SlideShare uma empresa Scribd logo
Aula 13
Limites indeterminados e as regras
de L'Hopital
Nesta aula, estaremos apresentando as regras de L'Hopital, regras para calcular limites
indeterminados, da forma 0=0 ou 1=1, usando derivadas. Estaremos tamb¶em exami-
nando gr¶a¯cos de fun»c~oes envolvendo fun»c~oes exponenciais.
Diremos que o limite lim
x!a
f(x)=g(x) tem a forma indeterminada 0=0, se o quociente
de fun»c~oes reais f(x)=g(x) est¶a de¯nido em um conjunto da forma I ¡ fag (sendo I
um intervalo, e a uma extremidade ou ponto interior de I), f(x) e g(x) s~ao cont¶³nuas
e deriv¶aveis para x 6= a, e lim
x!a
f(x) = lim
x!a
g(x) = 0.
Diremos que o limite lim
x!a
f(x)=g(x) tem a forma indeterminada 1=1, se o quociente
de fun»c~oes reais f(x)=g(x) est¶a de¯nido em um conjunto da forma I ¡ fag (sendo I
um intervalo, e a uma extremidade ou ponto interior de I), f(x) e g(x) s~ao cont¶³nuas
e deriv¶aveis para x 6= a, e lim
x!a
f(x) = §1, lim
x!a
g(x) = §1.
Os mesmos conceitos s~ao de¯nidos analogamente se tivermos x ! a+
ou x ! a¡
,
ou ainda se a = §1.
S~ao duas as chamadas regras de L'Hopital. Uma para formas indeteminadas 0=0 e
outra para formas indeterminadas 1=1. Ambas podem ser enunciadas conjuntamente
em um ¶unico teorema (que n~ao demonstraremos).
Teorema 13.1 (Regras de L'Hopital) Se lim
x!a
f(x)=g(x) tem uma forma indeter-
minada 0=0 ou 1=1, ent~ao
lim
x!a
f(x)
g(x)
= lim
x!a
f0
(x)
g0(x)
caso o limite lim
x!a
f0
(x)=g0
(x) exista (sendo ¯nito ou in¯nito). O mesmo vale se a ¶e
substitu¶³do por a+
ou a¡
, ou se a = +1 ou ¡1.
108
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 109
Exemplo 13.1 Calcular lim
x!2
x2
¡ x ¡ 2
3x2 ¡ 5x ¡ 2
Solu»c~ao. Um c¶alculo direto nos d¶a a forma indeterminada 0=0. Pelo m¶etodo tradicional,
usando fatora»c~oes, fazemos
lim
x!2
x2
¡ x ¡ 2
3x2 ¡ 5x ¡ 2
= lim
x!2
(x ¡ 2)(x + 1)
(x ¡ 2)(3x + 1)
= lim
x!2
x + 1
3x + 1
= 3=7
Aplicando regras de L'Hopital, n~ao necessitamos da fatora»c~ao:
lim
x!2
x2
¡ x ¡ 2
3x2 ¡ 5x ¡ 2
= lim
x!2
(x2
¡ x ¡ 2)0
(3x2 ¡ 5x ¡ 2)0
= lim
x!2
2x ¡ 1
6x ¡ 5
= 3=7
No caso de quociente de polin^omios, n~ao precisamos das regras de L'Hopital, mas
µas vezes as regras de L'Hopital s~ao nosso ¶unico recurso para o c¶alculo de um limite:
Exemplo 13.2 Calcular lim
x!0
x ¡ sen x
x3
O limite ¶e indeterminado, da forma 0=0, a agora n~ao podemos colocar em evid^encia
nenhuma pot^encia de x. Aplicando L'Hopital, temos
lim
x!0
x ¡ sen x
x3
= lim
x!0
(x ¡ sen x)0
(x3)0
= lim
x!0
1 ¡ cos x
3x2
(= 0=0, aplicamos novamente L'Hopital)
= lim
x!0
sen x
6x
= 1=6 (usando lim
x!0
sen x
x
= 1)
Exemplo 13.3 Calcular lim
x!+1
e2x
x3
Aqui temos uma indetermina»c~ao da forma 1=1. Aplicando L'Hopital, temos
lim
x!+1
e2x
x3
= lim
x!+1
(e2x
)0
(x3)0
= lim
x!+1
2e2x
3x2
(= 1=1, aplicamos novamente L'Hopital)
= lim
x!+1
(2e2x
)0
(3x2)0
= lim
x!+1
4e2x
6x
(= 1=1, aplicamos novamente L'Hopital)
= lim
x!+1
8e2x
6
=
+1
6
= +1
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 110
No c¶alculo de limites, sabemos que tamb¶em 0 ¢ 1 e (+1) ¡ (+1) s~ao s¶³mbolos
de indetermina»c~ao. No caso 0 ¢ 1 tamb¶em podemos aplicar regras de L'Hopital, ap¶os
uma manipula»c~ao conveniente das fun»c~oes no limite.
Suponhamos que lim
x!a
f(x)¢g(x) ¶e indeterminado na forma 0¢1, isto ¶e, lim
x!a
f(x) =
0 e lim
x!a
g(x) = 1.
Neste caso, primeiramente fazemos
lim
x!a
f(x) ¢ g(x) = lim
x!a
f(x)
1=g(x)
= 0=0
e ent~ao, aplicando L'Hopital, calculamos
lim
x!a
f0
(x)
(1=g(x))0
ou ent~ao
lim
x!a
f(x) ¢ g(x) = lim
x!a
g(x)
1=f(x)
= 1= § 1
e ent~ao, por L'Hopital, calculamos
lim
x!a
g0
(x)
(1=f(x))0
Exemplo 13.4 Calcular lim
x!0+
x ¢ ln x.
Temos lim
x!0+
x ¢ ln x = 0 ¢ (¡1). Recorde-se que lim
x!0+
ln x = ¡1 (veja aula 9).
Neste caso, fazemos
lim
x!0+
x ¢ ln x = lim
x!0+
ln x
1
x
(= ¡1= + 1)
= lim
x!0+
(ln x)0
¡1
x
¢0 = lim
x!0+
1=x
¡1=x2
= lim
x!0+
(¡x) = 0
13.1 Novos s¶³mbolos de indetermina»c~ao
Estudaremos agora procedimentos para lidar com os s¶³mbolos de indetermina»c~ao 00
, 10
e 11
.
