SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
• A ecografia é uma técnica de diagnóstico por imagem
que se baseia na emissão e receção de ultrassons.
• Não emite radiação ionizante e não existem
considerações de segurança com os ultrassons
• Inócua para pacientes e operadores
• Exame não invasivo, dinâmico e, em tempo real
• Mediante esta técnica obtemos imagens em movimento
que correspondem a cortes tomográficos de órgãos e
tecidos oferecendo informação sobre o seu tamanho,
forma, localização, ecoestrutura e, avaliação da função
de determinado órgão (motilidade gástrica e intestinal,
viabilidade fetal e ecocardiografia).
• Este número limitado de parâmetros pode ser afectado
por uma grande quantidade de processos patológicos,
pelo que, por vezes, os sinais ecográficos são
inespecíficos.
• Assim, o ecografista deve tentar recolher a maior
quantidade possível de informação e interpretá-la de
acordo com o exame clínico e outras técnicas
complementares de diagnóstico
Permite a avaliação:
• Órgãos internos como os rins, fígado, próstata,
bexiga, baço, estômago, intestino, pâncreas
ovários/útero, e glândulas como as suprarrenais e
tiróide
• Gestação (diagnostico é possível a partir dos 21
dias)
• Coração
• Olho
• Ajuda na orientação de citologias aspirativas
diagnósticas ou terapêuticas e biopsias
–
• A ultrassonografia baseia-se no princípio impulso-
eco. Quando uma fonte emite sons de alta frequência
(sonda ecográfica), estes viajam em forma de
impulso a uma velocidade determinada, que depende
do meio que estão a atravessar.
• Quando se encontram com uma superfície são
refletidos de volta à fonte emissora, com a mesma
velocidade, em forma de eco.
• O transmissor regista o tempo desde que foi
emitido o pulso até o eco ser recebido. Desta forma,
é possível calcular a distância entre a fonte e a
superfície refletora.
• Por sua vez, a intensidade do eco depende da
intensidade do impulso, das capacidades acústicas da
superfície refletora, do ângulo a que o pulso atinge a
superfície refletora e do tamanho da superfície
refletora relativamente ao tamanho do feixe de
ultrassons.
• Assim, a ecografia baseia-se na emissão sequencial
de ultrassons (impulsos), na transmissão desses sons
através dos tecidos orgânicos, na reflexão dos
mesmos a partir desses tecidos, na deteção dos sons
refletidos (ecos) e transformação dos ecos numa
imagem.
–
• Diferentes tecidos oferecem determinada
resistência à passagem dos ultrassons
• Impedância acústica é diretamente dependente da
densidade tecidual
• Quanto maior for a diferença de impedância maior é a
reflexão parcial e menor a quantidade de ecos que podem
viajar a tecidos mais profundos
Quando os ultrasons chocam com uma interface acústica
(ponto de contacto entre 2 tecidos de diferente
impedância):
• Interfaces de elevada diferença de impedância (tecido
mole X ar ou tecido mole X osso)
- A maior parte dos ecos é refletida (ecos excessivos e
ausência de ultrassons para atingir tecidos mais
profundos)
• Interfaces de pequena diferença de impedância (tecido
mole X tecido)
- Pequena parte dos ecos é refletida (imagem de
qualidade), assim a maior parte dos ultrassons continua
para tecidos mais profundos
–
• Sondas produzem ultrasons em várias frequências
• Quanto maior a frequência menor o comprimento de
onda
• Menor poder de penetração, mas melhor qualidade
de imagem
• Sondas produzem ultrassons em várias frequências:
- Sondas de elevada frequência (7,5-10 MHz) –
permitem uma melhor resolução espacial mas não
permitem a observação de tecidos/órgãos mais
profundos
- Sondas de frequência baixa (2-2,5 MHz)- permitem
observar tecidos mais profundos mas produzem imagens
com menor resolução
• Sondas / Transdutores podem ser:
• Lineares
• Convexas
• Sectoriais
• Lineares - constituídas por uma fila de cristais
organizados numa superfície plana que são acionados
eletronicamente em sequência
• Convexas - constituídas por uma fila de cristais
organizados numa superfície curva que são
acionados eletronicamente em sequência
• Sectoriais - constituídas por uma fila de cristais
móveis
Sectoriais:
• fornecem um formato de imagem triangular ou em
forma de leque com uma pequena base de emissão
de eco inicial.
• utilizadas em exames cardíacos e abdominais, pois
permitem uma abordagem costal.
• usadas para ver estruturas profundas.
• frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5
MHz
Convexas:
• forma curva e fornecem um formato de imagem
em forma de trapézio;
• São utilizadas no exame abdominal e obstetrícia.
• são usados para observar estruturas profundas.
• frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5
MHz
Lineares:
• fornecem um formato de imagem retangular
• são usadas para o estudo de estruturas mais
superficiais
• frequências de trabalho são geralmente 7,5 e 13
MHz
–
