Este documento discute a relação entre política, poder e ética. Aborda conceitos como Estado, sistemas políticos e as diferentes abordagens da ética política, incluindo o monismo, que vê ética e política como um único sistema normativo, e o dualismo, que os vê como sistemas distintos. Por fim, analisa a distinção entre a ética da convicção e a ética da responsabilidade proposta por Max Weber.
O documento descreve a formação dos Estados modernos na Europa a partir do século XIV, quando o feudalismo estava em declínio e surgia a burguesia. A centralização do poder político nos monarcas nacionais permitiu o fortalecimento dos Estados e do comércio, com teóricos como Bodin, Hobbes e Bossuet justificando o absolutismo real.
O documento discute a ética na política e a diferença entre ética pessoal e política. A ética da política deve ser a ética da responsabilidade, onde o político toma decisões considerando as consequências para o bem público, mesmo que envolva compromissos. Entretanto, muitos políticos não agem de acordo com essa ética e se envolvem em corrupção e compra de votos, como no escândalo do Mensalão no Brasil.
O documento descreve o regime totalitário e autoritário. No totalitarismo, todo o poder é concentrado nas mãos do governante e não há espaço para democracia ou direitos individuais. Já no autoritarismo, o governante exerce poder sem respeitar a democracia e governa de acordo com suas próprias vontades. Exemplos históricos incluem os regimes de Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha, assim como a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento de Karl Marx. Aborda sua vida e obras, as fontes do marxismo como o socialismo utópico, a economia política e a dialética. Explana também a concepção marxista de sociedade, com ênfase nas forças e relações de produção, infraestrutura e superestrutura, classes sociais e luta de classes.
1) O documento discute várias leis abolicionistas promulgadas no Brasil do século XIX, incluindo a Lei Eusébio de Queirós de 1850, a Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei do Sexagenário de 1885, e a Lei Áurea de 1888.
2) Essas leis gradualmente aboliam a escravidão no Brasil, começando com a proibição do tráfico transatlântico de escravos e terminando com a abolição total promulgada pela Princesa Isabel em 1888.
3)
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
1) O documento discute as teorias criacionistas e evolucionistas sobre a origem da humanidade e do mundo.
2) A teoria evolucionista foi desenvolvida por Charles Darwin e propõe que os seres vivos evoluíram de formas mais simples ao longo do tempo.
3) O documento fornece exemplos como o esqueleto de "Lucy" para apoiar a teoria evolucionista.
O documento descreve a formação dos Estados modernos na Europa a partir do século XIV, quando o feudalismo estava em declínio e surgia a burguesia. A centralização do poder político nos monarcas nacionais permitiu o fortalecimento dos Estados e do comércio, com teóricos como Bodin, Hobbes e Bossuet justificando o absolutismo real.
O documento discute a ética na política e a diferença entre ética pessoal e política. A ética da política deve ser a ética da responsabilidade, onde o político toma decisões considerando as consequências para o bem público, mesmo que envolva compromissos. Entretanto, muitos políticos não agem de acordo com essa ética e se envolvem em corrupção e compra de votos, como no escândalo do Mensalão no Brasil.
O documento descreve o regime totalitário e autoritário. No totalitarismo, todo o poder é concentrado nas mãos do governante e não há espaço para democracia ou direitos individuais. Já no autoritarismo, o governante exerce poder sem respeitar a democracia e governa de acordo com suas próprias vontades. Exemplos históricos incluem os regimes de Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha, assim como a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento de Karl Marx. Aborda sua vida e obras, as fontes do marxismo como o socialismo utópico, a economia política e a dialética. Explana também a concepção marxista de sociedade, com ênfase nas forças e relações de produção, infraestrutura e superestrutura, classes sociais e luta de classes.
1) O documento discute várias leis abolicionistas promulgadas no Brasil do século XIX, incluindo a Lei Eusébio de Queirós de 1850, a Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei do Sexagenário de 1885, e a Lei Áurea de 1888.
2) Essas leis gradualmente aboliam a escravidão no Brasil, começando com a proibição do tráfico transatlântico de escravos e terminando com a abolição total promulgada pela Princesa Isabel em 1888.
3)
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
1) O documento discute as teorias criacionistas e evolucionistas sobre a origem da humanidade e do mundo.
2) A teoria evolucionista foi desenvolvida por Charles Darwin e propõe que os seres vivos evoluíram de formas mais simples ao longo do tempo.
3) O documento fornece exemplos como o esqueleto de "Lucy" para apoiar a teoria evolucionista.
A Filosofia Medieval teve como tema central a relação entre razão e fé, buscando conciliar o pensamento filosófico greco-romano com a doutrina cristã. Pensadores como Santo Agostinho defenderam que a fé deve preceder a razão para o entendimento da verdade, enquanto Tomás de Aquino propôs que razão e fé são distintas mas harmonizáveis.
