Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Aula_powerpoint_ tecnologias educacionais digitais-experiencia portugal -Final (3).pdf
1. Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais
Digitais no Ensino de Enfermagem e na promoção
da saúde do idoso: experiência de Portugal
Maria José Lumini- ESEP/ CINTESIS- NursID
Escola Superior de Enfermagem do Porto
2. Maria José Lumini- ESEP/ CINTESIS- NursID
Escola Superior de Enfermagem do Porto- ESEP
2
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
4. 4
4
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
Forte intencionalidade
biotecnológica, em que os
cuidados digitais ocupam um
lugar de destaque nos cuidados
prestados
Investimento na literacia digital
da população, quanto ao acesso
à informação em saúde e à
decisão do próprio cuidado
Áreas
Inteligência
artificial
Cuidados
virtuais
Nanomedici
na
Cirurgia
robótica
Realidade
virtual
Impressão
3D
5. Apoia as decisões dos profissionais de saúde
Apoia tomada de decisão informada dos cidadãos
Permite cuidados de saúde mais seguros e de qualidade
Promove responsabilização governamental acerca das
necessidades em saúde (OMS, 2005)
Tecnologia como suporte à educação, à pesquisa, à prática e à
gestão em enfermagem
Tecnologias de Informação e Comunicação
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
5
6. Novos desafios à formação dos estudantes?
Mudança do perfil do profissional de Saúde?
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
6
7. Como podemos formar/educar os
enfermeiros para que, no processo de
cuidar, utilizem recursos tecnológicos, que
possam melhorar os cuidados de
enfermagem?
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
7
8. Novo paradigma na educação
Transformações filosóficas no processo ensino
aprendizagem
Desenvolvimento de competências face a
objetivos de aprendizagem
Centralidade no estudante como elemento
ativo na aprendizagem ao longo da vida
Processo de Bolonha
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9. INSERIR SUB-TÍTULO
No 1º ciclo
Competências de aprendizagem (aprender a aprender)
…de autonomia
…de adaptação à mudança
…de iniciativa
que permitam desenvolver capacidades de adaptação a novas realidades e de aprendizagem ao longo
da vida
Na promoção da aprendizagem ao longo da vida
Aprender a aprender
Motivação e confiança são elementos fundamentais para a aquisição desta competência
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 9
10. Ferramentas tecnológicas
Contribuem para metodologias ativas no processo ensino aprendizagem
e promovem a flexibilidade curricular (Salvador et al., 2015)
Educador como facilitador: movimento dialético da triangulação do
professor, estudante e objeto de aprendizagem (que têm como objetivo
melhorar a aprendizagem, presencial e/ou à distância) (Tobase et al., 2013)
Novas práticas pedagógicas
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 10
12. Estratégias de ensino aprendizagem com as exigências do novo modelo de
enfermagem centrado nas competências:
… Plataforma de introdução à prática clínica, que promove o desenvolvimento
das competências associadas à conceção de cuidados
… conteúdos de enfermagem para o desenvolvimento de tecnologia digital 3D,
alinhada ao desenvolvimento de competências de conceção de cuidados
… a progressiva integração de simuladores tecnológicos para o desenvolvimento
de competências de raciocínio clínico junto de estudantes de licenciatura
A tecnologia como recurso
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13. Plataforma operacional dos Procedimentos de
Enfermagem
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 13
14. Mestrado em
Direção e
Chefia de
Serviços em
Enfermagem
Esta ferramenta educacional interativa pretende ser um contributo
no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes da ESEP.
A plataforma inclui procedimentos de enfermagem ilustrados e vídeos
explicativos que facilitam a compreensão das etapas dos
procedimentos. Para além disso, inclui um Quiz que permite testar os
conhecimentos adquiridos sobre a temática selecionada.
Plataforma operacional dos Procedimentos de
Enfermagem
link: pope.esenf.pt/wordpress/
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15. Plataforma operacional dos Procedimentos de
Enfermagem
PROCEDIMENTOS ILUSTRADOS VÍDEOS EXPLICATIVOS
link: pope.esenf.pt/wordpress/
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16. Plataforma operacional dos Procedimentos de
Enfermagem
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 16
17. Assistente virtual de role-play no contexto de
cursos de saúde
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 17
18. Assistente virtual de role-play no contexto de
cursos de saúde
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 18
19. Assistente virtual de role-play no contexto
de cursos de saúde
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 19
21. Simulação Clínica Virtual
Nursing Clinical Reasoning Education (NuCRE)
Desenvolver 30 árvores de decisão clínica em
enfermagem / casos clínicos (base do
conhecimento) que sustentem a integração num
simulador digital, sustentado por um algoritmo
fisiológico dinâmico –Body InteractTM
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22. Simulação Clínica Virtual
Nursing Clinical Reasoning Education (NuCRE)
Disponibilizar, aos
estudantes de
enfermagem, um
instrumento de
simulação e treino do
raciocínio clínico em
enfermagem que
melhore a qualidade e
segurança da tomada de
decisão perante quadros
clínicos
22
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
24. Plataforma Nursing Ontos
Ontologia de Enfermagem
Uma ontologia é uma descrição de conceitos e relacionamentos que devem ser
considerados por um agente ou por uma comunidade de agentes.
