Este documento discute as relações entre médicos e pacientes que não têm possibilidades de tratamento terapêutico. A medicina moderna tem prolongado a vida através da tecnologia, mas isso também criou desafios éticos ao lidar com pacientes terminais. É importante que as equipes médicas discutam quando o tratamento não trará mais benefícios e foquem nos cuidados paliativos para aliviar o sofrimento.
1) O documento discute a definição de morte no contexto da prática médica, reconhecendo que a morte é um processo complexo e que sua definição deve levar em conta fatores culturais e tecnológicos, não apenas o conhecimento médico.
2) A busca por uma definição precisa de morte trouxe conflitos éticos, já que técnicas médicas podem manter funções vitais em pacientes sem consciência. Isso levanta questões sobre o que realmente define um "indivíduo".
Uso de tecnologias, cuidados paliativos e distanásiaMônica Firmida
O documento discute os cuidados paliativos para pacientes com fibrose cística, incluindo a dificuldade de prever a morte, a continuação do tratamento ativo até o fim e a complexidade quando há possibilidade de transplante. Também aborda a importância de discutir preferências de tratamento durante períodos de estabilidade e controlar sintomas para evitar sofrimento.
Cuidados Paliativos Oncologicos Controle da Dor-Ministerio da Saúdeprojetacursosba
Esta parte introduz conceitos sobre o alívio da dor em pacientes com câncer. Discute que a dor é uma experiência subjetiva influenciada por fatores físicos, mentais e sociais. A incidência de dor moderada ou intensa aumenta com a progressão da doença, ocorrendo em 30-90% dos pacientes com câncer avançado. As principais causas de dor são o próprio câncer, por meio da invasão de tecidos, e complicações relacionadas como o espasmo.
O documento discute a história e os princípios dos cuidados paliativos em Portugal. Foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados em 2003 e em 2006 a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Os cuidados paliativos centram-se no alívio do sofrimento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes e famílias. Cerca de 100.000 pessoas morrem anualmente em Portugal de doenças como AVC, câncer e problemas respiratórios.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
1) O documento discute aspectos éticos e psicossociais do cuidado de pacientes com doenças graves e terminais.
2) Ele destaca a importância do cuidado paliativo para aliviar o sofrimento desses pacientes e a necessidade de compartilhar decisões com as famílias.
3) Também enfatiza a necessidade de apoiar a equipe de saúde no cuidado de pacientes no fim da vida.
Este documento discute os princípios éticos dos cuidados paliativos, incluindo respeito pela autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Também aborda questões como eutanásia, suicídio assistido e casos clínicos envolvendo decisões sobre tratamento e alívio da dor.
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...Marcelo Palmier
O documento discute a filosofia dos cuidados paliativos e do movimento hospice, com foco no custo da obstinação terapêutica. Resume que o hospice visa cuidados intensivos para pacientes terminais e apoio à família, reduzindo sofrimento e custos em comparação a tratamentos prolongados. Relata economia significativa com programas de cuidados paliativos em hospitais, que poderia ser replicada no Brasil.
1) O documento discute a definição de morte no contexto da prática médica, reconhecendo que a morte é um processo complexo e que sua definição deve levar em conta fatores culturais e tecnológicos, não apenas o conhecimento médico.
2) A busca por uma definição precisa de morte trouxe conflitos éticos, já que técnicas médicas podem manter funções vitais em pacientes sem consciência. Isso levanta questões sobre o que realmente define um "indivíduo".
Uso de tecnologias, cuidados paliativos e distanásiaMônica Firmida
O documento discute os cuidados paliativos para pacientes com fibrose cística, incluindo a dificuldade de prever a morte, a continuação do tratamento ativo até o fim e a complexidade quando há possibilidade de transplante. Também aborda a importância de discutir preferências de tratamento durante períodos de estabilidade e controlar sintomas para evitar sofrimento.
Cuidados Paliativos Oncologicos Controle da Dor-Ministerio da Saúdeprojetacursosba
Esta parte introduz conceitos sobre o alívio da dor em pacientes com câncer. Discute que a dor é uma experiência subjetiva influenciada por fatores físicos, mentais e sociais. A incidência de dor moderada ou intensa aumenta com a progressão da doença, ocorrendo em 30-90% dos pacientes com câncer avançado. As principais causas de dor são o próprio câncer, por meio da invasão de tecidos, e complicações relacionadas como o espasmo.
O documento discute a história e os princípios dos cuidados paliativos em Portugal. Foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados em 2003 e em 2006 a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Os cuidados paliativos centram-se no alívio do sofrimento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes e famílias. Cerca de 100.000 pessoas morrem anualmente em Portugal de doenças como AVC, câncer e problemas respiratórios.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
1) O documento discute aspectos éticos e psicossociais do cuidado de pacientes com doenças graves e terminais.
2) Ele destaca a importância do cuidado paliativo para aliviar o sofrimento desses pacientes e a necessidade de compartilhar decisões com as famílias.
3) Também enfatiza a necessidade de apoiar a equipe de saúde no cuidado de pacientes no fim da vida.
Este documento discute os princípios éticos dos cuidados paliativos, incluindo respeito pela autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Também aborda questões como eutanásia, suicídio assistido e casos clínicos envolvendo decisões sobre tratamento e alívio da dor.
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...Marcelo Palmier
O documento discute a filosofia dos cuidados paliativos e do movimento hospice, com foco no custo da obstinação terapêutica. Resume que o hospice visa cuidados intensivos para pacientes terminais e apoio à família, reduzindo sofrimento e custos em comparação a tratamentos prolongados. Relata economia significativa com programas de cuidados paliativos em hospitais, que poderia ser replicada no Brasil.
O documento discute as condições crônicas e a medicina centrada na pessoa. Apresenta conceitos sobre doenças crônicas e sua distribuição, destacando que afetam principalmente idosos. Critica o modelo atual de APS por ter consultas curtas que dificultam o cuidado das condições crônicas. A medicina centrada na pessoa valoriza compreender a pessoa como um todo e estabelecer objetivos comuns entre profissional e paciente.
