O documento discute a relação médico-paciente ao longo da história da medicina, desde a era mágico-religiosa até a era técnico-científica contemporânea. Aborda como a medicina foi se tornando mais focada no corpo do que na subjetividade do paciente e como a tecnologia impactou essa relação, tanto de forma positiva quanto negativa. Também discute conceitos como doença, sofrimento e somatização, defendendo uma abordagem mais humanizada e menos mecanicista do paciente.
O documento discute a formação em psicologia no Brasil e como ela é deficitária em relação à realidade sanitária do país. Argumenta que a formação deve contemplar conhecimentos diversificados sobre saúde e doença de bases biológicas, sociais e psicológicas. Também diferencia a psicologia da saúde, que atua desde a prevenção até o tratamento, da psicologia hospitalar, que tem foco nos atendimentos em hospitais. Defende que a interdisciplinaridade é necessária para superar a fragmentação no setor da sa
[1] O documento discute a importância do estudo da psicologia na formação do profissional de enfermagem. [2] A psicologia ajuda a entender alterações psicológicas decorrentes do processo de adoecimento e estágios vivenciados por pacientes terminais. [3] É essencial que profissionais de enfermagem tenham conhecimentos de psicologia para prestarem um atendimento humanizado e centrado na pessoa do paciente.
O documento discute a Psicologia na Saúde, uma área que estuda a inter-relação entre comportamento e saúde/doença. Ela visa compreender como as pessoas experienciam a saúde e doença e promover atitudes que levem à saúde e prevenção de doença. Os psicólogos da saúde focam em como fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam a saúde e doença.
Da religião à assistência especializada. Uma evolução para o atendimento prestado pela Psicologia dentro dos hospitais. A história da Psicologia Hospitalar evoluiu de um modelo religioso de assistência para um atendimento psicológico profissionalizado e interdisciplinar, com destaque para o pioneirismo de Mathilde Neder no Brasil.
O documento descreve a história e funções dos hospitais, destacando que originalmente eram locais para abrigar pobres e doentes sem recursos. Também discute a atuação do psicólogo em hospitais, enfatizando que eles trabalham na promoção da saúde dos pacientes e familiares, oferecendo apoio emocional e ajudando no ajuste à vida hospitalar.
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE IDOSO HOSPITALIZADO E O PAPEL DO PSICÓLOGO HO...biacastro
Costuma-se dizer que o idoso terá sua velhice como conseqüência do que foi sua vida até então. A personalidade é uma construção. Ninguém é o que é por acaso. É fruto da maneira como viveu cada uma das etapas da vida, dos objetos e desejos que cultivou durante a vida. A confiança e a segurança são fatores decisivos no equilíbrio psíquico do idoso. A saúde mental do idoso pode ser entendida como equilíbrio psíquico resultante da interação da pessoa com a realidade, ou seja, o meio. Estar hospitalizado para o idoso é um processo árduo no qual o mesmo pode sentir-se deprimido, necessitando de um suporte psicológico condizente durante seu processo de hospitalização.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A aula introduz conceitos psicológicos aplicados ao cuidado com pacientes, incluindo sofrimento psíquico e aspectos culturais e sociais relacionados ao adoecer.
2) As unidades discutem aspectos psicológicos na relação entre profissionais de saúde, pacientes e famílias, assim como humanização e cuidados paliativos.
3) O documento também critica o modelo biomédico de saúde e defende uma abordagem biopsicoss
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais. O psicólogo atua em equipe multidisciplinar para apoiar o paciente e familiares nas cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação. O psicólogo também lida com o impacto do processo de morte na equipe médica.
O documento discute a formação em psicologia no Brasil e como ela é deficitária em relação à realidade sanitária do país. Argumenta que a formação deve contemplar conhecimentos diversificados sobre saúde e doença de bases biológicas, sociais e psicológicas. Também diferencia a psicologia da saúde, que atua desde a prevenção até o tratamento, da psicologia hospitalar, que tem foco nos atendimentos em hospitais. Defende que a interdisciplinaridade é necessária para superar a fragmentação no setor da sa
[1] O documento discute a importância do estudo da psicologia na formação do profissional de enfermagem. [2] A psicologia ajuda a entender alterações psicológicas decorrentes do processo de adoecimento e estágios vivenciados por pacientes terminais. [3] É essencial que profissionais de enfermagem tenham conhecimentos de psicologia para prestarem um atendimento humanizado e centrado na pessoa do paciente.
O documento discute a Psicologia na Saúde, uma área que estuda a inter-relação entre comportamento e saúde/doença. Ela visa compreender como as pessoas experienciam a saúde e doença e promover atitudes que levem à saúde e prevenção de doença. Os psicólogos da saúde focam em como fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam a saúde e doença.
Da religião à assistência especializada. Uma evolução para o atendimento prestado pela Psicologia dentro dos hospitais. A história da Psicologia Hospitalar evoluiu de um modelo religioso de assistência para um atendimento psicológico profissionalizado e interdisciplinar, com destaque para o pioneirismo de Mathilde Neder no Brasil.
O documento descreve a história e funções dos hospitais, destacando que originalmente eram locais para abrigar pobres e doentes sem recursos. Também discute a atuação do psicólogo em hospitais, enfatizando que eles trabalham na promoção da saúde dos pacientes e familiares, oferecendo apoio emocional e ajudando no ajuste à vida hospitalar.
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE IDOSO HOSPITALIZADO E O PAPEL DO PSICÓLOGO HO...biacastro
Costuma-se dizer que o idoso terá sua velhice como conseqüência do que foi sua vida até então. A personalidade é uma construção. Ninguém é o que é por acaso. É fruto da maneira como viveu cada uma das etapas da vida, dos objetos e desejos que cultivou durante a vida. A confiança e a segurança são fatores decisivos no equilíbrio psíquico do idoso. A saúde mental do idoso pode ser entendida como equilíbrio psíquico resultante da interação da pessoa com a realidade, ou seja, o meio. Estar hospitalizado para o idoso é um processo árduo no qual o mesmo pode sentir-se deprimido, necessitando de um suporte psicológico condizente durante seu processo de hospitalização.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A aula introduz conceitos psicológicos aplicados ao cuidado com pacientes, incluindo sofrimento psíquico e aspectos culturais e sociais relacionados ao adoecer.