Na prática, uma ontologia é um modelo de referência que representa um
conjunto de conceitos dentro e um domínio, bem como os relacionamentos
entre estes. As ontologias são usadas nos sistemas de informação.
É necessária uma especificação das propriedades e atributos dos conceitos da
ontologia por forma a promover a interoperabilidade semântica entre os
aplicativos informáticos da saúde.
Uma ontologia de enfermagem, de acordo com os momentos da conceção de
cuidados, terá de comportar quatro classes de informação: dados que
resultam de avaliação a partir do cliente, diagnósticos, objetivos e
intervenções de enfermagem.
24
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25. Plataforma Nursing Ontos
Ontologia de Enfermagem
http://nursingontos.esenf.pt/oe/Home)
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25
26. ECare-COPD - Promoção da autogestão na DPOC:
Programa formativo
Finalidade:
Desenvolver um programa
formativo para melhorar as
competências dos
estudantes e enfermeiros
para ajudarem as pessoas
com DPOC a autogerirem a
doença.
26
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27. ECare-COPD - Promoção da autogestão na DPOC:
Programa formativo
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27
28. Plataforma Cuidar de Pessoas Dependentes -
INTENT CARE
Link: http://pope.esenf.pt/intentcare/
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28
30. Atualmente, as famílias prestam cuidados cada vez mais complexos à pessoa
dependente.
Cuidar da pessoa dependente em casa é um processo exigente do ponto vista
emocional e físico.
O relatório de Primavera do Observatório Português dos Sistemas de Saúde
(OPSS, 2015) refere que existem cerca de 110.000 pessoas dependentes no
autocuidado, destas 49.000 são acamadas.
30
1. O porquê deste projeto?
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31. O projeto teve origem na tese de doutoramento
Tecnologias Educacionais interativas: contributo para o
desenvolvimento de conhecimentos dos familiares
cuidadores.
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/82527/2/113841.pdf
2. Como surgiu?
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on Active and Healthy Ageing
31
32. O INTENT Care é uma ferramenta digital interativa criada com o
objetivo de fornecer informação, adaptada às necessidades dos
familiares cuidadores de doentes dependentes no autocuidado, de
forma a complementar a orientação fornecida por profissionais de
saúde para promover a sua autonomia.
32
3. O que é o INTENT Care?
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33. Pretende também:
. Apoiar os cuidadores e esclarecer dúvidas na prestação de cuidados a
pessoas dependentes;
. Implementar práticas inovadoras na abordagem aos cuidadores dando
alternativas aos enfermeiros para um melhor planeamento e gestão do tempo
gasto nos cuidados.
