Aula 03 cidades pre colombianas [revisado em 20160821]

A “DESCOBERTA” (INVASÃO) DA AMÉRICA
cidades pré-colombianas e a urbanização da colonização
AULA 03
A Conquista do México, de William Prescott..
Fonte: http://www.museudeimagens.com.br/conquista-imperio-asteca/
História e Teoria da Urbanismo I - UNIGRANRIO - Professora: Glauci Coelho
ATENÇÃO: esse é um
MATERIAL COMPLEMENTAR,
não utilize apenas os slides para
estudo pois ele não contém o
conteúdo completo passado em
sala de aula.

ATENAS
SOBRE URBANISMO
LINHA DO TEMPO
FORMAÇÃO DAS PRIMEIRAS CIDADES
Construção
do Coliseu
72-80 d.C.
Os romanos
conquistam a
Grécia em 30 a.C.
Fonte:
https://br.pinterest.com/pin/482
377810067748810/
Fundação das
primeiras cidades
Mesopotâmicas
2300 a.C.
Antigo império
egípcio 2750 a.C.
Skara Brae
(Escócia) 3200 a.C.
Çatal Höyük
(Turquia) 6500 a.C.
Göbekli
Tepe
(Turquia)
10000 a.C.
República Romana
509-27 a.C.
A República dá lugar ao
Império de Augusto em 27 a.C.
De Arquitetura de Vitrúvio 27 a.C.
Cidadela de Micenas
(acrópole)
1600 a.C.
Criação do
Islã 610 d.C.
Início das
Cruzadas
1095 d.C. ALTA Idade Média séc. V-XI
BAIXA Idade Média séc. XI-XV
Expansão
ultramarina
europeia
(Colonização da
América)
séc. XV e XVII
Paleoindio e mesoindio 30-10
mil a.C.
Organizações tribais americanas
1500 a.C. a 300 d.C.
Primeiras civilizações pré-
colombianas

ATENAS
SOBRE URBANISMO
LINHA DO TEMPO
PALEOINDIO e MESOINDIO (ocupação do continente americano)
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
(período clássico ou de florescimento)
Teotihuacán
Zapotecas
Maias
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
PRÉ-COLOMBIANAS (período
pós-clássico)
Toltecas e Maia-Toltecas
Mixtecos
Aztecas
(1540)INÍCIO DO PERÍODO COLONIAL
ORGANIZAÇÕES TRIBAIS AMERICANAS
(período pré-clássico ou de formação)
Olmecas

SOBRE URBANISMO
Maias, Astecas e Incas
Na AMÉRICA DO NORTE, (exceto território atual do México):
• Cultura mississipiana
• Inuits
• Anasazi
• Índios pueblo
• Iroqueses (Confederação Iroquesa)
• Cultura Mogollon.
Na MESOAMÉRICA:
• Olmecas
• Maias
• Mixtecas e zapotecas
• Teotihuacán
• Toltecas
• Huastecas e Totonacas
• Mixtecos
• Aztecas
Na AMÉRICA DO SUL:
• Chavín
• Paracas
• Moches
• Nazca
• Tiahuanaco
• Chimú
• Incas
O povoamento das américas.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Ficheiro:PreColumbian_Ameri
can_cultures.png

SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://todosobrelahistoriadelperu.blogspot.com.br/
2015/05/cultura-azteca.html
América
Central
Maias e
Astecas

SOBRE URBANISMO
A formação e o florescimento Maia e Asteca
Fonte: :
http://clasesdehistorias.word
press.com/historia-de-
mexico/unidad-i/mapas/

SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://divulgaquealgoqueda.blogspot.com.br/2011/
02/las-imponentes-ruinas-de-chichen-itza.html
Os Maias

PALEOINDIO MESOINDIO
ORGANIZAÇÕES
TRIBAIS
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
PERÍODO 20.000 a.C. – 8.000 a.C.
Pleistoceno
8.000 a.C. – 1.000 a.C. PRÉ-CLÁSSICO
(FORMAÇÃO)
1.500 a.C. – 300 d.C.
CLÁSSICO (FLORESCIMENTO)
300 d.C. – 900 d.C
PÓS-CLÁSSICO
900 d.C. – 1540 d.C.
CARACTERÍSTICAS Caçadores e coletores.
Nomadismo.
Trabalhos artesanais
elaborados.
Megafauna (fim da glaciação).
Clima atual.
Surgimento da agricultura.
Domesticação dos animais.
Sedentarismo.
Sistemas tribais
independentes.
Pequenos reinos.
Aumento da população.
Especialização das aldeias
(tecedores, construtores,
comerciantes, etc.)
Impérios complexos e guerreiros.
Desenvolvimento tecnológico (técnicas construtivas).
Comunidades agrícolas.
Religião: ligada à produtividade da terra.
Arte e Arquitetura: ligada à astronomia.
MESOAMÉRICA OLMECAS
Golfo do México
(1.500 a.C. – 600 d.C.)
TEOTIHUACÁN
México
(200 a.C. – 700 d.C.)
ZAPOTECAS
México
(1.500 a.C. – 500 d.C.)
MAIAS
México, Honduras e
Guatemala
(1.000 a.C. – 900 d.C.)
TOLTECAS E MAIA-TOLTECAS
Cidade do México
(século X d.C.)
MIXTECOS
AZTECAS
México
(século XIV – século XVI)
ÁREA CENTRAL
ANDINA
CHAVÍN
PARACAS
MOCHES
NAZCA
TIAHUANACO
CHIMÚ
INCAS
LINHA DO TEMPO NA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
SOBRE URBANISMO
A formação e o florescimento Maia

a) Período pré-clássico (1.500 a.C. a 600 d.C.)
• La Venta era um centro pré-histórico com 5,2 km² de área. Nela,
diversos montes formam um conjunto arquitetônico orientado no
eixo Norte-Sul, que se organizava ao redor de uma praça de
forma regular.
• Acredita-se de o centro de La Venta foi fruto de um
“planejamento urbano” por causa da regularidade do traçado
tanto nos eixo Norte-Sul como no Leste-Oeste, que separava os
extratos sociais.
• O material usado era o abobe (tijolo de barro cru), areia e
ramagens para cobrir os telhados estruturados com madeira.
La Venta – a cidade Olmeca NORTE-SUL
SOBRE URBANISMO
Fonte: :
http://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Plano_La_Venta.png

