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O PIBID E O USO DE BIOGRAFIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA:
COMO HISTÓRIAS DE VIDA PODEM MUDAR A PERCEPÇÃO
HISTÓRICA DOS ALUNOS?
Autor (a): Milena dos Santos Xavier1
milenaxavier.1712@gmail.com
Co- Autor(a): Auricélia Lopes Pereira2
auricelialpereira@yahoo.com.br
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
RESUMO:
O presente artigo surge da experiência vivenciada no PIBID de História , da Universidade Estadual da
Paraíba, na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Elpídio de Almeida, em 2017, em uma turma do 1°
ano do ensino médio em que o PIBID exerce suas atividades. Introduziu-se o uso de biografias
juntamente ao conteúdo sobre o Renascimento, mostrando aos discentes as biografias dos principais
escritores renascentistas , com o intuito de estimular questionamentos , pesquisas, leituras, e apontar
semelhanças e diferenças entre os autores. Com isso, pode-se perceber a importância da utilidade da
narrativa biográfica no ensino de História.Pela sua característica estética ou seja , uma leitura mais
“agradável” , partimos da hipótese que a leitura de biografias , escrita através de uma “operação
historiográfica”(CERTEAU, 2010) poderia favorecer e facilitar a formação de uma consciência
histórica (RUSEN, 2010) junto aos discentes , pois ao visualizar como um sujeito histórico lida com
as estruturas do seu tempo, e ao mesmo tempo que tais estrutura os modela e é modelada pelo sujeito
histórico ( LE GOFF, 1999) , os alunos se interessam mais e melhor se situam no tempo , e
compreendem o quão importantes são esses sujeitos históricos. Ao final da exposição de cada
biografia no conteúdo sobre Renascimento , abordar a literatura desse período utilizando de escritores
como : Miguel de Cervantes, Luis Vaz de Camões e William Shakespeare , percebemos que a
biografia é uma possibilidade interessante para situar os alunos e compreenderem a contribuição de
tais autores para a história.
PALAVRAS- CHAVE: Biografia, Pibid, História, Ensino, Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
O estudo da biografia proporciona melhores condições para o conhecimento , ainda
que relativo, sob algumas características, dão a possibilidade de esclarecer muitos porquês da
atuação do individuo em determinado sentido...
1Graduandado 3°períododeHistóriapelaUniversidadeEstadual da Paraíba.Bolsista do PIBID/CAPES
Email:milenaxavier.1712@gmail.com
2ProfessoradoHistóriadaUniversidadeEstadual da Paraíba.Bolsista do PIBID/CAPES
Email: auricelialpereira@yahoo.com.br
Ora, tratando-se de figuras representativas da História, por meio da biografia(como
recurso didático) chega-se-á , mais facilmente , aos reflexos dos fenômenos históricos
anteriores (causa) sobre um tipo de personalidade responsável por atitudes decisivas, na vida
de um povo ou seja, de um marco histórico de forma geral. Nesse caso, ao utilizar-se dos
autores renascentistas , para abordar a literatura renascentista facilita a compreensão da obra ,
porque mostra quem são e de certo modo, mostra o que abordam em sua obra.
A integração das abordagens apresentadas permite admitir uma grande utilidade no
ensino/aprendizagem , principalmente porque permitem: - Maior vivência dos fatos, e
portanto, reconstituição mais fiel dos mesmos o que favorecerá a retenção do conhecimento;
- Maior auto-conhecimento pelo confronto de características das personalidades em foco, e,
portanto, maior amadurecimento.
- Maior motivação para o ensino/aprendizagem da História, através de uma técnica
reformulada especialmente com vista a tornar o estudo mais significativo para o aluno.
No entanto, como argumento François Dosse, “ A biografia pode ser um elemento
privilegiado na reconstituição de uma época, com seus sonhos e angústias
(DOSSE,2009,p.11). A expressão criada o enigma desse gênero, o desafio biográfico, pode
ser um indicativo o do sucesso editorial desse gênero. Diante disso, por que não adotar obras
biográficas no ensino de história?
Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de História , segundo
Monteiro e Méndez (2012:85), “apontam uma relevância de uma práxis educacional que seja
inovadora, que busque aproximar-se de tendências teóricas capazes de refletir sobre a
pluralidade da produção historiográficas”. É o que o PIBID em sua totalidade pratica ao
introduzir novas práticas metodológicas.Pelo que foi argumentado até o prezado momento, e
exposto pelos PCN’s , as obras biográficas poderiam ser utilizados para o ensino de História ,
buscando maior interesse dos estudantes como compreender a relação indivíduo-sociedade.
Diante disso, este trabalho buscou verificar como os alunos do 1° ano do ensino médio
, através do PIBID na Escola Estadual Elpídio de Almeida, através do estudo das biografias
dos escritores , compreenderam melhor o conteúdo de Renascimento com enfoque na
literatura. Buscou-se analisar como esses alunos compreende a importância das biografias,
como eles visualizam-na como uma forma narrativa da História, quais principais interesses
deles em a “história de uma vida” , bem como , quais os interesses, desinteresses e
dificuldades dos mesmos em relação à essa leitura.
A justificativa para o estudo das biografias de Miguel de Cervantes, Luis Vaz de
Camões e William Shakespeare está na simplificação da forma literária escrita por cada um,
mostrando através das histórias de vida, as influencias que obtiveram em sua obra, as
dificuldades que passaram , o lugar social de cada um e o que fizeram para chegar em lugares
tão reconhecidos.
As dificuldades, dos estudantes em compreender uma mudança de período, como da
Idade Média para o Renascimento é um fator que necessita de cuidado por parte do professor,
para que os alunos não se percam nas temporalidades , explicar esse processo de transição de
um período para o outro, é de grande relevância.
Discutir os longos processos que levou ao Renascimento , torna os alunos mais
conscientes e discutir aspectos que movimentos um novo período da história é de fundamental
necessidade, como foi o caso da literatura renascentista, abordado através das biografias. E
através dessas biografias pode também entender o contexto histórico em que cada autor estava
situado , levando em consideração a relação escritas com o meio ao qual presenciavam.No
caso de Miguel de Cervantes que escreveu um dos livros mais famosos de todos os tempos,
Dom Quixote , que ainda remetia a um soldado medieval.
2. A IMPORTÂNCIA DAS BIOGRAFIAS: UMA HISTORIOGRÁFIA
ESTÉTICAMENTE AGRADÁVEL .
Acreditamos que a biografia apresenta-se diante deste cenário , como um lugar para
verificar aquilo que, nos baseando nos pressupostos sociológicos de Durkheim , nomeamos de
relação de interdependência entre individuo-sociedade (ALCANTARA,2014) , ou seja, tanto
a sociedade constrói o sujeito , quando ela é construído por ele.
Utilizando-se das palavras de Le Goff: o sujeito histórico “constrói-se a si próprio e
constrói sua época, tanto quanto é construído por ela” (199, p.23-24). Ao visualizarmos a
trajetória de um indivíduo , demarcado historicamente, é possível verificar a práxis deste em
relação as estruturas que o cerca em seu período , assim como , as brechas permitidas por ela,
e as mobilidades do sujeito entre estruturas : econômicas , sociais, culturais , políticas...
Através das escritas biografias podemos apresentar com maior inteligibilidade a
prática real de um determinado sujeito/e/ou/ no tempo histórico. Segundo Levillain , a
“biografia é o lugar de excelência da pintura da condição humana em sua diversidade”(2003,
p.176), a biografia apresenta uma possibilidade de leitura histórica que outras narrativas não
conseguem atingir.
Apesar da importância do gênero na contemporaneidade , e a necessidade de
buscarmos um “espaço” para que o mesmo seja inserido no ensino de História , como fazê-lo?
Nas aulas em que o PIBID de história é atuante , é bem mais fácil introduzir esse recurso
didático , a depender também do conteúdo que está sendo abordado em determinado momento
em sala de aula e se cabe abordar ou não biografias.
O historiador alemão Jörn Rüsen apresenta em seus textos, uma constante
preocupação com a apropriação do conhecimento histórico produzido na academia , pelos
alunos e alunas. Segundo ele, o saber histórico como é apresentado a esse público , é
verificado apenas como “massa de informações a serem decoradas e repetidas para satisfazer
os professores com o mero objetivo de tirar boas notas” (RÜSEN, 2010, p. 30).
