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TURMA: M1 - DATA: 27/01/2012
TEMA: Nomes do Espiritismo – Edgard Armond
1. Tópicos Principais
 Quem foi Edgar Armond, sua história antes de chegar ao Espiritismo.
 A ligação de Edgard Armond com o Espiritismo e suas contribuições.
 Organização dos passes, atualmente utilizados na Casa de Itaporã.
 União Fraternal e a Escola de Aprendizes do Evangelho (Razin).
2. Estrutura da Aula
A) Conversa Inicial
- Perguntar aos jovens se eles já pararam para pensar em como se organiza uma casa espírita.
Perguntar se algum deles já foi em outra casa espírita, se sim, que fale como foi, se era
parecida ao Itaporã, se era diferente. Questionar se eles sabem como surgiu essa organização
que temos hoje, de passes, aulas, tratamentos. Aguçar a curiosidade deles sobre o tema.
- Perguntar aos jovens se eles sabem quem foi Edgard Armond, mostrar a foto a eles e deixar
que falem o que sabem a respeito, ainda que não seja muito.
B) Vídeo 1
- Passar o 1o. trecho do filme “Edgard Armond”, que fala sobre sua vida antes do Espiritismo.
- Após o video, perguntar aos jovens o que eles acharam, e como eles pensam que ele se
envolverá com o Espiritismo.
- Ressaltar que, mesmo nesta época, Edgard Armond já se interessava pelo estudo de religiões e
filosofias espiritualistas, especialmente as orientais. Destacar o trabalho dele como
comandante por conta da disciplina, o que a Espiritualidade utilizaria para seu trabalho no
Espiritismo.
C) Vídeo 2
- Passar o 2o. trecho do filme “Edgar Armond” que fala sobre o acidente que ele sofreu e de
como isso lhe possibilitou iniciar seu trabalho mais aprofundado no Espiritismo, inicialmente
na Federação Espírita Brasileira.
D) Vídeo 3
- Passar o 3o. trecho do filme “Edgard Armond” que fala sobre como o comandante organizou a
estrutura da casa espírita, até então sem uma atenção especial.
- Após o filme, conversar sobre algumas coisas que foram ditas, como sobre as fraternidades
que auxiliam os trabalhos espirituais, lembrando das equipes que nos auxiliam na Mocidade,
como os índios de Itaporã, as servas de Maria e os Raiozinhos de Sol. Falar também da
importância que isso teve para o momento que a Terra passava, uma vez que na Europa
acontecia a 2a. Guerra Mundial (falar sobre o pedido de Bezerra de Menezes por vibrações).
- Falar que em uma reunião mediúnica Ismael se apresentou e falou sobre a importância de se
abrir a porta das casas espíritas ao público, para a prática de um espiritismo evangélico. Foi aí
que Armond começou a organizar as escolas e cursos dentro da casa espírita. O objetivo era
conscientizar o espírita da importância da reforma íntima.
- Após a 2a. Guerra Mundial, o espírito Razin se apresenta a Armond e o incentiva a apresentar
Jesus para a humanidade, incentivando-a a seguir seus ensinamentos. Foi assim que em 1950
1
ele criou a Escola de Aprendizes do Evangelho.
D) Escola de Aprendizes do Evangelho
- Perguntar aos jovens o que eles sabem da Escola de Aprendizes de Evangelho. Deixar que eles
falem o que sabem e ir complementando, explicando que o objetivo principal dela é a
renovação moral do espírito. Ressaltar que a Mocidade é uma preparação para esta escola,
que nós também começamos na Mocidade e continuamos nosso aprendizado na Escola.
- Explicar que a Escola de Aprendizes do Evangelho é ligada à Fraternidade dos Discípulos de
Jesus na espiritualidade, aos cuidados de Razin. Explicar que Razin é um espírito que viveu na
época de Jesus e prometeu levar sua mensagem. É ligado à cultura oriental e por isso trouxe
muitos conhecimentos hindus, como o estudo dos chacras.
E) Passes e Curso de Médiuns
- Perguntar aos jovens sobre os passes. Conhecem todos os tipos de passes? Será que toda casa
espírita é assim? Por que cada um toma um tipo de passe?
- Explicar que antes de Edgard Armond, cada casa espírita aplicava passes de um jeito, e muitas
vezes de forma que constrangiam as pessoas. Mostrar o livro “Passes e Radiações” e explicar
que foi nele que Armond organizou os conhecimentos sobre o equilíbrio físico, psíquico e
espiritual do homem. Da mesma forma, mostrar o livro “Mediunidade” e explicar que nele
Armond começou a organizar os dados sobre a mediunidade.
- Falar brevemente sobre os passes e qual a finalidade de cada um.
P7:
 É uma passe que praticamente só existe no Itaporã.
 Doutor Bezerra de Menezes passou para um médium este passe específico para a
Mocidade.
 Ficou 2 anos como teste e depois passou a ser um passe para o grupo de jovens.
 É uma espécie de mistura dos passes P2 e CH.
P2:
 Passe para obsessões simples, de 1o. grau.
 Casos de ligações espirituais, parentes desencarnados ou “companheiros” espirituais por
afinidade.
 Atua no sistema nervoso.
CH:
 “Choque” para abrir o coração.
 Trata mágoas, espíritos cobradores, ligados por sentimentos (amor, ódio, raiva...).
 É um “choque de amor”.
3B:
 Passe para obsessões mais pesadas.
3M:
 Casos com “aparelhagem”, mente fixa, dor de cabeça, ataques espirituais.
3MI:
 Parecido com o 3M, mas com incorporação.