CUIDADO EM ENFERMAGEM E SAÚDE: OS DESAFIOS DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS ...AndressonSimplicio
- O documento discute os desafios dos enfermeiros em fornecer cuidados paliativos na UTI, com foco na humanização dos cuidados e melhoria da qualidade da assistência aos pacientes.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
1) A família é importante no tratamento do paciente, melhorando seu quadro emocional e estimulando a continuidade do tratamento.
2) É necessário informar adequadamente a família sobre a doença para que possam auxiliar no tratamento e evitar riscos como desânimo.
3) A comunicação efetiva entre a equipe de saúde e o paciente/família é essencial para a segurança do paciente, especialmente na prevenção de quedas.
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como medidas que aumentam a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento. O documento também descreve o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, que inclui técnicas para melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes de acordo com seu nível de dependência.
O documento discute cuidados paliativos, definindo-o como uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e famílias com doenças terminais através do alívio da dor e sofrimento de forma física, psicológica e espiritual. Também reflete sobre conceitos como saúde, vida e morte e o papel de profissionais de saúde e cuidadores nesse processo.
O documento discute os cuidados paliativos no final da vida, definindo-os como cuidados que melhoram a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameaçam a vida através do alívio da dor e outros sintomas. Os cuidados paliativos devem ser implementados precocemente e envolvem o controle de sintomas, comunicação, reabilitação e apoio à família. No entanto, a oferta de cuidados paliativos em Portugal, incluindo o número de leitos e equipes, ainda está abaixo da necessidade estimada.
Este documento analisa a produção científica sobre cuidados paliativos para idosos em periódicos online entre 2006-2011. Foram encontrados 20 artigos, dos quais 10 foram selecionados segundo critérios de inclusão. A maioria abordou terminalidade, cuidadores de idosos sob cuidados paliativos, oncologia e declínio funcional. Conclui-se que as publicações sobre o tema ainda são tímidas e há necessidade de mais pesquisas para melhor atender idosos no fim da vida.
A relação médico-paciente é fundamental para a promoção da qualidade do atendimento na área da saúde. O documento discute a evolução histórica desta relação ao longo dos séculos e os diferentes modelos que a caracterizam. Também aborda a importância da empatia e comunicação entre médico e paciente para o tratamento da doença de forma integral, considerando seus aspectos físicos, psicológicos e sociais. Por fim, analisa como a relação médico-paciente é percebida pelos usuários da saúde pública do munic
O documento discute a importância da relação médico-paciente ao longo da história da medicina, desde Hipócrates até os dias atuais onde a internet alterou essa relação. A qualidade da comunicação entre médico e paciente é fundamental para o tratamento, mas é necessário considerar fatores como a cultura e condições socioeconômicas do paciente. Re-humanizar essa relação é um desafio, envolvendo respeito e compreensão do paciente como um todo.
I. A espiritualidade e religião são importantes para o bem-estar físico e emocional dos pacientes, especialmente aqueles com doenças terminais. II. Os cuidados paliativos envolvem o alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual dos pacientes e familiares. III. A espiritualidade pode ajudar os pacientes a lidarem com a morte e encontrarem significado até o fim da vida.
O documento discute os cuidados paliativos, que visam proporcionar qualidade de vida e dignificar a vida humana ao tratar problemas decorrentes de doenças prolongadas, incuráveis e progressivas. Os cuidados paliativos devem ser aplicados em conjunto com outras terapias e são prestados por profissionais comprometidos com a dignidade dos pacientes.
cirurgia geral, ortopedia,
ginecologia, anestesiologia
Sala de emergência
Sala de emergência
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4 terminalidade da vida e cuidados paliativosAlmeida Almeida
O documento discute como a medicina moderna passou a lutar agressivamente contra a morte, prolongando a vida a qualquer custo. Isso resultou em um sofrimento maior no fim da vida, já que as doenças crônicas e o processo de morrer são prolongados. O cuidado paliativo surge como uma resposta a essa "obstinação terapêutica", visando controlar a dor e outros sintomas para proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos pacientes terminais e suas famílias.
O documento discute a distanásia, que é o prolongamento exagerado da agonia e sofrimento de um paciente terminal, e a ortotanásia, que é evitar procedimentos desnecessários nessas situações. Também aborda a dignidade do paciente, o direito à morte digna versus direito de morrer, e os desafios dos cuidados paliativos.
Este documento resume as principais atividades e procedimentos de um setor de cuidados paliativos no Instituto Catalão de Oncologia na Espanha. O resumo descreve a equipe multidisciplinar, os protocolos para avaliação e tratamento de sintomas comuns como náuseas, dor e dispneia, além de estratégias para comunicação com pacientes e famílias.
Cuidados paliativos em pacientes oncologicosPatricia Nunes
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como a assistência para melhorar a qualidade de vida do paciente e familiares diante de uma doença que ameace a vida. Também aborda os principais sintomas de pacientes oncológicos e o papel do enfermeiro nos cuidados paliativos.
O que é e quais os objetivos da psico-oncologia, como ela pode colaborar na qualidade de vida e tratamento do paciente oncológico. Folder do Centro de Psico-Oncologia da CliniOnco. Acesse www.clinionco.com.br; www.facebook.com/clinionco; www.twitter.com/clinionco
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas tamb...Cristina Pressutto
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas também para seus familiares, amigos, cuidadores e equipes de saúde envolvida em seu tratamento.
2008 ROA, OLIVEIRA, SAVASSI et al. Medicina Centrada nas PessoasLeonardo Savassi
ROA, R. ; Oliveira, ACD ; SAVASSI, L. C. M. ; SOUZA, A. L. C. ; Dias, R.B. . Abordagem Centrada nas Pessoas. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 5, p. 245-259, 2009.
Livro - Farmácia Clínica e Serviços FarmacêuticosCassyano Correr
O documento discute como a farmácia clínica e os serviços farmacêuticos podem aproximar pacientes, médicos e profissionais de saúde, visando uma farmácia mais atuante e melhores resultados de saúde. Ele aborda a jornada do paciente, desde a busca por atendimento médico até o tratamento das doenças crônicas, e como os farmacêuticos podem auxiliar nesse processo através de serviços clínicos.
