1) A violência no Brasil é ocultada por dispositivos jurídicos, sociológicos e ideológicos que impedem que ela seja compreendida em sua real dimensão.
2) O chamado "retorno à ética" é vago e confunde ética com moralismo conservador ou compaixão humanitária, sem analisar as condições estruturais da violência na sociedade.
3) A ética como ideologia do consenso contra o mal é perversa porque toma o presente como fatalidade e anula a noção de futuro
08 plano de acompanhamento familiar - folha de acoes - exemplosJanaina Anjos
(1) O documento apresenta o plano de acompanhamento de uma família atendida no CREAS, com ações como atendimentos individuais e grupais para tratar violência doméstica. (2) As ações incluem palestras, visitas domiciliares e encaminhamentos para serviços de saúde e assistência. (3) O plano é realizado por uma equipe multidisciplinar e visa fortalecer vínculos familiares e prevenir agravos resultantes da violência.
O documento é um parecer social sobre a situação de Maria Helena Rodrigues e sua família para analisar a importância do benefício do BPC LOAS. O relatório mostra que a renda familiar é inferior a 1/4 do salário mínimo e não consegue suprir as necessidades básicas. Maria Helena tem problemas psiquiátricos e histórico de internações. O benefício do BPC LOAS ajudaria a família a sair da situação de vulnerabilidade social e riscos à saúde de Maria Helena.
O documento fornece orientações sobre o estágio curricular obrigatório em alimentação coletiva de 215 horas para estudantes de nutrição. Ele descreve a natureza, objetivos, estrutura, duração e desenvolvimento do estágio, assim como as responsabilidades dos estagiários e dos envolvidos no estágio. Além disso, fornece informações sobre assiduidade, postura esperada dos estagiários, envolvimento dos participantes e documentação necessária para comprovar a realização do estágio.
1) O documento discute as habilidades necessárias para gerentes sociais e a subjetividade na elaboração de instrumentos técnicos do serviço social como estudos sociais e pareceres sociais.
2) É destacada a importância de considerar o contexto social, familiar e econômico dos usuários, e de estabelecer relações de escuta e construção de consenso.
3) São apresentadas reflexões sobre como pesquisar informações relevantes e redigir estudos sociais e pareceres de forma objetiva e clara.
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE A HUMANIZAÇÃO NA ÁREA HOSPITALAR COM OS USUÁRIO...Allan Vieira
Este documento apresenta um projeto de intervenção sobre humanização na área hospitalar com usuários do SUS no Hospital E. O projeto tem como objetivo geral desenvolver a humanização no atendimento prestado, valorizando a vida humana e a relação entre profissionais e usuários. A metodologia inclui reuniões com a equipe, sugestões dos pacientes e familiares, e acompanhamento dos atendimentos. O projeto será avaliado continuamente para verificar o alcance das metas de satisfação dos profissionais e usuários.
1. O documento é uma monografia apresentada à Universidade de Brasília sobre boas práticas de fabricação em panificação.
2. A monografia discute boas práticas de fabricação relacionadas a instalações, equipamentos, manipuladores, matérias-primas e produção de pão.
3. O documento fornece detalhes sobre procedimentos operacionais padronizados para garantir a qualidade e segurança dos processos de panificação.
Este documento é um formulário de encaminhamento para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Ele fornece detalhes sobre uma família, incluindo nomes, endereço, composição familiar e situações de vulnerabilidade como violência, trabalho infantil e abandono escolar. O formulário também resume os acordos iniciais feitos com a família para o acompanhamento no SCFV.
08 plano de acompanhamento familiar - folha de acoes - exemplosJanaina Anjos
(1) O documento apresenta o plano de acompanhamento de uma família atendida no CREAS, com ações como atendimentos individuais e grupais para tratar violência doméstica. (2) As ações incluem palestras, visitas domiciliares e encaminhamentos para serviços de saúde e assistência. (3) O plano é realizado por uma equipe multidisciplinar e visa fortalecer vínculos familiares e prevenir agravos resultantes da violência.
O documento é um parecer social sobre a situação de Maria Helena Rodrigues e sua família para analisar a importância do benefício do BPC LOAS. O relatório mostra que a renda familiar é inferior a 1/4 do salário mínimo e não consegue suprir as necessidades básicas. Maria Helena tem problemas psiquiátricos e histórico de internações. O benefício do BPC LOAS ajudaria a família a sair da situação de vulnerabilidade social e riscos à saúde de Maria Helena.
O documento fornece orientações sobre o estágio curricular obrigatório em alimentação coletiva de 215 horas para estudantes de nutrição. Ele descreve a natureza, objetivos, estrutura, duração e desenvolvimento do estágio, assim como as responsabilidades dos estagiários e dos envolvidos no estágio. Além disso, fornece informações sobre assiduidade, postura esperada dos estagiários, envolvimento dos participantes e documentação necessária para comprovar a realização do estágio.
1) O documento discute as habilidades necessárias para gerentes sociais e a subjetividade na elaboração de instrumentos técnicos do serviço social como estudos sociais e pareceres sociais.
