Este documento discute como os jovens podem se divertir sem se prejudicar, mantendo um posicionamento cristão. A aula sugere (1) refletir sobre como a luz interior pode guiar as escolhas, (2) uma dinâmica mostrando como agir sob influência ou mantendo princípios, e (3) uma meditação sobre como a luz de Jesus nos orienta.
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
Aula M2 - Como se divertir sem se prejudicar
1. TURMA: M2 - DATA: 14/06/2012
TEMA: Como se divertir sem se prejudicar?
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende
uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se
encontram na casa.
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
(Jesus - Mateus 5:14 a 16)
1. Tópicos Principais
Trazer à consciência de que somos luz e com isso exercer o potencial como espírito levar o
posicionamento cristão com alegria onde formos e não ao contrário, deixando o ambiente
dominar a nossa vontade. Colocando em prática nosso livre arbítrio, pois com equilíbrio
escolhemos o que convém, o que não convém.
Como ferramenta esclarecer sobre a aliança espiritual com o mentor, (fortalecida com a ida na
Mocidade).
2. Estrutura da Aula
A) Início da Aula - "O raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se."
Com base na lição 72 do Fonte Viva - Pelo espírito Emmanuel Psicografado por Chico Xavier e
transcrita abaixo, iniciar questionamentos à cerca do dia-a-dia dos jovens com relação ao que
fazem para se divertir. Buscar deles quais são as vivências e situações destes momentos. Com
quem se relacionam. Com base nas aulas anteriores, discutir sobre o que foi identificado como
virtude e quais tipos de pensamento. Nossas virtudes são as luzes que já temos fortalecidas
dentro de nós e como podemos utilizá-las como ferramentas para não sermos influenciados?
Como podemos levar esta luz para onde formos?
72 - Incompreensão
"Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para,
por todos os meios, chegar a salvar alguns". - Paulo (1 Coríntios, 9:22)
A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz,
entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo
as sombras, nos menores recantos de teu caminho.
Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.
Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a
vida mais alta.
A luz ofuscante produz a cegueira.
Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem
passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.
Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça
destrutivo.
Se a chuva alagasse indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar-lhe a sede, e se
o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido,
nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.
Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte
perante os fracos.
Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim
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2. alguns poucos cada ano.
Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das
proporções.
Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a
ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar,
esperar e repetir.
Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto,
vinagre e fel.
Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa
de salvação e reajustamento.
O bolo de matéria densa reveste-se de Iodo, quando arremessado ao poço
lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem
alterar-se.
Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade fazendo-se à
semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão
redentora? Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.
E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso
quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se
tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.
B) Desenvolvimento do Tema - Dinâmica "Você Decide"
Baseados nos questionamentos feitos no início, iremos escolher duas situações (ambiente,
pessoas, etc) entre as colocadas pelos jovens e realizar a dinâmica da seguinte forma:
o Dividi-los em quatro Grupos.
o Dois grupos irão dramatizar dentro das situações escolhidas como seria agir sendo
influenciado pelo ambiente. (Cada grupo irá apresentar uma situação diferente)
o Os outros dois irão dramatizar dentro das mesmas situações como seria agir
mantendo o posicionamento de Jovem Espírita Cristão - lembrar sobre o contato
com o mentor. (Cada grupo irá apresentar uma situação diferente)
Questionar: Quais as ferramentas para tornarmos a segunda decisão real? (Basear-se no Livro
dos Espíritos Livro 3º, Cap. X - Da Lei de Liberdade e o Novo Testamento Mateus 5:14 a 16 -
Trecho do Sermão do Monte).
D) Encerramento - Chama da Vida
Realizar mentalização com a relação entre o raio de luz, Jesus, o nosso mentor e nós mesmos,
ao som da música Chama da Vida.
4. Bibliografia
Livro dos Espíritos - Livro 3º, Cap. 10 - Da Lei de Liberdade
Fonte Viva - Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel | Lição 72 -"Incompreensão
Novo Testamento - Mateus 5:14 a 16
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