Em toda a literatura de matem¶atica universit¶aria, adota-se, ainda que sub-liminar-
mente µas vezes, a de¯ni»c~ao 00
= 1. No c¶alculo de limites no entanto, 00
¶e um s¶³mbolo
de indetermina»c~ao. O exemplo abaixo explica porqu^e.
Consideremos a fun»c~ao f(x) = xk=ln x
(k constante), de¯nida para x > 0. Vimos
na aula 9, que lim
x!0+
ln x = ln 0+
= ¡1.
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 111
Assim, utilizando ¶algebra de limites, temos lim
x!0+
f(x) = 0k= ln 0+
= 0k=¡1
= 00
.
No entanto, f(x) = xk= ln x
= eln(xk= ln x)
= e
k
ln x
¢ln x
= ek
, ou seja, f(x) ¶e a fun»c~ao
constante ek
, e portanto lim
x!0+
f(x) = ek
.
Tamb¶em s~ao formas indeterminadas, ou seja, s¶³mbolos de indetermina»c~ao, as ex-
press~oes 11
e 10
.
Suponhamos que o limite lim
x!a
f(x)g(x)
tem uma das formas indeterminadas 00
, 10
ou 11
. Aqui deveremos ter f(x) > 0 no dom¶³nio da fun»c~ao fg
.
Em qualquer um desses casos, fazemos
f(x)g(x)
= eln f(x)g(x)
= eg(x)¢ln f(x)
e ent~ao
lim
x!a
f(x)g(x)
= eL
sendo
L = lim
x!a
[g(x) ¢ ln f(x)]
Para as formas indeterminadas 00
, 10
e 11
, o limite L = lim
x!a
[g(x) ¢ ln f(x)]
ter¶a sempre a forma indeterminada 0 ¢ 1 (ou 1 ¢ 0), e reca¶³mos ent~ao em um caso
anteriormente estudado.
Exemplo 13.5 Calcular lim
x!0
xx
(aqui, x ! 0 signi¯ca x ! 0+
).
Solu»c~ao. Aqui temos uma indetermina»c~ao 00
. Seguindo procedimento descrito acima,
fazemos
xx
= eln xx
= ex¢ln x
e ent~ao lim
x!0+
xx
= eL
, sendo L = lim
x!0+
x ln x.
Pelo exemplo 13.4, L = 0 e portanto lim
x!0+
xx
= e0
= 1
Exemplo 13.6 Calcular lim
x!0
(1 + sen 2x)1=x
.
Aqui temos uma indetermina»c~ao 11
.
Fazemos (1 + sen 2x)1=x
= eln(1+sen 2x)1=x
= e
1
x
¢ln(1+sen 2x)
. Ent~ao
lim
x!0
(1 + sen 2x)1=x
= eL
, sendo
L = lim
x!0
1
x
¢ ln(1 + sen 2x) = lim
x!0
ln(1 + sen 2x)
x
(= 0=0).
Aplicando L'Hopital,
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 112
lim
x!0
ln(1 + sen 2x)
x
= lim
x!0
[ln(1 + sen 2x)]0
(x)0
= lim
x!0
1
1 + sen 2x
¢ 2 cos 2x = 2.
Portanto lim
x!0
(1 + sen 2x)1=x
= e2
.
As regras de L'Hopital, nos casos de indetermina»c~ao 0=0 e 1=1, dizem que
lim
x!a
f(x)=g(x) = lim
x!a
f0
(x)=g0
(x), mas somente quando este ¶ultimo limite ¶e efetivamente
comput¶avel.
No exemplo abaixo, temos uma indetermina»c~ao 1=1 para a qual a regra de
L'Hopital n~ao se aplica porque o limite lim
x!a
f0
(x)=g0
(x) n~ao existe, mas o limite
lim
x!a
f(x)=g(x) ¶e calcul¶avel.
Exemplo 13.7 Calcular lim
x!+1
x + sen x
x
.
Solu»c~ao. Temos sen x ¸ ¡1, da¶³ x + sen x ¸ x ¡ 1 para todo x 2 R.
Logo lim
x!+1
(x + sen x) ¸ lim
x!+1
(x ¡ 1) = +1. Assim sendo, lim
x!+1
(x + sen x) =
+1, e o limite lim
x!+1
x + sen x
x
¶e indeterminado na forma 1=1.
Aplicando L'Hopital, consideramos lim
x!+1
(x + sen x)0
(x)0
= lim
x!+1
(1 + cos x). Este
limite n~ao existe (n~ao ¶e ¯nito nem in¯nito) pois quando x cresce inde¯nidamente, cos x
¯ca oscilando inde¯nidamente entre ¡1 e +1.
Entretanto lim
x!+1
sen x
x
= 0, pois, sendo x > 0, como ¡1 · sen x · 1,
¡
1
x
·
sen x
x
·
1
x
Como lim
x!+1
1
x
= 0, temos 0 · lim
x!+1
sen x
x
· 0, e portanto lim
x!+1
sen x
x
= 0.
Assim, lim
x!+1
x + sen x
x
= lim
x!+1
³
1 +
sen x
x
´
= 1 + 0 = 1
13.2 Novos casos de gr¶a¯cos envolvendo fun»c~oes ex-
ponenciais. Dois exemplos
Exemplo 13.8 Esbo»car o gr¶a¯co de f(x) = 2xe¡x2
.
Solu»c~ao. Temos D(f) = R = ]¡1; +1[, e f0
(x) = 2e¡x2
¡4x2
e¡x2
= 2e¡x2
(1¡2x2
).
Os pontos cr¶³ticos de f s~ao §
p
2=2. Lembremo-nos de que, por deriva»c~ao em cadeia,
(eu
)0
= eu
¢ u0
.
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 113
Assim, Temos f0
(x) > 0 se ¡
p
2=2 < x <
p
2=2, e f0
(x) < 0 se x >
p
2=2 ou
se x < ¡
p
2=2. Portanto f ¶e crescente em [¡
p
2=2;
p
2=2], e decrescente em cada um
dos intervalos [
p
2=2; +1[ e ]¡ 1; ¡
p
2=2].
x1 = ¡
p
2=2 ¶e um ponto de m¶³nimo local de f, e x2 =
p
2=2 ¶e um ponto de
m¶aximo local de f. Temos f(¡
p
2=2) = ¡
p
2e¡1=2
e f(
p
2=2) =
p
2e¡1=2
. Para o
esbo»co do gr¶a¯co, usaremos
p
2e¡1=2
¼ 1; 4 ¢ 0; 6 = 0; 84
f00
(x) = ¡12xe¡x2
+ 8x3
e¡x2
= 4e¡x2
(2x3
¡ 3x) = 4e¡x2
x(2x2
¡ 3).