2) É destacada a importância de considerar o contexto social, familiar e econômico dos usuários, e de estabelecer relações de escuta e construção de consenso.
3) São apresentadas reflexões sobre como pesquisar informações relevantes e redigir estudos sociais e pareceres de forma objetiva e clara.
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE A HUMANIZAÇÃO NA ÁREA HOSPITALAR COM OS USUÁRIO...Allan Vieira
Este documento apresenta um projeto de intervenção sobre humanização na área hospitalar com usuários do SUS no Hospital E. O projeto tem como objetivo geral desenvolver a humanização no atendimento prestado, valorizando a vida humana e a relação entre profissionais e usuários. A metodologia inclui reuniões com a equipe, sugestões dos pacientes e familiares, e acompanhamento dos atendimentos. O projeto será avaliado continuamente para verificar o alcance das metas de satisfação dos profissionais e usuários.
1. O documento é uma monografia apresentada à Universidade de Brasília sobre boas práticas de fabricação em panificação.
2. A monografia discute boas práticas de fabricação relacionadas a instalações, equipamentos, manipuladores, matérias-primas e produção de pão.
3. O documento fornece detalhes sobre procedimentos operacionais padronizados para garantir a qualidade e segurança dos processos de panificação.
Este documento é um formulário de encaminhamento para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Ele fornece detalhes sobre uma família, incluindo nomes, endereço, composição familiar e situações de vulnerabilidade como violência, trabalho infantil e abandono escolar. O formulário também resume os acordos iniciais feitos com a família para o acompanhamento no SCFV.
Este documento apresenta um plano de ação para o coordenador do curso de tecnologia em marketing, definindo suas atribuições e objetivos como integrar docentes, discentes e comunidade, melhorar o ensino-aprendizagem e apoiar o desenvolvimento dos estudantes.
1) A visita domiciliar é uma ferramenta importante para o Programa Saúde da Família para entender as condições de vida e cultura das famílias.
2) A assistência domiciliar evoluiu de ações pontuais com foco em saúde para um atendimento contínuo e multidisciplinar.
3) A visita domiciliar requer a participação da família e da comunidade para o sucesso dos cuidados de saúde no domicílio.
O documento descreve o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil, que fornece proteção social básica e especial através de serviços como CRAS e CREAS. O CRAS oferece serviços de proteção básica focados na prevenção de vulnerabilidades. Já o CREAS fornece apoio especializado para famílias e indivíduos em situação de risco ou violação de direitos, como negligência e maus-tratos.
O CRAS convida as famílias para participarem de um grupo do serviço PAIF no dia 4 de abril às 15h no CRAS. O objetivo do primeiro encontro é apresentar os serviços do CRAS e esclarecer as regras do programa Bolsa Família.
Este documento fornece orientações para promover o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) por meio do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). Ele descreve o PBF e o PAIF, enfatizando a importância da articulação entre eles para garantir os direitos das crianças dessas famílias. Além disso, apresenta uma proposta de metodologia de trabalho com famílias e comunidades focada em estratégias, procedimentos e instrumentos para a ação dos serviços socio
O documento descreve os objetivos e serviços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), incluindo a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco e violação de direitos.
O documento discute o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é uma ferramenta para realizar ações de saúde centradas na pessoa. O PTS envolve a construção coletiva de propostas de cuidado para indivíduos ou grupos, considerando seus contextos únicos. Ele passa por momentos de diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidades e reavaliação com a participação de profissionais e da própria pessoa.
Este documento fornece orientações sobre o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no formato de perguntas e respostas. Ele explica que o CREAS é uma unidade pública que oferece serviços especializados para famílias e indivíduos em situação de risco social e violação de direitos. Além disso, descreve os públicos atendidos, as principais atividades realizadas e os objetivos da atenção ofertada pelo CREAS.
O documento descreve o serviço de "Acolhida Coletiva" oferecido pelo CRAS em Porto Alegre para fornecer informações sobre serviços de assistência social e oportunizar o diálogo entre usuários sobre problemas comuns. O serviço tem como objetivos permitir o primeiro contato com a política de assistência social, possibilitar o encontro entre diversidades culturais da região e identificar demandas locais. Ele é realizado em grupo e incentiva a participação ativa e o compartilhamento de experiências entre os usuários.
Este livro apresenta as principais atividades físicas oferecidas em academias, com foco nas ginásticas de academia. O material explica como as ginásticas de academia são importantes historicamente e como seus conhecimentos podem ser aplicados a outras atividades da academia.
O documento discute a avaliação psiquiátrica de emergência. A entrevista deve ser direcionada para identificar o problema focal, considerando o tempo limitado. É importante obter informações do paciente e de outras fontes para avaliar o risco, diagnosticar e definir a conduta mais adequada.
RELATÓRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL-MÊS DE DEZEMBRO DE 2018Geraldina Braga
1. O documento descreve os serviços e programas da Secretaria da Assistência Social, incluindo CRAS, CREAS, Centro de Convivência do Idoso e Cadastro Único.
