O documento discute dilemas bioéticos em neonatologia, incluindo decisões sobre tratamento e limites de viabilidade para recém-nascidos prematuros extremos. Também aborda questões como eutanásia, ortotanásia, distanásia e cuidados paliativos neonatais. Comissões de bioética podem auxiliar na tomada de decisões complexas nesses casos.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)Fernanda Marinho
O documento discute aspectos éticos nos cuidados paliativos, incluindo eutanásia e distanásia. Apresenta princípios éticos como autonomia, beneficência e não maleficência. Também aborda a dor total do paciente, o sofrimento além da dor física, e o desafio de equilibrar a qualidade versus a quantidade de vida nos cuidados aos pacientes terminais.
O documento discute o papel da família no contexto dos cuidados paliativos, definindo família e vendo-a como a unidade de cuidado. A doença terminal causa medo e confusão nos familiares, e a equipe deve ajudá-los a lidar com o luto de forma acompanhada e recuperar a confiança no processo. As famílias passam por etapas como negação, raiva e aceitação ao lidar com a perda de um ente querido.
O documento discute temas da bioética e do biodireito relacionados à terminalidade da vida, como eutanásia, ortotanásia, suicídio assistido e distanásia. Apresenta dois casos reais sobre a suspensão de tratamentos e a recusa de transfusão de sangue, respectivamente, e reflete sobre os direitos dos pacientes e limites éticos nestas situações.
O documento discute os cuidados paliativos para idosos com demência em estágio avançado. Ele explica que cuidados paliativos visam manter a qualidade de vida, dignidade e conforto do paciente, sem tentar curar a doença ou adiar a morte. Também discute a importância de declarar antecipadamente os desejos de tratamento e a filosofia dos cuidados baseada no conceito de "hospice".
1) O documento discute os temas da morte, do sofrimento e do cuidado de pacientes terminais.
2) Defende que a eutanásia é inadmissível e que os cuidados paliativos devem ser encorajados para aliviar o sofrimento.
3) Enfatiza a importância da presença humana e cristã junto aos doentes terminais.
O documento discute os cuidados paliativos no Brasil e no estado do Pará. Apresenta conceitos de cuidados paliativos, ações paliativas, situação atual no Brasil e no Pará, princípios da bioética aplicados aos cuidados paliativos e o código de ética médica brasileiro que inclui cuidados paliativos.
1) O documento discute a transição da morte de dentro de casa para dentro dos hospitais e como os profissionais de saúde substituíram as famílias no cuidado dos moribundos.
2) Analisa como a formação dos profissionais de saúde lida pouco com a morte e como isso os afeta psicologicamente.
3) Propõe várias abordagens de formação para preparar melhor os profissionais no cuidado de pacientes terminais.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)Fernanda Marinho
O documento discute aspectos éticos nos cuidados paliativos, incluindo eutanásia e distanásia. Apresenta princípios éticos como autonomia, beneficência e não maleficência. Também aborda a dor total do paciente, o sofrimento além da dor física, e o desafio de equilibrar a qualidade versus a quantidade de vida nos cuidados aos pacientes terminais.
O documento discute o papel da família no contexto dos cuidados paliativos, definindo família e vendo-a como a unidade de cuidado. A doença terminal causa medo e confusão nos familiares, e a equipe deve ajudá-los a lidar com o luto de forma acompanhada e recuperar a confiança no processo. As famílias passam por etapas como negação, raiva e aceitação ao lidar com a perda de um ente querido.
O documento discute temas da bioética e do biodireito relacionados à terminalidade da vida, como eutanásia, ortotanásia, suicídio assistido e distanásia. Apresenta dois casos reais sobre a suspensão de tratamentos e a recusa de transfusão de sangue, respectivamente, e reflete sobre os direitos dos pacientes e limites éticos nestas situações.
O documento discute os cuidados paliativos para idosos com demência em estágio avançado. Ele explica que cuidados paliativos visam manter a qualidade de vida, dignidade e conforto do paciente, sem tentar curar a doença ou adiar a morte. Também discute a importância de declarar antecipadamente os desejos de tratamento e a filosofia dos cuidados baseada no conceito de "hospice".
1) O documento discute os temas da morte, do sofrimento e do cuidado de pacientes terminais.
2) Defende que a eutanásia é inadmissível e que os cuidados paliativos devem ser encorajados para aliviar o sofrimento.
3) Enfatiza a importância da presença humana e cristã junto aos doentes terminais.
O documento discute os cuidados paliativos no Brasil e no estado do Pará. Apresenta conceitos de cuidados paliativos, ações paliativas, situação atual no Brasil e no Pará, princípios da bioética aplicados aos cuidados paliativos e o código de ética médica brasileiro que inclui cuidados paliativos.