O documento resume a vida e obra do sociólogo francês Émile Durkheim, considerado o fundador da sociologia moderna. Durkheim desenvolveu uma abordagem científica para estudar os fatos sociais e propôs que a sociedade é mais do que a soma das partes, influenciando as pessoas por meio da consciência coletiva. Ele também distinguiu duas formas de solidariedade social - mecânica e orgânica - e contribuiu para a sociologia econômica ao enfatizar o papel das instituições e normas sociais na
Mapa conceitual absolutismo e mercantilismo - info historiaValdirene Sousa
O documento descreve o absolutismo e o mercantilismo, sistemas políticos e econômicos desenvolvidos na Europa moderna. O absolutismo centralizava o poder nas mãos dos reis, enquanto o mercantilismo visava fortalecer e enriquecer o Estado através de práticas como o monopólio do comércio colonial e a balança comercial favorável. Fatores como o acúmulo de metais preciosos, o protecionismo alfandegário e a aliança dos reis com a burguesia justificaram o desenvolvimento desses sist
Este documento discute os diferentes regimes políticos e sua relação com a Copa do Mundo de futebol. Aborda como ditaduras como a Coréia do Norte e Cuba controlam estritamente os jogadores para evitar contato com o mundo exterior, enquanto democracias apoiam o evento por fortalecer laços internacionais. Também analisa como o Brasil e Argentina usaram vitórias na Copa para distrair da repressão durante as ditaduras militares nos anos 1970.
(1) Nicolau Maquiavel fundamentou suas teorias políticas na experiência real de seu tempo ao invés de fontes religiosas ou filosóficas; (2) Segundo O Príncipe, as cidades são divididas entre o desejo dos grandes de oprimirem e comandarem e o desejo do povo de não ser oprimido; (3) Maquiavel acreditava que a natureza humana é egoísta e movida por paixões, e que um príncipe deve saber tomar e manter o poder, mesmo usando meios questionáveis.
O documento discute o que é história, como é estudada através de pesquisa em documentos, livros, internet e visitas a museus, e menciona os principais períodos da pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
O documento discute o conceito de cidadania, como surgiu historicamente e como se desenvolveu no Brasil. A cidadania surgiu na Grécia Antiga e estava restrita a homens livres, se expandindo na Idade Moderna com o fim do feudalismo e o surgimento do Estado de Direito. No Brasil, a cidadania enfrentou desafios devido à manutenção de privilégios das elites e repressão de movimentos sociais.
O documento discute as diferentes dimensões do trabalho ao longo da história da humanidade. Apresenta duas dimensões do trabalho: o sentido filosófico e o sentido econômico capitalista. Também descreve os modos de produção primitivos, asiáticos e escravistas, analisando como as forças produtivas, relações de produção e divisão social do trabalho evoluíram em cada um desses períodos históricos.
Este documento descreve uma aula sobre política e poder ministrada para alunos de Direito. A aula discute conceitos como política, filosofia política e poder, abordando as três formas de poder social - poder econômico, ideológico e político - e argumenta que o poder político é o principal por controlar os instrumentos de coerção social.
O documento discute os princípios-chave do existencialismo, como a ênfase na existência individual e concreta do ser humano, em contraste com visões essencialistas. Apresenta pensadores existencialistas como Kierkegaard, Sartre e Heidegger e como eles rejeitaram abordagens deterministas da natureza humana, enfatizando em vez disso a liberdade e responsabilidade individuais.
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
Este documento discute conceitos fundamentais da História, como:
1) A História estuda a ação humana no tempo, buscando compreender como as sociedades evoluíram e como o passado influencia o presente;
2) Existem diferentes percepções do tempo - cronológico, psicológico e histórico - e calendários são construções sociais que variam entre culturas;
3) Os historiadores elaboram periodizações para ordenar os acontecimentos, porém essas visões são interpretativas e não definitivas.
O documento discute a ética Ubuntu da perspectiva africana da moralidade. Ele explica que a ética Ubuntu valoriza a comunidade acima do indivíduo e que "Eu sou porque nós somos" resume sua filosofia de que a existência de cada um está conectada à dos outros.
O documento discute a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou os valores do cristianismo e do racionalismo ocidental, defendendo em vez disso uma afirmação da vida, paixão e força do homem. Nietzsche via o cristianismo como promovendo valores fracos e a compaixão. Sua filosofia propõe a transmutação dos valores ocidentais e a libertação do homem para assumir plenamente a dimensão dionisíaca da vida.
O documento resume as principais correntes da historiografia: Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Annales. O Positivismo enfatiza os fatos históricos narrados de forma cronológica, o Materialismo Histórico de Karl Marx foca no aspecto econômico, e a Escola dos Annales incorporou outros campos ao estudo da História.
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento Mary Alvarenga
O documento discute o Renascimento e o Humanismo, definindo-os como movimentos que valorizaram o homem e a cultura clássica. Também lista as principais causas do Renascimento e por que a Itália é considerada seu berço, incluindo o desenvolvimento comercial urbano e o mecenato.
