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 Ultrassom é definido como
a onda mecânica com
vibração de frequência
superior a 20kHz, inaudível
para os humanos.
 No exame
ultrassonográfico utilizamos
frequências de 2 a 18 MHz.
 As ondas de ultrassom são geradas por cristais piezoelétricos
localizados no interior do transdutor, que possuem a
característica de contrair-se e expandir-se ao receber um
estímulo elétrico, causando a formação de ondas ultrassônicas;
portanto, é capaz de transformar a energia elétrica em
mecânica.
 O oposto também é verdade, ou seja, ao receber um estímulo
mecânico sua contração gera uma diferença de potencial
elétrico em sua superfície, formando um sinal elétrico que é lido
pelo aparelho. Desse modo, o mesmo transdutor é capaz de
emitir e receber os sinais
 Como toda onda
mecânica, o
ultrassom
necessita de um
meio físico para
se propagar. Ao
longo de seu
caminho, ao
entrar em
contato com a
superfície entre
dois meios de
impedâncias
acústicas
distintas, a onda
é refletida e
retorna ao
transdutor.
 Impedância acústica é
a resistência do tecido
ao movimento das
partículas causado
pelo ultrassom e é igual
ao produto da
densidade pela
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propagação do
ultrassom no meio;
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A intensidade do brilho no monitor é proporcional à intensidade do eco,
sendo que este depende da diferença entre as impedâncias de dois meios.
Quanto maior o eco, mais branca aparecerá a imagem.
 A ultrassonografia, portanto, é o resultado da leitura
dos ecos gerados pelas reflexões do ultrassom nos
diversos meios ao longo de seu caminho.
 A localização de cada ponto
corresponde à localização anatômica da
estrutura que gerou o eco: a direção em
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ultrassom gerado pelo transdutor e sua
profundidade é calculada por meio do
tempo decorrido entre a emissão do pulso
e a leitura de seu eco.
 A energia do ultrassom é modificada constantemente ao
longo de seu trajeto.
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do utrassom por vários mecanismos, como absorção,
dispersão, reflexão e divergência do feixe.
 A absorção é o mecanismo mais importante e trata-se
da transferência de energia do ultrassom para o tecido
(resultando na produção de calor); é maior quanto maior
for a frequência da onda.
 Quando uma estrutura absorve mais intensidade do que
o tecido circunjacente, a porção distal da imagem
aparece mais escura (porque sobrou menos intensidade
para a formação de ecos), fenômeno chamado sombra
acústica.
 Se absorve menos do que os outros tecidos, ocorre o
efeito inverso chamado de reforço acústico.
 A resolução da imagem é diretamente proporcional à
frequência; desse modo, altas frequências geram
imagens com alta definição. No entanto, ao
aumentarmos a frequência também aumentamos a
atenuação do ultrassom pelos tecidos, ou seja, o campo
de visibilização fica limitado a alguns centímetros de
profundidade.
 Amplificação: os ecos que retornam de estruturas
profundas não têm a mesma força que aqueles que
chegam de tecidos vizinhos à superfície; eles devem,
portando, ser amplificados na ultrassonografia pelo
amplificador de compensação ganho-tempo (TGC).
Em todos os aparelhos é possível variar o grau de
amplificação para compensar a atenuação do
ultrassom e melhorar a qualidade da imagem final.
 Erros na apresentação da imagem
› Problemas no equipamento
› Interação do som com os tecidos
› Técnica utilizada
•O som propaga-se em linha reta;
•Os ecos que retornam ao aparelho são de
esestruturas localizadas somente no eixo do
transdutor.
•A distancia é proporcional ao tempo de
emissão e recepção do som;
•A intensidade do eco está diretamente
realcionada à força de reflexão da estrutura.
 Interação do som com os tecidos
› 1. Resolução axial e lateral
› 2. Interferência
› 3. Espessura do feixe
› 4. Reflexão
 Reverberação
 Trajetória múltipla
 Imagem em espelho
› 5. Refração
› 6. Lobos laterais
› 7. Atenuação
 Sombra
 Reforço
 Resolução axial e lateral:
› A resolução axial é sempre melhor que a
lateral.
› Lateral depende da espessura do feixe.
Melhor na zona focal.
 Interferência
› A textura homogênea nas zonas próximas
ao transdutor é irreal.
› A textura na zona focal é a mais próxima da
verdadeira.
 Espessura do feixe
› Pode simular acúmulo de resíduo
› Mudar a posição do transdutor
› É suprimido pela diminuição do ganho
› Acompanha o bordo da estrutura líquida
› Não se altera com a mudança de dcúbito
 Reflexão
› A amplitude da reflexão depende da
intensidade do feixe incidente e da
diferença de impedância acústica entre os
dois meios que formam a interface.
› Reverberação:
 Reflexão
› Reverberação
 Cauda de cometa: reverbera onde existe grande
diferença de impedancia acústica.
 Distais a estrutura cuja reflexão é intensa (tecido-alca,
diafragma-pulmão, obj metálicos, colelitíase,
colesterolose)
 Reflexão
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 Interface especular curva.
 Como o tempo gasto é maior, os ecos podem
ser registrados em profundidade irreal.
 Reflexão
› Imagem em espelho
 Em superficies grandes, , onde o feixe incide
obliquamente (diafragma e pulmao
adjacente)
 Refração
› Mudança de direção do
feixe ao atravessar uma
interface entre dois meios,
cujas velocidades são
diferentes.
› Ex: reto abdominais e
gordura da linha média,
fantasma ou imagem dupla.
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Artefatos em ultrassonografia

  • 1.
