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Avenida Horácio Lafer
São Paulo e os Arredores 
A ocupação colonial da região que hoje 
representa a Grande São Paulo se deu a partir 
de 1560 de forma esparsa e pouco numerosa 
através da formação de vilas e aldeamentos 
jesuíticos. São exemplos desse período a Vila de 
São Paulo de Piratininga, formada a partir do 
colégio jesuítico, e os aldeamentos jesuíticos 
criados na região de Carapicuíba, Embu, Barueri, 
Pinheiros, entre outros. Esses núcleos de 
povoamento formaram um cinturão ao redor da 
Vila de São Paulo servindo como proteção para a 
região. Com o tempo, essa região passou a 
abastecer com produtos agrícolas a vila de São 
Paulo e outros núcleos populacionais próximos. 
Muitos desses núcleos populacionais floresceram 
vila de São Paulo ao seu entorno e a outros 
territórios da colônia. Por estar numa zona 
intermediária, os arredores de São Paulo 
também serviram como área de parada e pouso. 
Num primeiro momento, para expedições 
(bandeirantes) em busca de índios e metais e 
pedras preciosas e, posteriormente, para 
viajantes e mercadores que chegavam e saíam 
da vila de São Paulo. A partir do século XVIII, o 
planalto paulista, paulatinamente, deixou de 
gerar expedições desbravadoras, em direção ao 
interior da colônia, para transformar-se num 
ponto de convergência de tropas e tropeiros. O 
fluxo de pessoas e mercadorias que passavam 
por esses caminhos teve um aumento 
significativo. Antigas trilhas indígenas, passagens 
em direção ao interior da colônia, e até mesmo 
rios e córregos, serviram de base para a 
implantação de uma malha intrincada de 
caminhos e rotas que convergiam para a zona 
central da vila, na região do rio Tamanduateí. No 
mapa a seguir podemos ver alguns desses 
caminhos como o Caminho para Sorocaba, o 
Caminho das Boiadas, o Caminho para Santo 
Amaro, a Estrada do Araçá, Caminho para 
Santos, entre outros. 
Figura 1 - Núcleos de povoamento dos arredores de São 
Paulo no século XVI. Disponível em: 
https://mapsengine.google.com/map/edit?hl=pt&mid=zrzs1 
tax68aE.kQP3IU1EwF_ 
Figura 2 - São Paulo e Arredores em 1850: 
Reconstrução histórica e topográfica aproximada, 
1937, Frederico H. Gonçalves. Arquivo Público do 
Estado de São Paulo 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 1 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Com isso, uma série de atividades relacionadas à circulação de 
pessoas e mercadorias se desenvolveram na área em questão. Na zona 
oeste de São Paulo (atualmente composta pelas subprefeituras da Lapa, 
Butantã e Pinheiros), por exemplo, melhor articulada à região de 
Sorocaba, Jundiaí, Itu e Campinas, surgiram feiras, pousos de tropas, 
hospedagens e estalagens. No final do século XVIII a zona oeste de São 
Paulo consolidou-se como região produtora agrícola e zona intermediária 
de parada e pouso, convergindo rumo à vila de São Paulo Piratininga. 
Durante o século XIX verificamos as primeiras iniciativas de ocupação 
organizada da região com a introdução de colônias de imigrantes. Na 
região do Jaraguá e entorno foram implantadas algumas fazendas de 
café, expandindo-se a lavoura cafeeira para o oeste paulista. Do mesmo 
modo, observou-se a introdução de pequenos engenhos e manufaturas 
nas localidades ao redor da cidade intensificando-se também, atividades 
extrativas referentes a pedreiras, fabrico de cal, caulim, etc. 
Dentro deste contexto de povoamento da cidade de São Paulo e seus 
arredores, podemos estabelecer três formas de ocupação da região: 1- A 
expansão de núcleos coloniais do século XVI, com ruas de traçado 
irregular acomodando-se aos compartimentos topográficos da paisagem, 
e formação de uma cultura própria (cultura caipira); 2- O surgimento de 
núcleos formados a partir de paradas/pousos de tropas, nos séculos XVII 
e XVIII; 3 - O surgimento de núcleos conformados ao redor de estações 
de linhas férreas a partir da segunda metade do século XIX como 
Osasco e Nova Barueri.¹ 
A formação da cidade dos barões de café, a partir de meados do 
século XIX até o primeiro quartel do século XX, consolida os arredores 
paulistanos como zona de abastecimento do núcleo urbano em 
crescimento acelerado. Na região Oeste se instalam, por exemplo, os 
japoneses (criação da Cooperativa Agrícola de Cotia, por ex.), 
portugueses e espanhóis à noroeste e Cantareira, levando à progressiva 
dilatação do cinturão caipira. Do mesmo modo, essa região de entorno 
passa a oferecer com intensidade cada vez maior de matérias-primas 
básicas para a construção, com a exploração de areia e jazidas minerais, 
além do fornecimento de lenha, seguido pela implantação de projetos de 
reflorestamento (pinus e eucalipto), gerando os “ingredientes” 
indispensáveis à manutenção do parque industrial em franco 
crescimento. Fábricas de telhas e olarias foram instaladas ao longo de 
todas as várzeas e em todos os trechos dos rios da cidade podiam ser 
vistas barcaças garimpando e transportando areia para os portos 
situados nas margens dos mesmos. Alguns desses portos foram 
estabelecidos no Itaim Bibi, sendo um deles próximo à travessa do Porto, 
hoje rua Luís Dias e um outro na rua do Porto, hoje Leopoldo Couto de 
Magalhães Jr. 