A serenidade é definida como uma virtude que permite "deixar o outro ser aquilo que é", caracterizando-se por não guardar rancor, não ser vingativo e não sentir aversão. É vista como o contrário da arrogância e da prepotência, mas não deve ser confundida com a humildade, modéstia ou submissão. A serenidade incide no campo da tolerância e do respeito e está associada às virtudes complementares da simplicidade e da compaixão.
Este documento discute a relação entre ética e política. Ele define ética e política, explora os princípios iniciais da ética e da política e a relação entre a ética da responsabilidade e a política. O documento também discute três tipos de imoralidade na política e liga a moral com a ética na política. Por fim, ele afirma que a ética na política está presente de duas formas - a forma democrática e a forma caracterizada como religiosidade - e conclui que a ética na política é necessária para estabelecer critérios de justiça e respe
A Filosofia Medieval teve como tema central a relação entre razão e fé, buscando conciliar o pensamento filosófico greco-romano com a doutrina cristã. Pensadores como Santo Agostinho defenderam que a fé deve preceder a razão para o entendimento da verdade, enquanto Tomás de Aquino propôs que razão e fé são distintas mas harmonizáveis.
O documento resume a vida e obra do sociólogo francês Émile Durkheim, considerado o fundador da sociologia moderna. Durkheim desenvolveu uma abordagem científica para estudar os fatos sociais e propôs que a sociedade é mais do que a soma das partes, influenciando as pessoas por meio da consciência coletiva. Ele também distinguiu duas formas de solidariedade social - mecânica e orgânica - e contribuiu para a sociologia econômica ao enfatizar o papel das instituições e normas sociais na
Mapa conceitual absolutismo e mercantilismo - info historiaValdirene Sousa
O documento descreve o absolutismo e o mercantilismo, sistemas políticos e econômicos desenvolvidos na Europa moderna. O absolutismo centralizava o poder nas mãos dos reis, enquanto o mercantilismo visava fortalecer e enriquecer o Estado através de práticas como o monopólio do comércio colonial e a balança comercial favorável. Fatores como o acúmulo de metais preciosos, o protecionismo alfandegário e a aliança dos reis com a burguesia justificaram o desenvolvimento desses sist
Este documento discute os diferentes regimes políticos e sua relação com a Copa do Mundo de futebol. Aborda como ditaduras como a Coréia do Norte e Cuba controlam estritamente os jogadores para evitar contato com o mundo exterior, enquanto democracias apoiam o evento por fortalecer laços internacionais. Também analisa como o Brasil e Argentina usaram vitórias na Copa para distrair da repressão durante as ditaduras militares nos anos 1970.
(1) Nicolau Maquiavel fundamentou suas teorias políticas na experiência real de seu tempo ao invés de fontes religiosas ou filosóficas; (2) Segundo O Príncipe, as cidades são divididas entre o desejo dos grandes de oprimirem e comandarem e o desejo do povo de não ser oprimido; (3) Maquiavel acreditava que a natureza humana é egoísta e movida por paixões, e que um príncipe deve saber tomar e manter o poder, mesmo usando meios questionáveis.
O documento discute o que é história, como é estudada através de pesquisa em documentos, livros, internet e visitas a museus, e menciona os principais períodos da pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
O documento discute o conceito de cidadania, como surgiu historicamente e como se desenvolveu no Brasil. A cidadania surgiu na Grécia Antiga e estava restrita a homens livres, se expandindo na Idade Moderna com o fim do feudalismo e o surgimento do Estado de Direito. No Brasil, a cidadania enfrentou desafios devido à manutenção de privilégios das elites e repressão de movimentos sociais.
O documento discute as diferentes dimensões do trabalho ao longo da história da humanidade. Apresenta duas dimensões do trabalho: o sentido filosófico e o sentido econômico capitalista. Também descreve os modos de produção primitivos, asiáticos e escravistas, analisando como as forças produtivas, relações de produção e divisão social do trabalho evoluíram em cada um desses períodos históricos.
Este documento descreve uma aula sobre política e poder ministrada para alunos de Direito. A aula discute conceitos como política, filosofia política e poder, abordando as três formas de poder social - poder econômico, ideológico e político - e argumenta que o poder político é o principal por controlar os instrumentos de coerção social.
O documento discute os princípios-chave do existencialismo, como a ênfase na existência individual e concreta do ser humano, em contraste com visões essencialistas. Apresenta pensadores existencialistas como Kierkegaard, Sartre e Heidegger e como eles rejeitaram abordagens deterministas da natureza humana, enfatizando em vez disso a liberdade e responsabilidade individuais.
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
Este documento discute conceitos fundamentais da História, como:
1) A História estuda a ação humana no tempo, buscando compreender como as sociedades evoluíram e como o passado influencia o presente;
2) Existem diferentes percepções do tempo - cronológico, psicológico e histórico - e calendários são construções sociais que variam entre culturas;
3) Os historiadores elaboram periodizações para ordenar os acontecimentos, porém essas visões são interpretativas e não definitivas.