• Capacidade de distinguir dois pontos que se
encontram muito próximos
• Depende da frequência/comprimento de onda
• Resolução axial / Resolução lateral
Resolução axial
• Capacidade do transdutor distinguir dois pontos
refletores que se encontram paralelos ao feixe de
ultrassons (na direção do feixe de ultrassom)
Resolução lateral
• Capacidade do transdutor distinguir dois pontos
refletores que se encontram perpendiculares ao
feixe de ultrassons
•Imagens ecográficas podem ser obtidas em
qualquer plano anatómico ajustando a orientação e
angulação da sonda e o posicionamento do paciente:
• Plano longitudinal / longo
• Plano transversal / curto
Plano Longitudinal / Longo
• Saliência ou luz da sonda deve estar orientada
cranialmente
Plano Transversal /Curto
• Saliência ou luz da sonda deve estar orientada para
o lado direito do animal
• Em ecografia existe uma terminologia específica
para descrever as imagens observadas:
- ecogenicidade: refere-se à intensidade dos ecos
resultantes das diferentes interfaces ou intensidade
dos pontos de brilho.
• Nos ecógrafos actuais obtêm-se pontos de brilho
sobre um fundo negro, sendo as imagens observadas
em diferentes tons de cinzento.
• Os extremos da escala de cinzentos são
representados:
- pelo preto (anecogénico ou anecóico) – reflexão
nula
- pelo branco (hiperecogénico e hiperecóico) -
reflexão máxima.
• Termo isoecóico é utilizado para descrever uma
ecoestrutura semelhante aos órgãos adjacentes
• A designação da ecogenicidade dos tecidos ou
órgãos é relativa às diferenças de intensidade dos
meios adjacentes
• Assim estes tecidos ou órgãos podem ser
designados por:
- hipoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
menor que a dos tecidos adjacentes;
- hiperecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
maior que a dos tecidos adjacentes;
- isoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é
igual à dos tecidos adjacentes.
O Baço é hiperecogénco relativamente ao fígado
A urina é anecoíca ou anecogénica
Quisto renal - os quistos constituem normalmente regiões
de conteúdo anecogénico, forma oval ou arredondada e
delimitadas por uma parede regular e de reduzida
espessura
• De um modo geral, os ultra-sons podem ter efeitos
biológicos térmicos (por transformação de energia
mecânica em calor durante o processo de absorção),
mecânicos (por aumento da pressão a nível tissular) e
químicos (por fenómenos de oxidação, redução e
despolimerização de macromoléculas).
• No entanto, para os fenómenos descritos foram
utilizadas intensidades de ultrassons muito superiores às
utilizadas em ecografia. Por outro lado, há que ter em
consideração que a exploração ecográfica é um processo
dinâmico no qual existe uma mudança contínua da posição
do transdutor e, consequentemente, da área
potencialmente afectada pelos ultrassons.
• Assim, parece que, para as intensidades e frequências
utilizadas, a ecografia não produz efeitos biológicos
adversos.
• Para que se obtenha uma boa imagem ecográfica é
necessário reduzir a possibilidade de aparecimento de
artefactos
• ideal seria o animal permanecer em jejum de 12 a 24h
de modo a reduzir a existência de gás gastrointestinal
• permanecer com a bexiga cheia de modo a se poder
avaliar o abdómen caudal
• Se forem necessários fazer contrastes não devem ser
usados os contrastes baritados que não deixam passar
os ultrassons, bloqueiam completamente a passagem dos
US. Os contrastes iodados não têm este efeito
• Geralmente, não é necessário anestesiar os animais
para se poder realizar uma exploração ecográfica e a
única preparação que se requer é tosquiar a região que
se deseja explorar.
• Pode humedecer-se a pele com álcool
• Posteriormente, aplica-se o gel acústico de forma a
permitir um contacto perfeito entre o transdutor e a
pele do animal, minimizando a quantidade de ar que possa
existir entre ambas as superfícies para obter uma boa
imagem.
• Alteração da imagem ecográfica que não corresponde
a uma verdadeira representação da estrutura examinada
• A sua ocorrência é devido à visualização de ecos que
retornam ao transdutor de forma errónea ou
simplesmente à ausência do seu retorno
• Durante os exames ecográficos os artefactos são
constantemente visualizados, dificultando muitas vezes a
distinção das estruturas e consequentemente o
diagnóstico ecográfico, daí que seja extremamente
importante o seu conhecimento para evitar
interpretações erradas.
• Alguns destes artefactos (reverberação, sombras
acústicas e reforço posterior), são fonte de informações
de valor diagnóstico.
• Necessário proceder ao seu reconhecimento,
determinar se possuem algum valor diagnóstico e quando
possível minimizá-los
• A minimização dos artefactos pode-se conseguir
através do reajustamento dos controlos do aparelho ou
do direccionamento da sonda.
Reverberação acústica