2. Ele fornece detalhes sobre atendimentos, reuniões, eventos e ações realizadas nos últimos meses, como a entrega de casas e cestas básicas.
3. Por fim, destaca avanços, como metas atingidas, e dificuldades, como equipe reduzida.
O documento descreve o planejamento da atenção à saúde na região de Caxias-MA, incluindo a realização de oficinas e tutorias com profissionais de saúde para melhorar a integração entre os serviços de Atenção Primária, Atenção Especializada e Hospitalar na região. O planejamento teve como objetivo organizar o fluxo de atendimento aos usuários e monitorar os indicadores de saúde da região.
1) O documento descreve um projeto de intervenção desenvolvido por estudantes de serviço social para sensibilizar idosos sobre testagem e prevenção de DST, HIV e hepatites virais.
2) O projeto será realizado em parceria com o CTA e SESC e inclui palestras, testagem e avaliação.
3) Pretende contribuir para a inclusão de idosos no programa de saúde e reduzir infecções, orientando-os sobre preservativos.
O documento discute o papel do cuidador de idosos, definindo-o como alguém que presta cuidados físicos, cognitivos e socioemocionais aos idosos de acordo com seu grau de dependência. É descrito que o cuidador deve estimular a autonomia do idoso e auxiliá-lo de forma proporcional às suas necessidades, variando o tipo e intensidade de cuidado.
Este documento é o relatório de estágio supervisionado de Maria Cristina Militao Freitas na Empresa Chiang Comércio de Aparas de Papéis Ltda., sob a supervisão de Carina Chiang e orientação do professor Fernando Souza Cáceres. O relatório contém agradecimentos a Deus e à família pelo apoio recebido durante o estágio.
1. O documento discute a gestão territorial e execução dos serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
2. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) desempenha papel central na gestão territorial e no referenciamento dos serviços, programas e benefícios da proteção social básica.
3. A articulação entre o PAIF, SCFV e
Este guia prático do Ministério da Saúde fornece orientações sobre cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas. O guia aborda tópicos como higiene, alimentação, exercícios, adaptações ambientais, comunicação, medicação e emergências no domicílio. O objetivo é ajudar cuidadores a prestarem cuidados de forma individualizada, levando em consideração as necessidades específicas da pessoa cuidada.
O documento descreve a obra "O que é Ideologia" de Marilena de Sousa Chauí. O texto está dividido em cinco tópicos que discutem conceitos como ideologia, ideário e como as classes dominantes usam a ideologia para perpetuar seu poder. A autora analisa como a ideologia se desenvolveu ao longo da história para ocultar a exploração e desigualdade social.
O documento descreve a invenção da política pelos gregos e romanos através da separação do poder político do poder pessoal e religioso, e da criação de instituições como a assembleia, o senado e as leis para regular a vida em sociedade e os conflitos de forma pacífica. Isso marcou o surgimento da política enquanto atividade humana baseada na razão, visando organizar a convivência e o progresso social de forma não violenta.
Este documento apresenta um plano de ação para o coordenador do curso de tecnologia em marketing, definindo suas atribuições e objetivos como integrar docentes, discentes e comunidade, melhorar o ensino-aprendizagem e apoiar o desenvolvimento dos estudantes.
1) A visita domiciliar é uma ferramenta importante para o Programa Saúde da Família para entender as condições de vida e cultura das famílias.
2) A assistência domiciliar evoluiu de ações pontuais com foco em saúde para um atendimento contínuo e multidisciplinar.
3) A visita domiciliar requer a participação da família e da comunidade para o sucesso dos cuidados de saúde no domicílio.
O documento descreve o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil, que fornece proteção social básica e especial através de serviços como CRAS e CREAS. O CRAS oferece serviços de proteção básica focados na prevenção de vulnerabilidades. Já o CREAS fornece apoio especializado para famílias e indivíduos em situação de risco ou violação de direitos, como negligência e maus-tratos.
O CRAS convida as famílias para participarem de um grupo do serviço PAIF no dia 4 de abril às 15h no CRAS. O objetivo do primeiro encontro é apresentar os serviços do CRAS e esclarecer as regras do programa Bolsa Família.
Este documento fornece orientações para promover o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) por meio do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). Ele descreve o PBF e o PAIF, enfatizando a importância da articulação entre eles para garantir os direitos das crianças dessas famílias. Além disso, apresenta uma proposta de metodologia de trabalho com famílias e comunidades focada em estratégias, procedimentos e instrumentos para a ação dos serviços socio
O documento descreve os objetivos e serviços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), incluindo a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco e violação de direitos.
O documento discute o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é uma ferramenta para realizar ações de saúde centradas na pessoa. O PTS envolve a construção coletiva de propostas de cuidado para indivíduos ou grupos, considerando seus contextos únicos. Ele passa por momentos de diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidades e reavaliação com a participação de profissionais e da própria pessoa.
