O documento discute as possibilidades e fundamentos pedagógicos para atividades a distância no ensino médio, incluindo blended learning. Apresenta os principais componentes de qualidade na educação a distância e riscos comuns. Discorre sobre recursos educacionais abertos e software livre no contexto do novo ensino médio.
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Ensino Médio, possibilidades e fundamentos pedagógicos para as atividades a distância.
1. E N S I N O M É D I O
P o s s i b i l i d a d e s e f u n d a m e n t o s p e d a g ó g i c o s p a r a a s
a t i v i d a d e s a d i s t â n c i a
Prof. Dr. Luciano Sathler
Diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância
inovacaoeducacional.com.br
Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
Belo Horizonte (MG), 29 de maio de 2019
7. O q u e é E d u c a ç ã o a D i s t â n c i a
A modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra
com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de
acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre
outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e
profissionais da educação que estejam em lugares e tempos
diversos.
Decreto 9.057, de 25 de maio de 2017.
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8. A t i v i d a d e s a d i s t â n c i a n o E n s i n o M é d i o
Blended Learning / Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem
Síncrono
Assíncrono
Presencial Online / Impresso
Outros meios
Presencial
Blended
Learning
EaD
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9. Três principais components definidores de qualidade na Educação
a Distância
Quality models in online and open education around the globe
Serviços
Administrativos
e de Infraestrutura Serviços Acadêmicos Gestão
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10. Possibilidades de personalização / diversificação.
Guia de implementação do novo Ensino Médio
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11. R I S C O S M A I S C O M U N S N A E A D
UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE BRASILEIRA
Só Máquinas
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12. R I S C O S M A I S C O M U N S N A E A D
UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE BRASILEIRA
Só Máquinas Só material didático
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13. R I S C O S M A I S C O M U N S N A E A D
UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE BRASILEIRA
Só Máquinas Só material didático Só alunos
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14. R I S C O S M A I S C O M U N S N A E A D
UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE BRASILEIRA
Só Máquinas Só material didático Só alunos Só games
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15. Critérios padronizados Indicadores de performance Fontes de evidência
7.1. O suporte ao estudante é
considerado durante o design e o
desenvolvimento do currículo –
inclusive nos materiais didáticos
São planejadas sessões de interação
síncrona e assíncrona em número
suficiente, de forma integrada ao
design do curso
Manual do Aluno, informações sobre o
curso, calendário acadêmico, planos de
ensino, AVA, agendas e materiais
didáticos.
É determinada e informada
previamente a frequência obrigatória
às sessões de interação síncrona e
assíncrona conforme um nível mínimo
desejável.
Manual do Aluno, informações sobre o
curso, calendário acadêmico, planos de
ensino, agendas e materiais didáticos.
AVA, Interação com docentes e
estudantes.
O suporte individual aos estudantes é
parte do design dos materiais didáticos
O suporte para a partilha entre pares é
parte do design dos materiais
didáticos.
A instituição provê suporte contínuo
para o estudante avançar entre várias
unidades curriculares dentro de um
programa personalizado de estudo.
Políticas institucionais, dados sobre os
estudantes, detalhes sobre o
monitoramento, AVA, interação com
docentes e estudantes.
Quality Assurance Toolkit for Distance Higher Education Institutions and Programees
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16. R e c u r s o s E d u c a c i o n a i s A b e r t o s
Portaria MEC nº 451, de 16 de maio de 2018 (DOU de 17/05/2018, nº 94, Seção 1, pág. 11)
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17. S o f t w a r e L i v r e e d e C ó d i g o A b e r t o
https://fsfe.org/
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18. G u i a d e i m p l e m e n t a ç ã o d o n o v o E n s i n o M é d i o
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19. O b r i g a d o
h t t p s : / / w w w . l i n k e d i n . c o m / i n / l u c i a n o s a t h l e r /
h t t p s : / / w w w . r e s e a r c h g a t e . n e t / p r o f i l e / L u c i a n o _ S a t h l e r
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21. O aluno ‘não-tradicional’
Enfrentar déficits cognitivos, psicológicos, sociais e metacognitivos.
Ao mesmo tempo é conectado, multitarefa (o que promove superficialidade), acredita na instantaneidade e
tem acesso randômico às informações.
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22. Tipos de inovação na educação
Inovação Incremental
‒ Disciplinas Semipresenciais
‒ Padronização: PPC, materiais didáticos e
avaliações de aprendizagem
‒ Educação a Distância – Modelos Atuais
‒ Ensino de Empreendedorismo
‒ Internacionalização – Básica
‒ Flipped Classroom
‒ MOOCs – Massive Open Online Courses
Inovação Disruptiva
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23. Tipos de inovação na educação
23
Inovação Radical
‒ P2P – Peer to Peer / comunidades de
aprendizagem
‒ Personalização de trilhas de aprendizagem,
microlearning / microbadges
‒ Cultura de Internacionalização
‒ Cultura Maker, robótica e programação
‒ Inserção no Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação – Centros de
Desenvolvimento Regional
‒ ‘Aprendizagem da Máquina’ (machine learning)
aplicada à educação
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24. A D o c ê n c i a e a I n o v a ç ã o E d u c a c i o n a l
24
Complementaridades
Humanidade: Empatia, Solidariedade e Compaixão
Metacognição
Contextualização – Conhecimento Aplicado / Ressignificado
A questão-chave: Como superar os mecanismos de busca e as redes sociais?
1
Um/a bom/boa professor/a será mais
necessário/a do que nunca.
2 Profundidade e abrangência.
3
Aulas expositivas continuam a existir, em
tempos e suportes diversificados.
4 Ensinar/Supervisionar também as máquinas.
25. Itens de Avaliação da Qualidade
Número de critérios
padronizados
Número de indicadores
de performance
Visão, missão e planejamento 21 54
Gestão, liderança e cultura organizacional 27 79
Os estudantes / aprendentes 7 19
Pessoas - gestão e desenvolvimento 7 22
Design do currículo e desenvolvimento 13 33
Design do curso e desenvolvimento 13 37
Apoio ao estudante 15 49
Avaliação da Aprendizagem 12 38
Infraestrutura e recursos para a aprendizagem 8 35
Pesquisa e Extensão 7 20
Avaliação da Qualidade na Educação Superior a Distância
Número de critérios padronizados e indicadores de performance para instituições
Quality Assurance Toolkit for Distance Higher Education Institutions and Programees
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26. Educação a Distância no Brasil
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Educação a Distância 49.911 59.611 114.642 207.206 369.766 727.961 838.125 830.179 992.927 1.113.850 1.153.572 1.341.842 1.393.752 1.494.418 1.756.982
Presencial 3.887.022 4.163.733 4.453.156 4.676.646 4.880.381 5.080.056 5.115.896 5.449.120 5.746.762 5.923.838 6.152.405 6.486.171 6.633.545 6.554.283 6.529.681
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
Matrículas
Brasil - Matrículas Graduação por modalidade, de 2003 a 2017
27. 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
% Custo total: Hardware x Software
Hardware
(Redução de custos)
Software
(Aumento de custos)
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28. 0
200
400
600
800
1.000
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040
Evolução do Custo x Capacidade de Memória e Processamento
Custo Relativo Capacidade de processamento
Escala Exponencial
Custo Relativo
Capacidade
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