• Este fenómeno acontece quando os ultrassons
encontram um tecido altamente refletor (ex. osso, pele,
gás) e são enviados de volta para o transdutor
• Da sonda são novamente emitidos ecos até ao tecido
original e, assim sucessivamente até esgotar a energia
• Observa-se uma imagem com várias linhas ecogénicas
separadas entre intervalos iguais
• Ocorre quando os ecos de alta intensidade ao
retornarem ao transdutor ou a uma superfície refletora
mais proximal são refletidos por estes, voltando a
propagar-se aos tecidos e sendo finalmente refletidos
em direção ao transdutor
• O número de linhas ecogénicas representa as várias
reflexões dos US detectadas pelo ecógrafo
Sombra acústica
• Áreas sem ecos que aparecem atrás de estruturas
que refletem todos os ultrassons.
• A sombra acústica é originada pela redução ou bloqueio
completo da transmissão de feixes acústicos,
posteriormente a interfaces acústicas altamente
reflectoras ou estrutura atenuantes
• Os ossos e outras estruturas mineralizadas (cálculos,
calcificações), formam uma sombra acústica devido à
reflexão de 20 a 30% dos US absorvendo a maioria dos
restantes
• Este facto resulta numa sombra bem definida,
totalmente anecogénica, atrás da superfície
hiperecogénica
Sombra acústica lateral
• Ocorre em estruturas com margens arredondadas ou
preenchidas por líquido em que os ultrassons ao atingirem
a interface fluído/tecido são reflectidos.
• Origina-se uma sombra acústica distal às margens da
estrutura quística
• Este artefacto resulta da interacção dos US com as
interfaces curvas dessas estruturas: uma parte destes
é reflectida para os tecidos adjacentes e a restante
sofre refracção impedindo, desta forma, que regressem
ao transdutor.
Reforço posterior
• Representa um aumento localizado do eco distal a uma
região de baixa atenuação.
• Ocorre, por exemplo, em estruturas preenchidas por
líquido como a bexiga ou a vesícula biliar, em que a parede
mais distal à sonda se apresenta mais ecogénica.
• Este artefacto é especialmente comum em imagens de
folículos e vesículas embrionárias e contribui para a
diferenciação de estruturas quistícas de massas sólidas
hipoecogénicas tais como corpos lúteos (CL) e estruturas
foliculares, apresentando, por isso, valor diagnóstico.
• Aumento da amplitude dos ecos gerados após o
cruzamento de uma estrutura anecóica.
• A imagem do ultrassom mostra uma estrutura anecóica
e logo atrás dela aparece uma zona hiperecogênica
Imagem em espelho
• Este artefacto é produzido por interfaces acústicas
curvas, altamente reflectoras (como por ex. o diafragma,
pleura,…), servindo estas de espelho acústico
• Após serem reflectidos por esta interface, os feixes
de US atingem a estrutura alvo e voltam para o
transdutor percorrendo o trajecto inverso.
• O processador do sinal assume estes impulsos como
uma trajectória directa.
• Ocorre quando o feixe de ultrassom atinge uma
estrutura curvilínea que atua como uma interface
especular.
• Em virtude do aumento de tempo ocorrido devido
às múltiplas reflexões, esta imagem em espelho
surge distalmente à interface acústica curva e a uma
distância igual à existente entre esta e a estrutura
alvo.
• A interface curva é representada na imagem sob
forma de uma linha recta hiperecogénica.
Vantagens:
• Não é invasivo
• Sem efeitos biológicos adversos tanto para o
paciente como para os técnicos
• Seguro
• Rápida e bem tolerada
• Não necessita de sedação
• Permite controles repetidos (avaliar evolução em
trauma, litíase, patologia crônica, pós-operatório)
• Ecógrafo(/equipamento desloca-se facilmente
dentro das instalações
• Exame dinâmico (em tempo real)
• Pode ser usada para orientar uma punção para
fins diagnósticos ou terapêuticos: aspiração por
citologia, drenagem ou infiltração precisa.
• Efeito Doopler corresponde a uma alteração na
frequência dos ecos de retorno, quando comparado
com o impulso transmitido, provocada por uma
reflexão dos ultrassons a partir de objetos em
movimento – informação funcional sobre o fluxo
sanguíneo
• Permitem a detecção de fluxo sanguíneo,
determinar a direção deste fluxo e a velocidade
• As alterações de frequência nos ecos recebidos
são representadas pelo sistema BART: Blue Away,
Red Towards
• Se o fluxo sanguíneo for na direção do transductor
– ocorre um aumento de frequência do sinal
reflectido (surge a vermelho)
• Se o fluxo for em sentido contrário ocorre uma
diminuição de frequência do sinal reflectido (surge a
azul)
• Exemplos de utilização:
- Diferenciação entre via biliar e vaso porta
- Suspeita de trombose
- Alterações de fluxo em patologias cardíacas
• Visualização do fluxo sanguíneo semelhante à
angiografia
• Mais sensível na deteção dos vasos
• Permite visualizar simultaneamente a morfologia da
parede vascular e dos tecidos adjacentes
• Sem limitações do Doppler: aliasing (diferentes