Este documento fornece orientações sobre o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no formato de perguntas e respostas. Ele explica que o CREAS é uma unidade pública que oferece serviços especializados para famílias e indivíduos em situação de risco social e violação de direitos. Além disso, descreve os públicos atendidos, as principais atividades realizadas e os objetivos da atenção ofertada pelo CREAS.
O documento descreve o serviço de "Acolhida Coletiva" oferecido pelo CRAS em Porto Alegre para fornecer informações sobre serviços de assistência social e oportunizar o diálogo entre usuários sobre problemas comuns. O serviço tem como objetivos permitir o primeiro contato com a política de assistência social, possibilitar o encontro entre diversidades culturais da região e identificar demandas locais. Ele é realizado em grupo e incentiva a participação ativa e o compartilhamento de experiências entre os usuários.
Este livro apresenta as principais atividades físicas oferecidas em academias, com foco nas ginásticas de academia. O material explica como as ginásticas de academia são importantes historicamente e como seus conhecimentos podem ser aplicados a outras atividades da academia.
O documento discute a avaliação psiquiátrica de emergência. A entrevista deve ser direcionada para identificar o problema focal, considerando o tempo limitado. É importante obter informações do paciente e de outras fontes para avaliar o risco, diagnosticar e definir a conduta mais adequada.
RELATÓRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL-MÊS DE DEZEMBRO DE 2018Geraldina Braga
1. O documento descreve os serviços e programas da Secretaria da Assistência Social, incluindo CRAS, CREAS, Centro de Convivência do Idoso e Cadastro Único.
2. Ele fornece detalhes sobre atendimentos, reuniões, eventos e ações realizadas nos últimos meses, como a entrega de casas e cestas básicas.
3. Por fim, destaca avanços, como metas atingidas, e dificuldades, como equipe reduzida.
O documento descreve o planejamento da atenção à saúde na região de Caxias-MA, incluindo a realização de oficinas e tutorias com profissionais de saúde para melhorar a integração entre os serviços de Atenção Primária, Atenção Especializada e Hospitalar na região. O planejamento teve como objetivo organizar o fluxo de atendimento aos usuários e monitorar os indicadores de saúde da região.
1) O documento descreve um projeto de intervenção desenvolvido por estudantes de serviço social para sensibilizar idosos sobre testagem e prevenção de DST, HIV e hepatites virais.
2) O projeto será realizado em parceria com o CTA e SESC e inclui palestras, testagem e avaliação.
3) Pretende contribuir para a inclusão de idosos no programa de saúde e reduzir infecções, orientando-os sobre preservativos.
O documento discute o papel do cuidador de idosos, definindo-o como alguém que presta cuidados físicos, cognitivos e socioemocionais aos idosos de acordo com seu grau de dependência. É descrito que o cuidador deve estimular a autonomia do idoso e auxiliá-lo de forma proporcional às suas necessidades, variando o tipo e intensidade de cuidado.
Este documento é o relatório de estágio supervisionado de Maria Cristina Militao Freitas na Empresa Chiang Comércio de Aparas de Papéis Ltda., sob a supervisão de Carina Chiang e orientação do professor Fernando Souza Cáceres. O relatório contém agradecimentos a Deus e à família pelo apoio recebido durante o estágio.
1. O documento discute a gestão territorial e execução dos serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
2. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) desempenha papel central na gestão territorial e no referenciamento dos serviços, programas e benefícios da proteção social básica.
3. A articulação entre o PAIF, SCFV e
Este guia prático do Ministério da Saúde fornece orientações sobre cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas. O guia aborda tópicos como higiene, alimentação, exercícios, adaptações ambientais, comunicação, medicação e emergências no domicílio. O objetivo é ajudar cuidadores a prestarem cuidados de forma individualizada, levando em consideração as necessidades específicas da pessoa cuidada.
O documento descreve a obra "O que é Ideologia" de Marilena de Sousa Chauí. O texto está dividido em cinco tópicos que discutem conceitos como ideologia, ideário e como as classes dominantes usam a ideologia para perpetuar seu poder. A autora analisa como a ideologia se desenvolveu ao longo da história para ocultar a exploração e desigualdade social.
O documento descreve a invenção da política pelos gregos e romanos através da separação do poder político do poder pessoal e religioso, e da criação de instituições como a assembleia, o senado e as leis para regular a vida em sociedade e os conflitos de forma pacífica. Isso marcou o surgimento da política enquanto atividade humana baseada na razão, visando organizar a convivência e o progresso social de forma não violenta.
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
O documento discute a vida e o pensamento de Santo Agostinho de Hipona. Em três frases, resume que Agostinho viveu entre 354-430 d.C. na África do Norte e desenvolveu uma filosofia que colocava a fé cristã acima da razão humana, defendendo que a salvação depende da graça divina e não das boas obras.
1) O documento discute o que é filosofia e apresenta exemplos de problemas filosóficos e empíricos. 2) A filosofia estuda problemas fundamentais sobre crenças, sociedade, moralidade, política e outros tópicos, para os quais não há respostas científicas. 3) A filosofia analisa criticamente nossas crenças básicas através de abordagens abstractas e conceitos gerais.