f00
(x) = 0 se e somente se x = §
p
6=2 ou x = 0.
A varia»c~ao de sinais de f00
, com a correspondente an¶alise das concavidades do
gr¶a¯co de f, ¶e dada no diagrama abaixo.
y'' _
xy = f(x)
+
_ √6/2√6/2- + 0
S~ao pontos de in°ex~ao do gr¶a¯co os pontos P1 = (¡
p
6=2; ¡
p
6e¡3=2
), P2 =
(0; 0) e P3 = (
p
6=2;
p
6e¡3=2
). Temos,
p
6=2 ¼ 1; 3, f(¡
p
6=2) = ¡
p
6e¡3=2
¼
¡2; 5 ¢ 2; 2 ¼ ¡0; 6, f(0) = 0 e f(
p
6=2) =
p
6e¡3=2
¼ 0; 6.
Pesquisando a exist^encia de ass¶³ntotas do gr¶a¯co temos
lim
x!§1
2xe¡x2
= §1 ¢ e¡1
= §1 ¢ 0.
Para evitarmos a indetermina»c~ao, fazemos
lim
x!§1
2xe¡x2
= lim
x!§1
2x
ex2 (=
1
1
).
Aplicando regras de L'Hopital, temos
lim
x!§1
2x
ex2 = lim
x!§1
(2x)0
(ex2
)0
= lim
x!§1
2
2xex2 =
2
§1
= 0.
Assim, a reta y = 0 (eixo x) ¶e ass¶³ntota horizontal do gr¶a¯co de f.
Com base nos elementos estudados, o gr¶a¯co de f ¶e esbo»cado na ¯gura 13.1.
2 x
y
1
1
-1
Figura 13.1.
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 114
Exemplo 13.9 Esbo»car o gr¶a¯co de f(x) = xx
, x > 0.
Solu»c~ao. Do exemplo 13.5, temos lim
x!0+
xx
= 1. Esta ¶e uma informa»c~ao relevante para
esbo»carmos o gr¶a¯co de f nas proximidades de 0.
No exemplo 10.1, da aula 9, obtivemos f0
(x) = xx
(1 + ln x).
Assim, f0
(x) = 0 se e somente se ln x = ¡1, isto ¶e, x = e¡1
= 1=e. Como
ln x = loge x tem base e > 1, a fun»c~ao ln ¶e crescente, e portanto f0
(x) > 0 quando
ln x > ¡1, logo para x > e¡1
= 1=e, e f0
(x) < 0 para x < 1=e.
Da¶³, a fun»c~ao xx
¶e decrescente no intervalo ]0; 1=e] e crescente no intervalo
[1=e; +1[, sendo 1=e um ponto de m¶³nimo local (e absoluto) de f. Temos ainda
f(1=e) = (1=e)1=e
¼ 0; 7.
Finalmente, f00
(x) = xx
¢[(1=x)+(1+ln x)2
], e assim f00
(x) > 0 para todo x > 0,
e ent~ao o gr¶a¯co de f tem concavidade sempre voltada para cima.
Obviamente lim
x!+1
xx
= +1. O gr¶a¯co de f ¶e esbo»cado na ¯gura 13.2.
2
y
1
1
4
x
0 1/e
Figura 13.2.
Al¶em disso,
lim
x!+1
f(x)
x
= lim
x!+1
xx
x
= lim
x!+1
xx¡1
= +1
e portanto o gr¶a¯co de f n~ao tem ass¶³ntotas.
13.3 Problemas
1. Calcule os seguintes limites, aplicando regras de L'Hopital se necess¶ario.
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 115
(a) lim
x!0
x cos x ¡ sen x
x3
(b) lim
x!+1
ln x
3
p
x
(c) lim
x!1
x3
¡ 2x2
¡ x + 2
x3 ¡ 7x + 6
(d) lim
x!+1
xn
e¡x
(n inteiro positivo)
(e) lim
x!¡1
xn
e¡x
(n inteiro positivo) (f) lim
x!0+
x ln x
(g) lim
x!0
ln(sen 2x)
ln(sen 3x)
(h) lim
x!0
(x2
)x
(i) lim
x!0
(1 + 3x)1=x
(j) lim
x!1
x1=(x¡1)
(k) lim
x!0
(cos x)1=x
(l) lim
x!+1
x¸
e¡x
(¸ real positivo)
Respostas. (a) ¡1=3. (b) 0. (c) 1=2. (d) 0. (e) +1 se n ¶e par, ¡1 se n ¶e
¶³mpar. (f) 0. (g) 1. (h) 1. (i) e3
. (j) e. (k) 1. (l) 0.
2. Calcule as equa»c~oes das retas ass¶³ntotas do gr¶a¯co de cada uma das seguintes
fun»c~oes.
(a) f(x) =
ln x
3
p
x
(b) y =
¡
1 + 1
x
¢x
(c) y = 2x ¢ e¡1=x
(d) y = x2
e¡x
(e) y =
sen x
x
Respostas. (a) y = 0, e x = 0. (b) y = e. (c) x = 0, e y = 2x ¡ 1. (d) y = 0.
(e) y = 0.
3. Esboce os gr¶a¯cos das seguintes fun»c~oes.
(a) y = 2xe¡x
(b) y = e¡x2
(c) y = 2x2
e¡x2
(d) y =
2 ln(2x)
x
.
Respostas. (Daremos as derivadas como suporte µas solu»c~oes.)
(a) y0 = 2(1 ¡ x)e¡x, y00 = 2(x ¡ 2)e¡x, (b) y0 = ¡2xe¡x2
, y00 = (4x2 ¡ 2)e¡x2
(c) y0 = 4xe¡x2
(1 ¡ x2), y00 = 4e¡x2
(1 ¡ 5x2 + 2x4)
(os zeros de y00 s~ao §1
2
p
5 §
p
17, sendo aproximadamente §0; 5 e §1; 5).
(d) y0 = 2[1 ¡ ln(2x)]=x2, y00 = 2[¡3 + 2 ln(2x)]=x3.
(a)
2
y
x1 3
-1
-2
-3
0
Dados num¶ericos. 2e¡1 ¼ 0;7
4e¡2 ¼ 0;5.
(b)
1-1 0
1
x
y
Dados num¶ericos. e¡1=2 ¼ 0;6.
Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 116
(c)
1
y
x20-1-2
1
Dados num¶ericos. f(0;5) ¼ 0;4
f(1;5) ¼ 0;5
(d)
2
y
1
x
3 4 5
1
2
-1
-2
-3
0
e
3/2
/2e/2
Dados num¶ericos. e=2 ¼ 1;4
e3=2=2 ¼ 2;2.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capítulo4 interpolação
Capítulo4 interpolaçãoCapítulo4 interpolação
Capítulo4 interpolação
JADSON SANTOS
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Teorema do confronto
Teorema do confrontoTeorema do confronto
Teorema do confronto
calculogrupo
 