TEOTIHUACÁN – O LUGAR DOS DEUSES
• A ocupação do Vale Teotihuacán é anterior a era cristã, e
a região se desenvolveu até atingir cerca de 25.000
habitantes.
• Já o centro de Teotihuacán foi edificado entre os séculos
I e VII.
• A singularidade deste sítio se deve ao fato de seus
monumentos, em particular as pirâmides do Sol e da
Lua, e do templo de Quetzalcóatl, possuírem escala
monumental e estarem implantados por uma lógica
geométrica.
b) Período clássico (200 a.C. – 700 d.C.)
SOBRE URBANISMO
Teotihuacán – características
Vista do centro de Teotihuacán, com
a pirâmide da Lua ao fundo.
Fonte:
http://whc.unesco.org/fr/list/414/

A CIDADELA: O TEMPLO DE
QUETZALCÓATL
A PIRÂMIDE DO SOL
A PRAÇA DA LUA
A PIRÂMIDE DA LUA
O CAMINHO DOS MORTOS
(EIXO NORTE-SUL)
SOBRE URBANISMO
FONTE DO MAPA: GOOGLE EARTH.
FONTE DO MAPA DE TEOTIHUACÁN
NA CIDADE DO MÉXICO:
http://www.antiguosastronautas.co
m/articulos/Greenwood01.html

SOBRE URBANISMO
Detalhes das cabeças que
representam a serpente emplumada
no Templo de Quetzalcóatl.
Fonte:
http://www.megalithic.co.uk/article.p
hp?sid=16606
• Primeira civilização autenticamente urbana na Mesoamérica;
• Religião politeísta (acredita-se que dinástica);
• O culto a Serpente Emplumada, como uma divindade associada
com a agricultura;
• Culto do sol, da água, do vulcão, montanhas e das cavernas;
• Animais considerados deuses (jacaré, rãs, répteis, todos os animais
da região) criação de seres mitológicos;
• Por vezes as representações religiosas tendem à abstração;
• Praticava o sacrifício humano;
• Estética baseada na ordem e no refinamento;
• Desenho estilizado e arte monumental.

Passeio virtual por Teotihuacán
VÍDEO 1_AULA 3_Teotihuacán virtual.wmv
Fonte: ttps://www.youtube.com/watch?v=p0lTvqi67RM&list=PL1342269C375CBBDE
SOBRE URBANISMO

• O maior conjunto urbano Zapoteca é o de MONTE ALBÁN (México), no topo de um monte (acrópole).
• Adoravam seus antepassados e por isso construíram um vasto acervo artístico relacionado aos rituais fúnebres.
• Monte Albán prosperou a partir de 2.500 anos atrás, entre os séculos XV e XIV a.C. e teve uma população máxima de 17.200 habitantes.
c) Período clássico (1.500 a.C. – 500 d.C.)
SOBRE URBANISMO
Monte Albán – cidade dos Zapotecas
Plataforma norte de frente, no centro
a grande praça e ao fundo a
plataforma sul.
Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Borrala.JPG

SOBRE URBANISMO
FONTE DO MAPA: GOOGLE EARTH.
FONTE DO MAPA DE MONTE ALBÁN:
http://es.wikipedia.org/wiki/M%C3%
A1scara_del_Dios_Murci%C3%A9lago

Passeio virtual por Monte Albán
VIDEO 2_AULA 3_Monte Albán virtual.wmv
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=FRKB5TvwpZI&list=PL1342269C375CBBDE
SOBRE URBANISMO

d) Períodos clássico e pós-clássico (1.000 a.C. – 900 d.C.)
SOBRE URBANISMO
Os Maia
Fonte: http://www.tikalpark.com/
Tikal é um dos principais sítios da civilização Maia, habitado desde o século VI a.C. até o século X d.C (pré-clássico e clássico).
Tikal – cidade Maia

SOBRE URBANISMO
Os Maia
As quatro estradas de Tikal.
Fonte: http://www.enjoyguatemala.com/guatemala_maps/map_tikal.htm
ESTRADA MALER
ESTRADA MÉNDEZ
ESTRADA MAUDSLEY
ESTRADA TOZZER
Em termos URBANÍSTICOS, Tikal construiu redes viárias
lingando a vários centros, o que contribuiu para a expansão da
cultura. Usando o princípio de QUADRIPARTIÇÃO do território,
traçaram 4 rotas: a estrada “Maler” que segue para a direção
norte.; a estrada “Maudsley” que segue para noroeste; a estrada
“Méndez” que segue para sudeste; estrada “Tozzer” que segue
para oeste.

SOBRE URBANISMO
Os Maia
Perfis das estradas Maias.
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1021977&page=12

SOBRE URBANISMO
Os Maia
Palenque – cidade Maia
[1] Interior do aqueduto de “Piedras
Bolas”.
Fonte: http://decouvertes-archeologiques-
en-
images.blogspot.com.br/2010/05/laquedu
c-de-piedras-bolas-ou-la.html
[2] Canais de abastecimento e irrigação de
plantação construída pelos mais de
Palenque.
Fonte:
http://www.linternaute.com/voyage/amer
ique-du-nord/palenque-le-visage-maya-du-
mexique/la-maitrise-de-l-eau.shtml
Em termos URBANÍSTICOS, Palenque continuou com a tradição de construir estradas e aprimorou a IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE
DRENAGEM DAS ÁGUAS DA CHUVA E ABASTECIMENTO DE ÁGUA através de aquedutos de canais ora subterrâneos ora ao ar livre, que
alimentavam fontes e salas de banhos. O sistema funcionava sobre pressão o que caracteriza os maias como os primeiros engenheiros
hidráulicos das Américas.

