O documento discute a avaliação do ensino superior a distância no Brasil. Aponta que a EAD está em fase de consolidação no país, com crescimento expressivo, principalmente devido à demanda reprimida por educação. Descreve diferentes modelos de cursos em EAD, desde cursos individuais prontos até cursos em grandes grupos utilizando televisão. Também menciona parcerias e consórcios entre instituições para oferta de cursos a distância.
O documento discute a educação a distância, definindo-a como um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologia onde professores e alunos estão separados espacialmente. Detalha a evolução histórica da educação a distância, desde o ensino por correspondência até o uso atual da internet, e discute os desafios e características de um bom aluno nesse modelo educacional.
O documento discute o conceito de educação a distância (EAD), seu histórico no Brasil e no mundo, características do aluno e professor em EAD, e compara EAD com educação presencial. Apresenta números sobre o crescimento da EAD no Brasil e discute conceitos como e-learning.
O documento discute a educação a distância, definindo-a como um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Apresenta as vantagens da educação a distância para os alunos e discute as características necessárias para um aluno ter sucesso nesta modalidade.
O documento discute as vantagens da educação a distância e presencial, notando que a educação tradicional precisa evoluir para acompanhar as novas tecnologias. A educação a distância permite que mais pessoas estudem, mas requer professores qualificados e encontros presenciais ocasionais para prática. O governo brasileiro defende que cursos a distância tenham o mesmo valor que os presenciais, mas ainda há discriminação contra esses cursos.
A educação a distância vem se tornando uma aliada importante para aqueles que não têm tempo para estudar presencialmente devido à rotina de trabalho. A tecnologia permite o desenvolvimento profissional e intelectual através da educação a distância de forma interativa e flexível. No entanto, a educação a distância também apresenta desafios como a falta de troca presencial entre professores e alunos.
Este documento discute a educação a distância, definindo-a como o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Aponta que a educação a distância tem crescido significativamente no Brasil nos últimos anos e discute os desafios e oportunidades dessa modalidade educacional.
O documento discute a educação a distância no Brasil e no mundo, apresentando:
1) Uma breve história da educação a distância desde a invenção da imprensa até os modelos atuais mediados por tecnologia;
2) Exemplos de implementação da educação a distância em diversos países;
3) Dados sobre o crescimento expressivo do número de cursos e alunos de educação a distância no Brasil nas últimas décadas.
A educação a distância (EAD) refere-se ao ensino não presencial, onde professor e alunos estão em lugares diferentes e podem estar em horários diferentes. A EAD usa ferramentas como salas de bate-papo e fóruns para que professor e alunos interajam apesar da distância. A primeira experiência de EAD ocorreu na Suécia em 1833 e desde então diversos países desenvolveram modelos de EAD. No Brasil, experiências de EAD iniciaram na década de 1930 e cresceram nas últimas décadas
O documento discute a educação a distância, definindo-a como um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologia onde professores e alunos estão separados espacialmente. Detalha a evolução histórica da educação a distância, desde o ensino por correspondência até o uso atual da internet, e discute os desafios e características de um bom aluno nesse modelo educacional.
O documento discute o conceito de educação a distância (EAD), seu histórico no Brasil e no mundo, características do aluno e professor em EAD, e compara EAD com educação presencial. Apresenta números sobre o crescimento da EAD no Brasil e discute conceitos como e-learning.
O documento discute a educação a distância, definindo-a como um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Apresenta as vantagens da educação a distância para os alunos e discute as características necessárias para um aluno ter sucesso nesta modalidade.
O documento discute as vantagens da educação a distância e presencial, notando que a educação tradicional precisa evoluir para acompanhar as novas tecnologias. A educação a distância permite que mais pessoas estudem, mas requer professores qualificados e encontros presenciais ocasionais para prática. O governo brasileiro defende que cursos a distância tenham o mesmo valor que os presenciais, mas ainda há discriminação contra esses cursos.
A educação a distância vem se tornando uma aliada importante para aqueles que não têm tempo para estudar presencialmente devido à rotina de trabalho. A tecnologia permite o desenvolvimento profissional e intelectual através da educação a distância de forma interativa e flexível. No entanto, a educação a distância também apresenta desafios como a falta de troca presencial entre professores e alunos.
Este documento discute a educação a distância, definindo-a como o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Aponta que a educação a distância tem crescido significativamente no Brasil nos últimos anos e discute os desafios e oportunidades dessa modalidade educacional.
O documento discute a educação a distância no Brasil e no mundo, apresentando:
1) Uma breve história da educação a distância desde a invenção da imprensa até os modelos atuais mediados por tecnologia;
2) Exemplos de implementação da educação a distância em diversos países;
3) Dados sobre o crescimento expressivo do número de cursos e alunos de educação a distância no Brasil nas últimas décadas.
A educação a distância (EAD) refere-se ao ensino não presencial, onde professor e alunos estão em lugares diferentes e podem estar em horários diferentes. A EAD usa ferramentas como salas de bate-papo e fóruns para que professor e alunos interajam apesar da distância. A primeira experiência de EAD ocorreu na Suécia em 1833 e desde então diversos países desenvolveram modelos de EAD. No Brasil, experiências de EAD iniciaram na década de 1930 e cresceram nas últimas décadas
1) Apesar do avanço pedagógico, o número de plágios no EAD cresce assustadoramente.
2) A qualidade da educação no EAD depende de investimento em ferramentas tecnológicas e professores qualificados.
3) O plágio ocorre com mais frequência no EAD devido à facilidade de acesso à informação na internet, porém a tecnologia em si não é a causa, e sim a falta de vontade dos alunos em estudar.
O documento discute o que é educação a distância, seu histórico, conceitos básicos, panorama no Brasil e no mundo, características dos alunos e professores em EAD, vantagens e desvantagens em empresas, e o uso de EAD pelas empresas para treinamento de funcionários.
1) A educação a distância permite a autoaprendizagem com separação física entre professor e aluno, que se conectam por tecnologia.
2) No início dos anos 2000, a região Sul do Brasil passou a concentrar a maior parte dos alunos de educação a distância.
3) A educação a distância exige que o aluno seja autodidata e curioso para aprender sem a presença física do professor.
Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular utilizando tecnologias como a internet, TV e rádio. As tecnologias interativas têm permitido maior interação entre todos os envolvidos no processo educacional.
Suporte tecnológico e gerenciamento da aprendizagem: o caso IESBDesafios da Educação
Palestra do Dr. Francisco Villa Ulhôa Botelho no Encontro de Lideranças: Desafios da Educação, realizado no Hotel Royal Tulip, em Brasília, no dia 19 de março de 2014. O Encontro de Lideranças é uma iniciativa da Blackboard Brasil e do Grupo A Educação.
São João do Polêsine - Andreia Vedoin CieloCursoTICs
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de blogs como ferramenta pedagógica em uma escola municipal. A pesquisa utilizou métodos qualitativos como entrevistas e atividades práticas com alunos para analisar como o blog da escola foi construído e como pode ser usado para promover o compartilhamento e discussão de ideias entre professores, alunos e comunidade.
O documento discute a educação a distância (EAD) no Brasil e no mundo. Apresenta breve histórico da EAD desde os cursos por correspondência no século 19 até o crescimento dos cursos online atualmente. Também define conceitos como EAD, características de um bom aluno de EAD e o papel do professor como mediador no processo de aprendizagem a distância.
O documento discute as resistências à educação a distância e as reformas necessárias para seu avanço no Brasil. Apesar das resistências normais às mudanças, a EAD veio para ficar devido às novas gerações estarem ancoradas na tecnologia e ao mercado de trabalho exigir aprendizagem contínua. Reformas como reconhecer saberes não-acadêmicos e professores como indutores do conhecimento coletivo são necessárias.
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo que EAD envolve ensino e aprendizagem onde professores e alunos não estão fisicamente juntos, mas conectados por tecnologia. Também discute brevemente a história da EAD no mundo e no Brasil, notando que as novas tecnologias ampliaram suas possibilidades, e fornece alguns números sobre EAD no Brasil e no mundo.
O documento discute o papel da educação a distância na qualificação de profissionais atuantes no mercado de trabalho, apontando suas possibilidades e limitações. A educação a distância tem se mostrado uma ferramenta adequada para a qualificação destes profissionais, permitindo a conciliação entre vida profissional e estudos. O perfil típico do aluno de educação a distância é o de adultos com mais de 30 anos que já atuam no mercado de trabalho.
O documento discute a educação à distância no Brasil, destacando sua evolução histórica desde o ensino por correspondência no início do século XX até o uso atual da internet. Apresenta tanto vantagens, como flexibilidade e acessibilidade ampla, quanto desvantagens, como a necessidade de autodisciplina dos alunos. Conclui que a educação a distância é importante para a democratização do ensino no Brasil, mas requer investimento e políticas públicas consistentes.
Este artigo analisa os modelos de ensino superior a distância no Brasil, discutindo suas vantagens e desafios. O autor argumenta que a legislação brasileira deve permitir mais flexibilidade nos modelos para permitir a experimentação de novas abordagens e melhor atender as necessidades educacionais do país.
O documento discute o uso de tecnologias educacionais no ensino superior, mencionando:
1) O uso de softwares educacionais e recursos tecnológicos como vídeos e blogs em aulas;
2) A informática educativa e como a tecnologia é usada como ferramenta para construção de conhecimento;
3) Breve histórico do uso da tecnologia na educação incluindo o projeto Logo e suas versões.
Este documento discute as dificuldades na inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como instrumento de aprendizagem no ensino público brasileiro. Aponta que os principais desafios incluem: 1) a falta de formação adequada de professores para usar as TICs, 2) as limitações de acesso à internet em muitas escolas públicas, especialmente nas áreas rurais, e 3) a necessidade de reconstruir os currículos escolares para incorporar melhor o uso pedagógico das TICs.