Calculo1 aula05
Calculo1 aula05Calculo1 aula05
Calculo1 aula05
Élica Dias
 
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia CivilApostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Ana Carolline Pereira
 
Limites2
Limites2Limites2
Apostila Alvaro Lim Deriv
Apostila Alvaro Lim DerivApostila Alvaro Lim Deriv
Apostila Alvaro Lim Deriv
Atila Haber
 
Aula 02 Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Aula 02   Cálculo de limites - Conceitos BásicosAula 02   Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Limites exercicios
Limites exerciciosLimites exercicios
Limites exercicios
Sergio Finamore
 
Apostila de cálculo_i_2010_i
Apostila de cálculo_i_2010_iApostila de cálculo_i_2010_i
Apostila de cálculo_i_2010_i
Ronnie Ederli
 
Aula de Cálculo I - Limite
Aula de Cálculo I - LimiteAula de Cálculo I - Limite
Aula de Cálculo I - Limite
Léo Gomes
 
Aula 07 derivadas - regras de derivação - parte 1
Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
Marcos Lira
 

Mais procurados (13)

Capítulo4 interpolação
Capítulo4 interpolaçãoCapítulo4 interpolação
Capítulo4 interpolação
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Teorema do confronto
Teorema do confrontoTeorema do confronto
Teorema do confronto
 
Calculo1 aula05
Calculo1 aula05Calculo1 aula05
Calculo1 aula05
 
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia CivilApostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
 
Limites2
Limites2Limites2
Limites2
 
Apostila Alvaro Lim Deriv
Apostila Alvaro Lim DerivApostila Alvaro Lim Deriv
Apostila Alvaro Lim Deriv
 
Aula 02 Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Aula 02   Cálculo de limites - Conceitos BásicosAula 02   Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Aula 02 Cálculo de limites - Conceitos Básicos
 
Limites exercicios
Limites exerciciosLimites exercicios
Limites exercicios
 
Apostila de cálculo_i_2010_i
Apostila de cálculo_i_2010_iApostila de cálculo_i_2010_i
Apostila de cálculo_i_2010_i
 
Aula de Cálculo I - Limite
Aula de Cálculo I - LimiteAula de Cálculo I - Limite
Aula de Cálculo I - Limite
 