A região passa a atender também a outras funções com a transferência 
de atividades e/ou acomodação de atividades outrora presentes no 
núcleo urbano (hospital psiquiátrico do Juqueri, e o sanatório Bela vista 
no Itaim Bibi, por exemplo). Ocorre a destinação de locais favoráveis à 
implantação de atividades suporte à manutenção da cidade como 
geração de energia (usina Edgard de Sousa), captação de água 
(Cantareira), estabelecimento do Matadouro (Vila Mariana), implantação 
de malha ferroviária, utilizando as várzeas que conduzem à formação ou 
consolidação de núcleos populacionais (Osasco, Barueri, Perus, entre 
outros).¹ 
Figura 3 - Parte de uma planta da cidade 
de São Paulo onde podemos ver o 
Matadouro e a área do bairro do Itaim 
Bibi. 1913. Arquivo Público do Estado de 
São Paulo 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 2 
• São Paulo e os arredores 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
A partir de inícios do século XX São Paulo passa a crescer de forma 
acelerada tanto em extensão como em população, dilatando-se 
radialmente para além de 15 quilômetros da zona central, onde 
permaneceu contida ao longo dos últimos 300 anos. Antigas chácaras ao 
redor do núcleo histórico da cidade foram loteadas e a área urbana 
expandiu-se continuamente. Se na última década do século XIX, de 1890 a 
1900, a população da cidade havia saltado de, aproximadamente, 65 mil 
para 240 mil habitantes, em 1940 a cidade atingiu 1,3 milhões de 
habitantes. Ao longo da década de 50 São Paulo viu sua população 
ultrapassar a marca de 3,5 milhões de habitantes. 
História Demográfica do Município de São Paulo. Disponível em: 
http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/tabelas/pop_brasil.php 
Figura 4 - Expansão territorial de São Paulo, 1922. Arquivo Público do 
Estado de São Paulo 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 3 
• São Paulo e os arredores 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Figura 5 - Expansão urbana da cidade de São Paulo. Prefeitura Municipal 
de São Paulo. História Demográfica do Município de São Paulo. 
Disponível em: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/ 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 4 
• São Paulo e os arredores 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Com o contínuo crescimento da cidade foi necessário a remodelação do sistema viário. Em 1937 a cidade 
recebeu seu primeiro grande projeto urbanístico, o chamado Plano de Avenidas elaborado por Prestes Maia. 
Em sua expansão territorial rumo à periferia os principais rios, outrora importantes meio de circulação, 
tornaram-se empecilhos. Muitos foram retificados, como o rio Pinheiros e Tietê, outros canalizados e aterrados 
criando assim, novos espaços a serem ocupados. 
Figura 7 - Bairro do Itaim Bibi com o Rio Pinheiros retificado. Planta 
da Cidade de São Paulo e Municípios Circunvizinhos, 1958. Arquivo 
Público do Estado de São Paulo. 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 5 
Figura 6 - Bairro do Itaim Bibi com o Rio Pinheiros antes da 
retificação, 1930. Sara Brasil 
• São Paulo e os arredores 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Figura 8 - Detalhe da planta de São Paulo com o Rio Tietê e o projeto de retificação em tracejado. Planta da cidade de São Paulo. Repartição de Águas e 
Esgotos de São Paulo, Gilberto Nogueira, 1928. Arquivo Público do Estado de São Paulo 
Figura 9 - Mapa com parte do Rio Tietê já retificado. Cidade de São Paulo, 1930. Arquivo Público do Estado de São Paulo. 
[ Retornar à Síntese ] 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
São Paulo e os arredores Pág. 6 
• São Paulo e os arredores 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 7 
Surgimento do bairro do Itaim 
O bairro do Itaim Bibi, cujos 
limites atuais são demarcados pela 
Marginal do Rio Pinheiros (oeste) e 
pelas Avenidas Cidade Jardim e 
Nove de Julho (norte), São Gabriel 
e Santo Amaro (leste), e 
Presidente Juscelino Kubitschek 
(sul), mantêm aproximadamente os 
limites de quando surgiu, entre as 
décadas de 1910 e 1920. A 
extensa área onde hoje se 
encontra o bairro era passagem 
obrigatória para aqueles que se 
dirigiam para Santo Amaro, vindos 
do Centro e de Pinheiros. Muitos 
anos antes das grandes avenidas 
cortarem a região, já existiam 
estradas que passavam por ali 
como a Estrada das Boiadas e a 
Estrada para Santo Amaro. 
O núcleo central de povoamento 
da região se deu a partir da região 
conhecida como Sítio do Itaim, no 
século XVIII. O local era uma 
propriedade rural voltada à 
pecuária e à plantação de produtos 
agrícolas. A Casa bandeirista do 
Itaim Bibi, atualmente, situada 
entre a rua Iguatemi e avenida 
Faria Lima foi a sede desse sítio. 
Apesar de extensa, grande parte 
dessa região era formada por 
várzeas que ficavam 
frequentemente inundadas com as 
cheias dos rios que passavam por 
ali. Entre eles podemos citar o 
Ribeirão Uberaba e o Uberabinha, 
Córrego Sapateiro, Córrego do 
Curtume, o Córrego das Pedras e 
o Córrego Verde. Todos eles 
desembocando no Rio Pinheiros. 
Na figura 11, um mapa de 1907, 
podemos visualizá-los. Como a 
região era alagadiça, o 
estabelecimento de moradias se 
deu na parte mais alta das terras. 
Figura 10 - Distrito 
do Itaim Bibi, 
composto pelos 
bairros do Itaim Bibi, 
Vila Olímpia, 
Brooklin, Vila 
Cordeiro, Vila 
Olímpia e Vila 
Gertrudes. 
Figura 11 – Detalhe de 
planta da cidade de São 
Paulo onde podemos 
visualizar rios e 
córregos presentes na 
região do Itaim Bibi: Rio 
Verde (tracejado em 
vermelho), Rio das 
Pedras (no centro), 
Ribeirão Uberaba e Rio 
Uberabinha. Planta da 
cidade de São Paulo, 
Graccho da Gama, 1907. 
Arquivo Público do 
Estado de São Paulo 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 8 
Referências mais precisas do Sítio Itaim remontam a meados do 
século XIX, em 1846, quando pertenceu a Anna Joaquina Duarte 
Ferraz. Após sucessivos proprietários, em 1896, o sítio foi adquirido 
pelo general José Vieira de Couto de Magalhães compreendendo a 
área demarcada pelos Córregos Verde (nas proximidades do 
Shopping Iguatemi, a norte), a Estrada de Santo Amaro até o Córrego 
Uberabinha (próximo à atual Rua das Fiandeiras), e nos fundos o Rio 
Pinheiros. No mapa abaixo podemos visualizar a área do sítio e a 
indicação do seu proprietário. 
