O documento discute os princípios e aplicações do laser e da eletrologia. O laser funciona por meio da emissão estimulada de radiação, usando espelhos para amplificar a luz dentro de uma cavidade até que seja emitida por um espelho parcialmente transparente. Os lasers podem ser classificados de acordo com o material usado e têm aplicações médicas como cirurgia e tratamento de pele. A eletrologia usa corrente elétrica para remover pelos indesejados, enquanto a ultrassonografia
2. LASER
Ligtht Amplification by Stimulated Emission of
Radiation
Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de
Radiação
3. 1965 O termo maser óptico foi substituído por
LASER.
O laser passou por enormes avanços e apresenta
inúmeras aplicações do dia-a-dia.
- Discos de áudio
- leitura ótica de supermercado
- telecomunicações
- medicina
LUZ energia eletromagnética
Comprimento de onda entre 100 e 10.000 nanometros
Luz visível 400 (violeta) a 700 nm
4. A energia luminosa é transmitida no
espaço como ondas que contém
pequenos “pacotes de energia” :
A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém
pequenos “pacotes de energia” :
Os fOtÕEs contém uma quantidade
definida de energia, dependendo do
seu comprimento de onda
5. Princípios da geração do laser:
Átomo: neutrões
prótões
elétrões
Neutrões + prótões = núcleo do átomo
(carga positiva)
Elétrões = giram em órbita ao redor do núcleo
(carga negativa)
6.
7.
8. Emissão estimulada de radiação:
Os átomos ou moléculas dentro de uma
cavidade são excitados através de uma energia.
Quando a maioria destes átomos ou moléculas está em
estado excitado podem começar a emitir fótões que irão
viajar no interior da cavidade, uns estimulando os outros.
Para isso é necessário um ambiente com número ilimitado
de átomos excitados, que é chamado de inversão de
população (mais átomos em estado excitado do que em
estado fundamental).
A emissão estimulada irá produzir mais fótões da
mesma frequência que se irão propagar em todas as
direções.
9. Espelhos refletores são colocados nas extremidades desta
cavidade permitindo a reflexão, aumentando ainda mais a
emissão e, portanto promovendo uma amplificação da
radiação.
10. Um dos espelhos é parcialmente
transmissor em determinada região.
Dessa maneira a luz que caminha no interior
da cavidade pode ser exteriorizada como
RADIAÇÃO LASER.
São tantos fotões estimulados que a
câmara não pode conter a energia.
Quando se atinge um nível específico de
energia, fotões de um comprimento de
onda particular são ejetados pelo
espelho semipermeável.
11.
12. A luz l A luz laser é emitida de modo
organizado e apresenta 3 propriedades:
o disti–COERÊNCIA: todos os fotões de luz emitidos
a partir de moléculas individuais de gás têm o mesmo
comprimento de onda e estão em fase uma com a
outra.
-MONOCROMATICIDADE: a especificidade da luz
de um único comprimento de onda definido. Se a
especificidade está no espectro da luz visível, ela tem
apenas uma cor.
-COLIMAÇÃO:há uma divergência mínima dos
fotões. Os fotões movem-se de forma paralela,
concentrando o feixe de luz.
13. Os lasers são classificados de acordo com a natureza
do material colocado entre as duas superfícies refletoras.
Os meios de produção de laser podem ser:
Cristal e vidro (estado sólido)
Gás (HeNe)
Semicondutor
Corante líquido e químico
Diodo (GaAs)
Considere dois cristais de arsenieto de gálio. Adicionando-se telúrio a
um deles,estaremos conferindo ao mesmo características elétricas
positivas, pois o resultado da reação proporciona falta de electrões.
Ao segundo cristal será adicionado zinco, o que conferirá ao mesmo
característica elétricas negativas, pois da reação resultará um número
excessivo de electrões.
Unindo-se os dois cristais formar-se-á um diodo. Uma corrente elétrica
aplicada a este diodo “desprende” ondas eletromagnéticas, que são
guiadas a uma janela onde o feixe é emitido.
14. Lasers podem ser:
Lasers podem ser de alta e baixa potência
Alta potência: apresentam respostas térmicas. São usados para:
Cortes cirúrgicos e coagulação
Oftalmologia
Dermatologia
Oncologia
Cirurgia vascular
Baixa potência: atérmicos, produzem efeitos fotoquímicos em
vez de térmicos. São usados para:
Cicatrização de feridas
Manuseio da dor
Modos de emissão:
Contínuo e pulsado
Ex. caneta Laser 660 nm e 830 nm, 904 nm é
apenas pulsado.
15. Ambos os tipos de laser apresentam potencial
terapêutico elevado, comparativamente:
HeNe se destaca em lesões superficiais, com
penetração direta de 2 a 5mm e indireta de 10mm.
AsGa se destaca em lesões profundas, com penetração
indireta de 1 a 2cm e indireta de 5cm.
Lasers mais comuns
GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio – feixe não visível (infra-vermelho)
GaAlAs (830 nm) – arsenieto de gálio e alumínio- feixe não visível
AlGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo- feixe visivel
HeNe (632,8 nm) – hélio e neon- feixe visivel (vermelho)
16. O que importa no laser AsGa não é sua potência de pico mas sim a
sua potência média.
A potência média de alguns emissores de laser AsGa muitas vezes é
inferior à potência de emissão dos aparatos de laser HeNe.
17. O laser HeNe é mais energético do que o laser
AsGa, pois a frequência é inversamente propor-
cional ao comprimento de onda.