SOBRE URBANISMO
Os Maia
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/297026537899129548/
Esquema do aqueduto “Piedras Bolas”.
Fonte: http://notizie.antika.it/004239_messico-palenque-sono-maya-i-primi-ingegneri-idraulici-del-nuovo-mondo/

Passeio virtual por Palenque
VIDEO 3_AULA 3_Palenque virtual.wmv
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=4KJojYf_C6A
SOBRE URBANISMO

OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
Chichén Itzà – cidade Maia
Fonte: https://www.cancun-
online.com/Ruinas_Mayas/Chichen_Itza/Mapa/
• A cidade de Chichen-Itza foi estabelecida durante o período Clássico
perto de duas cavidades naturais ( cenotes ou chenes ), que deu o nome
à vila "Na borda do poço dos Itzaes".
• As datas para este assentamento variam de acordo entre 415-35 a.D, e
455 d.C.
• A cidade que cresceu em torno do setor conhecido como Chichen Viejo
já ostentava importantes monumentos de grande interesse: o
convento, a Igreja , Akab Dzib, Chichan Chob, o Templo dos painéis e do
Templo do cervo. Eles foram construídos entre os séculos 6 e 10 no
estilo Maya característica então popular tanto nas áreas norte e sul dos
montes de Puuc.

OS MAIAS
6. No coração das cidades maias existiam grandes praças
rodeadas por edifícios governamentais e religiosos, como a
acrópole real, grandes templos de pirâmides e
ocasionalmente campos de jogo de bola.
SOBRE URBANISMO
CARACTERÍSTICAS DO URBANISMO MAIA
1. Suas cidades foram construídas como ditava a topografia e
declive particular.
7. As grandes cidades maias pareciam tomar uma identidade
quase aleatória, que contrasta profundamente com outras
cidades Mesoamericana como Teotihuacán em sua
construção rígida e quadriculada.
2. Prevalece algum sentido de ordem, como é requerido por
qualquer grande cidade.
3. No começo da construção, geralmente se estabelecia um
alinhamento com as direções cardinais.
4. Dependendo do declive e das disponibilidades de recursos
naturais (poços ou cenotes), a cidade crescia conectando
grandes praças com as numerosas plataformas que
formavam os fundamentos de quase todos os edifícios maias,
por meio de calçadas chamadas sacbeob (singular sacbe).
5. Para fora dos centros rituais estavam as estruturas das
pessoas menos nobres, templos menores e santuários
individuais.
9. O enfoque no desenho urbano tornava o espaço interior das
construções completamente secundário.
8. O desenho urbano maia pode descrever-se como a divisão
do espaço em grandes monumentos e calçadas. Neste caso,
as praças públicas ao ar livre eram os lugares de reunião
para as pessoas.

Passeio virtual por Chichén Itzà
VIDEO 4_AULA 3_Chichén Itzá virtual.wmv
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nzrfPELoHPg
SOBRE URBANISMO
Chichén Itzà – cidade Maia

SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://www.rpgcodex.net/forums/index.php?
threads/lets-read-the-codex-borgias-of-the-
aztecs.76697/
Os Astecas

SOBRE URBANISMO
A formação e o florescimento Asteca
PALEOINDIO MESOINDIO ORGANIZAÇÕES TRIBAIS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
PERÍODO 20.000 a.C. – 8.000 a.C.
Pleistoceno
(FORMAÇÃO)
1.500 a.C. – 300 d.C.
CLÁSSICO
(FLORESCIMENTO)
300 d.C. – 900 d.C
PÓS-CLÁSSICO
900 d.C. – 1540 d.C.
Nomadismo.
Trabalhos artesanais elaborados.
Clima atual.
Sedentarismo.
Sistemas tribais independentes.
Pequenos reinos.
comerciantes, etc.)
Desenvolvimento tecnológico (técnicas
construtivas). Comunidades agrícolas.
Golfo do México
(1.500 a.C. – 600 d.C.)
TEOTIHUACÁN
México
(200 a.C. – 700 d.C.)
ZAPOTECAS
México
(1.500 a.C. – 500 d.C.)
MAIAS
México, Honduras e
Guatemala
(1.000 a.C. – 900 d.C.)
TOLTECAS E MAIA-
TOLTECAS
Cidade do México
(século X d.C.)
MIXTECOS
AZTECAS
México
ÁREA CENTRAL ANDINA CHAVÍN
PARACAS
MOCHES
NAZCA
TIAHUANACO
CHIMÚ
INCAS

SOBRE URBANISMO
a) Período pós-clássico (séculos XIV – XVI)
Tenochtitlán – cidade Asteca
• A última civilização mesoamericana, dita “OS MÉXICAS” ou
“AZTLANTECAS”. Originaram-se dos Toltecas de Tula e foram
destruídos pelos espanhóis (Reinado de Montezuma II). Era
um Estado militar centralizado e que exercia amplo domínio
sobre os povos vizinhos. Sua capital foi TENOCHTITLÁN.
• Tenochtitlán junto com a cidade vizinha de tlatelolco
possuíam mais de 60.000 habitações com população superior
a 300.000 habitantes.
• Segundo suas próprias lendas, vieram do norte, de um local
chamado AZTLÁN. Para obedecer aos oráculos, povoaram as
margens do lago Texcoco e a ilha de Tenochtitlán.
Mapa do Lago Texcoco com a
ilha de tenochtitlán.
Fonte:
http://gastroapuntesuniversita
rios.blogspot.com.br/2011/08/
historia-de-la-gastronomia-
mesoamerica.html

SOBRE URBANISMO
A cidade ilha de
Tenochtitlán (1524)
por Hernan Cortês
(1485-1547).
Fonte:
http://commons.wiki
media.org/wiki/File:Te
nochtitlan_y_Golfo_de
_Mexico_1524.jpg
DIVISÃO DO MUNDO PARA OS NAHUATL:
Os Nahuatl compõem um grupo étnico ao qual
pertenciam os astecas (língua autóctone falada até hoje
na região). Quando representamos o território total do
Cemanahuac (interpretação Nahuatl para terras
totalmente envoltas por águas) por um círculo dividido
por dois diâmetros que representam os pontos cardeais
norte – sul, e leste – oeste, quatro setores se formam. O
setor noroeste pertencia a Tlacopan, o nordeste a
Tezcoco, e os outros dois, ao sul, aos Méxicas.