Rüsen apresenta a necessidade do saber histórico se aproximar da prática real desse
público, como “meio de sua orientação existencial , de diferentes maneiras” (RÜSEN, 2010 ,
p.32). É dessa forma que o PIBID enquanto programa que faz a ponte entre a universidade e a
escola , e forma sob duas vertentes : o contato inicial dos universitários com a escola
facilitando sua formação docente e aos alunos proporcionando o saber histórico.
Para obter a capacidade de utilizar o conhecimento (ou saber) histórico para uma
orientação existencial , os estudantes precisam ter uma consciência histórica :
A consciencia histórica é constituição de sentido sob a experiência do
tempo, no modo de uma memória que vai além dos limites de sua vida
prática . A capacidade de construir sentido necessita ser aprendida , e o no
próprio processo dessa constitição de sentido (RÜSEN, 2010, p.104).
Como pode ser observado no pensamento de RÜSEN, para chegar a essa consciencia
histórica, obtendo uma constituição de sentido em relação as diferentes temporalidades e em
qual se situa , ou seja, para que os discentes conseguirem se situar no tempo, eles precisavam
aprender o significado dessa consciência histórica, e como o uso das biografias facilitam essa
compreensão:
O aprendizado histórico caracteriza-se, pois, como um movimento
duplo:algo objetivo torna-se subjetivo, um conteúdo da experiência de
ocorrências temporais é apropriado ; simultaneamente, um sujeito confronta-
se com essa experiência , que se objetiva nele. (RÜSEN,2010,p.106).
Os estudantes precisam compreender, objetivamente , o saber histórico, para a partir
disso, conferir compreensibilidade para si, e ao mesmo tempo , obter consciência e
significado em relação ao tempo e si. Desse modo, o discente obterá o que Rüsen denominou
de formação histórica:
A formação histórica é, antes , a capacidade de uma determinada
constituição narrativa de sentido. Sua qualidade específica consiste em (re)
elaborar continuamente, e sempre de novo, as experiências correntes que a
vida prática faz do passar do tempo, elevando-as ao nível cognitivo da
ciência histórica, e inserindo-os continuamente, e sempre de novo (ou
seja:produtividade) na orientação histórica dessa mesma vida (RÜSEN,
2010, p.104)
O que permitirá a capacidade dos sujeitos em se situar no tempo e compreender o
saber histórico é a constituição narrativa de sentido. Portanto, para o alemão à narrativa
historiográfica é de suma importância para que os estudantes possam obter consciência
histórica. Eis aqui que retornamos ao nosso objeto de estudo: as biografias no ensino de
história.
Jörn Rüsen acredita que a didática da história é responsável por poder transformar esse
conhecimento produzido academicamente, em uma narrativa que possa ser apropriada e
visualiza como uma prática real, por parte dos estudantes:
,
Os didáticos seriam transportadores,tradutores,encarregados de fornecer ao
cliente ou à cliente –comumente chamado de “aluno” ou “aluna”-os produtos
cientificos (RÜSEN,2010,p.89).
Para se conseguir chegar à obtenção da “consciência histórica”, necessário se faz
percorrer uma “formação histórica”, e ela será mais tranquilamente completada , caso haja
uma forma narrativa que favoreça a compreensão , por parte dos discentes uma percepção de
como a história tem um fim de orientação existencial. Essa é a função didática :
A didática da história leva sistematicamente em conta suas autonomias e
independências disciplinares relativas, as diferenças entre o trabalho
cognitivo da ciência da história e a atividade do aprendizado de história na
sala de aula.(RÜSEN, 2010, p.90)
Uma narrativa didática da história deve apresentar uma característica estética da
historiografia que transforme esse conhecimento científico , em algo mais “agradável” para
os alunos , como é o caso do uso da biografia , portanto facilita o processo citado a pouco ,
para ser efetivado com êxito. Por isso, há certa função estética no conhecimento histórico,
para que ele possa ser apropriado pelos alunos em geral , e transformar tal saber em algo real:
Os historiadores partilham quase naturalmente a tese de que a estética, no
âmbito do pensamento histórico , só tem uma função legítima: a de
“transpor”ou “intermediar” conteúdos cognitivos para formas estéticamente
agradáveis.Com isso, a estética é tornada uma didática a priori, desprovida
de seu peso próprio na cultura histórica.(RÜSEN, 2010, p.129)
Nesse ponto a narrativa biográfica consegue apresentar uma importância inegável para
o ensino de história.As biografias dessa forma “esteticamente agradável”, como dito por
Rüsen. A articulação da curiosidade humana em saber da vida do outro, com a estética (mais)
agradável do gênero biográfico , o que facilita a introdução dessas obras no ensino de história.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscamos sintetizar e verificar o quão foi positiva a introdução de biografias de
autores tão importantes para formação de uma consciência histórica nos discentes.O uso da
biografia de Miguel de Cervantes proporcionou um ciclo de discussão a respeito de suas
poesias , que apresentavam bastante requinte em sua escrita e poesias que estavam bem à
frente do seu tempo , proporcionando aos discentes uma identificação com as mesmas.
