1. • A ecografia é uma técnica de diagnóstico por imagem
que se baseia na emissão e receção de ultrassons.
• Não emite radiação ionizante e não existem
considerações de segurança com os ultrassons
• Inócua para pacientes e operadores
• Exame não invasivo, dinâmico e, em tempo real
• Mediante esta técnica obtemos imagens em movimento
que correspondem a cortes tomográficos de órgãos e
tecidos oferecendo informação sobre o seu tamanho,
forma, localização, ecoestrutura e, avaliação da função
de determinado órgão (motilidade gástrica e intestinal,
viabilidade fetal e ecocardiografia).
• Este número limitado de parâmetros pode ser afectado
por uma grande quantidade de processos patológicos,
pelo que, por vezes, os sinais ecográficos são
inespecíficos.
• Assim, o ecografista deve tentar recolher a maior
quantidade possível de informação e interpretá-la de
acordo com o exame clínico e outras técnicas
complementares de diagnóstico
Permite a avaliação:
• Órgãos internos como os rins, fígado, próstata,
bexiga, baço, estômago, intestino, pâncreas
ovários/útero, e glândulas como as suprarrenais e
tiróide
• Gestação (diagnostico é possível a partir dos 21
dias)
• Coração
• Olho
• Ajuda na orientação de citologias aspirativas
diagnósticas ou terapêuticas e biopsias
–
• A ultrassonografia baseia-se no princípio impulso-
eco. Quando uma fonte emite sons de alta frequência
(sonda ecográfica), estes viajam em forma de
impulso a uma velocidade determinada, que depende
do meio que estão a atravessar.
• Quando se encontram com uma superfície são
refletidos de volta à fonte emissora, com a mesma
velocidade, em forma de eco.
• O transmissor regista o tempo desde que foi
emitido o pulso até o eco ser recebido. Desta forma,
é possível calcular a distância entre a fonte e a
superfície refletora.
• Por sua vez, a intensidade do eco depende da
intensidade do impulso, das capacidades acústicas da
superfície refletora, do ângulo a que o pulso atinge a
superfície refletora e do tamanho da superfície
refletora relativamente ao tamanho do feixe de
ultrassons.
• Assim, a ecografia baseia-se na emissão sequencial
de ultrassons (impulsos), na transmissão desses sons
através dos tecidos orgânicos, na reflexão dos
mesmos a partir desses tecidos, na deteção dos sons
refletidos (ecos) e transformação dos ecos numa
imagem.
–
• Diferentes tecidos oferecem determinada
resistência à passagem dos ultrassons
2. • Impedância acústica é diretamente dependente da
densidade tecidual
• Quanto maior for a diferença de impedância maior é a
reflexão parcial e menor a quantidade de ecos que podem
viajar a tecidos mais profundos
Quando os ultrasons chocam com uma interface acústica
(ponto de contacto entre 2 tecidos de diferente
impedância):
• Interfaces de elevada diferença de impedância (tecido
mole X ar ou tecido mole X osso)
- A maior parte dos ecos é refletida (ecos excessivos e
ausência de ultrassons para atingir tecidos mais
profundos)
• Interfaces de pequena diferença de impedância (tecido
mole X tecido)
- Pequena parte dos ecos é refletida (imagem de
qualidade), assim a maior parte dos ultrassons continua
para tecidos mais profundos
–
• Sondas produzem ultrasons em várias frequências
• Quanto maior a frequência menor o comprimento de
onda
• Menor poder de penetração, mas melhor qualidade
de imagem
• Sondas produzem ultrassons em várias frequências:
- Sondas de elevada frequência (7,5-10 MHz) –
permitem uma melhor resolução espacial mas não
permitem a observação de tecidos/órgãos mais
profundos
- Sondas de frequência baixa (2-2,5 MHz)- permitem
observar tecidos mais profundos mas produzem imagens
com menor resolução
• Sondas / Transdutores podem ser:
• Lineares
• Convexas
• Sectoriais
• Lineares - constituídas por uma fila de cristais
organizados numa superfície plana que são acionados
eletronicamente em sequência
• Convexas - constituídas por uma fila de cristais
organizados numa superfície curva que são
acionados eletronicamente em sequência
• Sectoriais - constituídas por uma fila de cristais
móveis
Sectoriais:
• fornecem um formato de imagem triangular ou em
forma de leque com uma pequena base de emissão
de eco inicial.