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiagalegoo
O documento discute vários tópicos relacionados a cuidados médicos no final da vida, incluindo processos de tomada de decisão, comunicação com pacientes e famílias, limitação de tratamentos e aspectos éticos. Há também menções a desafios como falta de consenso, comunicação deficiente e estresse em equipes de saúde.
O documento discute as condições crônicas e a medicina centrada na pessoa. Apresenta conceitos sobre doenças crônicas e sua distribuição, destacando que afetam principalmente idosos. Critica o modelo atual de APS por ter consultas curtas que dificultam o cuidado das condições crônicas. A medicina centrada na pessoa valoriza compreender a pessoa como um todo e estabelecer objetivos comuns entre profissional e paciente.
CUIDADO EM ENFERMAGEM E SAÚDE: OS DESAFIOS DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS ...AndressonSimplicio
- O documento discute os desafios dos enfermeiros em fornecer cuidados paliativos na UTI, com foco na humanização dos cuidados e melhoria da qualidade da assistência aos pacientes.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
1) A família é importante no tratamento do paciente, melhorando seu quadro emocional e estimulando a continuidade do tratamento.
2) É necessário informar adequadamente a família sobre a doença para que possam auxiliar no tratamento e evitar riscos como desânimo.
3) A comunicação efetiva entre a equipe de saúde e o paciente/família é essencial para a segurança do paciente, especialmente na prevenção de quedas.
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como medidas que aumentam a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento. O documento também descreve o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, que inclui técnicas para melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes de acordo com seu nível de dependência.
O documento discute cuidados paliativos, definindo-o como uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e famílias com doenças terminais através do alívio da dor e sofrimento de forma física, psicológica e espiritual. Também reflete sobre conceitos como saúde, vida e morte e o papel de profissionais de saúde e cuidadores nesse processo.
O documento discute os cuidados paliativos no final da vida, definindo-os como cuidados que melhoram a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameaçam a vida através do alívio da dor e outros sintomas. Os cuidados paliativos devem ser implementados precocemente e envolvem o controle de sintomas, comunicação, reabilitação e apoio à família. No entanto, a oferta de cuidados paliativos em Portugal, incluindo o número de leitos e equipes, ainda está abaixo da necessidade estimada.
Este documento analisa a produção científica sobre cuidados paliativos para idosos em periódicos online entre 2006-2011. Foram encontrados 20 artigos, dos quais 10 foram selecionados segundo critérios de inclusão. A maioria abordou terminalidade, cuidadores de idosos sob cuidados paliativos, oncologia e declínio funcional. Conclui-se que as publicações sobre o tema ainda são tímidas e há necessidade de mais pesquisas para melhor atender idosos no fim da vida.
A relação médico-paciente é fundamental para a promoção da qualidade do atendimento na área da saúde. O documento discute a evolução histórica desta relação ao longo dos séculos e os diferentes modelos que a caracterizam. Também aborda a importância da empatia e comunicação entre médico e paciente para o tratamento da doença de forma integral, considerando seus aspectos físicos, psicológicos e sociais. Por fim, analisa como a relação médico-paciente é percebida pelos usuários da saúde pública do munic
O documento discute a importância da relação médico-paciente ao longo da história da medicina, desde Hipócrates até os dias atuais onde a internet alterou essa relação. A qualidade da comunicação entre médico e paciente é fundamental para o tratamento, mas é necessário considerar fatores como a cultura e condições socioeconômicas do paciente. Re-humanizar essa relação é um desafio, envolvendo respeito e compreensão do paciente como um todo.
I. A espiritualidade e religião são importantes para o bem-estar físico e emocional dos pacientes, especialmente aqueles com doenças terminais. II. Os cuidados paliativos envolvem o alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual dos pacientes e familiares. III. A espiritualidade pode ajudar os pacientes a lidarem com a morte e encontrarem significado até o fim da vida.
O documento discute os cuidados paliativos, que visam proporcionar qualidade de vida e dignificar a vida humana ao tratar problemas decorrentes de doenças prolongadas, incuráveis e progressivas. Os cuidados paliativos devem ser aplicados em conjunto com outras terapias e são prestados por profissionais comprometidos com a dignidade dos pacientes.
cirurgia geral, ortopedia,
ginecologia, anestesiologia
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4 terminalidade da vida e cuidados paliativosAlmeida Almeida
O documento discute como a medicina moderna passou a lutar agressivamente contra a morte, prolongando a vida a qualquer custo. Isso resultou em um sofrimento maior no fim da vida, já que as doenças crônicas e o processo de morrer são prolongados. O cuidado paliativo surge como uma resposta a essa "obstinação terapêutica", visando controlar a dor e outros sintomas para proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos pacientes terminais e suas famílias.
O documento discute a distanásia, que é o prolongamento exagerado da agonia e sofrimento de um paciente terminal, e a ortotanásia, que é evitar procedimentos desnecessários nessas situações. Também aborda a dignidade do paciente, o direito à morte digna versus direito de morrer, e os desafios dos cuidados paliativos.
Este documento resume as principais atividades e procedimentos de um setor de cuidados paliativos no Instituto Catalão de Oncologia na Espanha. O resumo descreve a equipe multidisciplinar, os protocolos para avaliação e tratamento de sintomas comuns como náuseas, dor e dispneia, além de estratégias para comunicação com pacientes e famílias.
Cuidados paliativos em pacientes oncologicosPatricia Nunes
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como a assistência para melhorar a qualidade de vida do paciente e familiares diante de uma doença que ameace a vida. Também aborda os principais sintomas de pacientes oncológicos e o papel do enfermeiro nos cuidados paliativos.
O que é e quais os objetivos da psico-oncologia, como ela pode colaborar na qualidade de vida e tratamento do paciente oncológico. Folder do Centro de Psico-Oncologia da CliniOnco. Acesse www.clinionco.com.br; www.facebook.com/clinionco; www.twitter.com/clinionco
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas tamb...Cristina Pressutto
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas também para seus familiares, amigos, cuidadores e equipes de saúde envolvida em seu tratamento.