O documento discute as quatro direções da evolução tecnológica: do analógico para o digital, do físico para o virtual, do fixo para o móvel e do massivo para o individual. Também analisa como as tecnologias estão afetando a educação, trazendo mais flexibilidade, mas também desafios como a resistência às mudanças e dificuldades de integração pelos professores. Finalmente, enfatiza a importância dos educadores maduros e habilidosos para aproveitar plenamente o potencial das novas tecnolog
Aula palestra ministra para graduando de pedagogia da UniItalo em SP a convite da minha amiga Ivani Magalhães. Apresentei experiências sobre o ensino remoto, leitura e projetos especialmente o projeto Leitura Colorida, palavras grávidas de mundo.
Este documento fornece uma visão geral da realidade da educação a distância no Brasil em 3 frases:
Apresenta os conceitos gerais e dados estatísticos sobre a EAD no Brasil. Discute a legislação, história e principais instituições envolvidas com a EAD no país como UAB, Senai e Sebrae. Fornece dados sobre o número de alunos, investimentos e desafios na implementação de AVAs nas organizações brasileiras.
As TIC: novas práticas para antigos saberes da escola.Lázaro Melo
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Lázaro de Melo ao Instituto de Educação da Universidade de Lisboa em 2011. A dissertação investiga como as tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão sendo integradas no currículo de escolas públicas estaduais de ensino básico na Bahia, Brasil e como as TIC estão sendo utilizadas nas práticas pedagógicas nestas escolas. A metodologia inclui questionários com professores, entrevistas com professores e gestores escolares, e
O documento discute a educação a distância no Brasil e no mundo, resumindo:
1) A educação a distância teve início no Brasil na década de 1930 e cresceu significativamente nos últimos anos, com mais de 1,2 milhões de alunos em 2005;
2) Um bom aluno de educação a distância precisa ser autônomo, organizado e disciplinado para estudar de forma independente;
3) A educação a distância exige o desenvolvimento de novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem colabor
A Avaliação de Desemprenho Contribui para o Desenvolvimento Profissional e Pe...Joyce Prestes
Este documento resume um relatório sobre a avaliação de desempenho de funcionários na empresa Fitas Elásticas Estrela Ltda. Ele discute a gestão de pessoas e avaliação de desempenho, apresenta a empresa e suas áreas, e descreve a avaliação de potencialidades realizada, mapeando potencial e analisando fatores como demografia, formação acadêmica e nível intelectual.
Este relatório de autoavaliação descreve o desempenho docente de Ana Maria de Jesus Monteiro no período de 01/09/2010 a 31/12/2011. Ela demonstrou compromisso com a construção do conhecimento profissional através da formação contínua e participação ativa nas atividades escolares. Sua abordagem de ensino envolveu métodos diversificados para promover a aprendizagem dos alunos. Ela também forneceu apoio individualizado aos alunos e realizou várias atividades extracurriculares.
1) Apesar do avanço pedagógico, o número de plágios no EAD cresce assustadoramente.
2) A qualidade da educação no EAD depende de investimento em ferramentas tecnológicas e professores qualificados.
3) O plágio ocorre com mais frequência no EAD devido à facilidade de acesso à informação na internet, porém a tecnologia em si não é a causa, e sim a falta de vontade dos alunos em estudar.
O documento discute o que é educação a distância, seu histórico, conceitos básicos, panorama no Brasil e no mundo, características dos alunos e professores em EAD, vantagens e desvantagens em empresas, e o uso de EAD pelas empresas para treinamento de funcionários.
1) A educação a distância permite a autoaprendizagem com separação física entre professor e aluno, que se conectam por tecnologia.
2) No início dos anos 2000, a região Sul do Brasil passou a concentrar a maior parte dos alunos de educação a distância.
3) A educação a distância exige que o aluno seja autodidata e curioso para aprender sem a presença física do professor.
Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular utilizando tecnologias como a internet, TV e rádio. As tecnologias interativas têm permitido maior interação entre todos os envolvidos no processo educacional.
Suporte tecnológico e gerenciamento da aprendizagem: o caso IESBDesafios da Educação
Palestra do Dr. Francisco Villa Ulhôa Botelho no Encontro de Lideranças: Desafios da Educação, realizado no Hotel Royal Tulip, em Brasília, no dia 19 de março de 2014. O Encontro de Lideranças é uma iniciativa da Blackboard Brasil e do Grupo A Educação.
São João do Polêsine - Andreia Vedoin CieloCursoTICs
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de blogs como ferramenta pedagógica em uma escola municipal. A pesquisa utilizou métodos qualitativos como entrevistas e atividades práticas com alunos para analisar como o blog da escola foi construído e como pode ser usado para promover o compartilhamento e discussão de ideias entre professores, alunos e comunidade.
O documento discute a educação a distância (EAD) no Brasil e no mundo. Apresenta breve histórico da EAD desde os cursos por correspondência no século 19 até o crescimento dos cursos online atualmente. Também define conceitos como EAD, características de um bom aluno de EAD e o papel do professor como mediador no processo de aprendizagem a distância.
O documento discute as resistências à educação a distância e as reformas necessárias para seu avanço no Brasil. Apesar das resistências normais às mudanças, a EAD veio para ficar devido às novas gerações estarem ancoradas na tecnologia e ao mercado de trabalho exigir aprendizagem contínua. Reformas como reconhecer saberes não-acadêmicos e professores como indutores do conhecimento coletivo são necessárias.
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo que EAD envolve ensino e aprendizagem onde professores e alunos não estão fisicamente juntos, mas conectados por tecnologia. Também discute brevemente a história da EAD no mundo e no Brasil, notando que as novas tecnologias ampliaram suas possibilidades, e fornece alguns números sobre EAD no Brasil e no mundo.
O documento discute o papel da educação a distância na qualificação de profissionais atuantes no mercado de trabalho, apontando suas possibilidades e limitações. A educação a distância tem se mostrado uma ferramenta adequada para a qualificação destes profissionais, permitindo a conciliação entre vida profissional e estudos. O perfil típico do aluno de educação a distância é o de adultos com mais de 30 anos que já atuam no mercado de trabalho.
O documento discute a educação à distância no Brasil, destacando sua evolução histórica desde o ensino por correspondência no início do século XX até o uso atual da internet. Apresenta tanto vantagens, como flexibilidade e acessibilidade ampla, quanto desvantagens, como a necessidade de autodisciplina dos alunos. Conclui que a educação a distância é importante para a democratização do ensino no Brasil, mas requer investimento e políticas públicas consistentes.
Este artigo analisa os modelos de ensino superior a distância no Brasil, discutindo suas vantagens e desafios. O autor argumenta que a legislação brasileira deve permitir mais flexibilidade nos modelos para permitir a experimentação de novas abordagens e melhor atender as necessidades educacionais do país.
O documento discute o uso de tecnologias educacionais no ensino superior, mencionando:
1) O uso de softwares educacionais e recursos tecnológicos como vídeos e blogs em aulas;
2) A informática educativa e como a tecnologia é usada como ferramenta para construção de conhecimento;
3) Breve histórico do uso da tecnologia na educação incluindo o projeto Logo e suas versões.
Este documento discute as dificuldades na inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como instrumento de aprendizagem no ensino público brasileiro. Aponta que os principais desafios incluem: 1) a falta de formação adequada de professores para usar as TICs, 2) as limitações de acesso à internet em muitas escolas públicas, especialmente nas áreas rurais, e 3) a necessidade de reconstruir os currículos escolares para incorporar melhor o uso pedagógico das TICs.
O documento discute as quatro direções da evolução tecnológica: do analógico para o digital, do físico para o virtual, do fixo para o móvel e do massivo para o individual. Também analisa como as tecnologias estão afetando a educação, trazendo mais flexibilidade, mas também desafios como a resistência às mudanças e dificuldades de integração pelos professores. Finalmente, enfatiza a importância dos educadores maduros e habilidosos para aproveitar plenamente o potencial das novas tecnolog
Aula palestra ministra para graduando de pedagogia da UniItalo em SP a convite da minha amiga Ivani Magalhães. Apresentei experiências sobre o ensino remoto, leitura e projetos especialmente o projeto Leitura Colorida, palavras grávidas de mundo.
Este documento fornece uma visão geral da realidade da educação a distância no Brasil em 3 frases:
Apresenta os conceitos gerais e dados estatísticos sobre a EAD no Brasil. Discute a legislação, história e principais instituições envolvidas com a EAD no país como UAB, Senai e Sebrae. Fornece dados sobre o número de alunos, investimentos e desafios na implementação de AVAs nas organizações brasileiras.
As TIC: novas práticas para antigos saberes da escola.Lázaro Melo
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Lázaro de Melo ao Instituto de Educação da Universidade de Lisboa em 2011. A dissertação investiga como as tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão sendo integradas no currículo de escolas públicas estaduais de ensino básico na Bahia, Brasil e como as TIC estão sendo utilizadas nas práticas pedagógicas nestas escolas. A metodologia inclui questionários com professores, entrevistas com professores e gestores escolares, e
O documento discute a educação a distância no Brasil e no mundo, resumindo:
1) A educação a distância teve início no Brasil na década de 1930 e cresceu significativamente nos últimos anos, com mais de 1,2 milhões de alunos em 2005;
2) Um bom aluno de educação a distância precisa ser autônomo, organizado e disciplinado para estudar de forma independente;
3) A educação a distância exige o desenvolvimento de novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem colabor
A Avaliação de Desemprenho Contribui para o Desenvolvimento Profissional e Pe...Joyce Prestes
Este documento resume um relatório sobre a avaliação de desempenho de funcionários na empresa Fitas Elásticas Estrela Ltda. Ele discute a gestão de pessoas e avaliação de desempenho, apresenta a empresa e suas áreas, e descreve a avaliação de potencialidades realizada, mapeando potencial e analisando fatores como demografia, formação acadêmica e nível intelectual.
Este relatório de autoavaliação descreve o desempenho docente de Ana Maria de Jesus Monteiro no período de 01/09/2010 a 31/12/2011. Ela demonstrou compromisso com a construção do conhecimento profissional através da formação contínua e participação ativa nas atividades escolares. Sua abordagem de ensino envolveu métodos diversificados para promover a aprendizagem dos alunos. Ela também forneceu apoio individualizado aos alunos e realizou várias atividades extracurriculares.