O laser HeNe (632,8 nm), de comprimento menor que o
AsGa (904 nm), apresenta frequência superior ao laser
AsGa e, consequentemente, carrega mais energia nos seus
"quantuns".
Radiação laser sobre o corpo humano
1.Reflexão – radiação bate na pele e é refletida;
2.Transmissão – parte da radiação incidente
ultrapassará as diferentes camadas da pele;
3.Absorção – ou processo de incorporação da
radiação laser.
Nota: a incidência deve ser sempre perpendicular, de
modo a dificultar a reflexão;
4.Dispersão – a radiação transpõe diferentes
camadas, parte dela é retida e difundida pelos diferentes
estratos de pele.
18.
19. Ação e efeito
1 – Efeitos primários ou diretos:
Efeito bioquímico devido à síntese prostaglandinas
Efeito bioelétrico
Efeito bioenergético
2– Efeitos secundários
Estímulo a microcirculação
Estímulo trófico celular e estímulo à velocidade de
cicatrização(aumento da velocidade
mitótica)devido ao aumento da produção de
ATP(Adenosina Trifosfato)
20. 3 – Efeitos terapêuticos:
Aumento do ATP intracelular
(melhora as lesões celulares reversíveis e melhora
a eficiência da Bomba de sódio e potássio).
Analgésico
Anti-inflamatório, anti-edematoso e normalizador circulatório
Efeito estimulante do trofismo dos tecidos
Estimulador dos pontos de acupuntura.
21. Critérios de dosagem:
1. Indivíduos de pele mais escura necessitam de doses
menores do que indivíduos de pele mais clara.
2. Indivíduos em estado nutricional normal parecem necessi-
tar de doses menores que indivíduos mal nutridos.
3. Regiões do corpo onde a epiderme é mais espessa
necessitam de doses mais elevadas do que regiões de
epiderme menos espessa.
4. Aparentemente, o stresse determina a necessidade
de doses mais elevadas.
Sessões:
1. Pode ser diariamente.
2. Se for aplicar em cicatriz, dias alternados.
3. Não há tempo determinada de sessões, porem é bom um intervalo
de 10 dias a cada 10 sessões
22. FÓRMULA PARA CÁLCULO DE TEMPO DE
APLICAÇÃO
1.Saber qual dose ( J/cm2 ) deseja aplicar
2. Conhecer o tamanho da área a ser irradiada.
3. Conhecer a potência média do laser (Pm), para o
modo pulsado.
T (S) = Dose desejada ( J/cm2 ) x Área ( cm2 )
_______________________________
Pm (W)
Nas técnicas de aplicação por “zona ou região” e por
“varredura” é necessário o cálculo da área e o tempo de
aplicação:
24. P.m. = Pp x Tp x Fr
Pm = potência média (W)
Pp = potência de pico (W) – 70 W
Tp = tempo de pulso (S) – 60 ns – 0,00000006 s
Fr = freqüência de repetição do pulso (Hz) – 9500 Hz
40. Duração do Tratamento
• Depende do tamanho da área a ser tratada, da intensidade de saída e
das metas terapêuticas do tratamento;
• É mais eficiente dividir a área a ser tratada em porções menores, que
não ultrapassem 2 a 3 vezes o tamanho do transdutor (ERA);
41.
42. Modos de Aplicação
• Forma contínua – 100% de energia, com objetivos principalmente
de efeitos térmicos;
• Forma pulsada – 10,20,33 ou 50% de energia, com objetivos de efeitos
mecânicos (cavitação estável)
Técnicas de Aplicação
• Acoplamento direto
• Sub-aquática – transdutor à 2-3 cm da área a ser tratada
• Uso de bexiga / preservativo com água
• Sonoforese ou fonoforese
• Terapia combinada: US + eletroterapia
Agentes e Métodos de Aplicação
• A água destilada é o meio ideal para a transmissão, pois ela reflete apenas 0,2%;
• No tratamento de áreas grandes e regulares, o acoplamento é simples e direto;
• Em áreas irregulares há necessidade de métodos de acoplamento modificados.
GEL
43.
44.
45. PEELING ULTRA-SÓNICO
• Consiste na utilização de uma vibração mecânica de
pequena amplitude e alta freqüência, aplicada sobre a
superfície da pele mediante uma espátula metálica.
• Consiste na eliminação de células mortas da superfície cutânea através da
vibração mecânica.
Aplicações
46.
47. Indicações Gerais do US
• Contraturas articulares
• Tecido cicatricial - fibrose
• Espasmo muscular
• Pontos gatilhos
• Condições inflamatórias agudas
• Condições inflamatórias crônicas
• Rupturas músculo-tendíneas
• Peeling
• Consolidação de fraturas
• Cicatrização de tecidos
48. ELECTROLOGIA
CONVERSÃO DE UNIDADES:
Conversão de miliampère em Ampère:
Como o miliampère é a milésima parte do Ampère, divide-se o número dado por
1000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.
35 miliampère = 0,035 Ampère
Conversão de microampère em Ampère:
Sendo o microampère a milionésima parte do Ampère, divide-se o número dado
por 1 milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a
esquerda.
125 microampère = 0, 000 125 Ampère
Conversão de microampère em miliampère:
Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal trêscasas para a esquerda.
16 microampère = 0, 016 miliampère
Conversão de ampère em microampère:
Multiplica-se o número dado por um milhão, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal seis casas para a direita.
1,38 Amperes = 1 380 000 microampère
CONCEITOS BÁSICOS
49. Conversão de ampère em miliampère:
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal três casas para a direita.