Em 1907, Leopoldo Couto de Magalhães, irmão do general, comprou 
as terras e fixou residência no local. Com sua morte, a área foi loteada 
em pequenas chácaras e divididas entre seus herdeiros, ao longo da 
década de 1910. Entre eles temos: Galileu Galilei Couto de 
Magalhães, Leopoldo Couto de Magalhães Jr, conhecido como Bibi, 
Zulmira Machado, José Salvador e Adolfo Rodriguesa, Maria Amália 
de Magalhães Fleury, Antônio Carlos Couto De Magalhães. Na Planta 
do levantamento e divisão judicial do Sítio do Itaim, da década de 
1910, podemos ver a indicação dos lotes pertencentes a cada um dos 
herdeiros e o nome atual das ruas. O terreno referente à casa 
bandeirista ficou com Leopoldo Couto de Magalhães Jr. 
Ao contrário do que ocorreu na Aclimação e nos Jardins América e 
Europa onde o loteamento foi feito por companhias estrangeiras, no 
ltaim ele foi realizado pelos próprios proprietários que dividiram suas 
propriedades sem nenhum plano urbanístico. Os primeiros moradores 
a se instalarem na região, após seu loteamento, foram imigrantes 
italianos e portugueses, recém-chegados ao Brasil ou vindos de outros 
bairros como o Bexiga. As primeiras áreas a serem ocupadas foram as 
mais elevadas. As áreas próximas ao rio Pinheiros só ganharam 
importância após a retificação do rio. Antes disso, a ocupação dessas 
áreas alagadiças se prendiam às atividades exercidas por barqueiros 
que retiravam a areia do rio, pelos portos de areia e olarias, instaladas 
nas margens do rio Pinheiros, e que forneciam areia, tijolos e telhas 
para as construções. 
Na planta de 1922 podemos perceber os arruamentos do bairro e 
suas primeiras edificações mais distantes do rio Pinheiros. O sítio do 
Itaim, com sua sede no centro, ocupa grande parte das terras do 
bairro. Destacamos que os primeiros lotes se caracterizavam por 
serem retangulares, com a frente do terreno mais estreita do que seu 
comprimento. 
Figura 12 – Detalhe de uma planta de São Paulo, de 1921, em que aparece o 
nome do proprietário do Sítio do Itaim, J. Couto de Magalhães. 1921. Arquivo 
Público do Estado de São Paulo 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento 
• A casa Bandeirista a
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 9 
Figura 13 - Planta do Levantamento e Divisão Judicial do Sítio Itahim. 
LOPES, Helena de Q. F. & TOLEDO, Vera L. V. Itaim-Bibi. São Paulo: 
Departamento do Patrimônio Histórico, 1988. 
Figura 14 – Detalhe da planta de São Paulo em que aparece o arruamento inicial do 
sítio do Itaim. 1922. Arquivo Público do Estado de São Paulo 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento 
• A casa Bandeirista a
A origem do nome, Itaim Bibi, se deu após o loteamento do bairro 
com finalidade de diferenciar a região do já existente Itaim-Paulista. 
Itaim revela ainda o passado indígena da região, significando “pedra 
pequena”. Bibi é uma referência ao apelido do filho do antigo 
proprietário da região, Leopoldo Couto de Magalhães. Vale destacar 
que antes do bairro ter um dos preços por metro quadrado mais 
caros de São Paulo ele foi ocupado por pequenos comerciantes, 
homens de ofício, empregados do comércio e trabalhadores braçais 
procurando terras baratas e um trabalho honesto. 
Figura 15 - Planta da cidade de São Paulo, Graccho da Gama, 1907. Arquivo Público do 
Estado de São Paulo 
Nos últimos anos, o bairro passou por um forte 
processo de verticalização. Isso se deu após a 
canalização do Córrego do Sapateiro na década de 70, 
e o surgimento da então Avenida Presidente Juscelino 
Kubitschek. Hoje o gabarito do bairro é formado por 
algumas edificações remanescentes de um ou dois 
pavimentos e por edifícios altos, tanto residenciais 
como de escritórios. Abaixo, montamos uma série de 
mapas que evidenciam a ocupação do bairro do Itaim 
Bibi. 
Figura 16- 1926. Arquivo Público do Estado de São Paulo 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 10 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento 
• A casa Bandeirista a
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 11 
Figura 17 - Plantas da cidade de São Paulo mostrando seu 
desenvolvimento, 1922. Arquivo Público do Estado de São Paulo 
Figura 18 - Detalhe 
da planta de São 
Paulo com o Rio 
Tietê e o projeto de 
retificação em 
tracejado. Planta da 
cidade de São 
Paulo. Repartição 
de Águas e Esgotos 
de São Paulo, 
Gilberto Nogueira, 
1928. Arquivo 
Público do Estado 
de São Paulo 
Figura 19 – Bairro do 
Itaim Bibi com o 
Sanatório Bela Vista 
(Casa Bandeirista) em 
destaque. Mapa 
topográfico do 
Município de São Paulo, 
1930. Sara Brasil. 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento 
• A casa Bandeirista a
Figura 20 - Planta da Cidade de São Paulo e Municípios Circunvizinhos, 1958. Arquivo Público do Estado de São Paulo 
[ Retornar à Síntese ] 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
Surgimento do Bairro Pág. 12 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento 
• A casa Bandeirista a
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 13 
A casa Bandeirista 
Datada de meados do século XVIII, a 
casa bandeirista foi sede do Sítio do 
Itaim, como descrevemos acima. Até a 
década de 1910 serviu como moradia e 
sede da propriedade. Entre 1918 e 1921 
o local abrigou o Abrigo Santa Maria. 
Após ser adquirida pelo médico Brasílio 
Marcondes Machado, em 19222, o local 
abrigou no Sanatório Bela Vista. Com o 
fim das atividades do sanatório, no início 
da década de 1980, a propriedade foi 
vendida. 
Ao longo de sua trajetória, a edificação 
sofreu diversas modificações em seu 
interior e exterior para atender as 
necessidades que surgiram com o 
tempo. Algumas paredes, portas e 
janelas foram suprimidas, assim como 
novas edificações foram adicionadas ao 
corpo da casa. Tal foram as mudanças 
que na década de 1980 o aspecto da 
Casa bandeirista do Itaim Bibi, como a 
conhecemos hoje, era totalmente 
diferente. Mas mesmo assim, faz-se 
necessário destacar a importância do 
local como núcleo central do 
povoamento do bairro do Itaim Bibi 
desde o século XVIII. Assim como, da 
própria edificação que abrigou a sede do 
sítio até inícios do século XX e, 
posteriormente, o Abrigo e Sanatório e 
fez parte do cotidiano das pessoas que 
chegavam para morar na região. 
