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ALTERAÇÕES DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Definições importantes Consciência: estado de alerta no qual o
indivíduo apresenta conhecimento de si
mesmo e do ambiente, com respostas
adequadas aos estímulos
 Coma: estado de inconsciência de si mesmo
e do ambiente, mesmo após estímulos de
diversas modalidades e intensidades, em
que o paciente permanece de olhos
fechados
Definições importantes
 SISTEMA (ou FORMAÇÃO) RETICULAR
ATIVADOR ASCENDENTE
• Formado por sistema
multissináptico que recebe
colaterais ascendentes e
descendentes.
• Projeta-se principalmente ao
córtex cerebral,
predominantemente através de
núcleos talâmicos inespecíficos
• Situa-se na junção mesencéfalo-
diencefálica
• Coma seria causado pela
interrupção dos estímulos tônicos
ao córtex , ou por disfunção
cerebral difusa
Principais alterações
 Alterações do nível de consciência
 Coma
 Estado vegetativo persistente
 Estados confusionais agudos
 Morte encefálica
 Falsas alterações de nível de
consciência
 Retirada psíquica
 Estado deeferentado ou locked-in
 Catatonia
Estados prolongados de
alteração do nível de consciência
 Estado vegetativo persistente: pode emergir
em lesões graves ao sistema nervoso central, após o coma.
Há retorno do estado de alerta, mas o paciente permanece
com uma incapacidade de reagir ou interagir com estímulos
ambientais. Há retorno do padrão de sono-vigília e
manutenção das funções vegetativas, mas com quase
completa ausência de funções cognitivas. O prognóstico
funcional é reservado.
 Estado de consciência mínima: há
recuperação de algumas funções cognitivas, como a
habilidade de seguir comandos simples, presença de gestos
ou respostas tipo sim ou não ou verbalização ininteligível. O
prognóstico é ainda bastante reservado, apesar de um
pouco melhor do que o estado vegetativo persistente
Morte encefálica
 Situação de ausência de funções
encefálicas em caráter irreversível
 Quatro princípios fundamentais
1. Conhecimento preciso da etiologia da
causa do coma
2. Irreversibilidade do coma
3. Ausência de reflexos de tronco
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Causas do coma
 Causas que podem levar a alterações do nível de
consciência ou coma podem ser:
 alterações simétricas, não estruturais:
1. intoxicações / uso de drogas (álcool, sedativos, barbitúricos,
anfetaminas)
2. distúbios metabólicos (hipo ou hipernatremia, hipoxia,
hipercapnia, hipoglicemia, hiperglicemia, hiper ou hipocalcemia,
hipertermia, hipotermia, uremia, encefalopatia hepática e outros),
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Causas do coma
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lesão difusa do córtex cerebral
lesão direta do sistema (formação)
reticular ativador ascendente (SARA)
 A avaliação neurológica é fundamental
nesta definição, para definir a causa e
os possíveis tratamentos do coma
Coma: avaliação
 (1) nível de consciência;
 (2) padrão respiratório;
 (3) tamanho e resposta pupilar a luz;
 (4) motricidade ocular espontânea e
reflexa
 (5) resposta motora esquelética.
Avaliação Neurológica Inicial
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vestibulares
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Escala de coma de Glasgow
 A escala de coma de
Glasgow é uma escala
padronizada utilizada
para avaliação do nível
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pacientes vítimas de
traumatismo
cranioencefálico.
Coma: avaliação pupilar
 A motricidade pupilar é
regulada pelo sistema
nervoso autônomo,
senda a atividade
simpática responsável
pela dilatação pupilar, e
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parassimpática pela
constrição pupilar
 Via parassimpática:
nervo oculomotor.
 Áreas relacionadas ao
controle da consciência
encontra-se adjacentes
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parassimpáticas.
Coma: avaliação pupilar
 Pupilas mióticas com reflexo fotomotor presente:
encefalopatias metabólicas ou disfunção diencefálica
bilateral
 Pupilas na síndrome de Horner: anisocoria às custas de
miose com reflexo fotomotor preservado. Secundária à
lesão de vias simpáticas homolaterais.
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Coma: avaliação pupilar
 Pupila tectal: 5-6mm, Pupilas de diâmetro médio ou
discretamente aumentado (5 ou 6 mm), fixas à luz,
podendo apresentar reação à acomodação e à
estimulação dolorosa (reflexo cilioespinhal). Pode haver
flutuação espontânea do diâmetro (hippus)
 Pupilas pontinas: extremamente mióticas, mas com
reflexo fotomotor preservado (mesmo que mínimo).
Ocorre em lesões da ponte.