16,5 Ampère = 16 500 miliampère
Conversão de miliampère em microampère:
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal três casas para a direita.
78 miliampère = 78 000 microampère
NOÇÕES DE ELECTRICIDADE:
Consideremos uma pilha de 1,5 V . Coloquemos em cada um dos
terminais
da nossa pilha os dois fios que
ligam a
uma lâmpada
REALIZAMOS ASSIM UM CIRCUITO ELÉCTRICO
50. Em todos os terminais das pilhas existe um
excesso de electrões no polo negativo e
falta de electrões no pólo positivo.
A corrente eléctrica corresponde a um
transporte de uma certa carga eléctrica
ou seja uma quantidade de electricidade Q
do pólo ( - ) negativo para o pólo ( + ) positivo.
A quantidade de electricidade transportada
depende do tempo durante o qual há corrente.
A quantidade de electricidade mede-se em Coulomb.
O símbolo é C.
A carga de 1C = 6,28 X 10 elevado a 18 electrões
A corrente eléctrica é avaliada pela quantidade de electricidade que passa por
unidade de tempo numa certa parte do circuito eléctrico e que se designa por
intensidade da corrente eléctrica.
51. A CORRENTE ELÉCTRICA MANIFESTA-SE ATRAVÉS DOS SEUS EFEITOS
Esses efeitos não são mais que a transformação da energia eléctrica
em outras espécies de energia. Os principais efeitos da corrente eléctrica
classificam-se em:
EFEITO MAGNÉTICO - A corrente ao passar num
condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma
agulha magnética colocada na proximidade do condutor.
Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar-se
a deslocação do corpo quando a corrente actua.
O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.
EFEITO TÉRMICO ou CALORÍFICO - consiste no desenvolvimento de calor,
provocado pelo fluxo de corrente eléctrica.
O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é
polarizado.
EFEITO LUMINOSO -A iluminação por lâmpada de incandescência é baseada na
propriedade dos condutores se tornarem incandescentes quando por eles
passa uma corrente eléctrica.
52. EFEITO QUÍMICO - Determinadas substâncias quando dissolvidas
em água podem dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade.
Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como a água e sal
conduzem a corrente eléctrica.
Por outro lado, o nosso próprio sistema nervoso funciona à base de correntes
eléctricas que fluem do cérebro e para o cérebro trazendo e levando
informação.
São as células nervosas, cujo aspecto é
mostrado na figura, que fazem a
condução dos impulsos nervosos.
53. Potência eléctrica
É o produto da tensão pela corrente que um gerador desenvolve
ou um receptor consume. Representa-se pela letra P.
Energia eléctrica
É o produto da potência eléctrica (P) pelo tempo (t) em que é fornecido
ou absorvida. É representada pela letra W.
W = P x t
1 Joule representa a energia recebida por um receptor ou fornecida por
um gerador com a potência de 1 Watt durante 1 segundo.
1 J = 1 W . 1 s
54. SINAIS ELÉCTRICOS
O valor máximo da tensão positiva é o pico positivo.
Como esta onda sinusoidal tem um valor máximo de pico de +10 V, a tensão de
pico positiva é de +10 V.
De igual modo, o valor máximo negativo é de -10 V, pelo que a tensão de pico
negativa é de -10 V.
55. O segundo tipo de medição de tensão ou corrente é o valor pico a pico e é
abreviado para Vpp.
A tensão pico a pico é o valor da tensão desde o pico positivo até ao pico negativo.
Na figura, a tensão pico a pico é de 20 V.
Para concluir, podemos dizer que a onda sinusoidal tem um valor de pico de 10 V e uma
tensão pico a pico de 20 V.
Fórmula para o cálculo da tensão ou corrente pico a pico (pp) :
59. VALOR EFICAZ
"rms", que significa "Valor Quadrático Médio" e é abreviado para
Erms.
Este termo permite uma comparação directa das tensões e correntes AC
e DC.
Valor “rms” é o valor efectivo de uma tensão AC que provoca a dissipação de
potência que uma tensão DC específica,é também denominado de valor eficaz.
Uma onda sinusoidal com uma amplitude de pico de 10 V tem o
mesmo efeito que uma tensão DC de 7.07 V
60. A fórmula para o cálculo da tensão média de saída de um gerador é:
E AV =. 637 X EPICO
67. Um fluxo de elétrons entre os extremos de um
condutor, de forma ordenada, quando
submetidos a uma diferença de potencial.
BATERIA
-+
-
-
-
68. O que devo fazer para reduzir a impedância da pele?
Retire o excesso de pelo local;
Melhore o aporte sanguíneo anteriormente utilizando modalidades como
massoterapia ou recursos da hipertermoterapia;
Umedeça a pele;
Faça passar pelo local outra corrente elétrica. A mais usada é a Difásica Fixa
(DF);
Dê preferência para os eletroestimuladores com média frequência (RUSSA ou
INTERFERENCIAL).
69.
70. Ação Ionizante
Predominante nas correntes unidirecionais que
produzem aumento da permeabilidade da membrana celular
além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos
pelo pólo oposto da sua carga
71. Efeito Analgésico
a teoria das comportas ou portão é o mecanismo mais
relevante, além da ativação/produção de substâncias endógenas
como as endorfinas
72. Efeito Cicatrizante
a corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual
estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP,
aumento a síntese de proteínas, revitalizando a área
lesionada.
78. Correntes Induzidas :
Na gama dos campos electromagnéticos de frequências reduzidíssimas, os
materiais biológicos comportam-se como sendo meios condutores
A nível microscópico, todos os tecidos são constituídos por células e fluídos
intercelulares, sendo de salientar que estes fluídos possuem uma elevada
condutividade eléctrica.
