SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 153
Cuidados de Beleza
Fisiostética -
Electrologia
Prof.ª Ana Maria Pereira
–ENGENHEIRA ELECTROTÉCNICA
 LASER
 Ligtht Amplification by Stimulated Emission of
Radiation
 Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de
Radiação
1965 O termo maser óptico foi substituído por
LASER.
O laser passou por enormes avanços e apresenta
inúmeras aplicações do dia-a-dia.
- Discos de áudio
- leitura ótica de supermercado
- telecomunicações
- medicina
LUZ energia eletromagnética
Comprimento de onda entre 100 e 10.000 nanometros

Luz visível 400 (violeta) a 700 nm
A energia luminosa é transmitida no
espaço como ondas que contém
pequenos “pacotes de energia” :
A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém
pequenos “pacotes de energia” :
Os fOtÕEs contém uma quantidade
definida de energia, dependendo do
seu comprimento de onda
 Princípios da geração do laser:
Átomo: neutrões
 prótões
 elétrões
Neutrões + prótões = núcleo do átomo
 (carga positiva)
Elétrões = giram em órbita ao redor do núcleo
 (carga negativa)
 Emissão estimulada de radiação:
Os átomos ou moléculas dentro de uma
cavidade são excitados através de uma energia.
Quando a maioria destes átomos ou moléculas está em
estado excitado podem começar a emitir fótões que irão
viajar no interior da cavidade, uns estimulando os outros.
Para isso é necessário um ambiente com número ilimitado
de átomos excitados, que é chamado de inversão de
população (mais átomos em estado excitado do que em
estado fundamental).
A emissão estimulada irá produzir mais fótões da
mesma frequência que se irão propagar em todas as
direções.
Espelhos refletores são colocados nas extremidades desta
cavidade permitindo a reflexão, aumentando ainda mais a
emissão e, portanto promovendo uma amplificação da
radiação.
Um dos espelhos é parcialmente
transmissor em determinada região.
Dessa maneira a luz que caminha no interior
da cavidade pode ser exteriorizada como
RADIAÇÃO LASER.
São tantos fotões estimulados que a
câmara não pode conter a energia.
Quando se atinge um nível específico de
energia, fotões de um comprimento de
onda particular são ejetados pelo
espelho semipermeável.
A luz l A luz laser é emitida de modo
organizado e apresenta 3 propriedades:
o disti–COERÊNCIA: todos os fotões de luz emitidos
a partir de moléculas individuais de gás têm o mesmo
comprimento de onda e estão em fase uma com a
outra.
-MONOCROMATICIDADE: a especificidade da luz
de um único comprimento de onda definido. Se a
especificidade está no espectro da luz visível, ela tem
apenas uma cor.
-COLIMAÇÃO:há uma divergência mínima dos
fotões. Os fotões movem-se de forma paralela,
concentrando o feixe de luz.
Os lasers são classificados de acordo com a natureza
do material colocado entre as duas superfícies refletoras.
Os meios de produção de laser podem ser:
Cristal e vidro (estado sólido)
Gás (HeNe)
Semicondutor
Corante líquido e químico
Diodo (GaAs)
Considere dois cristais de arsenieto de gálio. Adicionando-se telúrio a
um deles,estaremos conferindo ao mesmo características elétricas
positivas, pois o resultado da reação proporciona falta de electrões.
Ao segundo cristal será adicionado zinco, o que conferirá ao mesmo
característica elétricas negativas, pois da reação resultará um número
excessivo de electrões.
Unindo-se os dois cristais formar-se-á um diodo. Uma corrente elétrica
aplicada a este diodo “desprende” ondas eletromagnéticas, que são
guiadas a uma janela onde o feixe é emitido.
Lasers podem ser:
Lasers podem ser de alta e baixa potência
Alta potência: apresentam respostas térmicas. São usados para:
Cortes cirúrgicos e coagulação
Oftalmologia
Dermatologia
Oncologia
Cirurgia vascular
Baixa potência: atérmicos, produzem efeitos fotoquímicos em
vez de térmicos. São usados para:
Cicatrização de feridas
Manuseio da dor
Modos de emissão:
Contínuo e pulsado
Ex. caneta Laser 660 nm e 830 nm, 904 nm é
apenas pulsado.
Ambos os tipos de laser apresentam potencial
terapêutico elevado, comparativamente:
HeNe se destaca em lesões superficiais, com
penetração direta de 2 a 5mm e indireta de 10mm.
AsGa se destaca em lesões profundas, com penetração
indireta de 1 a 2cm e indireta de 5cm.
Lasers mais comuns
GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio – feixe não visível (infra-vermelho)
GaAlAs (830 nm) – arsenieto de gálio e alumínio- feixe não visível
AlGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo- feixe visivel
HeNe (632,8 nm) – hélio e neon- feixe visivel (vermelho)
O que importa no laser AsGa não é sua potência de pico mas sim a
sua potência média.
A potência média de alguns emissores de laser AsGa muitas vezes é
inferior à potência de emissão dos aparatos de laser HeNe.
O laser HeNe é mais energético do que o laser
AsGa, pois a frequência é inversamente propor-
cional ao comprimento de onda.
O laser HeNe (632,8 nm), de comprimento menor que o
AsGa (904 nm), apresenta frequência superior ao laser
AsGa e, consequentemente, carrega mais energia nos seus
"quantuns".
Radiação laser sobre o corpo humano
1.Reflexão – radiação bate na pele e é refletida;
2.Transmissão – parte da radiação incidente
ultrapassará as diferentes camadas da pele;
3.Absorção – ou processo de incorporação da
radiação laser.
Nota: a incidência deve ser sempre perpendicular, de
modo a dificultar a reflexão;
4.Dispersão – a radiação transpõe diferentes
camadas, parte dela é retida e difundida pelos diferentes
estratos de pele.
Ação e efeito
1 – Efeitos primários ou diretos:
Efeito bioquímico devido à síntese prostaglandinas
Efeito bioelétrico
Efeito bioenergético
2– Efeitos secundários
Estímulo a microcirculação
Estímulo trófico celular e estímulo à velocidade de
cicatrização(aumento da velocidade
mitótica)devido ao aumento da produção de
ATP(Adenosina Trifosfato)
3 – Efeitos terapêuticos:
Aumento do ATP intracelular
(melhora as lesões celulares reversíveis e melhora
a eficiência da Bomba de sódio e potássio).
Analgésico
Anti-inflamatório, anti-edematoso e normalizador circulatório
Efeito estimulante do trofismo dos tecidos
Estimulador dos pontos de acupuntura.
 Critérios de dosagem:
1. Indivíduos de pele mais escura necessitam de doses
menores do que indivíduos de pele mais clara.
2. Indivíduos em estado nutricional normal parecem necessi-
tar de doses menores que indivíduos mal nutridos.
3. Regiões do corpo onde a epiderme é mais espessa
necessitam de doses mais elevadas do que regiões de
epiderme menos espessa.
4. Aparentemente, o stresse determina a necessidade
de doses mais elevadas.
 Sessões:
1. Pode ser diariamente.
2. Se for aplicar em cicatriz, dias alternados.
3. Não há tempo determinada de sessões, porem é bom um intervalo
de 10 dias a cada 10 sessões
FÓRMULA PARA CÁLCULO DE TEMPO DE
APLICAÇÃO
1.Saber qual dose ( J/cm2 ) deseja aplicar
2. Conhecer o tamanho da área a ser irradiada.
3. Conhecer a potência média do laser (Pm), para o
modo pulsado.
T (S) = Dose desejada ( J/cm2 ) x Área ( cm2 )
_______________________________
Pm (W)
Nas técnicas de aplicação por “zona ou região” e por
“varredura” é necessário o cálculo da área e o tempo de
aplicação:
Cálculo da área
P.m. = Pp x Tp x Fr
Pm = potência média (W)
Pp = potência de pico (W) – 70 W
Tp = tempo de pulso (S) – 60 ns – 0,00000006 s
Fr = freqüência de repetição do pulso (Hz) – 9500 Hz
ULTRA-SONODEMIA
Redução cabeçote
Duração do Tratamento
• Depende do tamanho da área a ser tratada, da intensidade de saída e
das metas terapêuticas do tratamento;
• É mais eficiente dividir a área a ser tratada em porções menores, que
não ultrapassem 2 a 3 vezes o tamanho do transdutor (ERA);
Modos de Aplicação
• Forma contínua – 100% de energia, com objetivos principalmente
de efeitos térmicos;
• Forma pulsada – 10,20,33 ou 50% de energia, com objetivos de efeitos
mecânicos (cavitação estável)
Técnicas de Aplicação
• Acoplamento direto
• Sub-aquática – transdutor à 2-3 cm da área a ser tratada
• Uso de bexiga / preservativo com água
• Sonoforese ou fonoforese
• Terapia combinada: US + eletroterapia
Agentes e Métodos de Aplicação
• A água destilada é o meio ideal para a transmissão, pois ela reflete apenas 0,2%;
• No tratamento de áreas grandes e regulares, o acoplamento é simples e direto;
• Em áreas irregulares há necessidade de métodos de acoplamento modificados.
GEL
PEELING ULTRA-SÓNICO
• Consiste na utilização de uma vibração mecânica de
pequena amplitude e alta freqüência, aplicada sobre a
superfície da pele mediante uma espátula metálica.
• Consiste na eliminação de células mortas da superfície cutânea através da
vibração mecânica.
Aplicações
Indicações Gerais do US
• Contraturas articulares
• Tecido cicatricial - fibrose
• Espasmo muscular
• Pontos gatilhos
• Condições inflamatórias agudas
• Condições inflamatórias crônicas
• Rupturas músculo-tendíneas
• Peeling
• Consolidação de fraturas
• Cicatrização de tecidos
ELECTROLOGIA
CONVERSÃO DE UNIDADES:
Conversão de miliampère em Ampère:
Como o miliampère é a milésima parte do Ampère, divide-se o número dado por
1000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.
35 miliampère = 0,035 Ampère
Conversão de microampère em Ampère:
Sendo o microampère a milionésima parte do Ampère, divide-se o número dado
por 1 milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a
esquerda.
125 microampère = 0, 000 125 Ampère
Conversão de microampère em miliampère:
Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal trêscasas para a esquerda.
16 microampère = 0, 016 miliampère
Conversão de ampère em microampère:
Multiplica-se o número dado por um milhão, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal seis casas para a direita.
1,38 Amperes = 1 380 000 microampère
CONCEITOS BÁSICOS
Conversão de ampère em miliampère:
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal três casas para a direita.
16,5 Ampère = 16 500 miliampère
Conversão de miliampère em microampère:
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a
vírgula decimal três casas para a direita.
78 miliampère = 78 000 microampère
NOÇÕES DE ELECTRICIDADE:
Consideremos uma pilha de 1,5 V . Coloquemos em cada um dos
terminais
da nossa pilha os dois fios que
ligam a
uma lâmpada
REALIZAMOS ASSIM UM CIRCUITO ELÉCTRICO
Em todos os terminais das pilhas existe um
excesso de electrões no polo negativo e
falta de electrões no pólo positivo.
A corrente eléctrica corresponde a um
transporte de uma certa carga eléctrica
ou seja uma quantidade de electricidade Q
do pólo ( - ) negativo para o pólo ( + ) positivo.
A quantidade de electricidade transportada
depende do tempo durante o qual há corrente.
A quantidade de electricidade mede-se em Coulomb.
O símbolo é C.
A carga de 1C = 6,28 X 10 elevado a 18 electrões
A corrente eléctrica é avaliada pela quantidade de electricidade que passa por
unidade de tempo numa certa parte do circuito eléctrico e que se designa por
intensidade da corrente eléctrica.
A CORRENTE ELÉCTRICA MANIFESTA-SE ATRAVÉS DOS SEUS EFEITOS
Esses efeitos não são mais que a transformação da energia eléctrica
em outras espécies de energia. Os principais efeitos da corrente eléctrica
classificam-se em:
EFEITO MAGNÉTICO - A corrente ao passar num
condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma
agulha magnética colocada na proximidade do condutor.
Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar-se
a deslocação do corpo quando a corrente actua.
O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.
EFEITO TÉRMICO ou CALORÍFICO - consiste no desenvolvimento de calor,
provocado pelo fluxo de corrente eléctrica.
O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é
polarizado.
EFEITO LUMINOSO -A iluminação por lâmpada de incandescência é baseada na
propriedade dos condutores se tornarem incandescentes quando por eles
passa uma corrente eléctrica.
EFEITO QUÍMICO - Determinadas substâncias quando dissolvidas
em água podem dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade.
Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como a água e sal
conduzem a corrente eléctrica.
Por outro lado, o nosso próprio sistema nervoso funciona à base de correntes
eléctricas que fluem do cérebro e para o cérebro trazendo e levando
informação.
São as células nervosas, cujo aspecto é
mostrado na figura, que fazem a
condução dos impulsos nervosos.
Potência eléctrica
É o produto da tensão pela corrente que um gerador desenvolve
ou um receptor consume. Representa-se pela letra P.
Energia eléctrica
É o produto da potência eléctrica (P) pelo tempo (t) em que é fornecido
ou absorvida. É representada pela letra W.
W = P x t
1 Joule representa a energia recebida por um receptor ou fornecida por
um gerador com a potência de 1 Watt durante 1 segundo.
1 J = 1 W . 1 s
SINAIS ELÉCTRICOS
O valor máximo da tensão positiva é o pico positivo.
Como esta onda sinusoidal tem um valor máximo de pico de +10 V, a tensão de
pico positiva é de +10 V.
De igual modo, o valor máximo negativo é de -10 V, pelo que a tensão de pico
negativa é de -10 V.
O segundo tipo de medição de tensão ou corrente é o valor pico a pico e é
abreviado para Vpp.
A tensão pico a pico é o valor da tensão desde o pico positivo até ao pico negativo.
Na figura, a tensão pico a pico é de 20 V.
Para concluir, podemos dizer que a onda sinusoidal tem um valor de pico de 10 V e uma
tensão pico a pico de 20 V.
Fórmula para o cálculo da tensão ou corrente pico a pico (pp) :
Frequência, amplitude e comprimento
de onda
VALOR EFICAZ
"rms", que significa "Valor Quadrático Médio" e é abreviado para
Erms.
Este termo permite uma comparação directa das tensões e correntes AC
e DC.
Valor “rms” é o valor efectivo de uma tensão AC que provoca a dissipação de
potência que uma tensão DC específica,é também denominado de valor eficaz.
Uma onda sinusoidal com uma amplitude de pico de 10 V tem o
mesmo efeito que uma tensão DC de 7.07 V
A fórmula para o cálculo da tensão média de saída de um gerador é:
