SO2 e SO3) • As consequências da corrosão são: ª Perda de eficiência, proveniente da diminuição da transferência de calor, em resultado dos depósitos ou produtos de corrosão ª Aumento das perdas de carga, devido aos depósitos de tubérculos de óxidos de ferro
  • 20. Instalações e Serviços Industriais 20 2006 Tratamentos prévios • Objectivos: ª Remoção das matérias orgânicas ou inorgânicas em suspensão ª Reduzir ou eliminar a dureza, ou seja o teor de sais de cálcio e de magnésio existentes na agua ª Reduzir ou eliminar o teor de silicatos em solução ª Reduzir ou eliminar a salinidade que não provoca dureza ª Eliminar os gases dissolvidos, especialmente o oxigénio e o dióxido de carbono ª Conferir a agua uma alcalinidade que lhe permita evitar a corrosão interna
  • 21. Instalações e Serviços Industriais 21 2006 Processos de tratamento da agua Tratamentos prévios • Remoção das matérias orgânicas e inorgânicas em suspensão ª Decantação, com ou sem adição de agentes aglomerantes e floculantes ª Filtração: filtros de areia e filtros de carvão • Redução da dureza ª Precipitação química ª Permuta iónica ª Processos mistos • Remoção de sais , ácidos e sílica : desmineralização • Remoção da sílica: desmineralização ou precipitação química • Remoção dos gases dissolvidos: desgasificação: ª eliminação do O2, CO2 e N2
  • 22. Instalações e Serviços Industriais 22 2006 Decantação • Objectivos: promover a deposição no fundo de tanques (i.e. sedimentação) das partículas de maior dimensão que se encontram em suspensão na água ª Enquanto para partículas mais pesadas ou grandes o processo pode demorar horas, para partículas mais pequenas ou finas poderão ser necessários dias ou semanas ª Para promover a aglomeração das partículas, tornando-as mais pesadas • Através de: - Descarga eléctrica --» diminuir o potencial electrostático de repulsão entre partículas com igual tipo de carga - Coagulantes --» diminuir o potencial repulsivo
  • 23. Instalações e Serviços Industriais 23 2006
  • 24. Instalações e Serviços Industriais 24 2006 Filtração • Objectivo: reduzir os sólidos em suspensão para níveis de ppb ª A eficiência dos filtros, faz com que em situações em que a água não seja demasiado turva, a adição de uma pequena percentagem de coagulantes dispensa a decantação • Tipo de Filtros: ª Leito de areia: 0,3 < dp < 0,8 mm ª Duplo leito de areia: • Leito de areia grossa e fina ou de areia e carvão (normalmente antracite) – Taxa de filtração entre 2 e 6 l/s por m2 ª ´Magnético: magnetização de um leito de esferas metálicas ª Pré-revestido: deposição de uma fina película filtrante ª Ultrafiltro: malha entre 3 a 10 µm • Principio de funcionamento ª gravidade ª pressão: 345 a 689 kPa
  • 25. Instalações e Serviços Industriais 25 2006
  • 26. Instalações e Serviços Industriais 26 2006 Precipitação química • Princípio: conversão dos sais de cálcio e magnésio nas formas mais insolúveis de carbonato de cálcio e hidróxido de magnésio, as quais são removidas por filtração ou decantação • Reagentes mais usados: ª cal apagada : Ca (OH)2 Ca(HCO3) 2 + Ca(OH) 2 --» 2 CaCO3 + 2H 2 O MgSO4 + Ca(OH) 2 --» Mg(OH) 2 + CaSO4 ª cal viva: CaO ª carbonato de sódio: Na2CO3 ª aluminato de sódio: NaAlO2 ª hidróxido de sódio ª fosfato trissódico
  • 27. Instalações e Serviços Industriais 27 2006 Permuta de iões • Objectivo: Trocar iões com os sais que se encontram dissolvidos na água, usando para o efeito produtos insolúveis, normalmente resinas com um diâmetro entre 0,5 e 1 mm ª A água possuindo sais de cálcio e magnésio, ao passar através de um leito de resinas, troca os iões de Ca e Mg por iões de Na, de modo que o efluente fica praticamente isento de sais que originam dureza ª Quando os permutadores de iões (que podem ser resinas) estão saturadas, o processo é invertido sendo os iões de cálcio e magnésio removidos com a lavagem com uma solução saturada de cloreto de sódio ª Desvantagens: • O permutador exige que a água a tratar não tenha partículas em suspensão • Quando usado isoladamente não reduz a alcalinidade
  • 28. Instalações e Serviços Industriais 28 2006