2008 ROA, OLIVEIRA, SAVASSI et al. Medicina Centrada nas PessoasLeonardo Savassi
ROA, R. ; Oliveira, ACD ; SAVASSI, L. C. M. ; SOUZA, A. L. C. ; Dias, R.B. . Abordagem Centrada nas Pessoas. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 5, p. 245-259, 2009.
Livro - Farmácia Clínica e Serviços FarmacêuticosCassyano Correr
O documento discute como a farmácia clínica e os serviços farmacêuticos podem aproximar pacientes, médicos e profissionais de saúde, visando uma farmácia mais atuante e melhores resultados de saúde. Ele aborda a jornada do paciente, desde a busca por atendimento médico até o tratamento das doenças crônicas, e como os farmacêuticos podem auxiliar nesse processo através de serviços clínicos.
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiagalegoo
O documento discute vários tópicos relacionados a cuidados médicos no final da vida, incluindo processos de tomada de decisão, comunicação com pacientes e famílias, limitação de tratamentos e aspectos éticos. Há também menções a desafios como falta de consenso, comunicação deficiente e estresse em equipes de saúde.
O documento discute os fundamentos e princípios dos cuidados paliativos, incluindo a definição da OMS, indicações e avaliação de pacientes, sinais e sintomas comuns, e abordagem da dor. Ele fornece detalhes sobre a hidratação subcutânea, escalas de avaliação da dor, e condutas recomendadas para diferentes níveis de dor.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
1. O documento discute os métodos epidemiológicos para responder questões clínicas comuns, como diagnóstico, prognóstico e tratamento.
2. A epidemiologia clínica estuda os desfechos de saúde centrados no paciente, como sintomas, doença e morte, para melhorar o cuidado com os pacientes.
3. As ciências clínicas e epidemiológicas fornecem evidências para que os médicos tomem as melhores decisões no tratamento individual.
O estudo da morte e dos cuidados paliativos uma experiencia didatica no curs...Gizelly
O documento discute a importância de incluir o ensino de Tanatologia e Cuidados Paliativos nos currículos de medicina. A disciplina foi oferecida com sucesso para alunos do segundo ano na Faculdade de Medicina de Itajubá, mostrando como esse tipo de ensino pode complementar a formação médica e preparar os futuros médicos para lidar com a morte e cuidar de pacientes incuráveis.
O documento discute dilemas bioéticos em neonatologia, incluindo decisões sobre tratamento e limites de viabilidade para recém-nascidos prematuros extremos. Também aborda questões como eutanásia, ortotanásia, distanásia e cuidados paliativos neonatais. Comissões de bioética podem auxiliar na tomada de decisões complexas nesses casos.
O documento discute os conceitos de finitude, mortalidade e cuidados paliativos. Apresenta as dimensões do tempo físico, biológico e histórico e como cada uma influencia a percepção da mortalidade. Também aborda os desafios éticos dos cuidados ao final da vida no contexto do avanço tecnológico e discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia.
1) O documento discute a relação médico-paciente e como ela vem sendo repensada para melhorar a qualidade do atendimento.
2) Uma pesquisa sobre a relação entre médicos e pacientes no Ceará mostrou problemas como falta de escuta e concordância sobre os problemas dos pacientes.
3) É necessário mudar a formação médica para que médicos considerem pacientes de forma mais holística, biopsicossocial, e sensível.
A morte sempre foi encarada com resistência na cultura ocidental. A medicina usa a alta tecnologia para prolongar a vida, porém isso acarreta sofrimentos ao paciente e familiares. É necessário refletir sobre como equilibrar o uso da tecnologia com a qualidade de vida e conforto do paciente durante o processo de morrer.
1) O documento discute a transição da morte de dentro de casa para dentro dos hospitais e como os profissionais de saúde substituíram as famílias no cuidado dos moribundos.
2) Analisa como a formação dos profissionais de saúde lida pouco com a morte e como isso os afeta psicologicamente.
3) Propõe várias abordagens de formação para preparar melhor os profissionais no cuidado de pacientes terminais.
1) O documento descreve os primórdios da formação em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, com a criação dos primeiros programas de residência médica nesta área na década de 1970.
2) Esses programas pioneiros enfrentaram críticas e resistências devido ao foco no modelo hospitalocêntrico da época.
3) Gradualmente, as limitações desse modelo levaram ao reconhecimento da importância da Atenção Primária e da necessidade de formação especializada nesta área.
1. O documento discute como as doenças crônicas estão alterando o perfil de mortalidade no Brasil e como isso implica mudanças na agenda de saúde pública e na organização dos cuidados de saúde.
2. Ele explora as perspectivas ontológica, epistemológica e metodológica da antropologia da saúde para entender a experiência das doenças crônicas no cotidiano das pessoas.
3. Defende que a antropologia da saúde pode ensinar a construir novos saberes para lidar
1. O documento discute o câncer e a terapia ocupacional em oncologia, definindo câncer e apresentando estatísticas sobre incidência no Brasil.
2. Aborda o processo de adoecimento causado pelo câncer, seus impactos físicos, emocionais e sociais nos pacientes e familiares, e a importância de cuidados integras e de uma equipe multiprofissional.
3. Destaca a necessidade de se considerar as múltiplas dimensões da experiência humana nos cuidados em saúde, incl
1) O documento discute as responsabilidades legais e éticas dos profissionais de saúde e hospitais perante normas como o Código de Defesa do Consumidor, a Constituição Federal de 1988, o Código Penal e o Código Civil.
2) São analisados juramentos como o de Hipócrates e o Juramento do Médico, assim como códigos de ética para médicos, fisioterapeutas e enfermeiros.
3) Todos os códigos obrigam os profissionais a atenderem casos de emergência
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)Fernanda Marinho
O documento discute aspectos éticos nos cuidados paliativos, incluindo eutanásia e distanásia. Apresenta princípios éticos como autonomia, beneficência e não maleficência. Também aborda a dor total do paciente, o sofrimento além da dor física, e o desafio de equilibrar a qualidade versus a quantidade de vida nos cuidados aos pacientes terminais.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).Fernanda Marinho
É decorrente das convicções, valores e princípios morais de uma pessoa, é influenciada pelos valores morais da sociedade e do momento histórico em que se insere, resultando da reflexão acerca dos motivos que justificam uma ação ser considerada justa ou injusta, boa ou má, certa ou errada.