2) As unidades discutem aspectos psicológicos na relação entre profissionais de saúde, pacientes e famílias, assim como humanização e cuidados paliativos.
3) O documento também critica o modelo biomédico de saúde e defende uma abordagem biopsicoss
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais. O psicólogo atua em equipe multidisciplinar para apoiar o paciente e familiares nas cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação. O psicólogo também lida com o impacto do processo de morte na equipe médica.
Psicologia Hospitalar - Pacientes Terminais 2Mateus Neves
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais, apresentando a história da psicologia hospitalar no Brasil e seu papel na equipe multidisciplinar. O psicólogo auxilia pacientes e familiares a lidarem com as cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação.
O documento resume a história da psicologia hospitalar no Brasil desde 1954 e conceitos relacionados como saúde holística. Também discute a atuação do psicólogo no hospital, incluindo diferenças em relação à clínica, técnicas utilizadas e focos como o paciente, família e equipe.
I. A espiritualidade e religião são importantes para o bem-estar físico e emocional dos pacientes, especialmente aqueles com doenças terminais. II. Os cuidados paliativos envolvem o alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual dos pacientes e familiares. III. A espiritualidade pode ajudar os pacientes a lidarem com a morte e encontrarem significado até o fim da vida.
Trabalho realizado no ano de 2011, na disciplina de estágio básico II do curso de Psicologia que teve como objeto de estudo a Psicologia no Hospital Geral.
O documento discute os cuidados paliativos no Brasil e no estado do Pará. Apresenta conceitos de cuidados paliativos, ações paliativas, situação atual no Brasil e no Pará, princípios da bioética aplicados aos cuidados paliativos e o código de ética médica brasileiro que inclui cuidados paliativos.
O documento discute a psicologia hospitalar e a importância da escuta como forma de cuidado com a subjetividade do paciente. A psicologia hospitalar busca entender os aspectos psicológicos do adoecimento e dar voz à subjetividade do paciente. A escuta é fundamental para a humanização do hospital e para que o paciente se sinta um sujeito, não apenas um objeto de estudo médico.
Este documento discute as reações psicológicas comuns à doença e hospitalização, incluindo mecanismos de defesa como negação e regressão. A doença pode ameaçar a integridade do ego e causar ansiedade sobre separação, estranhos, culpa, perda de controle e morte. Reações de ajustamento como ansiedade e depressão são comuns, especialmente sem certeza sobre diagnóstico e prognóstico. O apoio psicológico pode ajudar a lidar com esses sentimentos transitórios.
Informações clinicas e a comunicação com o paciente.Luciane Santana
O documento discute a importância da comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, incluindo como fornecer informações clínicas e notícias, seja boas ou ruins. Ele destaca a necessidade de obter consentimento informado dos pacientes e respeitar sua dignidade, bem como os princípios da bioética na assistência clínica. O documento também fornece diretrizes para comunicar diagnósticos graves ou impossibilidade de cura de forma sensível e apoiar pacientes emocionalmente.
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiroJac Muller
A psicologia hospitalar teve início no século XIX com a inserção de psicólogos em hospitais para compor equipes multiprofissionais. No Brasil, a psicologia hospitalar se desenvolveu a partir da década de 1930 associada à psiquiatria e teve crescimento nas décadas seguintes. Atualmente, a psicologia hospitalar é reconhecida como especialidade e visa entender e tratar os aspectos psicológicos relacionados ao adoecimento físico e emocional do paciente.
O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre cuidados paliativos realizada com estudantes de uma escola secundária. A pesquisa mostra que a maioria dos estudantes já ouviu falar de cuidados paliativos, porém poucos conhecem unidades dedicadas a estes cuidados ou pessoas que os receberam. Todos os estudantes acham importante o desenvolvimento desta área como uma alternativa à eutanásia.
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Marta Elini Borges
1) O documento discute a evolução da Psicologia da Saúde no Brasil e a mudança para um novo paradigma biopsicossocial.
2) Argumenta-se que a Psicologia da Saúde surgiu da necessidade de promover a saúde de forma preventiva e de entender o processo saúde-doença como um fenômeno social e contextual.
3) Defende-se que a formação de psicólogos deve enfatizar a especificidade da ação no contexto da saúde pública brasileira e uma visão crítica do pap
Este documento discute os fatores psicológicos que influenciam a percepção dos sintomas de doença. A percepção da doença é afetada por variáveis culturais, sociais e situacionais, como também por expectativas, emoções e aprendizagem. A atenção dada às sensações físicas pode resultar na interpretação dos sintomas de uma doença.
Este plano de ensino apresenta os objetivos e conteúdos da disciplina de Psicologia Hospitalar. Os objetivos incluem definir psicologia e sua importância para a saúde, reconhecer teorias da personalidade e patologias, e refletir sobre a identidade profissional e ética no atendimento ao paciente. Os conteúdos programáticos abordam desde noções gerais de psicologia até temas como humanização, relacionamentos interpessoais e atendimento ao paciente.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta uma introdução à psicologia aplicada ao cuidado em saúde, discutindo aspectos psicológicos e afetivos relacionados aos pacientes e famílias.
2) Ele também discute mudanças de paradigma nas ciências da saúde com foco nos modelos biomédico e biopsicossocial, e a importância da psicologia no estudo da subjetividade dos pacientes.