E AV =. 637 X EPICO
Representação gráfica da corrente
elétrica produzida pelo aparelho
eletroterapêutico:
Pulsos e Fases do fluxo de corrente:
Tipos de modulação:
Modulações da corrente: Qualquer alteração que se faça na corrente original
 Um fluxo de elétrons entre os extremos de um
condutor, de forma ordenada, quando
submetidos a uma diferença de potencial.
BATERIA
-+
-
-
-
O que devo fazer para reduzir a impedância da pele?
Retire o excesso de pelo local;
Melhore o aporte sanguíneo anteriormente utilizando modalidades como
massoterapia ou recursos da hipertermoterapia;
Umedeça a pele;
Faça passar pelo local outra corrente elétrica. A mais usada é a Difásica Fixa
(DF);
Dê preferência para os eletroestimuladores com média frequência (RUSSA ou
INTERFERENCIAL).
Ação Ionizante
Predominante nas correntes unidirecionais que
produzem aumento da permeabilidade da membrana celular
além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos
pelo pólo oposto da sua carga
Efeito Analgésico
a teoria das comportas ou portão é o mecanismo mais
relevante, além da ativação/produção de substâncias endógenas
como as endorfinas
Efeito Cicatrizante
a corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual
estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP,
aumento a síntese de proteínas, revitalizando a área
lesionada.
BIDIRECIONAIS
CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
Correntes Induzidas :
Na gama dos campos electromagnéticos de frequências reduzidíssimas, os
materiais biológicos comportam-se como sendo meios condutores
A nível microscópico, todos os tecidos são constituídos por células e fluídos
intercelulares, sendo de salientar que estes fluídos possuem uma elevada
condutividade eléctrica.
Por outro lado, devido à sua membrana, as células comportam-se como meios
isolantes, daí que as correntes induzidas nos tecidos devido à ação de campos
eléctricos de frequência reduzida circulem apenas nos espaços circundantes das
células.
Por conseguinte, atendendo a que o citoplasma das células é condutor e que a sua
membrana é isolante, em termos eléctricos as células são equivalentes a um
circuito eléctrico constituído por uma resistência (o citoplasma) ligada em série
com um condensador (a membrana).
Uma vez que a espessura da membrana é inferior a 10 nm, a capacidade do
condensador equivalente é bastante elevada.
Efeitos fisiológicos
Produção de calor: 1 a 3 ºC., efeito de Joule.
Vasomotores: vasoconstricção e vasodilatação, aumento de 300 a 500 % do
fluxo (depende da polaridade).
Eletrotónus: alteração na excitabilidade e condutibilidade que a corrente
elétrica produz nos tecidos.
Aumento do metabolismo
Aumento do aporte de O2
A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em:
galvanização propriamente dita e
iontoforese (ionização)
Eletrólise: dissociação eletrolítica, a reação química é provocada
pelos efeitos polares, (migração de iões já dissociados).
Eletrosmose ou endosmose: transferência de líquido de um pólo para
outro, ocorre no pólo positivo anaforese e no pólo negativo cataforese
Depois da dissociação eletrolítica, esses iões sofrem ainda sob influência
da passagem de corrente contínua, reações químicas secundárias sob os
eletrodos:
** no cátodo vai acontecer uma reação básica (alcalina):
2Na + 2H2O = 2 NaOH + H2
**no ânodo vai acontecer uma reação ácida:
2 Cl + 2H2O = 2HCl + O
Obs.: os efeitos acontecem estritamente na área de acoplamento dos
eletrodos, e depende da duração e da intensidade da corrente aplicada.
Baixas intensidades são mais efetivas como força direccional.
Eletrólitos
São compostos que quando se encontram em solução ou fusão,
conduzem a corrente elétrica e são decompostos por ela,
simultaneamente.
São eletrólitos: as bases, os ácidos e os sais.
Dissociação iónica
A dissociação iónica dá-se através de ligações iónicas,
pois, um átomo (ou grupo de átomos) transferiu de
forma definitiva um ou mais elétrões do seu ligante para
si, tornando-se um ião negativo e transformando o outro
em íão positivo. Um fica perto do outro por atração
magnética.
Ionização
Alguns compostos moleculares, como os ácidos,
quando colocados num solvente são "atacados"
por esse solvente e acabam por formar íões.
Não existiam íões na molécula original. Quando foi
colocada na presença do solvente, este conseguiu,
por força magnética, "arrancar" um ou mais de seus
átomos mas, nesse processo, o átomo arrancado
acaba por ter que deixar um elétrão para trás,
tornando-se um íão.
-
cátodo
+
ânodo
Cl-Na+
Ânodo vai acontecer uma reação ácida:
2 Cl + 2 H2O = 2 HCl + O
Cátodo vai acontecer uma reação alcalina
2 Na + 2 H2O = 2 NaOH + H2
Eletrólise
Efeitos Polares
Cátodo = pólo negativo (-)
Pólo hidratante (atrai liquido)
Ânodo = pólo positivo (+)
Pólo drenante (repele liquido)
Estimulante - Irritante Sedante
Anticoagulante Coagulante
Repele ácidos Repele alcalóides
Vasodilatador Vasoconstrictor
Atrai Hidrogénio Atrai Oxigénio
Liquefação de Proteínas Solidificação de Proteínas
Menos germicida Mais germicida
Atrai iões positivos Atrai iões negativos
Hidratante Desidratante
Não corroi metais Corroi metais
Aumenta excitatibilidade nervosa Diminui excitatibilidade nervosa
Iontoforese
( Iontopenetração , Ionoterapia, Dieletrólise,
Dieletroforese)
Ionização
É uma técnica não
invasiva que usa U< 5V
ou corrente elétrica (0,1
a 1 mA/cm2) para
prover uma maneira
controlada de aumentar
a transferência
transdermal de uma
variedade de
subtâncias.
A transferência de íons irá acontecer principalmente nos
ductos das glândulas sudoríparas, e em menor extensão
nos folículos pilosos e glândulas Sebáceas.
A taxa de difusão do produto ionizado tende a permanecer mais
concentrado dentro dos tecidos diretamente subcutâneos ao local de
introdução, e progressivamente em menor concentração nos tecidos
mais profundos e periféricos ao tratamento, profundidade de 6 a 20 mm .
 A migração de um íão positivo, como o sódio (Na+),
requer que um íão de carga oposta esteja na região
próxima à área de transferência, o qual é denominado
contra- íão.
 Um íão não-medicamentoso presente na solução
doadora com carga semelhante àquele que se pretende
transferir é denominado co- íão.
 Por fim, a região da pele da ciente a ser tratada é
denominada região alvo.
+- -
--
-
-
-
-
-
+
+++
+++
+
+
-
cátodo
+
ânod
o
 eletrodo que receberá o íon a ser transferido
é chamado de eletrodo ativo. O outro
eletrodo, que completa o circuito elétrico, é
chamado de dispersivo.
Rotas de introdução das substâncias
 As principais vias de acesso
dos íões transferidos por
iontoforese são os poros de
glândulas sudoríparas,
enquanto o estrato córneo,
os pêlos foliculares e as
glândulas sebáceas pouco
contribuem para a
penetração iónica, uma vez
que apresentam elevada
impedância elétrica
relativa.
Mecanismos
envolvidos na
transferência
transdermal
A taxa de difusão do produto ionizado
tende a permanecer mais concentrado dentro dos
tecidos subcutâneos ao local de introdução, e
progressivamente com menor concentração nos
tecidos mais profundos e periféricos ao tratamento,
profundidade de 6 mm a 20 mm.
Estimativa da PenetraçãoTransdermal por
Iontoforese
• De acordo com a Lei de Faraday , a estimativa da quantidade
do íão introduzido por iontoforese através da pele é proporci-
onal à amplitude e duração da aplicação da corrente.
Quanto maior o tempo de aplicação e a amplitude da
corrente, maior será a quantidade transferida do íão.
Dosimetria
Sugere-se que inicialmente o cálculo da dose seja
feito pela densidade de corrente, considerando uma
proporção de 0,5 mA/cm2.
No entanto, a dose de segurança não deve ultrapassar
5 mA e o tempo de aplicação total deve ser aumentado
proporcionalmente considerando o limite de 100 mA/min
 Utilizando eletrodos de 15 cm2, uma dose de 7,5 mA seria
compatível com a densidade anteriormente proposta,
contudo, está acima da dose de segurança de 5mA.
 uma dose máxima de até 5 mA, que não promova
estimulação sensorial, deve ser utilizada. Hipoteticamente,
se essa dose for de 2 ou 3 mA, o tempo de administração
da iontoforese será de 33 ou 50 minutos, respectivamente.
Fatores que Influenciam na
Transferência por Iontoforese
As propriedades da droga (concentração,
propriedades eletrolíticas, valência, tamanho
molecular e pH); as propriedades da fonte de
corrente elétrica (polaridade e tipo de saída);
e as variáveis biológicas (local de aplicação,
fluxo sanguíneo e idade).
SUBTÂNCIAS UTILIZADAS EM IONTOFORESE
Promotores físicos de permeação cutânea
Permeação cutânea : Libertação de fármacos
através da pele e/ou alterar diretamente o órgão,
modificando sua propriedade de barreira.
Nota: As células epiteliais apresentarem cargas negativas
na sua superficie.
Assim sendo, os epitélios podem ser seletivos a
sistemas de entrega positivamente carregados, que
interagem com as células aumentando a permeabilidade
do fármaco e prolongando o seu efeito farmacológico.
Dessa forma, a utilização de microemulsões carregadas
positivamente com agentes catiônicos é considerada
sistemas de distribuição potentes para diversos fármacos
Agentes catiónicos:
Sais que uma vez dissociados, têm as suas propriedades tensioactivas
devidas ao catião originado (carga positiva).
São compostos solúveis em água originando, ao contrário dos agentes
aniónicos, soluções neutras.
Arranjo das cargas elétricas nas Células
“bioeletricidade”
 Segundo Charman (1990b)
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
+
+
+
+
+
Potencial de bateria da pele
-
Foulds e Barker,
(1983)
+
-
+
+
- -
+
+
- -
+
+
-
-
23 mV
Iontoforese : aplicação de uma corrente elétrica de baixa
intensidade
combinação dos seguintes mecanismos:
** eletropulsão (para solutos com cargas),
** eletrosmose (para solutos sem carga)
** eletropertubação (para ambos)
Eletroporação : uso de pulsos curtos (μs a ms) de
100-1000 V/cm, os quais ultrapassam a barreira da
membrana celular promovendo um rearranjo
estrutural desta membrana, e tornando-a
altamente permeável a moléculas
exógenas (extra celulares).
Esse rearranjo estrutural
forma
canais aquosos temporários
(poros) devido a aplicação do
campo elétrico.
Eletroporação
CORRENTES DIADINÂMICAS
Também chamadas correntes de Bernard, são correntes
monofásicas interrompidas (pulsáteis) desenvolvidas na França
no início dos anos 50.
Com frequência oscilando entre 50 e 100 Hz, em função de sua
longa duração de fase torna-se muito desconfortável, atualmente
este tipo de corrente foi substituída por correntes mais confortáveis
como oTENS, FES, Russa.
Tipos:
 50 Hz com retificação de meia onda.
 promovem respostas
excitatórias :estimular o
tecido conjuntivo e agir nos
processos dolorosos espasmódicos.
Monofásica fixa (MF)
Difásica fixa (DF)
 100 Hz com retificação de onda completa.
analgesia, age nos transtornos circulatórios funcionais periféricos
e transtornos vegetativos.
Curtos períodos (CP)
 Está indicada para
tratamento inicial,
antes da aplicação de
outras correntes .
Formas de correntes monofásicas e difásicas
conectadas alternadamente e sem intervalos de
repouso.
• Uso em entorses, contusões, periartrite, transtornos
circulatórios, neuralgias, radiculopatias, síndromes do ciático e
paresia facial.
Longos Períodos (LP)
 Forma de corrente monofásica combinada com uma segunda forma
de onda monofásica variando sua amplitude entre zéro e o máximo da
intensidade.
 Agir nas mialgias, torcicolos neuralgias.
 É a mais analgésica.
Ritmo Sincopado (RS)
 Forma de corrente monofásica t=1s, com pausas intercaladas de R=1s.
 Por ser uma corrente basicamente estimulante atua nas atrofias
musculares leves.
Corrente Ultra-Excitante de Trabërt (UE)
deu origem à TENS
Transcutaneous Electrical Nervous Stimulation
(Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
o Corrente variável monopolar, forma do pulso quadrado, com duração de
pulso de 2 ms e intervalo inter- pulsos de 5 ms, o que determina uma
frequência de oscilação em torno de f=1/7 = 143 Hz.
Atualmete a duração do pulso da TENS pode ír até 100 μs e usa uma
gama mais ampla de frequências.
Uso em analgesia e estimulação da circulação sanguínea, além da
produção de contração motora sobre os músculos sadios.
ELECTROANALGÉSIA
O processo da dor
Um estímulo nocivo ou
nociceptivo (irritação química
ou deformação mecânica)
causa a ativação das fibras
da dor.
• Várias substâncias são libertadas durante a
• resposta inflamatória, como a bradicinina,serotinina
• histamina e prostaglandina.
• Todos os impulsos nocivos são transmitidos pelas vias
aferentes para o tálamo, onde o estímulo “doloroso” provoca
os processos fisiológicos e psicológicos envolvidos.
•Quando ocorre uma lesão, a pessoa tem uma sensação bem
localizada, de ardência ou queimadura, que surge da ativação
das fibras A-delta.
Essa reação inicial é chamada de dor protopática (dor primária);
•Em pouco tempo, a sensação de ardência ou de queimadura transforma-
-se numa sensação dolorosa ou latejante, uma resposta marcando a
ativação das fibras C denominada dor epicrítica (dor secundária).
Teoria da comporta – Gate control theory
Melzack e Wall (1965)
As fibras A-beta são grandes mecanorreceptores,
mielinizados com baixo limiar e que respondem a
toques leves e à informação mecânica de baixa intensidade.
A estimulação dessas fibras pode interromper a nocicepção
no corno dorsal da medula espinal.
Substância gelatinosa - SG
Célula T medular - T
Modulação Endógena da Dor Opióides endógenos
Acontece que com a estimulação das fibras A
(rápidas) através da TENS, ocorrerá uma
modulação do estímulo doloroso a nível
medular.
Como o estímulo da TENS chega
sempre na frente do estímulo doloroso
na substância gelatinosa,
esses estímulos para o
da TENS.
a célula T, responsável por enviar
tálamo, enviará sempre o estímulo
Técnicas de manipulação da dor :
Medidas físicas na estética: • termoterapia
• eletroterapia
MECANISMO DE AÇÃO DA TENS:
* Convencional (dor aguda e dor crônica)
* Acupuntural
* Burst ou trens de pulso