sinais tornam-se indistinguíveis), dependência do
ângulo (um pequeno erro na estimativa do ângulo
pode resultar num grande erro na estimativa da
velocidade)
• Utilizada como método diagnóstico complementar à
radiografia
• Janela acústica: espaços intercostais em regiões
com ausência de ar pulmonar
• A janela acústica é condicionada pela presença de
patologias ou dificuldades respiratórias
• Transdutores: requerem pequena área de contacto
e requerem grande profundidade
• Animal em decúbito lateral direito (vista
paraesternal direita)
• Coração em contacto com a parede costal
• Pulmão colapsa
• Janela acústica: 4º - 6º espaço intercostal
Permite a avaliação:
• Tamanho das câmaras cardíacas e função cardíaca,
• Movimento valvular e a sua função
• Direcção da corrente sanguínea
• Informação hemodinâmica (Doppler),
• Neoplasias
• Acumulação de fluido anormal
• Defeitos congénitos (anormalidades anatómicas
presentes ao nascimento)
• Doenças cardíacas adquiridas (doenças valvulares,
cardiomiopatias).
A ecografia também pode ser utilizada para examinar o
coração.
Tipos de ecocardiografia:
• Modo M – modo movimento
• 2-D (bi-dimensional)
• Modo doppler
• Uma imagem em tempo real é então produzida num
ecrã que demonstra a anatomia cardíaca resultando
numa visualização dos movimentos do coração tais
como os do sangue, válvulas e tecidos envolventes
• Eixo longo – imagem num plano sagital, paralela ao
eixo longitudinal
• Eixo curto – imagem transversa (horizontal)
• Permite fazer medições mais precisas das
dimensões e estruturas intracardíacas (ex. lúmen
ventricular, espessura da parede) e “timing” exato
de movimentos cardíacos (ex. abertura/fecho
valvular, movimento da parede)
• A Ecocardiografia necessita de muito pouca
preparação prévia por parte do paciente. A sedação
só muito raramente é necessária.
• Uma pequena “janela” de pêlo é rapada em ambos
os lados do peito do animal, já que o coração
necessita de ser examinado de várias perspetivas
diferentes de maneira a o vermos na totalidade.
• A imagem melhora quando o pêlo é rapado e o gel
próprio para ecografia é aplicado na pele do animal.
• Ocasionalmente, um animal de pêlo muito curto não
necessita de ser rapado mas, em muitos casos, a
ecocardiografia é impossível sem o corte prévio do
pelo do animal.
• As imagens padrão são obtidas com o animal em
decúbito lateral.
• Os animais que resistam a esta posição ou que
apresentam dificuldades respiratórias podem ser
visualizados em estação como alternativa
• A maioria dos cães e gatos poderá ser ecografado
sem ser necessário recorrer ao uso de sedação.
Contudo, a tranquilização, ou até mesmo a anestesia
geral, está indicada para os animais nervosos ou
agressivos.
• Os animais são posicionados em decúbito esternal,
sentados ou em pé, enquanto um assistente segura
na cabeça do paciente, após aplicação de um colírio
anestésico no olho a examinar
• De forma a assegurar um bom contacto entre a
sonda e a superfície a ecografar deve-se utilizar gel
acústico
• O posicionamento do transdutor, no olho, é crucial
para um exame com elevada qualidade e sucesso.
Assim, para ecografias de rotina, a sonda é colocada
directamente na córnea obtendo-se imagens nos
planos sagital ou dorsal (incidência axial) e horizontal
ou longitudinal.
• Alternativamente, o transdutor poderá ser
posicionado na pálpebra, mas a imagem proporcionada é,
definitivamente, de qualidade inferior à obtida pela
técnica corneal, embora seja mais fácil de ser executada,
pelo facto de originar inúmeros artefactos.
• Por outro lado, a abordagem transpalpebral poderá ter
a desvantagem adicional de não permitir ao técnico a
orientação anatómica do olho. Contudo, poderá ser uma
técnica vantajosa quando existem lesões na córnea ou se
a pálpebra se encontra severamente edemaciada.
• Por último, um método alternativo para a visualização
dos tecidos retrobulbares consiste em posicionar a sonda
caudalmente ao globo ocular e ao ligamento orbitário.
Posicionamento da sonda: Técnica corneal; Técnica
palpebral; Técnica temporal
• Terminado o exame deve-se limpar a córnea, para
remover o gel, com uma solução salina estéril, apesar de
nunca terem sido registadas lesões oculares após uma
eco-oftalmografia.
• A maioria das alterações observadas ecograficamente
não são específicas e, para além disso, muitas patologias
difusas não produzem nenhuma alteração detectável
ecograficamente. Contudo, a ecografia proporciona uma
guia segura para obter uma amostra de biópsia sem
danificar as estruturas vizinhas.
• A agulha de biópsia observa-se como um trajecto
hiperecogénico, apesar de, por vezes, ser mais fácil
detectar o movimento dos tecidos à medida que a agulha
os atravessa do que a própria agulha em si.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ecografia RESUMOS .pdf

Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdf
Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdfSlide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdf
Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdfEducareEnsinoeFormao
 
Conceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografiaConceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografiaBruna Cesário
 
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptx
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptxUltrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptx
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptxfabiola
 
Biofísica da Audição
Biofísica da AudiçãoBiofísica da Audição
Biofísica da AudiçãoHelena Amaral
 
Métodos espectroquímicos
Métodos espectroquímicosMétodos espectroquímicos
Métodos espectroquímicosAndersonNiz
 
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaSensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaVitor Vieira Vasconcelos
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14Cleanto Santos Vieira
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanogrtalves
 
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETAAyrttonAnacleto3
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxRaquelOlimpio1
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxRaquelOlimpio1
 
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxRADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxVanessaMalvesteIto1
 
o que é exame de ressonância magnética
o que é exame de ressonância magnética o que é exame de ressonância magnética
o que é exame de ressonância magnética VidaSaudavel7
 
Aula_análise instrumental.pptx
Aula_análise instrumental.pptxAula_análise instrumental.pptx
Aula_análise instrumental.pptxGrazielaSalvador1
 
Aula de tomografia 2019
Aula de tomografia   2019Aula de tomografia   2019
Aula de tomografia 2019FLAVIO LOBATO
 

Semelhante a Ecografia RESUMOS .pdf (20)

Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdf
Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdfSlide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdf
Slide de Ultrassom - Introdução radiologia.pdf
 
Conceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografiaConceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografia
 
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptx
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptxUltrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptx
Ultrassonografia de diagnóstico em Odontologia [Salvo automaticamente].pptx
 
Biofísica da Audição
Biofísica da AudiçãoBiofísica da Audição
Biofísica da Audição
 
Métodos espectroquímicos
Métodos espectroquímicosMétodos espectroquímicos
Métodos espectroquímicos
 
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaSensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
 
Imagenologia
ImagenologiaImagenologia
Imagenologia
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordano
 
Apostila tomografia prof. ricardo pereira
Apostila tomografia   prof. ricardo pereiraApostila tomografia   prof. ricardo pereira
Apostila tomografia prof. ricardo pereira
 
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA
AULA 6 COMPLETA AULA 6 COMPLETAAULA 6 COMPLETA
 
ultrasom
ultrasomultrasom
ultrasom
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
 
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxRADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
 
o que é exame de ressonância magnética
o que é exame de ressonância magnética o que é exame de ressonância magnética
o que é exame de ressonância magnética
 
Som
SomSom
Som
 
Aula_análise instrumental.pptx
Aula_análise instrumental.pptxAula_análise instrumental.pptx
Aula_análise instrumental.pptx
 
Aula de tomografia 2019
Aula de tomografia   2019Aula de tomografia   2019
Aula de tomografia 2019
 
Equipe radiológica
Equipe radiológicaEquipe radiológica
Equipe radiológica
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 