1) O documento discute a transição da morte de dentro de casa para dentro dos hospitais e como os profissionais de saúde substituíram as famílias no cuidado dos moribundos.
2) Analisa como a formação dos profissionais de saúde lida pouco com a morte e como isso os afeta psicologicamente.
3) Propõe várias abordagens de formação para preparar melhor os profissionais no cuidado de pacientes terminais.
1) O documento contém vários textos sobre relacionamentos amorosos e felicitações de aniversário.
2) Uma das citações reflete sobre a dificuldade de se encontrar um "namorado de verdade".
3) A dinâmica descrita propõe uma reflexão sobre a importância de apoiar os outros.
O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre cuidados paliativos realizada com estudantes de uma escola secundária. A pesquisa mostra que a maioria dos estudantes já ouviu falar de cuidados paliativos, porém poucos conhecem unidades dedicadas a estes cuidados ou pessoas que os receberam. Todos os estudantes acham importante o desenvolvimento desta área como uma alternativa à eutanásia.
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosLuciana Mateus
O documento discute as terapias complementares utilizadas em cuidados paliativos, destacando:
1) A musicoterapia e a massagem são as terapias complementares mais utilizadas para o controle da dor e depressão;
2) A acupuntura tem sido eficaz no alívio da dor espiritual e física em pacientes com câncer, além de reduzir a fadiga;
3) Programas baseados na logoterapia melhoram o bem-estar espiritual em pacientes terminais e profissionais da área.
Este documento apresenta o currículo de Nelson Urio, professor de Psicologia Médica na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop. Ele é médico especialista em Medicina de Família e Comunidade e atua no Programa Saúde da Família em Sinop e como médico regulador estadual. O documento também aborda temas como adoecimento, morte e cuidados paliativos.
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a OrtotanásiaLetícia R. Maia
O documento discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável para acabar com seu sofrimento. Há argumentos a favor e contra a eutanásia relacionados à autonomia do paciente e à ética médica. A distanásia é o prolongamento artificial da vida sem qualidade. A ortotanásia permite que o paciente siga seu curso natural para a morte de forma digna e sem sofrimento desnecessário.
1) O documento discute cuidados paliativos, definindo-os como assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameacem a vida, por meio de alívio da dor e sofrimento;
2) Aponta que o Brasil está entre os piores lugares para morrer de acordo com estudo internacional, ficando à frente apenas de Índia e Uganda;
3) Cita que falta de políticas nacionais e treinamento de profissionais de saúde dificultam os cuidados paliativos no Brasil.
O documento discute questões éticas em torno da morte, doença e cuidados paliativos. Aborda temas como eutanásia, distanásia, prolongamento artificial da vida e a importância de assegurar uma morte digna. Também reflete sobre como a sociedade ocidental não está preparada para lidar com a morte e como a medicina tenta estender a vida ao máximo, por vezes sem levar em conta a qualidade de vida do paciente.
Este documento fornece um guia sobre os princípios fundamentais da enfermagem. Ele discute vários princípios científicos relacionados à prevenção de infecções, movimentação de pacientes, comunicação e apoio emocional. O objetivo é ajudar os estudantes de enfermagem a aplicar procedimentos com precisão e evitar erros, considerando as necessidades únicas de cada paciente.
Este documento apresenta um sumário detalhado de um livro sobre cuidados paliativos. O livro aborda definições e princípios, comunicação, multidisciplinaridade, modelos de assistência, sintomas específicos, ações, espiritualidade, morte e luto. O sumário fornece uma visão geral do conteúdo abrangente do livro sobre todos os aspectos relevantes dos cuidados paliativos.
1) O documento apresenta quatro casos clínicos de pacientes terminais ou com problemas graves de saúde.
2) No primeiro caso, um menino de 13 anos com câncer ósseo passou quase 2 anos com uma tala de gesso e queria amputar a perna para ter mais mobilidade.
3) O segundo caso é sobre um bebê com anencefalia cuja família aceitou a decisão médica de não realizar mais cirurgias e levá-lo para casa.
O documento discute o cuidado da família de um paciente terminal em casa. A doença terminal causa desequilíbrio na família e mudanças nos papéis. O enfermeiro deve avaliar as necessidades da família, fornecer informações e apoio emocional, e ajudar a família a se adaptar e lidar com a perda. O objetivo é capacitar a família a cuidar do paciente e lidar com o luto de forma saudável.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute conceitos de morte, tipos de morte e estágios de reação à morte. Aborda também a gestão de pacientes terminais, incluindo morrer no hospital ou em casa, e o processo de luto após a perda de um ente querido.