* Breve e intenso
As formas de ondas retangulares bifásicas simétricas possuem 2
larguras de pulso componentes, embora tecnicamente a largura
de pulso seja igual à soma de ambas as fases de pulso.
Nota: A maioria dos aparelhos oferecem pulsos bifásicos
simétricos ou assimétricos .
Largura de Pulso
A largura do pulso da onda elétrica é um fator importante envolvido no
acoplamento a fibra A-beta.
Estudos clínicos e testes de campo demonstraram que formas de ondas
com estreita largura de pulso na região dos 125 μs propiciam máximo
acoplamento às fibras A-beta e acoplamento mínimo às fibras C e motoras.
Além da largura de pulso apropriada, a forma de onda do estimulador também
deve ter um componente negativo, para impedir a ionização da pele.
DOSIMETRIA
CONVENCIONAL:
•F: alta (50 –100Hz)
•T: 20-80 μs
•i: Confortável alta (12 –
20mA)
•Mínimo: 40-50 min.
ACUPUNTURA:
•F: baixa (1 –4Hz)
•T: 150-230 μs
•i: forte, limite suportável (30 –
80mA)
•Mínimo: 45 min.
Nota:A libertação dos peptídeos opóides
que poderia resultar em analgesia deve ser
parcial ou completamente revertida pelo
naloxone.
BREVE E INTENSO:
F: alta (50 –100Hz)
T: 150-250 μs (largo)
i: forte, limite suportável (30 –80mA)
Mínimo: 15 -20 min. (não ultrapassar 30min.)
Nota: Faz analgesia pela teoria do mascaramento,
acontece no SNC (Sistema Nervoso Central).
Consiste numa manutenção de excitação
permanente que promove o bloqueio do período
de refração das fibras sensitivas, ou seja,
bloqueia a propagação do impulso
proveniente da dor.
OBS: Mais pronunciado no polo positivo
BURST ou TRENS de PULSO
•F pulso: alta .Trens de larga frequência
970 a 100 Hz, modulados a
uma freqüência de 2 Hz
•F trens: baixa (1-4Hz)
•T: 200 μs
•i: variável, de forte a fraco (30 –60mA)
•Mínimo: 40 min.
A EENM é a utilização da corrente elétrica
para induzir uma contração muscular.
(Estimulação Elétrica Neuromuscular)
Farádicas
É uma corrente interrompida, de curta duração (1 ms), forma
triangular e frequência de 50 Hz.
Pode ser modulada em trens de pulso, variando sua taxa de repetição.
Neofarádica / Homofarádica : Evitam o pico invertido no final.
Diminuição da duração do pulso ( μs ),
Possibilidade de modificar a frequência
( 50 a100 Hz), obtendo-se mais conforto.
Regulam-se separadamente os tempos e os
intervalos de pico.
Permite gerar picos quadrângulares.
Realiza uma estimulação muscular por excitação nervos.
Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um
período de repouso.
A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem
denominada frequência.
Essa frequência traduz a quantidade de impulsos em cada
segundo, ex., frequência de 10Hz significa que surgem dez
estímulos em cada segundo.
EFEITOS FISIOLÓGICOS:
a) estimulação de nervos sensitivos (parestesia, reflexo de vasodilatação);
b) estimulação de nervos motores;
c) efeito de contração muscular
d) aumento do metabolismo;
e) aumento da irrigação sangüínea dos músculos;
f) aumento do retorno venoso e linfático;
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
a) hipertrofia e hipertonia;
b) facilitação da contração muscular;
c) reeducação da ação muscular (memória cinestésica);
d) aprendizagem de uma ação muscular nova;
e) prevenção de aderências;
f) absorção de líquidos (edemas).
O objetivo é proporcionar um trabalho isométrico passivo melhorando o
contorno (facial) e reduzindo o quadro de flacidez muscular com consequente
melhoria da circulação periférica.
Lapicque
Mais correntes mais típicas:
Progressiva Linear.
Apresenta uma inclinação de estabelecimento bastante lenta, com uma
descida muito brusca.
Le Go
Progressiva exponencial.
Caracteriza-se pelo facto de atingir, em 2 ms, cerca de 63 % da sua
intensidade máxima.
APERIÓDICAS DE ADAMS
Moduladas em frequência que produzem
dispersões ou oscilações entre duas
frequências predeterminadas.
O plano de atuação das microcorrentes é profundo, podendo atingir um nível
muscular, e apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo.
CORRENTE GALVÂNICA
MICROPOLARIZADA
MICROCORRENTES (de Baixa Frequência)
MENS (Micro Electro Neuro Stimulation)
Nas microcorrentes de Baixa Frequência, quando os seus impulsos
são suficientemente prolongados (ms), e intensos, estas correntes
agem ao nível neuromuscular, provocando efeitos excitomotores,
antiálgicos e outros.
Quando os impulsos são de duração muito curta (ns), de tensão
muito pequena e, por conseguinte, de muito baixa intensidade (
μA), o efeito excitomotor desaparece.
ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA
Agulha de 5mm no pólo negativo. A agulha atinge apenas a superfície da
pele
ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA
Eletrodo ativo de área reduzida (agulha – minimamente
invasiva ou ponteira para eletrolifting – não invasiva –
a agulha atinge apenas a superfície da pele.).
A agulha de 5mm no pólo negativo, favorece a
concentração da corrente fixada numa
caneta especial.
O eletrodo dispersivo que fecha o campo
elétrico é do tipo placa de alumínio revestida por esponja
vegetal umedecida em água ou eletrodo de metal rolinho e
deve ser fixado próximo ao local em tratamento.
Indicações:
Tratamento de linhas de expressão, rugas e
estrias.
Cicatrizes; Rejuvenescimento; Flacidez ; Recuperação de queimadura
Transmitir aos tecidos uma microcorrente, de baixa frequência
(cerca de 25 Hz) que acelera a actividade das células.
Electrolipólise também com placas (eléctrodos) aplicados na pele.
As placas, que deverão ser colocadas o mais próximo possível uma da
outra, cerca de um centímetro (sem que toquem uma na outra), criam um
campo magnético; quanto mais próximas estiverem as placas mais
intenso é o campo eléctrico de acção e consequentemente mais eficaz
será o tratamento.
A corrente actua sobre os tecidos mobilizando os líquidos retidos e
favorecendo a sua eliminação através dos canais de eliminação (rins e
vesícula).
O efeito mais evidente é a redução de volume das zonas tratadas.
Mais correntes tipo
EENM (Estimulação Elétrica Neuromuscular) ou
FES (Estimulação Elétrica Funcional)
(FUNCTIONAL ELECTRICAL STIMULATION)
PARÂMETROS FES / RUSSA / INTERFERÊNCIAL:
 Frequência: variável de 5 Hz a 200 Hz
 Duração do pulso ou largura do pulso: variável de 50 μs
a 400 μs.
 Tempo de subida (RISE) : é o tempo de subida do pulso,
variável de 1 a 10 segundos.
Regula a velocidade de contração, ou seja, o tempo
desde o começo até a máxima contração muscular.
 Tempo de descida (DECAY) : é o tempo de
descida do pulso, também de 1 a 10 segundos.
Regula a velocidade com que a contração diminui, ou seja, o
tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular.
Ciclo on: tempo de máxima contração muscular variável
de 0 a 30 seg.
Regula o tempo em que a corrente circula pelo elétrodo durante
cada ciclo de estimulação.
 Ciclo off: tempo de repouso da contração muscular, variável de 0
a 30 seg.
Regula o tempo em que a corrente não circula pelos eletrodos.
Sincronizado: os dois canais funcionam ao mesmo
tempo no tempo “on” e “off” selecionados.
 Recíproco: os canais funcionam alternadamente, enquanto um
está no ciclo “on” , o outro está no ciclo “off”.
INTERFERÊNCIAIS
Cruzamento de duas ondas de média frequência,( desfasadas entre
si e com frequências diferentes ), resultando numa onda
de ampitude modulada em baixa frequência ( frequência de
batimentos).
A frequência de batimentos pode ser alterada ajustando-se a
frequência de uma das ondas (a outra onda tem frequência fixa).
Em decorrência da interferência das ondas,as amplitudes das
correntes somam-se algébricamente.
No centro da
“folha do trevo”
a tensão é igual
a zero, ou seja,
não há fluxo de
corrente e portanto
não existe efeito
terapêutico e
desta forma o
posicionamento
dos eletrodos
tem relevância
durante a terapia.
O mecanismo de oferta e interação da corrente interferencial
com os tecidos recebe várias denominações: alcance do
vetor, escaneamento, sistema de vetores rotatórios ou sistema
de campo de interferência dinâmico.
Com : CH1 ----- 4000 Hz
CH2 ----- 4100 Hz
Corrente Interferêncial : frequência batimentos ----100 Hz
Frequência Média resultante (valor médio) : 4050 Hz
Frequência Média : Parâmetro estimulador
dominante.
REGULAÇÃO DO APARELHO:
Maior frequência de estimulação AMF (frequência de amplitude
modulada), menor impedância da pele à passagem de corrente ,
portanto maior conforto.
Se modular em ampitude numa frequência maior,maior AMF ,
obtém-se maior valor médio de frequência da onda resultante
(interferêncial).
SWEEP , ∆AMF , Frequência de Varredura ou Espectro de
Frequência
Pensa-se que tem como principal função evitar a
acomodação da corrente durante a sessão.
Sweep é o tempo, em seg., que a corrente levará para percorrer
da AMF Básica até a AMF máxima, retornando à AMF Básica.
Com uma frequência de tratamento AMF de 100 Hz e ∆AMF
de 10 Hz, irá resultar num AMF que varia entre 100 e 110
Hz.
INDICAÇÕES:
•Analgesia – funciona analogamente ao TENS
•Reparo dos tecidos e promoção da cicatrização
•Produção de contrações musculares
DIATERMIA
É a aplicação de energia eletromagnética de alta frequência que é utilizada
para gerar calor nos tecidos do corpo como um resultado da impedância
dos tecidos á passagem de corrente.
CONCEITOS BÁSICOS
Alta Frequência
Oscilações eletromagnéticas com frequência superior a 300 KHz e
possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas nem
de provocar a eletrólise nem de produzir efeitos excitomotores.
Rotação de moéculas dipolares nos tecidos humanos:
Água e algumas proteínas.
Os tecidos são constituídos basicamente de água. As moléculas de água
comportam-se de maneira um pouco diferente, pois, embora sejam elétricamente
neutras como moléculas totais, elas são polares.
Quando são aplicadas às moléculas polares cargas que se revertem rápidamente,
elas rodam de um lado e para o outro.
Efeito Joule
Quando uma energia elétrica passa através de um condutor,
parte desta energia é transformada em calor. O calor forma-se de
acordo com a
seguinte equação:
A resposta dos tecidos ao aquecimento é similar, não importando a
modalidade utilizada na geração do calor.
O maior fluxo de corrente é produzido nos tecidos com o maior
conteúdo de íões (o mais aquoso) e estes são, preferencialmente, os
tecidos aquecidos.
Quando uma parte do corpo é tratada com ondas electromagnéticas :
*** tecido muscular (que possui alto conteúdo de água e de íão)
seja aquecido numa maior extensão
*** tecido gorduroso (que possui baixa quantidade de água e baixo
conteúdo de íão) seja aquecido em menor extensão
, em Joules
• À medida que o campo elétrico é criado nos
tecidos biológicos, o tecido que oferece
a maior resistência ao fluxo de corrente
tende a desenvolver o maior calor.
• Tecidos com alto conteúdo de gordura tendem a
isolar a passagem de um campo elétrico e também
resistir a ela.
•Em razão da área relativamente grande afetada
pela diatermia, os efeitos de aquecimento profundo
duram mais que os originados pelo ultra-som.
• Entretanto, a DOC é menos eficaz quando aplicada em
pessoas com muita gordura subcutânea
O organismo é formado por variadíssimos condensadores internos: células.
Membrana (isolante)  fosfolipídica
Citoplasma (condutor)  liquidos e eletrólitos
A célula vista como um condensador
Condensador: O condensador armazena energia eléctrica.
Bobines:
A bobine gera um campo eletromagnético.
Circuito paralelo LC
Produção de corrente de alta frequência
A transformação de corrente alternada doméstica em 500V e
frequências entre 13,56 MHz e 2456 MHz, é conseguida através de
uma fonte de energia que alimenta um gerador de alta frequência,
que em
seguida passa por um amplificador de potência que gera uma potência
necessária para os eletrodos.
Esta energia amplificada é ligada a um depósito ressonante de saída
(sintonizador).
A cliente torna-se parte do circuito
elétrico pelo uso de uma bobina
indutiva ou por eletrodos do tipo
capacitativo.
Diatermia classificada em:
• ondas curtas
• microondas
Ondas curtas
27,12 MHz comprimento de ondas: 11 m ( mais utilizada)
13,56 MHz comprimento de ondas: 22 m
40,68 MHz comprimento de ondas: 7,5 m (raramente
utilizado)
Absorvida pelos tecidos.
10 MHz a 100 MHz, conhecidas como ondas de
radiofrequência, a faixa de ondas mais curtas é utilizada na
diatermia terapêutica
Produção de Calor
Modo contínuo
Modo pulsado - pode não ocorrer produção de calor pelos tecidos
•Calor profundo: 2 a 5 cm
Iões
atracção,
repulsão
São produzidos nos tecidos dois campos, um elétrico e um
magnético.
• Capacitância: cria um campo elétrico mais forte do que o
campo magnético e coloca a cliente dentro do circuito real da
energia da máquina.
• Indução: cria um campo magnético mais forte do que o
campo elétrico e não coloca a cliente diretamente no circuito
da unidade
Efeitos Não térmicos:
• repolarização das células danificadas, corrigindo a disfunção da
célula.
• reativação da bomba de sódio e potássio, permitindo que a célula
readquira o equilíbrio iônico normal.
CUIDADO: o aquecimento profundo pode provocar a
destruição do colágeno das articulações.
Micro Ondas
915 MHz e 2456 MHz
São frequências mais altas e com comprimento de onda mais curto do que
a DOC
 Os eletrodos para a DMO são chamados de
aplicadores.
CIRCULAR
MARCEL BIENFAIT
Com o acréscimo na densidade dos tecidos conjuntivos, há uma diminuição
da permeabilidade necessária para o intercâmbio de água e nutrientes
efetuado pelo sistema linfático através das linfas.
Os interstícios que seriam ocupados pelos denominados líquidos teciduais,
ou substâncias intercelulares, diminuem pelo intumecimento do conjuntivo,
dessa forma o grande responsável pelo intercâmbio de água e nutrientes
torna-se cada vez menos abundante e rico, prejudicando a possibilidade de
concluir suas funções inerentes como, nutrição, defesa e sustentação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfRoosivelt Honorato
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Cleanto Santos Vieira
 