Tecnologia e Educação: As Mídias na Prática DocenteRichard Reinaldo
O livro discute como as transformações tecnológicas afetaram a educação e as relações humanas, e propõe que as tecnologias sejam usadas de forma reflexiva e crítica na sala de aula. Vários autores refletem sobre como preparar estudantes e professores para esse mundo digital, e sugerem que as mídias sejam objetos de estudo para desenvolver responsabilidade e compreensão crítica.
Este documento apresenta a autoavaliação e plano de melhorias da Escola Estadual Luiz Beneditino Ferreira. Ele descreve os objetivos da autoavaliação, a equipe de gestão da escola e as cinco dimensões avaliadas: gestão pedagógica, gestão de resultados, gestão participativa, gestão de pessoas e gestão de serviços e recursos. A escola separou grupos para discutir cada dimensão, identificar problemas e propor soluções.
O Modelo De Auto AvaliaçãO Trabalho FinalNoemiaMaria
O documento discute a promoção da literacia da informação nas bibliotecas escolares, com foco no 2o ciclo. Propõe um plano de intervenção para desenvolver competências de informação nos alunos através da colaboração entre bibliotecários, professores e recursos diversos, com o objetivo geral de tornar a biblioteca um espaço central para a aprendizagem.
O documento discute diferentes tipos de documentos administrativos como apostilas, atas, atestados, certidões, circulares e declarações. Uma apostila é um aditamento para retificar ou atualizar um ato administrativo anterior. Uma ata é um resumo por escrito das decisões de uma reunião. Um atestado é um documento que comprova um fato do conhecimento de uma autoridade. Uma certidão publiciza informações de um cartório para remover dúvidas. Uma circular comunica informações internas de uma organização. Decl
O documento apresenta uma autoavaliação de um Conselho Tutelar em três áreas: organização e funcionamento, exercício das atribuições e relacionamento com o sistema de promoção e defesa de direitos. O Conselho Tutelar avalia vários aspectos em cada área e identifica pontos fortes e fracos, além de propor ações para melhorar o desempenho nos aspectos avaliados como pouco desenvolvidos.
O documento fornece informações sobre dinâmicas de grupo, destacando a importância de aplicá-las com competência, respeito e profissionalismo. Apresenta também exemplos de dinâmicas, divididas por tipo (quebra-gelo, apresentação, integração etc.), e instruições sobre sua aplicação correta.
Este documento discute a motivação de alunos em cursos a distância. Ele argumenta que o envolvimento do aluno com todos os aspectos do curso é essencial para motivá-lo. O documento também discute o papel do tutor em manter os alunos engajados e ajudá-los a se sentirem parte de uma comunidade de aprendizagem online.
1) O documento discute as diferenças e convergências entre educação a distância e educação on-line, explicando que a educação on-line envolve o uso da internet para atividades educacionais ao passo que educação a distância não requer necessariamente o uso da internet.
2) Ambos os métodos enfatizam a autonomia do aluno e a interatividade com professores, porém a educação on-line depende mais fortemente da internet e ferramentas digitais enquanto a educação a distância pode usar meios não-digitais
A educação a distância surgiu com o ensino por correspondência no Brasil em 1904 e se expandiu com o uso da internet e novas tecnologias a partir de 1994. Ela é regulamentada no Brasil pela Secretaria de Educação a Distância e cresceu 30,7% entre 2004-2005. Professores desempenham um papel fundamental como mentores dos alunos autodidatas em EAD, enquanto e-learning combina ensino mediado por tecnologia com educação a distância online.
O documento discute a história e características da educação a distância. Apresenta como a EAD evoluiu ao longo do tempo com o uso de novas tecnologias como rádio, TV e internet. Também descreve os diferentes níveis da EAD, desde o uso de tecnologias em salas de aula até cursos totalmente online e não monitorados.
A Educação a Distância é imprescindível para a escolarização social. Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos e dinamismo e pluralidade de nossa sociedade, a EaD é inegavelmente uma ferramenta de construção para ampliação dos saberes.
O documento discute a educação a distância (EAD) no Brasil. Ele explica que a EAD começou a se desenvolver no país na década de 1990 e se expandiu rapidamente, principalmente na região Sudeste. Também discute os desafios dos alunos e professores em ambientes de EAD e as vantagens e desvantagens do uso de tecnologias como o e-learning nesse contexto.
Educação a distância o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem na busc...cefaprodematupa
O documento discute as vantagens e desafios da educação a distância para os alunos. Aprender online oferece flexibilidade para conciliar trabalho e estudos, mas exige autodisciplina e dedicação para ler, produzir conteúdo e entregar trabalhos sem acompanhamento presencial diário.
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo sua definição, histórico e implementações no Brasil e no mundo. Aborda o papel do aluno e professor na EAD, características desejáveis para alunos, e compara EAD com ensino presencial.
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo a separação entre estudante e professor e o uso de mídia. Também fornece detalhes sobre o histórico da EAD no Brasil desde 1904 e números atuais, com mais de 1 milhão de estudantes em 2005. Além disso, descreve os papéis do aluno, professor e a tecnologia de e-learning em ambientes de EAD.
O documento discute o conceito de e-learning e suas vantagens e desvantagens. Ele explica que e-learning refere-se à aprendizagem mediada por tecnologia, permitindo que os alunos acessem conteúdo on-line. Embora alguns critiquem a falta de contato humano, defensores argumentam que ferramentas virtuais podem facilitar a troca de ideias. O documento também lista exemplos de plataformas e-learning populares em Portugal.
O IMPACTO DA PANDEMIA NA EDUCAÇÃO A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA ...ProfessorGesiel1
O documento discute o impacto da pandemia na educação no Brasil e como a tecnologia foi utilizada como ferramenta de ensino. Ele descreve como as aulas presenciais foram suspensas e as instituições adotaram o ensino remoto através de videoconferências e ambientes virtuais de aprendizagem. Além disso, destaca os desafios do ensino a distância como a desigualdade no acesso à tecnologia e a necessidade de adaptar as metodologias de ensino para o ambiente online.
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo sua definição, histórico, implementações no Brasil e no mundo, características dos alunos e professores em EAD, comparações com educação presencial, e introduz o conceito de e-learning.
1) O documento discute definições e histórico da educação a distância, desde suas origens no ensino por correspondência até o uso atual de tecnologias como a internet.
2) A educação a distância é caracterizada como o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
3) As tecnologias digitais permitiram novas formas de interação na educação a distância e uma combinação de momentos presenciais e a distância.
O documento discute a "pedagogia da autoria", uma abordagem pedagógica que promove a criatividade e a produção de conhecimento por parte dos estudantes. A pedagogia da autoria encoraja os estudantes a não apenas consumirem informações, mas também a produzirem textos, vídeos e outros materiais com o uso de tecnologias. O documento apresenta projetos do Ministério da Educação que adotam essa abordagem, como o programa TV Escola.
O documento discute a "pedagogia da autoria", uma abordagem pedagógica que promove a criatividade e produção dos alunos. A pedagogia da autoria encoraja os alunos a serem autores ativos, explorando vários meios para expressar e compartilhar seus próprios trabalhos e ideias, ao invés de serem apenas consumidores passivos de conteúdo. O texto apresenta projetos do Ministério da Educação que adotam essa abordagem, como o programa TV Escola, que passou a encoraj
Educação a distância (EAD) começou no século XVII através de correspondência e materiais impressos. Nos anos 70, universidades abertas começaram a usar transmissões de TV e rádio. Nos anos 90, a internet melhorou a EAD, permitindo comunicação entre alunos e professores separados geograficamente. O Brasil expandiu a EAD nas universidades em 1994 com a internet, e mais de 1 milhão de brasileiros estudaram por EAD em 2005.
Educação a distância é uma modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica ocorre com o uso de tecnologias de informação e comunicação, permitindo que estudantes e professores desenvolvam atividades educativas em lugares e tempos diversos. Atualmente, 128 instituições oferecem cursos de graduação e pós-graduação a distância no Brasil, embora o crescimento desse método tenha desacelerado nos últimos anos devido à regulamentação do Ministério da Educação. A EAD permite que os
O documento discute conceitos básicos de educação a distância (EAD), incluindo suas definições, histórico e implementações no Brasil e no mundo. Aborda também os papéis do aluno e professor em EAD e as diferenças entre EAD, presencial e semi-presencial.
Educação a distância é um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologia onde professores e alunos estão separados espacialmente. A maioria dos alunos de educação a distância no Brasil está na região Sudeste e a mídia mais usada é material impresso, enquanto e-mail é o principal suporte oferecido. Na educação a distância, o processo é centrado no aluno e o papel do professor é de tutor.
Semelhante a Avaliação do ensino superior a distância no brasil (20)
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
Avaliação do ensino superior a distância no brasil
1. Avaliação do Ensino Superior a Distância no Brasil
José Manuel Moran
Doutor em Comunicação pela USP e professor de Novas Tecnologias na ECA-USP (aposentado). Autor dos livros A educação que desejamos: novos
desafios e como chegar lá (Papirus, 2007) e Desafios na comunicação pessoal (Paulinas, 2007) e Co-autor de Novas Tecnologias e mediação
pedagógica (15a ed., Papirus, 2009), Educação On-line (Loyola, 2003) e Avaliação da Aprendizagem em Educação On-line (Loyola, 2006).
Página: www.eca.usp.br/prof/moran
Estamos numa fase de consolidação da EAD no Brasil, principalmente no ensino superior com crescimento
expressivo e sustentado. O Brasil aprende rápido e os modelos de sucesso são logo imitados. Passamos de
importadores de modelos de EAD para desenvolvedores de novos projetos, de programas complexos
implantados com rapidez. Algumas razões principais para esse crescimento rápido: demanda reprimida de
alunos não atendidos, principalmente por motivos econômicos. Muitos alunos são adultos que agora podem fazer
uma graduação ou especialização. Com a LDB o Brasil legalizou o ensino superior a Educação a distância pela
primeira vez. Por falta de termos instituições grandes em EAD como em outros países pudemos com a Internet
passar do modelo por correspondência para o digital. O brasileiro aprende rapidamente, é flexível, se adapta a
novas situações.