Devido a importância que o local 
assumiu, o Condephaat¹ e o Conpresp² 
(órgãos de defesa do patrimônio cultural 
do Estado de São Paulo e da cidade de 
São Paulo, respectivamente) decidiram 
pelo tombamento da casa. Anos depois 
de seu tombamento a edificação passou 
por um restauro. Após estudos 
criteriosos, os restauradores optaram 
por devolver ao prédio as supostas 
feições que tinha quando foi construída, 
no século XVIII. Por isso, suprimiram 
todas as modificações feitas na 
edificação ao longo dos anos. Na 
imagem abaixo podemos ver a área total 
do Sanatório Bela Vista. A parte 
destacada em preto representa a área 
da antiga Casa Bandeirista. 
Figura 21 - Acréscimos feitos na casa bandeirista - SAIA, Helena. Casa 
Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999 
CONDEPHAAT. Processo de Tombamento 20640-78 - Volumes 1 e 2: Sítio do Itaim. Disponível em: 
http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/arqueologico/sede-do-sitio- 
itaim 
Condephaat: processo 20640-78, homologado em 1982, Livro de Tombo 
Histórico n. 225: 62; Conpresp, década de 1990, Resolução 05/1991. 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista a
Figura 23 - Casas bandeiristas na cidade de São Paulo MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e 
concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. São Paulo: 
Tese de Doutorado, FAU-USP, 2005 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 14 
Cômodos, paredes e portas foram derrubadas ou 
reconstruídas para que fosse possível reconstituir 
as antigas feições iniciais da casa. Destacamos que 
tudo isso aconteceu porque acredita-se que a casa 
do Itaim, juntamente com outras edificações, são os 
últimos exemplares de casas rurais paulistas 
construídas no período colonial. Denominadas de 
Casas bandeiristas, essas edificações apresentam 
características construtivas semelhantes como: 
planta baixa retangular; existência de alpendres na 
parte frontal da casa; uso da taipa de pilão para 
construção do corpo principal, e do de pau-a-pique 
nas divisórias internas; entre outros. Em São Paulo, 
além da casa do Itaim, podemos encontrar outros 
representantes das casas bandeiristas como: a 
Casa do Butantã, Casa do Tatuapé, Casa do 
Caxingui, Sítio do Capão, Sítio da Ressaca, entre 
outros. 
Figura 22 - Casas Bandeiristas no Estado de São Paulo 
MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo 
sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. 
São Paulo: Tese de Doutorado, FAU-USP, 2005 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 15 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Figura 24 - Fotos da Casa Bandeirista Fotos de Nelson Kon. Disponível em: 
http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/04/06/conheca-o-projeto-de-restauro- 
da-casa-bandeirista-do-itaim-em-sao-paulo.htm#fotoNav=1 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 16 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Figura 25 - Plantas e 
croquis da Casa 
Bandeirista SAIA, 
Helena. Casa 
Bandeirista do Itaim: 
proposta de restauro. 
Março de 1999 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 17 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Figura 25 - Plantas e croquis 
da Casa Bandeirista SAIA, 
Helena. Casa Bandeirista do 
Itaim: proposta de restauro. 
Março de 1999 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 18 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 19 
A taipa de pilão é uma 
técnica construtiva que 
consiste na utilização de 
barro prensado na 
construção dos edifícios. O 
barro é colocado em formas 
de madeira, chamados 
taipais, e, posteriormente, é 
prensado com um pilão, 
como pode ser observado 
nas imagens abaixo. Após a 
secagem, o taipal é 
desmontado e deslocado 
para a posição vizinha e 
assim sucessivamente. Os 
taipais são estruturados por 
tábuas e montantes de 
madeira que são fixados por 
meio de cunhas, em baixo, e 
um torniquete em cima. Suas 
dimensões são de 
aproximadamente 1,0 m de 
altura por 3,0 a 4,0 m 
lateralmente, e têm a 
espessura final da parede, 
0,6 m a 1 m. 
Os taipais são dispostos de 
modo a formar fiadas 
horizontais de blocos de 
taipa e têm as juntas 
verticais normalmente 
desencontradas. Na primeira 
fiada o taipal é apoiado 
diretamente no solo. Sobre 
as fundações e para as 
fiadas subseqüentes eram 
colocadas transversalmente 
à espessura madeiras roliças 
a dois terços da altura, de 
modo que quando da 
execução da próxima fiada, 
as agulhas ou cangalhas de 
baixo eram enfiadas no 
orifício (denominado de 
codo) deixado após a 
retirada dessa madeira que 
tinha permanecido dentro do 
bloco de taipa anterior. Nas 
taipas remanescentes desse 
período as marcas da 
execução são facilmente 
detectáveis, tanto das 
camadas de terra apiloadas, 
como dos tipos de junções 
dos blocos de taipa e 
também dos orifícios 
ocupados para a elevação 
do maciço de taipa. Esses 
orifícios recebem uma 
argamassa de terra após a 
retirada do taipal e antes do 
revestimento. 
Figura 26 - Taipal e Pilão COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – 
Instituto Hhistórico. Disponível em: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ 
Figura 27 - Demonstração da construção do alicerce e das paredes utilizando Taipa de Pilão 
COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – Instituto Hhistórico. 
Disponível em: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Figura 28 - Demonstração da Taipa de Pilão 
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/taipa/taipa1.htm 
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 20 
• São Paulo e os arredores a 
• Surgimento e povoamento a 
• A casa Bandeirista
Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São 
Paulo/SP 
A casa Bandeirista Pág. 21 
O pau a pique, também conhecido como taipa de mão, 
taipa de sopapo ou taipa de sebe, é outra técnica 
construtiva que consiste no entrelaçamento de madeiras 
verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, 
geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, 
dando origem a um grande painel perfurado. Depois de 
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1/ecovilas/pau_a_pique.htm 
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Bibliografia 
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em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=reportagens&ID=2#_ftn2 
COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – Instituto Hhistórico. Disponível em: 
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ 
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http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/arqueologico/sede-do-sitio-itaim 
Fotos da Casa Bandeirista do Itaim: http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/04/06/conheca-o-projeto-de-restauro-da-casa-bandeirista- 
do-itaim-em-sao-paulo.htm#fotoNav=1 
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/pau_a_pique.htm 
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/taipa/taipa1.htm 
Av. Horácio Lafer Itaim Bibi São Paulo/SP 
http://www.arquicultura.fau.usp.br/ 
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MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. São Paulo: Tese de 
Doutorado, FAU-USP, 2005 
MORSE, Richard M. Formação histórica de São Paulo. São Paulo: Difel, 1970. 