3) Por fim, apresenta como a doença afeta a identidade e o
Este documento discute a psicologia hospitalar e o papel do psicólogo no contexto hospitalar. Ele resume a história da psicologia hospitalar no Brasil desde 1954 e define o conceito de psicologia hospitalar como contribuições científicas, educativas e profissionais para prestar assistência de qualidade aos pacientes. Ele também descreve as funções do psicólogo hospitalar em minimizar o sofrimento da hospitalização, apoiar o paciente, família e equipe.
Este documento discute a introdução à psicologia da saúde. A psicologia da saúde aplica princípios e pesquisas para melhorar, tratar e prevenir doenças, considerando condições sociais, fatores biológicos e traços da personalidade. Algumas questões estudadas incluem como as relações sociais, atitudes e ambientes afetam a saúde.
Viviane cuidado centrado no paciente e familia psicólogoAnais III Simpie
O documento discute o modelo de cuidado centrado no paciente e família em comparação ao modelo centrado na doença. Ele descreve os princípios e práticas do cuidado centrado no paciente, incluindo a avaliação holística da pessoa, a importância da família e do contexto social, e a abordagem interdisciplinar.
O documento discute a história da dor, desde civilizações antigas que praticavam trepanações e acupuntura para alívio da dor, até o desenvolvimento da morfina e da anestesia nos séculos 18 e 19. A dor foi vista ao longo da história como castigo divino ou forma de purificação, e apenas recentemente passou a ser tratada como doença.
1) O documento discute os conceitos de saúde e doença, incluindo suas definições segundo a OMS e dicionários. 2) Apresenta as teorias causais de doenças, desde a unicausal até a determinação social. 3) Discutem-se os diferentes fatores que determinam doenças, como genéticos, ambientais e estilo de vida.
O documento discute a conduta para diarréia na criança, definindo-a clinicamente e fisiopatologicamente. Apresenta as etiologias mais comuns de diarréia aguda e aguda-prolongada em crianças, descrevendo suas características clínicas e abordagens de diagnóstico e tratamento, incluindo hidratação, nutrição e uso de antibióticos e medicamentos anti-secretores quando indicados. Também discute a prevenção primária por meio de vacinação, saneamento básico e higiene.
Psicologia Hospitalar - Pacientes Terminais 2Mateus Neves
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais, apresentando a história da psicologia hospitalar no Brasil e seu papel na equipe multidisciplinar. O psicólogo auxilia pacientes e familiares a lidarem com as cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação.
O documento resume a história da psicologia hospitalar no Brasil desde 1954 e conceitos relacionados como saúde holística. Também discute a atuação do psicólogo no hospital, incluindo diferenças em relação à clínica, técnicas utilizadas e focos como o paciente, família e equipe.
I. A espiritualidade e religião são importantes para o bem-estar físico e emocional dos pacientes, especialmente aqueles com doenças terminais. II. Os cuidados paliativos envolvem o alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual dos pacientes e familiares. III. A espiritualidade pode ajudar os pacientes a lidarem com a morte e encontrarem significado até o fim da vida.
Trabalho realizado no ano de 2011, na disciplina de estágio básico II do curso de Psicologia que teve como objeto de estudo a Psicologia no Hospital Geral.
O documento discute os cuidados paliativos no Brasil e no estado do Pará. Apresenta conceitos de cuidados paliativos, ações paliativas, situação atual no Brasil e no Pará, princípios da bioética aplicados aos cuidados paliativos e o código de ética médica brasileiro que inclui cuidados paliativos.
O documento discute a psicologia hospitalar e a importância da escuta como forma de cuidado com a subjetividade do paciente. A psicologia hospitalar busca entender os aspectos psicológicos do adoecimento e dar voz à subjetividade do paciente. A escuta é fundamental para a humanização do hospital e para que o paciente se sinta um sujeito, não apenas um objeto de estudo médico.
Este documento discute as reações psicológicas comuns à doença e hospitalização, incluindo mecanismos de defesa como negação e regressão. A doença pode ameaçar a integridade do ego e causar ansiedade sobre separação, estranhos, culpa, perda de controle e morte. Reações de ajustamento como ansiedade e depressão são comuns, especialmente sem certeza sobre diagnóstico e prognóstico. O apoio psicológico pode ajudar a lidar com esses sentimentos transitórios.
Informações clinicas e a comunicação com o paciente.Luciane Santana
O documento discute a importância da comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, incluindo como fornecer informações clínicas e notícias, seja boas ou ruins. Ele destaca a necessidade de obter consentimento informado dos pacientes e respeitar sua dignidade, bem como os princípios da bioética na assistência clínica. O documento também fornece diretrizes para comunicar diagnósticos graves ou impossibilidade de cura de forma sensível e apoiar pacientes emocionalmente.
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiroJac Muller
A psicologia hospitalar teve início no século XIX com a inserção de psicólogos em hospitais para compor equipes multiprofissionais. No Brasil, a psicologia hospitalar se desenvolveu a partir da década de 1930 associada à psiquiatria e teve crescimento nas décadas seguintes. Atualmente, a psicologia hospitalar é reconhecida como especialidade e visa entender e tratar os aspectos psicológicos relacionados ao adoecimento físico e emocional do paciente.
O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre cuidados paliativos realizada com estudantes de uma escola secundária. A pesquisa mostra que a maioria dos estudantes já ouviu falar de cuidados paliativos, porém poucos conhecem unidades dedicadas a estes cuidados ou pessoas que os receberam. Todos os estudantes acham importante o desenvolvimento desta área como uma alternativa à eutanásia.
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Marta Elini Borges
1) O documento discute a evolução da Psicologia da Saúde no Brasil e a mudança para um novo paradigma biopsicossocial.
2) Argumenta-se que a Psicologia da Saúde surgiu da necessidade de promover a saúde de forma preventiva e de entender o processo saúde-doença como um fenômeno social e contextual.