SOBRE URBANISMO
VAN ZANTWIJK, Rudolf.
Estudios de cultura Nahuatl:
Principios organizadores de
los mexicas, una introducción
al estudio del sistema interno
del régimen azteca. p.196.
• A DIVISÃO QUADRIPARTIDA das cidades astecas é
uma das características simbólicas fundamentais
do seu urbanismo.
• Estas parcialidades teriam funções políticas,
administrativas e militares.
• Os astecas dividiam o mundo em quatro partes, os
quatro rumos do vento, e da mesma forma
setorizavam suas cidades.
• Esta divisão guardava ainda, uma complexa
relação de poder na estrutura urbana.

NORTE
SUL
LESTE
OESTE
SOBRE URBANISMO
Ilustração de Tenochtitlán no meio do lago Texcoco. Atual cidade do
México. Fonte: http://www.picstopin.com/644/mexico-tenochtitlan-
en-nahuatl-tenochtitl%C4%81n-lugar-de-pencas-
/http:%7C%7C1*bp*blogspot*com%7C-
L2XCi8xogIA%7CTt8XcjgI6AI%7CAAAAAAAAABw%7CoFX5VWcccPQ%7
Cs1600%7CConquista-de-Tenochtitlan-Mexico*jpg/

SOBRE URBANISMO
Plano de Tenochtitlan, la capital azteca
Fonte http://www.historiadelascivilizaciones.com/2014/04/plano-de-tenochtitlan-la-capital-azteca.html
TENOCHTITLÁN foi construída sobre uma ilha no lago
Texcoco.
• URBANISTICAMENTE, configurava um quadrado de
3 km de lado. A setorização central da cidade
respeitava o princípio da QUADRIPARTIÇÃO do
território (as altepexexeloliz), com uma praça
central onde ficava o Templo Maior. As quatro
regiões eram: Cuepopan ao norte; Teopan a leste;
Moyotla ao sul; e, Atzacalco a oeste.

SOBRE URBANISMO
Tenochtitlán vista de oeste. Pintura mural no Museu Nacional de
Antropologia, Cidade do México. Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tenochtitl%C3%A1n
• Cada uma das quatro regiões possuía um
governador e chefe religioso, o Tecuhtli, e
múltiplos CALPULLIS (bairros) governados
pelos Calpullecs.
• Cada calpulli possuía seu mercado
(tianquiztli), porém existia um mercado
central na cidade (VAN ZANTWIJK, Rudolf).
• A CIDADE de Tenochtitlán possuía 20
CALPULLIS (bairros), porém, somente 8 eram
de famílias originárias daquela região. Os
outros 12 eram de famílias que foram
incorporadas ao império.

SOBRE URBANISMO
Áreas cultiváveisem chinampas (jardins flutuantes) e os canais.
Fonte: https://ezgrogarden.com/history-of-hydroponics-2/aztec-
chinampas-of-central-america/#
Tenochtitlán – a Veneza das américas
• A cidade era simétrica e cada construção
era previamente analisada e aprovada
pelo encarregado do urbanismo.
• Cada habitação possuía ainda um
pequeno jardim e um banho de vapor.
• A CIDADE POSSUÍA LATRINAS PÚBLICAS,
de onde recolhiam os excrementos para
serem aproveitados como adubo.
• Montezuma I fez construir o primeiro
aqueduto da cidade para proteger a
cidade das inundações.

SOBRE URBANISMO
Esquema lacustre do lago Texcoco
com a localização das chinampas ao
sul. Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Valley_of_Mexico_c.1519-fr.svg
A CHINAMPA
• Uma superfície cultivável criada dentro de uma zona lacustre, por
vezes traduzida como um jardim flutuante.
Perfil de uma chinampa. Fonte:
http://s616.photobucket.com/user/BuckyNo
el_Dome/media/Slack%20Dome/Aztec%20Ch
inampas/Chinampadiagram.jpg.html

SOBRE URBANISMO
Aqueduto da cidade (dois canais com
1,5 m de altura x 1,0 m de largura em
5 km). Fonte:
http://wiki.ead.pucv.cl/index.php/Ten
ochtitl%C3%A1n;_ciudad_de_aguas
O AQUEDUTO

SOBRE URBANISMO
CONQUISTA ESPANHOLA (1519 - 1521)
Colección:Orozco Y Berra
Estado: Distrito Federal
Titulo: Plano Ideal de La Ciudad De Mexico
(1481-1521)
Autor: Desconocido
Año: 1481 – 1521
Técnica: Impreso a Color
Medidas: 22 X 28 cm
Fonte
https://alianzanahuaca.org/2014/05/
• Liderada por Hernán Cortés, as
forças espanholas derrota os astecas
em 1521. Ao ocupá-la, derrubaram
suas partes centrais e substituíram
os templos astecas por edifícios
construídos em estilo espanhol.
• No entanto, deixaram o arruamento
praticamente intacto. A ocupação
espanhola durou três séculos, até a
independência do México em 1821.