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http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/tabelas/pop_brasil.php 
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http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/ 
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http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/upload/pinheiros/arquivos/mapa_4_distrito_itaim_bibi.pdf 
SAIA, Helena. Casa Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999

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Contexto Histórico do Bairro do Itaim Bibi, SP

  • 2. São Paulo e os Arredores A ocupação colonial da região que hoje representa a Grande São Paulo se deu a partir de 1560 de forma esparsa e pouco numerosa através da formação de vilas e aldeamentos jesuíticos. São exemplos desse período a Vila de São Paulo de Piratininga, formada a partir do colégio jesuítico, e os aldeamentos jesuíticos criados na região de Carapicuíba, Embu, Barueri, Pinheiros, entre outros. Esses núcleos de povoamento formaram um cinturão ao redor da Vila de São Paulo servindo como proteção para a região. Com o tempo, essa região passou a abastecer com produtos agrícolas a vila de São Paulo e outros núcleos populacionais próximos. Muitos desses núcleos populacionais floresceram vila de São Paulo ao seu entorno e a outros territórios da colônia. Por estar numa zona intermediária, os arredores de São Paulo também serviram como área de parada e pouso. Num primeiro momento, para expedições (bandeirantes) em busca de índios e metais e pedras preciosas e, posteriormente, para viajantes e mercadores que chegavam e saíam da vila de São Paulo. A partir do século XVIII, o planalto paulista, paulatinamente, deixou de gerar expedições desbravadoras, em direção ao interior da colônia, para transformar-se num ponto de convergência de tropas e tropeiros. O fluxo de pessoas e mercadorias que passavam por esses caminhos teve um aumento significativo. Antigas trilhas indígenas, passagens em direção ao interior da colônia, e até mesmo rios e córregos, serviram de base para a implantação de uma malha intrincada de caminhos e rotas que convergiam para a zona central da vila, na região do rio Tamanduateí. No mapa a seguir podemos ver alguns desses caminhos como o Caminho para Sorocaba, o Caminho das Boiadas, o Caminho para Santo Amaro, a Estrada do Araçá, Caminho para Santos, entre outros. Figura 1 - Núcleos de povoamento dos arredores de São Paulo no século XVI. Disponível em: https://mapsengine.google.com/map/edit?hl=pt&mid=zrzs1 tax68aE.kQP3IU1EwF_ Figura 2 - São Paulo e Arredores em 1850: Reconstrução histórica e topográfica aproximada, 1937, Frederico H. Gonçalves. Arquivo Público do Estado de São Paulo Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 1 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 3. Com isso, uma série de atividades relacionadas à circulação de pessoas e mercadorias se desenvolveram na área em questão. Na zona oeste de São Paulo (atualmente composta pelas subprefeituras da Lapa, Butantã e Pinheiros), por exemplo, melhor articulada à região de Sorocaba, Jundiaí, Itu e Campinas, surgiram feiras, pousos de tropas, hospedagens e estalagens. No final do século XVIII a zona oeste de São Paulo consolidou-se como região produtora agrícola e zona intermediária de parada e pouso, convergindo rumo à vila de São Paulo Piratininga. Durante o século XIX verificamos as primeiras iniciativas de ocupação organizada da região com a introdução de colônias de imigrantes. Na região do Jaraguá e entorno foram implantadas algumas fazendas de café, expandindo-se a lavoura cafeeira para o oeste paulista. Do mesmo modo, observou-se a introdução de pequenos engenhos e manufaturas nas localidades ao redor da cidade intensificando-se também, atividades extrativas referentes a pedreiras, fabrico de cal, caulim, etc. Dentro deste contexto de povoamento da cidade de São Paulo e seus arredores, podemos estabelecer três formas de ocupação da região: 1- A expansão de núcleos coloniais do século XVI, com ruas de traçado irregular acomodando-se aos compartimentos topográficos da paisagem, e formação de uma cultura própria (cultura caipira); 2- O surgimento de núcleos formados a partir de paradas/pousos de tropas, nos séculos XVII e XVIII; 3 - O surgimento de núcleos conformados ao redor de estações de linhas férreas a partir da segunda metade do século XIX como Osasco e Nova Barueri.¹ A formação da cidade dos barões de café, a partir de meados do século XIX até o primeiro quartel do século XX, consolida os arredores paulistanos como zona de abastecimento do núcleo urbano em crescimento acelerado. Na região Oeste se instalam, por exemplo, os japoneses (criação da Cooperativa Agrícola de Cotia, por ex.), portugueses e espanhóis à noroeste e Cantareira, levando à progressiva dilatação do cinturão caipira. Do mesmo modo, essa região de entorno passa a oferecer com intensidade cada vez maior de matérias-primas básicas para a construção, com a exploração de areia e jazidas minerais, além do fornecimento de lenha, seguido pela implantação de projetos de reflorestamento (pinus e eucalipto), gerando os “ingredientes” indispensáveis à manutenção do parque industrial em franco crescimento. Fábricas de telhas e olarias foram instaladas ao longo de todas as várzeas e em todos os trechos dos rios da cidade podiam ser vistas barcaças garimpando e transportando areia para os portos situados nas margens dos mesmos. Alguns desses portos foram estabelecidos no Itaim Bibi, sendo um deles próximo à travessa do Porto, hoje rua Luís Dias e um outro na rua do Porto, hoje Leopoldo Couto de Magalhães Jr. A região passa a atender também a outras funções com a transferência de atividades e/ou acomodação de atividades outrora presentes no núcleo urbano (hospital psiquiátrico do Juqueri, e o sanatório Bela vista no Itaim Bibi, por exemplo). Ocorre a destinação de locais favoráveis à implantação de atividades suporte à manutenção da cidade como geração de energia (usina Edgard de Sousa), captação de água (Cantareira), estabelecimento do Matadouro (Vila Mariana), implantação de malha ferroviária, utilizando as várzeas que conduzem à formação ou consolidação de núcleos populacionais (Osasco, Barueri, Perus, entre outros).