33
3. O que é o INTENT Care?
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34. 34
•Conhecer a perceção dos
enfermeiros
•Identificar necessidades dos
familiares cuidadores
1ª etapa - Diagnóstico
•Desenvolver e
validar a tecnologia
educacional
2ª etapa - Construção
•Implementar a tecnologia
educacional
•Avaliar o contributo da tecnologia
com os familiares cuidadores
•Avaliar satisfação com o uso
3ª etapa - Implementação e Avaliação
4. Qual a metodologia adotada?
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35. 35
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1ª etapa - Diagnóstico
36. 36
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Exploratório qualitativo
Entrevista semiestruturada
12 Familiares cuidadores em contexto urbano e rural
Metodologia
1ª etapa - Diagnóstico
37. Presença de condições de saúde (físicas e psíquicas)
dificultadoras do desempenho do papel de cuidador
Destacam-se necessidades de desenvolvimento de
capacidades
Preparação: dirigida aos cuidados
instrumentais - ajudar na alimentação SNG,
virar e transferir
Recursos: apoios existentes na comunidade e
produtos de apoio
Apoio e educação: formação e treino de
competências, gestão do regime terapêutico e
informação relativa à segurança do cuidador
Prevenção: abordagem centrada nas úlceras
de pressão, desidratação, quedas, aspiração e
vómito
Recurso tecnológico: complemento
educacional ao ensino dado pelos enfermeiros
Pessoas dependentes com elevada dependência,
comportamento emocional e atitudes dificultadoras
Reconhecem a importância da introdução de novas
tecnologias
Motivos internamento: pneumonias de aspiração,
desidratação, infeções, úlceras de pressão
1ª etapa -
Diagnóstico
Resultados
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38. 38
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1ª etapa - Diagnóstico
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39. 39
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Exploratório qualitativo
Entrevista semiestruturada
14 Enfermeiros do Centro Hospitalar do Porto e de duas Unidades
de Saúde Familiar
1ª etapa - Diagnóstico
Metodologia
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40. Reinternamentos da PD: pneumonia de aspiração,
desidratação, infeção respiratória
Escassez de apoio domiciliário
Áreas Críticas: alimentar através SNG, virar e transferir
pessoa dependente
Necessidades de formação dos FC para o
desenvolvimento de competências nos
domínios dos conhecimentos e
habilidades
Orientação para a procura dos recursos
da comunidade
Adequação da linguagem às
características do FC
Áreas de prevenção e segurança do
cuidador
Apostar na utilização de soluções
inovadoras: recurso a tecnologias
educativas interativas
Dificuldades do FC na gestão de sentimentos,
motivação e crenças dificultadoras
Necessidade de preparação do FC nos domínios
identificados, gestão regime terapêutico e melhoria
da comunicação
Limitações físicas e falta de disponibilidade para
cuidar
Resultados
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1ª etapa - Diagnóstico
41. 2ª etapa - Construção
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41
42. Objetivo
Desenvolver uma tecnologia educacional que apoie os
familiares cuidadores na prestação de cuidados à pessoa com
dependência no âmbito dos autocuidados alimentar-se, virar-
se e transferir-se
Validar a tecnologia educacional com um grupo de peritos
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2ª etapa - Construção
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42
43. estudo piloto Os conteúdos a desenvolver tiveram como foco as necessidades básicas
de vida diária, permitindo superar as dificuldades independentemente do
diagnóstico clínico dos clientes.
Esta plataforma é apoiada por visualização de vídeos de demonstração de
procedimentos e documentos de áudio.
Parceiros no arranque do projeto:
Instituto Superior de Engenharia do (ISEP)
Universidade de São Paulo - Brasil ( USP – Brasil)
Centro Hospitalar do Porto - Portugal (CHP)
Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde
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43
2ª etapa - Construção
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44. 44
Apoio do Instituto Superior de
Engenharia do Porto
Colaboração da Universidade de São
Paulo
Colaboradores:
Docentes
Familiar cuidador e pessoa
dependente
Estudantes de Enfermagem e de
Engenharia
Modelo ADDIE
fundamentado no Design
Instrucional
Contextualizado
Avaliação: questionário
com perguntas fechadas e
abertas
Participantes Recolha de dados
2ª etapa - Construção
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44
45. 45
Média Mínimo Máximo
Utilidade 9,5 7 10
Simplicidade navegação 8,8 7 10
Apresentação gráfica 8,3 6 10
Qualidade dos vídeos 7,8 6 10
Pertinência dos vídeos 9,6 8 10
Rigor 8,8 7 10
Áudio 8,2 6 10
Tempo de demora 8,8 7 10
Clareza da linguagem 8,8 6 10
Sequenciação temas 9,5 7 10
Interatividade 8,5 8 10
Avaliação global 8,5 7 10
Todos os itens foram avaliados acima da
nota 6, tendo todos eles uma nota
máxima de 10
O item pertinência dos vídeos apresentou
uma média de 9,6, seguido do item