O documento discute a ética Ubuntu da perspectiva africana da moralidade. Ele explica que a ética Ubuntu valoriza a comunidade acima do indivíduo e que "Eu sou porque nós somos" resume sua filosofia de que a existência de cada um está conectada à dos outros.
O documento discute a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou os valores do cristianismo e do racionalismo ocidental, defendendo em vez disso uma afirmação da vida, paixão e força do homem. Nietzsche via o cristianismo como promovendo valores fracos e a compaixão. Sua filosofia propõe a transmutação dos valores ocidentais e a libertação do homem para assumir plenamente a dimensão dionisíaca da vida.
O documento resume as principais correntes da historiografia: Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Annales. O Positivismo enfatiza os fatos históricos narrados de forma cronológica, o Materialismo Histórico de Karl Marx foca no aspecto econômico, e a Escola dos Annales incorporou outros campos ao estudo da História.
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento Mary Alvarenga
O documento discute o Renascimento e o Humanismo, definindo-os como movimentos que valorizaram o homem e a cultura clássica. Também lista as principais causas do Renascimento e por que a Itália é considerada seu berço, incluindo o desenvolvimento comercial urbano e o mecenato.
A serenidade é definida como uma virtude que permite "deixar o outro ser aquilo que é", caracterizando-se por não guardar rancor, não ser vingativo e não sentir aversão. É vista como o contrário da arrogância e da prepotência, mas não deve ser confundida com a humildade, modéstia ou submissão. A serenidade incide no campo da tolerância e do respeito e está associada às virtudes complementares da simplicidade e da compaixão.
Este documento discute a relação entre ética e política. Ele define ética e política, explora os princípios iniciais da ética e da política e a relação entre a ética da responsabilidade e a política. O documento também discute três tipos de imoralidade na política e liga a moral com a ética na política. Por fim, ele afirma que a ética na política está presente de duas formas - a forma democrática e a forma caracterizada como religiosidade - e conclui que a ética na política é necessária para estabelecer critérios de justiça e respe
O documento discute a ética da sobrevivência versus a ética da solidariedade. Aponta que a soma dos indivíduos em uma sociedade nem sempre resulta em algo bom e que as pessoas se constroem de acordo com as expectativas da sociedade. Defende a autonomia e participação nas regras sociais, questionando costumes para alcançar um ideal de justiça.
1) O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como polis, poder, estado, sociedade civil e regimes políticos.
2) Apresenta breves biografias de pensadores políticos como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Bodin e Hobbes.
3) Discorre sobre as visões desses filósofos a respeito da organização política ideal e da relação entre indivíduo e estado.
O documento discute as relações entre ética, direito e política. Aborda a necessidade do direito e da política para regular as relações sociais e garantir o bem comum, já que a natureza humana pode ser egoísta. Também define o que é direito e distingue normas morais de normas jurídicas. Explora ainda os conceitos e problemas estudados pela filosofia política, como igualdade, liberdade e justiça.
Ética: conceitos e aspectos filosóficosMarcel Gois
O documento discute os conceitos de ética e moral, definindo-os e diferenciando-os. Apresenta também classificações da ética, como absolutista versus relativa, e as quatro perspectivas históricas: empírica, dos bens, formal e valorativa. Por fim, aborda brevemente as éticas de Sócrates e Platão.
1) O documento descreve a história e conceito de direitos humanos, incluindo suas origens filosóficas e culturais. 2) Foi após a Segunda Guerra Mundial que as Nações Unidas criaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 para promover a paz e dignidade humana. 3) A declaração estabeleceu os direitos fundamentais que devem ser respeitados por todos os povos.
O enfrentamento da crise ética e moral do Brasil é a preliminar para que seja superada a crise econômica, que ameaça levar o país à bancarrota em 2020 quando a dívida pública interna corresponderá a 100% do PIB, seja vencida a crise social que apresenta 14 milhões de desempregados e se avoluma o índice de criminalidade que só não é superior aos de El Salvador, Guatemala e Venezuela, e seja eliminada a crise política que avança com o crescente divórcio entre o Estado e a Sociedade Civil que compromete a governabilidade.
O documento discute três questões do Enem sobre filosofia entre 2009-2013. A primeira questão aborda a tradição política dos EUA de vincular democracia e propriedade individual. A segunda trata da visão de Tocqueville sobre a importância da moralidade para o progresso econômico nos EUA no século XIX. A terceira apresenta a visão de Aristóteles sobre a cidadania estar ligada ao lazer para desenvolvimento moral e participação política.
O documento discute:
1) A definição de política segundo Aristóteles como uma continuação da ética aplicada à vida pública e investigação das instituições capazes de propiciar uma melhor maneira de viver em sociedade.
2) As três formas de poder - econômico, ideológico e político - e como cada um contribui para estruturar a sociedade em grupos desiguais.