O documento discute os benefícios da intervenção fisioterapêutica na UTI oncológica, incluindo a prevenção de complicações, melhora da qualidade de vida do paciente e alívio dos sintomas como dor. A fisioterapia utiliza diversas técnicas para melhorar a permeabilidade das vias aéreas, prevenir contraturas e proporcionar independência funcional ao paciente. Uma abordagem multidisciplinar é importante nos cuidados paliativos para garantir o melhor tratamento possível considerando as necessidades físicas
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Este artigo descreve a intervenção psicológica junto aos familiares de pacientes com alto risco de morte no contexto do transplante de medula óssea. A família enfrenta um forte impacto psicológico com o diagnóstico e o tratamento, passando por fases como negação, raiva e barganha. A equipe da unidade de transplante implantou modalidades como reuniões familiares, atendimentos individuais e grupos de apoio para auxiliar os familiares nesse processo difícil. Os resultados indicam que o apoio ps
Este artigo discute os aspectos legais da morte para médicos. A morte extingue a personalidade jurídica de uma pessoa e tem vários efeitos legais, como a dissolução do casamento. Compete aos médicos declarar a morte através de um atestado de óbito, o que tem importantes consequências jurídicas. Os médicos devem estar cientes destes aspectos para que possam declarar a morte com precisão e responsabilidade.
1) O documento discute o cuidado de profissionais de saúde em situações de morte à luz da fenomenologia de Heidegger.
2) Heidegger propõe que a morte faz parte da existência humana e que os profissionais devem compreender as relações de cuidado para compartilhar esse momento com dignidade.
3) É necessário refletir sobre como oferecer um cuidado humanizado aos pacientes que enfrentam a morte.
Este documento apresenta dois modelos compreensivos para comportamentos suicidas. O primeiro modelo discute "a história natural de jovens que tentam suicídio", mostrando que eles experimentam um mundo interno vazio que estimula busca por relações simbióticas. Quando essas relações são ameaçadas, levam a fantasias de busca da plenitude com a morte. O segundo modelo é o "narcisismo destrutivo", onde autoexigências cruéis levam a sentimentos de fracasso e loucura, fazendo o ato suicida
O documento discute a necessidade de estudos transdisciplinares sobre o tabagismo. Estuda as crenças e valores associados ao uso de tabaco entre jovens. Também aponta caminhos para fortalecer os programas de controle do tabagismo considerando diferentes perspectivas científicas.
1) O texto discute a visão de imortalidade que adolescentes têm em relação à morte, baseado nas teorias de Aníbal Ponce sobre a "síndrome da adolescência normal".
2) Essa síndrome inclui lutos pelo corpo infantil perdido, identidade infantil perdida e pelos pais da infância. Isso leva os adolescentes a sentirem-se onipotentes e imortais.
3) A percepção do tempo e da morte como irreversíveis gera sentimentos angustiantes nos adolescentes, que precisam
1) O documento discute a Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS), incluindo sua definição, fatores de risco e investigação pós-morte.
2) A SIDS é uma morte súbita e inexplicada de bebês menores de 1 ano, possivelmente causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais.
3) Dormir de bruços é o principal fator de risco, enquanto a autópsia é essencial para descartar outras causas e entender melhor a condição
1) O documento discute a visão da criança sobre a morte, revisando aspectos da literatura e integrando com experiências clínicas.
2) Apresenta dois casos clínicos de crianças que vivenciaram situações relacionadas à morte para ilustrar como elas expressam cognitiva e emocionalmente sua compreensão sobre o tema de acordo com sua idade.
3) Conclui que o atendimento psicológico é importante nessas situações para ajudar a criança a compartilhar sentimentos e ser compreendida.
Este documento discute a visão da morte ao longo do tempo em diferentes culturas. Apresenta a perspectiva de Schopenhauer de que a compreensão da mortalidade é o que distingue os humanos dos animais e inspira a filosofia. Também descreve como rituais funerários em culturas antigas como a Mesopotâmia integravam os mortos na vida social dos vivos, marcando a identidade coletiva e a continuidade cultural.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
1. Medicina (Ribeirão Preto) Simpósio: MORTE: VALORES E DIMENSÕES
2005; 38 (1): 69-73 Capítulo XI
A RELAÇÃO COM O DOENTE SEM POSSIBILIDADE
DE MANEJO TERAPÊUTICO
THE RELATIONSHIP WITH THE PATIENT WITH NO POSSIBILITY OF THERAPEUTIC MANAGEMENT
Karin Casarini1, Anibal Basile-Filho2
1
Psicóloga. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
2
Docente. Disciplina Terapia Intensiva.Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
Correspondência: Centro de Terapia Intensiva – Campus, Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Av. Bandeirantes, 3900 – Ribeirão
Preto – SP – CEP 14049-900. E-mail: abasile@fmrp.usp.br, ( (16) 602-2439
Casarini K, Basile-Filho A. A relação com o doente sem possibilidade de manejo terapêutico. Medicina
(Ribeirão Preto) 2005; 38 (1): 69-73.
Resumo: A capacidade da ciência médica de prolongar a vida através de tecnologia, princi-
palmente no âmbito das unidades de terapia intensiva, tem gerado muitos debates, entre profis-
sionais de saúde e segmentos diversos da sociedade, sobre o quanto o médico deve manter o
tratamento de pacientes terminais ou sem possibilidade terapêutica. Estudos demonstraram
que a maioria das mortes nos Centros de Terapia Intensiva ocorre após a recusa ou restrição de
um tratamento em particular. Muitos profissionais da área da saúde desconhecem essa realida-
de e, conseqüentemente, têm dificuldade em aceitá-las. Torna-se de suma importância que as
decisões sobre o estágio terminal e/ou sobre as medidas para prolongamento da vida sejam
discutidas, desde sua definição, entre os médicos intensivistas e assistentes, enfim entre toda
a equipe multidisciplinar que está assistindo o paciente. Este artigo de revisão aborda os princi-
pais aspectos envolvidos no atendimento do paciente sem possibilidades de manejo terapêutico.