OS MAIAS
5. A malha viária concebida, visando a macro organização
espacial, ao mesmo tempo que possibilitava o crescimento
orgânico contínuo da cidade.
SOBRE URBANISMO
CARACTERÍSTICAS DO URBANISMO ASTECA
1. Uma superfície terrestre rodeada por mar: é essa a imagem
do cosmos para os astecas, por isso a melhor locação para
uma cidade é perto de um 'corpo de água', de preferência
um lago, com terras planas.
6. Parâmetros de expansão urbana ortogonal, setorizando a
cidade através da divisão por ruas e canais.2. A cidade seria a reprodução da paisagem e do cosmos em
escala urbana.
3. Uma escala monumental com edifícios públicos, onde a
alternância de volumes construídos e espaços vazios
dinamizaria e ampliaria o impacto causado sobre o
observador.
4. Uma escala residencial, onde o espaço vazio do pátio agrega
ao seu redor as unidades arquitetônicas, dando
continuidade à alternância de volumes construídos e espaços
vazios constatados na escala monumental.
8. A elite, ao governo e aos templos estava concentrado o uso
da infraestrutura principal. Ao longo das vias e dos canais
desenvolvia-se o comércio.
7. No miolo das grandes quadras, que era o ponto mais distante
do sistema viário principal, concentrava a população pobre e
era indutor de um modelo de estratificação social, onde a
elite militar, religiosa e comerciante “cerca” a população
artesã, trabalhadora e também a vasta população de
estrangeiros escravos.
Monumentalismo
Centro cívico (cidades acrópoles)
Pirâmides em degraus
Horizontalidade dos edifícios

SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://www.mayurutour.com/en/circuits/76/16-
days-15-nights-journey-andino-chile-atacama-
bolivia-salt-lake-uyuni-peru-machupichu-
América do Sul
Região central andina

PALEOINDIO MESOINDIO ORGANIZAÇÕES TRIBAIS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
PERÍODO 20.000 a.C. – 8.000 a.C.
Pleistoceno
(FORMAÇÃO)
1.500 a.C. – 300 d.C.
CLÁSSICO (FLORESCIMENTO)
300 d.C. – 900 d.C
PÓS-CLÁSSICO
900 d.C. – 1540 d.C.
Nomadismo.
Trabalhos artesanais elaborados.
Clima atual.
Sedentarismo.
Sistemas tribais independentes.
Pequenos reinos.
comerciantes, etc.)
Desenvolvimento tecnológico (técnicas construtivas). Comunidades
agrícolas.
Golfo do México
(1.500 a.C. – 600 d.C.)
TEOTIHUACÁN
México
(200 a.C. – 700 d.C.)
ZAPOTECAS
México
(1.500 a.C. – 500 d.C.)
MAIAS
México, Honduras e Guatemala
(1.000 a.C. – 900 d.C.)
TOLTECAS E MAIA-TOLTECAS
Cidade do México
(século X d.C.)
MIXTECOS
AZTECAS
México
ÁREA CENTRAL ANDINA CHAVÍN
Peru
(1.200 a.C. – 200 a.C.)
PARACAS
Peru
(900 a.C. – 400 a.C.)
MOCHES
Peru
(200 a.C. – 700 d.C.)
NAZCA
Peru
(200 a.C. – 600 d.C.)
TIAHUANACO
Bolívia
(200 d.C. – 600 d.C.)
CHIMÚ
Peru
(1.000 d.C. – 1.500 d.C.)
INCAS
Colômbia, Argentina, Chile,
Equador, Peru e Bolívia
(1.450 d.C. – 1.530 d.C.)
SOBRE URBANISMO
A formação e o florescimento na Região Central Andina

SOBRE URBANISMO
O Império Inca e a cultura Chimú. Fonte:
http://joseluizquadrosdemagalhaes.blogsp
ot.com.br/2012/01/1034-mapas-invasao-
da-america-e.html
• A CIVILIZAÇÃO INCA é tida como a última das culturas pré-
colombianas na região dos Andes.
• Originou-se em Cuzco no Peru e expandiu-se ao longo das
Cordilheiras dos Andes cobrindo os atuais territórios da
Colômbia, Argentina, Chile, Equador, Peru e Bolívia.
• A principal singularidade deste império foi o fato de ter
integrado dentro de uma organização estatal, múltiplas
culturas.
• Desenvolveram um sistema de integração do seu território nos
Andes por meio de uma rede de transportes, e sua refinada
agricultura é fator de destaque da sua cultura.

SOBRE URBANISMO
Fonte: http://viralfhd.com/30-razones-por-las-que-
nunca-deberias-visitar-peru/
Os Chimus

• A cultura Chimú floresceu no mesmo território onde
séculos antes existiu a cultura Mochica. Os Chimués
destacaram-se no urbanismo e na metalurgia.
• A capital da cultura era a cidade de CHAN CHAN (sol
sol).
• A estrutura social era dividida em classes sociais
rígidas.
• Na sociedade Chimú os governantes viviam em
palácios ou espaços monumentais, enquanto a
população habitava casas chamadas de quincha.
OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
a) Período pós-clássico (1.000 – 1.500 d.C.)
Chan Chan – a capital Chimú
Plano de la zona intangible de Chan-Chan
que abarca 1,414.57 hectáreas.
Increíblemente el congresista César
Larrabure pretende recortarla a 400. Con
esto se verían cortadas huacas, huachaques
y calvarios. Fonte:
http://caretas.pe/1388/cartas/cartas.html

• O quincha é um sistema construtivo tradicional da
América do Sul e Panamá, e consiste em um estrado de
bambu recoberto de barro usado até hoje, funciona
como a taipa de mão ou o pau-a-pique (melhor opção
antissísmica devido ao peso e elasticidade).
OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://naky.dvrlists.com/quin
cha/
QUINCHA

OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
Chan Chan é a maior cidade pré-
colombiana na América do Sul.
construído pelo Chimú. Mapa de
implantação da zona urbana
Chimú com destaque para o
adobe produzido por eles.
Fonte:
http://perouguide.com/images/C
arte_de_chan_chan.jpg
Os muros das cidades eram construídos com adobe assentes sobre pedras, e
a base era mais larga que o topo. A madeira foi usada para colunas e vergas.
Também era usada a cana, e os telhados eram feitos de palha amarrada.
As cidadelas tinham como características formais:
• Áreas retangulares cercadas;
• Orientação norte sul;
• Divididas em três setores (norte, central e sul);
• Construção planejada;
• Acesso principal orientado para o norte;
• Existência de praças, depósitos, plataformas funerárias e poços.
O URBANISMO CHIMÚ

OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
Fonte:
http://www.arqueologiadelperu.
com.ar/chanchan.htm
O URBANISMO CHIMÚ
SETOR SUL
SETOR CENTRAL
SETOR NORTE

OS MAIAS
SOBRE URBANISMO
Planta do sítio arqueológico da cidadela de
Tschudi em Chan Chan. Fonte:
http://www.ilustretrujillo.com/arquitectura/chan
-chan/palacio-nik-an/
O URBANISMO CHIMÚ
SETOR NORTE: uma praça cercada por um
muro baixo usado para sentar em todo seu
perímetro, e com acesso feito pelo sul. O
acesso conduz as salas de audiências
(construções em forma de “U”) e
depósitos.
1. Pátio cerimonial principal
2. Corredor de peixes e aves
3. Câmara do pequeno altar
4. Audiências (santuários)
9. Sala dos 24 nichos
SETOR CENTRAL: onde se concentravam o
armazenamento de produtos. Este setor é
formado por cerca de 10 conjuntos
amuralhados (cidadelas) e outras
pirâmides dispersas, cobrindo uma área
média de seis quilômetros quadrados.
5. Segundo pátio cerimonial
6. Huachaque (reservatório) Cerimonial
8. Depósitos
SETOR SUL: setor de atividades
domésticas onde se encontrava o
poço de água.
7. Plataforma Funerária

SOBRE URBANISMO
O URBANISMO CHIMÚ
CIDADELA DE TSCHUDI OU NIK-AN EM CHAN CHAN é a
capital política e administrativa do reino Chimú, e se estendia
por 20 km² (atualmente 14 km²). Ela é considerada a MAIOR
CIDADE ERGUIDA EM BARRO NO MUNDO.
Fonte: http://www.thehistoryhub.com/chan-
chan-archaeological-zone-facts-pictures.htm

SOBRE URBANISMO
Fonte: http://blogs.bootsnall.com/km/days-589-599-
high-altitude-peru.html
Os Incas

SOBRE URBANISMO
b) Período pós-clássico (1.450 – 1.530 d.C.)
• A CIVILIZAÇÃO INCA é tida como a última das culturas pré-colombianas na região
dos Andes.
• Originou-se em Cuzco no Peru e expandiu-se ao longo das Cordilheiras dos Andes
cobrindo os atuais territórios da Colômbia, Argentina, Chile, Equador, Peru e Bolívia.
• A principal singularidade deste império foi o fato de ter integrado dentro de uma
organização estatal, múltiplas culturas.
• Desenvolveram um sistema de integração do seu território nos Andes por meio de
uma rede de transportes, e sua refinada agricultura é fator de destaque da sua
cultura.
• A agricultura em regiões montanhosas através do método de terraços de cultivo
chamados ANDENES, e um eficiente sistema de irrigação e drenagem.
Mapa de setorização de ocupação do
território andino pelos Incas no
tempo. Fonte:
http://scriptoriumx.wordpress.com/
2012/08/17/mapa-del-imperio-inca-
origen-y-expansion/

SOBRE URBANISMO
O CAMINHO INCA
Caminho inca. Fonte:
http://www.latinamerican
studies.org/inca-maps.htm

SOBRE URBANISMO
OS ANDENES
Fonte:
http://apuntesdearquitecturadigital.
blogspot.com.br/2014_10_01_archiv
e.html ;
http://books.openedition.org/ifea/6
119

SOBRE URBANISMO
QUIPUS
Fonte:
http://www.incaglos
sary.org/appc.html
• Tidos como um “império monárquico
socialista” os Incas controlaram uma
vasta rede de comércio feito através
dos “caminhos incas” que ligavam o
império à sua capital CUZCO.
• As mercadorias eram contabilizadas
pelo sistema chamado quipus (corda
com nó).
• O sistema de distribuição era o da
reciprocidade, em que o governo
acumulava as mercadorias e as
redistribuía.

SOBRE URBANISMO
Cuzco
Mapa de lo que fue Cuzco en la época incaica.
Se puede apreciar la forma de felino que se le
atribuye haber tenido en esos tiempos. Fonte:
https://es.wikipedia.org/wiki/Cuzco
 Depois da vitória sobre os Chancas, em 1440,
Pachacutec Inca funda Tawantinsuyu e decide
transformar Cuzco na capital do império.
 No centro da cidade estava Haucaypata, a
grande praça onde calendários cerimoniais
incaico.
 Ao redor da placa, ficavam os templos e
palácios.
 Cusco estava dividida em duas partes: hanasaya
y hurinsaya.
 Cada uma das partes teria seu próprio Inca,
porém o de hanasaya era soberano.
 De Cuzco partia os quatro caminhos principais
do Capac Ñan (sistema viário incaico).

SOBRE URBANISMO
Cuzco
Fonte:
http://www.qosqo.c
om/maps/index.htm
A cidade estava protegida por uma
fortaleza rodeada de três muralhas em
ziguezague denominada SACSAYHUAMÁN
(ninho do falcão). O local é ao mesmo
tempo fortaleza, a casa do sol e um
templo para sacrifícios rituais.