A biografia de Luis Vaz de Camões possibilitou a confecções de poemas , baseados
nas obras do autor , os poemas foram baseados em seu principal poema os Lusíadas , em que
consagrou o autor como representante do Classicismo português.
Já William Shakespeare um dos maiores escritores e dramaturgos de todos os tempos ,
com obras reproduzidas até os dias atuais , e proporcionou aos alunos a elaboração de uma
peça com versão atual para Romeu e Julieta.
Foram escolhidos esses escritores para mostrar a grandeza desses escritores, e como
foram significativos para o período renascentista e até os dias atuais , a opção para escolha
baseou-se também nos lugares em que viviam cada autor, mostrando assim que o
Renascimento ocorreu em vários lugares, sob diferentes perspectivas e temporalidades. Sendo
Miguel de Cervantes da Espanha, Luis Vaz de Camões de Portugal e William Shakespeare da
Inglaterra.
Foi de grande importância a junção de histórias de vida ao conteúdo do Renascimento,
foi a capacidade de compreender o contexto histórico no qual viviam os personagens
principais da biografia lida. Podemos chegar a conclusão de que , claramente os alunos
fizeram uma melhor associação do período histórico com o conteúdo abordado, o que faz
com que a biografia seja um instrumento de ensino que “aumenta o conhecimento” de
História dos discentes.
É possível verificar pelo referencial teórico utilizado neste trabalho , que no PIBID de
História a nossa intenção não é um ganho “quantitativo”do conhecimento da História (não ao
menos , a esse conhecimento decorativo , como descreve Rüsen e sim a possibilidade através
de outras formas narrativas da história, levar a uma maior consciência histórica dos sujeitos
que são , obviamente históricos.
Nitidamente , a biografia apresenta-se como um caminho interessante . Primeiro pois a
adoção de obras biográficas no ensino de história seria uma leitura complementar, trazendo
abordagens diferenciadas ao que costumeiramente trazem os livros didáticos. Segundo, pois
tal leitura proporciona compreender como os/ sujeitos históricos se relacionam com as
estruturas do seu tempo, e até que ponto são responsáveis por “estruturá-las” e por elas é
“estruturado” .
Em terceiro, há leituras biográficas fora dos textos: Há diversos filmes biográficos ,
que podem ser mais bem utilizados, se houver contextualização e principalmente , se
realizado debates junto a classe, para verificar a relação entre os sujeitos e as estruturas e não
somente diante de uma figura de exemplaridade , como costumeiramente a industria
cinematográfica representa.
O uso das biografias no ensino de História através do PIBID apresentou-se como uma
potencial ferramenta para se construir a formação da consciência histórica dos alunos e alunas
da Escola Estadual Elpídio de Almeida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CERTEAU, M. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Unsiversitária, 2010. P.45.
DOSSE, F. O Desafio Biografico : Escrever uma Vida. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo ,2009.
LE GOFF, J. São Luís. Rio de Janeiro : Record, 1999.
LEVI, G. “Usos da biografia”. In: FERREIRA, M. M; AMADO, J. Usos e abusos da história
oral . 8. Ed. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2003.
MONTEIRO, K. M . N. ; MÉNDEZ, N.P . Gênero, biografia e ensino de história. Porto
Alegre: Aedos, n.11, vol 11, vol.4 , pp.84-97, Set. 2012.