sequenciação dos temas e utilidade com
9,5
Deteção de erros / problemas
Atrasos no som
Retorno à página principal
Sugestões de melhoria
Simplificação da linguagem
Sincronização do som
Avaliação dos peritos
Variáveis
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45
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47. 47
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3ª etapa - Implementação e Avaliação
48. 48
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
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3ª etapa - Implementação e Avaliação
Objetivo
Avaliar os contributos da tecnologia educacional Interativa “Cuidar de
Pessoas Dependentes” no desenvolvimento de conhecimentos dos
familiares cuidadores de pessoas dependentes e a satisfação com o uso
49. 49
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
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3ª etapa - Implementação e Avaliação
Estudo quase-experimental
Amostra de conveniência
Participantes: 65 familiares cuidadores de pessoas dependentes internadas
em dois serviços de Medicina do Centro Hospitalar do Porto
Grupo Experimental - 32 familiares cuidadores
Grupo Controlo - 33 familiares cuidadores
50. Questionário de avaliação final: com questões (indicadores
clínicos) construídas especificamente para o presente estudo
Questionário de satisfação dos familiares cuidadores adaptado
do Questionnaire for User Interaction Satisfaction (QUIS), versão
7.0 reduzida
Questionário de avaliação dos conhecimentos dos familiares
cuidadores (QACFC), construído para o presente estudo
Índice de Barthel (IB), versão portuguesa adaptada de Araújo et
al., 2007
Questionário sociodemográfico e clínico dos familiares
cuidadores e pessoa dependente
Instrumentos
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 50
3ª etapa - Implementação e Avaliação
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51. Avaliação inter-sujeitos
Conhecimentos
GE GC
M (DP) M (DP) t (p)
Posicionar antes intervenção n=32
5,8 (2,7)
n=27
5,4 (3,1) 0,53(ns)
Posicionar após intervenção n=32
8,3 (2,0)
n=27
4,9 (2,8) 5,35(0,0001)
Transferir antes intervenção n=32
6,1 (2,3)
n=31
5,6 (2,5) 0,79(ns)
Transferir após intervenção n=32
8,8 (1)
n=31
6,0 (2,1) 6,65(0,0001)
Alimentar por SNG antes intervenção n=5
8,4 (1,3)
n=2
8,5 (0,7)
na
Alimentar por SNG após intervenção n=5
8,6 (1,5)
n=2
8,0 (1,4)
na
Conhecimentos globais antes intervenção n=32
11,9 (4,4)
n=25
11,3 (5,4) 0,50(ns)
Conhecimentos globais após intervenção n=32
17,1 (2,5)
n=25
11,1 (4,7) 5,76(0,0001)
Resultados 3ª etapa - Implementação e Avaliação
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 51
52. Avaliação intra-sujeitos
Conhecimentos Antes intervenção Após intervenção
M (DP) M (DP) t (p)
Posicionar
GE n =32
5,81(2,67) 8,34(1,96) -9,03(0,0001)
GC n= 27
5,41(3,13) 4,89(2,83) 3,02(0,006)
Transferir
GE n =32
6,09(2,25) 8,78 (0,99) -8,29(0,0001)
GC n =31
5,61(2,52) 5,97(2,14) -1,48(ns)
Conhecimentos globais
GE n=32
11,90(4,44) 17,13(2,48) -10,09(0,0001)
GC n=25
11,25(5,42) 11,14(4,71) 0,295(ns)
Resultados 3ª etapa - Implementação e Avaliação
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 52
53. Reação Geral Ecrã e Terminologia
Aprendizagem e Guia navegação Capacidade e Multimédia
Habilidade com o uso do computador
pouca (56%) a boa (25%)
A maioria despendeu entre uma a dez
horas com a tecnologia
Considerada satisfatória, estimulante e
fácil de utilizar
A maioria considerou a duração dos filmes
adequada
Tecnologia fiável foi o item mais valorizado
- nota mínima de 8 e máxima de 9
(M=8,56).
Qualidade do som atingindo nota mínima
4 e máxima de 9 (M=8,03)
A maioria estava satisfeita com os termos
utilizados
As orientações nos procedimentos foram
consideradas consistentes e claras
Clareza na linguagem usada no guia de
navegação
Informação adequada e fácil de ler
Clareza na sequência da informação
Fácil visualizar a interface anterior
Resultados 3ª etapa - Implementação e Avaliação
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 53
54. 5. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
Como surgiu? Detalhes
Benefícios
Institucional e
Profissional
Prática Clínica
Individual
Capacitação
familiar
cuidador
Pesquisa e
Inovação
Disciplina
Solução inovadora – tecnologias de informação e comunicação
Contributo para o conhecimento formal da disciplina
Planos educacionais inovadores
Os familiares cuidadores
necessitam de apoio,
transmissão de
conhecimentos e treino de
habilidades por parte dos
profissionais de saúde.
Integração de tecnologias
educacionais na educação
formal dos familiares
cuidadores.
Maior autonomia na tomada
de decisão.
Satisfação dos familiares
cuidadores com a utilização
da tecnologia “Cuidar de
Pessoas Dependentes”.
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis 54
EUROPEAN INNOVATION PARTNERSHIP
on Active and Healthy Ageing
55. • Em 2013 foi feita uma candidatura à rede europeia European Innovation
Partnership on Active and Healthy Ageing (EIP AHA). Esta rede tem como
finalidade a partilha de conhecimentos que visa melhorar a qualidade de vida
dos idosos e a criação de soluções inovadoras baseadas nas TIC.