O documento discute a história e os princípios dos cuidados paliativos em Portugal. Foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados em 2003 e em 2006 a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Os cuidados paliativos centram-se no alívio do sofrimento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes e famílias. Cerca de 100.000 pessoas morrem anualmente em Portugal de doenças como AVC, câncer e problemas respiratórios.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-os como a assistência prestada por uma equipe multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameacem a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Também aborda o luto patológico, distanásia, eutanásia, bioética no fim da vida e o novo código de ética médica brasileiro, que inclui os cuidados paliativos.
Este documento apresenta um prefácio escrito por Helion Póvoa Filho, um renomado especialista em nutrição e bioquímica, elogiando o livro "Nutrientes e Terapêutica" e sua abordagem sobre os nutrientes, radicais livres e metais tóxicos. O documento também contém uma nota à segunda edição e o índice do livro, que aborda tópicos como minerais, vitaminas, aminoácidos, outros suplementos, radicais livres e metais tóxicos.
1. O documento discute o cuidado paliativo no século 21 e apresenta dois casos clínicos.
2. Um caso típico ilustra como o modelo mental dos profissionais de saúde sobre cuidado paliativo precisa mudar.
3. Um caso não tão típico mostra como o cuidado paliativo pode melhorar a qualidade de vida controlando sintomas, lidando com emoções e discutindo objetivos de cuidado.
1) O documento discute as dificuldades no tratamento de crianças com câncer terminal e a importância da comunicação sobre a doença e possibilidade de morte.
2) A pesquisa mostrou que as crianças sentiam que fatos eram ocultados sobre sua condição e sofriam por não serem incluídas no processo, apesar de perceberem que algo grave acontecia.
3) É importante que os adultos conversem com as crianças de forma apropriada à idade delas, respondendo dúvidas e oferec
O documento discute conceitos de bioética no contexto da ética hospitalar. Aborda princípios como beneficência, não-maleficência e autonomia, além de temas como reprodução medicamente assistida, esterilização, eugenia e medicina preditiva, destacando os desafios éticos envolvidos.
O documento discute bioética e aborto. Primeiro, define bioética e explica seus princípios e momentos. Depois, define aborto e discute sua classificação, argumentos a favor e contra, motivos que levam ao aborto, a visão da Igreja Católica e situação legal em Portugal.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).Fernanda Marinho
É decorrente das convicções, valores e princípios morais de uma pessoa, é influenciada pelos valores morais da sociedade e do momento histórico em que se insere, resultando da reflexão acerca dos motivos que justificam uma ação ser considerada justa ou injusta, boa ou má, certa ou errada.
O documento discute os conceitos de finitude, mortalidade e cuidados paliativos. Apresenta as dimensões do tempo físico, biológico e histórico e como cada uma influencia a percepção da mortalidade. Também aborda os desafios éticos dos cuidados ao final da vida no contexto do avanço tecnológico e discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia.
1) O documento contém vários textos sobre relacionamentos amorosos e felicitações de aniversário.
2) Uma das citações reflete sobre a dificuldade de se encontrar um "namorado de verdade".
3) A dinâmica descrita propõe uma reflexão sobre a importância de apoiar os outros.
O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre cuidados paliativos realizada com estudantes de uma escola secundária. A pesquisa mostra que a maioria dos estudantes já ouviu falar de cuidados paliativos, porém poucos conhecem unidades dedicadas a estes cuidados ou pessoas que os receberam. Todos os estudantes acham importante o desenvolvimento desta área como uma alternativa à eutanásia.
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosLuciana Mateus
O documento discute as terapias complementares utilizadas em cuidados paliativos, destacando:
1) A musicoterapia e a massagem são as terapias complementares mais utilizadas para o controle da dor e depressão;
2) A acupuntura tem sido eficaz no alívio da dor espiritual e física em pacientes com câncer, além de reduzir a fadiga;
3) Programas baseados na logoterapia melhoram o bem-estar espiritual em pacientes terminais e profissionais da área.
Este documento apresenta o currículo de Nelson Urio, professor de Psicologia Médica na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop. Ele é médico especialista em Medicina de Família e Comunidade e atua no Programa Saúde da Família em Sinop e como médico regulador estadual. O documento também aborda temas como adoecimento, morte e cuidados paliativos.
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a OrtotanásiaLetícia R. Maia
O documento discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável para acabar com seu sofrimento. Há argumentos a favor e contra a eutanásia relacionados à autonomia do paciente e à ética médica. A distanásia é o prolongamento artificial da vida sem qualidade. A ortotanásia permite que o paciente siga seu curso natural para a morte de forma digna e sem sofrimento desnecessário.