 Casos mais sérios.
 Choque no espírito e no assistido.
2
P1:
 Passe físico.
 Limpeza dos corpos, chacras.
3A:
 Tratamento físico.
- Antes de encerrar, verificar se não ficaram dúvidas.
F) Encerramento
- Encerrar com um vídeo com a mensagem “Conhecer-se” do André Luiz (Livro Respostas da
Vida).
3. Bibliografia
 No Tempo do Comandante – Edelso da Silva Junior
 Filme “Edgard Armond – A Influência de Edgard Armond no Movimento Espírita” – Imagem Viva
Vídeo Produções
 Palestra de Edelso da Silva Junior sobre Edgard Armond:
http://youtu.be/fK00d-3DVOk
http://youtu.be/kH8Tyq6RL1M
http://youtu.be/JuCXKLg1tMA
http://youtu.be/68w0EbNmIAk
http://youtu.be/ETJ8kax6D3k
http://youtu.be/d66K9GHolN8
4. Biografia de Edgard Armond
Comandante Edgar Armond – Informações Importantes
 O Comandante Edgar Armond tem uma participação muito grande na fundação da Casa de
Itaporã. Foi ele quem falou com D. Maria sobre a criação da Casa, e lhe apresentou o seu mentor,
Itaporã.
 Ele tem um papel fundamental na história do Espiritismo, participou de todos os grandes
momentos do movimento espírita.
 Edgar Armond foi convidado por Bezerra de Menezes a participar da Federação, e sua primeira
função lá foi ser tesoureiro.
 Edgar Armond era Comandante da Polícia de São Paulo. Foi o responsável pela construção da
Tamoios, participou da Revolução de 32. Era uma pessoa muito decidida e disciplinada, até pela
sua formação. Quem o conhecia, dizia que ele era muito sério, firme e seco.
 Ele fez um Curso de Odontologia e abriu um escritório no Brás, para fazer um trabalho voluntário
de atender pessoas mais necessitadas. Foi então que conheceu um grupo de Mesa Branca (que
era como funcionava o Espiritismo no Brasil na época).
 Foi então que ele sofreu um acidente de carro sério, e decidiu se dedicar ao Espiritismo.
 Nesta época, o Espiritismo não era nada organizada. Os trabalhos mediúnicos não eram
estruturados, era “cada um por si”.
 O Espiritismo estava se perdendo um pouco; então Ismael pede para Bezerra espalhar pelo Brasil
o Espiritismo Religioso.
 Bezerra pede o auxílio do Comandante, e ele então decide entender como a Espiritualidade
funcionava. Foi ele quem identificou o trabalho das Fraternidades, percebendo que a
3
Espititualidade atuava em grupos, e cada um destes grupos tinha sua função. Com a ajuda de uma
médium, organizou estas informações em um livro.
 Edgar Armond criou também a metodologia dos passes e o curso de médiuns.
 Ele era um médium intuitivo, parecido com Kardec.
 Criou também a USI (União das Sociedades Espíritas), cuja função era (e é até hoje) divulgar o
movimento espírita pelo Brasil e pelo mundo. Divaldo Franco faz parte deste trabalho.
 Edgar Armond quis criar um “Espiritismo de Vivos”, isto é, um Espiritismo não somente para
“doutrinar os mortos”, mas para transformar moralmente os vivos.
 Percebeu que os espíritas não se preocupavam em estudar. Foi então que, a pedido de Razin,
criou as Escolas, com o intuito de trabalhar a reforma íntima nas pessoas.
 Razin é um espírito muito ligado ao oriente, e por isso trouxe vários conceitos dos hindus (como o
estudo dos chacras, por exemplo). Para muitos, isto é visto como misticismo, mas o próprio Allan
Kardec já dizia que o Espiritismo é uma doutrina viva, que se atualiza, que aprende com outras
linhas de pensamento, sempre para agregar conhecimento e trabalhar na transformação moral.
 Edgar Armond fundou a Aliança Espírita.
 Para auxiliar o trabalho das Escolas, Razin, que atua na Fraternidade do Trevo no espaço, criou a
Fraternidade dos Discípulos de Jesus, para receber os discípulos que foram se formando nas
Escolas.
 Com o passar do tempo, percebeu-se que muitos discípulos, mesmo com todo conhecimento
adquirido, se perdiam, desistiam, seguiam outros caminhos. Foi então que foi criado o Setor 3,
cuja função é a trabalhar na conscientização, para que os discípulos formados continuem
estudando e trabalhando em pró do próximo.
 O objetivo das Escolas, junto à União Fraternal, é formar cristãos, trabalhando na transformação
de cada um.
 A mentora de Edgard Armond é Maria de Magdala, por isso sua ligação com o processo de
reforma íntima.
Biografia Geral
Edgard Pereira Armond (Guaratinguetá, 14 de junho de 1894 — São Paulo, 29 de novembro de 1982)
foi um militar, maçom, professor e espírita brasileiro.
Responsável pela implantação da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP) onde colaborou
por mais de três décadas, sistematizou o estudo da Doutrina em termos evangélicos e estabeleceu
cursos para auxiliar o desenvolvimento de médiuns. Em 1973, a Aliança Espírita Evangélica nasceu
sob sua inspiração. Foi, também, pioneiro do movimento de unificação, tendo lançado a idéia de
criação da União das Sociedades Espíritas (USE).