• utilizadas em exames cardíacos e abdominais, pois
permitem uma abordagem costal.
• usadas para ver estruturas profundas.
• frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5
MHz
Convexas:
• forma curva e fornecem um formato de imagem
em forma de trapézio;
• São utilizadas no exame abdominal e obstetrícia.
• são usados para observar estruturas profundas.
• frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5
MHz
Lineares:
• fornecem um formato de imagem retangular
• são usadas para o estudo de estruturas mais
superficiais
• frequências de trabalho são geralmente 7,5 e 13
MHz
–
• Capacidade de distinguir dois pontos que se
encontram muito próximos
• Depende da frequência/comprimento de onda
3. • Resolução axial / Resolução lateral
Resolução axial
• Capacidade do transdutor distinguir dois pontos
refletores que se encontram paralelos ao feixe de
ultrassons (na direção do feixe de ultrassom)
Resolução lateral
• Capacidade do transdutor distinguir dois pontos
refletores que se encontram perpendiculares ao
feixe de ultrassons
•Imagens ecográficas podem ser obtidas em
qualquer plano anatómico ajustando a orientação e
angulação da sonda e o posicionamento do paciente:
• Plano longitudinal / longo
• Plano transversal / curto
Plano Longitudinal / Longo
• Saliência ou luz da sonda deve estar orientada
cranialmente
Plano Transversal /Curto
• Saliência ou luz da sonda deve estar orientada para
o lado direito do animal
• Em ecografia existe uma terminologia específica
para descrever as imagens observadas:
- ecogenicidade: refere-se à intensidade dos ecos
resultantes das diferentes interfaces ou intensidade
dos pontos de brilho.
• Nos ecógrafos actuais obtêm-se pontos de brilho
sobre um fundo negro, sendo as imagens observadas
em diferentes tons de cinzento.
• Os extremos da escala de cinzentos são
representados:
- pelo preto (anecogénico ou anecóico) – reflexão
nula
- pelo branco (hiperecogénico e hiperecóico) -
reflexão máxima.
• Termo isoecóico é utilizado para descrever uma
ecoestrutura semelhante aos órgãos adjacentes
• A designação da ecogenicidade dos tecidos ou
órgãos é relativa às diferenças de intensidade dos
meios adjacentes
• Assim estes tecidos ou órgãos podem ser
designados por:
- hipoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
menor que a dos tecidos adjacentes;
- hiperecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
maior que a dos tecidos adjacentes;
- isoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
igual à dos tecidos adjacentes.
O Baço é hiperecogénco relativamente ao fígado
A urina é anecoíca ou anecogénica
Quisto renal - os quistos constituem normalmente regiões
de conteúdo anecogénico, forma oval ou arredondada e
delimitadas por uma parede regular e de reduzida
espessura
• De um modo geral, os ultra-sons podem ter efeitos
biológicos térmicos (por transformação de energia
mecânica em calor durante o processo de absorção),
mecânicos (por aumento da pressão a nível tissular) e
químicos (por fenómenos de oxidação, redução e
despolimerização de macromoléculas).
• No entanto, para os fenómenos descritos foram
utilizadas intensidades de ultrassons muito superiores às
utilizadas em ecografia. Por outro lado, há que ter em
consideração que a exploração ecográfica é um processo
dinâmico no qual existe uma mudança contínua da posição
do transdutor e, consequentemente, da área
potencialmente afectada pelos ultrassons.
• Assim, parece que, para as intensidades e frequências
utilizadas, a ecografia não produz efeitos biológicos
adversos.