  • 2.  Ultrassom é definido como a onda mecânica com vibração de frequência superior a 20kHz, inaudível para os humanos.  No exame ultrassonográfico utilizamos frequências de 2 a 18 MHz.
  • 3.  As ondas de ultrassom são geradas por cristais piezoelétricos localizados no interior do transdutor, que possuem a característica de contrair-se e expandir-se ao receber um estímulo elétrico, causando a formação de ondas ultrassônicas; portanto, é capaz de transformar a energia elétrica em mecânica.  O oposto também é verdade, ou seja, ao receber um estímulo mecânico sua contração gera uma diferença de potencial elétrico em sua superfície, formando um sinal elétrico que é lido pelo aparelho. Desse modo, o mesmo transdutor é capaz de emitir e receber os sinais
  • 4.  Como toda onda mecânica, o ultrassom necessita de um meio físico para se propagar. Ao longo de seu caminho, ao entrar em contato com a superfície entre dois meios de impedâncias acústicas distintas, a onda é refletida e retorna ao transdutor.
  • 5.  Impedância acústica é a resistência do tecido ao movimento das partículas causado pelo ultrassom e é igual ao produto da densidade pela velocidade de propagação do ultrassom no meio; sendo assim, cada meio possuirá sua própria impedância. A intensidade do brilho no monitor é proporcional à intensidade do eco, sendo que este depende da diferença entre as impedâncias de dois meios. Quanto maior o eco, mais branca aparecerá a imagem.
  • 6.  A ultrassonografia, portanto, é o resultado da leitura dos ecos gerados pelas reflexões do ultrassom nos diversos meios ao longo de seu caminho.  A localização de cada ponto corresponde à localização anatômica da estrutura que gerou o eco: a direção em que ela se encontra é a do feixe de ultrassom gerado pelo transdutor e sua profundidade é calculada por meio do tempo decorrido entre a emissão do pulso e a leitura de seu eco.
  • 7.  A energia do ultrassom é modificada constantemente ao longo de seu trajeto.  Chamados de atenuação a diminuição da intensidade do utrassom por vários mecanismos, como absorção, dispersão, reflexão e divergência do feixe.  A absorção é o mecanismo mais importante e trata-se da transferência de energia do ultrassom para o tecido (resultando na produção de calor); é maior quanto maior for a frequência da onda.
  • 8.  Quando uma estrutura absorve mais intensidade do que o tecido circunjacente, a porção distal da imagem aparece mais escura (porque sobrou menos intensidade para a formação de ecos), fenômeno chamado sombra acústica.  Se absorve menos do que os outros tecidos, ocorre o efeito inverso chamado de reforço acústico.  A resolução da imagem é diretamente proporcional à frequência; desse modo, altas frequências geram imagens com alta definição. No entanto, ao aumentarmos a frequência também aumentamos a atenuação do ultrassom pelos tecidos, ou seja, o campo de visibilização fica limitado a alguns centímetros de profundidade.
  • 9.  Amplificação: os ecos que retornam de estruturas profundas não têm a mesma força que aqueles que chegam de tecidos vizinhos à superfície; eles devem, portando, ser amplificados na ultrassonografia pelo amplificador de compensação ganho-tempo (TGC). Em todos os aparelhos é possível variar o grau de amplificação para compensar a atenuação do ultrassom e melhorar a qualidade da imagem final.
  • 10.  Erros na apresentação da imagem › Problemas no equipamento › Interação do som com os tecidos › Técnica utilizada •O som propaga-se em linha reta; •Os ecos que retornam ao aparelho são de esestruturas localizadas somente no eixo do transdutor. •A distancia é proporcional ao tempo de emissão e recepção do som; •A intensidade do eco está diretamente realcionada à força de reflexão da estrutura.
  • 11.  Interação do som com os tecidos › 1. Resolução axial e lateral › 2. Interferência › 3. Espessura do feixe › 4. Reflexão  Reverberação  Trajetória múltipla  Imagem em espelho › 5. Refração › 6. Lobos laterais › 7. Atenuação  Sombra  Reforço
  • 12.  Resolução axial e lateral: › A resolução axial é sempre melhor que a lateral. › Lateral depende da espessura do feixe. Melhor na zona focal.
  • 13.  Interferência › A textura homogênea nas zonas próximas ao transdutor é irreal. › A textura na zona focal é a mais próxima da verdadeira.
  • 14.  Espessura do feixe › Pode simular acúmulo de resíduo › Mudar a posição do transdutor › É suprimido pela diminuição do ganho › Acompanha o bordo da estrutura líquida › Não se altera com a mudança de dcúbito
  • 15.  Reflexão › A amplitude da reflexão depende da intensidade do feixe incidente e da diferença de impedância acústica entre os dois meios que formam a interface. › Reverberação:
  • 16.
  • 17.  Reflexão › Reverberação  Cauda de cometa: reverbera onde existe grande diferença de impedancia acústica.  Distais a estrutura cuja reflexão é intensa (tecido-alca, diafragma-pulmão, obj metálicos, colelitíase, colesterolose)
  • 18.  Reflexão › Trajetória múltipla  Interface especular curva.  Como o tempo gasto é maior, os ecos podem ser registrados em profundidade irreal.
  • 19.  Reflexão › Imagem em espelho  Em superficies grandes, , onde o feixe incide obliquamente (diafragma e pulmao adjacente)
  • 20.  Refração › Mudança de direção do feixe ao atravessar uma interface entre dois meios, cujas velocidades são diferentes. › Ex: reto abdominais e gordura da linha média, fantasma ou imagem dupla.
  • 21.
  • 22.  Sombra posterior: a áreas líquidas ou imagens esféricas.  Reflexão e refração
  • 24.