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaPortfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaHugo Pedrosa
 
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...HTM ELETRÔNICA
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Cleanto Santos Vieira
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLJauru Freitas
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasFUAD HAZIME
 
Laser de baixa potência efeitos primários e secundarios
Laser de baixa potência  efeitos primários e secundariosLaser de baixa potência  efeitos primários e secundarios
Laser de baixa potência efeitos primários e secundariosEzequiel Paulo de Souza
 
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1Cleanto Santos Vieira
 
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagemPalpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagemHugo Pedrosa
 

Mais procurados (20)

Ultrassom
UltrassomUltrassom
Ultrassom
 
ondas curtas
ondas curtasondas curtas
ondas curtas
 
ultrasom
ultrasomultrasom
ultrasom
 
Laserterapia
LaserterapiaLaserterapia
Laserterapia
 
Ultra Som
Ultra SomUltra Som
Ultra Som
 
Aula Eletroterapia
Aula EletroterapiaAula Eletroterapia
Aula Eletroterapia
 
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
 
Bases da Eletroterapia
Bases da EletroterapiaBases da Eletroterapia
Bases da Eletroterapia
 
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaPortfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
 
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
 
So_laser
So_laserSo_laser
So_laser
 
Laser de baixa potência efeitos primários e secundarios
Laser de baixa potência  efeitos primários e secundariosLaser de baixa potência  efeitos primários e secundarios
Laser de baixa potência efeitos primários e secundarios
 
microondas
microondasmicroondas
microondas
 
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1
Eletroterapia - história e processo de resposta à lesão - Aula 1
 
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagemPalpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem
Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem
 

Semelhante a Cuidados de Beleza: Laser e Ultrassom

Galaxy Fiber - Apresentação.pptx
Galaxy Fiber - Apresentação.pptxGalaxy Fiber - Apresentação.pptx
Galaxy Fiber - Apresentação.pptxSulLaserLocaes1
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14Cleanto Santos Vieira
 
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptx
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptxEletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptx
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptxRAFAELVINICIUSDEOLIV
 