Ao mesmo tempo a EAD sempre esteve vinculada no Brasil ao ensino técnico, desde a década de 40 com o
Instituto Monitor e o Instituto Universal Brasileiro. Depois ao ensino de adultos - os antigos supletivos - com os
Telecursos. Por isso ainda resiste o preconceito com a EAD principalmente no ensino superior.
É muito difícil fazer uma avaliação abrangente e objetiva do ensino superior a distância no Brasil, pela rapidez
com que ela se expande nestes últimos anos, porque a maior parte das pesquisas foca experiências isoladas e
porque há um contínua inter-aprendizagem, as instituições aprendem com as outras e evoluem rapidamente nas
suas propostas pedagógicas.
O foco nos primeiros anos era a capacitação dos professores em serviço. Depois as licenciaturas, em geral.
Agora os cursos que mais crescem são os de especialização, que encontram um aluno mais maduro, motivado e
preparado. A maior parte das instituições utiliza o material impresso como mídia predominante (84%). A
Internet vem crescendo, e ocupa o segundo lugar, com 63% de instituições que a utilizam em EAD.
O auxílio mais oferecido como suporte aos alunos é o e-mail, com 87%; na seqüência vem o telefone, com 82%;
depois destaca-se o auxílio do professor presencial; com 76%; e do professor on-line, com 66%. Alternativas
como o fax chegam a 58%; cartas, a 50%; reuniões presenciais, a 45%; e reuniões virtuais, por último, com 44%.
A maior parte das instituições começa sua atuação em EAD de forma isolada, e com alcance predominantemente
regional. Mas há atualmente uma evolução forte para a formação de associações pontuais ou mais estáveis, como
os consórcios. Há também uma mobilização grande das universidades públicas, que se unem pressionadas pelo
governo federal para participar de projetos de formação de professores através da UAB – Universidade Aberta
do Brasil e cursos na área de administração em convênio com empresas estatais inicialmente. Há um crescimento
gigantesco dos cursos por satélite com tele-aulas ao vivo e tutoria presencial mais apoio da Internet. Uma parte
das instituições só oferece os cursos pela WEB.
Cursos em EAD muito diversificados
Cursos prontos para alunos individualmente
Temos cursos prontos, com instruções precisas para o aluno, baseados em materiais on-line, em cases,
animações, pequenos vídeos e atividades que o aluno realiza durante um período determinado e que envia os
resultados das atividades a um centro que as corrige, normalmente, de forma automática e atribui um conceito
que permite o avanço do aluno para uma nova etapa. A grande vantagem destes cursos é a flexibilidade de
tempo. O aluno pode começar e terminar dentro do seu próprio ritmo. O curso pode acontecer a qualquer
momento. Não precisa reunir uma turma específica, com determinado número de alunos. Isso facilita para a
instituição e para o aluno.
Muitos cursos utilizam só materiais textuais disponibilizados na Internet. Outros acrescentam apresentações em
PowerPoint, trechos de vídeos, gravações em áudio, um design para a Internet mais leve, de fácil navegação e
2. com formatos hipertextuais e multimídia.
Esses cursos precisam de um aluno maduro, auto-suficiente e auto-motivado. Normalmente dão mais certo com
profissionais que já estão atuando no mercado e que querem evoluir na carreira ou que são pressionados para
atualização constante.
Outros cursos combinam uma proposta fechada, pronta com alguns momentos de interação. O aluno tem a
sua disposição um tutor ou um orientador on-line, para dúvidas por e-mail ou em alguns horários determinados.
São cursos prontos, focados no conteúdo, com algum apoio para tirar dúvidas, para encaminhamento de
trabalhos, mas fundamentalmente são direcionados para os alunos individualmente.
Cursos para pequenos grupos
Outros cursos preparam os materiais, as atividades, mas acontecem simultaneamente em grupos e permitem que
se organizem atividades individuais e coletivas, incentivam a participação em determinados momentos. São
preparados, mas dependem para o seu sucesso do envolvimento real dos alunos. Mas ainda estão centrados no
material e nas atividades, com apoio de professores e orientadores. Em geral começam e terminam em tempos
semelhantes, com quantidade mínima de alunos simultaneamente. Combinam a flexibilidade individual com
alguns momentos de interação com orientadores e com os colegas.
Há cursos com propostas mais abertas. O professor cria alguns materiais, atividades, questões e os alunos se
organizam na escolha dos tópicos, dos materiais, das pesquisas, da produção. São cursos mais centrados na
colaboração dos alunos do que no professor e pressupõem alunos com muita maturidade, motivação e
capacidade de aprender juntos. Em geral são para um número relativamente pequeno de alunos.
Cursos para grandes grupos
Sempre se buscou atender a muitos alunos ao mesmo tempo. Até agora a televisão continua imbatível para
atingir a milhares de alunos ao mesmo tempo. O modelo mais aperfeiçoado foi o tele-curso, com programas
produzidos por equipes profissionais, com apoio de material impresso e recepção organizada em salas com um
tutor. O Brasil, onde a televisão domina, nunca conseguiu implantar permanentemente uma política de educação
a distância via TV. Sempre tivemos experiências isoladas, descontínuas, embora importantes. A rede de TVs
educativas nunca foi efetivamente uma rede contínua. Houve freqüentes tensões de produção entre o Rio (TVE)
e São Paulo (TV Cultura). Não houve uma política permanente e consistente de apoio à TV educativa e a
obtenção de canais educativos regionais serviu mais para atender a interesses de pessoas e grupos do que a fins
educacionais.
Países como a China e a Índia ainda hoje capacitam milhões de alunos através da TV, enquanto no Brasil só
temos ações pontuais. . Destacamos atualmente o ProFormação, curso de capacitação a distância, promovido
pela SEED – Secretaria de Educação a Distância do MEC - para professores no nível médio, e que utiliza a TV
(TV Escola) e material impresso, com tutoria regional. O ProFormação já capacitou até agora a mais de trinta
mil professores em serviço.
Outro programa importante é o “TV e os desafios de hoje”, curso de extensão para professores utilizando a TV, o
material impresso e tutoria. Atualmente também tem uma versão na Internet, que será substituído em 2006 pelo
curso modular, “Mídias na Educação”, por Internet e alguns momentos presenciais.
Creio que o Brasil queimou a etapa da TV sem aproveitá-la de verdade e atualmente o fascínio gira em torno da
Internet, esquecendo que a televisão pode ser um caminho muito interessante, combinado com outras mídias,
como a própria Internet.
Os cursos de massa hoje utilizam predominantemente a teleconferência como mídia principal. Na
teleconferência um professor transmite sua aula para muitas salas espalhadas pelo país com até cinqüenta alunos
por sala e acompanhados por um tutor local que faz a ponte presencial com o professor e tutores que estão on-
line. Os alunos podem fazer algumas perguntas pela Internet, fax, telefone, por controle remoto. Essa mistura de
aulas ao vivo, atividades on-line e texto impresso é um modelo promissor para alunos que têm dificuldade em
trabalhar sozinhos, em ter autonomia intelectual e gerencial da sua aprendizagem.
Parcerias e consórcios em EAD
As expectativas sobre o sucesso dos consórcios foram grandes no fim da década de noventa. Mas a realidade é
desigual. Alguns consórcios estão caminhando bem e outros ainda não avançaram tanto quanto o prometido ou
esperado. Há uma retomada atualmente de parcerias para cursos principalmente de licenciatura, nas
3. universidades públicas com apoio do MEC.
O modelo mais tradicional adaptado das Universidades tradicionais a distância da Europa surge na Universidade
de Brasília, de forma pioneira e intermitente e foi desenvolvido na graduação de forma pioneira no curso
superior de Pedagogia para os anos iniciais pela Universidade Federal do Matogrosso, em Cuiabá. Parte do
material impresso, e pólos regionais, com tutores locais. Desde 1995, já formou mais de 15 mil professores para
atuar no ensino fundamental.
Esse modelo é replicado e aperfeiçoado por muitas universidades, entre elas as do Estado do Rio de Janeiro, no
Projeto CEDERJ que incluem a Internet como espaço de disponibilização de material e de interação. O Cederj é
formado pelo governo do Estado do Rio e seis instituições públicas: a UENF (Universidade Estadual do Norte
Fluminense), UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), UFF (Universidade Federal Fluminense), UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e Unirio.
Toda a estrutura do Cederj é mantida por uma fundação criada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. Os
alunos matriculados não têm custos quanto a mensalidades, já que as instituições participantes são públicas.
Assim, quem cursa uma graduação pelo Cederj está regularmente matriculado em uma as seis entidades
conveniadas. Terminado o curso, o diploma é expedido por uma delas.
O sistema do Cederj é formado por cem docentes, que desenvolvem o material didático. Há também 75 técnicos
(diagramadores, webdesigners, editores de vídeo, produtores gráficos, etc.), responsáveis pela produção desse
material, livros, vídeos e, principalmente, para a atualização do ambiente eletrônico (universidade virtual) em
que trabalham os alunos.
O computador e a Internet estão entre as principais ferramentas de trabalho do Cederj. Mas, como muitos alunos
não possuem acesso à tecnologia e a maior parte mora distante das instituições conveniadas, o consórcio tem 18
pólos regionais espalhados pelo Rio. Os alunos se dirigem a esses pontos periodicamente, onde encontram, além
de computadores, tutores para orientar o aprendizado e tirar dúvidas.
Há consórcios privados, como a UVB, - Universidade Virtual Brasileira . A UVB, criada em maio de
2000, estava composta por dez instituições: Universidade Anhembi Morumbi, SP Universidade da Amazônia,
PA Universidade do Sul de Santa Catarina, SC, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região
do Pantanal, MS, Universidade Potiguar, RN, Universidade Veiga de Almeida, RJ Centro Universitário Monte
Serrat, SP, Centro Universitário Newton Paiva, MG. Centro Universitário do Triângulo, MG, Centro
Universitário Vila Velha, ES. Desenvolve cursos de graduação em administração e marketing, alguns de lato
sensu e de extensão. A realidade atual está distante das expectativas e promessas iniciais, embora tenha boas
condições de crescer no futuro. Num consórcio há que aprender a integrar culturas organizacionais diferentes,
formas de gestão diferentes, tempos diferentes, pessoas diferentes. E isso requer aprendizagem, flexibilidade,
tempo para acertar arestas, encontrar os mesmos caminhos.