Aula 07 derivadas - regras de derivação - parte 1
Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1
Aula 07 derivadas - regras de derivação - parte 1
 
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
 

Semelhante a Calculo 1 limites

Calculo1 aula13
Calculo1 aula13Calculo1 aula13
Calculo1 aula13
Élica Dias
 
Calculo1 aula13
Calculo1 aula13Calculo1 aula13
Calculo1 aula13
Cleide Soares
 
Calculo1 aula13 (1)
Calculo1 aula13 (1)Calculo1 aula13 (1)
Calculo1 aula13 (1)
Rosiane Sangali
 
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdfcalculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
RenanPalheta2
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
Enilson Silva
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
Cleide Soares
 
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
Cleide Soares
 
L hopital
L hopitalL hopital
L hopital
Study With Us
 
4 l hospital
4 l hospital4 l hospital
4 l hospital
Gutemberg Alves Guto
 
Limites2
Limites2Limites2
Limites2
Gutemberg Sales
 
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfEquação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
mikaelg3
 
Limites
LimitesLimites
Aula11.pdf
Aula11.pdfAula11.pdf
Aula11.pdf
RicardoGomes199458
 
Intro teoria dos numerros cap7
Intro teoria dos numerros cap7Intro teoria dos numerros cap7
Intro teoria dos numerros cap7
Paulo Martins
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
Cleide Soares
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
Élica Dias
 
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
Tatiana Souza
 
Curso de limites v1
Curso de limites v1Curso de limites v1
Curso de limites v1
Leandro Rafael
 
Lista de exercícios 3 - Cálculo
Lista de exercícios 3 - CálculoLista de exercícios 3 - Cálculo
Lista de exercícios 3 - Cálculo
Carlos Campani
 
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosCálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Maths Tutoring
 

Semelhante a Calculo 1 limites (20)

Calculo1 aula13
Calculo1 aula13Calculo1 aula13
Calculo1 aula13
 
Calculo1 aula13
Calculo1 aula13Calculo1 aula13
Calculo1 aula13
 
Calculo1 aula13 (1)
Calculo1 aula13 (1)Calculo1 aula13 (1)
Calculo1 aula13 (1)
 
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdfcalculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
calculo1- regra de l'hopitall aplicado a limites indeterminados.pdf
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
 
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
 
L hopital
L hopitalL hopital
L hopital
 
4 l hospital
4 l hospital4 l hospital
4 l hospital
 
Limites2
Limites2Limites2
Limites2
 
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfEquação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
 
Limites
LimitesLimites
Limites
 
Aula11.pdf
Aula11.pdfAula11.pdf
Aula11.pdf
 
Intro teoria dos numerros cap7
Intro teoria dos numerros cap7Intro teoria dos numerros cap7
Intro teoria dos numerros cap7
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
 
Calculo1 aula03
Calculo1 aula03Calculo1 aula03
Calculo1 aula03
 
Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
 
Curso de limites v1
Curso de limites v1Curso de limites v1
Curso de limites v1
 
Lista de exercícios 3 - Cálculo
Lista de exercícios 3 - CálculoLista de exercícios 3 - Cálculo
Lista de exercícios 3 - Cálculo
 
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosCálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
 

Último

Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
JuliaMachado73
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 