• Esta candidatura tem como finalidade integrar um grupo (C2-Development of
interoperable independent living solutions) e contribuir no desenvolvimento de
TIC para promover e apoiar o envelhecimento ativo.
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
55
6. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
Oportunidade
56. Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
7. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
Como funciona a plataforma?
Link: http://pope.esenf.pt/intentcare/
56
57. PROCEDIMENTOS ILUSTRADOS VÍDEOS EXPLICATIVOS
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
7.CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
Como funciona a plataforma?
57
58. 7.CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
Como funciona a plataforma?
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
58
59. 8. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
O nosso caminho?
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
63
60. Avaliar a adequação da estrutura criada e a pertinência e clareza do
conteúdo desenvolvido numa ferramenta tecnológica interativa junto
de um PAINEL DE QUINZE PERITOS e através da utilização de
TÉCNICA DELPHI.
Objetivo
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
64
61. Estudo de cariz analítico e transversal, desenvolvido no contexto do PROJETO INTENT-CARE, objetiva o
desenvolvimento e validação de uma ferramenta tecnológica interativa com base nas reais necessidades
identificadas pelos cuidadores de pessoas dependentes (Lumini, 2015).
• Exploração de conceitos e contextualização da temática do Autocuidado Alimentar-se
• Painel de Peritos (TÉCNICA DELPHI) – validação da estrutura e conteúdo da ferramenta
(clareza, especificidade e nível de compreensão dos novos conteúdos desenvolvidos)
Método
65
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
63. 8. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
O nosso caminho?
METODOLOGIA
67
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
64. 1.ª Fase – Seleção de um painel de peritos
Identificação de um painel de 15 peritos (10 docentes e 5 enfermeiros da prática clínica)
2.ª Fase – Análise da avaliação dos peritos
Análise da avaliação dos peritos perante um questionário contendo a estrutura e conteúdo desenvolvidos.
Pretendia-se a atribuição de um nível de concordância a cada parâmetro (escala de Likert de 1 a 5) e o
enriquecimento da avaliação através de sugestões/comentários.
3.ª Fase – Reformulação da ferramenta concebida inicialmente
64
Método
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
68
65. 10 Docentes ESEP 5 Enfermeiros CHP
Desenvolvimento de estudos de
investigação na área de
especialização das famílias
cuidadoras
Experiência na abordagem e
acompanhamento de familiares
cuidadores em contexto de
internamento
PERITOS
PERITOS
69
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
66. DOCENTES
• Média de idades – 51,3 anos
• Sexo – 80% Feminino + 20% Masculino
• Média anos na prática clínica – 9,1 anos
• Média anos na docência – 19,9 anos
• Formação Académica : 80% Doutoramento +
20% Mestrado
• Formação Profissional – 40% CPLEMC + 30%
CPLEC + 30% CPLER
ENFERMEIROS
• Média de idades – 30,9 anos
• Sexo – 40% Feminino + 60% Masculino
• Média anos na prática clínica – 9,6 anos
• Formação Académica – 90% Mestrado+ 10%
Licenciatura
• Formação Profissional – 40% CPLEMC +
Sistemas Informação + Economia da Saúde
PERITOS: Caracterização
70
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
67. Simplificar e adequar a terminologia
Focar questões específicas na prática de cuidados
Justificar cada intervenção sugerida
Apresentar exemplos práticos que concretizem as
intervenções
O painel de peritos foi consensual relativamente à necessidade de…
Resultados
71
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
68. Os domínios ‘alimentação pela boca’, ‘alteração da deglutição’ e
‘situações especiais’ foram unanimemente identificados como sendo
os mais relevantes e pertinentes a incluir na estrutura do tema
Alimentar-se na ferramenta.
Resultados
72
Maria José Lumini-lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
69. Posicionamento da
pessoa
Organização da
refeição
Conceito + etiologia
Sinais e sintomas de
alerta
Consistência dos
alimentos
Como agir perante a
recusa alimentar?
Estratégias
adaptativas no
alimentar-se
Resultados
73
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70. 8. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
O nosso caminho?
Resultados
74
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71. 8. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
O nosso caminho?