1) A filosofia é o amor pela sabedoria, tendo sido criado o termo por Pitágoras de Samos no século VI a.C.
2) A filosofia nasceu na Grécia antiga com pensadores como Tales de Mileto e Sócrates, que desafiavam crenças estabelecidas e pregavam a busca por sabedoria e autoconhecimento.
3) A filosofia serve para questionar nossas perspectivas sobre a realidade e buscar entendê-la de forma mais profunda, como ilustrado pelo
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educaçãoRusemberg Reis
O professor tem formação acadêmica em Administração Pública e Direito Público. Ele possui mestrado em Gestão Integrada e Políticas Urbanas do Território e leciona em um instituto educacional na pós-graduação.
O documento discute os constituintes do campo ético segundo Marilena Chauí. São eles: o sujeito moral, dotado de consciência, vontade e responsabilidade; os valores morais que definem o bem e o mal; e os meios usados para alcançar os fins éticos, que também precisam ser éticos.
Este documento discute a relação entre política, poder e ética. Aborda conceitos como Estado, sistemas políticos e as diferentes abordagens da ética política, incluindo o monismo, que vê ética e política como um único sistema normativo, e o dualismo, que os vê como sistemas distintos. Por fim, analisa a distinção entre a ética da convicção e a ética da responsabilidade proposta por Max Weber.
O documento resume conceitos fundamentais da Sociologia de Émile Durkheim e Max Weber. [1] Durkheim propôs construir a Sociologia como ciência autônoma que analisa a sociedade cientificamente, buscando compreender e solucionar problemas sociais. [2] Ele definou o "fato social" como elemento central da análise sociológica e desenvolveu a teoria da "solidariedade social". [3] Weber questionou a abordagem positivista e destacou a importância da economia e das formas de produção, mas não acreditava que fat
O documento discute ética e cidadania, abordando conceitos como valores morais, dever ser, liberdade e democracia. Apresenta diferentes concepções éticas ao longo da história e destaca a importância da dimensão planetária da sociedade contemporânea para o desenvolvimento de uma vida moral autêntica.
1) O documento descreve a vida e obra do sociólogo Émile Durkheim, considerado o fundador da sociologia. 2) Durkheim acreditava que a sociologia deveria ser uma ciência objetiva que estuda a sociedade e seus fatos sociais de forma a entender e resolver problemas sociais. 3) Um conceito-chave de Durkheim era o "fato social", que são modos de agir e pensar exteriores ao indivíduo que exercem coerção sobre ele.
O documento discute a crise ética na sociedade brasileira, argumentando que: (1) escândalos recentes revelaram uma falta alarmante de consciência ética nos mais altos níveis do governo e empresas; (2) essa falta de ética tem raízes na colonização e escravidão, que forçaram mentiras e jeitinhos para sobrevivência; (3) é preciso uma transformação estrutural da sociedade, não apenas apelos, para superar a crise ética.
1) A liberdade é a ausência de submissão e determinação, caracterizando a independência e autonomia do ser humano.
2) A sociedade civil engloba diversas organizações como instituições de caridade, ONGs, grupos comunitários e movimentos sociais.
3) O conceito de estado se refere a uma instituição política e jurídica que controla socialmente um território definido por meio de um governo soberano reconhecido internamente e externamente.
Filosofia 10 2015-16_-_a_dimensao_etico-politica_i_diapositivos_1245669
O documento discute diversos tópicos relacionados à ética, incluindo:
1) As dimensões individual, social e institucional da ética e como elas se relacionam;
2) O papel da consciência moral e cívica na tomada de decisões éticas;
3) Teorias éticas como o utilitarismo e o deontologismo, e seus fundamentos e críticas.
Schilling, flávia. um olhar sobre a violência da perspectiva dos direitos hum...Bruno Martins Soares
Este artigo discute a violência sob a perspectiva dos direitos humanos e da vítima. A autora argumenta que a violência é resultado do isolamento social e da exclusão promovidos por uma sociedade baseada no consumo individual. Ela defende que superar a violência requer tratar todos como sujeitos livres e racionais, capazes de agir eticamente, em vez de objetos. O artigo também descreve o trabalho do CRAVI, um centro que oferece apoio às vítimas da violência e suas famílias.
O documento discute a origem e evolução do conceito de ética. Inicialmente, a ética estava ligada à política na Grécia Antiga e enfatizava a comunidade em detrimento do indivíduo. Posteriormente, surgiram visões mais equilibradas que harmonizavam o bem individual e coletivo, ou enfatizavam a liberdade interior. A Escolástica reconheceu a importância tanto da ética individual quanto social.
O documento discute os conceitos de ética, cidadania e direitos humanos. Apresenta que ética trata do que é bom para o indivíduo e sociedade e busca determinar regras de conduta, enquanto moral é o conjunto de normas de uma época. Cidadania envolve respeito e participação social para melhorar a vida de todos. Direitos humanos são liberdades básicas iguais para todos, como vida e dignidade.