1) O documento discute cuidados paliativos, definindo-os como assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameacem a vida, por meio de alívio da dor e sofrimento;
2) Aponta que o Brasil está entre os piores lugares para morrer de acordo com estudo internacional, ficando à frente apenas de Índia e Uganda;
3) Cita que falta de políticas nacionais e treinamento de profissionais de saúde dificultam os cuidados paliativos no Brasil.
O documento discute questões éticas em torno da morte, doença e cuidados paliativos. Aborda temas como eutanásia, distanásia, prolongamento artificial da vida e a importância de assegurar uma morte digna. Também reflete sobre como a sociedade ocidental não está preparada para lidar com a morte e como a medicina tenta estender a vida ao máximo, por vezes sem levar em conta a qualidade de vida do paciente.
Este documento fornece um guia sobre os princípios fundamentais da enfermagem. Ele discute vários princípios científicos relacionados à prevenção de infecções, movimentação de pacientes, comunicação e apoio emocional. O objetivo é ajudar os estudantes de enfermagem a aplicar procedimentos com precisão e evitar erros, considerando as necessidades únicas de cada paciente.
Este documento apresenta um sumário detalhado de um livro sobre cuidados paliativos. O livro aborda definições e princípios, comunicação, multidisciplinaridade, modelos de assistência, sintomas específicos, ações, espiritualidade, morte e luto. O sumário fornece uma visão geral do conteúdo abrangente do livro sobre todos os aspectos relevantes dos cuidados paliativos.
1) O documento apresenta quatro casos clínicos de pacientes terminais ou com problemas graves de saúde.
2) No primeiro caso, um menino de 13 anos com câncer ósseo passou quase 2 anos com uma tala de gesso e queria amputar a perna para ter mais mobilidade.
3) O segundo caso é sobre um bebê com anencefalia cuja família aceitou a decisão médica de não realizar mais cirurgias e levá-lo para casa.
O documento discute o cuidado da família de um paciente terminal em casa. A doença terminal causa desequilíbrio na família e mudanças nos papéis. O enfermeiro deve avaliar as necessidades da família, fornecer informações e apoio emocional, e ajudar a família a se adaptar e lidar com a perda. O objetivo é capacitar a família a cuidar do paciente e lidar com o luto de forma saudável.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute conceitos de morte, tipos de morte e estágios de reação à morte. Aborda também a gestão de pacientes terminais, incluindo morrer no hospital ou em casa, e o processo de luto após a perda de um ente querido.
O documento discute a história e os princípios dos cuidados paliativos em Portugal. Foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados em 2003 e em 2006 a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Os cuidados paliativos centram-se no alívio do sofrimento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes e famílias. Cerca de 100.000 pessoas morrem anualmente em Portugal de doenças como AVC, câncer e problemas respiratórios.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-os como a assistência prestada por uma equipe multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameacem a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Também aborda o luto patológico, distanásia, eutanásia, bioética no fim da vida e o novo código de ética médica brasileiro, que inclui os cuidados paliativos.
Este documento apresenta um prefácio escrito por Helion Póvoa Filho, um renomado especialista em nutrição e bioquímica, elogiando o livro "Nutrientes e Terapêutica" e sua abordagem sobre os nutrientes, radicais livres e metais tóxicos. O documento também contém uma nota à segunda edição e o índice do livro, que aborda tópicos como minerais, vitaminas, aminoácidos, outros suplementos, radicais livres e metais tóxicos.
1. O documento discute o cuidado paliativo no século 21 e apresenta dois casos clínicos.
2. Um caso típico ilustra como o modelo mental dos profissionais de saúde sobre cuidado paliativo precisa mudar.
3. Um caso não tão típico mostra como o cuidado paliativo pode melhorar a qualidade de vida controlando sintomas, lidando com emoções e discutindo objetivos de cuidado.
1) O documento discute as dificuldades no tratamento de crianças com câncer terminal e a importância da comunicação sobre a doença e possibilidade de morte.
2) A pesquisa mostrou que as crianças sentiam que fatos eram ocultados sobre sua condição e sofriam por não serem incluídas no processo, apesar de perceberem que algo grave acontecia.
3) É importante que os adultos conversem com as crianças de forma apropriada à idade delas, respondendo dúvidas e oferec
O documento discute conceitos de bioética no contexto da ética hospitalar. Aborda princípios como beneficência, não-maleficência e autonomia, além de temas como reprodução medicamente assistida, esterilização, eugenia e medicina preditiva, destacando os desafios éticos envolvidos.