Filho de Henrique Ferreira Armond e de Leonor Pereira de Souza Armond, ambos de Minas Gerais, os
antepassados da família remontam a fidalgos franceses huguenotes, expatriados durante as
perseguições religiosas motivadas por Catarina de Médicis a partir da Noite de São Bartolomeu (Paris,
1519), e que se estenderam por todo país até 1582. Nesse período, os Armond refugiaram-se em
Amsterdã, nos Países Baixos, dedicando se ao comércio, transferindo-se depois para a ilha da
Madeira e dali para o Brasil, em meados do século XVIII, fixando-se em uma sesmaria recebida da
Coroa Portuguesa, entre Juiz de Fora e Barbacena, onde estabeleceram a primitiva Fazenda dos
Moinhos.
Em Guaratinguetá fez os cursos primário e secundário, transferindo-se para São Paulo em 1912 e, no
mesmo ano, para o Rio de Janeiro, ingressando no comércio e, ao mesmo tempo, prosseguindo os
seus estudos.
Em 1914, ao eclodir a Primeira Guerra Mundial, retornou para São Paulo, alistando-se na Força
4
Pública do Estado de São Paulo, como Praça de Pré. Segundo registro no Almanaque da Biblioteca da
Polícia Militar do Estado de São Paulo, antiga Força Pública, Armond alistou-se no dia 10 de maio de
1915. Em 1916, ingressou na Escola de Oficiais, como 1° Sargento, saindo aspirante em 1918,
casando-se no ano seguinte com Nancy de Menezes, filha do Marechal de Exército Manoel Félix de
Menezes.
Comandou destacamentos em Santos, São João da Boa Vista e Amparo, vindo a fixar-se na Capital.
Como 2° Tenente, organizou e foi nomeado diretor da Biblioteca da Força Pública, sendo, no mesmo
período, nomeado professor de História, Geografia e Geometria na Escola de Oficiais da antiga Força
Pública.
Participou de vários movimentos militares, atuando nos movimentos tenentistas de 1922 e de 1924
onde integrou a tropa de ocupação nas fronteiras com a Argentina e o Paraguai até 1925. Na
Revolução de 1930, como Capitão, serviu no Estado Maior, voltando a exercer o magistério militar na
Escola de Oficiais e no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, lecionando Administração e Legislação
Militar. A abertura da estrada de Paraibuna a São Sebastião. No início de 1931, após ter realizado
estudos, apresentou um projeto para a abertura de uma estrada de rodagem entre Paraibuna e São
Sebastião, ligando o Planalto Central e o Sul de Minas Gerais ao litoral Norte paulista, então
escassamente povoado.
Como não se tratava de tarefa de atribuição da Corporação, o projeto conheceu grandes embaraços
até à sua aprovação final, quando lhe coube a direção do empreendimento. Entretanto, sem que
houvesse recursos disponíveis, utilizou praças da própria Força, prestes a serem desincorporados. Os
trabalhos iniciaram-se em abril desse mesmo ano, no alto da serra de Caraguatatuba, com 15
soldados, tendo se estendido até à eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932.
Durante esse conflito, Armond assumiu o comando da defesa do litoral entre a divisa com o Estado
do Rio de Janeiro até Santos, com a missão adicional de monitorar os movimentos da Armada, que
mantinha diversos navios de guerra nas águas da ilha de São Sebastião. Organizou e comandou
tropas inicialmente em Paraibuna e Caraguatatuba e, logo depois, no Sul do Estado, nas cidades de
Itaí, Taquari e Avaré. Com o fim do conflito, foi nomeado Chefe de Polícia do Estado de São Paulo,
vindo a compor a Casa Militar do Governador Militar do Estado, General Waldomiro Lima.
Sessenta dias após nomeado, pediu demissão dessa função, para prosseguir os trabalhos de
construção da rodovia que iniciara. Foi assim nomeado comandante de um Batalhão de Sapadores
criado especialmente para esse fim. Esta nova etapa de trabalho estendeu-se até agosto de 1934,
quando foi interrompida por ordem superior, entregando a rodovia em estado adiantado ao
Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com trânsito a veículos carroçáveis no trecho entre
Paraibuna e Caraguatatuba.
De volta à cidade de São Paulo, assumiu o subcomando da Escola de Oficiais (1934). Organizou em
seguida a Inspetoria Administrativa da Força e, por conveniência da organização, fez o concurso para
o quadro de Administração da Força Pública, vindo a ser classificado como Tenente Coronel, na chefia
do Serviço de Intendência e Transporte, cargo que exerceu até 1938, quando sofreu um acidente
grave. Permaneceu nessa chefia até 1939, quando foi transferido para o Quartel General. Tendo
solicitado a sua reforma, foi julgado inválido para o serviço militar, dando baixa no início de 1940.
Nesta fase redigiu o "Tratado de Topografia Ligeira (2 v.)" e "Guerra Cisplatina"
Edgard Armond conhecia bem o espiritualismo em geral. Desde 1910, em sua cidade natal, iniciara
estudos sobre religiões e filosofias, demorando se nos conhecimentos orientais. Em 1921, enquanto
comandante na cidade de Amparo, aceitou um convite para ingressar na Maçonaria, tendo deixando
de freqüentá la alguns anos mais tarde, no grau de Mestre. De regresso à cidade de São Paulo,
5
manteve contato com líderes esoteristas, ocultistas e espiritualistas, entre os quais Krishnamurti,
Arnold Krumm-Heller, Jenerajadasa, Raul Silva (sobrinho de Batuíra) e o famoso médium de efeitos
físicos, Carmine Mirabelli.
Em 1932, trabalhou ao lado do famoso médium Dr. Luiz Parigot de Souza, do Paraná.