O documento discute os valores fundamentais da vida social como verdade, liberdade e justiça de acordo com a doutrina social da Igreja. Inclui também um questionário sobre esses valores.
O documento discute o Código Mundial de Ética do Bacharel em Turismo. Ele enfatiza a importância do respeito, tolerância e compreensão mútuos entre culturas diferentes, assim como a promoção dos direitos humanos. O código também busca minimizar os impactos negativos do turismo no meio ambiente e patrimônio cultural.
O documento discute o significado de ética e moral. A ética refere-se à teoria e compreensão do comportamento moral, enquanto a moral refere-se às normas de um grupo social. A ética surge da necessidade de valores compartilhados para a vida em sociedade. Problemas éticos surgem nas interações humanas e em situações de injustiça.
Ética e Moral - Grupo 04 (Felipe, Shayanne, Luana e Erick)Trezetepe
O documento discute vários conceitos relacionados à ética, incluindo: a diferença entre ética e moral; eticidade; ética profissional; valores; ética e cidadania; ética na política brasileira; problemas éticos; ética na filosofia; e as visões de ética para Aristóteles, Platão, Sócrates e Epicuro.
O documento resume as principais ideias de Auguste Comte e Émile Durkheim sobre positivismo e sociologia. Comte desenvolveu a filosofia positiva focada na observação de leis que regem fenômenos sociais. Durkheim contribuiu com trabalho empírico e conceitos como fato social, crime como fator social normal, e consciência coletiva.
O documento discute um livro que analisa o "esquerdismo" como um distúrbio mental, mapeando os padrões de comportamento de esquerdistas e comparando-os com distúrbios psiquiátricos. O autor define características de uma personalidade saudável que pode ter sucesso em uma sociedade livre e meritocrática.
A ética trata dos princípios que regulam as ações humanas e a convivência em sociedade. Ela é necessária para o progresso moral da humanidade e para garantir justiça social. A ética também se aplica a campos como a política, economia, educação e meio ambiente. Códigos de ética profissional estabelecem normas de conduta para diferentes profissões.
O documento discute o conceito de ética e como a justiça está no centro de discussões éticas. A ética busca superar conflitos humanos e guiar comportamentos para a construção de uma sociedade justa. Grandes teorias éticas como as de Aristóteles, Tomás de Aquino e Kant convergem na ideia de que a ética significa praticar a justiça.
Semelhante a CHAUI, Marilena. Uma ideologia perversa (20)
O documento apresenta um edital para submissão de trabalhos à Revista Rinoceronte N°1, uma publicação semestral sobre literatura brasileira contemporânea. O edital destaca que a revista prioriza obras produzidas após o regime militar, mas também aceita textos que revisitem o passado à luz da atualidade. São detalhados os critérios de seleção para cada seção da revista: ensaios, resenhas, traduções e produção literária.
Carone, modesto. anotações breves sobre um conto curtoLaion Castro Silva
Este documento apresenta um resumo e análise do conto curto de Kafka "Pequena Fábula". O resumo descreve: 1) A história é contada do ponto de vista de um rato que sente o mundo ficando cada vez mais estreito; 2) No final, um gato diz ao rato para mudar de direção, mas o devora; 3) A análise argumenta que a história mostra que a razão leva à ruína e que não há escapatória do medo e da falta de liberdade no mundo.
1) A violência no Brasil é ocultada por dispositivos jurídicos, sociológicos e ideológicos que impedem que ela seja compreendida em sua real dimensão.
2) O chamado "retorno à ética" é vago e confunde ética com moralismo conservador ou compaixão humanitária, sem analisar as condições estruturais da violência na sociedade.
3) A ética como ideologia do consenso contra o mal é perversa porque fixa o presente como fatalidade e anula a noção de futuro
O documento discute como as metas de produtividade e burocracia acadêmica podem diminuir o potencial de pesquisas científicas ao se focarem demais em métricas quantitativas. Ele usa os exemplos do trabalho de Andrew Wiles para provar o Teorema de Fermat e de Joseph Needham para escrever "Ciência e Civilização na China" para mostrar como tempo e liberdade para pesquisar sem pressões burocráticas são essenciais para trabalhos científicos de grande impacto.
Trata-se de uma passagem, um capítulo, na verdade, de um conto de Marçal Aquino intitulado "Sete epitáfios para uma dama branca". Chama-se "Epitáfio V". Uma obra-prima.
O autor argumenta que o cinema brasileiro é imaturo e se concentra demais em temas políticos, ao contrário do cinema argentino premiado. Ele aponta que a arte não deve ser necessariamente política e que figuras como Glauber Rocha, apesar de influentes, já estão datadas. Defende que os cineastas brasileiros foquem em contar boas histórias e usar a câmera para expressar visões mais universais ao invés de apenas retratar temas políticos e sociais repetidos.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
1. São Paulo, Domingo, 14 de Março de 1999
Explicações para a violência impedem que a violência real se torne compreensível
Uma ideologia perversa
MARILENA CHAUI
especial para a Folha
Embora "ta ethé" e "mores" signifiquem o mesmo, ou seja, costumes e modos de agir de
uma sociedade, entretanto, no singular "ethos" é o caráter ou temperamento individual
que deve ser educado para os valores da sociedade, e "ética" é aquela parte da filosofia
que se dedica à análise dos próprios valores e das condutas humanas, indagando sobre
seu sentido, sua origem, seus fundamentos e finalidades. Sob essa perspectiva geral, a
ética procura definir, antes de mais nada, a figura do agente ético e de suas ações e o
conjunto de noções (ou valores) que balizam o campo de uma ação que se considere
ética.