O documento discute bioética e aborto. Primeiro, define bioética e explica seus princípios e momentos. Depois, define aborto e discute sua classificação, argumentos a favor e contra, motivos que levam ao aborto, a visão da Igreja Católica e situação legal em Portugal.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).Fernanda Marinho
É decorrente das convicções, valores e princípios morais de uma pessoa, é influenciada pelos valores morais da sociedade e do momento histórico em que se insere, resultando da reflexão acerca dos motivos que justificam uma ação ser considerada justa ou injusta, boa ou má, certa ou errada.
O documento discute os conceitos de finitude, mortalidade e cuidados paliativos. Apresenta as dimensões do tempo físico, biológico e histórico e como cada uma influencia a percepção da mortalidade. Também aborda os desafios éticos dos cuidados ao final da vida no contexto do avanço tecnológico e discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia.
1. A vida humana inicia-se no momento da fecundação, quando o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide, formando um novo código genético. Toda pessoa merece respeito e dignidade por ser única em suas características biológicas, psicológicas, sociais e espirituais.
2. O Código Penal permite o aborto apenas para salvar a vida da gestante ou em casos de estupro, porém há contradições com o Código Civil que garante os direitos do nascituro. Isso gera debates
Slide 1 da Unidade - Bioética na Assistência Oncológica.pdfproftecenfmelissa
[1] O documento discute bioética na assistência oncológica, com foco nos princípios éticos e dilemas comuns nesta área.
[2] Apresenta os objetivos de compreender questões éticas, aplicar reflexões bioéticas e posicionar-se de forma ética diante de dilemas.
[3] Aborda tópicos como comunicação em oncologia, incidência de câncer, princípios da beneficência, autonomia, justiça e não-maleficência, e dilemas como vida e
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfAndressaMolina3
O documento discute como cuidadores paliativos e tanatólogos clínicos podem facilitar o luto de crianças com câncer terminal e suas famílias. Eles desenvolvem medidas educativas e práticas de cuidado como toque e atividades prazerosas para promover o bem-estar da criança e a aceitação da morte, aliviando o luto. O documento também enfatiza a importância dos cuidadores estarem equilibrados em suas próprias questões de mortalidade para fornecer os melhores cuidados.
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfAndressaMolina3
O documento discute como cuidadores paliativos e tanatólogos clínicos podem facilitar o luto de crianças com câncer terminal e suas famílias. Eles desenvolvem medidas educativas e práticas de cuidado como toque e atividades prazerosas para promover o bem-estar da criança e a aceitação da morte, aliviando o luto. O documento também enfatiza a importância dos cuidadores estarem equilibrados em suas próprias questões de mortalidade para fornecer os melhores cuidados.
O documento discute a bioética, definida como o estudo transdisciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia e direito que investiga questões éticas relacionadas à vida humana e ambiental. O termo foi criado em 1927 e consolidado na década de 1970 para lidar com novos desafios éticos trazidos pelos avanços tecnológicos. A bioética abrange temas como aborto, clonagem e eutanásia.
Com base no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, a conduta da auxiliar de enfermagem JBA foi inadequada, pois violou os seguintes princípios e artigos:
- Princípio da Justiça (Art. 4) - Ao solicitar tratamento preferencial para sua sobrinha, desrespeitou a ordem da fila de espera e prejudicou outros pacientes que aguardavam na fila.
- Conflito de Interesses (Art. 15) - Usou de sua influência profissional para obter vantagem pessoal, beneficiando
Este documento discute as relações entre médicos e pacientes que não têm possibilidades de tratamento terapêutico. A medicina moderna tem prolongado a vida através da tecnologia, mas isso também criou desafios éticos ao lidar com pacientes terminais. É importante que as equipes médicas discutam quando o tratamento não trará mais benefícios e foquem nos cuidados paliativos para aliviar o sofrimento.
O documento discute os riscos da obesidade e como ela é considerada uma doença. Embora a cirurgia bariátrica possa ser uma opção, tratamentos clínicos, fisioterapia e nutricionais são recomendados primeiro devido aos riscos da cirurgia. A obesidade está ligada a fatores genéticos e de estilo de vida e médicos estão trabalhando para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença.
Este documento discute cuidados paliativos para idosos. Ele explica que cuidados paliativos visam aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida durante a doença e o processo de morrer. Também discute como a doença afeta não apenas o paciente, mas também sua família, e as múltiplas necessidades físicas, psicológicas e espirituais que devem ser abordadas.
[1] A bioética e humanização são assuntos contemporâneos que estão cada vez mais presentes no ambiente hospitalar, uma vez que melhoram a relação saúde-doença e a qualidade de vida dos pacientes.[2] O termo bioética refere-se aos problemas e implicações morais das pesquisas científicas em biologia e medicina.[3] Comportamentos éticos são essenciais na profissão de enfermagem para respeitar a privacidade e dignidade dos pacientes.