Conduta
 Manter via aérea pérvia
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trabalho wanda rocha ditadura
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ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
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Habilidades Motoras Básicas e Específicas
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Abordagem inicial ao paciente grave

  • 2. Definições importantes Consciência: estado de alerta no qual o indivíduo apresenta conhecimento de si mesmo e do ambiente, com respostas adequadas aos estímulos  Coma: estado de inconsciência de si mesmo e do ambiente, mesmo após estímulos de diversas modalidades e intensidades, em que o paciente permanece de olhos fechados
  • 3. Definições importantes  SISTEMA (ou FORMAÇÃO) RETICULAR ATIVADOR ASCENDENTE • Formado por sistema multissináptico que recebe colaterais ascendentes e descendentes. • Projeta-se principalmente ao córtex cerebral, predominantemente através de núcleos talâmicos inespecíficos • Situa-se na junção mesencéfalo- diencefálica • Coma seria causado pela interrupção dos estímulos tônicos ao córtex , ou por disfunção cerebral difusa
  • 4. Principais alterações  Alterações do nível de consciência  Coma  Estado vegetativo persistente  Estados confusionais agudos  Morte encefálica  Falsas alterações de nível de consciência  Retirada psíquica  Estado deeferentado ou locked-in  Catatonia
  • 5. Estados prolongados de alteração do nível de consciência  Estado vegetativo persistente: pode emergir em lesões graves ao sistema nervoso central, após o coma. Há retorno do estado de alerta, mas o paciente permanece com uma incapacidade de reagir ou interagir com estímulos ambientais. Há retorno do padrão de sono-vigília e manutenção das funções vegetativas, mas com quase completa ausência de funções cognitivas. O prognóstico funcional é reservado.  Estado de consciência mínima: há recuperação de algumas funções cognitivas, como a habilidade de seguir comandos simples, presença de gestos ou respostas tipo sim ou não ou verbalização ininteligível. O prognóstico é ainda bastante reservado, apesar de um pouco melhor do que o estado vegetativo persistente
  • 6. Morte encefálica  Situação de ausência de funções encefálicas em caráter irreversível  Quatro princípios fundamentais 1. Conhecimento preciso da etiologia da causa do coma 2. Irreversibilidade do coma 3. Ausência de reflexos de tronco encefálico 4. Ausência de atividade cortical cerebral
  • 7. Causas do coma  Causas que podem levar a alterações do nível de consciência ou coma podem ser:  alterações simétricas, não estruturais: 1. intoxicações / uso de drogas (álcool, sedativos, barbitúricos, anfetaminas) 2. distúbios metabólicos (hipo ou hipernatremia, hipoxia, hipercapnia, hipoglicemia, hiperglicemia, hiper ou hipocalcemia, hipertermia, hipotermia, uremia, encefalopatia hepática e outros), 3. infecções (meningite, encefalite)
  • 8. Causas do coma  Podem decorrer de: lesão difusa do córtex cerebral lesão direta do sistema (formação) reticular ativador ascendente (SARA)  A avaliação neurológica é fundamental nesta definição, para definir a causa e os possíveis tratamentos do coma
  • 9. Coma: avaliação  (1) nível de consciência;  (2) padrão respiratório;  (3) tamanho e resposta pupilar a luz;  (4) motricidade ocular espontânea e reflexa  (5) resposta motora esquelética.
  • 10. Avaliação Neurológica Inicial  Nível de consciência  Glasgow  Padrão Respiratório  Tamanho e Reatividade das Pupilas  Movimento Ocular e Respostas óculo- vestibulares  Resposta Motora Emergências Clínicas , 2013
  • 11. Escala de coma de Glasgow  A escala de coma de Glasgow é uma escala padronizada utilizada para avaliação do nível de consciência em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico.
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  • 15. Coma: avaliação pupilar  A motricidade pupilar é regulada pelo sistema nervoso autônomo, senda a atividade simpática responsável pela dilatação pupilar, e a atividade parassimpática pela constrição pupilar  Via parassimpática: nervo oculomotor.  Áreas relacionadas ao controle da consciência encontra-se adjacentes às vias simpáticas e parassimpáticas.
  • 16. Coma: avaliação pupilar  Pupilas mióticas com reflexo fotomotor presente: encefalopatias metabólicas ou disfunção diencefálica bilateral  Pupilas na síndrome de Horner: anisocoria às custas de miose com reflexo fotomotor preservado. Secundária à lesão de vias simpáticas homolaterais.  Pupilas médias fixas: 4-5mm, reflexo fotomotor abolido. Padrão na morte encefálica
  • 17. Coma: avaliação pupilar  Pupila tectal: 5-6mm, Pupilas de diâmetro médio ou discretamente aumentado (5 ou 6 mm), fixas à luz, podendo apresentar reação à acomodação e à estimulação dolorosa (reflexo cilioespinhal). Pode haver flutuação espontânea do diâmetro (hippus)  Pupilas pontinas: extremamente mióticas, mas com reflexo fotomotor preservado (mesmo que mínimo). Ocorre em lesões da ponte.
  • 18. Conduta  Manter via aérea pérvia  Garantir oxigenação e perfusão  Realizar glicemia capilar  Obter acesso calibroso  Definir a provável causa da alteração:  Estrutural ou Metabólica? ○ Estrutural focal ou difusa?
  • 19.  EXAME FÍSICO?  NECESSÁRIO EM CASOS DE EMERGÊNCIA?
  • 20. Principais Causas alterações do estado mental  Estruturais  Traumáticas  Vasculares (AVE)  Infecciosas  Metastáticas  Crises convulsivas  Tóxico-Metabólicas  Hipoglicemia e Hiperglicemia  Hipóxia (ICC, DPOC, Hipovolemia)  Tóxicas (CO, Drogas, Alcool) Emergências Clínicas , 2013
  • 21. AEIOU TIPS Principais alterações tratáveis de alteração do estado mental A Álcool (Intoxicação, abstinência) E Epilepsia, Eletrólitos, Encefalopatias (hepática, hipertensiva, wernicke, Endócrino (tireoide, adrenais) I Insulina (hipo e hiperglicemia) O Oxigênio, Opióides U Uréia (metabólico) T Trauma, Temperatura I Infecção (Sistêmica, SNV), ingestão (drogas, toxinas, veneno) P Psiquiátrico, Porfiria S Shock (choque), Subaracnoide hemorragia, Snake bite (cobra), stroke (Derrame), Seizure (Convulsão) Lange, 2013
  • 22. Posturas típicas  Decorticação  Decerebração  Hemiplegia