Por outro lado, devido à sua membrana, as células comportam-se como meios
isolantes, daí que as correntes induzidas nos tecidos devido à ação de campos
eléctricos de frequência reduzida circulem apenas nos espaços circundantes das
células.
Por conseguinte, atendendo a que o citoplasma das células é condutor e que a sua
membrana é isolante, em termos eléctricos as células são equivalentes a um
circuito eléctrico constituído por uma resistência (o citoplasma) ligada em série
com um condensador (a membrana).
Uma vez que a espessura da membrana é inferior a 10 nm, a capacidade do
condensador equivalente é bastante elevada.
79.
80. Efeitos fisiológicos
Produção de calor: 1 a 3 ºC., efeito de Joule.
Vasomotores: vasoconstricção e vasodilatação, aumento de 300 a 500 % do
fluxo (depende da polaridade).
Eletrotónus: alteração na excitabilidade e condutibilidade que a corrente
elétrica produz nos tecidos.
Aumento do metabolismo
Aumento do aporte de O2
81. A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em:
galvanização propriamente dita e
iontoforese (ionização)
Eletrólise: dissociação eletrolítica, a reação química é provocada
pelos efeitos polares, (migração de iões já dissociados).
Eletrosmose ou endosmose: transferência de líquido de um pólo para
outro, ocorre no pólo positivo anaforese e no pólo negativo cataforese
Depois da dissociação eletrolítica, esses iões sofrem ainda sob influência
da passagem de corrente contínua, reações químicas secundárias sob os
eletrodos:
** no cátodo vai acontecer uma reação básica (alcalina):
2Na + 2H2O = 2 NaOH + H2
**no ânodo vai acontecer uma reação ácida:
2 Cl + 2H2O = 2HCl + O
82. Obs.: os efeitos acontecem estritamente na área de acoplamento dos
eletrodos, e depende da duração e da intensidade da corrente aplicada.
Baixas intensidades são mais efetivas como força direccional.
Eletrólitos
São compostos que quando se encontram em solução ou fusão,
conduzem a corrente elétrica e são decompostos por ela,
simultaneamente.
São eletrólitos: as bases, os ácidos e os sais.
Dissociação iónica
A dissociação iónica dá-se através de ligações iónicas,
pois, um átomo (ou grupo de átomos) transferiu de
forma definitiva um ou mais elétrões do seu ligante para
si, tornando-se um ião negativo e transformando o outro
em íão positivo. Um fica perto do outro por atração
magnética.
83. Ionização
Alguns compostos moleculares, como os ácidos,
quando colocados num solvente são "atacados"
por esse solvente e acabam por formar íões.
Não existiam íões na molécula original. Quando foi
colocada na presença do solvente, este conseguiu,
por força magnética, "arrancar" um ou mais de seus
átomos mas, nesse processo, o átomo arrancado
acaba por ter que deixar um elétrão para trás,
tornando-se um íão.
85. Efeitos Polares
Cátodo = pólo negativo (-)
Pólo hidratante (atrai liquido)
Ânodo = pólo positivo (+)
Pólo drenante (repele liquido)
Estimulante - Irritante Sedante
Anticoagulante Coagulante
Repele ácidos Repele alcalóides
Vasodilatador Vasoconstrictor
Atrai Hidrogénio Atrai Oxigénio
Liquefação de Proteínas Solidificação de Proteínas
Menos germicida Mais germicida
Atrai iões positivos Atrai iões negativos
Hidratante Desidratante
Não corroi metais Corroi metais
Aumenta excitatibilidade nervosa Diminui excitatibilidade nervosa
86.
87. Iontoforese
( Iontopenetração , Ionoterapia, Dieletrólise,
Dieletroforese)
Ionização
É uma técnica não
invasiva que usa U< 5V
ou corrente elétrica (0,1
a 1 mA/cm2) para
prover uma maneira
controlada de aumentar
a transferência
transdermal de uma
variedade de
subtâncias.
88. A transferência de íons irá acontecer principalmente nos
ductos das glândulas sudoríparas, e em menor extensão
nos folículos pilosos e glândulas Sebáceas.
A taxa de difusão do produto ionizado tende a permanecer mais
concentrado dentro dos tecidos diretamente subcutâneos ao local de
introdução, e progressivamente em menor concentração nos tecidos
mais profundos e periféricos ao tratamento, profundidade de 6 a 20 mm .
A migração de um íão positivo, como o sódio (Na+),
requer que um íão de carga oposta esteja na região
próxima à área de transferência, o qual é denominado
contra- íão.
Um íão não-medicamentoso presente na solução
doadora com carga semelhante àquele que se pretende
transferir é denominado co- íão.
Por fim, a região da pele da ciente a ser tratada é
denominada região alvo.
90. Rotas de introdução das substâncias
As principais vias de acesso
dos íões transferidos por
iontoforese são os poros de
glândulas sudoríparas,
enquanto o estrato córneo,
os pêlos foliculares e as
glândulas sebáceas pouco
contribuem para a
penetração iónica, uma vez
que apresentam elevada
impedância elétrica
relativa.
93. A taxa de difusão do produto ionizado
tende a permanecer mais concentrado dentro dos
tecidos subcutâneos ao local de introdução, e
progressivamente com menor concentração nos
tecidos mais profundos e periféricos ao tratamento,
profundidade de 6 mm a 20 mm.