O documento discute os princípios morais da sacralidade da vida e do respeito à autonomia no contexto do aborto e da eutanásia. Apresenta definições e argumentos éticos em torno desses temas, destacando o debate entre aqueles que defendem a sacralidade da vida contra o direito à autonomia sobre o próprio corpo.
O documento discute os ciclos de vida humana, incluindo o desenvolvimento do feto, a puberdade, a menopausa e o envelhecimento. Também aborda questões como quando a vida começa, planejamento familiar, infertilidade e métodos contraceptivos.
O documento discute vários conceitos relacionados ao aborto, incluindo: 1) a definição de vida e morte; 2) quando a vida humana realmente começa; 3) os tipos de aborto espontâneo e provocado; 4) as consequências do aborto; e 5) os direitos da mulher, do embrião/feto e do progenitor.
4 terminalidade da vida e cuidados paliativosAlmeida Almeida
O documento discute como a medicina moderna passou a lutar agressivamente contra a morte, prolongando a vida a qualquer custo. Isso resultou em um sofrimento maior no fim da vida, já que as doenças crônicas e o processo de morrer são prolongados. O cuidado paliativo surge como uma resposta a essa "obstinação terapêutica", visando controlar a dor e outros sintomas para proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos pacientes terminais e suas famílias.
O documento discute a importância da criação de Comitês de Bioética Clínica nos serviços de pediatria para analisar dilemas éticos que surgem no atendimento a crianças e adolescentes. Apresenta exemplos comuns de questões bioéticas na pediatria e recomenda a composição multidisciplinar destes comitês. Defende que eles são indispensáveis para tomar as melhores decisões em cada caso de forma consensual.
O documento discute os avanços da medicina moderna e bioética, incluindo a capacidade de estender a vida dos pacientes terminais e os desafios em determinar quando parar os tratamentos. Também aborda temas da bioética como reprodução assistida, clonagem, terapia genética e manipulação genética.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
2. BIOÉTICA: ASPECTOS CONCEITUAIS
De uma maneira simples, bioética, do grego bios (vida) + ethos (ética), é
a ética da vida ou ética prática. Mas seu conceito vai além das
necessidades individual e coletiva frente às mudanças e paradigmas
surgidos no século XX; desta forma, muitos conceitos surgiram.
Os diversos olhares, das áreas de humanas, saúde e de exatas,
passando pela Medicina, Direito e Filosofia, permitem colocar-se no lugar
do outro, repensar valores morais e discutir conflitos. Um dos conceitos
mais completos foi apresentado por Kottow.
"A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que
valorizam e justificam eticamente os atos humanos que podem ter
efeitos irreversíveis sobre os fenômenos vitais"
3. A Bioética abrange dilemas morais referentes:
(1) ao processo de morrer
(2) às pesquisas que envolvem seres vivos e o desenvolvimento das
biotecnociências
(3) à atenção primária e seus questionamentos quanto à prática das
equipes de Estratégia de Saúde na Família na reformulação do sistema
saúde
(4) da alocação de recursos na Saúde Pública
(5) à preocupação ecológica em relação ao meio ambiente
4. * Eutanásia: termo grego sugerido por Francis Bacon, em 1623, como
"Tratamento adequado às doenças incuráveis"; pode ser traduzido com "boa
morte" ou "morte apropriada". Hoje, significa provocar a morte sem
sofrimento do paciente, por fins misericordiosos
* Ortotanásia: Atuação correta diante do paciente que está morrendo. Pode
se referir aos cuidados paliativos adequados, prestados a esse paciente
* Distanásia: forma de prolongar a vida de modo artificial, sem a perspectiva
de cura ou melhora; torna o morrer desnecessariamente mais doloroso e
oneroso
5. Além das mudanças no sentido da morte através dos tempos, a morte marcou
nossas culturas e está no centro das várias crenças religiosas.
Vivemos tempos de culto à juventude, medicalização da vida e ocultação da
morte – que passou a ser vista como um sinal de fracasso.
A hospitalização e as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) caracterizam a
revolução tecnológica que alterou totalmente a Medicina, a morte e o morrer
6. As UTIs passaram a receber pacientes portadores de
doenças crônicas incuráveis, ou recém-nascidos imaturos
extremos, com intercorrências clínicas das mais diversas,
aos quais dispensamos os mesmos cuidados oferecidos
aos agudamente enfermos ou com chance de alcançar
plena recuperação.
A esses pacientes oferecemos um sobreviver precário e, às
vezes, não mais do que vegetativo
A sacralidade da vida, isto é, a vida como um bem
intocável, pode conflitar com a qualidade da vida.
Atualmente, a ênfase recai sobre os novos conhecimentos,
as novas tecnologias, em detrimento do ensino da arte de
ser médico.