Laser fundamentos e indicações em dermatologia
Laser fundamentos e indicações em dermatologiaLaser fundamentos e indicações em dermatologia
Laser fundamentos e indicações em dermatologiaLeonid Huancachoque Mamani
 
A P R ES.S P A U L O
A P R ES.S P A U L OA P R ES.S P A U L O
A P R ES.S P A U L OJOSE REBELO
 
Star Lux 300 - Apresentação.ppt
Star Lux 300 - Apresentação.pptStar Lux 300 - Apresentação.ppt
Star Lux 300 - Apresentação.pptSulLaserLocaes1
 
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7Cleanto Santos Vieira
 
Laser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicaçõesLaser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicaçõesPablo Vasconcelos
 
Apostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivApostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivNarume Pina
 
Apostila acupuntura laser
Apostila acupuntura laser Apostila acupuntura laser
Apostila acupuntura laser Narume Pina
 
Apostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivApostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivNarume Pina
 
Espetros e radiações Joao tiago
Espetros e radiações Joao tiagoEspetros e radiações Joao tiago
Espetros e radiações Joao tiagoSaTiDiMi
 
trabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxtrabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxCaykeDantas
 
Princípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaPrincípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaAlex Eduardo Ribeiro
 

Semelhante a Cuidados de Beleza: Laser e Ultrassom (20)

Galaxy Fiber - Apresentação.pptx
Galaxy Fiber - Apresentação.pptxGalaxy Fiber - Apresentação.pptx
Galaxy Fiber - Apresentação.pptx
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
 
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptx
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptxEletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptx
Eletrotermofototerapia - Aula Ultrassom.pptx
 
01 manual de aprendizagem acupuntura laser
01 manual de aprendizagem acupuntura laser01 manual de aprendizagem acupuntura laser
01 manual de aprendizagem acupuntura laser
 
Laser fundamentos e indicações em dermatologia
Laser fundamentos e indicações em dermatologiaLaser fundamentos e indicações em dermatologia
Laser fundamentos e indicações em dermatologia
 
A P R ES.S P A U L O
A P R ES.S P A U L OA P R ES.S P A U L O
A P R ES.S P A U L O
 
Star Lux 300 - Apresentação.ppt
Star Lux 300 - Apresentação.pptStar Lux 300 - Apresentação.ppt
Star Lux 300 - Apresentação.ppt
 
RadiaçõEs
RadiaçõEsRadiaçõEs
RadiaçõEs
 
Absorcao molecular
Absorcao molecularAbsorcao molecular
Absorcao molecular
 
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
 
Ondas trabalho
Ondas   trabalhoOndas   trabalho
Ondas trabalho
 
Laser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicaçõesLaser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicações
 
Apostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivApostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev iv
 
Apostila acupuntura laser
Apostila acupuntura laser Apostila acupuntura laser
Apostila acupuntura laser
 
Apostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev ivApostila acupuntura laser rev iv
Apostila acupuntura laser rev iv
 
Espetros e radiações Joao tiago
Espetros e radiações Joao tiagoEspetros e radiações Joao tiago
Espetros e radiações Joao tiago
 
Radioterapia
RadioterapiaRadioterapia
Radioterapia
 
trabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxtrabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptx
 
Aula2.1 met.fis
Aula2.1 met.fisAula2.1 met.fis
Aula2.1 met.fis
 
Princípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaPrincípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância Magnética
 