Estimativa da PenetraçãoTransdermal por
Iontoforese
• De acordo com a Lei de Faraday , a estimativa da quantidade
do íão introduzido por iontoforese através da pele é proporci-
onal à amplitude e duração da aplicação da corrente.
Quanto maior o tempo de aplicação e a amplitude da
corrente, maior será a quantidade transferida do íão.
94. Dosimetria
Sugere-se que inicialmente o cálculo da dose seja
feito pela densidade de corrente, considerando uma
proporção de 0,5 mA/cm2.
No entanto, a dose de segurança não deve ultrapassar
5 mA e o tempo de aplicação total deve ser aumentado
proporcionalmente considerando o limite de 100 mA/min
Utilizando eletrodos de 15 cm2, uma dose de 7,5 mA seria
compatível com a densidade anteriormente proposta,
contudo, está acima da dose de segurança de 5mA.
uma dose máxima de até 5 mA, que não promova
estimulação sensorial, deve ser utilizada. Hipoteticamente,
se essa dose for de 2 ou 3 mA, o tempo de administração
da iontoforese será de 33 ou 50 minutos, respectivamente.
95. Fatores que Influenciam na
Transferência por Iontoforese
As propriedades da droga (concentração,
propriedades eletrolíticas, valência, tamanho
molecular e pH); as propriedades da fonte de
corrente elétrica (polaridade e tipo de saída);
e as variáveis biológicas (local de aplicação,
fluxo sanguíneo e idade).
97. Promotores físicos de permeação cutânea
Permeação cutânea : Libertação de fármacos
através da pele e/ou alterar diretamente o órgão,
modificando sua propriedade de barreira.
Nota: As células epiteliais apresentarem cargas negativas
na sua superficie.
Assim sendo, os epitélios podem ser seletivos a
sistemas de entrega positivamente carregados, que
interagem com as células aumentando a permeabilidade
do fármaco e prolongando o seu efeito farmacológico.
98. Dessa forma, a utilização de microemulsões carregadas
positivamente com agentes catiônicos é considerada
sistemas de distribuição potentes para diversos fármacos
Agentes catiónicos:
Sais que uma vez dissociados, têm as suas propriedades tensioactivas
devidas ao catião originado (carga positiva).
São compostos solúveis em água originando, ao contrário dos agentes
aniónicos, soluções neutras.
100. Potencial de bateria da pele
-
Foulds e Barker,
(1983)
+
-
+
+
- -
+
+
- -
+
+
-
-
23 mV
101. Iontoforese : aplicação de uma corrente elétrica de baixa
intensidade
combinação dos seguintes mecanismos:
** eletropulsão (para solutos com cargas),
** eletrosmose (para solutos sem carga)
** eletropertubação (para ambos)
Eletroporação : uso de pulsos curtos (μs a ms) de
100-1000 V/cm, os quais ultrapassam a barreira da
membrana celular promovendo um rearranjo
estrutural desta membrana, e tornando-a
altamente permeável a moléculas
exógenas (extra celulares).
103. CORRENTES DIADINÂMICAS
Também chamadas correntes de Bernard, são correntes
monofásicas interrompidas (pulsáteis) desenvolvidas na França
no início dos anos 50.
Com frequência oscilando entre 50 e 100 Hz, em função de sua
longa duração de fase torna-se muito desconfortável, atualmente
este tipo de corrente foi substituída por correntes mais confortáveis
como oTENS, FES, Russa.
Tipos:
50 Hz com retificação de meia onda.
promovem respostas
excitatórias :estimular o
tecido conjuntivo e agir nos
processos dolorosos espasmódicos.
Monofásica fixa (MF)
104. Difásica fixa (DF)
100 Hz com retificação de onda completa.
analgesia, age nos transtornos circulatórios funcionais periféricos
e transtornos vegetativos.
Curtos períodos (CP)
Está indicada para
tratamento inicial,
antes da aplicação de
outras correntes .
105. Formas de correntes monofásicas e difásicas
conectadas alternadamente e sem intervalos de
repouso.
• Uso em entorses, contusões, periartrite, transtornos
circulatórios, neuralgias, radiculopatias, síndromes do ciático e
paresia facial.
Longos Períodos (LP)
Forma de corrente monofásica combinada com uma segunda forma
de onda monofásica variando sua amplitude entre zéro e o máximo da
intensidade.
Agir nas mialgias, torcicolos neuralgias.
É a mais analgésica.
106. Ritmo Sincopado (RS)
Forma de corrente monofásica t=1s, com pausas intercaladas de R=1s.
Por ser uma corrente basicamente estimulante atua nas atrofias
musculares leves.
107. Corrente Ultra-Excitante de Trabërt (UE)
deu origem à TENS
Transcutaneous Electrical Nervous Stimulation
(Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
o Corrente variável monopolar, forma do pulso quadrado, com duração de
pulso de 2 ms e intervalo inter- pulsos de 5 ms, o que determina uma
frequência de oscilação em torno de f=1/7 = 143 Hz.
Atualmete a duração do pulso da TENS pode ír até 100 μs e usa uma
gama mais ampla de frequências.
Uso em analgesia e estimulação da circulação sanguínea, além da
produção de contração motora sobre os músculos sadios.
108. ELECTROANALGÉSIA
O processo da dor
Um estímulo nocivo ou
nociceptivo (irritação química
ou deformação mecânica)
causa a ativação das fibras
da dor.
109. • Várias substâncias são libertadas durante a
• resposta inflamatória, como a bradicinina,serotinina
• histamina e prostaglandina.