Descritores: Medicina Intensiva. Morte. Aspectos Éticos e Psicológicos.
Ao longo do tempo, a Medicina tem conquista- médica, as mudanças observadas na organização das
do importantes avanços tecnológicos, responsáveis instituições hospitalares evidenciam de forma notória
pelo aumento da sobrevida dos indivíduos. O progres- as transformações ocorridas com a Medicina. A dis-
sivo conhecimento e controle dos fatores de risco para tribuição e alocação dos doentes no ambiente hospita-
as enfermidades permitiram que mudanças importan- lar segundo uma racionalidade intencional, a sistema-
tes fossem se implementando no cenário da saúde1. tização de condutas terapêuticas preventivas e o ex-
Tais mudanças envolveram não somente os compor- pressivo desenvolvimento de tecnologias de suporte e
tamentos dos indivíduos enfermos, agora melhor ori- manejo das mais diferentes condições clínicas repre-
entados em relação à prevenção das doenças, mas sentam concretamente as funções de cura e reabilita-
também a prática médica. Neste sentido, é possível ção dos indivíduos enfermos, assumidas pela Medici-
observar mudanças nos comportamentos de pessoas na2. Estas alterações evidenciam a crescente busca
que passam a apresentar problemas de saúde, como pelo prolongamento da vida e a constante evolução
por exemplo, as procuras precoces por serviços de dos aparatos médicos dirigidos para este fim.
saúde, as modificações no estilo de vida e hábitos, Neste contexto, é importante ressaltar que es-
considerados não saudáveis1. Em relação à prática tas transformações ocorridas com a prática médica
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2. Casarini K, Basile-Filho A
não trouxeram somente benefícios para os usuários idealização da profissão e da potência a ela conferida,
dos serviços de saúde, mas trouxeram também impli- e o confronto com a realidade, com o que escapa por
cações para a definição dos objetivos da Medicina e entre os dedos.
para as expectativas dirigidas à figura do médico. A A maior dificuldade surge, assim, nas situações-
finalidade última da Medicina passou a ser represen- limite: o vivo que está próximo à morte, a pessoa que
tada pelo prolongamento da vida, sendo que a crença tem uma doença diagnosticada e reconhecida e está à
é a de que o progresso técnico possibilitaria o domínio morte. Nestas situações se dá o encontro com as limi-
do mundo natural, proporcionando um estado de saú- tações, com os recursos restritos e específicos à dis-
de e bem-estar totais. O médico se tornou àquele que posição do médico, que precisa se relacionar com o
trava um embate com a morte, aquele que pode re- vivo que será morto, realmente. As dificuldades en-
verter condições clínicas já extremamente compro- contradas pelos profissionais para lidarem com estas
metidas, ou seja, aquele que pode vencer a morte3. situações se evidenciam, por exemplo, nas reações
Ao lado de todas estas considerações sobre a Medici- apresentadas durante o fornecimento de informações
na e a atividade médica, estão também as demais pro- aos familiares. A falta de atenção, o excessivo linguajar
fissões e os demais profissionais de saúde, que em técnico, a interpretação da aflição dos familiares como
diferentes graus e de diferentes maneiras também algo inadequado e a sensação de perda de tempo quan-
participam desta luta para a superação da morte e do se responde às perguntas, podem representar es-
para o prolongamento da vida. tratégias para driblar as próprias dificuldades3.
É inegável que o progresso da Medicina contri- Talvez um dos maiores representantes destas
buiu para um aumento da duração da vida e, também, situações-limite em um hospital, porém não o único,
para uma qualidade de vida, em alguns casos, signifi- seja o Centro de Terapia Intensiva (CTI). Estas uni-
cativamente melhor. No entanto, parece que este pa- dades, voltadas para o cuidado de pacientes e condi-
pel assumido e/ou atribuído a Medicina, como a ções clínicas críticas, com o objetivo de revertê-las,
adversária da morte, também tem trazido muitas ou- constituem-se em locais onde se defrontam aspectos
tras conseqüências. Estas surgem sob a forma de inú- essenciais de vida e morte, deflagrando relações en-
meras críticas, à Medicina e aos médicos, por não tre profissionais e entre profissionais e usuários mui-
aceitarem suas limitações diante da morte, por man- tas vezes conflitantes7. A alta tecnologia, os procedi-
terem pessoas vivas a todo custo, independentemente mentos inovadores, a rigidez na luta pela vida e pelo
de seus desejos ou de suas famílias e da qualidade de prolongamento dela, podem contribuir para o afasta-
vida que estas pessoas poderão ter. Mas, a maior de mento dos profissionais, bem como para a negação de
todas as críticas talvez seja aquela que evidencie o que a morte do paciente é inevitável8.