RÜSEN, J. História viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento
histórico.Brasília, Editora: Universidade de Brasília, 2010.

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O PIBID e o uso de biografias no ensino de história: Como história de vida podem mudar a percepção histórica dos alunos?

  • 1. O PIBID E O USO DE BIOGRAFIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: COMO HISTÓRIAS DE VIDA PODEM MUDAR A PERCEPÇÃO HISTÓRICA DOS ALUNOS? Autor (a): Milena dos Santos Xavier1 milenaxavier.1712@gmail.com Co- Autor(a): Auricélia Lopes Pereira2 auricelialpereira@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) RESUMO: O presente artigo surge da experiência vivenciada no PIBID de História , da Universidade Estadual da Paraíba, na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Elpídio de Almeida, em 2017, em uma turma do 1° ano do ensino médio em que o PIBID exerce suas atividades. Introduziu-se o uso de biografias juntamente ao conteúdo sobre o Renascimento, mostrando aos discentes as biografias dos principais escritores renascentistas , com o intuito de estimular questionamentos , pesquisas, leituras, e apontar semelhanças e diferenças entre os autores. Com isso, pode-se perceber a importância da utilidade da narrativa biográfica no ensino de História.Pela sua característica estética ou seja , uma leitura mais “agradável” , partimos da hipótese que a leitura de biografias , escrita através de uma “operação historiográfica”(CERTEAU, 2010) poderia favorecer e facilitar a formação de uma consciência histórica (RUSEN, 2010) junto aos discentes , pois ao visualizar como um sujeito histórico lida com as estruturas do seu tempo, e ao mesmo tempo que tais estrutura os modela e é modelada pelo sujeito histórico ( LE GOFF, 1999) , os alunos se interessam mais e melhor se situam no tempo , e compreendem o quão importantes são esses sujeitos históricos. Ao final da exposição de cada biografia no conteúdo sobre Renascimento , abordar a literatura desse período utilizando de escritores como : Miguel de Cervantes, Luis Vaz de Camões e William Shakespeare , percebemos que a biografia é uma possibilidade interessante para situar os alunos e compreenderem a contribuição de tais autores para a história. PALAVRAS- CHAVE: Biografia, Pibid, História, Ensino, Aprendizagem. 1. INTRODUÇÃO O estudo da biografia proporciona melhores condições para o conhecimento , ainda que relativo, sob algumas características, dão a possibilidade de esclarecer muitos porquês da atuação do individuo em determinado sentido... 1Graduandado 3°períododeHistóriapelaUniversidadeEstadual da Paraíba.Bolsista do PIBID/CAPES Email:milenaxavier.1712@gmail.com 2ProfessoradoHistóriadaUniversidadeEstadual da Paraíba.Bolsista do PIBID/CAPES Email: auricelialpereira@yahoo.com.br
  • 2. Ora, tratando-se de figuras representativas da História, por meio da biografia(como recurso didático) chega-se-á , mais facilmente , aos reflexos dos fenômenos históricos anteriores (causa) sobre um tipo de personalidade responsável por atitudes decisivas, na vida de um povo ou seja, de um marco histórico de forma geral. Nesse caso, ao utilizar-se dos autores renascentistas , para abordar a literatura renascentista facilita a compreensão da obra , porque mostra quem são e de certo modo, mostra o que abordam em sua obra. A integração das abordagens apresentadas permite admitir uma grande utilidade no ensino/aprendizagem , principalmente porque permitem: - Maior vivência dos fatos, e portanto, reconstituição mais fiel dos mesmos o que favorecerá a retenção do conhecimento; - Maior auto-conhecimento pelo confronto de características das personalidades em foco, e, portanto, maior amadurecimento. - Maior motivação para o ensino/aprendizagem da História, através de uma técnica reformulada especialmente com vista a tornar o estudo mais significativo para o aluno. No entanto, como argumento François Dosse, “ A biografia pode ser um elemento privilegiado na reconstituição de uma época, com seus sonhos e angústias (DOSSE,2009,p.11). A expressão criada o enigma desse gênero, o desafio biográfico, pode ser um indicativo o do sucesso editorial desse gênero. Diante disso, por que não adotar obras biográficas no ensino de história? Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de História , segundo Monteiro e Méndez (2012:85), “apontam uma relevância de uma práxis educacional que seja inovadora, que busque aproximar-se de tendências teóricas capazes de refletir sobre a pluralidade da produção historiográficas”. É o que o PIBID em sua totalidade pratica ao introduzir novas práticas metodológicas.Pelo que foi argumentado até o prezado momento, e exposto pelos PCN’s , as obras biográficas poderiam ser utilizados para o ensino de História , buscando maior interesse dos estudantes como compreender a relação indivíduo-sociedade. Diante disso, este trabalho buscou verificar como os alunos do 1° ano do ensino médio , através do PIBID na Escola Estadual Elpídio de Almeida, através do estudo das biografias dos escritores , compreenderam melhor o conteúdo de Renascimento com enfoque na literatura. Buscou-se analisar como esses alunos compreende a importância das biografias, como eles visualizam-na como uma forma narrativa da História, quais principais interesses deles em a “história de uma vida” , bem como , quais os interesses, desinteresses e dificuldades dos mesmos em relação à essa leitura.