SOBRE URBANISMO
Cuzco
Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Cuzco;
http://www.skyscrapercity.com/showthread.p
hp?t=675490&page=255
A cidade é projetada no plano na forma de
"puma", típico dos grandes traços
zoomorfológicos na paisagem da cultura andina.

SOBRE URBANISMO
Machu Picchu
Fonte:
http://www.viagensevivencias.com.br/2010/10
/proximo-destino-peru-uma-busca.html
• No centro da cidade de MACHU
PICCHU a praça quadrangular é
chamada INTI-PAMP.
• O conjunto construído abrange
uma série de habitações, de
escadas, andenes limitados por
muros de arrimo.

SOBRE URBANISMO
Machu Picchu
Fonte: http://incarail.com/pt/destino.html

SOBRE URBANISMO
A conquista espanhola (1533)
Ilustração sobre a captura de Atahualpa.
Fonte: http://www.monografias.com/trabajos94/atahualpa-biografia/atahualpa-
biografia.shtml
Após sucessivas intrigas entre Atahualpa,
Huascar e o povo inca, promovidas por
Pizarro, os espanhóis conquistam este
império em 1533, e passaram a oprimir os
incas tanto material como culturalmente.

OS MAIAS
5. Suas construções ofereciam condições diversas como
abastecimento de água e rede de esgotos para atender a
população urbana.
SOBRE URBANISMO
CARACTERÍSTICAS DO URBANISMO INCAICO
1. Cada edificação era planejada e calculada para atender às
necessidades administrativas do Império, sendo as cidades
centros administrativos e de poder no controle de territórios
e da população.
6. Na cidade de Machu Picchu e nas recentes surgem novos
modelos em que o setor urbano apresenta casas mais
apuradas em seu talhe.
8. Muitas das cidades incas foram construídas delineando o
formato de animais, com suas ruas bem alinhadas, seus
muros fortificados e suas paredes inclinadas.
3. As cidades eram privilégio da elite e da etnia inca, os povos
subjugados viviam ao redor.
4. As cidades eram planejadas com base em cálculos
astronômicos identificados no encaixe das pedras e na
ligação com a natureza.
2. Suas cidades tiveram uma importância vital na administração
do Tahuantinsuyo, controlando social, econômica, política e
militarmente as regiões em que eram edificadas, aspecto
considerado vital às práticas estatais expansionistas da
administração inca.
7. Um sistema de integração do seu território nos Andes por
meio de uma rede de transportes, e sua refinada agricultura
é fator de destaque da sua cultura.
Monumentalismo
Centro cívico (cidades acrópoles)
Cultivo em degraus
Horizontalidade dos edifícios

SOBRE URBANISMO
Plano de la Plaza y Ciudad de Santo Domingo, capital
de la Isla Española (año de 1785). Fonte:
http://www.odisea2008.com/2012/10/mapas-
geograficos-espanoles-antiguos.html
América colombina

SOBRE URBANISMO
A Colonização do América
Urbanização Colonial espanhola
Ciudad de Chuquisaca..
Fonte:
http://www.wikiwand.com/e
s/Ciudad_colonial_espa%C3%
B1ola
As cidades foram construídas e organizadas de acordo com o modelo
castelhano, com traçado em quadrícula a partir da Plaza Mayor, onde as
autoridades locais e religiosas se encontravam.
• As cidades podem ser divididos em várias categorias:
• centros de administração;
• portos internacionais;
• portos regionais;
• centros de mineração;
• centros indígenas;
• centros agrícolas;
• prisões, centros de fronteira militares;
• Centros religiosos (missões).

• Crescimento de uma quadrícula de
cuadras a partir da Plaza Mayor, é
orientada segundo os pontos
cardeais: onde ficam a
catedral/igreja principal, a casa da
máxima autoridade, o cabildo
(ayuntamiento);
• A cidade era rodeada pelos ejidos:
onde ficava o matadouro, as
indústrias, as defesas e os pastos de
utilização comum.
SOBRE URBANISMO
Santiago, Chile, 1541. Fonte:
http://www.memoriachilena.
cl/602/w3-article-3303.html

SOBRE URBANISMO
Santiago, Chile, 1541. Fonte:
https://www.flickr.com/phot
os/28047774@N04/86729518
09

SOBRE URBANISMO
Archivo General de Indias
Plaza Mayor.MP, Panamá, 144. Fonte:
http://www.mecd.gob.es/cultura-mecd/areas-
cultura/archivos/exposiciones-y-visitas-
virtuales/urbanismos/modelo-ciudad.html
PRINCÍPIOS:
• Repartição das terras para
colonização;
• A terra que tivesse recursos ou
sido explorada poderia
estabelecer uma cidade;
• O modelo era o de castrum
romano, que consistia em ruas
retas e contínuas, casas quadradas
ou retangulares, uma praça maior
ou de armas como centro da vida
urbana, uma catedral ou igreja.
a) O modelo Ovandino
Em 1502 foi decretada a “organização
urbana ovandina”, através das missões de
colonização pelo frei Nicolás de Ovando.