Ecografia RESUMOS .pdf

  • 1. • A ecografia é uma técnica de diagnóstico por imagem que se baseia na emissão e receção de ultrassons. • Não emite radiação ionizante e não existem considerações de segurança com os ultrassons • Inócua para pacientes e operadores • Exame não invasivo, dinâmico e, em tempo real • Mediante esta técnica obtemos imagens em movimento que correspondem a cortes tomográficos de órgãos e tecidos oferecendo informação sobre o seu tamanho, forma, localização, ecoestrutura e, avaliação da função de determinado órgão (motilidade gástrica e intestinal, viabilidade fetal e ecocardiografia). • Este número limitado de parâmetros pode ser afectado por uma grande quantidade de processos patológicos, pelo que, por vezes, os sinais ecográficos são inespecíficos. • Assim, o ecografista deve tentar recolher a maior quantidade possível de informação e interpretá-la de acordo com o exame clínico e outras técnicas complementares de diagnóstico Permite a avaliação: • Órgãos internos como os rins, fígado, próstata, bexiga, baço, estômago, intestino, pâncreas ovários/útero, e glândulas como as suprarrenais e tiróide • Gestação (diagnostico é possível a partir dos 21 dias) • Coração • Olho • Ajuda na orientação de citologias aspirativas diagnósticas ou terapêuticas e biopsias – • A ultrassonografia baseia-se no princípio impulso- eco. Quando uma fonte emite sons de alta frequência (sonda ecográfica), estes viajam em forma de impulso a uma velocidade determinada, que depende do meio que estão a atravessar. • Quando se encontram com uma superfície são refletidos de volta à fonte emissora, com a mesma velocidade, em forma de eco. • O transmissor regista o tempo desde que foi emitido o pulso até o eco ser recebido. Desta forma, é possível calcular a distância entre a fonte e a superfície refletora. • Por sua vez, a intensidade do eco depende da intensidade do impulso, das capacidades acústicas da superfície refletora, do ângulo a que o pulso atinge a superfície refletora e do tamanho da superfície refletora relativamente ao tamanho do feixe de ultrassons. • Assim, a ecografia baseia-se na emissão sequencial de ultrassons (impulsos), na transmissão desses sons através dos tecidos orgânicos, na reflexão dos mesmos a partir desses tecidos, na deteção dos sons refletidos (ecos) e transformação dos ecos numa imagem. – • Diferentes tecidos oferecem determinada resistência à passagem dos ultrassons
  • 2. • Impedância acústica é diretamente dependente da densidade tecidual • Quanto maior for a diferença de impedância maior é a reflexão parcial e menor a quantidade de ecos que podem viajar a tecidos mais profundos Quando os ultrasons chocam com uma interface acústica (ponto de contacto entre 2 tecidos de diferente impedância): • Interfaces de elevada diferença de impedância (tecido mole X ar ou tecido mole X osso) - A maior parte dos ecos é refletida (ecos excessivos e ausência de ultrassons para atingir tecidos mais profundos) • Interfaces de pequena diferença de impedância (tecido mole X tecido) - Pequena parte dos ecos é refletida (imagem de qualidade), assim a maior parte dos ultrassons continua para tecidos mais profundos – • Sondas produzem ultrasons em várias frequências • Quanto maior a frequência menor o comprimento de onda • Menor poder de penetração, mas melhor qualidade de imagem • Sondas produzem ultrassons em várias frequências: - Sondas de elevada frequência (7,5-10 MHz) – permitem uma melhor resolução espacial mas não permitem a observação de tecidos/órgãos mais profundos - Sondas de frequência baixa (2-2,5 MHz)- permitem observar tecidos mais profundos mas produzem imagens com menor resolução • Sondas / Transdutores podem ser: • Lineares • Convexas • Sectoriais • Lineares - constituídas por uma fila de cristais organizados numa superfície plana que são acionados eletronicamente em sequência • Convexas - constituídas por uma fila de cristais organizados numa superfície curva que são acionados eletronicamente em sequência • Sectoriais - constituídas por uma fila de cristais móveis Sectoriais: • fornecem um formato de imagem triangular ou em forma de leque com uma pequena base de emissão de eco inicial. • utilizadas em exames cardíacos e abdominais, pois permitem uma abordagem costal. • usadas para ver estruturas profundas. • frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5 MHz Convexas: • forma curva e fornecem um formato de imagem em forma de trapézio; • São utilizadas no exame abdominal e obstetrícia. • são usados para observar estruturas profundas. • frequência de trabalho é geralmente de 3,5 a 5 MHz Lineares: • fornecem um formato de imagem retangular • são usadas para o estudo de estruturas mais superficiais • frequências de trabalho são geralmente 7,5 e 13 MHz – • Capacidade de distinguir dois pontos que se encontram muito próximos • Depende da frequência/comprimento de onda
  • 3. • Resolução axial / Resolução lateral Resolução axial • Capacidade do transdutor distinguir dois pontos refletores que se encontram paralelos ao feixe de ultrassons (na direção do feixe de ultrassom) Resolução lateral • Capacidade do transdutor distinguir dois pontos refletores que se encontram perpendiculares ao feixe de ultrassons •Imagens ecográficas podem ser obtidas em qualquer plano anatómico ajustando a orientação e angulação da sonda e o posicionamento do paciente: • Plano longitudinal / longo • Plano transversal / curto Plano Longitudinal / Longo • Saliência ou luz da sonda deve estar orientada cranialmente Plano Transversal /Curto • Saliência ou luz da sonda deve estar orientada para o lado direito do animal • Em ecografia existe uma terminologia específica para descrever as imagens observadas: - ecogenicidade: refere-se à intensidade dos ecos resultantes das diferentes interfaces ou intensidade dos pontos de brilho. • Nos ecógrafos actuais obtêm-se pontos de brilho sobre um fundo negro, sendo as imagens observadas em diferentes tons de cinzento. • Os extremos da escala de cinzentos são representados: - pelo preto (anecogénico ou anecóico) – reflexão nula - pelo branco (hiperecogénico e hiperecóico) - reflexão máxima. • Termo isoecóico é utilizado para descrever uma ecoestrutura semelhante aos órgãos adjacentes • A designação da ecogenicidade dos tecidos ou órgãos é relativa às diferenças de intensidade dos meios adjacentes • Assim estes tecidos