• Todos os impulsos nocivos são transmitidos pelas vias
aferentes para o tálamo, onde o estímulo “doloroso” provoca
os processos fisiológicos e psicológicos envolvidos.
•Quando ocorre uma lesão, a pessoa tem uma sensação bem
localizada, de ardência ou queimadura, que surge da ativação
das fibras A-delta.
Essa reação inicial é chamada de dor protopática (dor primária);
•Em pouco tempo, a sensação de ardência ou de queimadura transforma-
-se numa sensação dolorosa ou latejante, uma resposta marcando a
ativação das fibras C denominada dor epicrítica (dor secundária).
110.
111. Teoria da comporta – Gate control theory
Melzack e Wall (1965)
As fibras A-beta são grandes mecanorreceptores,
mielinizados com baixo limiar e que respondem a
toques leves e à informação mecânica de baixa intensidade.
A estimulação dessas fibras pode interromper a nocicepção
no corno dorsal da medula espinal.
Substância gelatinosa - SG
Célula T medular - T
112. Modulação Endógena da Dor Opióides endógenos
Acontece que com a estimulação das fibras A
(rápidas) através da TENS, ocorrerá uma
modulação do estímulo doloroso a nível
medular.
Como o estímulo da TENS chega
sempre na frente do estímulo doloroso
na substância gelatinosa,
esses estímulos para o
da TENS.
a célula T, responsável por enviar
tálamo, enviará sempre o estímulo
Técnicas de manipulação da dor :
Medidas físicas na estética: • termoterapia
• eletroterapia
113. MECANISMO DE AÇÃO DA TENS:
* Convencional (dor aguda e dor crônica)
* Acupuntural
* Burst ou trens de pulso
* Breve e intenso
114. As formas de ondas retangulares bifásicas simétricas possuem 2
larguras de pulso componentes, embora tecnicamente a largura
de pulso seja igual à soma de ambas as fases de pulso.
Nota: A maioria dos aparelhos oferecem pulsos bifásicos
simétricos ou assimétricos .
Largura de Pulso
A largura do pulso da onda elétrica é um fator importante envolvido no
acoplamento a fibra A-beta.
Estudos clínicos e testes de campo demonstraram que formas de ondas
com estreita largura de pulso na região dos 125 μs propiciam máximo
acoplamento às fibras A-beta e acoplamento mínimo às fibras C e motoras.
Além da largura de pulso apropriada, a forma de onda do estimulador também
deve ter um componente negativo, para impedir a ionização da pele.
115.
116. DOSIMETRIA
CONVENCIONAL:
•F: alta (50 –100Hz)
•T: 20-80 μs
•i: Confortável alta (12 –
20mA)
•Mínimo: 40-50 min.
ACUPUNTURA:
•F: baixa (1 –4Hz)
•T: 150-230 μs
•i: forte, limite suportável (30 –
80mA)
•Mínimo: 45 min.
Nota:A libertação dos peptídeos opóides
que poderia resultar em analgesia deve ser
parcial ou completamente revertida pelo
naloxone.
BREVE E INTENSO:
F: alta (50 –100Hz)
T: 150-250 μs (largo)
i: forte, limite suportável (30 –80mA)
Mínimo: 15 -20 min. (não ultrapassar 30min.)
Nota: Faz analgesia pela teoria do mascaramento,
acontece no SNC (Sistema Nervoso Central).
Consiste numa manutenção de excitação
permanente que promove o bloqueio do período
de refração das fibras sensitivas, ou seja,
bloqueia a propagação do impulso
proveniente da dor.
OBS: Mais pronunciado no polo positivo
BURST ou TRENS de PULSO
•F pulso: alta .Trens de larga frequência
970 a 100 Hz, modulados a
uma freqüência de 2 Hz
•F trens: baixa (1-4Hz)
•T: 200 μs
•i: variável, de forte a fraco (30 –60mA)
•Mínimo: 40 min.
117. A EENM é a utilização da corrente elétrica
para induzir uma contração muscular.
(Estimulação Elétrica Neuromuscular)
Farádicas
É uma corrente interrompida, de curta duração (1 ms), forma
triangular e frequência de 50 Hz.
Pode ser modulada em trens de pulso, variando sua taxa de repetição.
Neofarádica / Homofarádica : Evitam o pico invertido no final.
Diminuição da duração do pulso ( μs ),
Possibilidade de modificar a frequência
( 50 a100 Hz), obtendo-se mais conforto.
Regulam-se separadamente os tempos e os
intervalos de pico.
Permite gerar picos quadrângulares.
Realiza uma estimulação muscular por excitação nervos.
118. Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um
período de repouso.
A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem
denominada frequência.
Essa frequência traduz a quantidade de impulsos em cada
segundo, ex., frequência de 10Hz significa que surgem dez
estímulos em cada segundo.
EFEITOS FISIOLÓGICOS:
a) estimulação de nervos sensitivos (parestesia, reflexo de vasodilatação);
b) estimulação de nervos motores;
c) efeito de contração muscular
d) aumento do metabolismo;
e) aumento da irrigação sangüínea dos músculos;
f) aumento do retorno venoso e linfático;
119. EFEITOS TERAPÊUTICOS:
a) hipertrofia e hipertonia;
b) facilitação da contração muscular;
c) reeducação da ação muscular (memória cinestésica);
d) aprendizagem de uma ação muscular nova;
e) prevenção de aderências;
f) absorção de líquidos (edemas).
O objetivo é proporcionar um trabalho isométrico passivo melhorando o
contorno (facial) e reduzindo o quadro de flacidez muscular com consequente
melhoria da circulação periférica.