Perdeu-se a noção do todo, das dimensões
biopsicossocial e espiritual. "Curar algumas vezes, aliviar
frequentemente, confortar sempre.
7. BIOÉTICA, O INÍCIO DA VIDA E O ABORTO
O abortamento é definido como a interrupção da gestação antes de ser possível ao
concepto (aborto) sobreviver no meio extrauterino.
O dilema bioético deverá ser analisado sob a ótica do Princípio da Sacralidade da Vida
(PSV), que se refere à vida como um bem de origem divina ou natural, que não pode ser
interrompida, mas também sob a ótica do Princípio do respeito à autonomia da pessoa
(PRA), que considera a autonomia da pessoa, seu livre arbítrio, incluindo sobre decisões
morais.
A autonomia da mulher ou do casal, no caso do abortamento, seria suficiente para
justificar sua escolha, sendo o indivíduo competente para decidir o que é importante em
sua vida.
8. BIOÉTICA, O INÍCIO DA VIDA E O ABORTO
O abortamento, no Brasil, é ilegal, exceto no caso de risco de morte para gestante,
em que a decisão será do médico, ou quando a gravidez resulta de estupro, havendo
necessidade do consentimento da gestante ou de seu responsável legal.
A medicina baseada em evidências auxilia na decisão ética, qualificando-a para o
esclarecimento apropriado das famílias, que devem participar das decisões.
9.
10. Segundo Suzanne Toce, "decisões sobre tratamento e reanimação apropriadas de RN de baixo-
peso extremo nunca deverão ser o triunfo da esperança sobre a razão nem a vitória do ego
sobre a incerteza". E, por se tratar de uma difícil decisão, os pais da criança devem participar e
estar bem esclarecidos sobre a situação.
Os avanços tecnológicos em neonatologia permitem, atualmente, a manutenção da vida em
situações descritas como incompatíveis com a vida, como recém-nascidos prematuros
extremos, com múltiplas malformações ou com lesões neurológicas graves. Desta forma, alguns
autores têm questionado se estes artifícios nada mais fazem do que retardar indefinidamente a
morte, o que pode evoluir para obstinação terapêutica.
11. Não existem regras fixas de conduta no que se refere à ortotanásia, e sim
princípios éticos para nortear as ações.
Cada caso deve ser considerado individualmente, buscando o equilíbrio das
decisões e evitando a obstinação terapêutica em situações de terminalidade da
vida.
As Comissões de Bioética Clínica poderão auxiliar na tomada de decisão e
orientações futuras.
A tomada de decisão sobre retirar suporte vital, não ofertar suporte vital ou
deliberar não reanimação não pode ser colocada em prática sem a concordância
do seu representante.
Um problema especial se apresenta quando há uma solicitação de retirada ou
não oferta de suporte vital pelos pais, sem a convicção do médico de que o
solicitado seja aceitável do ponto de vista médico, para o melhor interesse do
paciente.
12. Não existem regras fixas de conduta no que se refere à ortotanásia, e sim
princípios éticos para nortear as ações. Cada caso deve ser considerado
individualmente, buscando o equilíbrio das decisões e evitando a obstinação
terapêutica em situações de terminalidade da vida.
As Comissões de Bioética Clínica poderão auxiliar na tomada de decisão e
orientações futuras.
A tomada de decisão sobre retirar suporte vital, não ofertar suporte vital ou
deliberar não reanimação não pode ser colocada em prática sem a concordância
do seu representante.
13. Nesse caso, o princípio da beneficência deve prevalecer
sobre o da autonomia do paciente e devem ser
estudadas profundamente, de preferência por equipe
multiprofissional incluindo psicólogo, psiquiatra,
assistente social, religioso e bioeticista, além dos pais.
Nessa situação, pode ser de extrema utilidade o parecer
factual e isento de um Comitê de Bioética.
14. A qualidade de vida é a principal razão citada pelos neonatologistas para a tomada de
decisão. No artigo sobre decisões médicas envolvendo a vida e propostas para nossa
realidade, o CFM ressalta que nós médicos, especialmente os intensivistas:
"a) nos questionamos sobre nossas decisões em relação ao fim da vida, porque temos a
percepção de que ainda fazemos uso excessivo e inapropriado da tecnologia, prolongando
inutilmente o sofrimento humano, gastando mal os finitos recursos destinados à saúde e
ocupando mal os sempre insuficientes leitos das UTIs e emergências;
b) nos vemos desamparados, sob o ponto de vista legal, de tomar qualquer decisão de não
oferta ou retirada de suporte vital;
c) sentimos falta de normas e diretrizes de como nos conduzirmos com esses pacientes."