Um consórcio que cresce com cuidado e que pode evoluir muito é o RICESU- Rede de Instituições Católicas
de Ensino Superior – integrada por 14 instituições católicas brasileiras e que começa com a revista virtual
Colabor@ de educação a distância e com a construção de uma biblioteca virtual e digital comum. Numa
segunda etapa disponibiliza os cursos das diversas instituições, procurando otimizar os recursos, a infra-estrutura
física, tecnológica e de conhecimento consolidado. Cada instituição preserva sua identidade em EAD, sua forma
de atuar nela. Possivelmente numa outra etapa haverá uma maior integração.
A sua evolução é lenta, mas firme. Como cada instituição tem liberdade de escolher o design dos cursos, a
integração pode demorar mais, porque algumas instituições só oferecem cursos pela Internet, como a Católica de
Brasília, enquanto que a PUC-RS utiliza também vídeo e teleconferência.
Modelo de aulas por teleconferência
O modelo que mais se estendeu nestes últimos anos é o das tele-aulas por satélite e interação pela Internet. São
instituições que oferecem aulas ao vivo por satélite para centenas de salas, tutoria local, atividades presenciais e
complemento na WEB. Têm um potencial imenso de expansão pela capacidade de atendimento a milhares de
alunos simultaneamente e de fácil instalação tecnológica. A educação a distância está presente em municípios
que sequer contavam com instituições de ensino tradicionais.
O modelo gerador dos cursos atuais em EAD surge no avanço das aulas de videoconferência dos cursos de
Mestrado e Doutorado a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina, fundamentalmente por
videoconferência. Um desses cursos com a Tecpar gerou a Universidade Eletrônica, que criou propostas
inovadoras em 1998, integrando videoconferência, material impresso e Internet, no Curso Normal Superior com
Mídias Interativas, que ofereceu em parceria com a Universidade de Ponta Grossa, no Paraná. A partir desta
experiência, outros grupos foram surgindo e implementaram propostas semelhantes. Merecem destaque os
cursos do PEC-SP, cursos de capacitação de professores em serviço da Rede Estadual e Municipal de São Paulo,
que seguiram esse modelo capacitando mais de 12 mil professores. Outras universidades trocaram a
videoconferência por tele-aulas por satélite e se expandiram com maior rapidez. Seguem este modelo, entre
outras, a Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR , de Londrina, a FACINTER de Curitiba , a EDUCOM ,
hoje com sede na cidade da Lapa, no Paraná. Outros grupos chegam posteriormente às tele-aulas, como a
4. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FTC – de Salvador , que importou um grupo da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, e a UNIDERP , de Campo Grande, MS. Estas instituições operam com o modelo de aulas ao vivo
para dezenas ou centenas de tele-salas, simultaneamente, onde em cada uma há uma turma de até cinqüenta
alunos que assiste a essas aulas ao vivo, sob a supervisão de um tutor local e que realiza algumas atividades
complementares na sala.
A interatividade se dá a partir da comunicação entre alunos e professores através de perguntas mandadas via
Internet pelo chat e que podem ser respondidas ao vivo via teleconferência, depois de passarem por um filtro de
professores auxiliares ou tutores. Essas aulas são complementadas com atividades de leitura e pesquisa,
coordenadas por um tutor eletrônico, um tutor a distância. Os alunos tem professores das disciplinas, um tutor
presencial e um virtual que os acompanham ao longo do curso. Além das aulas e das atividades presenciais, os
alunos desenvolvem atividades de leitura e pesquisa individualmente, a partir de material impresso recebido ou
disponibilizado na WEB.
É um modelo que está sendo utilizado mais na formação de professores, Normal Superior e Licenciaturas e que,
diante da demanda existente, tem se espalhado com incrível rapidez nestes últimos três anos, dada a facilidade de
criar tele-salas em parceria com instituições regionais. Atingem fundamentalmente os professores em serviço ou
futuros professores que têm dificuldade de pagar um curso presencial ou que moram longe dos grandes centros e
que têm dificuldade de deixar a sua cidade de origem. Algumas destas instituições conseguem abrir vestibulares
para 10 mil alunos de uma vez e conseguem chegar em pouco tempo a mais de trinta mil alunos a distância. É
um fenômeno novo, de grande impacto na educação e que, por ser recente, ainda não está sendo muito divulgado
e pesquisado.
O sucesso da tele-aula se deve a que consegue fazer uma passagem mais fácil para a EAD, retoma o contato com
o professor, a relação olho-no-olho. Mesmo uma parte das atividades são feitas localmente, em grupo, com um
mediador (tutor ou professor assistente).
Os alunos não precisam de tanta autonomia para gerenciar o tempo. Parece um curso presencial, com menos
aulas e é mais barato. O custo sem dúvida é outro enorme atrativo. Muitos alunos de cursos de formação de
professores me disseram que era a única forma de acesso ao ensino superior, diante da impossibilidade de bancar
os custos dos cursos presenciais.
Outro fator de sucesso é que o custo das transmissões por satélite vem diminuindo e tornam cada vez mais viável
a abertura de novas salas. A infra-estrutura local é relativamente simples e econômica. Costumam ser utilizados
prédios ou salas ociosos, principalmente, a noite, de colégios que só funcionam no período diurno.
Com o crescimento rápido do número de alunos, de pólos, de tele-salas fica, na minha avaliação, muito difícil
manter a qualidade. Com o tempo, o projeto original apresentado ao MEC vai sendo adaptado, modificado e, em
geral, banalizado. Os cursos de grande número de alunos costumam ir diminuindo o processo e tempo de
qualificação dos professores tutores ou assistentes, o seu acompanhamento. Esse tutor costuma ser chamado para
agir de forma generalista, isto é, é tutor de todas as disciplinas. Na prática o seu papel de orientação de
aprendizagem e de facilitador, intelectual e emocional, implica em conhecimentos superiores aos exigidos. O
crescimento rápido e a multiplicação do número de alunos, com a equipe de coordenação praticamente idêntica,
sobrecarrega algumas pessoas que, por serem competentes, são cada vez mais solicitadas, tornando o seu
trabalho mais superficial pela quantidade de demandas que são obrigadas a assumir.
O modelo aula gravada e tutoria
Existem cursos superiores a distância que focam muito a gravação de aula, com bons recursos e especialistas e
apostam depois no oferecimento desses conteúdos em vídeo ou CD com apoio de tutor local. O exemplo mais
significativo é o IESDE, de Curitiba , que privilegia a gravação das aulas com bons profissionais em vídeo e
oferece as aulas com tutores presenciais, o mesmo para todas as disciplinas de um curso. É um modelo baseado
na transmissão de conteúdos, até para cursos de formação de professores. Mesmo que as aulas sejam
interessantes, o tutor generalista dificilmente tem condições de aprofundar as questões, as atividades previstas e
de adaptá-las à cada situação concreta. Falta-lhe até agora a este modelo, a interação com professores mais
experientes que supervisionem os tutores e que criem possibilidades de pesquisa real e de interação mais rica e
abrangente.
Outros Modelos em EAD
Outras universidades, principalmente públicas, como a Federal do Paraná, a UDESC – Universidade Estadual de
Santa Catarina, a como a Federal de Alagoas, a de Ouro Preto, partem do material impresso e evoluem para a
Internet como apoio e aperfeiçoam a tutoria, a interação. Na medida em que avança a Internet, ela passa a ser
mais utilizada principalmente para a interação, para a tutoria, para o apoio ao aluno. Entre as instituições
privadas, a pioneira foi a AIEC – Associação Internacional de Educação Continuada - de Brasília com o curso
de Administração e a PUC-RS com o de Engenharia Química.
O curso de Administração a distância da AIEC tem metodologia semi-presencial, isto é, o aluno realiza
atividades a distância e atividades presenciais, tanto via rede como em sala de aula. As turmas são compostas
5. por até 50 alunos, que se reúnem periodicamente sob a orientação do tutor, para discutir casos ou realizar
atividades práticas. Nessas reuniões, o tutor atua como moderador e como facilitador das discussões. Cada aluno
participa de um pequeno grupo. Os grupos são importantes para a execução de trabalhos de forma cooperativa
com os colegas e também para que o aluno não se sinta isolado. A interação se faz por e-mail, fórum, chat ou
telefone, visando debater os temas do conteúdo, preparar os casos para discussão ou auxiliar o colega nas
possíveis dúvidas. O conteúdo das disciplinas é disponibilizado na rede, por meio de um gerenciador específico,
juntamente com as orientações para o bom rendimento no estudo. Cada disciplina é dividida em unidades de
ensino que apresentam os textos básicos, leituras adicionais e casos. Os textos básicos são preparados para o
estudo individual, com ilustrações, hotwords e links para outras páginas. Enquanto estuda, o aluno pode testar
sua compreensão por meio de exercícios corrigidos imediatamente, anotar seus comentários e elaborar resumos
em espaço reservado para isso. A aprendizagem de cada aluno é avaliada a partir do resultado das provas
presenciais e da participação nas discussões e trabalhos nos grandes e pequenos grupos. Durante todo o período
de curso, o Tutor da turma estará fazendo o acompanhamento e a orientação da vida acadêmica do aluno e
analisando seu perfil para fins de estágios e emprego.
Merece destaque o avanço da Unisul, em Santa Catarina, na implantação de cursos que utilizam o material
impresso como suporte e a Internet para interação. Também estão evoluindo bastante o Senai, o Sesi e o Senac
na oferta de cursos a distância, apoiando-se em material impresso, Internet e algumas vídeo ou teleconferências.
A dificuldade maior é conseguir atingir uma gestão ágil e coordenada dentro e entre as instituições.