Em 1936, a convite de Silvino Canuto de Abreu, integrou o grupo de estudos e práticas espiritistas
que funcionou na residência deste. Entre os seus participantes, encontravam-se o Dr. Carlos Gomes
de Souza Shalders e Antônio Carlos Cardoso, ambos diretores da Escola Politécnica, tendo o grupo
trabalhado com o Sr. Ramalho, médium de incorporação e uma única vez com Linda Gazear,
conhecida médium de efeitos físicos que atuara na Europa, com Charles Richet e outros
investigadores. O grupo também promovia visitas a outros grupos particulares que se dedicavam à
prática de trabalhos mediúnicos de efeitos físicos, nos arredores da capital, todos incentivados pelos
resultados obtidos pela família Prado em Belém do Pará.
A conversão de Armond ao Espiritismo deu-se após sofrer um grave incidente automobilístico, em
28 de junho de 1938, onde quebrou ambos os joelhos. Após diversas cirurgias, ficou quase sem
poder andar durante seis meses, passando, em seguida, a usar muletas, com grande redução de
movimentos. Solicitou então a baixa do serviço militar, que lhe foi negada por não ter o tempo legal
de serviço ativo e por ainda caberem outros tratamentos. Como insistisse, obteve um ano de
afastamento e, em seguida, a reforma solicitada (1940).
Nessa fase de convalescença, já estava desenvolvendo trabalhos de cooperação espírita, auxiliando
amigos a preparar palestras e conferências. Já lera, a essa altura, grande parte da literatura espírita
então disponível e, num domingo à tarde, em 1939, passando pela rua do Carmo, notou uma
aglomeração à porta da Associação das Classes Laboriosas. Curioso, foi informado que ali estava se
realizando uma comemoração de Allan Kardec.
Entrou e presenciou parte do evento, ali reconhecendo alguns líderes espíritas amigos, como, por
exemplo, João Batista Pereira, Lameira de Andrade, Américo Montagnini, estando também presente
o médium Chico Xavier, que apenas iniciava sua tarefa mediúnica. Nessa reunião recebeu um livreto
intitulado "Palavras do Infinito", pelo espírito de Humberto de Campos (depois Irmão X), contendo
mensagens avulsas de entidades desencarnadas, distribuído pela recém-formada Federação Espírita
do Estado de São Paulo. Esse opúsculo aumentou fortemente seu interesse pela Doutrina.
Nesse mesmo ano, passando pela Rua Maria Paula, para onde a Federação havia se mudado há
poucos dias, percebendo à entrada uma placa com a inscrição "Casa dos Espíritas do Brasil", entrou,
sendo recebido por João dos Santos e por este apresentado a outros ali presentes, com os quais
conversou alguns momentos, sendo convidado a colaborar com as atividades, o que aceitou. Dias
depois, recebeu um memorando assinado por Américo Montagnini, presidente recém-eleito,
comunicando haver sido eleito para o cargo de secretário geral da Federação.
Como a Federação apenas se instalara naquele prédio, adaptado para sede própria, nada encontrou
organizado ou em funcionamento regular, estando tudo por fazer, em todos os setores. João Batista
Pereira, na eleição então realizada, deixara a presidência para Américo Montagnini e sob a
denominação de Casa dos Espíritas do Brasil se fundiram a Sociedade Espírita São Pedro e São Paulo,
até então dirigida pelo Dr. Augusto Militão Pacheco, a Sociedade de Metapsíquica de São Paulo
dirigida pelo Dr. Shalders (desdobramento do grupo de estudos de 1936), e a própria Federação
Espírita do Estado de São Paulo.
Em 1944, atendendo a projeto da Secretaria Geral da Casa dos Espíritas do Brasil, Armond fundou,
com Pedro de Camargo "Vinícius" e Marta Cajado de Oliveira, o periódico "O Semeador", para difusão
das idéias doutrinárias e o movimento geral da Casa. Nele, sob diversos pseudônimos, Armond
6
colaborou ininterruptamente até fevereiro de 1972, alcançando um total de quatrocentos e vinte e
cinco artigos. Além do periódico, para incrementar a difusão da Doutrina e prestigiar a Casa, propôs
ainda a criação de um programa intitulado "Hora Espírita", que passou a ser veiculado na Rádio Tupi,
semanalmente, aos domingos, sob a direção de João Rodrigues Montemor.
Em 1947, Armond funda a União Social Espírita (USE), posteriormente denominada de União das
Sociedades Espíritas, com a finalidade de fortalecer o movimento Espírita do Estado de São Paulo e
unificar as suas práticas religiosas.
Em 1950, Armond criou as Escolas de Aprendizes do Evangelho, cursos de Espiritismo previstos por
Allan Kardec, em "Obras Póstumas", tarefa já tentada anteriormente pelo Dr. Bezerra de Menezes,
no Rio de Janeiro, no início do século. Complementarmente instituiu também as Escolas de Médiuns,
visando a melhoria do intercâmbio com o plano espiritual.
Em 1967, por motivos de doença, Armond solicitou o próprio afastamento da administração da
Federação, embora tenha continuado a colaborar à distância no setor da publicidade, da organização
de centros e organizações espíritas, inclusive em países estrangeiros.
Em 1973, em uma reunião em sua residência, Armond, com alguns companheiros, fundou a Aliança
Espírita Evangélica. A partir de 1980 assessorou a formação do Setor III da Fraternidade dos
Discípulos de Jesus, que reúne diversos Grupos Espíritas.
Faleceu no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, tendo sido sepultado no Cemitério de Vila Mariana,
na mesma cidade.
