2. Conceito
“ Asma ocupacional es aquella entidad que se
desarrolla por causas o condiciones
derivadas de un determinado medio laboral y
no por estímulos que se encuentran fuera del
trabajo.”
P. Cebollero, E. Echegoyen, M.A. Santolaria
ASMA OCUPACIONAL
3. Conceito
Broncoespasmo
(diminuindo o fluxo aéreo)
causado pela exposição
ao ar do ambiente de
trabalho contaminado
com gases, pós e vapores;
fumo ou pêlos de animais.
De acordo com as
estatísticas médico legais,
é a principal doença
respiratória laboral dos
países desenvolvidos;
ASMA OCUPACIONAL
4. Fisiopatologia
Obstrução de VA+ Inflamação +
Aumento da responsividade
A exposição a irritantes de alto nível produz
uma lesão inicial no tecido epitelial;
Redução da atividade ciliar;
Liberação de mediadores inflamatórios
(mastócitos, macrófagos, eosinófilos,
neutrófilos, células epiteliais e plaquetas);
Anticorpo Imunoglobulina E (IgE)
ASMA OCUPACIONAL
5. Fisiopatologia
Período de latência:
Até 2 anos.
Nível de exposição é
fator importante para
o desenvolvimento da
AO. Prevenção é
altamente eficaz!
ASMA OCUPACIONAL
6. Classificação
Severa: Sintomas diurnos e noturnos
persistentes, restrição às atividades físicas
e leva a hospitalização frequente.
Moderada: As crises diurnas acontecem
mais de 2 vezes por semana, as noturnas
mais de 2 vezes por mês.
Leve: Até dois episódios diurnos por
semana e até dois noturnos por mês.
ASMA OCUPACIONAL
7. Acometimentos morfológicos
Aumento do diâmetro
ântero-posterior do tórax
Elevação e projeção
dos ombros
Proeminência do
esterno
Horizontalização das
costelas
ASMA OCUPACIONAL
8. Etiologia
Até hoje têm sido descritos cerca
de 250 agentes etiológicos da
patologia, destacando-se:
- Poeiras de Madeiras;
- Poeiras de Grãos;
- Pelos de animais;
- Fungos;
- Gases irritantes (cloro ou amônia);
- Isocianatos (São usados na
fundição de metais, composição
de substâncias plásticas e em tintas
e vernizes).
ASMA OCUPACIONAL
9. Incidência
Em países desenvolvidos, corresponde a 26%
a 52% das doenças respiratórias
ocupacionais (MAIS PREVALENTE);
Nos EUA, a AO é responsável por 5% a 15%
dos quadros de asma em adultos do sexo
masculino.
ASMA OCUPACIONAL
10. Quadro clínico
Bastante semelhante com o
da asma clássica.
Os sintomas pioram com a
Exposição aos agentes no
trabalho e principalmente no
final da semana.
É conhecida como “Asma
da Segunda-Feira”
ASMA OCUPACIONAL
11. Dificuldade respiratória
Sensação de opressão
no peito
Sibilos (chio de peito)
Tosse
Espirros
Coriza e
lacrimejamento.
Em alguns indivíduos, o
único sintoma são os
sibilos noturnos.
FTV ↓
Uso de musculatura
acessória (tiragens
intercostal e
supraclavicular)
Hipoxemia → cianose
central (crise grave)
Taquicardia, sudorese,
extremidades frias e
cianóticas, pulso
paradoxal
Quadro clínico
ASMA OCUPACIONAL
Sintomas
12. Piora dos sintomas com a continuidade
da exposição.
As crises tornam-se cada vez mais
frequentes.
Ocorre fora do ambiente de trabalho.
Pode ser desencadeada por outras
substâncias ambientais (fumaça do
cigarro, perfumes e dióxido de enxofre).
Quadro clínico
ASMA OCUPACIONAL
13. Quando afastado do trabalho, cerca de
60 a 80% dos trabalhadores sensibilizados
continuaram apresentando os sintomas,
entretanto, em proporção menor do que
os que continuam expostos.
ASMA OCUPACIONAL
Quadro clínico
14. Diagnóstico
Duas etapas na investigação:
História Clínica e testes de função
pulmonar
Estabelecimento do nexo causal:
ASMA OCUPACIONAL
Brocoprovocação
e testes
imunológicos
Monitorização do
Pico de Fluxo
Espiratório
15. Diagnóstico
Deve ser considerado quando:
A asma aparecer na fase adulta;
Piora dos sintomas no ambiente de
trabalho, principalmente ao final da
jornada de trabalho, sem recuperação
total durante o fim de semana.
História Ocupacional
Visita ao local de trabalho
ASMA OCUPACIONAL
16. Diagnóstico
Broncoprovocação:
Específica
Inespecífica
Execução do exame:
São realizados espirometria e curva fluxo/volume basais;
A seguir, o paciente recebe doses crescentes de
metacolina, através de nebulizações que contam com
um dosímetro computadorizado (Sistema APS – Jaeger);
Ao fim de cada dose de metacolina administrada,
aguarda-se 2 minutos. Em seguida, é realizada outra
manobra expiratória forçada para verificar o efeito da
medicação;
O teste é interrompido ao atingir-se a dose máxima do
protocolo ou quando ocorre queda de 20% ou mais do
VEF1, comparativamente ao exame basal;
O passo seguinte é a administração de broncodilatador
(contraprova), visando comprovar-se o retorno às
condições basais.
ASMA OCUPACIONAL