Calculo 1 limites

  • 1. Aula 13 Limites indeterminados e as regras de L'Hopital Nesta aula, estaremos apresentando as regras de L'Hopital, regras para calcular limites indeterminados, da forma 0=0 ou 1=1, usando derivadas. Estaremos tamb¶em exami- nando gr¶a¯cos de fun»c~oes envolvendo fun»c~oes exponenciais. Diremos que o limite lim x!a f(x)=g(x) tem a forma indeterminada 0=0, se o quociente de fun»c~oes reais f(x)=g(x) est¶a de¯nido em um conjunto da forma I ¡ fag (sendo I um intervalo, e a uma extremidade ou ponto interior de I), f(x) e g(x) s~ao cont¶³nuas e deriv¶aveis para x 6= a, e lim x!a f(x) = lim x!a g(x) = 0. Diremos que o limite lim x!a f(x)=g(x) tem a forma indeterminada 1=1, se o quociente de fun»c~oes reais f(x)=g(x) est¶a de¯nido em um conjunto da forma I ¡ fag (sendo I um intervalo, e a uma extremidade ou ponto interior de I), f(x) e g(x) s~ao cont¶³nuas e deriv¶aveis para x 6= a, e lim x!a f(x) = §1, lim x!a g(x) = §1. Os mesmos conceitos s~ao de¯nidos analogamente se tivermos x ! a+ ou x ! a¡ , ou ainda se a = §1. S~ao duas as chamadas regras de L'Hopital. Uma para formas indeteminadas 0=0 e outra para formas indeterminadas 1=1. Ambas podem ser enunciadas conjuntamente em um ¶unico teorema (que n~ao demonstraremos). Teorema 13.1 (Regras de L'Hopital) Se lim x!a f(x)=g(x) tem uma forma indeter- minada 0=0 ou 1=1, ent~ao lim x!a f(x) g(x) = lim x!a f0 (x) g0(x) caso o limite lim x!a f0 (x)=g0 (x) exista (sendo ¯nito ou in¯nito). O mesmo vale se a ¶e substitu¶³do por a+ ou a¡ , ou se a = +1 ou ¡1. 108
  • 2. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 109 Exemplo 13.1 Calcular lim x!2 x2 ¡ x ¡ 2 3x2 ¡ 5x ¡ 2 Solu»c~ao. Um c¶alculo direto nos d¶a a forma indeterminada 0=0. Pelo m¶etodo tradicional, usando fatora»c~oes, fazemos lim x!2 x2 ¡ x ¡ 2 3x2 ¡ 5x ¡ 2 = lim x!2 (x ¡ 2)(x + 1) (x ¡ 2)(3x + 1) = lim x!2 x + 1 3x + 1 = 3=7 Aplicando regras de L'Hopital, n~ao necessitamos da fatora»c~ao: lim x!2 x2 ¡ x ¡ 2 3x2 ¡ 5x ¡ 2 = lim x!2 (x2 ¡ x ¡ 2)0 (3x2 ¡ 5x ¡ 2)0 = lim x!2 2x ¡ 1 6x ¡ 5 = 3=7 No caso de quociente de polin^omios, n~ao precisamos das regras de L'Hopital, mas µas vezes as regras de L'Hopital s~ao nosso ¶unico recurso para o c¶alculo de um limite: Exemplo 13.2 Calcular lim x!0 x ¡ sen x x3 O limite ¶e indeterminado, da forma 0=0, a agora n~ao podemos colocar em evid^encia nenhuma pot^encia de x. Aplicando L'Hopital, temos lim x!0 x ¡ sen x x3 = lim x!0 (x ¡ sen x)0 (x3)0 = lim x!0 1 ¡ cos x 3x2 (= 0=0, aplicamos novamente L'Hopital) = lim x!0 sen x 6x = 1=6 (usando lim x!0 sen x x = 1) Exemplo 13.3 Calcular lim x!+1 e2x x3 Aqui temos uma indetermina»c~ao da forma 1=1. Aplicando L'Hopital, temos lim x!+1 e2x x3 = lim x!+1 (e2x )0 (x3)0 = lim x!+1 2e2x 3x2 (= 1=1, aplicamos novamente L'Hopital) = lim x!+1 (2e2x )0 (3x2)0 = lim x!+1 4e2x 6x (= 1=1, aplicamos novamente L'Hopital) = lim x!+1 8e2x 6 = +1 6 = +1
  • 3. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 110 No c¶alculo de limites, sabemos que tamb¶em 0 ¢ 1 e (+1) ¡ (+1) s~ao s¶³mbolos de indetermina»c~ao. No caso 0 ¢ 1 tamb¶em podemos aplicar regras de L'Hopital, ap¶os uma manipula»c~ao conveniente das fun»c~oes no limite. Suponhamos que lim x!a f(x)¢g(x) ¶e indeterminado na forma 0¢1, isto ¶e, lim x!a f(x) = 0 e lim x!a g(x) = 1. Neste caso, primeiramente fazemos lim x!a f(x) ¢ g(x) = lim x!a f(x) 1=g(x) = 0=0 e ent~ao, aplicando L'Hopital, calculamos lim x!a f0 (x) (1=g(x))0 ou ent~ao lim x!a f(x) ¢ g(x) = lim x!a g(x) 1=f(x) = 1= § 1 e ent~ao, por L'Hopital, calculamos lim x!a g0 (x) (1=f(x))0 Exemplo 13.4 Calcular lim x!0+ x ¢ ln x. Temos lim x!0+ x ¢ ln x = 0 ¢ (¡1). Recorde-se que lim x!0+ ln x = ¡1 (veja aula 9). Neste caso, fazemos lim x!0+ x ¢ ln x = lim x!0+ ln x 1 x (= ¡1= + 1) = lim x!0+ (ln x)0 ¡1 x ¢0 = lim x!0+ 1=x ¡1=x2 = lim x!0+ (¡x) = 0 13.1 Novos s¶³mbolos de indetermina»c~ao Estudaremos agora procedimentos para lidar com os s¶³mbolos de indetermina»c~ao 00 , 10 e 11 . Em toda a literatura de matem¶atica universit¶aria, adota-se, ainda que sub-liminar- mente µas vezes, a de¯ni»c~ao 00 = 1. No c¶alculo de limites no entanto, 00 ¶e um s¶³mbolo de indetermina»c~ao. O exemplo abaixo explica porqu^e. Consideremos a fun»c~ao f(x) = xk=ln x (k constante), de¯nida para x > 0. Vimos na aula 9, que lim x!0+ ln x = ln 0+ = ¡1.