Último

Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 

Cuidados de Beleza: Laser e Ultrassom

  • 1. Cuidados de Beleza Fisiostética - Electrologia Prof.ª Ana Maria Pereira –ENGENHEIRA ELECTROTÉCNICA
  • 2.  LASER  Ligtht Amplification by Stimulated Emission of Radiation  Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação
  • 3. 1965 O termo maser óptico foi substituído por LASER. O laser passou por enormes avanços e apresenta inúmeras aplicações do dia-a-dia. - Discos de áudio - leitura ótica de supermercado - telecomunicações - medicina LUZ energia eletromagnética Comprimento de onda entre 100 e 10.000 nanometros  Luz visível 400 (violeta) a 700 nm
  • 4. A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém pequenos “pacotes de energia” : A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém pequenos “pacotes de energia” : Os fOtÕEs contém uma quantidade definida de energia, dependendo do seu comprimento de onda
  • 5.  Princípios da geração do laser: Átomo: neutrões  prótões  elétrões Neutrões + prótões = núcleo do átomo  (carga positiva) Elétrões = giram em órbita ao redor do núcleo  (carga negativa)
  • 6.
  • 7.
  • 8.  Emissão estimulada de radiação: Os átomos ou moléculas dentro de uma cavidade são excitados através de uma energia. Quando a maioria destes átomos ou moléculas está em estado excitado podem começar a emitir fótões que irão viajar no interior da cavidade, uns estimulando os outros. Para isso é necessário um ambiente com número ilimitado de átomos excitados, que é chamado de inversão de população (mais átomos em estado excitado do que em estado fundamental). A emissão estimulada irá produzir mais fótões da mesma frequência que se irão propagar em todas as direções.
  • 9. Espelhos refletores são colocados nas extremidades desta cavidade permitindo a reflexão, aumentando ainda mais a emissão e, portanto promovendo uma amplificação da radiação.
  • 10. Um dos espelhos é parcialmente transmissor em determinada região. Dessa maneira a luz que caminha no interior da cavidade pode ser exteriorizada como RADIAÇÃO LASER. São tantos fotões estimulados que a câmara não pode conter a energia. Quando se atinge um nível específico de energia, fotões de um comprimento de onda particular são ejetados pelo espelho semipermeável.
  • 11.
  • 12. A luz l A luz laser é emitida de modo organizado e apresenta 3 propriedades: o disti–COERÊNCIA: todos os fotões de luz emitidos a partir de moléculas individuais de gás têm o mesmo comprimento de onda e estão em fase uma com a outra. -MONOCROMATICIDADE: a especificidade da luz de um único comprimento de onda definido. Se a especificidade está no espectro da luz visível, ela tem apenas uma cor. -COLIMAÇÃO:há uma divergência mínima dos fotões. Os fotões movem-se de forma paralela, concentrando o feixe de luz.
  • 13. Os lasers são classificados de acordo com a natureza do material colocado entre as duas superfícies refletoras. Os meios de produção de laser podem ser: Cristal e vidro (estado sólido) Gás (HeNe) Semicondutor Corante líquido e químico Diodo (GaAs) Considere dois cristais de arsenieto de gálio. Adicionando-se telúrio a um deles,estaremos conferindo ao mesmo características elétricas positivas, pois o resultado da reação proporciona falta de electrões. Ao segundo cristal será adicionado zinco, o que conferirá ao mesmo característica elétricas negativas, pois da reação resultará um número excessivo de electrões. Unindo-se os dois cristais formar-se-á um diodo. Uma corrente elétrica aplicada a este diodo “desprende” ondas eletromagnéticas, que são guiadas a uma janela onde o feixe é emitido.
  • 14. Lasers podem ser: Lasers podem ser de alta e baixa potência Alta potência: apresentam respostas térmicas. São usados para: Cortes cirúrgicos e coagulação Oftalmologia Dermatologia Oncologia Cirurgia vascular Baixa potência: atérmicos, produzem efeitos fotoquímicos em vez de térmicos. São usados para: Cicatrização de feridas Manuseio da dor Modos de emissão: Contínuo e pulsado Ex. caneta Laser 660 nm e 830 nm, 904 nm é apenas pulsado.
  • 15. Ambos os tipos de laser apresentam potencial terapêutico elevado, comparativamente: HeNe se destaca em lesões superficiais, com penetração direta de 2 a 5mm e indireta de 10mm. AsGa se destaca em lesões profundas, com penetração indireta de 1 a 2cm e indireta de 5cm. Lasers mais comuns GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio – feixe não visível (infra-vermelho) GaAlAs (830 nm) – arsenieto de gálio e alumínio- feixe não visível AlGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo- feixe visivel HeNe (632,8 nm) – hélio e neon- feixe visivel (vermelho)
  • 16. O que importa no laser AsGa não é sua potência de pico mas sim a sua potência média. A potência média de alguns emissores de laser AsGa muitas vezes é inferior à potência de emissão dos aparatos de laser HeNe.
  • 17. O laser HeNe é mais energético do que o laser AsGa, pois a frequência é inversamente propor- cional ao comprimento de onda. O laser HeNe (632,8 nm), de comprimento menor que o AsGa (904 nm), apresenta frequência superior ao laser AsGa e, consequentemente, carrega mais energia nos seus "quantuns". Radiação laser sobre o corpo humano 1.Reflexão – radiação bate na pele e é refletida; 2.Transmissão – parte da radiação incidente ultrapassará as diferentes camadas da pele; 3.Absorção – ou processo de incorporação da radiação laser. Nota: a incidência deve ser sempre perpendicular, de modo a dificultar a reflexão; 4.Dispersão – a radiação transpõe diferentes camadas, parte dela é retida e difundida pelos diferentes estratos de pele.
  • 18.
  • 19. Ação e efeito 1 – Efeitos primários ou diretos: Efeito bioquímico devido à síntese prostaglandinas Efeito bioelétrico Efeito bioenergético 2– Efeitos secundários Estímulo a microcirculação Estímulo trófico celular e estímulo à velocidade de cicatrização(aumento da velocidade mitótica)devido ao aumento da produção de ATP(Adenosina Trifosfato)
  • 20. 3 – Efeitos terapêuticos: Aumento do ATP intracelular (melhora as lesões celulares reversíveis e melhora a eficiência da Bomba de sódio e potássio). Analgésico Anti-inflamatório, anti-edematoso e normalizador circulatório Efeito estimulante do trofismo dos tecidos Estimulador dos pontos de acupuntura.
  • 21.  Critérios de dosagem: 1. Indivíduos de pele mais escura necessitam de doses menores do que indivíduos de pele mais clara. 2. Indivíduos em estado nutricional normal parecem necessi- tar de doses menores que indivíduos mal nutridos. 3. Regiões do corpo onde a epiderme é mais espessa necessitam de doses mais elevadas do que regiões de epiderme menos espessa. 4. Aparentemente, o stresse determina a necessidade de doses mais elevadas.  Sessões: 1. Pode ser diariamente. 2. Se for aplicar em cicatriz, dias alternados. 3. Não há tempo determinada de sessões, porem é bom um intervalo de 10 dias a cada 10 sessões
  • 22. FÓRMULA PARA CÁLCULO DE TEMPO DE APLICAÇÃO 1.Saber qual dose ( J/cm2 ) deseja aplicar 2. Conhecer o tamanho da área a ser irradiada. 3. Conhecer a potência média do laser (Pm), para o modo pulsado. T (S) = Dose desejada ( J/cm2 ) x Área ( cm2 ) _______________________________ Pm (W) Nas técnicas de aplicação por “zona ou região” e por “varredura” é necessário o cálculo da área e o tempo de aplicação:
  • 24. P.m. = Pp x Tp x Fr Pm = potência média (W) Pp = potência de pico (W) – 70 W Tp = tempo de pulso (S) – 60 ns – 0,00000006 s Fr = freqüência de repetição do pulso (Hz) – 9500 Hz
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Duração do Tratamento • Depende do tamanho da área a ser tratada, da intensidade de saída e das metas terapêuticas do tratamento; • É mais eficiente dividir a área a ser tratada em porções menores, que não ultrapassem 2 a 3 vezes o tamanho do transdutor (ERA);
  • 41.
  • 42. Modos de Aplicação • Forma contínua – 100% de energia, com objetivos principalmente de efeitos térmicos; • Forma pulsada – 10,20,33 ou 50% de energia, com objetivos de efeitos mecânicos (cavitação estável) Técnicas de Aplicação • Acoplamento direto • Sub-aquática – transdutor à 2-3 cm da área a ser tratada • Uso de bexiga / preservativo com água • Sonoforese ou fonoforese • Terapia combinada: US + eletroterapia Agentes e Métodos de Aplicação • A água destilada é o meio ideal para a transmissão, pois ela reflete apenas 0,2%; • No tratamento de áreas grandes e regulares, o acoplamento é simples e direto; • Em áreas irregulares há necessidade de métodos de acoplamento modificados. GEL
  • 43.
  • 44.
  • 45. PEELING ULTRA-SÓNICO • Consiste na utilização de uma vibração mecânica de pequena amplitude e alta freqüência, aplicada sobre a superfície da pele mediante uma espátula metálica. • Consiste na eliminação de células mortas da superfície cutânea através da vibração mecânica. Aplicações
  • 46.
  • 47. Indicações Gerais do US • Contraturas articulares • Tecido cicatricial - fibrose • Espasmo muscular • Pontos gatilhos • Condições inflamatórias agudas • Condições inflamatórias crônicas • Rupturas músculo-tendíneas • Peeling • Consolidação de fraturas • Cicatrização de tecidos
  • 48. ELECTROLOGIA CONVERSÃO DE UNIDADES: Conversão de miliampère em Ampère: Como o miliampère é a milésima parte do Ampère, divide-se o número dado por 1000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda. 35 miliampère = 0,035 Ampère Conversão de microampère em Ampère: Sendo o microampère a milionésima parte do Ampère, divide-se o número dado por 1 milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a esquerda. 125 microampère = 0, 000 125 Ampère Conversão de microampère em miliampère: Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal trêscasas para a esquerda. 16 microampère = 0, 016 miliampère Conversão de ampère em microampère: Multiplica-se o número dado por um milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a direita. 1,38 Amperes = 1 380 000 microampère CONCEITOS BÁSICOS
  • 49. Conversão de ampère em miliampère: Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a direita. 16,5 Ampère = 16 500 miliampère Conversão de miliampère em microampère: Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a direita. 78 miliampère = 78 000 microampère NOÇÕES DE ELECTRICIDADE: Consideremos uma pilha de 1,5 V . Coloquemos em cada um dos terminais da nossa pilha os dois fios que ligam a uma lâmpada REALIZAMOS ASSIM UM CIRCUITO ELÉCTRICO
  • 50. Em todos os terminais das pilhas existe um excesso de electrões no polo negativo e falta de electrões no pólo positivo. A corrente eléctrica corresponde a um transporte de uma certa carga eléctrica ou seja uma quantidade de electricidade Q do pólo ( - ) negativo para o pólo ( + ) positivo. A quantidade de electricidade transportada depende do tempo durante o qual há corrente. A quantidade de electricidade mede-se em Coulomb. O símbolo é C. A carga de 1C = 6,28 X 10 elevado a 18 electrões A corrente eléctrica é avaliada pela quantidade de electricidade que passa por unidade de tempo numa certa parte do circuito eléctrico e que se designa por intensidade da corrente eléctrica.
  • 51. A CORRENTE ELÉCTRICA MANIFESTA-SE ATRAVÉS DOS SEUS EFEITOS Esses efeitos não são mais que a transformação da energia eléctrica em outras espécies de energia. Os principais efeitos da corrente eléctrica classificam-se em: EFEITO MAGNÉTICO - A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma agulha magnética colocada na proximidade do condutor. Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar-se a deslocação do corpo quando a corrente actua. O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente. EFEITO TÉRMICO ou CALORÍFICO - consiste no desenvolvimento de calor, provocado pelo fluxo de corrente eléctrica. O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é polarizado. EFEITO LUMINOSO -A iluminação por lâmpada de incandescência é baseada na propriedade dos condutores se tornarem incandescentes quando por eles passa uma corrente eléctrica.
  • 52. EFEITO QUÍMICO - Determinadas substâncias quando dissolvidas em água podem dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade. Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como a água e sal conduzem a corrente eléctrica. Por outro lado, o nosso próprio sistema nervoso funciona à base de correntes eléctricas que fluem do cérebro e para o cérebro trazendo e levando informação. São as células nervosas, cujo aspecto é mostrado na figura, que fazem a condução dos impulsos nervosos.
  • 53. Potência eléctrica É o produto da tensão pela corrente que um gerador desenvolve ou um receptor consume. Representa-se pela letra P. Energia eléctrica É o produto da potência eléctrica (P) pelo tempo (t) em que é fornecido ou absorvida. É representada pela letra W. W = P x t 1 Joule representa a energia recebida por um receptor ou fornecida por um gerador com a potência de 1 Watt durante 1 segundo. 1 J = 1 W . 1 s
  • 54. SINAIS ELÉCTRICOS O valor máximo da tensão positiva é o pico positivo. Como esta onda sinusoidal tem um valor máximo de pico de +10 V, a tensão de pico positiva é de +10 V. De igual modo, o valor máximo negativo é de -10 V, pelo que a tensão de pico negativa é de -10 V.
  • 55. O segundo tipo de medição de tensão ou corrente é o valor pico a pico e é abreviado para Vpp. A tensão pico a pico é o valor da tensão desde o pico positivo até ao pico negativo. Na figura, a tensão pico a pico é de 20 V. Para concluir, podemos dizer que a onda sinusoidal tem um valor de pico de 10 V e uma tensão pico a pico de 20 V. Fórmula para o cálculo da tensão ou corrente pico a pico (pp) :
  • 56. Frequência, amplitude e comprimento de onda
  • 57.
  • 58.
  • 59. VALOR EFICAZ "rms", que significa "Valor Quadrático Médio" e é abreviado para Erms. Este termo permite uma comparação directa das tensões e correntes AC e DC. Valor “rms” é o valor efectivo de uma tensão AC que provoca a dissipação de potência que uma tensão DC específica,é também denominado de valor eficaz. Uma onda sinusoidal com uma amplitude de pico de 10 V tem o mesmo efeito que uma tensão DC de 7.07 V