3) Defende-se que a formação de psicólogos deve enfatizar a especificidade da ação no contexto da saúde pública brasileira e uma visão crítica do pap
Este documento discute os fatores psicológicos que influenciam a percepção dos sintomas de doença. A percepção da doença é afetada por variáveis culturais, sociais e situacionais, como também por expectativas, emoções e aprendizagem. A atenção dada às sensações físicas pode resultar na interpretação dos sintomas de uma doença.
Este plano de ensino apresenta os objetivos e conteúdos da disciplina de Psicologia Hospitalar. Os objetivos incluem definir psicologia e sua importância para a saúde, reconhecer teorias da personalidade e patologias, e refletir sobre a identidade profissional e ética no atendimento ao paciente. Os conteúdos programáticos abordam desde noções gerais de psicologia até temas como humanização, relacionamentos interpessoais e atendimento ao paciente.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta uma introdução à psicologia aplicada ao cuidado em saúde, discutindo aspectos psicológicos e afetivos relacionados aos pacientes e famílias.
2) Ele também discute mudanças de paradigma nas ciências da saúde com foco nos modelos biomédico e biopsicossocial, e a importância da psicologia no estudo da subjetividade dos pacientes.
3) Por fim, apresenta como a doença afeta a identidade e o
Este documento discute a psicologia hospitalar e o papel do psicólogo no contexto hospitalar. Ele resume a história da psicologia hospitalar no Brasil desde 1954 e define o conceito de psicologia hospitalar como contribuições científicas, educativas e profissionais para prestar assistência de qualidade aos pacientes. Ele também descreve as funções do psicólogo hospitalar em minimizar o sofrimento da hospitalização, apoiar o paciente, família e equipe.
Este documento discute a introdução à psicologia da saúde. A psicologia da saúde aplica princípios e pesquisas para melhorar, tratar e prevenir doenças, considerando condições sociais, fatores biológicos e traços da personalidade. Algumas questões estudadas incluem como as relações sociais, atitudes e ambientes afetam a saúde.
Viviane cuidado centrado no paciente e familia psicólogoAnais III Simpie
O documento discute o modelo de cuidado centrado no paciente e família em comparação ao modelo centrado na doença. Ele descreve os princípios e práticas do cuidado centrado no paciente, incluindo a avaliação holística da pessoa, a importância da família e do contexto social, e a abordagem interdisciplinar.
O documento discute a história da dor, desde civilizações antigas que praticavam trepanações e acupuntura para alívio da dor, até o desenvolvimento da morfina e da anestesia nos séculos 18 e 19. A dor foi vista ao longo da história como castigo divino ou forma de purificação, e apenas recentemente passou a ser tratada como doença.
1) O documento discute os conceitos de saúde e doença, incluindo suas definições segundo a OMS e dicionários. 2) Apresenta as teorias causais de doenças, desde a unicausal até a determinação social. 3) Discutem-se os diferentes fatores que determinam doenças, como genéticos, ambientais e estilo de vida.
O documento discute a conduta para diarréia na criança, definindo-a clinicamente e fisiopatologicamente. Apresenta as etiologias mais comuns de diarréia aguda e aguda-prolongada em crianças, descrevendo suas características clínicas e abordagens de diagnóstico e tratamento, incluindo hidratação, nutrição e uso de antibióticos e medicamentos anti-secretores quando indicados. Também discute a prevenção primária por meio de vacinação, saneamento básico e higiene.
O documento discute a tuberculose, uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A doença ataca principalmente os pulmões e pode se espalhar para outros órgãos, sendo transmitida por via aérea através de gotículas expelidas quando infectados tossem ou espirram. O texto descreve os sintomas, grupos de risco, formas de prevenção e tratamento da tuberculose.
O documento discute o cancro do pulmão, a causa de morte mais comum no mundo que mata 1,2 milhões de pessoas a cada ano. Fumar cigarros é a principal causa, mas outras como radão, amianto e poluição também aumentam o risco. Parar de fumar reduz consideravelmente as chances de desenvolver esta doença.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que se transmite por via aérea ao falar, tossir ou espirrar. Os principais sintomas incluem tosse por mais de 3 semanas, febre, suores noturnos, dores no tórax e perda de peso. A tuberculose pode afetar os pulmões ou outros órgãos e é uma doença que acompanha a humanidade desde a antiguidade.
O documento discute tumores de pulmão, carcinomas especificamente, abordando sua etiologia e patogenia, classificação, sintomas, técnicas diagnósticas e tratamento. É destacado que 87% dos carcinomas de pulmão ocorrem em fumantes ativos ou recentes e que a classificação histológica é importante para consistência no tratamento e estudos. Radiografia de tórax, tomografia computadorizada, citologia de escarro e broncoscopia são técnicas diagnósticas comuns, enquanto a res
O documento discute a tuberculose, uma doença infecciosa causada por bactérias que pode afetar os pulmões e outros órgãos. Apresenta os sintomas mais comuns como tosse crônica, febre e perda de peso. Também aborda a prevenção através da vacina BCG e o tratamento com três medicamentos por seis meses. Discorre sobre fatores de risco e medidas de comunicação com pacientes, como uso de máscara N95.
Este documento descreve a tuberculose, uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A tuberculose é uma das doenças humanas mais antigas e ainda afeta muitas pessoas hoje. Os sintomas incluem tosse, febre, perda de apetite e cansaço. O documento discute o histórico, transmissão, diagnóstico e tratamento da tuberculose.
O documento discute o câncer de pulmão, sua principal causa sendo o tabagismo. Apresenta os sintomas, formas de diagnóstico e tratamento, incluindo a cirurgia para estágios iniciais e quimioterapia para estágios avançados. Destaca também outros fatores de risco menos comuns como exposição a agentes químicos e histórico familiar.
O documento discute a tuberculose, incluindo sua definição, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, transmissão e prevenção. Aborda também a epidemiologia da tuberculose em Barueri, São Paulo e no Brasil, além das ações governamentais para o controle da doença.