ou órgãos podem ser designados por: - hipoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é menor que a dos tecidos adjacentes; - hiperecogénicos - em que a intensidade dos ecos é maior que a dos tecidos adjacentes; - isoecogénicos - em que a intensidade dos ecos é igual à dos tecidos adjacentes. O Baço é hiperecogénco relativamente ao fígado A urina é anecoíca ou anecogénica Quisto renal - os quistos constituem normalmente regiões de conteúdo anecogénico, forma oval ou arredondada e delimitadas por uma parede regular e de reduzida espessura • De um modo geral, os ultra-sons podem ter efeitos biológicos térmicos (por transformação de energia mecânica em calor durante o processo de absorção), mecânicos (por aumento da pressão a nível tissular) e químicos (por fenómenos de oxidação, redução e despolimerização de macromoléculas). • No entanto, para os fenómenos descritos foram utilizadas intensidades de ultrassons muito superiores às utilizadas em ecografia. Por outro lado, há que ter em consideração que a exploração ecográfica é um processo dinâmico no qual existe uma mudança contínua da posição do transdutor e, consequentemente, da área potencialmente afectada pelos ultrassons. • Assim, parece que, para as intensidades e frequências utilizadas, a ecografia não produz efeitos biológicos adversos.
  • 4. • Para que se obtenha uma boa imagem ecográfica é necessário reduzir a possibilidade de aparecimento de artefactos • ideal seria o animal permanecer em jejum de 12 a 24h de modo a reduzir a existência de gás gastrointestinal • permanecer com a bexiga cheia de modo a se poder avaliar o abdómen caudal • Se forem necessários fazer contrastes não devem ser usados os contrastes baritados que não deixam passar os ultrassons, bloqueiam completamente a passagem dos US. Os contrastes iodados não têm este efeito • Geralmente, não é necessário anestesiar os animais para se poder realizar uma exploração ecográfica e a única preparação que se requer é tosquiar a região que se deseja explorar. • Pode humedecer-se a pele com álcool • Posteriormente, aplica-se o gel acústico de forma a permitir um contacto perfeito entre o transdutor e a pele do animal, minimizando a quantidade de ar que possa existir entre ambas as superfícies para obter uma boa imagem. • Alteração da imagem ecográfica que não corresponde a uma verdadeira representação da estrutura examinada • A sua ocorrência é devido à visualização de ecos que retornam ao transdutor de forma errónea ou simplesmente à ausência do seu retorno • Durante os exames ecográficos os artefactos são constantemente visualizados, dificultando muitas vezes a distinção das estruturas e consequentemente o diagnóstico ecográfico, daí que seja extremamente importante o seu conhecimento para evitar interpretações erradas. • Alguns destes artefactos (reverberação, sombras acústicas e reforço posterior), são fonte de informações de valor diagnóstico. • Necessário proceder ao seu reconhecimento, determinar se possuem algum valor diagnóstico e quando possível minimizá-los • A minimização dos artefactos pode-se conseguir através do reajustamento dos controlos do aparelho ou do direccionamento da sonda. Reverberação acústica • Este fenómeno acontece quando os ultrassons encontram um tecido altamente refletor (ex. osso, pele, gás) e são enviados de volta para o transdutor • Da sonda são novamente emitidos ecos até ao tecido original e, assim sucessivamente até esgotar a energia • Observa-se uma imagem com várias linhas ecogénicas separadas entre intervalos iguais • Ocorre quando os ecos de alta intensidade ao retornarem ao transdutor ou a uma superfície refletora mais proximal são refletidos por estes, voltando a propagar-se aos tecidos e sendo finalmente refletidos em direção ao transdutor • O número de linhas ecogénicas representa as várias reflexões dos US detectadas pelo ecógrafo Sombra acústica • Áreas sem ecos que aparecem atrás de estruturas que refletem todos os ultrassons. • A sombra acústica é originada pela redução ou bloqueio completo da transmissão de feixes acústicos, posteriormente a interfaces acústicas altamente reflectoras ou estrutura atenuantes • Os ossos e outras estruturas mineralizadas (cálculos, calcificações), formam uma sombra acústica devido à reflexão de 20 a 30% dos US absorvendo a maioria dos restantes • Este facto resulta numa sombra bem definida, totalmente anecogénica, atrás da superfície hiperecogénica Sombra acústica lateral
  • 5. • Ocorre em estruturas com margens arredondadas ou preenchidas por líquido em que os ultrassons ao atingirem a interface fluído/tecido são reflectidos. • Origina-se uma sombra acústica distal às margens da estrutura quística • Este artefacto resulta da interacção dos US com as interfaces curvas dessas estruturas: uma parte destes é reflectida para os tecidos adjacentes e a restante sofre refracção impedindo, desta forma, que regressem ao transdutor. Reforço posterior • Representa um aumento localizado do eco distal a uma região de baixa atenuação. • Ocorre, por exemplo, em estruturas preenchidas por líquido como a bexiga ou a vesícula biliar, em que a parede mais distal à sonda se apresenta mais ecogénica. • Este artefacto é especialmente comum em imagens de folículos e vesículas embrionárias e contribui para a diferenciação de estruturas quistícas de massas sólidas hipoecogénicas tais como corpos lúteos (CL) e estruturas foliculares, apresentando, por isso, valor diagnóstico. • Aumento da amplitude dos ecos gerados após o cruzamento de uma estrutura anecóica. • A imagem do ultrassom mostra uma estrutura anecóica e logo atrás dela aparece uma zona hiperecogênica Imagem em espelho • Este artefacto é produzido por interfaces acústicas curvas, altamente reflectoras (como por ex. o diafragma, pleura,…), servindo estas de espelho acústico • Após serem reflectidos por esta interface, os feixes de US atingem a estrutura alvo e voltam para o transdutor percorrendo o trajecto inverso. • O processador do sinal assume estes impulsos como uma trajectória directa. • Ocorre quando o feixe de ultrassom atinge uma estrutura curvilínea que atua como uma interface especular. • Em virtude do aumento de tempo ocorrido devido às múltiplas reflexões, esta imagem em espelho surge distalmente à interface acústica curva e a uma distância igual à existente entre esta e a estrutura alvo. • A interface