3) A relação entre Igreja e Estado ao longo da história, especialmente o perigo da Igreja se corromper quando se une ao Estado
A política surge com a sociedade humana como forma de regular as relações entre os indivíduos. Ao longo da história, diferentes pensadores definiram a política como a arte de governar, conquistar e exercer poder sobre os outros. Atualmente, a política está presente em todos os aspectos da vida social e na garantia dos direitos dos cidadãos.
Resenha sobre capitalismo_socialismo_e_democracia_de_schumpeterJuscislayne Bianca
resenha que fala sobre capitalismo e democracia na america latina na concepção de um consagrado autor. Este arquivo é uma forma de divulgar esse importante trabalho cientifico.
O documento discute os conceitos de política e poder. Define política como a atividade humana relacionada ao Estado e à administração pública desde a Antiguidade. Aristóteles via política como uma continuação da ética aplicada à vida pública. No pensamento moderno, o termo passou a estar ligado ao poder. O poder é a capacidade de influenciar o comportamento de outros por meios como força econômica, ideológica ou política.
O documento discute as formas de poder nas organizações, incluindo autoridade formal, poder coercitivo, poder de recompensa e poder de competência. Também aborda os três fatores que definem a potência do poder: necessidade/urgência, escassez e insubstituibilidade. Por fim, resume brevemente a visão de Aristóteles sobre política e cidade-estado.
1. O documento discute diferentes concepções de política e poder. A primeira concepção entende política como o governo do que é comum a todos e busca o bem comum. A segunda liga política à liberdade e ao debate entre iguais. A terceira concepção vê política como o exercício do poder, especialmente pelo Estado, que detém o monopólio do uso da força.
O documento discute os principais tópicos da Filosofia Política, incluindo: (1) o poder político e o direito de governar; (2) a justificação e organização do Estado; e (3) os direitos individuais versus o poder do Estado. A Filosofia Política busca estabelecer princípios para questões como distribuição de riqueza, igualdade, discriminação e relações entre Estados.
O documento discute os principais tópicos da Filosofia Política, incluindo: (1) o poder político e o direito de governar; (2) a justificação e organização do Estado; e (3) os direitos individuais versus o poder do Estado. A Filosofia Política busca estabelecer princípios para questões como distribuição de riqueza, igualdade, discriminação e relações entre Estados.
O documento discute os principais tópicos da Filosofia Política, incluindo: (1) o poder político e o direito de governar; (2) a justificação e organização do Estado; e (3) os direitos individuais versus o poder do Estado. A Filosofia Política busca estabelecer princípios para questões como a legitimidade do governo, a distribuição de riqueza e poder, e os limites da liberdade individual.
Este documento discute a filosofia política e sua invenção pelos gregos. Aborda o significado de política e filosofia política, questões fundamentais da filosofia política, como justiça e liberdade. Também apresenta as visões de Platão sobre o objetivo da política, as formas ideais e degradadas de governo, e os motivos para mudanças nas formas de governo.
O documento discute a relação entre ética e política, argumentando que a política não pode negligenciar os valores éticos se busca legitimidade. Também aborda a relevância contemporânea da ética diante dos desafios da gestão pública e a necessidade de uma nova cultura política democrática centrada na responsabilidade social e pluralidade.
O documento discute os conceitos de política e poder de acordo com Aristóteles e pensadores modernos. A política é definida como a atividade relacionada à cidade-estado e administração pública para Aristóteles, enquanto para os modernos também inclui ações do Estado e organizações. O poder é analisado como a capacidade de influenciar outros através da força, que pode ser econômica, ideológica ou política.
O documento discute as políticas sociais e o papel do serviço social. Apresenta diferentes perspectivas sobre políticas sociais, ora vistas como conquista dos trabalhadores, ora como mecanismo de manutenção do sistema. Também aborda desafios como a garantia dos direitos sociais e a legitimidade do serviço social. Resgata questões sociais do filme Gandhi, como discriminação, segregação e luta por igualdade, utilizando a não-violência como método.
Este documento discute a filosofia política e conceitos relacionados como Estado, nação, participação cívica e direitos humanos. Ele fornece definições de termos-chave e discute como a filosofia política examina questões como o poder do Estado, participação dos cidadãos e justiça social. O documento também analisa como a filosofia política se relaciona com conceitos como constituição, governo e nação.
Entender as políticas da Antiguidade e as preocupações com um “bom governo”.
As ações e relações que conformam o corpo social ou político, um tema muito importante para compreendermos nosso papel como cidadãos.
Conhecer as diferenças das concepções normativas de Platão (que defende a Sofocracia – o poder dos sábios, dos filósofos) e de Aristóteles (prefere a politeia, governo constitucional da maioria dos cidadãos).