4. • Para que se obtenha uma boa imagem ecográfica é
necessário reduzir a possibilidade de aparecimento de
artefactos
• ideal seria o animal permanecer em jejum de 12 a 24h
de modo a reduzir a existência de gás gastrointestinal
• permanecer com a bexiga cheia de modo a se poder
avaliar o abdómen caudal
• Se forem necessários fazer contrastes não devem ser
usados os contrastes baritados que não deixam passar
os ultrassons, bloqueiam completamente a passagem dos
US. Os contrastes iodados não têm este efeito
• Geralmente, não é necessário anestesiar os animais
para se poder realizar uma exploração ecográfica e a
única preparação que se requer é tosquiar a região que
se deseja explorar.
• Pode humedecer-se a pele com álcool
• Posteriormente, aplica-se o gel acústico de forma a
permitir um contacto perfeito entre o transdutor e a
pele do animal, minimizando a quantidade de ar que possa
existir entre ambas as superfícies para obter uma boa
imagem.
• Alteração da imagem ecográfica que não corresponde
a uma verdadeira representação da estrutura examinada
• A sua ocorrência é devido à visualização de ecos que
retornam ao transdutor de forma errónea ou
simplesmente à ausência do seu retorno
• Durante os exames ecográficos os artefactos são
constantemente visualizados, dificultando muitas vezes a
distinção das estruturas e consequentemente o
diagnóstico ecográfico, daí que seja extremamente
importante o seu conhecimento para evitar
interpretações erradas.
• Alguns destes artefactos (reverberação, sombras
acústicas e reforço posterior), são fonte de informações
de valor diagnóstico.
• Necessário proceder ao seu reconhecimento,
determinar se possuem algum valor diagnóstico e quando
possível minimizá-los
• A minimização dos artefactos pode-se conseguir
através do reajustamento dos controlos do aparelho ou
do direccionamento da sonda.
Reverberação acústica
• Este fenómeno acontece quando os ultrassons
encontram um tecido altamente refletor (ex. osso, pele,
gás) e são enviados de volta para o transdutor
• Da sonda são novamente emitidos ecos até ao tecido
original e, assim sucessivamente até esgotar a energia
• Observa-se uma imagem com várias linhas ecogénicas
separadas entre intervalos iguais
• Ocorre quando os ecos de alta intensidade ao
retornarem ao transdutor ou a uma superfície refletora
mais proximal são refletidos por estes, voltando a
propagar-se aos tecidos e sendo finalmente refletidos
em direção ao transdutor
• O número de linhas ecogénicas representa as várias
reflexões dos US detectadas pelo ecógrafo
Sombra acústica
• Áreas sem ecos que aparecem atrás de estruturas
que refletem todos os ultrassons.
• A sombra acústica é originada pela redução ou bloqueio
completo da transmissão de feixes acústicos,
posteriormente a interfaces acústicas altamente
reflectoras ou estrutura atenuantes
• Os ossos e outras estruturas mineralizadas (cálculos,
calcificações), formam uma sombra acústica devido à
reflexão de 20 a 30% dos US absorvendo a maioria dos
restantes
• Este facto resulta numa sombra bem definida,
totalmente anecogénica, atrás da superfície
hiperecogénica
Sombra acústica lateral
5. • Ocorre em estruturas com margens arredondadas ou
preenchidas por líquido em que os ultrassons ao atingirem
a interface fluído/tecido são reflectidos.
• Origina-se uma sombra acústica distal às margens da
estrutura quística
• Este artefacto resulta da interacção dos US com as
interfaces curvas dessas estruturas: uma parte destes
é reflectida para os tecidos adjacentes e a restante
sofre refracção impedindo, desta forma, que regressem
ao transdutor.
Reforço posterior
• Representa um aumento localizado do eco distal a uma
região de baixa atenuação.
• Ocorre, por exemplo, em estruturas preenchidas por
líquido como a bexiga ou a vesícula biliar, em que a parede
mais distal à sonda se apresenta mais ecogénica.