curva é representada na imagem sob forma de uma linha recta hiperecogénica. Vantagens: • Não é invasivo • Sem efeitos biológicos adversos tanto para o paciente como para os técnicos • Seguro • Rápida e bem tolerada • Não necessita de sedação • Permite controles repetidos (avaliar evolução em trauma, litíase, patologia crônica, pós-operatório) • Ecógrafo(/equipamento desloca-se facilmente dentro das instalações • Exame dinâmico (em tempo real) • Pode ser usada para orientar uma punção para fins diagnósticos ou terapêuticos: aspiração por citologia, drenagem ou infiltração precisa. • Efeito Doopler corresponde a uma alteração na frequência dos ecos de retorno, quando comparado com o impulso transmitido, provocada por uma reflexão dos ultrassons a partir de objetos em movimento – informação funcional sobre o fluxo sanguíneo • Permitem a detecção de fluxo sanguíneo, determinar a direção deste fluxo e a velocidade • As alterações de frequência nos ecos recebidos são representadas pelo sistema BART: Blue Away, Red Towards
  • 6. • Se o fluxo sanguíneo for na direção do transductor – ocorre um aumento de frequência do sinal reflectido (surge a vermelho) • Se o fluxo for em sentido contrário ocorre uma diminuição de frequência do sinal reflectido (surge a azul) • Exemplos de utilização: - Diferenciação entre via biliar e vaso porta - Suspeita de trombose - Alterações de fluxo em patologias cardíacas • Visualização do fluxo sanguíneo semelhante à angiografia • Mais sensível na deteção dos vasos • Permite visualizar simultaneamente a morfologia da parede vascular e dos tecidos adjacentes • Sem limitações do Doppler: aliasing (diferentes sinais tornam-se indistinguíveis), dependência do ângulo (um pequeno erro na estimativa do ângulo pode resultar num grande erro na estimativa da velocidade) • Utilizada como método diagnóstico complementar à radiografia • Janela acústica: espaços intercostais em regiões com ausência de ar pulmonar • A janela acústica é condicionada pela presença de patologias ou dificuldades respiratórias • Transdutores: requerem pequena área de contacto e requerem grande profundidade • Animal em decúbito lateral direito (vista paraesternal direita) • Coração em contacto com a parede costal • Pulmão colapsa • Janela acústica: 4º - 6º espaço intercostal Permite a avaliação: • Tamanho das câmaras cardíacas e função cardíaca, • Movimento valvular e a sua função • Direcção da corrente sanguínea • Informação hemodinâmica (Doppler), • Neoplasias • Acumulação de fluido anormal • Defeitos congénitos (anormalidades anatómicas presentes ao nascimento) • Doenças cardíacas adquiridas (doenças valvulares, cardiomiopatias). A ecografia também pode ser utilizada para examinar o coração. Tipos de ecocardiografia: • Modo M – modo movimento • 2-D (bi-dimensional) • Modo doppler • Uma imagem em tempo real é então produzida num ecrã que demonstra a anatomia cardíaca resultando numa visualização dos movimentos do coração tais como os do sangue, válvulas e tecidos envolventes • Eixo longo – imagem num plano sagital, paralela ao eixo longitudinal • Eixo curto – imagem transversa (horizontal) • Permite fazer medições mais precisas das dimensões e estruturas intracardíacas (ex. lúmen ventricular, espessura da parede) e “timing” exato de movimentos cardíacos (ex. abertura/fecho valvular, movimento da parede)
  • 7. • A Ecocardiografia necessita de muito pouca preparação prévia por parte do paciente. A sedação só muito raramente é necessária. • Uma pequena “janela” de pêlo é rapada em ambos os lados do peito do animal, já que o coração necessita de ser examinado de várias perspetivas diferentes de maneira a o vermos na totalidade. • A imagem melhora quando o pêlo é rapado e o gel próprio para ecografia é aplicado na pele do animal. • Ocasionalmente, um animal de pêlo muito curto não necessita de ser rapado mas, em muitos casos, a ecocardiografia é impossível sem o corte prévio do pelo do animal. • As imagens padrão são obtidas com o animal em decúbito lateral. • Os animais que resistam a esta posição ou que apresentam dificuldades respiratórias podem ser visualizados em estação como alternativa • A maioria dos cães e gatos poderá ser ecografado sem ser necessário recorrer ao uso de sedação. Contudo, a tranquilização, ou até mesmo a anestesia geral, está indicada para os animais nervosos ou agressivos. • Os animais são posicionados em decúbito esternal, sentados ou em pé, enquanto um assistente segura na cabeça do paciente, após aplicação de um colírio anestésico no olho a examinar • De forma a assegurar um bom contacto entre a sonda e a superfície a ecografar deve-se utilizar gel acústico • O posicionamento do transdutor, no olho, é crucial para um exame com elevada qualidade e sucesso. Assim, para ecografias de rotina, a sonda é colocada directamente na córnea obtendo-se imagens nos planos sagital ou dorsal (incidência axial) e horizontal ou longitudinal. • Alternativamente, o transdutor poderá ser posicionado na pálpebra, mas a imagem proporcionada é, definitivamente, de qualidade inferior à obtida pela técnica corneal, embora seja mais fácil de ser executada, pelo facto de originar inúmeros artefactos. • Por outro lado, a abordagem transpalpebral poderá ter a desvantagem adicional de não permitir ao técnico a orientação anatómica do olho. Contudo, poderá ser uma técnica vantajosa quando existem lesões na córnea ou se a pálpebra se encontra severamente edemaciada. • Por último, um método alternativo para a visualização dos tecidos retrobulbares consiste em posicionar a sonda caudalmente ao globo ocular e ao ligamento orbitário. Posicionamento da sonda: Técnica corneal; Técnica palpebral; Técnica temporal • Terminado o exame deve-se limpar a córnea, para remover o gel, com uma solução salina estéril, apesar de nunca terem sido registadas lesões oculares após uma eco-oftalmografia. • A maioria das alterações observadas ecograficamente não são específicas e, para além disso, muitas patologias difusas não produzem nenhuma alteração detectável ecograficamente. Contudo, a ecografia proporciona uma guia segura para obter uma amostra de biópsia sem danificar as estruturas vizinhas. • A agulha de biópsia observa-se como um trajecto hiperecogénico, apesar de, por vezes, ser mais fácil detectar o movimento dos tecidos à medida que a agulha os atravessa do que a própria agulha em si.