¹ Figura 3 - Parte de uma planta da cidade de São Paulo onde podemos ver o Matadouro e a área do bairro do Itaim Bibi. 1913. Arquivo Público do Estado de São Paulo Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 2 • São Paulo e os arredores • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 4. A partir de inícios do século XX São Paulo passa a crescer de forma acelerada tanto em extensão como em população, dilatando-se radialmente para além de 15 quilômetros da zona central, onde permaneceu contida ao longo dos últimos 300 anos. Antigas chácaras ao redor do núcleo histórico da cidade foram loteadas e a área urbana expandiu-se continuamente. Se na última década do século XIX, de 1890 a 1900, a população da cidade havia saltado de, aproximadamente, 65 mil para 240 mil habitantes, em 1940 a cidade atingiu 1,3 milhões de habitantes. Ao longo da década de 50 São Paulo viu sua população ultrapassar a marca de 3,5 milhões de habitantes. História Demográfica do Município de São Paulo. Disponível em: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/tabelas/pop_brasil.php Figura 4 - Expansão territorial de São Paulo, 1922. Arquivo Público do Estado de São Paulo Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 3 • São Paulo e os arredores • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 5. Figura 5 - Expansão urbana da cidade de São Paulo. Prefeitura Municipal de São Paulo. História Demográfica do Município de São Paulo. Disponível em: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/ Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 4 • São Paulo e os arredores • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 6. Com o contínuo crescimento da cidade foi necessário a remodelação do sistema viário. Em 1937 a cidade recebeu seu primeiro grande projeto urbanístico, o chamado Plano de Avenidas elaborado por Prestes Maia. Em sua expansão territorial rumo à periferia os principais rios, outrora importantes meio de circulação, tornaram-se empecilhos. Muitos foram retificados, como o rio Pinheiros e Tietê, outros canalizados e aterrados criando assim, novos espaços a serem ocupados. Figura 7 - Bairro do Itaim Bibi com o Rio Pinheiros retificado. Planta da Cidade de São Paulo e Municípios Circunvizinhos, 1958. Arquivo Público do Estado de São Paulo. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 5 Figura 6 - Bairro do Itaim Bibi com o Rio Pinheiros antes da retificação, 1930. Sara Brasil • São Paulo e os arredores • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 7. Figura 8 - Detalhe da planta de São Paulo com o Rio Tietê e o projeto de retificação em tracejado. Planta da cidade de São Paulo. Repartição de Águas e Esgotos de São Paulo, Gilberto Nogueira, 1928. Arquivo Público do Estado de São Paulo Figura 9 - Mapa com parte do Rio Tietê já retificado. Cidade de São Paulo, 1930. Arquivo Público do Estado de São Paulo. [ Retornar à Síntese ] Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP São Paulo e os arredores Pág. 6 • São Paulo e os arredores • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 8. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 7 Surgimento do bairro do Itaim O bairro do Itaim Bibi, cujos limites atuais são demarcados pela Marginal do Rio Pinheiros (oeste) e pelas Avenidas Cidade Jardim e Nove de Julho (norte), São Gabriel e Santo Amaro (leste), e Presidente Juscelino Kubitschek (sul), mantêm aproximadamente os limites de quando surgiu, entre as décadas de 1910 e 1920. A extensa área onde hoje se encontra o bairro era passagem obrigatória para aqueles que se dirigiam para Santo Amaro, vindos do Centro e de Pinheiros. Muitos anos antes das grandes avenidas cortarem a região, já existiam estradas que passavam por ali como a Estrada das Boiadas e a Estrada para Santo Amaro. O núcleo central de povoamento da região se deu a partir da região conhecida como Sítio do Itaim, no século XVIII. O local era uma propriedade rural voltada à pecuária e à plantação de produtos agrícolas. A Casa bandeirista do Itaim Bibi, atualmente, situada entre a rua Iguatemi e avenida Faria Lima foi a sede desse sítio. Apesar de extensa, grande parte dessa região era formada por várzeas que ficavam frequentemente inundadas com as cheias dos rios que passavam por ali. Entre eles podemos citar o Ribeirão Uberaba e o Uberabinha, Córrego Sapateiro, Córrego do Curtume, o Córrego das Pedras e o Córrego Verde. Todos eles desembocando no Rio Pinheiros. Na figura 11, um mapa de 1907, podemos visualizá-los. Como a região era alagadiça, o estabelecimento de moradias se deu na parte mais alta das terras. Figura 10 - Distrito do Itaim Bibi, composto pelos bairros do Itaim Bibi, Vila Olímpia, Brooklin, Vila Cordeiro, Vila Olímpia e Vila Gertrudes. Figura 11 – Detalhe de planta da cidade de São Paulo onde podemos visualizar rios e córregos presentes na região do Itaim Bibi: Rio Verde (tracejado em vermelho), Rio das Pedras (no centro), Ribeirão Uberaba e Rio Uberabinha. Planta da cidade de São Paulo, Graccho da Gama, 1907. Arquivo Público do Estado de São Paulo • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 9. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 8 Referências mais precisas do Sítio Itaim remontam a meados do século XIX, em 1846, quando pertenceu a Anna Joaquina Duarte Ferraz. Após sucessivos proprietários, em 1896, o sítio foi adquirido pelo general José Vieira de Couto de Magalhães compreendendo a área demarcada pelos Córregos Verde (nas proximidades do Shopping Iguatemi, a norte), a Estrada de Santo Amaro até o Córrego Uberabinha (próximo à atual Rua das Fiandeiras), e nos fundos o Rio Pinheiros. No mapa abaixo podemos visualizar a área do sítio e a indicação do seu proprietário. Em 1907, Leopoldo Couto de Magalhães, irmão do general, comprou as terras e fixou residência no local. Com sua morte, a área foi loteada em pequenas chácaras e divididas entre seus herdeiros, ao longo da década de 1910. Entre eles temos: Galileu Galilei Couto de Magalhães, Leopoldo Couto de Magalhães Jr, conhecido como Bibi, Zulmira Machado, José Salvador e Adolfo Rodriguesa, Maria Amália de Magalhães Fleury, Antônio Carlos Couto De Magalhães. Na Planta do levantamento e divisão judicial do Sítio do Itaim, da década de 1910, podemos ver a indicação dos lotes pertencentes a cada um dos herdeiros e o nome atual das ruas. O terreno referente à casa bandeirista ficou com Leopoldo Couto de Magalhães Jr. Ao contrário do que ocorreu na Aclimação e nos Jardins América e Europa onde o loteamento foi feito por companhias estrangeiras, no ltaim ele foi realizado pelos próprios proprietários que dividiram suas propriedades sem nenhum plano urbanístico. Os primeiros moradores a se instalarem na região, após seu loteamento, foram imigrantes italianos e portugueses, recém-chegados ao Brasil ou vindos de outros bairros como o Bexiga. As primeiras áreas a serem ocupadas foram as mais elevadas. As áreas próximas ao rio Pinheiros só ganharam importância após a retificação do rio. Antes disso, a ocupação dessas áreas alagadiças se prendiam às atividades exercidas por barqueiros que retiravam a areia do rio, pelos portos de areia e olarias, instaladas nas margens do rio Pinheiros, e que forneciam areia, tijolos e telhas para as construções. Na planta de 1922 podemos perceber os arruamentos do bairro e suas primeiras edificações mais distantes do rio Pinheiros. O sítio do Itaim, com sua sede no centro, ocupa grande parte das terras do bairro. Destacamos que os primeiros lotes se caracterizavam por serem retangulares, com a frente do terreno mais estreita do que seu comprimento. Figura 12 – Detalhe de uma planta de São Paulo, de 1921, em que aparece o nome do proprietário do Sítio do Itaim, J. Couto de Magalhães. 