A educação on-line
Outro modelo a distância predominante é pela Internet e redes digitais, mais conhecido como educação on-line,
onde o aluno se conecta a uma plataforma virtual e lá encontra materiais, tutoria e colegas para aprender com
diferentes formas de organização da aprendizagem: umas mais focadas em conteúdos prontos e atividades até
chegarmos a outras mais focadas em pesquisa, projetos e atividades colaborativas, onde há alguns conteúdos,
mas o centro é o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa e compartilhada.
O foco em projetos colaborativos se desenvolve com rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Há cursos
que se apóiam em cases, em análise de situações concretas ou em jogos, o que lhes conferem muito dinamismo,
participação e ligação grande com o mercado.
Muitas das dificuldades do on-line é que é confundido com o modelo assíncrono em que cada aluno começa em
um período diferente, estuda sozinho e tem pouca orientação.
Hoje há muitas opções diferentes de estudos on-line e caminhamos para termos ainda o on-line com muitas mais
opções audiovisuais, interativas, fáceis de acessar e gerenciar e a custos bastante baixos.
Temos os cursos on-line assíncronos, baseados em conteúdos prontos e algum grau de tutoria, em que os alunos
se inscrevem a qualquer momento.
Temos o mesmo tipo de cursos, com mais interação. Os alunos participam de grupos, de debates como parte das
estratégias de aprendizagem. Combinam atividades individuais e de grupo e têm também uma orientação mais
permanente.
Um outro tipo de cursos on-line têm períodos pré-estabelecidos. Começam em datas previstas e vão até o final
com a mesma turma, como acontece em muitos cursos presenciais atualmente. Dentro desse formato, há dois
modelos básicos, com variáveis.
O modelo centrado em conteúdos, em que o importante é a compreensão de textos, a capacidade de selecionar,
de comparar e de interpretar idéias análise de situações. Esses conteúdos podem estar disponíveis no ambiente
virtual do curso e também em textos impressos ou em CD-s que os alunos recebem. Geralmente há tutores para
tirar dúvidas e alguma ferramenta de comunicação assíncrona como o fórum.
E há um segundo modelo em que se combinam leituras, atividades de compreensão individuais, produção de
textos individuais, discussões em grupo, pesquisas e projetos em grupo, produção de grupo e tutoria bastante
intensa. Nos cursos on-line que começam em períodos certos, com tempos pré-determinados é mais fácil formar
grupos, trabalhar com módulos.
O conteúdo do curso e as atividades em parte estão preparados, mas dependem muito da qualidade e integração
do grupo, da colaboração. É mais focado em colaboração do que em leitura de textos. O importante neste grupo
são as discussões, o desenvolvimento de projetos e atividades colaborativas. O curso em parte está pronto e em
parte é construído por cada grupo.
“Uma comunidade de aprendizagem on-line é muito mais que apenas um instrutor interagindo mais com alunos
e alunos interagindo mais entre si. É, na verdade, a criação de um espaço no qual alunos e docentes podem se
conectar como iguais em um processo de aprendizagem, onde podem se conectar como seres humanos. Logo
eles passam a se conhecer e a sentir que estão juntos em alguma coisa. Eles estão trabalhando com um fim
comum, juntos”.
6. Uma variável deste modelo inclui alguns encontros ao vivo, que podem ser para aulas expositivas, ou para tirar
dúvidas ou para apresentação de pesquisas. É um on-line mais semi-presencial.
A EAD como política pública
O Ministério de Educação está implantando uma política de democratização da educação a distância no ensino
superior e na educação básica de forma sólida e pro-ativa, nestes últimos anos. Um dos programas mais
consolidados da Secretaria de Educação a Distância do MEC é o Proformação que já capacitou 30 mil
professores desde 1999. O Programa de Formação de Professores em Exercício - Proformação é um curso a
distância, em nível médio, com habilitação para o magistério na modalidade Normal, realizado pelo MEC em
parceria com os estados e municípios. Destina-se aos professores que, sem formação específica, encontram-se
lecionando nas quatro séries iniciais, classes de alfabetização, ou Educação de Jovens e Adultos - EJA, nas redes
públicas de ensino do país.
O Ministério da Educação está implementando o projeto Programa de Formação Inicial para Professores em
Exercício no Ensino Fundamental e no Ensino Médio (Pró-Licenciatura) . O Programa apóia o oferecimento de
cursos de licenciatura a distância para professores da rede pública em exercício nos anos/séries finais do ensino
fundamental e no ensino médio, sem habilitação na disciplina em que estejam exercendo a docência. Estão
participando Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, comunitárias ou confessionais interessadas, em
parceria.
O MEC criou em outubro de 2005 a UAB - a universidade aberta do Brasil. Não é uma universidade
tradicional, mas um sistema nacional de ensino superior a distância que conta com a participação de instituições
públicas de educação superior e em parceria com estados e municípios. O principal objetivo da UAB é oferecer
formação inicial de professores em efetivo exercício da educação básica pública que ainda não têm graduação, o
que significa atender a demanda de milhares de professores, formar novos docentes e propiciar formação
continuada a quase dois milhões de profissionais. Também está focando todas as licenciaturas e alguns cursos de
graduação para atender regiões carentes. Pretende atingir rapidamente cem mil alunos no ensino superior.
Mudanças que a EAD está provocando na educação presencial
Como avaliador do MEC de cursos superiores a distância, tenho ouvido, repetidas vezes, testemunhos de
professores e coordenadores sobre o impacto inesperado dos bons cursos de educação a distância nos cursos
regulares presenciais. Na implantação da EAD costuma haver, nas universidades, uma certa desconfiança inicial
e até um distanciamento generalizado. Alguns professores, chamados para escrever textos, percebem que não
basta serem especialistas em sua área; precisam aprender a escrever de forma coloquial para os alunos, a
comunicarem-se afetivamente com eles, a preparar atividades detalhadas. Mais tarde, convidados a gerenciar
alguns módulos a distância ou a supervisionar as atividades de professores-assistentes ou tutores, constatam que
a organização de atividades a distância exige planejamento, dedicação, comunicação e avaliação bem
executados; caso contrário, os alunos se desmotivam e desaparecem.
Esses mesmos professores, ao voltar para as salas de aula presenciais, costumam ter uma sensação de
estranhamento, de que no presencial falta algo; de que o planejamento é muito menos rigoroso, que as atividades
em sala são muito menos previstas, que o material poderia ser mais adequado e que a avaliação é decidida,
muitas vezes, ao sabor dos acontecimentos. Professores e alunos, ao ter acesso a bons materiais a distância,
costumam trazê-los também para a sala de aula presencial e isso vem contribuindo para a diminuição da
separação que ainda há entre os que fazem cursos a distância e os presenciais, nas universidades.
Um exemplo claro da influência de um curso a distância no ensino presencial o testemunhei em Belo Horizonte,
no reconhecimento do curso Veredas, de formação superior para professores em serviço, realizado por 18
instituições de Ensino Superior de Minas Gerais. Estavam presentes as equipes de coordenação das três
universidades de Belo Horizonte participantes: A UFMG - Universidade Federal, a UEMG - Universidade
Estadual - e a FUMEC - Fundação Mineira de Educação e Cultura. Todas as pessoas destacaram a importância
do Projeto Veredas para a melhoria dos cursos presenciais de educação. Um impacto importante acontece na
relação entre professores e alunos. O conceito de tutoria desloca o foco da aprendizagem para os alunos e exige
um contato freqüente, um acompanhamento individual bem diferente da forma como habitualmente o professor
age em relação aos alunos presenciais, onde costuma focar o grupo, a maioria, a média.
A EAD on-line, que utiliza tecnologias interconectadas, está contribuindo para superar a imagem de
individualismo, de que o aluno em EAD tem que ser um ser solitário, isolado em um mundo de leitura e
atividades distantes do mundo e dos outros.
A Internet traz a flexibilidade de acesso junto com a possibilidade de interação e participação. Combina o melhor
do off line, do acesso quando a pessoa quiser com o on-line, a possibilidade de conexão, de estar junto, de
orientar, de tirar dúvidas, de trocar resultados.
A EAD on-line nos mostra a importância do planejamento, da organização, da preparação de bons materiais.
Bons materiais, fáceis de compreender, de navegar, facilitam imensamente o trabalho do aluno.
A EAD nos mostra a importância do auto-estudo, da aprendizagem dirigida. O professor não precisa concentrar
7. toda a sua energia em transmitir a informação. Pode disponibilizar materiais para leitura individual e realização
de atividades programadas, pesquisas, projetos, combinando o seu papel de informador com o de mediador e o
de contextualizador. Os cursos presenciais poderiam ter um mix de informação, pesquisa (individual e grupal) e
auto-estudo.
Ela nos faz descobrir como é importante estarmos juntos, e como, ao estarmos juntos, podemos resolver
facilmente os problemas de aprendizagem, as dúvidas. O estar juntos facilita a criação de confiança, de laços
afetivos. Destaca o papel fundamental do tutor na criação de laços afetivos. Os cursos que obtêm sucesso, que
tem menos evasão, dão muita ênfase ao atendimento do aluno, à criação de vínculos, de laços afetivos.
A educação on-line a distância nos liberta do modelo de um professor para um grupo de alunos como o único
possível. É um luxo ter um grande profissional somente para poucos alunos. O grande especialista, o professor
brilhante, pode ter hoje muitas mais chances de mostrar o seu valor. Pode participar de cursos em que é o
professor responsável, com aulas magistrais, que são completadas e atualizadas por professores assistentes em
vários estados e grupos. Os grandes professores podem transformar-se em orientadores, em palestrantes, em
coordenadores de atividades de muitos grupos.
A educação on-line de qualidade reafirma um princípio por demais conhecido de que o foco principal está na
aprendizagem mais do que no ensino. E o faz concentrando toda a proposta pedagógica em que o aluno aprenda
sozinho e em grupo, com leituras, pesquisas, projetos e outras atividades propostas de forma equilibrada,
progressiva e bem dosadas ao longo do curso.