próprio fato de a Medicina não conseguir vencer a A necessidade de uma internação em um CTI
morte, objetivo a que se atreveu e acenou a sociedade é em geral determinada por um evento ameaçador da
como possível3. Assim, o papel assumido e/ou atribu- vida9. Assim, a transferência de um paciente para um
ído ao médico, como o rival que pode vencer a morte, CTI geralmente ocorre de modo inesperado e é asso-
parece tornar-se um engodo: apesar da insistente luta ciada a riscos iminentes de vida. Estas característi-
contra a morte, ela ocorre, e dificilmente ocorre fora cas, somadas a clara dependência dos aparatos
da jurisdição médica3/6. tecnológicos, podem acentuar as dificuldades trazidas
A morte, então, é transformada em um evento pelo processo de adoecimento. Dessa forma, em uma
igualado ao fracasso de todo o trabalho dos serviços situação de internação em terapia intensiva, familia-
de saúde, representado principalmente pela atividade res e pacientes, ao contrário de em outras situações
médica e, como tal, deve ser evitada, negada e afas- hospitalares, se vêem diante de uma ameaça à vida,
tada da discussão acadêmica. Cabe ao médico co- que muitas vezes permanece diluída no processo de
nhecer e lutar pela vida, como se esta não trouxesse adoecimento, mas que ali, está constantemente repre-
em si mesma a própria morte. Dessa forma, cada perda sentada e ressaltada pela dependência dos aparatos
é experimentada pelos profissionais e pelo médico tecnológicos10. É neste contexto que os profissionais
como prova de sua incapacidade, impotência, de seu se encontram com o paciente e seus familiares. A in-
fracasso diante da morte. A Medicina vê-se, então, ternação em um CTI é uma situação em que é ofere-
diante de uma questão insolúvel, quando considera as cida a esperança em casos nos quais o comprometi-
concepções e condutas correntes, representadas pela mento clínico e os riscos são importantes e, muitas
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3. A relação com o doente sem possibilidade de manejo terapêutico
vezes a evolução clínica pode impedir a possibilidade ação possível era a que buscasse a reversão da situa-
de vida. Os profissionais se defrontam assim com a ção, a que devolvesse a vida a esta paciente, não im-
realidade que nem sempre pode ser controlada e com portando o quanto sua família estivesse distanciada
o fato de se transformarem em depositários da espe- ou as reais condições de levar uma vida digna que lhe
rança e confiança na sua atuação para a manutenção restavam. Esta Medicina, designada por esta postura
da vida. Isto pode culminar na apresentação de com- rigidamente imposta na direção da manutenção da vida,
portamentos aparentemente contraditórios pelos pro- parece se esquecer de que o doente, os familiares e
fissionais diante dos pacientes e familiares. O CTI é, até mesmo os profissionais são, antes de qualquer
assim, repleto de paradoxos: contém as armas mais coisa, pessoas que sentem e sofrem como quaisquer
avançadas contra a doença e vivencia, no seu dia-a- outros, principalmente quando se defrontam com a
dia, a derrota pelo curso natural da vida. Estas contra- experiência da possibilidade de morte11.
dições podem favorecer o isolamento progressivo de Diante destas considerações, torna-se conve-
um paciente que não responde satisfatoriamente às niente refletir sobre a prática do que é medicinal, do
medidas terapêuticas, com a diminuição dos contatos que se propõe como condutas terapêuticas. O desen-
com o próprio paciente e com sua família. Por outro volvimento da Medicina, vinculado ao crescimento
lado, este distanciamento da equipe raramente é acom- tecnológico, gerou como conseqüência o estabeleci-
panhado de uma diminuição da adoção de “medidas mento do medicinal como as ações voltadas para o
heróicas”, que buscam, em última instância a manu- tratamento das doenças, para a reversão dos estados
tenção e o prolongamento da vida (morte). de desequilíbrios fisiológicos. Medicinal é então aquilo
O acompanhamento de pacientes e familiares que cura, que trata e elimina a condição patológica.
durante uma internação em um CTI reflete a todo ins- Porém, existe também um outro significado para o
tante a perpetuação deste sofrimento, a retratação medicinal, remetendo ao ato destinado a prevenir e
clara do que muitas vezes não é dito e nem pensado. atenuar o sofrimento. É uma prática que vai além do
Em uma pesquisa realizada com os familiares de pa- tratar o corpo ou a doença e considera como suas as
cientes internados em um CTI, com o objetivo de des- ações do cuidado dispensado ao ser humano12.
crever suas principais alterações emocionais, verifi- Nesta perspectiva, passa a existir um cuidado
cou-se que, principalmente no período inicial (primei- legítimo a ser oferecido àqueles pacientes que não
ros quatro dias de internações) as alterações emocio- contam mais com possibilidades de sobrevivência,
nais mais freqüentes, relatadas pelos familiares, fo- denominados como aqueles sem possibilidade de ma-
ram aquelas que incluíam pensamentos relacionados nejo terapêutico. Esta expressão designa uma situa-
ao paciente e aos resultados da internação, bem como ção na qual quaisquer esforços terapêuticos são fú-
percepções distorcidas da realidade observada no CTI, teis, não trazem real benefício ao paciente, mais pro-
com a diminuição da esperança, aumento da impotên- longando o morrer com sofrimento do que proporcio-
cia e de sentimentos disruptivos, como desespero e nando uma vida com sentido moral 4,13. Surge, assim,
medo de perder o controle (dados não publicados). a necessidade do reconhecimento da futilidade ou inu-
Além disso, em uma das ocasiões em que as- tilidade de certos tratamentos e da avaliação da recu-
sistimos uma pessoa gravemente enferma no CTI, cuja sa ou suspensão dos mesmos. Nas situações de tera-
evolução sinalizava a diminuição das possibilidades de pia intensiva isto ocorre quando se é necessário deci-
sobrevida, pudemos observar o crescimento da difi- dir sobre o quanto de suporte tecnológico de vida será
culdade para permanecer junto da paciente. A equipe oferecido ao paciente, optando-se pela adoção do su-
realizava exames rápidos, passava a maior parte do porte mínimo. Nestes casos, todo esforço terapêutico
tempo acompanhando os monitores e sofria grande- é suspenso, limitando-se a uma assistência dirigida para
mente com a necessidade do contato com um corpo a promoção do conforto, analgesia, sedação e para a
que dava sinais claros de falência. Nos momentos de promoção da dignidade do paciente, bem como con-
discussão do caso, eram freqüentes as expressões de dutas específicas relacionadas aos familiares, como
pesar, de impotência e de tensão. De outro lado, per- esclarecimento adequado e contextualizado em rela-
cebia-se também uma constante busca por novos co- ção às informações obtidas anteriormente e em lin-
nhecimentos e por novas técnicas terapêuticas que guagem acessível sobre todo o quadro e possível evo-
pudessem trazer para a paciente outras perspectivas, lução do paciente, a indicação dos sinais físicos da
que não a de sua morte. Parecia assim, que a única proximidade da morte, a abertura para a realização de
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4. Casarini K, Basile-Filho A
perguntas e o oferecimento de orientação e auxílio de óbito, mas também saber do grau de limitações que
nas providências que cabem as famílias 5,13. este paciente apresentará, saber de sua qualidade de
Dessa forma, pode-se perceber que, ao con- vida15,16. A disposição para discutir um caso de modo
trário do que costumeiramente ocorre, a equipe de franco e aberto, incluindo posições pessoais, para co-
saúde tem muito que fazer diante de um paciente que letar informações junto ao paciente ou sua família so-
não tem mais possibilidade de manejo terapêutico. Este bre sua condição anterior, suas preferências, seus de-
fazer traz inúmeros desafios, na medida em que foge sejos e suas possibilidades de cuidar do paciente fora
ao paradigma de cura, mas, sem dúvida, cumpre com do hospital podem fornecer indicativos subjetivos e
a função última da Medicina. individuais que contribuam para a tomada de decisão.