Obras:
1942 - "Contribuições ao Estudo da Mediunidade"
1943 - "Mediunidade de Prova"
1944 - "Desenvolvimento Mediúnico"
1944 - "Missão Social dos Médiuns"
1949 - "Os Exilados da Capela"
1950 - "Passes e Radiações"
1962 - "Na Cortina do Tempo"
7

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Aula M1 (27/01/2012) - Edgard Armond

  • 1. TURMA: M1 - DATA: 27/01/2012 TEMA: Nomes do Espiritismo – Edgard Armond 1. Tópicos Principais  Quem foi Edgar Armond, sua história antes de chegar ao Espiritismo.  A ligação de Edgard Armond com o Espiritismo e suas contribuições.  Organização dos passes, atualmente utilizados na Casa de Itaporã.  União Fraternal e a Escola de Aprendizes do Evangelho (Razin). 2. Estrutura da Aula A) Conversa Inicial - Perguntar aos jovens se eles já pararam para pensar em como se organiza uma casa espírita. Perguntar se algum deles já foi em outra casa espírita, se sim, que fale como foi, se era parecida ao Itaporã, se era diferente. Questionar se eles sabem como surgiu essa organização que temos hoje, de passes, aulas, tratamentos. Aguçar a curiosidade deles sobre o tema. - Perguntar aos jovens se eles sabem quem foi Edgard Armond, mostrar a foto a eles e deixar que falem o que sabem a respeito, ainda que não seja muito. B) Vídeo 1 - Passar o 1o. trecho do filme “Edgard Armond”, que fala sobre sua vida antes do Espiritismo. - Após o video, perguntar aos jovens o que eles acharam, e como eles pensam que ele se envolverá com o Espiritismo. - Ressaltar que, mesmo nesta época, Edgard Armond já se interessava pelo estudo de religiões e filosofias espiritualistas, especialmente as orientais. Destacar o trabalho dele como comandante por conta da disciplina, o que a Espiritualidade utilizaria para seu trabalho no Espiritismo. C) Vídeo 2 - Passar o 2o. trecho do filme “Edgar Armond” que fala sobre o acidente que ele sofreu e de como isso lhe possibilitou iniciar seu trabalho mais aprofundado no Espiritismo, inicialmente na Federação Espírita Brasileira. D) Vídeo 3 - Passar o 3o. trecho do filme “Edgard Armond” que fala sobre como o comandante organizou a estrutura da casa espírita, até então sem uma atenção especial. - Após o filme, conversar sobre algumas coisas que foram ditas, como sobre as fraternidades que auxiliam os trabalhos espirituais, lembrando das equipes que nos auxiliam na Mocidade, como os índios de Itaporã, as servas de Maria e os Raiozinhos de Sol. Falar também da importância que isso teve para o momento que a Terra passava, uma vez que na Europa acontecia a 2a. Guerra Mundial (falar sobre o pedido de Bezerra de Menezes por vibrações). - Falar que em uma reunião mediúnica Ismael se apresentou e falou sobre a importância de se abrir a porta das casas espíritas ao público, para a prática de um espiritismo evangélico. Foi aí que Armond começou a organizar as escolas e cursos dentro da casa espírita. O objetivo era conscientizar o espírita da importância da reforma íntima. - Após a 2a. Guerra Mundial, o espírito Razin se apresenta a Armond e o incentiva a apresentar Jesus para a humanidade, incentivando-a a seguir seus ensinamentos. Foi assim que em 1950 1
  • 2. ele criou a Escola de Aprendizes do Evangelho. D) Escola de Aprendizes do Evangelho - Perguntar aos jovens o que eles sabem da Escola de Aprendizes de Evangelho. Deixar que eles falem o que sabem e ir complementando, explicando que o objetivo principal dela é a renovação moral do espírito. Ressaltar que a Mocidade é uma preparação para esta escola, que nós também começamos na Mocidade e continuamos nosso aprendizado na Escola. - Explicar que a Escola de Aprendizes do Evangelho é ligada à Fraternidade dos Discípulos de Jesus na espiritualidade, aos cuidados de Razin. Explicar que Razin é um espírito que viveu na época de Jesus e prometeu levar sua mensagem. É ligado à cultura oriental e por isso trouxe muitos conhecimentos hindus, como o estudo dos chacras. E) Passes e Curso de Médiuns - Perguntar aos jovens sobre os passes. Conhecem todos os tipos de passes? Será que toda casa espírita é assim? Por que cada um toma um tipo de passe? - Explicar que antes de Edgard Armond, cada casa espírita aplicava passes de um jeito, e muitas vezes de forma que constrangiam as pessoas. Mostrar o livro “Passes e Radiações” e explicar que foi nele que Armond organizou os conhecimentos sobre o equilíbrio físico, psíquico e espiritual do homem. Da mesma forma, mostrar o livro “Mediunidade” e explicar que nele Armond começou a organizar os dados sobre a mediunidade. - Falar brevemente sobre os passes e qual a finalidade de cada um. P7:  É uma passe que praticamente só existe no Itaporã.  Doutor Bezerra de Menezes passou para um médium este passe específico para a Mocidade.  Ficou 2 anos como teste e depois passou a ser um passe para o grupo de jovens.  É uma espécie de mistura dos passes P2 e CH. P2:  Passe para obsessões simples, de 1o. grau.  Casos de ligações espirituais, parentes desencarnados ou “companheiros” espirituais por afinidade.  Atua no sistema nervoso. CH:  “Choque” para abrir o coração.  Trata mágoas, espíritos cobradores, ligados por sentimentos (amor, ódio, raiva...).  É um “choque de amor”. 3B:  Passe para obsessões mais pesadas. 3M:  Casos com “aparelhagem”, mente fixa, dor de cabeça, ataques espirituais. 3MI:  Parecido com o 3M, mas com incorporação.  Casos mais sérios.  Choque no espírito e no assistido. 2