Na EAD a maior parte do tempo do professor não é “lecionar”, mas acompanhar, gerenciar, supervisionar,
avaliar o que está acontecendo ao longo do curso. O papel do professor muda claramente: orienta, mais do que
explica. Isto também pode acontecer na educação presencial; mas até agora desenvolvemos a cultura da
centralidade do papel do professor como o falante, o que informa, o que dá as respostas. A EAD de qualidade
nos mostra algumas formas de focar mais a aprendizagem do que o ensino.
Um bom curso a distância possui um equilíbrio entre atividades individuais e a aprendizagem colaborativa, em
grupos. Esse equilíbrio pode ser incorporado no ensino presencial: Os alunos podem desenvolver atividades
sozinhos e outras em grupos, participando de projetos, pesquisas e outras atividades compartilhadas. Para isso,
não precisam ir todos os dias para uma mesma sala, estar com professores em tempos e horários totalmente
previsíveis. Alunos com acesso em outros locais que a universidade, podem realizar as atividades colaborativas
sem estar juntos, mas conectados. Alunos com dificuldades de acesso, o encontrarão na própria universidade em
salas conectadas, como bibliotecas e laboratórios. Justifica-se assim uma maior flexibilidade de organização dos
horários e tempos de sala de aula e de outros tempos de aprendizagem supervisionada, sem necessariamente
obrigar os alunos a estarem no mesmo lugar e tempo com o professor.
O design educacional de um curso a distância também pode ser adaptado, em determinados momentos, ao
presencial. Algumas disciplinas mais básicas ou comuns a vários cursos podem ser colocadas na WEB depois de
um bom planejamento e desenho do curso. Esse material, leve, atraente e comunicativo pode servir de base para
a informação necessária do aluno, para que o aluno o acesse pessoalmente, antes de realizar algumas atividades.
Essas disciplinas com o material na WEB podem ser compartilhadas por mais de um professor ou tutor, quando
são muitos os alunos. Isso permite que essas disciplinas possam ser oferecidas quase integralmente a distância.
Muitas instituições hoje estão colocando algumas disciplinas a distância em cursos presenciais como parte dos
vinte por cento possíveis. Em geral as universidades começam por disciplinas de recuperação como forma de
poder atender aos alunos com mais dificuldades e evitar também o inchaço de turmas. Depois, oferecem a
distância disciplinas comuns a vários cursos como Metodologia de Pesquisa, Sociologia e outras semelhantes.
O currículo pode ser flexibilizado, segundo as portarias 2253 e 4.059 do MEC, em 20% da carga total. Algumas
disciplinas podem ser oferecidas total ou parcialmente a distância. O vinte por cento é uma etapa inicial de
criação de cultura on-line. Mais tarde, cada universidade irá definir qual é o ponto de equilíbrio entre o
presencial e o virtual em cada área do conhecimento. Não podemos definir a priori uma porcentagem aplicável
de forma generalizada a todas as situações. Algumas disciplinas necessitam de maior presença física, como as
que utilizam laboratório, as que precisam de interação corporal (dança, teatro....). O importante é experimentar
diversas soluções para diversos cursos. Todos estamos aprendendo.
Mudanças que a educação presencial conectada está provocando na educação a distância
A combinação de tecnologias em rede e inovações no ensino presencial estão modificando as formas de
organização da educação a distância. Até pouco tempo atrás o importante era o conteúdo. Toda a ênfase era
dada ao design dos materiais, para que fossem auto-instrucionais, para que o aluno, sozinho, conseguisse
acompanhar e se motivar para continuar aprendendo.
Agora muitos cursos de EAD estão percebendo que o material sozinho não é suficiente para a maior parte dos
alunos. Bons materiais auto-explicativos, mesmo feitos com multimídia, não costumam ser suficientes para que
os alunos se motivem, aprendam, a longo prazo. Em cursos de longa duração e com alunos jovens, a interação é
cada vez mais importante: a assessoria, a tutoria, ter alguém por perto, a participação em grupo, o sentimento de
pertença a um grupo é fundamental.
8. Hoje há uma revalorização do contato, do estarmos juntos, dos momentos presenciais significativos, porque isso
contribui para diminuir o índice tradicional de evasão. Quanto mais interação, atenção ao aluno, menor é a
desistência.
A EAD on-line está permitindo a combinação de ter professores perto do aluno (presenciais), professores que
orientam pela Internet (professores-assistentes) e professores autores, professores com maior experiência,
responsáveis por todo o processo, e que, direta ou indiretamente, atingem a centenas ou milhares de alunos,
quando antes só podiam, no presencial, fazê-lo com grupos restritos.
São muitos os cursos que destacam a importância da interação com o aluno como elemento fundamental
do sucesso de um curso a distância. Destaco este de Bioquímica da Unicamp:
“Ainda que geograficamente distantes, os alunos não se sentiram isolados e/ou desamparados. O intenso diálogo
estabelecido foi a principal variável que contribuiu para este resultado. Declarações dos alunos sobre as
interações (estabelecimento de diálogo) fortalecem essas conclusões.”
Além da interação on-line, os cursos a distância estão redescobrindo a importância de, quando possível, os
alunos se conhecerem também presencialmente. É freqüente a organização de semanas presenciais, no começo e
no fim de um módulo ou de um curso.
A EAD está aprendendo também com os novos cursos presenciais a importância de que o aluno pesquise,
sozinho e em grupo, o que é importante. O texto serve como guia, como ponto de partida, mas a pesquisa é um
componente fundamental da aprendizagem a distância. A Internet facilita muito as possibilidades da pesquisa, de
encontrar materiais significativos, embora, esta mesma quantidade complica a escolha do que é mais relevante.
Os textos impressos são rígidos, difíceis de atualizar pelo custo da impressão. Com a Internet, a possibilidade de
atualização é imediata e barata. Isso permite combinar materiais programados, impressos com atualizações on-
line, constantes. Isso está trazendo um dinamismo inédito para a EAD, uma possibilidade de competir, pela
primeira vez, com o presencial na oferta de condições para o aluno acessar materiais atualizados. Antes os
materiais de EAD estavam melhor planejados, mas ficavam rapidamente desatualizados. Hoje, não mais.
A EAD atual, com o avanço dos cursos on-line, está podendo desenvolver estratégias variadas de aprendizagem:
Hoje há muitos jogos on-line, principalmente em cursos ligados a empresas, como forma de experimentar
situações possíveis na vida profissional, unindo o lúdico e a simulação de experiências diferentes. Há uma
combinação maior de estratégias individuais e grupais, de atividades programadas, previstas e outras adaptadas
aos grupos específicos. Hoje existem cursos com alunos em vários países, ou que permitem o seu
acompanhamento on-line mesmo em deslocamento constante pelo país ou pelo exterior. Isto é novo, é algo que
as tecnologias o permitem agora, e que antes seria muito mais caro e precário.
A EAD atual, com a Internet, está podendo diversificar as formas de avaliação. Pode combinar momentos de
avaliação a distância com os presenciais, de avaliação do conteúdo e do processo, das atividades individuais e
grupais, da construção individual (pesquisa, portfólio) com a coletiva. Isso é novo e até há pouco, sem a Internet,
seria muito mais difícil de realizar e gerenciar.
Avanços e problemas em EAD
Há avanços significativos. Diante das dificuldades em atender a milhares de pessoas sem formação adequada, o
Governo vem aderindo e incentivando ações a distância. Ao assumir o governo a Universidade Aberta a
Distância - idéia antiga que nunca vingou no Brasil e que agora renasce não como uma universidade própria, mas
como apoio às iniciativas das universidades públicas na formação de professores e na interação entre empresas e
universidades para formação profissional - entra o Brasil numa etapa de amadurecimento da Educação a
Distância, de legitimação e de consolidação das instituições competentes. Os recursos econômicos da Secretaria
de Educação a Distância -SEED são importantes para que as universidades públicas superem as dificuldades
internas de gestão e atuem em conjunto para atender às especificações das licitações do MEC. Constato que
muitas universidades estão se capacitando para atuar, estão buscando responder rapidamente às demandas
oficiais. É importante garantir recursos não só para a produção de materiais para novos cursos, mas também para
a sua implementação e continuidade posterior.
Apesar do preconceito ainda existente, hoje há muito mais compreensão de que a EAD é fundamental para o
país. Temos mais de 200 instituições de ensino superior atuando de alguma forma em EAD. O crescimento
exponencial dos últimos anos é um indicador sólido de que a EAD é mais aceita do que antes. Mas ainda é vista
como um caminho para ações de impacto ou supletivas. É vista como uma forma de atingir quem está no
interior, quem tem poucos recursos econômicos, quem não pode freqüentar uma instituição presencial ou para
atingir rapidamente metas de grande impacto.
O Brasil passou da fase importadora de modelos, para a consolidação de modelos adaptados à nossa realidade.
Os cursos por tele-aulas tornam a EAD menos “distante” dos presenciais, porque ampliam e multiplicam a aula
ao vivo e isso diminui a sensação de individualismo e solidão que muitos alunos sentem em cursos só baseados
em conteúdos impressos ou na WEB.
Há cursos baseados em colaboração, em participação real e grupal na aprendizagem. O foco em projetos
colaborativos também se desenvolve com rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Outros se apóiam em
9. cases, em análise de situações concretas, o que lhes confere uma ligação grande com o mercado e com uma
pedagogia participativa.
Já foi apontado antes que nos cursos de grande número de alunos costuma diminuir a qualidade, as exigências de
capacitação da equipe pedagógica, principalmente tutoria. Em alguns cursos de tele-aulas, o acesso à Internet é
importante para a pesquisa, a realização e o envio de atividades. Em alguns estados, esse acesso à Internet é
muito mais complicado e não há computadores suficientes para os alunos, nos encontros presenciais. E os alunos
em cidades grandes dificilmente voltam para o pólo local, depois das tele-aulas, para fazer pesquisa e atividades
on-line. Em um desses sistemas de tele-aulas um coordenador me disse que em alguns estados o índice dos
alunos que acessavam à Internet em alguns estados não chegava ao cinqüenta por cento. Como o curso exigia
esse acesso, significa que metade dos alunos deixava de realizar atividades importantes de aprendizagem e eram
aprovados. Assim como no presencial, em alguns pólos locais, tenho observado bastantes alunos fora da sala de
aula, que marcam a presença e depois saem durante as tele-aulas. Por outro lado, prestar atenção durante duas
horas em um monitor de 29 polegadas para uma sala grande, não é fácil (esse problema fica amenizado quando
há na sala um projetor multimídia com projeção em tela grande).