1921. Arquivo Público do Estado de São Paulo • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento • A casa Bandeirista a
  • 10. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 9 Figura 13 - Planta do Levantamento e Divisão Judicial do Sítio Itahim. LOPES, Helena de Q. F. & TOLEDO, Vera L. V. Itaim-Bibi. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico, 1988. Figura 14 – Detalhe da planta de São Paulo em que aparece o arruamento inicial do sítio do Itaim. 1922. Arquivo Público do Estado de São Paulo • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento • A casa Bandeirista a
  • 11. A origem do nome, Itaim Bibi, se deu após o loteamento do bairro com finalidade de diferenciar a região do já existente Itaim-Paulista. Itaim revela ainda o passado indígena da região, significando “pedra pequena”. Bibi é uma referência ao apelido do filho do antigo proprietário da região, Leopoldo Couto de Magalhães. Vale destacar que antes do bairro ter um dos preços por metro quadrado mais caros de São Paulo ele foi ocupado por pequenos comerciantes, homens de ofício, empregados do comércio e trabalhadores braçais procurando terras baratas e um trabalho honesto. Figura 15 - Planta da cidade de São Paulo, Graccho da Gama, 1907. Arquivo Público do Estado de São Paulo Nos últimos anos, o bairro passou por um forte processo de verticalização. Isso se deu após a canalização do Córrego do Sapateiro na década de 70, e o surgimento da então Avenida Presidente Juscelino Kubitschek. Hoje o gabarito do bairro é formado por algumas edificações remanescentes de um ou dois pavimentos e por edifícios altos, tanto residenciais como de escritórios. Abaixo, montamos uma série de mapas que evidenciam a ocupação do bairro do Itaim Bibi. Figura 16- 1926. Arquivo Público do Estado de São Paulo Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 10 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento • A casa Bandeirista a
  • 12. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 11 Figura 17 - Plantas da cidade de São Paulo mostrando seu desenvolvimento, 1922. Arquivo Público do Estado de São Paulo Figura 18 - Detalhe da planta de São Paulo com o Rio Tietê e o projeto de retificação em tracejado. Planta da cidade de São Paulo. Repartição de Águas e Esgotos de São Paulo, Gilberto Nogueira, 1928. Arquivo Público do Estado de São Paulo Figura 19 – Bairro do Itaim Bibi com o Sanatório Bela Vista (Casa Bandeirista) em destaque. Mapa topográfico do Município de São Paulo, 1930. Sara Brasil. • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento • A casa Bandeirista a
  • 13. Figura 20 - Planta da Cidade de São Paulo e Municípios Circunvizinhos, 1958. Arquivo Público do Estado de São Paulo [ Retornar à Síntese ] Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP Surgimento do Bairro Pág. 12 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento • A casa Bandeirista a
  • 14. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 13 A casa Bandeirista Datada de meados do século XVIII, a casa bandeirista foi sede do Sítio do Itaim, como descrevemos acima. Até a década de 1910 serviu como moradia e sede da propriedade. Entre 1918 e 1921 o local abrigou o Abrigo Santa Maria. Após ser adquirida pelo médico Brasílio Marcondes Machado, em 19222, o local abrigou no Sanatório Bela Vista. Com o fim das atividades do sanatório, no início da década de 1980, a propriedade foi vendida. Ao longo de sua trajetória, a edificação sofreu diversas modificações em seu interior e exterior para atender as necessidades que surgiram com o tempo. Algumas paredes, portas e janelas foram suprimidas, assim como novas edificações foram adicionadas ao corpo da casa. Tal foram as mudanças que na década de 1980 o aspecto da Casa bandeirista do Itaim Bibi, como a conhecemos hoje, era totalmente diferente. Mas mesmo assim, faz-se necessário destacar a importância do local como núcleo central do povoamento do bairro do Itaim Bibi desde o século XVIII. Assim como, da própria edificação que abrigou a sede do sítio até inícios do século XX e, posteriormente, o Abrigo e Sanatório e fez parte do cotidiano das pessoas que chegavam para morar na região. Devido a importância que o local assumiu, o Condephaat¹ e o Conpresp² (órgãos de defesa do patrimônio cultural do Estado de São Paulo e da cidade de São Paulo, respectivamente) decidiram pelo tombamento da casa. Anos depois de seu tombamento a edificação passou por um restauro. Após estudos criteriosos, os restauradores optaram por devolver ao prédio as supostas feições que tinha quando foi construída, no século XVIII. Por isso, suprimiram todas as modificações feitas na edificação ao longo dos anos. Na imagem abaixo podemos ver a área total do Sanatório Bela Vista. A parte destacada em preto representa a área da antiga Casa Bandeirista. Figura 21 - Acréscimos feitos na casa bandeirista - SAIA, Helena. Casa Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999 CONDEPHAAT. Processo de Tombamento 20640-78 - Volumes 1 e 2: Sítio do Itaim. Disponível em: http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/arqueologico/sede-do-sitio- itaim Condephaat: processo 20640-78, homologado em 1982, Livro de Tombo Histórico n. 225: 62; Conpresp, década de 1990, Resolução 05/1991. • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista a