O agente ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente
que sabe o que faz, como um ser livre que decide e escolhe o que faz e como um ser
responsável que responde pelo que faz. A ação ética é balizada pelas ideias de bem e
mal, justo e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será ética se consciente, livre e
responsável e será virtuosa se realizada em conformidade com o bom e o justo. A ação
ética só é virtuosa se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de uma
decisão interior do próprio agente e não de uma pressão externa. Evidentemente, isso
leva a perceber que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente ético (a
decisão emana apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores morais de sua
sociedade (os valores são dados externos ao sujeito).
Esse conflito só pode ser resolvido se o agente reconhecer os valores de sua sociedade
como se tivessem sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses
valores ou das normas morais, pois, nesse caso, ele será autônomo, agindo como se
tivesse dado a si mesmo sua própria lei de ação. Enfim, a ação só é ética se realizar a
natureza racional, livre e responsável do sujeito e se este respeitar a racionalidade,
liberdade e responsabilidade dos outros agentes, de sorte que a subjetividade ética é uma
intersubjetividade socialmente determinada.
Sob essa perspectiva, ética e violência são opostas, uma vez que violência significa: 1)
tudo o que age usando a força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar); 2)
2. todo ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir,
constranger, torturar, brutalizar); 3) todo ato de violação da natureza de alguém ou de
alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar); 4) todo ato de
transgressão contra o que alguém ou uma sociedade define como justo e como um
direito. Consequentemente, violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico
e/ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas
pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror. A violência se opõe à ética porque
trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade, como se fossem
coisas, isto é, irracionais, insensíveis, mudos e inertes ou passivos.
Ora, vivemos, no Brasil, uma situação paradoxal: de um lado, grita-se contra a violência
e pede-se um "retorno à ética" e, de outro, são produzidas imagens e explicações para a
violência tais que a violência real jamais possa se tornar visível e compreensível. De
fato, a violência real é ocultada por vários dispositivos: 1) Um dispositivo jurídico, que
localiza a violência apenas no crime contra a propriedade e contra a vida; 2) um
dispositivo sociológico, que considera a violência um momento de anomia social, isto é,
como um momento no qual grupos sociais "atrasados" ou "arcaicos" entram em contato
com grupos sociais "modernos", e, "desadaptados", tornam-se violentos; 3) um
dispositivo de exclusão, isto é, a distinção entre um "nós brasileiros não violentos" e um
"eles violentos", "eles" sendo todos aqueles que, "atrasados" e deserdados, empregam a
força contra a propriedade e a vida de "nós brasileiros não violentos"; e 4) um
dispositivo de distinção entre o essencial e o acidental: por essência, a sociedade
brasileira não seria violenta e, portanto, a violência é apenas um acidente na superfície
social sem tocar em seu fundo essencialmente não violento – eis por que os meios de
comunicação se referem à violência com as palavras "surto", "onda", "epidemia",
"crise", isto é, termos que indicam algo passageiro e acidental.
Dessa maneira, as desigualdades econômicas, sociais e culturais, as exclusões
econômicas, políticas e sociais, o autoritarismo que regula todas as relações sociais, a
corrupção como forma de funcionamento das instituições, o racismo, o sexismo, as
intolerâncias religiosa, sexual e política não são considerados formas de violência, isto
é, a sociedade brasileira não é percebida como estruturalmente violenta e por isso a
violência aparece como um fato esporádico superável.
Construída essa imagem da violência, espera-se vencê-la com o "retorno à ética", como
se a ética não fosse uma maneira de agir e sim uma coisa que estivesse sempre pronta e
disponível em algum lugar e que perdemos ou achamos periodicamente.
3. Que se entende por essa ética à qual se pretenderia "retornar"? Três são seus sentidos
principais: aparece, primeiro, como reforma dos costumes e restauração de valores
passados e não como análise das condições presentes de uma ação ética. A ética é, aqui,
tomada sob uma perspectiva conservadora (e mesmo reacionária) e incumbida de
promover o retorno a um bom passado imaginário. A seguir, surge como multiplicidade
de "éticas" (ética política, ética familiar, ética escolar, ética de cada categoria
profissional, ética do futebol, ética da empresa), portanto desprovida de qualquer
universalidade e entendida como competência específica de especialistas (as comissões
de ética).