  • 3. P1:  Passe físico.  Limpeza dos corpos, chacras. 3A:  Tratamento físico. - Antes de encerrar, verificar se não ficaram dúvidas. F) Encerramento - Encerrar com um vídeo com a mensagem “Conhecer-se” do André Luiz (Livro Respostas da Vida). 3. Bibliografia  No Tempo do Comandante – Edelso da Silva Junior  Filme “Edgard Armond – A Influência de Edgard Armond no Movimento Espírita” – Imagem Viva Vídeo Produções  Palestra de Edelso da Silva Junior sobre Edgard Armond: http://youtu.be/fK00d-3DVOk http://youtu.be/kH8Tyq6RL1M http://youtu.be/JuCXKLg1tMA http://youtu.be/68w0EbNmIAk http://youtu.be/ETJ8kax6D3k http://youtu.be/d66K9GHolN8 4. Biografia de Edgard Armond Comandante Edgar Armond – Informações Importantes  O Comandante Edgar Armond tem uma participação muito grande na fundação da Casa de Itaporã. Foi ele quem falou com D. Maria sobre a criação da Casa, e lhe apresentou o seu mentor, Itaporã.  Ele tem um papel fundamental na história do Espiritismo, participou de todos os grandes momentos do movimento espírita.  Edgar Armond foi convidado por Bezerra de Menezes a participar da Federação, e sua primeira função lá foi ser tesoureiro.  Edgar Armond era Comandante da Polícia de São Paulo. Foi o responsável pela construção da Tamoios, participou da Revolução de 32. Era uma pessoa muito decidida e disciplinada, até pela sua formação. Quem o conhecia, dizia que ele era muito sério, firme e seco.  Ele fez um Curso de Odontologia e abriu um escritório no Brás, para fazer um trabalho voluntário de atender pessoas mais necessitadas. Foi então que conheceu um grupo de Mesa Branca (que era como funcionava o Espiritismo no Brasil na época).  Foi então que ele sofreu um acidente de carro sério, e decidiu se dedicar ao Espiritismo.  Nesta época, o Espiritismo não era nada organizada. Os trabalhos mediúnicos não eram estruturados, era “cada um por si”.  O Espiritismo estava se perdendo um pouco; então Ismael pede para Bezerra espalhar pelo Brasil o Espiritismo Religioso.  Bezerra pede o auxílio do Comandante, e ele então decide entender como a Espiritualidade funcionava. Foi ele quem identificou o trabalho das Fraternidades, percebendo que a 3
  • 4. Espititualidade atuava em grupos, e cada um destes grupos tinha sua função. Com a ajuda de uma médium, organizou estas informações em um livro.  Edgar Armond criou também a metodologia dos passes e o curso de médiuns.  Ele era um médium intuitivo, parecido com Kardec.  Criou também a USI (União das Sociedades Espíritas), cuja função era (e é até hoje) divulgar o movimento espírita pelo Brasil e pelo mundo. Divaldo Franco faz parte deste trabalho.  Edgar Armond quis criar um “Espiritismo de Vivos”, isto é, um Espiritismo não somente para “doutrinar os mortos”, mas para transformar moralmente os vivos.  Percebeu que os espíritas não se preocupavam em estudar. Foi então que, a pedido de Razin, criou as Escolas, com o intuito de trabalhar a reforma íntima nas pessoas.  Razin é um espírito muito ligado ao oriente, e por isso trouxe vários conceitos dos hindus (como o estudo dos chacras, por exemplo). Para muitos, isto é visto como misticismo, mas o próprio Allan Kardec já dizia que o Espiritismo é uma doutrina viva, que se atualiza, que aprende com outras linhas de pensamento, sempre para agregar conhecimento e trabalhar na transformação moral.  Edgar Armond fundou a Aliança Espírita.  Para auxiliar o trabalho das Escolas, Razin, que atua na Fraternidade do Trevo no espaço, criou a Fraternidade dos Discípulos de Jesus, para receber os discípulos que foram se formando nas Escolas.  Com o passar do tempo, percebeu-se que muitos discípulos, mesmo com todo conhecimento adquirido, se perdiam, desistiam, seguiam outros caminhos. Foi então que foi criado o Setor 3, cuja função é a trabalhar na conscientização, para que os discípulos formados continuem estudando e trabalhando em pró do próximo.  O objetivo das Escolas, junto à União Fraternal, é formar cristãos, trabalhando na transformação de cada um.  A mentora de Edgard Armond é Maria de Magdala, por isso sua ligação com o processo de reforma íntima. Biografia Geral Edgard Pereira Armond (Guaratinguetá, 14 de junho de 1894 — São Paulo, 29 de novembro de 1982) foi um militar, maçom, professor e espírita brasileiro. Responsável pela implantação da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP) onde colaborou por mais de três décadas, sistematizou o estudo da Doutrina em termos evangélicos e estabeleceu cursos para auxiliar o desenvolvimento de médiuns. Em 1973, a Aliança Espírita Evangélica nasceu sob sua inspiração. Foi, também, pioneiro do movimento de unificação, tendo lançado a idéia de criação da União das Sociedades Espíritas (USE). Filho de Henrique Ferreira Armond e de Leonor Pereira de Souza Armond, ambos de Minas Gerais, os antepassados da família remontam a fidalgos franceses huguenotes, expatriados durante as perseguições religiosas motivadas por Catarina de Médicis a partir da Noite de São Bartolomeu (Paris, 1519), e que se estenderam por todo país até 1582. Nesse período, os Armond refugiaram-se em Amsterdã, nos Países Baixos, dedicando se ao comércio, transferindo-se depois para a ilha da Madeira e dali para o Brasil, em meados do século XVIII, fixando-se em uma sesmaria recebida da Coroa Portuguesa, entre Juiz de Fora e Barbacena, onde estabeleceram a primitiva Fazenda dos Moinhos. Em Guaratinguetá fez os cursos primário e secundário, transferindo-se para São Paulo em 1912 e, no mesmo ano, para o Rio de Janeiro, ingressando no comércio e, ao mesmo tempo, prosseguindo os seus estudos. Em 1914, ao eclodir a Primeira Guerra Mundial, retornou para São Paulo, alistando-se na Força 4