  • 3. A justificativa para o estudo das biografias de Miguel de Cervantes, Luis Vaz de Camões e William Shakespeare está na simplificação da forma literária escrita por cada um, mostrando através das histórias de vida, as influencias que obtiveram em sua obra, as dificuldades que passaram , o lugar social de cada um e o que fizeram para chegar em lugares tão reconhecidos. As dificuldades, dos estudantes em compreender uma mudança de período, como da Idade Média para o Renascimento é um fator que necessita de cuidado por parte do professor, para que os alunos não se percam nas temporalidades , explicar esse processo de transição de um período para o outro, é de grande relevância. Discutir os longos processos que levou ao Renascimento , torna os alunos mais conscientes e discutir aspectos que movimentos um novo período da história é de fundamental necessidade, como foi o caso da literatura renascentista, abordado através das biografias. E através dessas biografias pode também entender o contexto histórico em que cada autor estava situado , levando em consideração a relação escritas com o meio ao qual presenciavam.No caso de Miguel de Cervantes que escreveu um dos livros mais famosos de todos os tempos, Dom Quixote , que ainda remetia a um soldado medieval. 2. A IMPORTÂNCIA DAS BIOGRAFIAS: UMA HISTORIOGRÁFIA ESTÉTICAMENTE AGRADÁVEL . Acreditamos que a biografia apresenta-se diante deste cenário , como um lugar para verificar aquilo que, nos baseando nos pressupostos sociológicos de Durkheim , nomeamos de relação de interdependência entre individuo-sociedade (ALCANTARA,2014) , ou seja, tanto a sociedade constrói o sujeito , quando ela é construído por ele. Utilizando-se das palavras de Le Goff: o sujeito histórico “constrói-se a si próprio e constrói sua época, tanto quanto é construído por ela” (199, p.23-24). Ao visualizarmos a trajetória de um indivíduo , demarcado historicamente, é possível verificar a práxis deste em relação as estruturas que o cerca em seu período , assim como , as brechas permitidas por ela, e as mobilidades do sujeito entre estruturas : econômicas , sociais, culturais , políticas... Através das escritas biografias podemos apresentar com maior inteligibilidade a prática real de um determinado sujeito/e/ou/ no tempo histórico. Segundo Levillain , a “biografia é o lugar de excelência da pintura da condição humana em sua diversidade”(2003, p.176), a biografia apresenta uma possibilidade de leitura histórica que outras narrativas não conseguem atingir.