Lapicque
Mais correntes mais típicas:
Progressiva Linear.
Apresenta uma inclinação de estabelecimento bastante lenta, com uma
descida muito brusca.
Le Go
Progressiva exponencial.
Caracteriza-se pelo facto de atingir, em 2 ms, cerca de 63 % da sua
intensidade máxima.
120. APERIÓDICAS DE ADAMS
Moduladas em frequência que produzem
dispersões ou oscilações entre duas
frequências predeterminadas.
O plano de atuação das microcorrentes é profundo, podendo atingir um nível
muscular, e apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo.
121. CORRENTE GALVÂNICA
MICROPOLARIZADA
MICROCORRENTES (de Baixa Frequência)
MENS (Micro Electro Neuro Stimulation)
Nas microcorrentes de Baixa Frequência, quando os seus impulsos
são suficientemente prolongados (ms), e intensos, estas correntes
agem ao nível neuromuscular, provocando efeitos excitomotores,
antiálgicos e outros.
Quando os impulsos são de duração muito curta (ns), de tensão
muito pequena e, por conseguinte, de muito baixa intensidade (
μA), o efeito excitomotor desaparece.
ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA
Agulha de 5mm no pólo negativo. A agulha atinge apenas a superfície da
pele
122. ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA
Eletrodo ativo de área reduzida (agulha – minimamente
invasiva ou ponteira para eletrolifting – não invasiva –
a agulha atinge apenas a superfície da pele.).
A agulha de 5mm no pólo negativo, favorece a
concentração da corrente fixada numa
caneta especial.
O eletrodo dispersivo que fecha o campo
elétrico é do tipo placa de alumínio revestida por esponja
vegetal umedecida em água ou eletrodo de metal rolinho e
deve ser fixado próximo ao local em tratamento.
Indicações:
Tratamento de linhas de expressão, rugas e
estrias.
Cicatrizes; Rejuvenescimento; Flacidez ; Recuperação de queimadura
123. Transmitir aos tecidos uma microcorrente, de baixa frequência
(cerca de 25 Hz) que acelera a actividade das células.
Electrolipólise também com placas (eléctrodos) aplicados na pele.
As placas, que deverão ser colocadas o mais próximo possível uma da
outra, cerca de um centímetro (sem que toquem uma na outra), criam um
campo magnético; quanto mais próximas estiverem as placas mais
intenso é o campo eléctrico de acção e consequentemente mais eficaz
será o tratamento.
A corrente actua sobre os tecidos mobilizando os líquidos retidos e
favorecendo a sua eliminação através dos canais de eliminação (rins e
vesícula).
O efeito mais evidente é a redução de volume das zonas tratadas.
124.
125. Mais correntes tipo
EENM (Estimulação Elétrica Neuromuscular) ou
FES (Estimulação Elétrica Funcional)
(FUNCTIONAL ELECTRICAL STIMULATION)
PARÂMETROS FES / RUSSA / INTERFERÊNCIAL:
Frequência: variável de 5 Hz a 200 Hz
Duração do pulso ou largura do pulso: variável de 50 μs
a 400 μs.
Tempo de subida (RISE) : é o tempo de subida do pulso,
variável de 1 a 10 segundos.
Regula a velocidade de contração, ou seja, o tempo
desde o começo até a máxima contração muscular.
126. Tempo de descida (DECAY) : é o tempo de
descida do pulso, também de 1 a 10 segundos.
Regula a velocidade com que a contração diminui, ou seja, o
tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular.
Ciclo on: tempo de máxima contração muscular variável
de 0 a 30 seg.
Regula o tempo em que a corrente circula pelo elétrodo durante
cada ciclo de estimulação.
Ciclo off: tempo de repouso da contração muscular, variável de 0
a 30 seg.
Regula o tempo em que a corrente não circula pelos eletrodos.
127. Sincronizado: os dois canais funcionam ao mesmo
tempo no tempo “on” e “off” selecionados.
Recíproco: os canais funcionam alternadamente, enquanto um
está no ciclo “on” , o outro está no ciclo “off”.
INTERFERÊNCIAIS
Cruzamento de duas ondas de média frequência,( desfasadas entre
si e com frequências diferentes ), resultando numa onda
de ampitude modulada em baixa frequência ( frequência de
batimentos).
A frequência de batimentos pode ser alterada ajustando-se a
frequência de uma das ondas (a outra onda tem frequência fixa).
Em decorrência da interferência das ondas,as amplitudes das
correntes somam-se algébricamente.
128. No centro da
“folha do trevo”
a tensão é igual
a zero, ou seja,
não há fluxo de
corrente e portanto
não existe efeito
terapêutico e
desta forma o
posicionamento
dos eletrodos
tem relevância
durante a terapia.
129. O mecanismo de oferta e interação da corrente interferencial
com os tecidos recebe várias denominações: alcance do
vetor, escaneamento, sistema de vetores rotatórios ou sistema
de campo de interferência dinâmico.
131. Frequência Média : Parâmetro estimulador
dominante.
REGULAÇÃO DO APARELHO:
Maior frequência de estimulação AMF (frequência de amplitude
modulada), menor impedância da pele à passagem de corrente ,
portanto maior conforto.
Se modular em ampitude numa frequência maior,maior AMF ,
obtém-se maior valor médio de frequência da onda resultante
(interferêncial).
132. SWEEP , ∆AMF , Frequência de Varredura ou Espectro de
Frequência
Pensa-se que tem como principal função evitar a
acomodação da corrente durante a sessão.