O câncer de pulmão se origina nas células dos pulmões e se desenvolve por multiplicação desordenada de células anormais, podendo se espalhar para outros órgãos. A principal causa é o tabagismo. Os sintomas incluem tosse, sangue na expectoração e falta de ar, mas inicialmente pode ser assintomático. O diagnóstico envolve exames de imagem e biópsia, e o tratamento inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
O documento discute a tuberculose, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Apresenta sua transmissão, a resposta inflamatória inicial ao bacilo, o papel dos linfócitos T e B, as formas de lesão e patogênicas da doença, incluindo as formas primária, secundária e disseminada.
O documento discute a tuberculose pulmonar, abordando sua epidemiologia, transmissão, quadros clínicos primário e pós-primário, diagnóstico, tratamento e prevenção. Apresenta as principais informações sobre a carga da doença no Brasil e formas de transmissão, diagnóstico e tratamento.
O documento resume as principais causas, sintomas e características da diarréia aguda, incluindo os principais agentes etiológicos como rotavírus, E. coli enterotoxigênica e Shigella. Apresenta também os mecanismos fisiopatológicos associados a cada um destes agentes.
A asma é causada por reações alérgicas que provocam espasmo nos brônquios, dificultando a passagem de ar para dentro e para fora dos pulmões. Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, tosse seca, chiado no peito e agravamento durante resfriados. O diagnóstico envolve exames como espirometria e medição de fluxo respiratório, e o tratamento consiste em medicamentos de controle e alívio, como corticosteroides inalados e broncodilatadores.
O documento descreve as doenças toxoplasmose e tuberculose. Para a toxoplasmose, descreve o agente causador (Toxoplasma gondii), formas de transmissão e prevenção, além de sintomas e tratamento. Para a tuberculose, descreve o agente causador (Mycobacterium tuberculosis), história da doença, formas clínicas, transmissão, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento/prevenção.
O documento discute a epidemiologia, detecção, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Brasil e no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Apresenta dados sobre incidência no país e no hospital, com maior taxa nos estados do Norte e Nordeste. Detalha estratégias de busca ativa de casos, exames para diagnóstico e a importância do tratamento diretamente observado.
O documento descreve as definições, epidemiologia, fatores desencadeantes, patologia, diagnóstico e tratamento da asma. Em particular, destaca-se:
1) A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas com hiperrresponsividade bronquial e limitação ao fluxo aéreo, podendo ser reversível ou não. Sua prevalência vem aumentando em países em desenvolvimento.
2) Os principais fatores desencadeantes de crises asmáticas são infecções virais, ex
O documento discute a evolução do modelo biomédico da medicina para um modelo biopsicossocial, reconhecendo a influência de fatores psicológicos e sociais na saúde e doença. Começa com o histórico da psicologia médica no século XIX e avanços no século XX, incluindo a medicina psicossomática. Critica a visão cartesiana de separar corpo e mente e mostra como fatores comportamentais, estilo de vida e eventos de vida influenciam a saúde.
O documento discute a evolução dos modelos biomédico e biopsicossocial na compreensão da saúde e doença. O modelo biomédico enfatiza fatores biológicos e vê o indivíduo como vítima, mas não explica completamente a relação mente-corpo. O modelo biopsicossocial considera fatores biológicos, psicológicos e sociais, e vê o indivíduo como responsável e capaz de participar do próprio tratamento.
O documento discute os modelos de saúde biomédico e biopsicossocial. Apresenta as limitações do modelo biomédico em considerar apenas fatores biológicos e defende um modelo mais abrangente que inclua variáveis psicológicas e sociais. Também argumenta que a formação médica deve adotar uma abordagem mais ampla e multidisciplinar.
Terapia Cognitiva Comportamental para condições de saúdelucassoares41810
O documento discute o uso da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para condições de saúde. A TCC é uma abordagem efetiva para reduzir sintomas como estresse, ansiedade e depressão em pacientes com câncer e melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes. Além disso, a TCC pode diminuir a sensação de dor em pacientes com dor crônica e aumentar a adesão a tratamentos.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
O documento discute a inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), descrevendo suas principais áreas de atuação e evolução ao longo das décadas. Também aborda as demandas dos pacientes, modelos de atenção e tradições teóricas como a biomedicina, psicossomática e psicologia social no entendimento do processo saúde-doença.
1) O documento discute o processo saúde-doença, incluindo definições de saúde e doença, a história dos conceitos, e o papel da equipe de saúde na abordagem deste processo;
2) Ao longo da história, os conceitos de saúde e doença evoluíram de visões religiosas para médicas, com foco atual na multicausalidade;
3) A prevenção é definida em três níveis: primária, secundária e terciária, com foco na promoção da saúde
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúdeVanessa Paiva
1. O documento resume um seminário sobre aspectos emocionais, condições de vida e trabalho dos trabalhadores da saúde realizado na Universidade Federal de Sergipe.
2. Aborda tópicos como a história da saúde no Brasil, as condições gerais de trabalho no setor, as diferenças entre o sistema público e privado, e os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde, como síndrome de burnout.
3. Também discute o perfil do trabalhador da saúde no serviço público e os
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)Nelson Urio
O documento discute a construção da subjetividade na medicina, incluindo a importância de considerar fatores psicológicos e sociais no tratamento de pacientes, além de aspectos biológicos e orgânicos. Dois casos clínicos são apresentados para ilustrar como abordar a subjetividade no diagnóstico e tratamento. O documento também reflete sobre a distinção entre normal e patológico.
1) A semiologia é o estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas, sendo importante para o diagnóstico.
2) Existe diferença entre sinais e sintomas, sendo que sinais são percebidos pelo profissional de saúde e sintomas são relatados pelo paciente.
3) O processo de enfermagem envolve a coleta de dados do paciente, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados.