15. CONSIDERAÇÕES BIOÉTICAS SOBRE AS DECISÕES
TERAPÊUTICAS E O LIMITE DE VIABILIDADE
Os preditores são estimativas prognósticas sobre a
chance de sobreviver
Os melhores preditores de sobrevivência em recém-
nascidos (RN) prematuros extremos são o peso ao
nascer e a idade gestacional (IG).
A taxa de sobrevivência com relação ao peso do
nascimento entre 400 e 499 g é de 10 a 20% e com
relação à Idade Gestacional igual ou inferior a 23
semanas, de 10 a 30%.
16. A bioética não distingue: Não iniciar e Interromper. Eticamente, é mais aceitável
retirar a terapia do que não a iniciar, pois oferece ao paciente o benefício da
dúvida. Mas a pergunta permanece: quando não iniciar ou interromper os
cuidados intensivos neonatais? São fatores determinantes da necessidade do
médico em reanimar:
• Médico: treinado para salvar vidas e faz isso automaticamente;
• Resposta à solicitação da família para "fazer tudo";
• Constrangimento legais. A obstinação terapêutica adotada por muitos profissionais
médicos decorre de uma formação inadequada e da postura preventiva contra
processos judiciais;
• Conflitos com os pais, com colegas, com a administração ou com ele mesmo.
17. São consideradas situações de maior risco:
a) Prematuridade extrema, devido à análise de
viabilidade;
b) Malformações congênitas múltiplas, devido à análise
da compatibilidade com a vida;
c) Doentes cronicamente doentes sem possibilidade
terapêutica.
"O médico deve tentar a cura daqueles que podem ser
curados, diminuir a morbidade de doenças onde é
possível e assegurar o conforto do paciente. Finalmente,
quando a doença evoluir e o paciente estiver prestes a
morrer, o médico é obrigado a reconhecer isto e aliviar o
processo de morte."
18. Um dos maiores dilemas ocorre na sala de parto, onde frequentemente
são mantidas medidas vigorosas de reanimação em recém-nascidos
prematuros extremos, com a possibilidade prognóstica de vida vegetativa.
Mas a Sala de Parto é o local mais inadequado para decidir. O "não iniciar
ou interromper" poderá levar às mesmas consequências do "não
interromper", pois ambos levarão a graves consequências na criança
19. A Organização Mundial de Saúde conceitua Cuidados Paliativos como o cuidado
ativo e total do corpo da criança, mente e espírito, envolvendo o suporte a
familiares, iniciando no diagnóstico e durante todo o tratamento.
As Comissões Hospitalares de Bioética Clínica, ainda em pequeno número no
Brasil, auxiliam equipes de saúde, pacientes e famílias sobre decisões, princípios de
beneficência e não maleficência e cuidados paliativos, conforme quadro abaixo
20. O projeto de cuidados paliativos neonatais faz sentido em situações de nascimentos no
limite da viabilidade extrauterina, naquelas decorrentes da reanimação neonatal com
complicações secundárias irreversíveis e nas situações inesperadas, como a asfixia perinatal
grave ou no caso do recém-nascido portador de malformações graves não diagnosticadas
no pré-natal.
Para muitos recém-nascidos com limitada sobrevivência pela extrema prematuridade ou
com malformações congênitas e para aqueles que desenvolvem complicações no curso
neonatal, chega o momento em que moderar os cuidados agressivos orientados para a
cura prolongadoras da vida é considerado o curso da ação ética e medicamente mais
apropriado.
Nesse sentido, para Daniel Serrão "nem tudo o que é tecnicamente possível é eticamente
aceitável". Assim, reconhecer a necessidade de mudar o sentido do cuidado longe do
modelo curativo, realçando as medidas paliativas, deve ser acompanhado por ações que
integrem uma abordagem interdisciplinar e que visem dar apoio ao bebê que está a morrer
e a sua família, neste período de vida tão difícil.
21. REFERÊNCIAS
Beauchamp TL, Childress JF. Princípios de Ética Biomédica. São Paulo: Loyola; 2002.
2. Kottow MH. Introducción a la Bioética. Santiago de Chile: Editorial Universitaria; 1995.
3. Motta LCS, Vidal SV, Siqueira-Batista R. Bioética: afinal, o que é isto? Rev Bras Clin Med. 2012;10(5):431-
9.
4. Goldim JR. Eutanásia. 2004. [citado 2016 Jun 10]. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/bioetica/eutanasi.htm
5. Pessini L. Distanásia: até quando prolongar a vida? São Paulo: Loyola; 2001.
6. Siqueira JE, Pessini L, Siqueira CEM. Conflitos morais sobre a terminalidade da vida: aspectos médicos,
filosóficos e jurídicos. Rev Colomb Bioét. 2013;8(2):104-15.