O documento resume a obra "Condição Humana" da filósofa Hannah Arendt, publicada em 1958. Ela faz um relato da evolução dos contextos da ação e do discurso como formas de revelação da essência humana, desde a Grécia Antiga até a modernidade. A autora argumenta que esses conceitos sofreram degradação ao longo do tempo, com consequências para a vida do homem moderno, cada vez mais alienado e apolítico.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política, como política, Estado, regime político e poder. A política origina-se do termo grego "polis" e refere-se à administração pública e aos cidadãos. Há três formas básicas de poder social: poder econômico, ideológico e político, sendo este último considerado o mais eficaz. Democracia e ditadura são os principais regimes políticos.
O documento discute o capítulo "O papel da sociedade civil e da esfera pública política" do livro "Direito e Democracia" de Jürgen Habermas. Habermas defende que a sociedade civil e a esfera pública desempenham um papel importante na democracia ao introduzirem novos assuntos e problemas sociais no sistema político e ao possibilitarem a formação democrática da opinião e da vontade.
1. ÍNDICE
1- POLÍTICA, PODER E ÉTICA....................................................................2
2- ESTADO...................................................................................................
3
3- ELEMENTOS CONTEMPORÂNEOS DA ÉTICA APLICADA À
POLÍTICA..................................................................................................4
4- DESTINÇÕES DA ÉTICA POLÍTICA......................................................4
o 4.1 MONISMO................................................................................6
o 4.2 DUALISMO...............................................................................6
5- CONCLUSÃO..........................................................................................8
6- BIBLIOGRAFIA......................................................................................10
1
2. 1. POLÍTICA, PODER E ÉTICA
O termo Política é derivado de polis (politikós), significando tudo aquilo
que se refere à cidade e, portanto ao cidadão, civil, público, sociável e social. È
considerada a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma
arte de negociação para compatibilizar interesses. Seu significado é muito
abrangente e está relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Seu conceito entendia como forma de atividade ou práxis humana, está
estreitamente ligado ao conceito de poder, o qual foi definido tradicionalmente
como os meios de se obter alguma vantagem (Hobbes), sendo o direito de
deliberar, agir e mandar, dependendo do contexto, exercer sua autoridade,
soberania, ou a posse do domínio, da influência ou da força.
Poder é um termo de origem latina (potere), e é definida por várias
áreas, como o poder político, que pertence à categoria do poder de um homem
sobre outro homem (não do poder do homem sobre a natureza). O Poder é o
valor determinante da Política, que é a ciência da organização do poder e a
arte de realizar o bem social com o mínimo de sujeição. Há uma Ética da
política ou Ética do poder, assim como homens há para os quais a “razão de
Estado” deve prevalecer sobre todos os valores. A Política acima de tudo, da
religião, da arte, da ciência etc., todas postas a seu serviço, como nos Estados
totalitários.
O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições
políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas
políticos tradicionais, sendo que dentro de cada um desses sistemas pode
haver variações significativas ao nível da organização.
Segundo Bobbio, o que caracteriza o poder político é a exclusividade do
uso da força em relação a todos os grupos que agem em um determinado
contexto social, exclusividade que é o resultado de um processo que se
desenvolve, em toda a sociedade organizada, na direção da monopolização da
posse e do uso dos meios com os quais é possível exercer a coação física.
2
3. A afirmação de que a Política é uma razão do Estado encontra uma
perfeita correspondência na afirmação de que a moral é a razão do indivíduo.
O que talvez seja necessário acrescentar é que a razão de Estado nada mais é
que um aspecto da ética de um grupo, sendo assim o Estado a coletividade no
seu mais alto grau de potência, entendendo assim como Ética um conjunto de
valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A
ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social,
possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, ela, embora não
possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça
social. O termo Ética quer dizer caráter, modo de ser de uma pessoa, ela é
construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais.
Segundo Reale, toda norma ética expressa um juízo de valor, ao qual se
liga uma sanção, isto é, uma forma de garantir-se a conduta que, em função
daquele juízo, é declarada permitida, determinada ou proibida. Ela age em
função do bem individual ou social, que corresponde a varrias formas de
conduta que compõem, em conjunto, o seu domínio (o domínio da Ética).
2. ESTADO
O estudo das origens do Estado, que vem do latim satatus estar firme,
implica duas espécies de indagação: uma a respeito da época do aparecimento
do Estado; outra relativa aos motiva aos motivos que determinaram e
determinam o surgimento dos Estados. Indica uma sociedade politica.
Estado é definido como uma força organizacional cujo significado é de
natureza politica. É uma entidade com poder soberano para governar o povo
dentro de uma área territorial delimitada. Suas funções tradicionais englobam
três domínios: O Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Ele (o
Estado) desempenha funções politicas, sociais e econômicas segundo
ENGELS, afirmar que o Estado “é antes uma produto da sociedade, quando ela
chega a determinado grau de desenvolvimento”, ou seja, ele está vinculado
com o desenvolvimento espontâneo da sociedade.