O documento descreve os princípios da antroposofia aplicada à saúde, incluindo uma visão holística do ser humano que considera os aspectos físico, emocional e espiritual. A antroposofia busca entender as forças que mantêm a saúde e apoiar a auto-regulação do corpo através de terapias ampliadas, como a medicina antroposófica, enfermagem, massagem e terapias artísticas. O objetivo é um diagnóstico e tratamento mais profundo e individualizado para
4 terminalidade da vida e cuidados paliativosAlmeida Almeida
O documento discute como a medicina moderna passou a lutar agressivamente contra a morte, prolongando a vida a qualquer custo. Isso resultou em um sofrimento maior no fim da vida, já que as doenças crônicas e o processo de morrer são prolongados. O cuidado paliativo surge como uma resposta a essa "obstinação terapêutica", visando controlar a dor e outros sintomas para proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos pacientes terminais e suas famílias.
O documento discute epidemiologia, programas e serviços de saúde no Brasil. Ele descreve os principais programas de saúde do SUS como saúde da mulher, criança, AIDS e doenças crônicas. Também define epidemiologia como o estudo da distribuição e determinantes de eventos de saúde em populações e como esses estudos podem ser usados para controlar problemas de saúde. Finalmente, discute o planejamento de inquéritos epidemiológicos e a importância de relatórios para avaliar serviços de saúde.
O documento discute a bioética e o ser humano no processo saúde-doença. Aborda os princípios da bioética de Beauchamp e Childress, incluindo não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Também discute a definição de saúde e doença, o direito à saúde, a história do processo saúde-doença e os determinantes sociais da saúde.
Medicalização no contexto da atenção psicossocialCENAT Cursos
O documento discute a medicalização no contexto dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil. Aborda como os grupos podem (1) promover a participação dos pacientes no manejo da medicação, (2) transformar o uso de medicamentos em questão refletida por todos, e (3) favorecer a socialização e troca de experiências sobre tratamentos.
1) O documento introduz conceitos fundamentais da semiologia como sinais, sintomas, síndromes e sua importância para o diagnóstico médico.
2) A semiologia estuda os sinais e sintomas das doenças humanas para diferenciar sinais, percebidos pelo profissional, de sintomas, relatados pelo paciente.
3) O processo de enfermagem inclui a avaliação do paciente por meio da anamnese e exame físico para identificar os sinais e sintomas e realizar o diagnóstico.
O documento discute a definição de saúde mental segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS define saúde mental como um estado de bem-estar no qual a pessoa pode usar suas habilidades para lidar com o estresse da vida diária e contribuir para a sua comunidade. Mais do que a ausência de doenças mentais, a saúde mental envolve o pleno funcionamento de uma pessoa.
Semelhante a Aula 5 as doenças os doentes e os medicos (20)
4. Relação médico-paciente
TEMA COMPLEXO
Subjetividade
o número pequeno de pesquisas nessa área
dificulta a determinação de princípios claros,
objetivos e bem fundamentados que norteiam a
relação com o paciente dizendo-nos a cada
momento: isto está errado, aquilo está certo
5. A essência da relação médico-paciente é plenamente inserida no
campo das ciências humanas, que lhe oferecem amplo referencial
teórico.
Assim, esta relação tem bases tão científicas quanto a medicina do corpo e
das doenças orgânicas, podendo ser ensinada e aprendida, agregando
QUALIDADE, HUMANIDADE e EFICÁCIA ao ato médico.
Costa Ferreira et al, 2001
A Ciência e a Relação Médico-Paciente
Fase inicial: mágico-religiosa,
exercida por magos e
sacerdotes
6. A ARTE DE CURAR SE BASEAVA •HOSPITAIS
NO CONTATO COM O CORPO •MONOPÓLIO DO EXERCÍCIO DA
E A SUBJETIVIDADE MEDICINA PELOS MÉDICOS
DO DOENTE E NO RESGATE •INTERPOSIÇÃO DE TECNOLOGIAS
DO EQUILÍBRIO “PERDIDO” ENTRE O DOENTE E O MÉDICO
Saúde X DOENÇA
ATÉ SEC XVII
SEC XVIII EM DIANTE
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
7. SEC XIX EM DIANTE
• Urbanização , mudanças sociais e
demográficas
• Desenvolvimento científico e tecnológico
• Mercados consumidores de serviços médicos
e de tecnologias
• Monopólio do exercício da profissão
• Pactuação entre representantes formais da
medicina e representantes do Estado
8. Medicina Técnico-Científica
• Início da Era Hospitalar
• Medicina preventiva
• Medicina sanitária Fatores
externos ao
• Conceito bacteriológico
homem
como fator causal das doenças
• Impacto da II Guerra Mundial
aceleração dos progressos técnico-científicos
9. SEC XX/XXI?
• “CRISE” DA MEDICINA:
– Plano institucional – adequação de modelos
– Plano ético – mercantilização e objetivização das
relações
– Plano da eficácia institucional médica – perda do
papel milenar terapêutico da medicina em função
da investigação sofisticada de patologias
– Bioética – até onde vamos?
– Plano corporativo e das relações com a sociedade
– Plano pedagógico – quem estamos formando?