Aqui, confunde-se ética e organização administrativas, isto é, a ética é tomada como um
código de condutas que define hierarquias, cargos e funções das quais dependem
responsabilidades funcionais para o bom andamento de uma organização. Além de
confundir-se com a funcionalidade administrativa, a pluralidade de éticas também
exprime a forma contemporânea da alienação, isto é, de uma sociedade totalmente
fragmentada e dispersa que não consegue estabelecer para si mesma nem sequer a
imagem da unidade que daria sentido à sua própria dispersão. A esses dois sentidos,
acrescenta-se um terceiro no qual a ética é entendida como defesa humanitária dos
direitos humanos contra a violência, isto é, tanto como comentário indignado contra a
política, a ciência, a técnica, a mídia, a polícia e o Exército quanto como atendimento
médico-alimentar e militar dos deserdados da terra.
A ética, aqui, não só se confunde com a compaixão como ainda permanece cega às
condições materiais da sociedade contemporânea, na qual há uma contradição surda
entre o desenvolvimento tecnológico ou o trabalho morto cristalizado no capital e o
trabalho vivo, de tal maneira que o desenvolvimento tecnológico torna inútil e
desnecessário o trabalho vivo. Em outras palavras, pela primeira vez na história
universal a economia declara que a maioria dos seres humanos é desnecessária e
descartável, pois, na economia contemporânea, o trabalho não cria riqueza, os empregos
não dão lucro, os desempregados são dejetos inúteis e inaproveitáveis.
Ora, o "retorno à ética" pretende manter a ideia de que o trabalho é a condição da
moralidade e da virtude, o Bem, um dever moral e sacrossanto e por isso mesmo
culpabiliza os desempregados e subempregados por sua situação, não cessa de humilhá-
los e ofendê-los e de considerá-los portadores da violência.
4. Nem por isso, entretanto, a ética tomada como compaixão pelos deserdados supera a
alienação social e a violência. Em primeiro lugar, porque o sujeito ético ou o sujeito de
direitos está cindido em dois: de um lado, o sujeito ético como vítima, como sofredor
passivo, e, de outro lado, o sujeito ético piedoso e compassivo que identifica o
sofrimento e age para afastá-lo. Isso significa que, na verdade, a vitimização faz com
que o agir ou a ação fique concentrada nas mãos dos não sofredores, das não vítimas
que devem trazer, de fora, a justiça para os injustiçados. Estes, portanto, perderam a
condição de sujeitos éticos para se tornar objetos de nossa compaixão e,
consequentemente, para que os não sofredores possam ser éticos é preciso duas
violências: a primeira, factual, é a existência de vítimas; a segunda, o tratamento do
outro como vítima sofredora passiva e inerte. Além disso, a imagem do Mal e a da
vítima são dotadas de poder midiático: são poderosas imagens de espetáculo para nossa
indignação e compaixão, acalmando nossa consciência. Precisamos das imagens da
violência e do Mal para nos considerarmos sujeitos éticos.
Em segundo lugar, porque, enquanto na ética é a ideia do bem, do justo e do feliz que
determina a autoconstrução do sujeito ético, na ideologia ética é a imagem do mal que
determina a imagem do bem, isto é, o bem torna-se simplesmente o não-mal (não ser
ofendido no corpo e na alma, não ser maltratado no corpo e na alma é o bem). O bem se
reduz à mera ausência de mal ou à privação de mal, deixando de ser algo afirmativo e
positivo para tornar-se puramente reativo. Eis por que o "retorno à ética" é inseparável
da ideologia do consenso, uma vez que enfatiza o sofrimento individual e coletivo, as
corrupções política e policial por que tais imagens conseguem obter o consenso da
opinião: somos "éticos" porque todos contra o Mal. A contrapartida dessa ideologia é
clara: não nos perguntem sobre o Bem, pois este divide as opiniões, e a "modernidade",
como se sabe, é o consenso.
A ética como ideologia significa que em vez de a ação reunir os seres humanos em
torno de ideias e práticas positivas de liberdade e felicidade, ela os reúne pelo consenso
sobre o Mal, e essa ideologia é duplamente perversa: por um lado, procura fixar-se
numa imagem do presente como se este não só fosse eterno, mas sobretudo como se
fosse destino, como se existisse por si mesmo e não fosse efeito das ações humanas; em
suma, reduz o presente ao instante imediato, sem memória e sem porvir. Por outro lado,
procura mostrar que qualquer ideia positiva do bem, da felicidade e da liberdade, da
justiça e da emancipação humana é o Mal. Em outras palavras, considera que as ideias
modernas de racionalidade, sentido da história, abertura temporal do possível pela ação
5. humana, objetividade, subjetividade teriam sido responsáveis pela infelicidade do nosso
presente, cabendo tratá-las como mistificações totalitárias. A ética como ideologia é
perversa porque toma o presente como fatalidade e anula a marca essencial do sujeito
ético e da ação ética, isto é, a liberdade como atividade que transcende o presente pela
possibilidade do futuro como abertura do tempo humano.
Marilena Chaui é professora no departamento de filosofia da USP, autora de "Cultura e Democracia"
(Ed. Cortez), entre outros.