A questão se coloca quando, diante das deci- Quando é possível compor um retrato de quem é o
sões de restrição ou suspensão dos tratamentos, veri- paciente, quem é sua família, o que pensam e sentem
fica-se que a morte freqüentemente ocorre após a e quais as reais chances avaliadas pelos parâmetros
efetivação destas decisões 6. Este fato intensifica ain- médicos existentes, a continuidade do tratamento, o
da mais as dificuldades enfrentadas pelos profissio- investimento ou sua interrupção pode assumir uma
nais de saúde, especialmente os médicos, acentuando outra conotação e ser também definida como cuidado
as sensações de fracasso e culpa diante do paciente médico e atenção ao paciente. Neste sentido, um es-
morto. É neste contexto que surgem as discussões tudo envolvendo profissionais de um CTI com o obje-
sobre eutanásia, distanásia e ortotanásia, evidencian- tivo de verificar suas condutas diante da morte e da
do que os médicos podem, e em alguns casos o fa- suspensão de um tratamento considerado fútil, eviden-
zem, prorrogar a morte a pontos desnecessários e que ciou que a discussão e a informação sobre os temas
também podem determinar o momento em que ela pode relacionados à morte podem contribuir para que o re-
ocorrer 5,6. Estas discussões, nas quais os conceitos conhecimento da futilidade seja mais praticado, dimi-
de finalização intencional da vida e supressão dos tra- nuindo o sofrimento de pacientes e familiares6. É im-
tamentos fúteis freqüentemente são confundidos, le- portante enfatizar que este reconhecimento não impli-
vam a uma sensação ainda maior de que a responsa- ca em uma diminuição dos cuidados prestados, mas
bilidade pela vida cabe somente aos profissionais de sim na diferenciação do atendimento e dos objetivos
saúde, quando, na verdade, deveriam remeter a uma diante do paciente, que passam a estar intimamente
reflexão sobre o papel de pacientes e familiares nas ligados com a qualidade de vida daquela pessoa.
decisões relacionadas ao seu tratamento e sua vida. A experiência do atendimento de pacientes gra-
A grande confusão existente em torno deste vemente enfermos e sem possibilidades terapêuticas
assunto e a falta de segurança dos índices utilizados e seus familiares no CTI do Hospital das Clínicas da
para prognosticar a evolução individual de um pacien- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP de-
te acabam por culminar na adoção de condutas bas- monstrou que o delineamento de intervenções especí-
tante diversas, mesmo entre profissionais da mesma ficas pode contribuir muito para o trabalho desenvol-
equipe. Em geral, observa-se que existem posturas vido com estas pessoas. Neste serviço foram estrutu-
individuais que optam pela interrupção do suporte vi- rados atendimentos, fornecidos sempre por dois ou
tal diante de condições de alta probabilidade de óbito, mais membros da equipe multiprofissional, com o ob-
assim como há aqueles que não abrem mão de man- jetivo de recepcionar e acompanhar os familiares des-
ter o suporte vital pleno e vigoroso4,14. Estas contradi- tes pacientes. Estes atendimentos buscam investigar
ções, em geral, tem como resultado o prolongamento o grau de compreensão dos familiares sobre o quadro
da morte do paciente, sem que ele ou a família te- clínico e evolução de seu parente, uma vez que nem
nham chance de lidar com o que ocorre de fato. sempre estes pacientes estavam doentes anteriormen-
A resolução destas questões não parece ser sim- te, bem como estabelecer um canal de comunicação
ples e nem unânime, mas parece residir na possibili- eficiente, que proporcione acolhimento, confiança e
dade de se estabelecer uma relação próxima e cons- apoio da equipe aos familiares. A realização destes
tantemente reflexiva entre os profissionais e entre os atendimentos pôde contribuir para que a possibilidade
profissionais (médicos) e o paciente e/ou familiares. de morte fosse discutida e considerada, não somente
A busca por estratégias que possam indicar um prog- com os familiares, mas também entre os profissionais.
nóstico para os pacientes é válida, porém, nestes ca- Esta presença da morte na atividade cotidiana e as
sos, não interessa somente saber a respeito do risco trocas existentes entre todos envolvidos enriqueceram
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5. A relação com o doente sem possibilidade de manejo terapêutico
muitas das discussões sobre a continuidade ou sus- dos envolvidos a aceitá-la e enfrentá-la é também ta-
pensão do suporte, podendo contar com informações refa da Medicina. O cuidado dispensado ao indivíduo,
de outra natureza e de outra perspectiva. inserido e entendido em sua condição humana e mor-
Assim, a consideração da proximidade da mor- tal, confere a Medicina à nobreza de um fazer huma-
te e da busca por condutas que possam auxiliar a to- no que se submete às leis naturais.
Casarini K, Basile-Filho A. The relationship with the patient with no possibility of therapeutic management.
Medicina (Ribeirão Preto) 2005; 38 (1): 69-73.
Abstract: The ability of medical science to prolong life through technology, especially in the
setting of intensive care units, has generated much debate among health professionals and
different segments of society about the extent to which the physician should maintain the treatment
of terminal patients or patients with no possibility of therapeutic management. Several studies
have shown that most of the deaths in intensive care units occur after refusal of a particular
treatment. Many health professionals are unaware of this reality and therefore have difficulty in
accepting it. Thus, it is of the utmost importance to discuss the decisions about the terminal stage
as well as the definition of such stage among intensive care physicians and assistants, and the
entire multidisciplinary team that provides care for the patient. The present review article deals
with the main aspects involved in the care of patients with no possibility of therapeutic management.
Keywords: Intensive Medicine. Death. Psychological and Ethical Aspects.
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