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75
73. • Grupo Focal: docentes e enfermeiros com interesse, experiência em
investigação, elevado nível de conhecimento da temática e que
residam ou trabalhem na região do Grande Porto
AMOSTRA INTENCIONAL
6 docentes de uma instituição de ensino superior de Enfermagem
+
1 enfermeiro USF do Grande Porto
Participantes
7
peritos
77
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74. Variáveis Resultados obtidos Média/%
Idade (anos) 42 - 57 52,14
Sexo
5 sexo feminino
2 sexo masculino
71,43%
28,57%
Habilitações académicas Doutoramento 100%
Profissão
Enfermagem
Professor coordenador
Professor adjunto
14,285%
14,285%
71,43%
Tempo de exercício profissional
(anos)
21 - 35 29,86
Participantes
78
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76. Procedimento
Conteúdos
desenvolvido
s
Introdução ao tema
Lista de medicação
Recomendações gerais
Administração oral
Administração oftálmica
Administração otológica
Administração inalatória
Administração cutânea
Administração subcutânea
Administração rectal
Situações especiais
80
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77. 8. CUIDAR de PESSOAS DEPENDENTES (INTENT CARE)
O nosso caminho?
Método
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81
78. Conteúdos desenvolvidos:
• Introdução ao tema;
• Lista de medicação;
• Recomendações gerais;
• Administração oral;
• Administração oftálmica;
• Administração otológica;
• Administração cutânea;
• Administração subcutânea;
• Administração inalatória;
• Administração rectal;
• Situações especiais.
Conteúdos que integram o tema do estudo:
• Gerir o regime medicamentoso;
• Lista de medicação;
• Recomendações gerais;
• Administração oral;
• Administração oftálmica;
• Administração otológica;
• Administração cutânea;
• Administração inalatória;
• Administração rectal;
• Situações especiais.
RESULTADOS
82
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79. 79
Divulgar e disseminar a plataforma a nível nacional à população em geral e
em particular a associações de cuidadores.
Dar a conhecer a plataforma a profissionais de saúde para que possam
usa-la como uma estratégia educacional.
Desenvolver contactos com instituições de saúde (RNCCI, Hospitais, USF,
UCC, Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, Linha saúde 24) para
que possa ser avaliada e possivelmente integrada nos sistemas de
informação dessas instituições.
9. O que pretendemos no futuro?
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80. 80
9. O que pretendemos no futuro?
Evoluir para a produção de cursos formativos e-learning.
Incluir novos temas relacionados com o autocuidado (sono-repouso,
promoção do lazer e recreação, estimulação cognitiva, suporte emocional…),
em trabalho colaborativo com outras instituições.
Fazer uma aproximação a outros profissionais (Nutrição, Educação Física e
Psicologia) na construção de conteúdos.
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81. Curso de acesso livre para Cuidadores
INTENTCare 4 COVID
85
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82. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
Finalidade:
Desenvolver competências
para a prevenção e prestação
segura de cuidados informais
a pessoas dependentes e
vulneráveis, no contexto
domiciliário, em tempos de
pandemia.
Link: https://www.nau.edu.pt/cursos
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86
83. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
Objetivos:
1) Planear e organizar um MOOC, destinado a cuidadores informais, sobre medidas de
higiene pessoal e habitacional, atividades de autocuidado, de vigilância e
acompanhamento a pessoas dependentes, com vista à prevenção da transmissão da
COVID-19, em contexto domiciliário;
2) Validar e testar o curso através de um grupo de cuidadores informais.
Link: https://www.nau.edu.pt/cursos
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73
84. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
O projeto “Ser cuidador na pandemia por COVID-19: a Massive Open Online Course
(MOOC) sobre medidas de prevenção e de autocuidado aos mais vulneráveis”
recebeu financiamento da FCT -Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do
programa RESEARCH 4 COVID19 sendo a ESEP - Escola Superior de Enfermagem do
Porto, a entidade de acolhimento do projeto.
Equipa:
Profª Maria José Lumini: Responsável pelo projeto de criação de curso massivo,
financiado pela FCT no âmbito do fundo Research4COVID-19. Projeto n.º 671.
Profª Teresa Martins
Profº Maria Rui Sousa
Parceiros:
Associação Cuidadores
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74
85. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
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75
Diagnóstico
• Revisão da Literatura
• Seleção dos instrumentos e materiais
• Desenho do MOOC
Planeamento
• Grupo de peritos (médicos e enfermeiros de saúde pública, microbiologista, pneumologista e infeciologista)
do CINTESIS para validar os conteúdos do curso.
• Produzimos 10 vídeos
• Produzimos 10 aulas ( suporte documental)
• Produzimos um Manual do cuidador
• Procedemos à integração na plataforma Nau (FCCN)
Implementação
Testagem
•Estratégia de elearning assíncrono
• Participaram 33 familiares cuidadores
• Associação Cuidadores selecionará 30 participantes (cuidadores) que façam a avaliação crítica do curso
(através de uma entrevista semiestruturada e o preenchimento de um conjunto de formulários.
86. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
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90
87. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
Objetivos de Aprendizagem
Com vista à prevenção da transmissão da COVID-19, em pessoas dependentes a
viver em contexto domiciliário, pretende-se:
•Contribuir para a prevenção da transmissão da COVID-19;
•Compreender as medidas básicas de prevenção: higiene das mãos, etiqueta
respiratória e distanciamento social;
•Conhecer as medidas a adotar com a higiene habitacional;
•Reconhecer as medidas de vigilância das pessoas dependentes mais vulneráveis;
•Reconhecer a importância das atividades de autocuidado a realizar à pessoa
dependente e vulnerável.
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88. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
Programa do Curso
•Medidas de prevenção da COVID-19;
•Alimentação à pessoa dependente/vulnerável;
•Posicionar a pessoa dependente/vulnerável;
•Cuidados de higiene à pessoa dependente/vulnerável;
•Transferir a pessoa dependente/vulnerável;
•Prevenção de úlceras por pressão dependente/vulnerável;
•Prevenção de quedas no domicílio;
•Gerir o regime medicamentoso da pessoa dependente/vulnerável.
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89. VÍDEO
Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
Link: https://www.nau.edu.pt/cursos
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90. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
Projeto “Ser cuidador na pandemia por COVID-19: a massive open online course
(MOOC) sobre medidas de prevenção e de autocuidado aos mais vulneráveis”
Neste projeto, a CUIDADORES teve como objetivos:
Selecionar no mínimo 30 participantes para a avaliação crítica do
curso;
Preparação da Técnica responsável para a realização das entrevistas
aos cuidadores;
Acompanhamento dos cuidadores na testagem e avaliação do curso
(através de uma entrevista semiestruturada e o preenchimento de um
conjunto de formulários);
Recolha de propostas de alterações ao nível dos conteúdos e
gravações necessárias.
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91. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
80
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1. Seleção dos cuidadores participantes
1. Participação na ação de apresentação e esclarecimento de dúvidas
1. Inscrição como participante na testagem do curso MOOC e registo na plataforma NAU
1. Preenchimento dos questionários Iniciais
a. Avaliação do cuidador informal
b. Avaliação de Conhecimentos – Inicial
1. Visualização do curso
1. Preenchimento dos questionários Finais
a. Avaliação de Conhecimentos – Final
b. Avaliação da Satisfação e Aceitação da Tecnologia
1. Avaliação final
Etapas da fase da testagem do curso
92. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
Projeto “Ser cuidador na pandemia por COVID-19: a massive open online course
(MOOC) sobre medidas de prevenção e de autocuidado aos mais vulneráveis”
Numa fase inicial de seleção, foram contactados 52 cuidadores.
Por fim, a testagem do MOOC contou com 33 participantes sendo 30 cuidadores
informais e 3 ex-cuidadores informais. Estes últimos foram integrados dada a
experiência, até há pouco tempo, de largos anos a cuidar de familiares vulneráveis.
Os critérios de base para seleção dos participantes:
nível de literacia digital e a existência de equipamento e comunicações no
domicílio.
A residência no concelho do Porto foi um critério preferencial.
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93. Ser Cuidador na pandemia por
Covid-19: Curso online
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82
Diagnóstico
• Revisão da Literatura
• Seleção dos instrumentos e materiais( questionário de avaliação do cuidador, questionário de conhecimentos,
questionário de avaliação de aceitação de tecnologia, e um Family Caregiving Factors Inventory (FCFI)
• Desenho do MOOC
Planeamento
• Grupo de peritos (médicos e enfermeiros de saúde pública, microbiologista, pneumologista e infeciologista) do
CINTESIS para validar os conteúdos do curso.
• Produzimos 10 vídeos
• Produzimos 10 aulas ( suporte documental)
• Produzimos um Manual do cuidador
• Procedemos à integração na plataforma Nau (FCCN)
I
Implementação
Testagem
•Estratégia de elearning assíncrono
• Participaram 33 familiares cuidadores
• Associação Cuidadores selecionará os participantes (cuidadores) que façam a avaliação crítica do curso (através
de uma entrevista semiestruturada e o preenchimento de um conjunto de formulários.