Sweep é o tempo, em seg., que a corrente levará para percorrer
da AMF Básica até a AMF máxima, retornando à AMF Básica.
133. Com uma frequência de tratamento AMF de 100 Hz e ∆AMF
de 10 Hz, irá resultar num AMF que varia entre 100 e 110
Hz.
134. INDICAÇÕES:
•Analgesia – funciona analogamente ao TENS
•Reparo dos tecidos e promoção da cicatrização
•Produção de contrações musculares
135. DIATERMIA
É a aplicação de energia eletromagnética de alta frequência que é utilizada
para gerar calor nos tecidos do corpo como um resultado da impedância
dos tecidos á passagem de corrente.
CONCEITOS BÁSICOS
Alta Frequência
Oscilações eletromagnéticas com frequência superior a 300 KHz e
possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas nem
de provocar a eletrólise nem de produzir efeitos excitomotores.
136. Rotação de moéculas dipolares nos tecidos humanos:
Água e algumas proteínas.
Os tecidos são constituídos basicamente de água. As moléculas de água
comportam-se de maneira um pouco diferente, pois, embora sejam elétricamente
neutras como moléculas totais, elas são polares.
Quando são aplicadas às moléculas polares cargas que se revertem rápidamente,
elas rodam de um lado e para o outro.
137. Efeito Joule
Quando uma energia elétrica passa através de um condutor,
parte desta energia é transformada em calor. O calor forma-se de
acordo com a
seguinte equação:
A resposta dos tecidos ao aquecimento é similar, não importando a
modalidade utilizada na geração do calor.
O maior fluxo de corrente é produzido nos tecidos com o maior
conteúdo de íões (o mais aquoso) e estes são, preferencialmente, os
tecidos aquecidos.
Quando uma parte do corpo é tratada com ondas electromagnéticas :
*** tecido muscular (que possui alto conteúdo de água e de íão)
seja aquecido numa maior extensão
*** tecido gorduroso (que possui baixa quantidade de água e baixo
conteúdo de íão) seja aquecido em menor extensão
, em Joules
138. • À medida que o campo elétrico é criado nos
tecidos biológicos, o tecido que oferece
a maior resistência ao fluxo de corrente
tende a desenvolver o maior calor.
• Tecidos com alto conteúdo de gordura tendem a
isolar a passagem de um campo elétrico e também
resistir a ela.
•Em razão da área relativamente grande afetada
pela diatermia, os efeitos de aquecimento profundo
duram mais que os originados pelo ultra-som.
• Entretanto, a DOC é menos eficaz quando aplicada em
pessoas com muita gordura subcutânea
139. O organismo é formado por variadíssimos condensadores internos: células.
Membrana (isolante) fosfolipídica
Citoplasma (condutor) liquidos e eletrólitos
A célula vista como um condensador
Condensador: O condensador armazena energia eléctrica.
141. Produção de corrente de alta frequência
A transformação de corrente alternada doméstica em 500V e
frequências entre 13,56 MHz e 2456 MHz, é conseguida através de
uma fonte de energia que alimenta um gerador de alta frequência,
que em
seguida passa por um amplificador de potência que gera uma potência
necessária para os eletrodos.
Esta energia amplificada é ligada a um depósito ressonante de saída
(sintonizador).
A cliente torna-se parte do circuito
elétrico pelo uso de uma bobina
indutiva ou por eletrodos do tipo
capacitativo.
142. Diatermia classificada em:
• ondas curtas
• microondas
Ondas curtas
27,12 MHz comprimento de ondas: 11 m ( mais utilizada)
13,56 MHz comprimento de ondas: 22 m
40,68 MHz comprimento de ondas: 7,5 m (raramente
utilizado)
Absorvida pelos tecidos.
10 MHz a 100 MHz, conhecidas como ondas de
radiofrequência, a faixa de ondas mais curtas é utilizada na
diatermia terapêutica
143. Produção de Calor
Modo contínuo
Modo pulsado - pode não ocorrer produção de calor pelos tecidos
•Calor profundo: 2 a 5 cm
145. São produzidos nos tecidos dois campos, um elétrico e um
magnético.
• Capacitância: cria um campo elétrico mais forte do que o
campo magnético e coloca a cliente dentro do circuito real da
energia da máquina.
• Indução: cria um campo magnético mais forte do que o
campo elétrico e não coloca a cliente diretamente no circuito
da unidade
146.
147.
148.
149. Efeitos Não térmicos:
• repolarização das células danificadas, corrigindo a disfunção da
célula.
• reativação da bomba de sódio e potássio, permitindo que a célula
readquira o equilíbrio iônico normal.
CUIDADO: o aquecimento profundo pode provocar a
destruição do colágeno das articulações.
Micro Ondas
915 MHz e 2456 MHz
São frequências mais altas e com comprimento de onda mais curto do que
a DOC
150.
151. Os eletrodos para a DMO são chamados de
aplicadores.
CIRCULAR
152.
153. MARCEL BIENFAIT
Com o acréscimo na densidade dos tecidos conjuntivos, há uma diminuição
da permeabilidade necessária para o intercâmbio de água e nutrientes
efetuado pelo sistema linfático através das linfas.
Os interstícios que seriam ocupados pelos denominados líquidos teciduais,
ou substâncias intercelulares, diminuem pelo intumecimento do conjuntivo,
dessa forma o grande responsável pelo intercâmbio de água e nutrientes
torna-se cada vez menos abundante e rico, prejudicando a possibilidade de
concluir suas funções inerentes como, nutrição, defesa e sustentação.