10. Abraham Flexner (1866-1959)
Educador norte-americano que publicou um relatório
(1910) em que propõe profundas reformas na educação
médica nos Estados Unidos. Sua ampla repercussão deu
suporte intelectual à atuação dos profissionais de saúde na
maioria dos países do mundo ocidental
11. Cuida do corpo como se fosse um conjunto de
peças a serem consertadas
MODELO BIOMÉDICO
As dimensões psicológicas
Racional
e socioeconômicas das doenças e
Científico exploração das emoções do
paciente são desestimuladas,
Mecânico
negligenciadas
12. Relação Médico-Paciente
• Dra. Ressonância
Novos Magnética
ATORES
• Dr. Incor
• Dr. Bradesco/saúde
• Dra. Internet
• Dr. Fantástico
13. Impacto da Tecnologia Aplicada à Medicina Contemporânea
terapêuticos MÉTODOS diagnósticos
imagens laboratoriais
Expressiva melhora na qualidade de vida
e aumento da sobrevida dos seres humanos
14. Impacto da Tecnologia Aplicada à Medicina Contemporânea
• Altos custos
• Acentua diferenças socioeconômicas
• Não democrática
• Dificuldade de acesso aos
grandes centros tecnológicos
• Reforça o modelo organicista
• Médicos adictos da tecnologia
• Dificulta a relação médico-paciente
15. IMPACTO DA TECNOLOGIA APLICADA À
MEDICINA CONTEMPORÂNEA
• Iatrogenia diagnóstica e terapêutica
• Visão focada na doença, desviando da pessoa
doente
• Falsa expectativa do paciente
• Diminuição do prestígio da figura do médico
16. DIAGNÓSTICO = “anos” de teoria, internet,
recurso aos “universitários”(celular),“pular”
(encaminhamentos),“cartas” (palm).
Anamnese, exame físico, investigação de
órgãos, aparelhos e sistemas do paciente.
Devo examinar com mais atenção este
abdome? Peço ou não peço exames?
Entro com medicação agora ou espero o
resultado dos exames?
CAUSA DA DOENÇA
MODELO BIOMÉDICO
No modelo biomédico, a tarefa do médico é buscar a causa das doenças.
Remove-se a causa, cessa-se a doença.
E quando não se acha a causa? Não há doença?
18. O QUE É DOENÇA?
• As doenças são “coisas” influenciadas por
fatores culturais, econômicos e sociais
relativos ao médico e ao paciente.
• Tem um caráter “convencional”
• Clínica = “coisas” semelhantes entre as
doenças de vários indivíduos
• Epidemiologia = “coisas” semelhantes entre as
populações
19. AS DOENÇAS SÃO ABSTRAÇÕES
(CONSTRUÇÕES DO PENSAMENTO,
TRANSFORMAÇÃO DE INFERÊNCIAS
EM VERDADES), QUE EXCLUEM OS
INDIVÍDUOS ACOMETIDOS E QUE
AGRUPAM PROCESSOS QUE NA
VERDADE SÃO INDIVIDUAIS
20. Os doentes e seu sofrimento são dados da
realidade, com o que o médico lida
diariamente.
Para o doente o sofrimento é um fato
concreto, incapacitante de uma forma que
transcende sua capacidade de auto-cuidado,
tornando necessária a intervenção de alguém
legitimado socialmente para este cuidado.
21. Para o médico o sofrimento é
irrelevante e o paciente, fonte
de distorções. A relação do
médico se dá com a doença e o
paciente é um mero canal de
acesso a ela. Canal “ruim”, por
sinal, uma vez que produz
“ruídos” em níveis insuportáveis.
22. x
Catalogação Sofrimento
Classificação Illness/Sickness
Disease Mal estar
“Ciência” Subjetividade
Verdadeiro ???? Falso ????
23. • Ciência não é sinônimo de real nem de verdadeiro.
• Procedimento de construção de modelos que nos
permitem interferir em determinados problemas
com um mínimo de previsibilidade dos resultados
das nossas ações.
• Medicina = “ofício”
• Habilidades aprendidas com um mestre, na qual a
experiência tem um papel fundamental.
• A habilidade individual da prática médica não pode
ser copiada. O que pode ser copiado é a repetição
mecânica de condutas padronizadas.
24. • Diagnóstico – “escuta” do paciente
• Formulação de hipóteses que vão sendo incluídas ou
descartadas ao longo da consulta
• Terapeutica – Não é simples decorrência do
diagnóstico
• Therapeutike – ato de curar, ato de servir, ato de
culto religioso
• O tratamento continua sendo uma instância
individual, quer se pense em termos de médicos
(cada médico tem a sua conduta), quer se pense em
termos de pacientes (cada paciente adoece de uma
forma particular)
25. Do que estamos falando?
SOFRIMENTO Busca de ajuda Não encontro
médica de alterações
Encontro de
Insatisfação das
alterações
expectativas
fisiológicas
Médico:
Ajuda para Doente Sensação de
a resolução Reforço da Impotencia
do sofrimento condição Angústia/
de sofrimento Ansiedade
Angustia, depressão
ansiedade,
depressão
26. Psicossomática
• A psicossomática tem como substrato o
sofrimento humano, que necessariamente é
influenciado por fatores não só biológicos,
mas psíquicos, econômicos, ideológicos ,
sociais e espirituais entre outros.
• Sendo assim, este sofrimento não pode ser
completamente explicado e solucionado com o
aparato científico atualmente disponível.
27. A psicossomática não é exclusiva da Psiquiatria
e/ou Psicanálise. Sua abordagem deveria estar
inserida na grade curricular de todas os cursos
de graduação e pós-graduação na área da
saúde.
Sendo uma ideologia da saúde, a compreensão
das relações psique-corpo, as formas de
vulnerabilidade e os mecanismos de produção
de sofrimento são os aspectos chave da
Psicossomática.
Ou seja, a Psicossomática é de todos (e não é
de ninguém!)