3
4. 3. ELEMENTOS CONTEMPORÂNEOS DA ÉTICA APLICADA À
POLÍTICA
A ética contemporânea surge numa época de contínuos progressos
científicos e técnicos, e de um imenso desenvolvimento das forças produtoras
que acabarão por questionar a própria existência da humanidade.
Olhando o final do século XVIII, a Revolução Francesa marcou uma
ruptura deliberada e radical com o passado. Depois dela, muitos outros
ocorreram até os nossos dias com idênticos propósitos, prometendo criar
novas sociedades e homens. Vieram, porém, à afloração e aguçam, na
sociedade, as contradições profundas que influenciam até os dias de hoje.
A política e a ética contemporânea assentaram-se em um aspecto
essencial, que seria a crescente eficiência da barbárie praticada por poderosas
máquinas de guerra que passaram a operar numa escala cada vez mais global.
A dimensão dessa barbárie colocou a política, entre os homens, mais
irracional, tornando-a um fim e si mesma. Os exemplos das bombas atômicas
lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, e da
recente invasão dos Estados Unidos ao Iraque, provam que os homens se
tornaram mais individualistas e competidores, esquecendo-se de um mínimo
ético na política que conforme Bobbio seria a ordem pública nas relações
internas, e a integridade nacional nas relações entre os Estados, fazendo-nos
ver que encontraríamos este mínimo na “Soberania”.
4. DESTINÇÕES DA ÉTICA POLÍTICA
A política e a moral pertencem a domínios diferentes da práxis humana.
O sujeito da política é a coletividade, a Polis. Na esfera da ação política o que
importa é a certeza, os efeitos e a fecundidade dos resultados. O criador de
cidades terrenas, condutor de homens e do Estado, é julgado pelo seu sucesso
ou fracasso e não por considerações morais. Seu lema é: fazer o que é
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5. necessário, a fim de que aconteça o que se objetiva. Sua ética é da
responsabilidade, segundo Max Weber.
O problema da relação entre moral e política não é diferente do
problema da relação entre moral e todas as outras atividades do homem,
como; ética das relações econômicas, ética médica, ética esportiva, assim por
diante. Trata-se em todas essas diferentes esferas da atividade humana,
sempre do mesmo problema, a distinção entre o que é moralmente lícito e
ilícito.
Porém a relação entre ética e política é diferenciada pelo fato das
experiências históricas mostrarem que o homem político pode comportar-se de
modo diferente da moral comum, podendo um ato ilícito na moral ser aceito
como lícito na política, este obedecendo a um código de regras diferente do
sistema normativo da conduta moral.
Jean Paul Sartre sustenta a tese, a qual quem desenvolve uma atividade
política não pode deixar de sujar as mãos de barro ou mesmo de sangue.
Assim a moral na política assume um caráter particularíssimo, afastando a
discursão da qual seria a conduta moralmente ilícita, diferentemente da ética
tradicional, que sempre fez distinção entre deveres para com os outros e
deveres para consigo mesmo. Em relação a moral política, referimos a moral
social afastando a moral individual, sendo ela o dever para com os outros.
A moral então se refere a propor, caso haja sentido, o problema de
licitude ou da ilicitude moral das ações políticas. Maquiavel, em seu livro O
Príncipe, explica que o bom político deve conhecer bem as artes do leão e da
raposa, sendo eles símbolos da força e da astúcia, sendo para ele que os
políticos se dividem em duas categorias: os que prevalecem o instinto da
persistência dos gregários, sendo estes os maquiavélicos “leões”, e os que
prevalecem o instinto dos acasos, sendo os maquiavélicos “raposas”. Ainda
acrescenta que “a honestidade política nada mais é que a capacidade política”,
a qual Maquiavel chamava “virtude”.
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6. Por outro lado Bobbio, afirma que o seguimento de uma conduta que
observa a moral e a ética não precisa ser justificada, ao contrário do não
seguimento delas, ficando então o descumpridor com todo ônus de justificá-lo.
Como cada escola filosófica tem sua moral, e diverge em relação as
suas teorias entre moral e ética, as quais são divididas em monismo e dualista.
Na primeira não existe contraste entre moral e política, porque há um único
sistema normativo, e na segunda seus autores concebem moral e política como
dois sistemas normativos distintos e totalmente independentes um do outro.
4.1 MONISMO
Remetem todas as coisas somente à matéria ou somente à alma. O
monismo se divide, portanto, em monismo "materialista" (tudo pode ser
reduzido à matéria) e monismo "idealista" (tudo pode ser reduzido à alma).
Com isto vemos intima vinculação entre o ético e o político, sendo mais
presente na antiguidade e possuindo como filósofos defensores Sócrates,
Platão e Aristóteles, os quais afirmavam que a felicidade era o fim da política,
ou seja, esta existia para fazer os indivíduos mais virtuosos, o que só seria
possível em uma sociedade grupal com finalidade do bem comum. Com isto a
política existiria em função da ética.