  • 4. Apesar da importância do gênero na contemporaneidade , e a necessidade de buscarmos um “espaço” para que o mesmo seja inserido no ensino de História , como fazê-lo? Nas aulas em que o PIBID de história é atuante , é bem mais fácil introduzir esse recurso didático , a depender também do conteúdo que está sendo abordado em determinado momento em sala de aula e se cabe abordar ou não biografias. O historiador alemão Jörn Rüsen apresenta em seus textos, uma constante preocupação com a apropriação do conhecimento histórico produzido na academia , pelos alunos e alunas. Segundo ele, o saber histórico como é apresentado a esse público , é verificado apenas como “massa de informações a serem decoradas e repetidas para satisfazer os professores com o mero objetivo de tirar boas notas” (RÜSEN, 2010, p. 30). Rüsen apresenta a necessidade do saber histórico se aproximar da prática real desse público, como “meio de sua orientação existencial , de diferentes maneiras” (RÜSEN, 2010 , p.32). É dessa forma que o PIBID enquanto programa que faz a ponte entre a universidade e a escola , e forma sob duas vertentes : o contato inicial dos universitários com a escola facilitando sua formação docente e aos alunos proporcionando o saber histórico. Para obter a capacidade de utilizar o conhecimento (ou saber) histórico para uma orientação existencial , os estudantes precisam ter uma consciência histórica : A consciencia histórica é constituição de sentido sob a experiência do tempo, no modo de uma memória que vai além dos limites de sua vida prática . A capacidade de construir sentido necessita ser aprendida , e o no próprio processo dessa constitição de sentido (RÜSEN, 2010, p.104). Como pode ser observado no pensamento de RÜSEN, para chegar a essa consciencia histórica, obtendo uma constituição de sentido em relação as diferentes temporalidades e em qual se situa , ou seja, para que os discentes conseguirem se situar no tempo, eles precisavam aprender o significado dessa consciência histórica, e como o uso das biografias facilitam essa compreensão: O aprendizado histórico caracteriza-se, pois, como um movimento duplo:algo objetivo torna-se subjetivo, um conteúdo da experiência de ocorrências temporais é apropriado ; simultaneamente, um sujeito confronta- se com essa experiência , que se objetiva nele. (RÜSEN,2010,p.106).
  • 5. Os estudantes precisam compreender, objetivamente , o saber histórico, para a partir disso, conferir compreensibilidade para si, e ao mesmo tempo , obter consciência e significado em relação ao tempo e si. Desse modo, o discente obterá o que Rüsen denominou de formação histórica: A formação histórica é, antes , a capacidade de uma determinada constituição narrativa de sentido. Sua qualidade específica consiste em (re) elaborar continuamente, e sempre de novo, as experiências correntes que a vida prática faz do passar do tempo, elevando-as ao nível cognitivo da ciência histórica, e inserindo-os continuamente, e sempre de novo (ou seja:produtividade) na orientação histórica dessa mesma vida (RÜSEN, 2010, p.104) O que permitirá a capacidade dos sujeitos em se situar no tempo e compreender o saber histórico é a constituição narrativa de sentido. Portanto, para o alemão à narrativa historiográfica é de suma importância para que os estudantes possam obter consciência histórica. Eis aqui que retornamos ao nosso objeto de estudo: as biografias no ensino de história. Jörn Rüsen acredita que a didática da história é responsável por poder transformar esse conhecimento produzido academicamente, em uma narrativa que possa ser apropriada e visualiza como uma prática real, por parte dos estudantes: , Os didáticos seriam transportadores,tradutores,encarregados de fornecer ao cliente ou à cliente –comumente chamado de “aluno” ou “aluna”-os produtos cientificos (RÜSEN,2010,p.89). Para se conseguir chegar à obtenção da “consciência histórica”, necessário se faz percorrer uma “formação histórica”, e ela será mais tranquilamente completada , caso haja uma forma narrativa que favoreça a compreensão , por parte dos discentes uma percepção de como a história tem um fim de orientação existencial. Essa é a função didática : A didática da história leva sistematicamente em conta suas autonomias e independências disciplinares relativas, as diferenças entre o trabalho cognitivo da ciência da história e a atividade do aprendizado de história na sala de aula.(RÜSEN, 2010, p.90)