As instituições estão aprendendo rapidamente a fazer EAD e isso é uma grande vantagem. Queimamos etapas,
aprendemos fazendo. Mas os modelos costumam caminhar para uma certa simplificação, um nível de exigência
menor que o inicial, diante de demandas grandes. A avaliação presencial tende a ser feita na forma de prova, em
geral de múltipla escolha, o que levanta dúvidas se esse instrumento é eficaz para verificar a aprendizagem
significativa. O argumento de alguns responsáveis por EAD é que no presencial também acontece a banalização
do ensino e que é difícil avaliar milhares de alunos simultaneamente com provas dissertativas. As críticas ao
presencial mal feito não eximem a EAD de tentar formas de avaliação mais formativas do que somativas e
conteudísticas.
Quando se critica o nível de exigência ao aluno em alguns cursos de EAD, apresentam-se pesquisas de grau de
satisfação dos alunos, em geral alto. Considero importante esse feedback de satisfação dos alunos. Tenho eu feito
com freqüência esse contato com alunos em diversos estados brasileiros e constato que para muitos deles a EAD
é um grande caminho de inclusão e de crescimento. Aumenta a sua auto-estima e isso é muito importante.
Tenho, porém, dúvidas de se o aluno se torna um pesquisador, se caminha para a autonomia intelectual (essa
mesma dúvida tenho em relação a muitos cursos presenciais). O material didático em EAD é muito desigual.
Algumas instituições, como o Cederj, têm um processo de produção bastante rigoroso, enquanto outras oferecem
aos alunos um material barato impresso, com pouca interação ou é disponibilizado na WEB para muitos alunos
sem acesso regular à rede.
É comum também a confusão dos alunos, principalmente nos cursos de especialização, com certos nomes de
autores de conteúdo famosos, que são apresentados para os alunos como participantes da equipe de gestão do
curso, quando, na prática, esses autores costumam só participar na fase da elaboração do conteúdo ou na
gravação de algum vídeo pontual. Há muito marketing em alguns campos, que beira a propaganda enganosa.
Algumas universidades, principalmente públicas, têm uma dificuldade grande de gerenciar seus cursos, pessoas e
recursos em EAD. Em duas universidades grandes, como avaliador, encontrei cursos de especialização
funcionando sem que os diversos responsáveis e grupos se conhecessem e, muito menos, interagissem dentro da
mesma universidade. Utilizavam plataformas diferentes, pessoas em funções semelhantes, duplicadas. Cursos
como esses surgiram de iniciativas individuais, isoladas, dentro de departamentos, sem um planejamento
institucional.
Outro grande problema, principalmente das públicas, é a continuidade da gestão. Muitas iniciativas perdem força
quando o responsável pela iniciativa se aposenta ou se afasta. Alguns cursos são oferecidos esporadicamente,
sem continuidade, o que impede um crescimento significativo.
Precisa, na EAD como no presencial, conciliar duas dimensões contraditórias, em parte: participação,
descentralização de decisões, flexibilidade na gestão com comando, liderança, visão estratégica. Em
universidades grandes, principalmente de gestão pública, a quantidade de instâncias intermediárias (Conselhos
representativos em vários níveis hierárquicos), de um lado, garante uma maior participação dos vários segmentos
representados, mas, na prática, se tornam fins em si mesmos, não possuem visão de conjunto, privilegiam seus
grupos de apoio e retardam decisões estratégicas. Em universidades com forte liderança de gestão, as decisões
são mais rápidas, se avança mais rapidamente, mas costumam ser tomadas sem real consenso, sem consulta
verdadeira e levando em conta mais as questões administrativo-financeiras do que as inovações didáticas
necessárias.
Conclusão
Reconhecendo as inúmeras vantagens da educação a distância, continuo preocupado com os modelos da maioria
dos cursos focados, tanto a distância como presenciais, mais no conteúdo do que na pesquisa; na leitura pronta
mais do que na investigação e em projetos. O ensino superior, tanto no presencial como no a distância, reproduz,
10. ainda, um modelo inadequado para a sociedade da informação e do conhecimento, onde nos encontramos.
Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera
profundamente e as formas de ensinar e aprender também. Estamos caminhando para uma aproximação sem
precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os a distância. Os presenciais
começam a ter disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que
estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades
de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para fórmulas
diferentes de organização de processos de ensino-aprendizagem. Vale a pena inovar, testar, experimentar, porque
avançaremos mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as
mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
Caminhamos para uma flexibilização forte de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias,
tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente modelos de cursos, de aulas,
de técnicas, de pesquisa, de comunicação. É importante que os núcleos de educação a distância das universidades
saiam do seu isolamento e se aproximem dos departamentos e grupos de professores interessados em flexibilizar
suas aulas, que facilitem o trânsito entre o presencial e o virtual. Todas as universidades e organizações
educacionais, em todos os níveis, precisam experimentar como integrar o presencial e o virtual, garantindo a
aprendizagem significativa.
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Os dados do crescimento anual do EAD no Brasil podem ser consultados no Anuário Brasileiro Estatístico de
Educação Aberta e a Distância da ABED e Instituto Monitor. A versão on-line de anos anteriores se encontra
em http://www.abraead.com.br/
Atualmente funciona o Sistema Chinês de Universidade pela Televisão (DIANDA) que reúne 575 centros
regionais de ensino universitário pela TV e 1.500 centros locais de educação, os quais, por sua vez, coordenam
mais de 30.000 grupos de tutoria espalhados por todo o país. Esse sistema admite anualmente 300.000 alunos e
já formou mais 1.500.000 estudantes. Estudos realizados na China mostram que algo em torno de 77% dos
graduados conseguiram trabalho nas especialidades em que se formaram pela educação a distância. In Ivônio
Barros NUNES. Modalidades Educativas e Novas Demandas por Educação. Disponível em
<http://www.intelecto.net/ead/modalidades.htm>.
www.cederj.edu.br/
www.uvb.com.br
http://www.ricesu.com.br
http://www.unoparvirtual.com.br/
www.facinter.br
http://sistema.educon.com.br/
http://www.ftc.br/ead/
http://www.interativa.uniderp.br/
http://www.iesde.com.br/
PALLOFF, Rena M. & PRATT, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço – Estratégias eficientes para salas de aula
on-line. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
O texto sobre o Pró-Licenciatura se encontra em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proli_an3.pdf
A página do projeto Veredas encontra-se em: http://www.veredas.mg.gov.br/
YOKAICHIYA, Daniela & GALEMBECK, Eduardo. Aprendizagem Colaborativa no Ensino a Distância - Análise da Distância Transacional.
Trabalho apresentado no XI Congresso de Educação de Educação a Distância, organizado pela ABED, em outubro de 2004, disponível em
http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/041-TC-B2.htm
12. Instituições de Ensino Superior
Por João Roberto Moreira Alves(*)
Um registro interessante se prende à percentagem de Instituições de Ensino Superior-
IES credenciadas, em relação ao número total de escolas superiores existentes no Brasil.
0s dados de 15 de outubro de 2005 evidenciam que há em nosso país 2.320 IES, sendo
100 federais, 78 estaduais, 58 municipais e 2.084 particulares. Desse conjunto, 174 são
universidades, 110 centros universitários e 2.036 faculdades.
No tocante aos credenciamentos para EAD, vemos hoje 128 que tiveram as portarias
governamentais do MEC. Tomando-se por base o universo de casas de ensino superior, a
relação é de 5,51%. 0corre, entretanto, que se observarmos as universidades,
encontramos 76 credenciadas, representando 43,67%. Nos centros universitários, essas
números são bastante diferentes. Dos 110 existentes, somente 15 estão aptos a
funcionar com metodologia de EAD, o que equivale a 13,63%. Por fim, das 2.036
faculdades (isoladas, integradas, centros de ensino superior e outras denominações)
apenas 1,81% conseguiram a permissão, correspondendo a um total de 37.
Federais 100
Estaduais 78
Municipais 58
Particulares 2084
Total: 2320
Número de IES Credenciadas à EaD Total
Universidades 174 43,67% 76
Centros Universitários 110 13,63% 15
Faculdades 2036 1,81% 37
Para que se tenha uma análise comparativa entre o número de IES existentes no Brasil,
por região geográfica, e as credenciadas para EAD vale o registro dos dados estatísticos
oficiais envolvendo universidades, centros universitários e faculdades isoladas (públicas e
privadas), a saber:
Região Norte 136 ( 5,87%)
Região Nordeste 403 (17,37%)
13. Região Sudeste 1.122 (48,83%)
Região Sul 399 (17,20%)
Região Centro-0este 249 (10,37%)
Fonte: IPAE- Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação - 2005
Mais informações, consulte:Abed, IPAE
(*) João Roberto Moreira Alves - Presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação e da Associação Brasileira de Tecnologia
Educacional. Diretor de Relações com o Poder Público da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Resultados alcançados pela EaD
Pelo cruzamento de dados colhidos do último censo do INEP, em 2006, é perceptível o
crescimento do número de cursos Instituições de Ensino superior no Brasil
EAD NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Ano Cursos Matrículas
2000 10 1.682
2001 16 5.359
2002 46 40.714
2003 52 49.911
2004 107 59.611
2005 189 114.642
2006 349 207.206
Resultados-2006
Vagas Candidatos Matrículas em
Cursos Ingressos Concluintes
Oferecidas Inscritos 30/06
349 813.550 430.229 212.246 207.206 25.804
14. Fonte: MEC/INEP/DAES – 2006
Faça o download das Estatísticas da Educação Superior - Graduação
Mais informações, consulte:Portal MEC,INEP, IPAE
Participação da EaD no total de alunos de graduação:
Fonte: Censo 2006 – INEP