28. A abordagem do paciente em
Psicossomática
• 2 tipos de pacientes:
– Pacientes sem componente físico
constatável por exames =
TRANSTORNOS SOMATOFORMES
– Pacientes com componente físico
constatável por exames = DOENÇA
PSICOSSOMÁTICA
29. SISTEMA SEM ALTERAÇÕES FÍSICAS COM ALTERAÇÕES FÍSICAS
SOMATOFORMES PSICOSSOMÁTICAS
CARDIOVASCULAR Palpitações ,dor, sensação de opressão, Doença coronária, hipertensão arterial,
tonturas arritmias
RESPIRATÓRIO Falta de ar, suspiro, tosse emocional, bolo Asma, rinite alérgica, síndrome de
na garganta hiperventilação
ENDÓCRINO Sintomas de hipoglicemia Hiper ou hipotireoidismo, hipo ou
hiperfunção de paratireóides,
hipoglicemia, diabetes
GINECOLÓGICO Alterações no ritmo e no fluxo menstrual, Displasia mamária, vaginites, herpes
cólicas menstruais, vaginismo, genital, endometriose
dispareunia, dor pélvica
GASTROINTESTINAL Enjôo, má digestão, cólicas abdominais, Transtornos esofágicos, dispepsia,
queimação, boca amarga, acidez úlceras, sind. Colon irritável, retocolite
ulcerativa
DERMATOLÓGICO Prurido essencial, queimação, Hiperhidrose, urticária, dermatite atópica,
formigamentos alopécia, herpes, vitiligo, caspa
REUMATOLÓGICO Dores nas costas, mãos, pernas Artrites
IMUNOLÓGICO Rinite, lupus, psoríase
OTORRINO Zumbido, tonturas, pigarro Labirintites
DOR CRÔNICA Dores generalizadas Fibromialgia, enxaqueca
30. Se você tivesse fraqueza nas pernas e seus exames
fossem normais, você se sentiria ofendido se seu
médico dissesse que...
DIAGNÓSTICO “OFFENSE”
SCORE (%)
“Coisa da sua cabeça” 93
Fraqueza histérica 52
Fraqueza psicossomática 42
Fraqueza sem explicação médica 35
Fraqueza associada à depressão 33
Fraqueza relacionada ao stress 20
Fadiga crônica 15
Fraqueza funcional 12
AVC 12
Esclerose múltipla 5
Stone et al. BMJ 325: 1449-50)
31. Sintomas comuns na prática médica em nível
primário:1000 pacientes, 3 anos, custos
– 567 queixas relacionas a dor no peito, fadiga, tontura,
dor de cabeça, edema, dor nas costas, dispneia,
insonia, dor abdominal, impotencia, perda de peso,
tosse e constipação
– 38 % dos pacientes
– Dor de cabeça ($7,778), dor nas costas ($7,263)
– Tratamento em 55%
– 53 % dos sintomas pioraram
– Prognóstico favorável: etiologia organica, duração
menor que quatro meses e dois ou menos sintomas
(Kroenke K Mangelsdorff AD AnnIntern Med 2001)
32. Exames realizados para a investigação diagnóstica
em 73 pacientes portadores de Transtorno de Pânico
(exames normais)
58 40 31 21 12 24 16 11 20 16
ECG ECO ERGO HOLTER MAPA EEG TOMO AUDIO ENDO OUTROS
33. Você não tem nada!
Diálogo
médico-paciente rasgo meu
ECG,
diploma!
TCE,
— Você não tem nada! Eco,
Não encontramos nada Tiltest,
de anormal no seu coração Cintilografia
C.A.M. Miocárdica,
45 anos nem nos exames.
Mapa,
fem.
10.06. Função
2000
— O que devo fazer ? Pulmonar,
CINE
— Quando apresentar a crise,
tome um Lexotan.
aperto no peito
34. Diagnósticos
• Existem vários instrumentos de diagnóstico
positivo de somatização
• Duas condições são necessárias para se
estabelecer esse diagnóstico:
• a presença de vários (mais de 3) sintomas vagos ou
exagerados em sistemas orgânicos diferentes
• essas queixas tenham uma evolução crônica de mais de 2
anos.
• Normalmente procuram o médico clínico
• Muitas vezes querem ser encaminhados para especialistas.
35. Características sugestivas de diagnóstico
de somatização
• Múltiplos sintomas, muitas vezes ocorrendo em
diferentes sistemas orgânicos
• Sintomas que sejam vagos ou que excedam os
achados objetivos
• Evolução crônica
• Presença de um transtorno psiquiátrico
• História de extensos exames para diagnóstico
• Rejeição de médicos anteriores
36. Condutas
paciente somatizador
Cuidar, não procurar curar
• Não tentar eliminar completamente os
sintomas
• Concentrar na convivência e nas funções
37. Condutas
paciente somatizador
Conservadorismo diagnóstico e terapêutico
• Analisar fichas antigas antes de pedir exames
• Responder a solicitações como para os que não têm
preocupações somáticas
• Marcar consultas e exames físicos freqüentes
(4 a 6 sem)
• Não alterar a freqüência das consultas
• Pensar em remédios benignos
38. Condutas
paciente somatizador
Validação do sofrimento
• Não refutar ou negar os sintomas
• Não basear a relação médico-paciente nos
sintomas
• Concentrar na história social
Obs.: Dar aos sinais físicos maior peso do que
aos sintomas relatados.
39. Condutas
paciente somatizador
Dando um diagnóstico
• Enfatizar a disfunção, e não a patologia
estrutural
• Descrever o processo de amplificação e
fornecer exemplo específico
• Tranqüilizar com cautela
41. Condutas
paciente somatizador
• Evitar procedimentos e hospitalizações
• Tratamento como bem sucedido:
paciente mantido fora do hospital/ pronto-socorro
diminuição de sua exposição a complicações iatrogênicas
42. Enfoque Biopsicossocial
Mente
Corpo
Processos
Morfologia mentais ou atividade
e filosofia O psíquica,
das células, níveis de processos
tecidos,
órgãos e sistemas,
SER cognitivos
(funções intelectuais)
incluindo
o Sistema Nervoso
TOTAL e níveis de processos
afetivos (funções
integradas com a vida
Central como
vegetativa).
estrutura.
Meio externo, aspectos socioculturais e meio físico
50. Da primeira vez em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...
E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...
Arde um toco de vela amarelada...
Como o único bem que me ficou!
Vinde, corvos, chacais, ladrões da estrada!
Ah! Desta mão, avaramente adunca,
Ninguém há de arrancar-me a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do Horror! Voejai!
Que luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!
Mário Quintana