  • 15. Figura 23 - Casas bandeiristas na cidade de São Paulo MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. São Paulo: Tese de Doutorado, FAU-USP, 2005 Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 14 Cômodos, paredes e portas foram derrubadas ou reconstruídas para que fosse possível reconstituir as antigas feições iniciais da casa. Destacamos que tudo isso aconteceu porque acredita-se que a casa do Itaim, juntamente com outras edificações, são os últimos exemplares de casas rurais paulistas construídas no período colonial. Denominadas de Casas bandeiristas, essas edificações apresentam características construtivas semelhantes como: planta baixa retangular; existência de alpendres na parte frontal da casa; uso da taipa de pilão para construção do corpo principal, e do de pau-a-pique nas divisórias internas; entre outros. Em São Paulo, além da casa do Itaim, podemos encontrar outros representantes das casas bandeiristas como: a Casa do Butantã, Casa do Tatuapé, Casa do Caxingui, Sítio do Capão, Sítio da Ressaca, entre outros. Figura 22 - Casas Bandeiristas no Estado de São Paulo MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. São Paulo: Tese de Doutorado, FAU-USP, 2005 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 16. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 15 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 17. Figura 24 - Fotos da Casa Bandeirista Fotos de Nelson Kon. Disponível em: http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/04/06/conheca-o-projeto-de-restauro- da-casa-bandeirista-do-itaim-em-sao-paulo.htm#fotoNav=1 Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 16 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 18. Figura 25 - Plantas e croquis da Casa Bandeirista SAIA, Helena. Casa Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999 Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 17 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 19. Figura 25 - Plantas e croquis da Casa Bandeirista SAIA, Helena. Casa Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999 Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 18 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 20. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 19 A taipa de pilão é uma técnica construtiva que consiste na utilização de barro prensado na construção dos edifícios. O barro é colocado em formas de madeira, chamados taipais, e, posteriormente, é prensado com um pilão, como pode ser observado nas imagens abaixo. Após a secagem, o taipal é desmontado e deslocado para a posição vizinha e assim sucessivamente. Os taipais são estruturados por tábuas e montantes de madeira que são fixados por meio de cunhas, em baixo, e um torniquete em cima. Suas dimensões são de aproximadamente 1,0 m de altura por 3,0 a 4,0 m lateralmente, e têm a espessura final da parede, 0,6 m a 1 m. Os taipais são dispostos de modo a formar fiadas horizontais de blocos de taipa e têm as juntas verticais normalmente desencontradas. Na primeira fiada o taipal é apoiado diretamente no solo. Sobre as fundações e para as fiadas subseqüentes eram colocadas transversalmente à espessura madeiras roliças a dois terços da altura, de modo que quando da execução da próxima fiada, as agulhas ou cangalhas de baixo eram enfiadas no orifício (denominado de codo) deixado após a retirada dessa madeira que tinha permanecido dentro do bloco de taipa anterior. Nas taipas remanescentes desse período as marcas da execução são facilmente detectáveis, tanto das camadas de terra apiloadas, como dos tipos de junções dos blocos de taipa e também dos orifícios ocupados para a elevação do maciço de taipa. Esses orifícios recebem uma argamassa de terra após a retirada do taipal e antes do revestimento. Figura 26 - Taipal e Pilão COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – Instituto Hhistórico. Disponível em: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ Figura 27 - Demonstração da construção do alicerce e das paredes utilizando Taipa de Pilão COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – Instituto Hhistórico. Disponível em: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 21. Figura 28 - Demonstração da Taipa de Pilão http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/taipa/taipa1.htm Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 20 • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 22. Av. Horácio Lafer – Itaim Bibi - São Paulo/SP A casa Bandeirista Pág. 21 O pau a pique, também conhecido como taipa de mão, taipa de sopapo ou taipa de sebe, é outra técnica construtiva que consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um grande painel perfurado. Depois de pronto, esse painel é preenchido com barro. Figura 29 - Demonstração de construções realizadas com Taipa de Mão também chamada de Pau a Pique http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003- 1/ecovilas/pau_a_pique.htm [ Retornar à Síntese ] • São Paulo e os arredores a • Surgimento e povoamento a • A casa Bandeirista
  • 23. Bibliografia CAMARGO, Paulo Fernando Bava. O Itaim Bibi já foi um porto. HISTÓRIA e-HISTÓRIA, 03 de maio de 2004, ISSN 1807-1783. Disponível em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=reportagens&ID=2#_ftn2 COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial. Imphic – Instituto Hhistórico. Disponível em: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/ CONDEPHAAT. Processo de Tombamento 20640-78 - Volumes 1 e 2: Sítio do Itaim. Disponível em: http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/arqueologico/sede-do-sitio-itaim Fotos da Casa Bandeirista do Itaim: http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/04/06/conheca-o-projeto-de-restauro-da-casa-bandeirista- do-itaim-em-sao-paulo.htm#fotoNav=1 http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/pau_a_pique.htm http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/taipa/taipa1.htm Av. Horácio Lafer Itaim Bibi São Paulo/SP http://www.arquicultura.fau.usp.br/ LOPES, Helena de Q. F. & TOLEDO, Vera L. V. Itaim-Bibi. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico, 1988. MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. São Paulo: Tese de Doutorado, FAU-USP, 2005 MORSE, Richard M. Formação histórica de São Paulo. São Paulo: Difel, 1970. Prefeitura Municipal de São Paulo. História Demográfica do Município de São Paulo. Disponível em: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/tabelas/pop_brasil.php Prefeitura Municipal de São Paulo. História Demográfica do Município de São Paulo. Disponível em: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/ Prefeitura Municipal de São Paulo. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/upload/pinheiros/arquivos/mapa_4_distrito_itaim_bibi.pdf SAIA, Helena. Casa Bandeirista do Itaim: proposta de restauro. Março de 1999