  • 5. Pública do Estado de São Paulo, como Praça de Pré. Segundo registro no Almanaque da Biblioteca da Polícia Militar do Estado de São Paulo, antiga Força Pública, Armond alistou-se no dia 10 de maio de 1915. Em 1916, ingressou na Escola de Oficiais, como 1° Sargento, saindo aspirante em 1918, casando-se no ano seguinte com Nancy de Menezes, filha do Marechal de Exército Manoel Félix de Menezes. Comandou destacamentos em Santos, São João da Boa Vista e Amparo, vindo a fixar-se na Capital. Como 2° Tenente, organizou e foi nomeado diretor da Biblioteca da Força Pública, sendo, no mesmo período, nomeado professor de História, Geografia e Geometria na Escola de Oficiais da antiga Força Pública. Participou de vários movimentos militares, atuando nos movimentos tenentistas de 1922 e de 1924 onde integrou a tropa de ocupação nas fronteiras com a Argentina e o Paraguai até 1925. Na Revolução de 1930, como Capitão, serviu no Estado Maior, voltando a exercer o magistério militar na Escola de Oficiais e no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, lecionando Administração e Legislação Militar. A abertura da estrada de Paraibuna a São Sebastião. No início de 1931, após ter realizado estudos, apresentou um projeto para a abertura de uma estrada de rodagem entre Paraibuna e São Sebastião, ligando o Planalto Central e o Sul de Minas Gerais ao litoral Norte paulista, então escassamente povoado. Como não se tratava de tarefa de atribuição da Corporação, o projeto conheceu grandes embaraços até à sua aprovação final, quando lhe coube a direção do empreendimento. Entretanto, sem que houvesse recursos disponíveis, utilizou praças da própria Força, prestes a serem desincorporados. Os trabalhos iniciaram-se em abril desse mesmo ano, no alto da serra de Caraguatatuba, com 15 soldados, tendo se estendido até à eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932. Durante esse conflito, Armond assumiu o comando da defesa do litoral entre a divisa com o Estado do Rio de Janeiro até Santos, com a missão adicional de monitorar os movimentos da Armada, que mantinha diversos navios de guerra nas águas da ilha de São Sebastião. Organizou e comandou tropas inicialmente em Paraibuna e Caraguatatuba e, logo depois, no Sul do Estado, nas cidades de Itaí, Taquari e Avaré. Com o fim do conflito, foi nomeado Chefe de Polícia do Estado de São Paulo, vindo a compor a Casa Militar do Governador Militar do Estado, General Waldomiro Lima. Sessenta dias após nomeado, pediu demissão dessa função, para prosseguir os trabalhos de construção da rodovia que iniciara. Foi assim nomeado comandante de um Batalhão de Sapadores criado especialmente para esse fim. Esta nova etapa de trabalho estendeu-se até agosto de 1934, quando foi interrompida por ordem superior, entregando a rodovia em estado adiantado ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com trânsito a veículos carroçáveis no trecho entre Paraibuna e Caraguatatuba. De volta à cidade de São Paulo, assumiu o subcomando da Escola de Oficiais (1934). Organizou em seguida a Inspetoria Administrativa da Força e, por conveniência da organização, fez o concurso para o quadro de Administração da Força Pública, vindo a ser classificado como Tenente Coronel, na chefia do Serviço de Intendência e Transporte, cargo que exerceu até 1938, quando sofreu um acidente grave. Permaneceu nessa chefia até 1939, quando foi transferido para o Quartel General. Tendo solicitado a sua reforma, foi julgado inválido para o serviço militar, dando baixa no início de 1940. Nesta fase redigiu o "Tratado de Topografia Ligeira (2 v.)" e "Guerra Cisplatina" Edgard Armond conhecia bem o espiritualismo em geral. Desde 1910, em sua cidade natal, iniciara estudos sobre religiões e filosofias, demorando se nos conhecimentos orientais. Em 1921, enquanto comandante na cidade de Amparo, aceitou um convite para ingressar na Maçonaria, tendo deixando de freqüentá la alguns anos mais tarde, no grau de Mestre. De regresso à cidade de São Paulo, 5