  • 6. Uma narrativa didática da história deve apresentar uma característica estética da historiografia que transforme esse conhecimento científico , em algo mais “agradável” para os alunos , como é o caso do uso da biografia , portanto facilita o processo citado a pouco , para ser efetivado com êxito. Por isso, há certa função estética no conhecimento histórico, para que ele possa ser apropriado pelos alunos em geral , e transformar tal saber em algo real: Os historiadores partilham quase naturalmente a tese de que a estética, no âmbito do pensamento histórico , só tem uma função legítima: a de “transpor”ou “intermediar” conteúdos cognitivos para formas estéticamente agradáveis.Com isso, a estética é tornada uma didática a priori, desprovida de seu peso próprio na cultura histórica.(RÜSEN, 2010, p.129) Nesse ponto a narrativa biográfica consegue apresentar uma importância inegável para o ensino de história.As biografias dessa forma “esteticamente agradável”, como dito por Rüsen. A articulação da curiosidade humana em saber da vida do outro, com a estética (mais) agradável do gênero biográfico , o que facilita a introdução dessas obras no ensino de história. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Buscamos sintetizar e verificar o quão foi positiva a introdução de biografias de autores tão importantes para formação de uma consciência histórica nos discentes.O uso da biografia de Miguel de Cervantes proporcionou um ciclo de discussão a respeito de suas poesias , que apresentavam bastante requinte em sua escrita e poesias que estavam bem à frente do seu tempo , proporcionando aos discentes uma identificação com as mesmas. A biografia de Luis Vaz de Camões possibilitou a confecções de poemas , baseados nas obras do autor , os poemas foram baseados em seu principal poema os Lusíadas , em que consagrou o autor como representante do Classicismo português. Já William Shakespeare um dos maiores escritores e dramaturgos de todos os tempos , com obras reproduzidas até os dias atuais , e proporcionou aos alunos a elaboração de uma peça com versão atual para Romeu e Julieta. Foram escolhidos esses escritores para mostrar a grandeza desses escritores, e como foram significativos para o período renascentista e até os dias atuais , a opção para escolha
  • 7. baseou-se também nos lugares em que viviam cada autor, mostrando assim que o Renascimento ocorreu em vários lugares, sob diferentes perspectivas e temporalidades. Sendo Miguel de Cervantes da Espanha, Luis Vaz de Camões de Portugal e William Shakespeare da Inglaterra. Foi de grande importância a junção de histórias de vida ao conteúdo do Renascimento, foi a capacidade de compreender o contexto histórico no qual viviam os personagens principais da biografia lida. Podemos chegar a conclusão de que , claramente os alunos fizeram uma melhor associação do período histórico com o conteúdo abordado, o que faz com que a biografia seja um instrumento de ensino que “aumenta o conhecimento” de História dos discentes. É possível verificar pelo referencial teórico utilizado neste trabalho , que no PIBID de História a nossa intenção não é um ganho “quantitativo”do conhecimento da História (não ao menos , a esse conhecimento decorativo , como descreve Rüsen e sim a possibilidade através de outras formas narrativas da história, levar a uma maior consciência histórica dos sujeitos que são , obviamente históricos. Nitidamente , a biografia apresenta-se como um caminho interessante . Primeiro pois a adoção de obras biográficas no ensino de história seria uma leitura complementar, trazendo abordagens diferenciadas ao que costumeiramente trazem os livros didáticos. Segundo, pois tal leitura proporciona compreender como os/ sujeitos históricos se relacionam com as estruturas do seu tempo, e até que ponto são responsáveis por “estruturá-las” e por elas é “estruturado” . Em terceiro, há leituras biográficas fora dos textos: Há diversos filmes biográficos , que podem ser mais bem utilizados, se houver contextualização e principalmente , se realizado debates junto a classe, para verificar a relação entre os sujeitos e as estruturas e não somente diante de uma figura de exemplaridade , como costumeiramente a industria cinematográfica representa. O uso das biografias no ensino de História através do PIBID apresentou-se como uma potencial ferramenta para se construir a formação da consciência histórica dos alunos e alunas da Escola Estadual Elpídio de Almeida.
  • 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS CERTEAU, M. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Unsiversitária, 2010. P.45. DOSSE, F. O Desafio Biografico : Escrever uma Vida. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo ,2009. LE GOFF, J. São Luís. Rio de Janeiro : Record, 1999. LEVI, G. “Usos da biografia”. In: FERREIRA, M. M; AMADO, J. Usos e abusos da história oral . 8. Ed. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2003. MONTEIRO, K. M . N. ; MÉNDEZ, N.P . Gênero, biografia e ensino de história. Porto Alegre: Aedos, n.11, vol 11, vol.4 , pp.84-97, Set. 2012. RÜSEN, J. História viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico.Brasília, Editora: Universidade de Brasília, 2010.