  • 29. Instalações e Serviços Industriais 29 2006 Processo misto • Tratamento em duas fases: ª precipitação química ª permutador iónico • O resultado final é: ª a eliminação quase completa da dureza, atingindo-se valores que não excedem por norma 2 mg/l de CaCO3
  • 30. Instalações e Serviços Industriais 30 2006 Desmineralização • Objectivo: remover o sal dissolvido e os minerais sólidos, os quais em solução tendem a ionizar • Solução mais comum ª Permuta iónica, PI, (quando o teor em partículas é baixo) • 1ª Fase: Passagem da água através de um PI de hidrogenião, H+ – Os iões de Ca e Mg vão ser substituídos por H+, dando origem a um efluente contendo ácidos fortemente ionizados, como o sulfúrico, o clorídrico e o nítrico e ácidos fracamente ionizados como o carbónico e o silicílico • 2ª Fase: O efluente da 1ª fase é obrigado a passar por um PI de aniões, OH-, que removerá os ácidos do efluente • Custo: A desmineralização elimina todos os sais contidos na água, no entanto o seu custo é comparável ao da destilação, sendo cerca de 10 vezes superior ao tratamento com cal correspondente à precipitação química
  • 31. Instalações e Serviços Industriais 31 2006
  • 32. Instalações e Serviços Industriais 32 2006
  • 33. Instalações e Serviços Industriais 33 2006 Remoção da sílica • Só se torna necessária quando o seu teor esta acima de 25 a 30 ml/l, ou quando as caldeiras operam a pressões superiores a 50 bar • Processos de remoção da sílica: ª Desmineralização (quando esta é total) ª Precipitação química, usando: • magnésia • alumínio • cal
  • 34. Instalações e Serviços Industriais 34 2006 Desgasificação • Objectivo: Remover o O2 , N2 e CO2 dissolvidos na água ª O2 --» corrosão ª N2 --» inerte ª CO2 --» corrosão + diminuição do PH • Desgasificação térmica: ª Utilização de vapor saturado em contracorrente à água • Desgasificação química: ª Sulfito de sódio (O2 --») ª Hidrazina (O2 --») ª Taninos (O2 --») ª Hidróxido de sulfato ou fosfato de amónio (CO2 --»)
  • 35. Instalações e Serviços Industriais 35 2006
  • 36. Instalações e Serviços Industriais 36 2006
  • 37. Instalações e Serviços Industriais 37 2006
  • 38. Instalações e Serviços Industriais 38 2006 Casos excepcionais • Quando o teor de sólidos em suspensão é muito elevado ª desmineralização parcial + polimento através de filtros pré- revestido e ultrafiltros • Quando a água é salobra, ou as exigências são maiores (ex: hospitais), são necessárias técnicas especiais: ª Processo de membrana • Electrodiálise: aplicação de um campo eléctrico faz mover as impurezas associadas aos iões positivos num sentido contrário aos iões negativos • Osmose inversa: através do uso de uma membrana permeável e a aplicação de pressão de um dos lados é promovida a separação entre duas soluções de diferentes concentrações ª Processos evaporativos: • Destilação: uso de calor para vaporização da água
  • 39. Instalações e Serviços Industriais 39 2006 Efeito de diferentes tratamentos C aract U nid. À gua B ruta C al P erm ut. de N a+ C al + P erm ut. de N a+ D esm in. F rio Q uente D ureza carbonatada C aC O 3 m g/l m eq/l 130 2,6 40 0,8 20 0,4 D ureza não carbonatada C aC O 3 m g/l m eq/l 95 1,9 95 1,9 95 1,9 D ureza total m g/l m eq/l 225 4,5 135 2,7 115 2,3 1 0,02 1 0,02 0 0 N aH C O 3 m g/l m eq/l - - - - - - 218,4 2,6 67,2 0,8 0 0 N a + total m g/l m eq/l - - - - - - 103,5 4,5 135 2,7 0 0 S alinid total em N aC l m g/l m eq/l 263,3 4,5 158 2,7 134,6 2,3 263,3 > 4,5 158 > 2,7 v estigios S ílica S iO 2 m g/l 6 4,5 4 6 6 < 0,02 P H 7 > 8,5 > 8 > 7 > 7 > 7
  • 40. Instalações e Serviços Industriais 40 2006
  • 41. Instalações e Serviços Industriais 41 2006
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  • 44. Instalações e Serviços Industriais 44 2006
  • 45. Instalações e Serviços Industriais 45 2006
  • 46. Instalações e Serviços Industriais 46 2006 Links • http://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/ aguas_res_urb.html • www.sweetwater.org/ • http://ga.ewatertreatment.net/ • http://www.watertreatmentbooks.com/ • http://www.babcock-wanson.pt/hi/index.htm • http://www.micropal.online.pt/Pro_Industriais.asp