  • 6. manteve contato com líderes esoteristas, ocultistas e espiritualistas, entre os quais Krishnamurti, Arnold Krumm-Heller, Jenerajadasa, Raul Silva (sobrinho de Batuíra) e o famoso médium de efeitos físicos, Carmine Mirabelli. Em 1932, trabalhou ao lado do famoso médium Dr. Luiz Parigot de Souza, do Paraná. Em 1936, a convite de Silvino Canuto de Abreu, integrou o grupo de estudos e práticas espiritistas que funcionou na residência deste. Entre os seus participantes, encontravam-se o Dr. Carlos Gomes de Souza Shalders e Antônio Carlos Cardoso, ambos diretores da Escola Politécnica, tendo o grupo trabalhado com o Sr. Ramalho, médium de incorporação e uma única vez com Linda Gazear, conhecida médium de efeitos físicos que atuara na Europa, com Charles Richet e outros investigadores. O grupo também promovia visitas a outros grupos particulares que se dedicavam à prática de trabalhos mediúnicos de efeitos físicos, nos arredores da capital, todos incentivados pelos resultados obtidos pela família Prado em Belém do Pará. A conversão de Armond ao Espiritismo deu-se após sofrer um grave incidente automobilístico, em 28 de junho de 1938, onde quebrou ambos os joelhos. Após diversas cirurgias, ficou quase sem poder andar durante seis meses, passando, em seguida, a usar muletas, com grande redução de movimentos. Solicitou então a baixa do serviço militar, que lhe foi negada por não ter o tempo legal de serviço ativo e por ainda caberem outros tratamentos. Como insistisse, obteve um ano de afastamento e, em seguida, a reforma solicitada (1940). Nessa fase de convalescença, já estava desenvolvendo trabalhos de cooperação espírita, auxiliando amigos a preparar palestras e conferências. Já lera, a essa altura, grande parte da literatura espírita então disponível e, num domingo à tarde, em 1939, passando pela rua do Carmo, notou uma aglomeração à porta da Associação das Classes Laboriosas. Curioso, foi informado que ali estava se realizando uma comemoração de Allan Kardec. Entrou e presenciou parte do evento, ali reconhecendo alguns líderes espíritas amigos, como, por exemplo, João Batista Pereira, Lameira de Andrade, Américo Montagnini, estando também presente o médium Chico Xavier, que apenas iniciava sua tarefa mediúnica. Nessa reunião recebeu um livreto intitulado "Palavras do Infinito", pelo espírito de Humberto de Campos (depois Irmão X), contendo mensagens avulsas de entidades desencarnadas, distribuído pela recém-formada Federação Espírita do Estado de São Paulo. Esse opúsculo aumentou fortemente seu interesse pela Doutrina. Nesse mesmo ano, passando pela Rua Maria Paula, para onde a Federação havia se mudado há poucos dias, percebendo à entrada uma placa com a inscrição "Casa dos Espíritas do Brasil", entrou, sendo recebido por João dos Santos e por este apresentado a outros ali presentes, com os quais conversou alguns momentos, sendo convidado a colaborar com as atividades, o que aceitou. Dias depois, recebeu um memorando assinado por Américo Montagnini, presidente recém-eleito, comunicando haver sido eleito para o cargo de secretário geral da Federação. Como a Federação apenas se instalara naquele prédio, adaptado para sede própria, nada encontrou organizado ou em funcionamento regular, estando tudo por fazer, em todos os setores. João Batista Pereira, na eleição então realizada, deixara a presidência para Américo Montagnini e sob a denominação de Casa dos Espíritas do Brasil se fundiram a Sociedade Espírita São Pedro e São Paulo, até então dirigida pelo Dr. Augusto Militão Pacheco, a Sociedade de Metapsíquica de São Paulo dirigida pelo Dr. Shalders (desdobramento do grupo de estudos de 1936), e a própria Federação Espírita do Estado de São Paulo. Em 1944, atendendo a projeto da Secretaria Geral da Casa dos Espíritas do Brasil, Armond fundou, com Pedro de Camargo "Vinícius" e Marta Cajado de Oliveira, o periódico "O Semeador", para difusão das idéias doutrinárias e o movimento geral da Casa. Nele, sob diversos pseudônimos, Armond 6
  • 7. colaborou ininterruptamente até fevereiro de 1972, alcançando um total de quatrocentos e vinte e cinco artigos. Além do periódico, para incrementar a difusão da Doutrina e prestigiar a Casa, propôs ainda a criação de um programa intitulado "Hora Espírita", que passou a ser veiculado na Rádio Tupi, semanalmente, aos domingos, sob a direção de João Rodrigues Montemor. Em 1947, Armond funda a União Social Espírita (USE), posteriormente denominada de União das Sociedades Espíritas, com a finalidade de fortalecer o movimento Espírita do Estado de São Paulo e unificar as suas práticas religiosas. Em 1950, Armond criou as Escolas de Aprendizes do Evangelho, cursos de Espiritismo previstos por Allan Kardec, em "Obras Póstumas", tarefa já tentada anteriormente pelo Dr. Bezerra de Menezes, no Rio de Janeiro, no início do século. Complementarmente instituiu também as Escolas de Médiuns, visando a melhoria do intercâmbio com o plano espiritual. Em 1967, por motivos de doença, Armond solicitou o próprio afastamento da administração da Federação, embora tenha continuado a colaborar à distância no setor da publicidade, da organização de centros e organizações espíritas, inclusive em países estrangeiros. Em 1973, em uma reunião em sua residência, Armond, com alguns companheiros, fundou a Aliança Espírita Evangélica. A partir de 1980 assessorou a formação do Setor III da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, que reúne diversos Grupos Espíritas. Faleceu no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, tendo sido sepultado no Cemitério de Vila Mariana, na mesma cidade. Obras: 1942 - "Contribuições ao Estudo da Mediunidade" 1943 - "Mediunidade de Prova" 1944 - "Desenvolvimento Mediúnico" 1944 - "Missão Social dos Médiuns" 1949 - "Os Exilados da Capela" 1950 - "Passes e Radiações" 1962 - "Na Cortina do Tempo" 7