4.2 DUALISMO
O termo "dualismo", por sua vez, designa um tipo de raciocínio que
admite a referência a uma dualidade de origem: duas substâncias irredutíveis
uma à outra ou dois princípios últimos postos em exterioridade radical um
relativamente ao outro. Mais especificamente, a palavra "dualismo" visa o
sistema de pensamento que se desenvolve a partir de uma oposição primeira e
originária.
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7. A solução dualística, com o nome de “maquiavélica”, sendo o autor de
“O Príncipe” considerado o precursor desta teoria, nesta existe dois tipos de
ações, as ações finais, que possuem valor intrínseco, e as ações instrumentais,
que só tem valor enquanto servirem para alcançar um fim considerado.
Enquanto as ações finais denominadas boas em si, tal como socorrer o
sofredor são julgadas por si mesmas como ações “desinteressadas”, bastando
cumprir uma ação boa, as ações instrumentais, ou boas para além de si, são
julgadas com base na sua maior ou menor idoneidade na realização de um fim,
ou seja, na sua capacidade ou eficácia de atingi-lo. Toda teoria moral percebe
que a mesma ação pode ser julgada de dois modos distintos.
Já na teoria de Weber sobre relação entre moral e política,
fundamentadamente dualística, admite-se a existência de duas morais
fundadas em dois diferentes critérios de juízo, sendo elas não compatíveis. A
teoria clássica weberiana da distinção entre ética da convicção e ética da
responsabilidade, o que as distingui é o distinto critério de julgamento em uma
ação boa e má.
A primeira, sendo ela a ética da convicção ou ética dos princípios
observa algo que está antes da ação, um princípio, uma norma, sendo
qualquer proposição prescritiva cuja função seja regrar mais ou menos um
cumprimento de uma ação, permitindo ao mesmo tempo julgar positiva ou
negativamente uma ação real, com base na regra previamente estabelecida.
Já a segunda, a ética da responsabilidade ou ética dos resultados,
ligada a doutrina maquiavélica, contrariamente à outra, emite um juízo positivo
ou negativo sobre a realização ou não do resultado proposto, depois de já
ocorrido, isto é do resultado, sendo considerada a “saúde da pátria”.
A diferença entre as éticas aqui comentadas é fundamental, quando se
sustenta que a ética do político é exclusivamente a ética da responsabilidade
ou dos resultados, e que a ação do político deve ser julgada com base no
sucesso ou no insucesso. Quem age segundo princípios não se preocupa com
o resultado das próprias ações, e quem se preocupa com o resultado não se
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8. guia tanto pelo sutil respeito á conformidade aos princípios “faz o que deve ser
feito para que aconteça aquilo que quer que aconteça”.
Porém para Weber na ação do grande político as éticas não podem
caminhar separadamente uma da outra, uma sendo tomada em si mesma,
levada às ultimas consequências, é própria do fanático, figura moralmente
repugnante, e a outra totalmente apartada da consideração dos princípios a
partir dos quais nascem as grandes ações, e voltada para o sucesso,
lembramos neste caso de Maquiavel “faça um príncipe de modo a vencer”.
5. CONCLUSÃO
A partir de Maquiavel a política ganha um tratamento teórico que leva em
conta o estudo de sua prática efetiva e não apenas de um dever ser que jamais
se realizou concretamente em nenhum governo. A política em Maquiavel
assume de modo franco o objetivo máximo que na prática conduz as ações do
governante: a tomada e a manutenção do poder.
Já com Weber há uma real separação da análise da ética e da política,
partindo de um conceito sem valoração do que é certo e errado, visto que ele
seria variado conforme o momento histórico, as condições sociais, entre outros
fatores. Desta forma a melhor maneira de definir a política não seria o seu fim,
que variaria se estivesse em tempos de paz ou de guerra, democracia ou
tirania, mas sim pelo seu meio utilizado, que seria a capacidade de uso da
força para atingir um dos citados fins. Um exemplo seria a forma como
Abraham Lincoln utilizou-se do poder que lhe era investido como Presidente do
EUA, para conseguir aprovar a emenda constitucional que abolia a escravatura
neste país, inclusive com métodos que se vistos isoladamente seriam
concebidos como antiéticos.
Desta forma, vemos que a política tem uma forte ligação com o meio que
lhe é empregado. Para que ética da política diferencie da ética comum é
necessário primeiramente se o fim querido pelos políticos é legitimado pelos
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9. interesses da sociedade, bem como se os meios empregados, discordando
neste ponto de Maquiavel, são proporcionais para atingir estes fins, pois a
manutenção do poder não deve ser um fim por si só, mas sim, o bem estar da
sociedade. Assim, percebemos que a teoria dualista é a que melhor explica o
fenômeno da ética na política, contudo há que ter uma temperança nesta
teoria, pois, concordando com Bobbio, quanto mais a política se afasta da
ética, mais é necessário uma melhor justificativa para tal.
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10. 6. BIBLIOGRAFIA
• Bobbio, Norberto. Teoria Geral da política, 20 tiragem, 2000.
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