SOBRE URBANISMO
Tipico castra romana.
1: Principia; 2: Via Praetoria; 3: Via Principalis;
4: Porta Principalis Dextra; 5: Porta Praetoria
(porta principale); 6: Porta Principalis Sinistra;
7: Porta Decumana. Fonte:
https://it.wikipedia.org/wiki/Castrum
Antônio de Mendoza em 1535. Suas principais obras foram: Cidade do México; Puebla de
Los Angeles; Valladolid e Antequera de Oaxaca (hoje Oaxaca de Juárez).
PRINCÍPIOS:
 Cidade ventilada e ensolarada;
 Ruas amplas para permitir as manobras militares;
 Edificações não com alturas excessivas para assegurar que todos recebam o
sol por igual.
Mendonza retoma as ideias de Alberti para a cidade renascentista, que recomenda boa
iluminação, ventilação e espaços abertos, e isto depende em parte da orientação das
cidades
De esta forma, o antigo castrum romano, uma espécie de padrão quadriculado que é
desejado pelo modelo urbano humanistas do Ocidente, é levado a cabo nas colônias
americanas.
Mendoza deixou como legado o Códice Mendocino, gravado pelo pintor
Gualpuyogualcatl entre 1541 e 1542, no qual descreve os planejamentos de arquitetura
e urbanismo.
b) O modelo de Antônio de Mendoza

SOBRE URBANISMO
Archivo General de Indias
Cuadricula: San Juan de la Frontera.
MP, Buenos Aires. Fonte:
http://www.mecd.gob.es/cultura-
mecd/areas-
cultura/archivos/exposiciones-y-visitas-
virtuales/urbanismos/modelo-
ciudad.html
PRINCÍPIOS:
• Se ordenou não ocupar terras indígenas para construir cidades, já que isso
poderia trazer prejuízos culturais de convivência;
• Considera o modelo primordial do traçado da Plaza Mayor ou de Armas,
como EIXOS DEFINIDORES das ruas, lotes e solar, e separação entre as
avenidas, ruas e estradas de carga.
• Prevê também quatro ruas principais para o comércio saindo da Plaza;
• As cidades costeiras devem contar com portos ou embarcadouros;
• Em lugares quentes a construção da rua é estreita, organizada para permitir
que os edifícios façam sombreamento, e em lugares frios a rua é larga para
facilitar a entrada e irradiação da luz solar.
• A orientação das ruas leva em conta os ventos dominantes.
c) O modelo de Felipe II
Uma vez estabelecido o controle nas
colônias, Felipe II de Espanha emitiu as
“Ordenanças de descoberta, nova população
e pacificação das Índias” em 1573, também
chamado de Conselho das Índias.

SOBRE URBANISMO
Plano de Tomas Thayer Ojeda,
Santiago 1551. Fonte:
http://www.archivovisual.cl/category/
autor/t/tomas-thayer-ojeda
PRINCÍPIOS:
• A repartição passa a cargo das
comissões reais ou missões
jesuítas;
• Parcelamentos das terras
agricultáveis (200 x 100 varas);
• Alavancar e otimizar as
orientações de consumo de água,
como o uso comum de água e
pasto, além de beneficiar com
mais um terreno fértil para aquele
que construísse uma fonte de água
para irrigação.
c) O modelo de Carlos III
Carlos III de Espanha se empenhou em
modernizar as cidades do império segundo o
modelo europeu. Decretou um plano de
reformas urbanas no século XVIII para as Índias.

SOBRE URBANISMO
Urbanização Colonial portuguesa
São Sebastião do Rio de Janeiro – 1767. Fonte:
http://www.sudoestesp.com.br/file/colecao-
imagens-periodo-colonial-rio-janeiro/684/
CARACTERÍSTICAS:
• LITORAL: localização estratégica para a exportação.
O porto como centro: largos e praças do mercado
contíguas ao litoral
• TRAÇADO ORGÂNICO E TOPOGRAFIA: adaptação
do traçado das ruas, largos e muralhas ao relevo do
terreno; trama formada construções ao longo das
linhas de cumeada e por elementos lineares
estruturados a meia encosta e nas cumeeiras.
Cidade Alta (residencial) e Cidade Baixa (comércio,
porto), divisão funcional.
• RUA DIREITA: A rua principal, principal eixo de
comércio e de circulação, tinha como papel a
unificação de espaços relevantes (igreja, casa de
comércio, etc).

SOBRE URBANISMO
Vista do Largo do Paço, no Rio de Janeiro. JEAN
BAPTISTE DEBRE (1816-1830). Litografia de
Thierry Frères, 1835. Fonte:
http://www.pensario.uff.br/creditos/49
CARACTERÍSTICAS:
• POSIÇÃO ESTRATÉGICA DE EDIFÍCIOS
IMPORTANTES: implantação de edifícios
públicos, militares e de ordens religiosa em
locais privilegiados de visualização, em
sintonia com a topografia, acompanhado
da criação de um adro ou largo junto ao
edifício, e uma malha de ruas de acesso. Ou
seja, essas construções tornam-se
elementos estruturados do espaço urbano
em termos visuais e funcionais.

SOBRE URBANISMO
Detalhe da cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro em desenho de autoria desconhecida no
final do século XVII. Ver referência na imagem
abaixo. Fonte:
http://lhs.unb.br/atlas/Cidade_de_S%C3%A3o_S
ebasti%C3%A3o_do_Rio_de_Janeiro
Detalhe de desenho detalhado da cidade do Rio
de Janeiro feito pelo engenheiro militar Miguel
Angelo Blasco em 1760. Ver referência na
imagem abaixo. Fonte:
http://lhs.unb.br/atlas/Cidade_de_S%C3%A3o_S
ebasti%C3%A3o_do_Rio_de_Janeiro

REFERÊNCIAS
SOBRE URBANISMO
ABREU, Pedro. A Missão Artística Francesa: coleção Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, 2007.
BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Dossiê Caminhos da história da urbanização no Brasil-colônia. Anais do Museu
Paulista. São Paulo. N. Sér. v.20. n.1. p. 11-40. jan.- jun. 2012.
DEBRET, Jean Baptiste. Voyage Pittoresque et Historique au Bresil (Paris, 1834-39).
FILHO, Almicar Torrão. Imagens de pitoresca confusão: a cidade colonial na América Portuguesa. REVISTA USP, São
Paulo, n.57, p. 50-67, março/maio 2003.
REIS, Nestor Goulart. Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo, Edusp, 2000.
RIBEIRO, Orlando. A cidade portuguesa e a cidade espanhola na América. In: Ribeiro, Orlando. Opúsculos
Geográficos, Vol.5 – Temas Urbanos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. p. 491-497.

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