  • 4. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 111 Assim, utilizando ¶algebra de limites, temos lim x!0+ f(x) = 0k= ln 0+ = 0k=¡1 = 00 . No entanto, f(x) = xk= ln x = eln(xk= ln x) = e k ln x ¢ln x = ek , ou seja, f(x) ¶e a fun»c~ao constante ek , e portanto lim x!0+ f(x) = ek . Tamb¶em s~ao formas indeterminadas, ou seja, s¶³mbolos de indetermina»c~ao, as ex- press~oes 11 e 10 . Suponhamos que o limite lim x!a f(x)g(x) tem uma das formas indeterminadas 00 , 10 ou 11 . Aqui deveremos ter f(x) > 0 no dom¶³nio da fun»c~ao fg . Em qualquer um desses casos, fazemos f(x)g(x) = eln f(x)g(x) = eg(x)¢ln f(x) e ent~ao lim x!a f(x)g(x) = eL sendo L = lim x!a [g(x) ¢ ln f(x)] Para as formas indeterminadas 00 , 10 e 11 , o limite L = lim x!a [g(x) ¢ ln f(x)] ter¶a sempre a forma indeterminada 0 ¢ 1 (ou 1 ¢ 0), e reca¶³mos ent~ao em um caso anteriormente estudado. Exemplo 13.5 Calcular lim x!0 xx (aqui, x ! 0 signi¯ca x ! 0+ ). Solu»c~ao. Aqui temos uma indetermina»c~ao 00 . Seguindo procedimento descrito acima, fazemos xx = eln xx = ex¢ln x e ent~ao lim x!0+ xx = eL , sendo L = lim x!0+ x ln x. Pelo exemplo 13.4, L = 0 e portanto lim x!0+ xx = e0 = 1 Exemplo 13.6 Calcular lim x!0 (1 + sen 2x)1=x . Aqui temos uma indetermina»c~ao 11 . Fazemos (1 + sen 2x)1=x = eln(1+sen 2x)1=x = e 1 x ¢ln(1+sen 2x) . Ent~ao lim x!0 (1 + sen 2x)1=x = eL , sendo L = lim x!0 1 x ¢ ln(1 + sen 2x) = lim x!0 ln(1 + sen 2x) x (= 0=0). Aplicando L'Hopital,
  • 5. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 112 lim x!0 ln(1 + sen 2x) x = lim x!0 [ln(1 + sen 2x)]0 (x)0 = lim x!0 1 1 + sen 2x ¢ 2 cos 2x = 2. Portanto lim x!0 (1 + sen 2x)1=x = e2 . As regras de L'Hopital, nos casos de indetermina»c~ao 0=0 e 1=1, dizem que lim x!a f(x)=g(x) = lim x!a f0 (x)=g0 (x), mas somente quando este ¶ultimo limite ¶e efetivamente comput¶avel. No exemplo abaixo, temos uma indetermina»c~ao 1=1 para a qual a regra de L'Hopital n~ao se aplica porque o limite lim x!a f0 (x)=g0 (x) n~ao existe, mas o limite lim x!a f(x)=g(x) ¶e calcul¶avel. Exemplo 13.7 Calcular lim x!+1 x + sen x x . Solu»c~ao. Temos sen x ¸ ¡1, da¶³ x + sen x ¸ x ¡ 1 para todo x 2 R. Logo lim x!+1 (x + sen x) ¸ lim x!+1 (x ¡ 1) = +1. Assim sendo, lim x!+1 (x + sen x) = +1, e o limite lim x!+1 x + sen x x ¶e indeterminado na forma 1=1. Aplicando L'Hopital, consideramos lim x!+1 (x + sen x)0 (x)0 = lim x!+1 (1 + cos x). Este limite n~ao existe (n~ao ¶e ¯nito nem in¯nito) pois quando x cresce inde¯nidamente, cos x ¯ca oscilando inde¯nidamente entre ¡1 e +1. Entretanto lim x!+1 sen x x = 0, pois, sendo x > 0, como ¡1 · sen x · 1, ¡ 1 x · sen x x · 1 x Como lim x!+1 1 x = 0, temos 0 · lim x!+1 sen x x · 0, e portanto lim x!+1 sen x x = 0. Assim, lim x!+1 x + sen x x = lim x!+1 ³ 1 + sen x x ´ = 1 + 0 = 1 13.2 Novos casos de gr¶a¯cos envolvendo fun»c~oes ex- ponenciais. Dois exemplos Exemplo 13.8 Esbo»car o gr¶a¯co de f(x) = 2xe¡x2 . Solu»c~ao. Temos D(f) = R = ]¡1; +1[, e f0 (x) = 2e¡x2 ¡4x2 e¡x2 = 2e¡x2 (1¡2x2 ). Os pontos cr¶³ticos de f s~ao § p 2=2. Lembremo-nos de que, por deriva»c~ao em cadeia, (eu )0 = eu ¢ u0 .