• Este artefacto é especialmente comum em imagens de
folículos e vesículas embrionárias e contribui para a
diferenciação de estruturas quistícas de massas sólidas
hipoecogénicas tais como corpos lúteos (CL) e estruturas
foliculares, apresentando, por isso, valor diagnóstico.
• Aumento da amplitude dos ecos gerados após o
cruzamento de uma estrutura anecóica.
• A imagem do ultrassom mostra uma estrutura anecóica
e logo atrás dela aparece uma zona hiperecogênica
Imagem em espelho
• Este artefacto é produzido por interfaces acústicas
curvas, altamente reflectoras (como por ex. o diafragma,
pleura,…), servindo estas de espelho acústico
• Após serem reflectidos por esta interface, os feixes
de US atingem a estrutura alvo e voltam para o
transdutor percorrendo o trajecto inverso.
• O processador do sinal assume estes impulsos como
uma trajectória directa.
• Ocorre quando o feixe de ultrassom atinge uma
estrutura curvilínea que atua como uma interface
especular.
• Em virtude do aumento de tempo ocorrido devido
às múltiplas reflexões, esta imagem em espelho
surge distalmente à interface acústica curva e a uma
distância igual à existente entre esta e a estrutura
alvo.
• A interface curva é representada na imagem sob
forma de uma linha recta hiperecogénica.
Vantagens:
• Não é invasivo
• Sem efeitos biológicos adversos tanto para o
paciente como para os técnicos
• Seguro
• Rápida e bem tolerada
• Não necessita de sedação
• Permite controles repetidos (avaliar evolução em
trauma, litíase, patologia crônica, pós-operatório)
• Ecógrafo(/equipamento desloca-se facilmente
dentro das instalações
• Exame dinâmico (em tempo real)
• Pode ser usada para orientar uma punção para
fins diagnósticos ou terapêuticos: aspiração por
citologia, drenagem ou infiltração precisa.
• Efeito Doopler corresponde a uma alteração na
frequência dos ecos de retorno, quando comparado
com o impulso transmitido, provocada por uma
reflexão dos ultrassons a partir de objetos em
movimento – informação funcional sobre o fluxo
sanguíneo
• Permitem a detecção de fluxo sanguíneo,
determinar a direção deste fluxo e a velocidade
• As alterações de frequência nos ecos recebidos
são representadas pelo sistema BART: Blue Away,
Red Towards
6. • Se o fluxo sanguíneo for na direção do transductor
– ocorre um aumento de frequência do sinal
reflectido (surge a vermelho)
• Se o fluxo for em sentido contrário ocorre uma
diminuição de frequência do sinal reflectido (surge a
azul)
• Exemplos de utilização:
- Diferenciação entre via biliar e vaso porta
- Suspeita de trombose
- Alterações de fluxo em patologias cardíacas
• Visualização do fluxo sanguíneo semelhante à
angiografia
• Mais sensível na deteção dos vasos
• Permite visualizar simultaneamente a morfologia da
parede vascular e dos tecidos adjacentes
• Sem limitações do Doppler: aliasing (diferentes
sinais tornam-se indistinguíveis), dependência do
ângulo (um pequeno erro na estimativa do ângulo
pode resultar num grande erro na estimativa da
velocidade)
• Utilizada como método diagnóstico complementar à
radiografia
• Janela acústica: espaços intercostais em regiões
com ausência de ar pulmonar
• A janela acústica é condicionada pela presença de
patologias ou dificuldades respiratórias
• Transdutores: requerem pequena área de contacto
e requerem grande profundidade
• Animal em decúbito lateral direito (vista
paraesternal direita)
• Coração em contacto com a parede costal
• Pulmão colapsa
• Janela acústica: 4º - 6º espaço intercostal
Permite a avaliação:
• Tamanho das câmaras cardíacas e função cardíaca,
• Movimento valvular e a sua função
• Direcção da corrente sanguínea
• Informação hemodinâmica (Doppler),
• Neoplasias
• Acumulação de fluido anormal
• Defeitos congénitos (anormalidades anatómicas
presentes ao nascimento)
• Doenças cardíacas adquiridas (doenças valvulares,
cardiomiopatias).