  • 60. A fórmula para o cálculo da tensão média de saída de um gerador é: E AV =. 637 X EPICO
  • 61. Representação gráfica da corrente elétrica produzida pelo aparelho eletroterapêutico:
  • 62. Pulsos e Fases do fluxo de corrente:
  • 63. Tipos de modulação: Modulações da corrente: Qualquer alteração que se faça na corrente original
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.  Um fluxo de elétrons entre os extremos de um condutor, de forma ordenada, quando submetidos a uma diferença de potencial. BATERIA -+ - - -
  • 68. O que devo fazer para reduzir a impedância da pele? Retire o excesso de pelo local; Melhore o aporte sanguíneo anteriormente utilizando modalidades como massoterapia ou recursos da hipertermoterapia; Umedeça a pele; Faça passar pelo local outra corrente elétrica. A mais usada é a Difásica Fixa (DF); Dê preferência para os eletroestimuladores com média frequência (RUSSA ou INTERFERENCIAL).
  • 69.
  • 70. Ação Ionizante Predominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana celular além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos pelo pólo oposto da sua carga
  • 71. Efeito Analgésico a teoria das comportas ou portão é o mecanismo mais relevante, além da ativação/produção de substâncias endógenas como as endorfinas
  • 72. Efeito Cicatrizante a corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP, aumento a síntese de proteínas, revitalizando a área lesionada.
  • 73.
  • 75.
  • 76.
  • 77. CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
  • 78. Correntes Induzidas : Na gama dos campos electromagnéticos de frequências reduzidíssimas, os materiais biológicos comportam-se como sendo meios condutores A nível microscópico, todos os tecidos são constituídos por células e fluídos intercelulares, sendo de salientar que estes fluídos possuem uma elevada condutividade eléctrica. Por outro lado, devido à sua membrana, as células comportam-se como meios isolantes, daí que as correntes induzidas nos tecidos devido à ação de campos eléctricos de frequência reduzida circulem apenas nos espaços circundantes das células. Por conseguinte, atendendo a que o citoplasma das células é condutor e que a sua membrana é isolante, em termos eléctricos as células são equivalentes a um circuito eléctrico constituído por uma resistência (o citoplasma) ligada em série com um condensador (a membrana). Uma vez que a espessura da membrana é inferior a 10 nm, a capacidade do condensador equivalente é bastante elevada.
  • 79.
  • 80. Efeitos fisiológicos Produção de calor: 1 a 3 ºC., efeito de Joule. Vasomotores: vasoconstricção e vasodilatação, aumento de 300 a 500 % do fluxo (depende da polaridade). Eletrotónus: alteração na excitabilidade e condutibilidade que a corrente elétrica produz nos tecidos. Aumento do metabolismo Aumento do aporte de O2
  • 81. A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em: galvanização propriamente dita e iontoforese (ionização) Eletrólise: dissociação eletrolítica, a reação química é provocada pelos efeitos polares, (migração de iões já dissociados). Eletrosmose ou endosmose: transferência de líquido de um pólo para outro, ocorre no pólo positivo anaforese e no pólo negativo cataforese Depois da dissociação eletrolítica, esses iões sofrem ainda sob influência da passagem de corrente contínua, reações químicas secundárias sob os eletrodos: ** no cátodo vai acontecer uma reação básica (alcalina): 2Na + 2H2O = 2 NaOH + H2 **no ânodo vai acontecer uma reação ácida: 2 Cl + 2H2O = 2HCl + O
  • 82. Obs.: os efeitos acontecem estritamente na área de acoplamento dos eletrodos, e depende da duração e da intensidade da corrente aplicada. Baixas intensidades são mais efetivas como força direccional. Eletrólitos São compostos que quando se encontram em solução ou fusão, conduzem a corrente elétrica e são decompostos por ela, simultaneamente. São eletrólitos: as bases, os ácidos e os sais. Dissociação iónica A dissociação iónica dá-se através de ligações iónicas, pois, um átomo (ou grupo de átomos) transferiu de forma definitiva um ou mais elétrões do seu ligante para si, tornando-se um ião negativo e transformando o outro em íão positivo. Um fica perto do outro por atração magnética.
  • 83. Ionização Alguns compostos moleculares, como os ácidos, quando colocados num solvente são "atacados" por esse solvente e acabam por formar íões. Não existiam íões na molécula original. Quando foi colocada na presença do solvente, este conseguiu, por força magnética, "arrancar" um ou mais de seus átomos mas, nesse processo, o átomo arrancado acaba por ter que deixar um elétrão para trás, tornando-se um íão.
  • 84. - cátodo + ânodo Cl-Na+ Ânodo vai acontecer uma reação ácida: 2 Cl + 2 H2O = 2 HCl + O Cátodo vai acontecer uma reação alcalina 2 Na + 2 H2O = 2 NaOH + H2 Eletrólise
  • 85. Efeitos Polares Cátodo = pólo negativo (-) Pólo hidratante (atrai liquido) Ânodo = pólo positivo (+) Pólo drenante (repele liquido) Estimulante - Irritante Sedante Anticoagulante Coagulante Repele ácidos Repele alcalóides Vasodilatador Vasoconstrictor Atrai Hidrogénio Atrai Oxigénio Liquefação de Proteínas Solidificação de Proteínas Menos germicida Mais germicida Atrai iões positivos Atrai iões negativos Hidratante Desidratante Não corroi metais Corroi metais Aumenta excitatibilidade nervosa Diminui excitatibilidade nervosa
  • 86.
  • 87. Iontoforese ( Iontopenetração , Ionoterapia, Dieletrólise, Dieletroforese) Ionização É uma técnica não invasiva que usa U< 5V ou corrente elétrica (0,1 a 1 mA/cm2) para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma variedade de subtâncias.
  • 88. A transferência de íons irá acontecer principalmente nos ductos das glândulas sudoríparas, e em menor extensão nos folículos pilosos e glândulas Sebáceas. A taxa de difusão do produto ionizado tende a permanecer mais concentrado dentro dos tecidos diretamente subcutâneos ao local de introdução, e progressivamente em menor concentração nos tecidos mais profundos e periféricos ao tratamento, profundidade de 6 a 20 mm .  A migração de um íão positivo, como o sódio (Na+), requer que um íão de carga oposta esteja na região próxima à área de transferência, o qual é denominado contra- íão.  Um íão não-medicamentoso presente na solução doadora com carga semelhante àquele que se pretende transferir é denominado co- íão.  Por fim, a região da pele da ciente a ser tratada é denominada região alvo.
  • 89. +- - -- - - - - - + +++ +++ + + - cátodo + ânod o  eletrodo que receberá o íon a ser transferido é chamado de eletrodo ativo. O outro eletrodo, que completa o circuito elétrico, é chamado de dispersivo.
  • 90. Rotas de introdução das substâncias  As principais vias de acesso dos íões transferidos por iontoforese são os poros de glândulas sudoríparas, enquanto o estrato córneo, os pêlos foliculares e as glândulas sebáceas pouco contribuem para a penetração iónica, uma vez que apresentam elevada impedância elétrica relativa.
  • 91.
  • 93. A taxa de difusão do produto ionizado tende a permanecer mais concentrado dentro dos tecidos subcutâneos ao local de introdução, e progressivamente com menor concentração nos tecidos mais profundos e periféricos ao tratamento, profundidade de 6 mm a 20 mm. Estimativa da PenetraçãoTransdermal por Iontoforese • De acordo com a Lei de Faraday , a estimativa da quantidade do íão introduzido por iontoforese através da pele é proporci- onal à amplitude e duração da aplicação da corrente. Quanto maior o tempo de aplicação e a amplitude da corrente, maior será a quantidade transferida do íão.
  • 94. Dosimetria Sugere-se que inicialmente o cálculo da dose seja feito pela densidade de corrente, considerando uma proporção de 0,5 mA/cm2. No entanto, a dose de segurança não deve ultrapassar 5 mA e o tempo de aplicação total deve ser aumentado proporcionalmente considerando o limite de 100 mA/min  Utilizando eletrodos de 15 cm2, uma dose de 7,5 mA seria compatível com a densidade anteriormente proposta, contudo, está acima da dose de segurança de 5mA.  uma dose máxima de até 5 mA, que não promova estimulação sensorial, deve ser utilizada. Hipoteticamente, se essa dose for de 2 ou 3 mA, o tempo de administração da iontoforese será de 33 ou 50 minutos, respectivamente.
  • 95. Fatores que Influenciam na Transferência por Iontoforese As propriedades da droga (concentração, propriedades eletrolíticas, valência, tamanho molecular e pH); as propriedades da fonte de corrente elétrica (polaridade e tipo de saída); e as variáveis biológicas (local de aplicação, fluxo sanguíneo e idade).
  • 97. Promotores físicos de permeação cutânea Permeação cutânea : Libertação de fármacos através da pele e/ou alterar diretamente o órgão, modificando sua propriedade de barreira. Nota: As células epiteliais apresentarem cargas negativas na sua superficie. Assim sendo, os epitélios podem ser seletivos a sistemas de entrega positivamente carregados, que interagem com as células aumentando a permeabilidade do fármaco e prolongando o seu efeito farmacológico.
  • 98. Dessa forma, a utilização de microemulsões carregadas positivamente com agentes catiônicos é considerada sistemas de distribuição potentes para diversos fármacos Agentes catiónicos: Sais que uma vez dissociados, têm as suas propriedades tensioactivas devidas ao catião originado (carga positiva). São compostos solúveis em água originando, ao contrário dos agentes aniónicos, soluções neutras.
  • 99. Arranjo das cargas elétricas nas Células “bioeletricidade”  Segundo Charman (1990b) + + + + + + + + + - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - + + + + +
  • 100. Potencial de bateria da pele - Foulds e Barker, (1983) + - + + - - + + - - + + - - 23 mV
  • 101. Iontoforese : aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade combinação dos seguintes mecanismos: ** eletropulsão (para solutos com cargas), ** eletrosmose (para solutos sem carga) ** eletropertubação (para ambos) Eletroporação : uso de pulsos curtos (μs a ms) de 100-1000 V/cm, os quais ultrapassam a barreira da membrana celular promovendo um rearranjo estrutural desta membrana, e tornando-a altamente permeável a moléculas exógenas (extra celulares).
  • 102. Esse rearranjo estrutural forma canais aquosos temporários (poros) devido a aplicação do campo elétrico. Eletroporação
  • 103. CORRENTES DIADINÂMICAS Também chamadas correntes de Bernard, são correntes monofásicas interrompidas (pulsáteis) desenvolvidas na França no início dos anos 50. Com frequência oscilando entre 50 e 100 Hz, em função de sua longa duração de fase torna-se muito desconfortável, atualmente este tipo de corrente foi substituída por correntes mais confortáveis como oTENS, FES, Russa. Tipos:  50 Hz com retificação de meia onda.  promovem respostas excitatórias :estimular o tecido conjuntivo e agir nos processos dolorosos espasmódicos. Monofásica fixa (MF)
  • 104. Difásica fixa (DF)  100 Hz com retificação de onda completa. analgesia, age nos transtornos circulatórios funcionais periféricos e transtornos vegetativos. Curtos períodos (CP)  Está indicada para tratamento inicial, antes da aplicação de outras correntes .
  • 105. Formas de correntes monofásicas e difásicas conectadas alternadamente e sem intervalos de repouso. • Uso em entorses, contusões, periartrite, transtornos circulatórios, neuralgias, radiculopatias, síndromes do ciático e paresia facial. Longos Períodos (LP)  Forma de corrente monofásica combinada com uma segunda forma de onda monofásica variando sua amplitude entre zéro e o máximo da intensidade.  Agir nas mialgias, torcicolos neuralgias.  É a mais analgésica.
  • 106. Ritmo Sincopado (RS)  Forma de corrente monofásica t=1s, com pausas intercaladas de R=1s.  Por ser uma corrente basicamente estimulante atua nas atrofias musculares leves.
  • 107. Corrente Ultra-Excitante de Trabërt (UE) deu origem à TENS Transcutaneous Electrical Nervous Stimulation (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) o Corrente variável monopolar, forma do pulso quadrado, com duração de pulso de 2 ms e intervalo inter- pulsos de 5 ms, o que determina uma frequência de oscilação em torno de f=1/7 = 143 Hz. Atualmete a duração do pulso da TENS pode ír até 100 μs e usa uma gama mais ampla de frequências. Uso em analgesia e estimulação da circulação sanguínea, além da produção de contração motora sobre os músculos sadios.
  • 108. ELECTROANALGÉSIA O processo da dor Um estímulo nocivo ou nociceptivo (irritação química ou deformação mecânica) causa a ativação das fibras da dor.
  • 109. • Várias substâncias são libertadas durante a • resposta inflamatória, como a bradicinina,serotinina • histamina e prostaglandina. • Todos os impulsos nocivos são transmitidos pelas vias aferentes para o tálamo, onde o estímulo “doloroso” provoca os processos fisiológicos e psicológicos envolvidos. •Quando ocorre uma lesão, a pessoa tem uma sensação bem localizada, de ardência ou queimadura, que surge da ativação das fibras A-delta. Essa reação inicial é chamada de dor protopática (dor primária); •Em pouco tempo, a sensação de ardência ou de queimadura transforma- -se numa sensação dolorosa ou latejante, uma resposta marcando a ativação das fibras C denominada dor epicrítica (dor secundária).
  • 110.
  • 111. Teoria da comporta – Gate control theory Melzack e Wall (1965) As fibras A-beta são grandes mecanorreceptores, mielinizados com baixo limiar e que respondem a toques leves e à informação mecânica de baixa intensidade. A estimulação dessas fibras pode interromper a nocicepção no corno dorsal da medula espinal. Substância gelatinosa - SG Célula T medular - T
  • 112. Modulação Endógena da Dor Opióides endógenos Acontece que com a estimulação das fibras A (rápidas) através da TENS, ocorrerá uma modulação do estímulo doloroso a nível medular. Como o estímulo da TENS chega sempre na frente do estímulo doloroso na substância gelatinosa, esses estímulos para o da TENS. a célula T, responsável por enviar tálamo, enviará sempre o estímulo Técnicas de manipulação da dor : Medidas físicas na estética: • termoterapia • eletroterapia