Avaliação
• Avaliação da facilidade, utilidade, e intenção para a utilização do “ Ser cuidador na pandemia por Covid-19”,
• Questionário de 14 itens baseado no modelo da aceitação da tecnologia Davis & Venkatesh (1996)(Likert 5
pontos)
• Amostra de 33 familiares cuidadores
94. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
RESULTADOS
83
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Dados sociodemográficos dos cuidadores que procederam à avaliação preliminar do
MOOC
Variável Especificação Resultado
Sexo Masculino 27%
Feminino 73%
Idade Média 54
Moda 53
Mn-Mx 37-78
Escolaridade Mn-Mx 4º ano - Doutoramento
Estatuto laboral Trabalha 33,5%
Trabalha a tempo parcial 12,1%
Não trabalha 51,5%
Relação parentesco Filho(a) 57,6%
Mãe/pai 27,3%
Esposa/marido 9,1%
Coabita com o familiar Sim 87,1%
Apoio de familiares/amigos Sim 72,7%
Horas a cuidar Mn-Mx 4-24
Assumiu papel de cuidador Não havia alternativa 51,5%
Dependência do Familiar Doença crónica 33,3%
Envelhecimento 27,3%
Doença Mental 15,2%
Deficiência 12,1%
Instalação da dependência Evolução gradual 63,6%
95. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
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RESULTADOS
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3.5.2 Avaliação “Family Caregiving Factors Inventory – FCIF”
Através deste questionário, verificou-se que:
▪ 71,4% dos cuidadores informais apresenta disposição/vontade para cuidar;
▪ 60,7% dos cuidadores demonstra uma boa adequação da gestão dos cuidados;
• 78,6% dos cuidadores tem muito respeito pela pessoa cuidada;
▪ 67,9% faz o seu melhor pelo familiar/pessoa cuidada;
▪ As expectativas pessoais do cuidador com o familiar/pessoa cuidada são na
maioria realistas.
96. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
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RESULTADOS
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3.5.3 Avaliação de Conhecimentos
Em termos gerais, verificou-se um ligeiro aumento da percentagem de respostas
certas, após a visualização do curso.
74,8% respostas certas
Antes da visualização do curso
78,1% respostas certas
Depois da visualização do curso
97. Ser Cuidador na pandemia
por Covid-19: Curso online
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RESULTADOS
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Avaliação da satisfação com a tecnologia
Itens Resultado
Duração adequada 4,4
Material disponibilizado adequado e pertinente 4,6
Conteúdos claros, objetivos e de fácil consulta 4,4
Temas interessantes e úteis 4,7
Linguagem de fácil compreensão 4,5
Imagem dos vídeos adequada 4,5
Som dos vídeos adequado 4,4
Tamanho das legendas dos vídeos adequado 4,5
Curso oportuno respondendo às expectativas 4,4
Curso contribuiu para melhorar os conhecimentos 4,5
Curso contribuiu para o desenvolvimento de habilidades para cuidar 4,6
Pondero utilizar este curso no futuro 4,4
Recomendo este curso a colegas e amigos 4,4
Avaliação global do curso foi positiva 4,5
98. Grupos de investigação com forte investimento na área das
TIC integrando os estudantes de 2.º e 3.º ciclos
Relação entre a academia e o contexto da prática, onde se
desenvolvem os estudos
Utilização frequente de metodologias de investigação
facilitadoras do envolvimento dos enfermeiros da prática
clínica (Investigação-ação): enfermeiros co investigadores
Formação pós graduada
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101
99. Reflexo nos cuidados
Será que a relação dialética entre o docente o estudante, cada vez
mais mediada pela tecnologia, pode influir no futuro perfil do
enfermeiro?
Como centrar os jovens enfermeiros para o cuidado humano sem que
a utilização da tecnologia se sobreponha à relação humana?
Poderá a tecnologia contribuir para a desumanização dos cuidados?
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100. Um recurso nos cuidados
Recurso
Perspetivadas como cuidados adicionais
Não substituir o acesso presencial aos
serviços
Fortalecer a comunicação com o
profissional de saúde
Condições influenciadoras
Prontidão tecnológica
Investir nas competências digitais
Ambiente favorecedor à sua utilização
(Bonoto et al., 2017; Lee, Greenfield & Pappas, 2018)
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101. Saber
fazer
Saber
ser
saber
Formação dos enfermeiros para um cuidado reflexivo e ético
Tecnologia do cuidado humano
Tecnologia não é uma
ferramenta autossuficiente
Não substitui a afetividade
na interação humana
Os enfermeiros não se
devem focar nas vertentes
tecnopráticas e num
conhecimento pragmático e
utilitarista
(Almeida & Curado, 2016; Oliveira & Porrozzi, 2009; Tobase et al., 2013)
Maria José Lumini- lumini@esenf.pt- ESEP-NursID-Cintesis
104
102. Muito Obrigada!
Maria José Lumini
lumini@esenf.pt
ESEP- Escola Superior de Enfermagem do Porto
CINTESIS- Centre for Health Technology and Services Research,
Faculty of Medicine , University of Porto