  • 6. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 113 Assim, Temos f0 (x) > 0 se ¡ p 2=2 < x < p 2=2, e f0 (x) < 0 se x > p 2=2 ou se x < ¡ p 2=2. Portanto f ¶e crescente em [¡ p 2=2; p 2=2], e decrescente em cada um dos intervalos [ p 2=2; +1[ e ]¡ 1; ¡ p 2=2]. x1 = ¡ p 2=2 ¶e um ponto de m¶³nimo local de f, e x2 = p 2=2 ¶e um ponto de m¶aximo local de f. Temos f(¡ p 2=2) = ¡ p 2e¡1=2 e f( p 2=2) = p 2e¡1=2 . Para o esbo»co do gr¶a¯co, usaremos p 2e¡1=2 ¼ 1; 4 ¢ 0; 6 = 0; 84 f00 (x) = ¡12xe¡x2 + 8x3 e¡x2 = 4e¡x2 (2x3 ¡ 3x) = 4e¡x2 x(2x2 ¡ 3). f00 (x) = 0 se e somente se x = § p 6=2 ou x = 0. A varia»c~ao de sinais de f00 , com a correspondente an¶alise das concavidades do gr¶a¯co de f, ¶e dada no diagrama abaixo. y'' _ xy = f(x) + _ √6/2√6/2- + 0 S~ao pontos de in°ex~ao do gr¶a¯co os pontos P1 = (¡ p 6=2; ¡ p 6e¡3=2 ), P2 = (0; 0) e P3 = ( p 6=2; p 6e¡3=2 ). Temos, p 6=2 ¼ 1; 3, f(¡ p 6=2) = ¡ p 6e¡3=2 ¼ ¡2; 5 ¢ 2; 2 ¼ ¡0; 6, f(0) = 0 e f( p 6=2) = p 6e¡3=2 ¼ 0; 6. Pesquisando a exist^encia de ass¶³ntotas do gr¶a¯co temos lim x!§1 2xe¡x2 = §1 ¢ e¡1 = §1 ¢ 0. Para evitarmos a indetermina»c~ao, fazemos lim x!§1 2xe¡x2 = lim x!§1 2x ex2 (= 1 1 ). Aplicando regras de L'Hopital, temos lim x!§1 2x ex2 = lim x!§1 (2x)0 (ex2 )0 = lim x!§1 2 2xex2 = 2 §1 = 0. Assim, a reta y = 0 (eixo x) ¶e ass¶³ntota horizontal do gr¶a¯co de f. Com base nos elementos estudados, o gr¶a¯co de f ¶e esbo»cado na ¯gura 13.1. 2 x y 1 1 -1 Figura 13.1.
  • 7. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 114 Exemplo 13.9 Esbo»car o gr¶a¯co de f(x) = xx , x > 0. Solu»c~ao. Do exemplo 13.5, temos lim x!0+ xx = 1. Esta ¶e uma informa»c~ao relevante para esbo»carmos o gr¶a¯co de f nas proximidades de 0. No exemplo 10.1, da aula 9, obtivemos f0 (x) = xx (1 + ln x). Assim, f0 (x) = 0 se e somente se ln x = ¡1, isto ¶e, x = e¡1 = 1=e. Como ln x = loge x tem base e > 1, a fun»c~ao ln ¶e crescente, e portanto f0 (x) > 0 quando ln x > ¡1, logo para x > e¡1 = 1=e, e f0 (x) < 0 para x < 1=e. Da¶³, a fun»c~ao xx ¶e decrescente no intervalo ]0; 1=e] e crescente no intervalo [1=e; +1[, sendo 1=e um ponto de m¶³nimo local (e absoluto) de f. Temos ainda f(1=e) = (1=e)1=e ¼ 0; 7. Finalmente, f00 (x) = xx ¢[(1=x)+(1+ln x)2 ], e assim f00 (x) > 0 para todo x > 0, e ent~ao o gr¶a¯co de f tem concavidade sempre voltada para cima. Obviamente lim x!+1 xx = +1. O gr¶a¯co de f ¶e esbo»cado na ¯gura 13.2. 2 y 1 1 4 x 0 1/e Figura 13.2. Al¶em disso, lim x!+1 f(x) x = lim x!+1 xx x = lim x!+1 xx¡1 = +1 e portanto o gr¶a¯co de f n~ao tem ass¶³ntotas. 13.3 Problemas 1. Calcule os seguintes limites, aplicando regras de L'Hopital se necess¶ario.
  • 8. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 115 (a) lim x!0 x cos x ¡ sen x x3 (b) lim x!+1 ln x 3 p x (c) lim x!1 x3 ¡ 2x2 ¡ x + 2 x3 ¡ 7x + 6 (d) lim x!+1 xn e¡x (n inteiro positivo) (e) lim x!¡1 xn e¡x (n inteiro positivo) (f) lim x!0+ x ln x (g) lim x!0 ln(sen 2x) ln(sen 3x) (h) lim x!0 (x2 )x (i) lim x!0 (1 + 3x)1=x (j) lim x!1 x1=(x¡1) (k) lim x!0 (cos x)1=x (l) lim x!+1 x¸ e¡x (¸ real positivo) Respostas. (a) ¡1=3. (b) 0. (c) 1=2. (d) 0. (e) +1 se n ¶e par, ¡1 se n ¶e ¶³mpar. (f) 0. (g) 1. (h) 1. (i) e3 . (j) e. (k) 1. (l) 0. 2. Calcule as equa»c~oes das retas ass¶³ntotas do gr¶a¯co de cada uma das seguintes fun»c~oes. (a) f(x) = ln x 3 p x (b) y = ¡ 1 + 1 x ¢x (c) y = 2x ¢ e¡1=x (d) y = x2 e¡x (e) y = sen x x Respostas. (a) y = 0, e x = 0. (b) y = e. (c) x = 0, e y = 2x ¡ 1. (d) y = 0. (e) y = 0. 3. Esboce os gr¶a¯cos das seguintes fun»c~oes. (a) y = 2xe¡x (b) y = e¡x2 (c) y = 2x2 e¡x2 (d) y = 2 ln(2x) x . Respostas. (Daremos as derivadas como suporte µas solu»c~oes.) (a) y0 = 2(1 ¡ x)e¡x, y00 = 2(x ¡ 2)e¡x, (b) y0 = ¡2xe¡x2 , y00 = (4x2 ¡ 2)e¡x2 (c) y0 = 4xe¡x2 (1 ¡ x2), y00 = 4e¡x2 (1 ¡ 5x2 + 2x4) (os zeros de y00 s~ao §1 2 p 5 § p 17, sendo aproximadamente §0; 5 e §1; 5). (d) y0 = 2[1 ¡ ln(2x)]=x2, y00 = 2[¡3 + 2 ln(2x)]=x3. (a) 2 y x1 3 -1 -2 -3 0 Dados num¶ericos. 2e¡1 ¼ 0;7 4e¡2 ¼ 0;5. (b) 1-1 0 1 x y Dados num¶ericos. e¡1=2 ¼ 0;6.
  • 9. Limites indeterminados e as regras de L'Hopital 116 (c) 1 y x20-1-2 1 Dados num¶ericos. f(0;5) ¼ 0;4 f(1;5) ¼ 0;5 (d) 2 y 1 x 3 4 5 1 2 -1 -2 -3 0 e 3/2 /2e/2 Dados num¶ericos. e=2 ¼ 1;4 e3=2=2 ¼ 2;2.