A ecografia também pode ser utilizada para examinar o
coração.
Tipos de ecocardiografia:
• Modo M – modo movimento
• 2-D (bi-dimensional)
• Modo doppler
• Uma imagem em tempo real é então produzida num
ecrã que demonstra a anatomia cardíaca resultando
numa visualização dos movimentos do coração tais
como os do sangue, válvulas e tecidos envolventes
• Eixo longo – imagem num plano sagital, paralela ao
eixo longitudinal
• Eixo curto – imagem transversa (horizontal)
• Permite fazer medições mais precisas das
dimensões e estruturas intracardíacas (ex. lúmen
ventricular, espessura da parede) e “timing” exato
de movimentos cardíacos (ex. abertura/fecho
valvular, movimento da parede)
7. • A Ecocardiografia necessita de muito pouca
preparação prévia por parte do paciente. A sedação
só muito raramente é necessária.
• Uma pequena “janela” de pêlo é rapada em ambos
os lados do peito do animal, já que o coração
necessita de ser examinado de várias perspetivas
diferentes de maneira a o vermos na totalidade.
• A imagem melhora quando o pêlo é rapado e o gel
próprio para ecografia é aplicado na pele do animal.
• Ocasionalmente, um animal de pêlo muito curto não
necessita de ser rapado mas, em muitos casos, a
ecocardiografia é impossível sem o corte prévio do
pelo do animal.
• As imagens padrão são obtidas com o animal em
decúbito lateral.
• Os animais que resistam a esta posição ou que
apresentam dificuldades respiratórias podem ser
visualizados em estação como alternativa
• A maioria dos cães e gatos poderá ser ecografado
sem ser necessário recorrer ao uso de sedação.
Contudo, a tranquilização, ou até mesmo a anestesia
geral, está indicada para os animais nervosos ou
agressivos.
• Os animais são posicionados em decúbito esternal,
sentados ou em pé, enquanto um assistente segura
na cabeça do paciente, após aplicação de um colírio
anestésico no olho a examinar
• De forma a assegurar um bom contacto entre a
sonda e a superfície a ecografar deve-se utilizar gel
acústico
• O posicionamento do transdutor, no olho, é crucial
para um exame com elevada qualidade e sucesso.
Assim, para ecografias de rotina, a sonda é colocada
directamente na córnea obtendo-se imagens nos
planos sagital ou dorsal (incidência axial) e horizontal
ou longitudinal.
• Alternativamente, o transdutor poderá ser
posicionado na pálpebra, mas a imagem proporcionada é,
definitivamente, de qualidade inferior à obtida pela
técnica corneal, embora seja mais fácil de ser executada,
pelo facto de originar inúmeros artefactos.
• Por outro lado, a abordagem transpalpebral poderá ter
a desvantagem adicional de não permitir ao técnico a
orientação anatómica do olho. Contudo, poderá ser uma
técnica vantajosa quando existem lesões na córnea ou se
a pálpebra se encontra severamente edemaciada.
• Por último, um método alternativo para a visualização
dos tecidos retrobulbares consiste em posicionar a sonda
caudalmente ao globo ocular e ao ligamento orbitário.
Posicionamento da sonda: Técnica corneal; Técnica
palpebral; Técnica temporal
• Terminado o exame deve-se limpar a córnea, para
remover o gel, com uma solução salina estéril, apesar de
nunca terem sido registadas lesões oculares após uma
eco-oftalmografia.
• A maioria das alterações observadas ecograficamente
não são específicas e, para além disso, muitas patologias
difusas não produzem nenhuma alteração detectável
ecograficamente. Contudo, a ecografia proporciona uma
guia segura para obter uma amostra de biópsia sem
danificar as estruturas vizinhas.
• A agulha de biópsia observa-se como um trajecto
hiperecogénico, apesar de, por vezes, ser mais fácil
detectar o movimento dos tecidos à medida que a agulha
os atravessa do que a própria agulha em si.