  • 113. MECANISMO DE AÇÃO DA TENS: * Convencional (dor aguda e dor crônica) * Acupuntural * Burst ou trens de pulso * Breve e intenso
  • 114. As formas de ondas retangulares bifásicas simétricas possuem 2 larguras de pulso componentes, embora tecnicamente a largura de pulso seja igual à soma de ambas as fases de pulso. Nota: A maioria dos aparelhos oferecem pulsos bifásicos simétricos ou assimétricos . Largura de Pulso A largura do pulso da onda elétrica é um fator importante envolvido no acoplamento a fibra A-beta. Estudos clínicos e testes de campo demonstraram que formas de ondas com estreita largura de pulso na região dos 125 μs propiciam máximo acoplamento às fibras A-beta e acoplamento mínimo às fibras C e motoras. Além da largura de pulso apropriada, a forma de onda do estimulador também deve ter um componente negativo, para impedir a ionização da pele.
  • 115.
  • 116. DOSIMETRIA CONVENCIONAL: •F: alta (50 –100Hz) •T: 20-80 μs •i: Confortável alta (12 – 20mA) •Mínimo: 40-50 min. ACUPUNTURA: •F: baixa (1 –4Hz) •T: 150-230 μs •i: forte, limite suportável (30 – 80mA) •Mínimo: 45 min. Nota:A libertação dos peptídeos opóides que poderia resultar em analgesia deve ser parcial ou completamente revertida pelo naloxone. BREVE E INTENSO: F: alta (50 –100Hz) T: 150-250 μs (largo) i: forte, limite suportável (30 –80mA) Mínimo: 15 -20 min. (não ultrapassar 30min.) Nota: Faz analgesia pela teoria do mascaramento, acontece no SNC (Sistema Nervoso Central). Consiste numa manutenção de excitação permanente que promove o bloqueio do período de refração das fibras sensitivas, ou seja, bloqueia a propagação do impulso proveniente da dor. OBS: Mais pronunciado no polo positivo BURST ou TRENS de PULSO •F pulso: alta .Trens de larga frequência 970 a 100 Hz, modulados a uma freqüência de 2 Hz •F trens: baixa (1-4Hz) •T: 200 μs •i: variável, de forte a fraco (30 –60mA) •Mínimo: 40 min.
  • 117. A EENM é a utilização da corrente elétrica para induzir uma contração muscular. (Estimulação Elétrica Neuromuscular) Farádicas É uma corrente interrompida, de curta duração (1 ms), forma triangular e frequência de 50 Hz. Pode ser modulada em trens de pulso, variando sua taxa de repetição. Neofarádica / Homofarádica : Evitam o pico invertido no final. Diminuição da duração do pulso ( μs ), Possibilidade de modificar a frequência ( 50 a100 Hz), obtendo-se mais conforto. Regulam-se separadamente os tempos e os intervalos de pico. Permite gerar picos quadrângulares. Realiza uma estimulação muscular por excitação nervos.
  • 118. Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um período de repouso. A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem denominada frequência. Essa frequência traduz a quantidade de impulsos em cada segundo, ex., frequência de 10Hz significa que surgem dez estímulos em cada segundo. EFEITOS FISIOLÓGICOS: a) estimulação de nervos sensitivos (parestesia, reflexo de vasodilatação); b) estimulação de nervos motores; c) efeito de contração muscular d) aumento do metabolismo; e) aumento da irrigação sangüínea dos músculos; f) aumento do retorno venoso e linfático;
  • 119. EFEITOS TERAPÊUTICOS: a) hipertrofia e hipertonia; b) facilitação da contração muscular; c) reeducação da ação muscular (memória cinestésica); d) aprendizagem de uma ação muscular nova; e) prevenção de aderências; f) absorção de líquidos (edemas). O objetivo é proporcionar um trabalho isométrico passivo melhorando o contorno (facial) e reduzindo o quadro de flacidez muscular com consequente melhoria da circulação periférica. Lapicque Mais correntes mais típicas: Progressiva Linear. Apresenta uma inclinação de estabelecimento bastante lenta, com uma descida muito brusca. Le Go Progressiva exponencial. Caracteriza-se pelo facto de atingir, em 2 ms, cerca de 63 % da sua intensidade máxima.
  • 120. APERIÓDICAS DE ADAMS Moduladas em frequência que produzem dispersões ou oscilações entre duas frequências predeterminadas. O plano de atuação das microcorrentes é profundo, podendo atingir um nível muscular, e apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo.
  • 121. CORRENTE GALVÂNICA MICROPOLARIZADA MICROCORRENTES (de Baixa Frequência) MENS (Micro Electro Neuro Stimulation) Nas microcorrentes de Baixa Frequência, quando os seus impulsos são suficientemente prolongados (ms), e intensos, estas correntes agem ao nível neuromuscular, provocando efeitos excitomotores, antiálgicos e outros. Quando os impulsos são de duração muito curta (ns), de tensão muito pequena e, por conseguinte, de muito baixa intensidade ( μA), o efeito excitomotor desaparece. ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA Agulha de 5mm no pólo negativo. A agulha atinge apenas a superfície da pele
  • 122. ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA Eletrodo ativo de área reduzida (agulha – minimamente invasiva ou ponteira para eletrolifting – não invasiva – a agulha atinge apenas a superfície da pele.). A agulha de 5mm no pólo negativo, favorece a concentração da corrente fixada numa caneta especial. O eletrodo dispersivo que fecha o campo elétrico é do tipo placa de alumínio revestida por esponja vegetal umedecida em água ou eletrodo de metal rolinho e deve ser fixado próximo ao local em tratamento. Indicações: Tratamento de linhas de expressão, rugas e estrias. Cicatrizes; Rejuvenescimento; Flacidez ; Recuperação de queimadura
  • 123. Transmitir aos tecidos uma microcorrente, de baixa frequência (cerca de 25 Hz) que acelera a actividade das células. Electrolipólise também com placas (eléctrodos) aplicados na pele. As placas, que deverão ser colocadas o mais próximo possível uma da outra, cerca de um centímetro (sem que toquem uma na outra), criam um campo magnético; quanto mais próximas estiverem as placas mais intenso é o campo eléctrico de acção e consequentemente mais eficaz será o tratamento. A corrente actua sobre os tecidos mobilizando os líquidos retidos e favorecendo a sua eliminação através dos canais de eliminação (rins e vesícula). O efeito mais evidente é a redução de volume das zonas tratadas.
  • 124.
  • 125. Mais correntes tipo EENM (Estimulação Elétrica Neuromuscular) ou FES (Estimulação Elétrica Funcional) (FUNCTIONAL ELECTRICAL STIMULATION) PARÂMETROS FES / RUSSA / INTERFERÊNCIAL:  Frequência: variável de 5 Hz a 200 Hz  Duração do pulso ou largura do pulso: variável de 50 μs a 400 μs.  Tempo de subida (RISE) : é o tempo de subida do pulso, variável de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade de contração, ou seja, o tempo desde o começo até a máxima contração muscular.
  • 126.  Tempo de descida (DECAY) : é o tempo de descida do pulso, também de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade com que a contração diminui, ou seja, o tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular. Ciclo on: tempo de máxima contração muscular variável de 0 a 30 seg. Regula o tempo em que a corrente circula pelo elétrodo durante cada ciclo de estimulação.  Ciclo off: tempo de repouso da contração muscular, variável de 0 a 30 seg. Regula o tempo em que a corrente não circula pelos eletrodos.
  • 127. Sincronizado: os dois canais funcionam ao mesmo tempo no tempo “on” e “off” selecionados.  Recíproco: os canais funcionam alternadamente, enquanto um está no ciclo “on” , o outro está no ciclo “off”. INTERFERÊNCIAIS Cruzamento de duas ondas de média frequência,( desfasadas entre si e com frequências diferentes ), resultando numa onda de ampitude modulada em baixa frequência ( frequência de batimentos). A frequência de batimentos pode ser alterada ajustando-se a frequência de uma das ondas (a outra onda tem frequência fixa). Em decorrência da interferência das ondas,as amplitudes das correntes somam-se algébricamente.
  • 128. No centro da “folha do trevo” a tensão é igual a zero, ou seja, não há fluxo de corrente e portanto não existe efeito terapêutico e desta forma o posicionamento dos eletrodos tem relevância durante a terapia.
  • 129. O mecanismo de oferta e interação da corrente interferencial com os tecidos recebe várias denominações: alcance do vetor, escaneamento, sistema de vetores rotatórios ou sistema de campo de interferência dinâmico.
  • 130. Com : CH1 ----- 4000 Hz CH2 ----- 4100 Hz Corrente Interferêncial : frequência batimentos ----100 Hz Frequência Média resultante (valor médio) : 4050 Hz
  • 131. Frequência Média : Parâmetro estimulador dominante. REGULAÇÃO DO APARELHO: Maior frequência de estimulação AMF (frequência de amplitude modulada), menor impedância da pele à passagem de corrente , portanto maior conforto. Se modular em ampitude numa frequência maior,maior AMF , obtém-se maior valor médio de frequência da onda resultante (interferêncial).
  • 132. SWEEP , ∆AMF , Frequência de Varredura ou Espectro de Frequência Pensa-se que tem como principal função evitar a acomodação da corrente durante a sessão. Sweep é o tempo, em seg., que a corrente levará para percorrer da AMF Básica até a AMF máxima, retornando à AMF Básica.
  • 133. Com uma frequência de tratamento AMF de 100 Hz e ∆AMF de 10 Hz, irá resultar num AMF que varia entre 100 e 110 Hz.
  • 134. INDICAÇÕES: •Analgesia – funciona analogamente ao TENS •Reparo dos tecidos e promoção da cicatrização •Produção de contrações musculares
  • 135. DIATERMIA É a aplicação de energia eletromagnética de alta frequência que é utilizada para gerar calor nos tecidos do corpo como um resultado da impedância dos tecidos á passagem de corrente. CONCEITOS BÁSICOS Alta Frequência Oscilações eletromagnéticas com frequência superior a 300 KHz e possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas nem de provocar a eletrólise nem de produzir efeitos excitomotores.
  • 136. Rotação de moéculas dipolares nos tecidos humanos: Água e algumas proteínas. Os tecidos são constituídos basicamente de água. As moléculas de água comportam-se de maneira um pouco diferente, pois, embora sejam elétricamente neutras como moléculas totais, elas são polares. Quando são aplicadas às moléculas polares cargas que se revertem rápidamente, elas rodam de um lado e para o outro.
  • 137. Efeito Joule Quando uma energia elétrica passa através de um condutor, parte desta energia é transformada em calor. O calor forma-se de acordo com a seguinte equação: A resposta dos tecidos ao aquecimento é similar, não importando a modalidade utilizada na geração do calor. O maior fluxo de corrente é produzido nos tecidos com o maior conteúdo de íões (o mais aquoso) e estes são, preferencialmente, os tecidos aquecidos. Quando uma parte do corpo é tratada com ondas electromagnéticas : *** tecido muscular (que possui alto conteúdo de água e de íão) seja aquecido numa maior extensão *** tecido gorduroso (que possui baixa quantidade de água e baixo conteúdo de íão) seja aquecido em menor extensão , em Joules
  • 138. • À medida que o campo elétrico é criado nos tecidos biológicos, o tecido que oferece a maior resistência ao fluxo de corrente tende a desenvolver o maior calor. • Tecidos com alto conteúdo de gordura tendem a isolar a passagem de um campo elétrico e também resistir a ela. •Em razão da área relativamente grande afetada pela diatermia, os efeitos de aquecimento profundo duram mais que os originados pelo ultra-som. • Entretanto, a DOC é menos eficaz quando aplicada em pessoas com muita gordura subcutânea
  • 139. O organismo é formado por variadíssimos condensadores internos: células. Membrana (isolante)  fosfolipídica Citoplasma (condutor)  liquidos e eletrólitos A célula vista como um condensador Condensador: O condensador armazena energia eléctrica.
  • 140. Bobines: A bobine gera um campo eletromagnético. Circuito paralelo LC
  • 141. Produção de corrente de alta frequência A transformação de corrente alternada doméstica em 500V e frequências entre 13,56 MHz e 2456 MHz, é conseguida através de uma fonte de energia que alimenta um gerador de alta frequência, que em seguida passa por um amplificador de potência que gera uma potência necessária para os eletrodos. Esta energia amplificada é ligada a um depósito ressonante de saída (sintonizador). A cliente torna-se parte do circuito elétrico pelo uso de uma bobina indutiva ou por eletrodos do tipo capacitativo.
  • 142. Diatermia classificada em: • ondas curtas • microondas Ondas curtas 27,12 MHz comprimento de ondas: 11 m ( mais utilizada) 13,56 MHz comprimento de ondas: 22 m 40,68 MHz comprimento de ondas: 7,5 m (raramente utilizado) Absorvida pelos tecidos. 10 MHz a 100 MHz, conhecidas como ondas de radiofrequência, a faixa de ondas mais curtas é utilizada na diatermia terapêutica
  • 143. Produção de Calor Modo contínuo Modo pulsado - pode não ocorrer produção de calor pelos tecidos •Calor profundo: 2 a 5 cm
  • 145. São produzidos nos tecidos dois campos, um elétrico e um magnético. • Capacitância: cria um campo elétrico mais forte do que o campo magnético e coloca a cliente dentro do circuito real da energia da máquina. • Indução: cria um campo magnético mais forte do que o campo elétrico e não coloca a cliente diretamente no circuito da unidade
  • 146.
  • 147.
  • 148.
  • 149. Efeitos Não térmicos: • repolarização das células danificadas, corrigindo a disfunção da célula. • reativação da bomba de sódio e potássio, permitindo que a célula readquira o equilíbrio iônico normal. CUIDADO: o aquecimento profundo pode provocar a destruição do colágeno das articulações. Micro Ondas 915 MHz e 2456 MHz São frequências mais altas e com comprimento de onda mais curto do que a DOC
  • 150.
  • 151.  Os eletrodos para a DMO são chamados de aplicadores. CIRCULAR
  • 152.
  • 153. MARCEL BIENFAIT Com o acréscimo na densidade dos tecidos conjuntivos, há uma diminuição da permeabilidade necessária para o intercâmbio de água e nutrientes efetuado pelo sistema linfático através das linfas. Os interstícios que seriam ocupados pelos denominados líquidos teciduais, ou substâncias intercelulares, diminuem pelo intumecimento do conjuntivo, dessa forma o grande responsável pelo intercâmbio de água e nutrientes torna-se cada vez menos abundante e rico, prejudicando a possibilidade de concluir suas funções inerentes como, nutrição, defesa e sustentação.